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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA

COMARCA DE MONTES CLAROS/MG

APOLÔNIO RAMOS DOS SANTOS, brasileiro, solteiro, empresário, inscrito


no CPF sob o número 123.435.746-91 e portador da RG número MG 41.160
SSP/MG, filho de João Antônio dos Santos e d. Maria Auxiliadora Ramos
Santos, residente e domiciliado na Rua Dr. Santos, nº 30, Centro, CEP
39400-000, Montes Claros/MG, por intermédio de seus bastantes
procuradores signatários, com escritório na Rua Januária, nº. 363, Centro
desta cidade de Montes Claros/MG (CEP 39.400-077), como se vê do incluso
instrumento de mandato, vem, com o devido respeito, propor a presente
ação de INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS em face de
PEDRO EVANGELISTA PENA, brasileiro, casado, engenheiro, inscrito no
CPF sob o número 122.441.755-92 e portador da RG número MG 43.162
SSP/MG, filho de Paulo Evangelista Rodrigues Pena e d. Maria Pereira
Rodrigues de Souza Pena, residente e domiciliado na Rua Dr. Veloso, nº 50,
Centro, CEP 39400-000, Montes Claros/MG, pelos fatos e fundamentos
jurídicos que passa a expor:

I- DOS FATOS

1.1 O Autor é proprietário do veículo TORO Fiat, placa GVJ 2040, chassi
9BWZZZF6ZKC012858, ano de fabricação 2017.

1.2 O Autor trafegava pela Rua São Francisco, sentido Centro /


Morrinhos, quando então, ao atingir o cruzamento com a Rua Januária, este
foi abalroado pelo veículo SIENA, placa GVC 1012, chassi
8BWZZZF6ZKC033585, ano de fabricação 2015, conduzido pela parte Ré
no dia 20/07/2017.

1.3 Conforme constatado em Perícia técnica realizada, o acidente em


questão, evento ocorrido em 20/07/2017, foi causado pelo condutor do
Siena que, no referido cruzamento, não respeitou a placa de sinalização
de parada obrigatória existente no local, causando, portanto, o referido
acidente e os prejuízos noticiados no boletim: fissura (rasgo) pneus
dianteiros, amassamento da tampa traseira, do painel, quebra do para
choque traseiro, do para choque dianteiro e da lanterna traseira, dentre
outros estragos, conforme em anexo.

1.4 O causador do acidente, nos dois meses subsequentes a este fato, não
procurou a vítima acima noticiada, nem mesmo, diga-se de passagem,
para saber como ela se encontrava, nem o que fazer para o reparo do
seu veículo, dando tudo como dantes, como se nada houvesse ocorrido; as
calorosas discussões, com palavras desairosas de incentivo ao embate
travadas no local, de nada serviram para uma solução quanto ao conflito
reinante, agravado pela insensibilidade do condutor no reconhecimento
pleno de sua culpa e descabida inércia em nada fazer para atenuá-la.

1.5 Os reais prejuízos resultantes do acidente em questão foram


constatados, segundo orçamentos anexos, no seguinte montante:

● AUTONORTE Veículos e Peças Ltda. > pneu, roda, mão de obra da


pintura, mãos de obra de funilaria, mão de obra mecânica, carga de
gás, alinhamento e peças, conforme orçamento anexo, datado de
13/10/2017, pelo valor de R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais).

● AUTOMARCAS FUN - Funilaria e Pintura Ltda. > funilaria, pintura,


mecânica, elétrica, tapeçaria, recuperação, peças e acessórios,
conforme orçamento anexo, datado de 13/10/2017, pelo valor de R$
15.000,00 (quinze mil reais)

1.6 Com a média entre os dois orçamentos, levada em consideração pelo


proprietário do veículo danificado, dando-se pelo montante de R$ 15.500,00
(quinze mil e quinhentos reais).

II - DO DIREITO

2.1 A responsabilidade do requerido constitui-se de forma subjetiva por


ato ilícito, não obstante, as provas carreadas oportunamente nestes autos
demonstram de forma cabal a necessidade das medidas pleiteadas.

2.2 DA INFRAÇÃO DE TRÂNSITO E O DEVER DE INDENIZAR

2.2.1 É cediço que o universo jurídico é demandado primordialmente pelas


obrigações oriundas das relações interpessoais. Conquanto, algumas advêm
dos atos ilícitos que são tutelados pelo feérico dispositivo art. 186 da lei
10.406/2002 (CC).
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187),
causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”

2.2.2 Infringindo desta forma o art. 208, do CTB (Código de Trânsito


Brasileiro)- o que por si só já é uma infração gravissíma, vejamos:

“Art. 208. Avançar o sinal vermelho do semáforo ou o de parada


obrigatória:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa.” - grifou-se

2.2.3 Configurada a ilicitude do ato e os danos causados por esta, não há


que se falar em dubiedade sobre a responsabilidade do réu.

III- DOS REQUERIMENTOS

3.1 Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:

a) determinar a citação postal do Réu, no endereço declinado no


preâmbulo desta Peça, para tomar conhecimento dos termos da presente
ação e, se quiser, oferecer resposta;
b) julgar procedente o pedido para condenar a parte Ré a danos
materiais no valor de R$15.500,00 (quinze mil e quinhentos reais).
c) designação de audiência de conciliação, para que no ato possam
as partes solucionar a lide antecipadamente e, caso inexitosa proposta a
conciliação, seja designada audiência de instrução e julgamento;
d) protesta por todos os meios de prova em direito admitidos,
depoimentos de testemunhas, bem como novas provas, documentais e
outras, que eventualmente venham a surgir;
e) seja o réu condenado a pagar a título de danos morais pela
omissão, bem como os danos psicológicos o valor não inferior a
R$10.000,00 (dez mil reais).
Dá-se a o valor da causa em R$ 25.500,00 ( vinte e cinco mil e
quinhentos reais).

Nesses termos,
Pede deferimento.
Montes Claros, 26 de Abril de 2018.

P.p Gabriel Silva da Costa - adv.


OAB/MG nº 111.111

ALUNO: GABRIEL SILVA DA COSTA


5º PERÍODO MATUTINO

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