Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
FEMINISMO
Lilian Furquim C. Andrade
Feminismo
O Feminismo como
Teoria
◼ Com Beauvoir o feminismo
incorporou a idéia de que a
identidade feminina não éuma
simples decorrência da
biologia, mas sim uma
condiçao
̃ aprendida ao longo
da vida na relação com o outro;
◼ Identidades são construídas
socialmente;
O Feminismo como
teoria
◼ Temos Feminismos liberais,
marxistas, pós- modernos,
existencialistas – a identidade
está no seu objeto;
◼ As teorias políticas qualificadas
como feministas têm por objeto
o estudo da igualdade de
gênero,
◼ Investigam em que homens e
mulheres de- vem ser iguais,
para que uma sociedade seja
justa quanto ao gênero.
O Feminismo como
teoria
◼ Somente entre os anos 30 e 70
tivemos a produção dos
chamados estudos feministas ou
estudos de mulheres;
◼ Nos anos 70, surge o conceito de
gênero:
O Feminismo como
teoria
◼ PORTANTO, o conceito de
gênero veio para questionar os
lugares fixos e naturalizados
(opressão colonial, racista,
sexista, geracional…)
O Feminismo como
Teoria
◼ Seguindo as palavras de Susan
Okin, as feministas deram sua
importante contribuição ao
trazer o conceito de gênero, que
é a institucionalização social das
diferenças sexuais. Formaliza a
desigualdade, a qual é
naturalizada.
O Feminismo como
Teoria
◼ O pessoal é político porque o
que ocorre na vida privada não
é imune em relação à dinâmica
do poder, que tem sido vista
como forma distintiva do
político.
O Feminismo como
Teoria
◼ Público e Privado
◼ Algumas feministas (radicais)
proclamam que deveríamos
abolir as fronteiras entre o
público e o privado. O Estado vai
intervir se houver opressão.
◼ As liberais apontam que o
conceito de privacidade deve ser
aplicado para os indivíduos, na
família. Para a mulher quanto ao
seu desejo ou não de ter filhos,
de controlar sua reprodução. O
corpo da mulher pertence aos
homens, e não a elas mesmas.
Feminismos
◼ Liberais
▪ Feministas liberais;
▪ Feministas libertárias ou feminismo
liberal clássico.
◼ Radicais
Feministas Liberais
◼ Feminismo liberal que considera
a liberdade como a autonomia
pessoal e a autonomia política.
Feministas Liberais
◼ O movimento feminista deveria proteger
e promover a habilidade das mulheres de
viverem as vidas que desejam e identificar
quando há déficits na autonomia. Como
liberal não se faz julgamento do tipo de
vida que leva, mas toca no caso das
preferencias deformadas.
Feministas Libertárias
◼ A intervenção do Estado apenas é
justificada quando protege o direito
à liberdade contra a
coerção/interferência.
◼ A única fonte de coerção seria o
Estado.
▪ Liberdade de vender e comprar por
sexo,
▪ uso de armas para se defender de
agressores,
▪ consumo de pornografia sem censura,
▪ relações baseadas em contratos
privados,
▪ liberdade de reprodução, aborto,
regulamentação da barriga de
aluguel.
▪ As mulheres devem ser tratadas
igualmente perante a lei.
Desafios do Feminismo ao
Liberalismo
◼ Como justificar a intervenção
sendo liberal? Abandonar o
conceito e a ideia de
neutralidade? (Mackinnon, 1987)
Desafios do Feminismo ao
Liberalismo
◼ Martha Nussbaum sustenta que é
possível e necessário flexibilizar essa
dicotomia sem comprometer idéias
basilares do liberalismo, como
individualidade e autonomia