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INTRODUÇÃO
TIPOS DE CONHECIMENTO
Este texto se inicia com as palavras de Galeano porque elas nos falam, ao mesmo
tempo, da experiência humana sensível1, racional e afetiva; da relação entre os seres
humanos e destes com o mundo; e do conhecimento que nasce dessa dupla relação.
A qualidade de conhecer diferencia os humanos dos outros seres. E mais: não
apenas podemos conhecer, mas podemos fazê-lo de várias formas. Somos dotados de
capacidades tais como imaginação, racionalidade, sensibilidade, intuição que nos permitem
construir conhecimentos distintos acerca de um mesmo fato ou fenômeno.
O que diria o poeta sobre o mar? E o cientista? O filósofo? O profeta? E o
pescador, cuja existência está tão ligada ao mar, o que nos poderia dizer? E nossos sonhos,
quando neles o mar aparece, que mistérios guardam?
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Todos temos algo a dizer sobre o mar e nossa perspectiva muda conforme o lugar
de onde falamos. Seja esse lugar a vida cotidiana, a ciência, a religião a filosofia, a arte...ou
todos eles. O cientista que estuda oceanos, e se torna um especialista nesta área, aprende
também, ao se comover ou se alegrar diante do mar. E se um dia, em sonho ou
imaginação, foi tragado pelas ondas profundas, pôde conhecer o temor ao mar. Mas
também pôde guardar recordações magníficas da infância quando, guiado pelas mãos do
pai, viu o mar pela primeira vez.
O conhecimento, em suas diversas perspectivas, é um produto da consciência
humana. Como “sujeitos do conhecimento” podemos elaborar conceitos, idéias, significados,
juízos, teorias acerca dos objetos, dos fatos, da realidade. Também podemos voltar nossa
consciência sobre nós mesmos, nos colocando como objeto de conhecimento. “Conhece-te a
ti mesmo” já dizia a mensagem do santuário dedicado ao deus Apolo, na cidade grega de
Delfos. Como ser reflexivo, o sujeito tem conhecimento das coisas, de si e do próprio
conhecimento.
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exemplo, nas sociedades medievais, nas quais o clero representava as classes dominantes,
o conhecimento religioso era concebido como uma verdade inquestionável.
Os pressupostos acima apresentados são indispensáveis para desconstruirmos uma
posição essencialista4, sobre as formas de conhecimento, e desenvolvermos uma atitude
relativizadora5. Ou seja, ao admitirmos que o conhecimento é histórico, e que está atrelado
a determinado contexto e a determinados grupos sociais, passamos a compreender sua
existência e relevância, como algo que está relacionado a uma época e lugar, podendo
desaparecer ou se modificar. E que seu valor e validade são também determinados
historicamente, não sendo decorrentes de uma propriedade, ou essência. A visão
relativizadora desmitifica6 as formas de conhecimento.
É importante também lembrar que, assim como os tipos de conhecimento são
históricos, também é histórico o conhecimento acerca do conhecimento. Ou seja, as forma
de conceber os tipos de conhecimento também são variadas e se transformam
historicamente. Aqui, neste texto, por exemplo, nossas idéias sobre os tipos de
conhecimento, que apresentaremos a seguir, estão formuladas a partir da contribuição de
saberes como a filosofia, a sociologia e a antropologia (lembrando que no interior de cada
um destes campos há visões múltiplas acerca do conhecimento).
Vamos discorrer de forma sintética sobre os diversos tipos de conhecimento, como
o mítico, o filosófico, o religioso, o científico e o senso-comum, afirmando desde já que as
fronteiras que separam um tipo de conhecimento de outro não são rígidas e que elementos
que caracterizam um tipo podem estar presentes em outro tipo. As formas de
conhecimento muitas vezes se interpenetram. Assim poderíamos perguntar: Quanto de
ciência poderá existir no senso comum? Ou, ao contrário, que porção de senso comum
habitaria a ciência? Antes de responder a estas perguntas, obviamente, teríamos que
explicar o que entendemos por ciência e por senso-comum. É o que faz Rubem Alves, em
seu interessante livro denominado “Filosofia da Ciência”. Depois de muito refletir sobre
essa relação, ele fala o seguinte sobre a ciência:
Para Alves a ciência também é movida por fé, sentimentos e hábitos, qualidades
que podemos encontrar nos pensamentos religioso, mítico e do senso comum.
