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I – DOS FATOS
II – DA LEGITIMIDADE ATIVA DO MP
IV – DO DIREITO
6 - DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO
I - O município e o Distrito Federal deverão ela-
borar a proposta de implantação ou expansão de ESF,
ESB e ACS e em conformidade com a regulamentação
estadual aprovada pela CIB. Na ausência de regula-
mentação específica, poderão ser utilizados os qua-
dros constantes no Anexo II a esta Portaria. A propos-
ta deve definir:
(...)
e) forma de recrutamento, seleção e contrata-
ção dos profissionais das equipes, contemplando o
cumprimento da carga horária de 40 horas sema-
nais;”
50. Nesse sentido é que o Ministério da Saúde, no
exercício de sua competência constitucional de disciplinar, no âmbito do
Sistema Único de Saúde, a forma de aplicação da legislação federal reguladora
desse mesmo sistema, editou a Portaria nº 1.820, de 13 de agosto de 2009, 4
que institui a CARTA DE DIREITOS DOS USUÁRIOS DA SAÚDE, enunciando, em
seu art. 2º, que “toda pessoa tem direito ao acesso a bens e serviços
ordenados e organizados para garantia da promoção, prevenção, proteção,
tratamento e recuperação da saúde”, estatuindo ainda:
V – DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
In REsp 790175/SP, Rel. Min. José Delgado, Rel. p/ o Ac. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, j. 05.12.2006,
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DJ de 12.02.2007 p. 249.
pelo Município, em local visível à população, de
quadro de aviso contendo informações claras e
acessíveis com o nome do responsável pelo serviço, os
nomes dos profissionais, o horário de trabalho de cada
membro da equipe, inclusive do responsável pelo
serviço e, por fim, as ações e procedimentos
disponíveis, na forma do art. 7º, inciso VI, da Lei nº
8.080/90, e do art. 7º, §§ 3º e 4º, da Portaria nº 1.820,
de 13 de agosto de 2009, do Ministério da Saúde;
a.2 ) instalar equipamentos de ponto eletrônico,
dotados de mecanismo de identificação biométrica, em
todos os estabelecimentos de saúde gerenciados pelo
Município, implantando a utilização de tais
equipamentos para o controle da frequência dos
servidores ao trabalho, no prazo que esse Juízo vier a
fixar, ora sugerido em 180 (cento e oitenta) dias;
b ) seja arbitrada multa diária em desfavor do Erário
Público Municipal no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil
reais), além de multa diária pessoal à Prefeita do
Município de Mossoró, Maria de Fátima Rosado
Nogueira, ao Secretário Municipal da Cidadania,
Francisco Carlos Carvalho de Melo, e à Gerente
Executiva da Saúde, Jacqueline Souza de Amaral, ou
quem porventura vier a lhes suceder no curso da ação,
no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), incidentes na
hipótese de descumprimento da decisão, como forma
de coerção aos entes públicos e às referidas autoridades
administrativas para obtenção do resultado específico
pretendido, a teor do que preceituam os arts. 84, §§ 4º e
5º da Lei nº 8.078/90 (aplicável à ação civil pública por
força da subsidiariedade do art. 21 da Lei nº 7.347/85),
e 461, §§ 4º e 5º, do CPC, a ser revertida para o Fundo
Municipal de Direitos Difusos, e sem prejuízo de
outras providências que assegurem o resultado prático
equivalente ao do adimplemento;
c ) deferida a medida antecipatória ora pleiteada, requer
ainda seja dado conhecimento do teor da decisão
judicial ao Conselho Municipal de Saúde, mediante
ofício dirigido ao seu Presidente – Secretário
Municipal da Cidadania, Francisco Carlos Carvalho de
Melo –, a fim de que possa o referido órgão de controle
social promover a fiscalização do seu cumprimento;
VI – DO PEDIDO FINAL
Neste Termos,
Pede Deferimento.
* Em anexo:
1. Autos do Inquérito Civil Público nº 050/2006-1ªPJM, com 83 fls. numeradas e
rubricadas.
2. Autos do Inquérito Civil Público nº 070/2008-1ªPJM, com 21 fls. numeradas e
rubricadas.
3. Autos do Inquérito Civil Público nº 132/2008-1ªPJM, com 41 fls. numeradas e
rubricadas.