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ESTUDOS PÓS-COLONIAIS.
RESUMO: O presente texto é fruto de uma pesquisa concluída acerca da relação entre
transmodernidade e epistemologias pós-coloniais, como um conceito que surgi da
América-latina, assinalando um movimento de libertação das teorias representativas do
cânone ocidental, que historicamente categoriza e conceitua os povos presentes neste
continente. Assim, utilizando discursos filosóficos, sociológicos, para justificar suas
vozes e saberes, mas que neste começo de século anuncia uma nova postura, gerando
uma crise de paradigmática com os pilares do conhecimento, traçados na modernidade.
Fazendo emergir singularidades, identidades, porém ainda atrelada a parâmetros
eurocêntricos (DUSSEL, 1977). Sensível a realidade descrita buscamos observa os
caminhos assumidos para superação da razão instrumental, singularmente desenhados
no bojo dos estudos pós-coloniais, e se expande gradativamente no campo das ciências
humanas, presente no pensamento de teóricos como Mignolo (2008), Grosfoguel
(2006), dentre outros. Sob esse encaminhamento tomamos como percursos
metodológico a abordagem hermenêutica dos referencias teóricos (CORETH,1973).
Nossos achados iniciais apontam para um gradativo movimento de ressignificação dos
discursos, que coloca América-latina como lócus de enunciação.
1
Mestranda do programa de pós-graduação da Universidade Federal de Pernambuco.
2
Graduando de letras português/inglês.
3
Graduanda do curso de Biblioteconomia da Universidade Federal Fluminense.
Introdução
Além do mais, vale ressaltar, que mesmo diante das críticas e argumentos de
falta de adequação aos tradicionais conceitos filosóficos. Tais reflexões resistem, e
iniciam uma trajetória de reconhecimento. A filosofia Abyala, justamente com a
filosofia da libertação, e outros movimentos como a consciência mestiça, elaborado por
Rodolfo Kusch, filosofo argentino, são algumas das pontas do iceberg, de um conjunto
de saberes que começa a ter representatividade por nossos teóricos, e brotam desta
realidade.
Metodologia
Entretanto esse movimento de transição, não acontece de forma amena, seja para
ciência em sua totalidade, ou para as construções sociais da população latino-americana.
Durante tal processo se manifesta um sentimento de desencantamento, perca de
referências, ao mesmo tempo que é proporcionada uma abertura para outros aspectos de
uma dada realidade, não perceptível anteriormente.
No campo do conhecimento, especificamente da filosofia, esse é um processo
árduo, gradativo, que inicia uma tímida trajetória, pois conforme exposto, tais
expressões do pensamento sempre estiveram a serviço do colonizador, deixando sua
marca na consciência, que passou de geração para geração.
Referências Bibliográficas
BRANDÃO, Zaia (org.) A Crise dos Paradigmas e a Educação. São Paulo: Cortez Ed.,
1996.