O SENSO COMUM
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instituições sociais, relações e comportamentos, quando analisados à luz do senso comum
perdem seu caráter histórico e específico a um grupo ou sociedade, passando a serem
compreendidos como algo cuja existência se dá desde sempre e em qualquer lugar. Um
bom exemplo deste fato é a forma como costuma ser interpretado o comportamento
diferenciado de homens e mulheres. Por desconhecerem os processos históricos e culturais
de construção das identidades de gênero9, que se dão durante a socialização10 das crianças
(e por desconhecerem, inclusive, os conceitos de identidade e de socialização) as pessoas
atribuem essas diferenças à natureza, compreendendo-as apenas como herança genética.
No senso comum tanto podem estar contidos preconceitos11 e estereótipos12, como
também conhecimentos válidos e que conferem saber às pessoas. Podemos dizer que o
senso comum serve como ponto de partida para o empreendimento científico. “A
aprendizagem da ciência é um processo de desenvolvimento progressivo do senso comum.
Só podemos ensinar e aprender partindo do senso comum de que o aprendiz
dispõe.” (Alves, 1996 p.10)
A palavra mito vem do grego, mythos, estando relacionada aos verbos mytheyo e
mytheo que significam, respectivamente, contar, narrar, falar alguma coisa para outros e
conversar, contar, anunciar,nomear, designar.
Mito é uma narrativa13 considerada verdadeira por aqueles que a recebem. “Para os
gregos, mito é um discurso pronunciado ou proferido para ouvintes que recebem a narrativa
como verdadeira porque confiam naquele que narra; é uma narrativa feita em público,
baseada, portanto, na autoridade e confiabilidade da pessoa do narrador.”(Chauí, 2005 p.
35) Para que o mito seja mantido, é indispensável que ele seja acreditado.
As narrativas míticas nos falam, principalmente, sobre a origem das coisas: dos
astros, da terra, dos seres humanos, das guerras, das doenças, da morte, do poder, das
injustiças sociais... e fornecem respostas e explicações para fatos obscuros,
incompreensíveis ou que, por sua dureza e crueldade, precisam ser esquecidos. O
encobrimento de fatos pelo mito garante a coesão de grupos, a sobrevivência da
comunidade ou sociedade.
Marilena Chauí, em seu livro “Convite à Filosofia”, afirma que o mito “tem como
função resolver, num plano simbólico14 e imaginário, as antinomias15, as tensões, os
conflitos e as contradições da realidade social que não podem ser resolvidas ou solucionadas
pela própria sociedade, criando, assim, uma segunda realidade, que explica a origem do
problema e o resolve de modo que a realidade possa continuar com o problema sem ser
destruída por ele. O mito cria uma compensação simbólica e imaginária para dificuldades,
tensões e lutas reais tidas como insolúveis (...) Em outras palavras, [o mito] é elaborado
para ocultar a experiência da história ou do tempo” (Chauí, 2005 p.265)
Um exemplo prático de uma narrativa mítica seria a do “mito fundador” do Brasil.
A formação da sociedade brasileira, do ponto de vista histórico, é atravessada por violência,
expropriação, exploração e genocídio. Esses fatos, porém são encobertos por um relato do
“descobrimento” que enfatiza a cordialidade entre os nativos e seus exploradores e que
apresenta a miscigenação entre indígenas, portugueses e africanos como um processo
harmonioso.
Voltando mais uma vez ao estudo da linguagem, ficamos sabendo que os gregos,
utilizavam duas palavras: Mythos, que como vimos, servia para exprimir uma dimensão
mágica e encantatória do pensamento, e logos que, diferentemente da palavra mythos,
referia-se à dimensão racional e conceitual. Mithos e logos compreendiam duas modalidades
distintas do pensamento. Posteriormente (no século XIX), filósofos como Comte e Hegel,
afirmaram que o pensamento mítico seria um tipo de pensamento que representaria uma
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fase ou etapa da evolução do espírito humano. O mito seria, para eles, uma forma primitiva
e inferior de pensamento e precederia o pensamento lógico, racional, considerado nessa
perspectiva, uma etapa posterior e evoluída do pensamento e da civilização. (Chauí, 2005
p.164)
Segundo Chauí, esta concepção evolutiva mostrou-se equivocada já que o
pensamento mítico não desaparece nas sociedades chamadas civilizadas. Podemos,
portanto, constatar a coexistência das duas modalidades de pensamento numa mesma
sociedade. Além disso, podemos também observar a existência, nas sociedades modernas,
de um processo através do qual se opera uma passagem de mythos para logos ou de logos
para mythos. Vejamos a explicação da autora:
“Esta dupla dimensão da linguagem (como mythos e logos) explica por quê, na
sociedade ocidental, podemos comunicar-nos e interpretar o mundo sempre em
dois registros contrários e opostos: o da palavra solene, mágica, religiosa, artística
e o da palavra leiga, científica, técnica, puramente racional e conceitual. Não por
acaso, muitos filósofos das ciências afirmam que uma ciência nasce ou um objeto
se torna científico quando uma explicação que era religiosa, mágica, artística,
mítica cede lugar a uma explicação conceitual, causal, metódica, demonstrativa,
racional, isto é, quando se passa de mythos para logos.” (Chauí, 2005 p. 150)
Religião, vem da palavra latina religio, formada pelo prefixo re (“de novo”, “outra
vez”) e o verbo ligare (“ligar, unir, vincular”). A religião é um vínculo que liga o profano
(compreendido como o mundo da natureza e o mundo social) e o sagrado (compreendido
como o mundo sobrenatural). A crença na existência de um mundo sobrenatural, habitado
por divindades resulta da percepção de uma ordem externa, independente da vontade ou da
ação humana, e responsável pela nossa existência e pela nossa finitude 16. Essa força, ou
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potência é considerada sobrenatural porque se espera que ela possa “realizar aquilo que os
humanos julgam impossível efetuar contando apenas com as forças e capacidades humanas
(...) Todas as culturas possuem vocábulos para exprimir o sagrado como força sobrenatural
que habita o mundo” (Chauí, 2005 p. 253)
A religião, como vínculo, estabelece uma dupla ligação: une os homens entre si,
propiciando uma experiência de pertencimento a uma comunidade solidária na fé, e liga os
homens com o sagrado, possibilitando uma experiência de transcendência17.
Os fiéis buscam, através da religião, explicações para a origem, a forma, a vida e a
morte de todos os seres e dos próprios humanos.
Assim como o conhecimento mítico, o conhecimento religioso baseia-se no princípio
da autoridade e na fé. Para ser reconhecido como verdade precisa ser acreditado.
Em cada contexto social certas pessoas ou instituições são investidos de poder e
autoridade para exercer uma função mediadora entre os homens e as divindades,
transmitindo as doutrinas sagradas, através de rituais próprios a cada religião.
O conhecimento religioso tal como os outros tipos de conhecimento, está
relacionado com o contexto histórico, modificando-se por influência das transformações
sociais. No ocidente, por exemplo, a processo de racionalização que inaugura o
desenvolvimento da ciência moderna afetou também a religião, que “precisou oferecer-se
na forma de provas racionais, conceitos, teses, teorias. Tornou-se teologia, ciência sobre
Deus. Transformou os textos da história sagrada em doutrina coisa que nenhuma outra
religião fez.” (Chauí, 2005 p. 267) A instituição da teologia seria, portanto, uma tentativa
para transformar o conhecimento religioso em saber racional.
CONHECIMENTO FILOSÓFICO
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Não é sociologia nem psicologia, mas a interpretação e avaliação crítica dos
conceitos e métodos da sociologia e da psicologia. Não é política, mas
interpretação, compreensão e reflexão sobre a origem, a natureza e as formas do
poder e suas mudanças. Não é história, mas reflexão sobre o sentido dos
acontecimentos enquanto inseridos no tempo e compreensão do que seja o próprio
tempo.”(Chauí, 2005 p. 23-24)
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Alves, como filósofo, apresenta uma visão crítica, e não crédula, sobre a
ciência e o cientista, propondo desmitificar o conhecimento científico, rejeitando a idéia
de que seja um conhecimento isento de subjetividade, preconceitos e interesses e,
portanto, superior às outras formas de conhecimento.
O conhecimento científico, assim como as outras formas de conhecimento,
por ser histórico, é provisório, podendo ser reavaliado, refutado, modificado: “...o
labor científico caminha sempre em duas direções: numa, elabora suas teorias, seus
métodos, seus princípios e estabelece seus resultados; noutra, inventa, ratifica seu
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caminho, abandona certas vias e encaminha-se para certas direções...” (Minayo, 1998
p.12)
Também são históricos e provisórios os critérios de definição do conhecimento
científico, estando atrelados a um contexto específico, podendo, inclusive haver, no mesmo
contexto, concepções diferenciadas do que seja ciência. Abaixo apresentamos duas
concepções acerca do conhecimento científico, que estão presentes atualmente em nossa
sociedade:
GLOSSÁRIO
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1
Sensível – Que diz respeito aos sentidos, à experiência, à dimensão empírica.
2
Alienada – Condição do sujeito que desconhece as condições sociais e históricas de existência da realidade, bem como
desconhece a sua participação nesse processo, atribuindo às coisas e fatos uma origem natural e divina, não se
reconhecendo como agente transformador da realidade.
3
Poder simbólico – É o poder de “constituir o dado pela enunciação, da fazer ver e fazer crer, de confirmar ou de
transformar a visão do mundo [idéias, valores, crenças, representações] e, deste modo, a ação sobre o mundo(...) O que
faz o poder das palavras e das palavras de ordem, poder de manter a ordem ou de a subverter, é a crença na legitimidade
das palavras e daquele que as pronuncia...) (P. Bourdieu, O poder simbólico, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998 p.
14-15)
4
Essencialista - O pensamento essencialista concebe os aspectos de uma sociedade como sendo fixos, imutáveis e, em
alguns casos, como sendo provenientes da natureza (um exemplo são as diferenças étnicas, de classe e de gênero),
desconhecendo sua origem social.
5
Relativizadora - Relativizar é “tratar ou descrever uma coisa negando-lhe caráter absoluto ou independente,
considerando-a, portanto, como de importância ou valor relativo.” (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, 2001 p.
2421)
6
Desmitifica - Desmitificar significa destituir algo de seu aspecto mágico, mítico, lendário, a partir de uma visão
crítica .
7
Sistematização – que opera por sistema, de forma sistematizada. “No caso do pensamento, significa [empregar] um
conjunto de idéias internamente articuladas e relacionadas, graças a princípios comuns ou a certas regras e normas de
argumentação que as ordenam e as relacionam num todo coerente.” (Chauí, 2005 p. 21)
8
Naturalizada – naturalizar significa explicar algum fato de origem social ou cultural (costume, crença, comportamento
etc.) observado, como tendo sido determinado pela natureza, ignorando seu caráter sócio-histórico.
9
Identidade / identidade de gênero – Identidade cultural se define pela maneira de ser e de estar no mundo, manifestada
pelo conjunto de caracteres (crenças, valores, papéis, comportamentos) próprios de um grupo, comunidade ou nação. A
identidade cultural possibilita aos sujeitos desenvolver um sentimento de pertencimento e a desenvolver uma
consciência de si. Identidade de gênero refere-se ao processo social e histórico de construção das identidades masculina
e feminina.
10
Socialização – Processo pelo qual são transmitidos, socialmente, idéias, valores, crenças, normas de comportamento e
regras sociais. A socialização se dá durante todo o curso de nossas vidas. Família, escola, igreja e mídia são algumas
das instituições responsáveis pela socialização dos indivíduos.
11
Preconceito – Idéia preconcebida, sem que tenha havido em exame crítico, maior ponderação ou razão, acerca do que
está sendo nomeado.
12
Estereótipo - Idéia ou convicção classificatória preconcebida, sobre alguém ou algo, resultante de expectativa, hábitos
de julgamento ou falsas generalizações. Constitui uma imagem padronizada, comum aos membros de um grupo, e
representa uma visão reducionista, simplificada e generalizada sobre algo, eliminando suas qualidades individuais.
13
Narrativa – Uma narrativa pode ser considerada “como um discurso que narra uma seqüência de acontecimentos – ou,
como dizemos comumente, que ‘conta uma história’. A história geralmente contém uma constelação de personagens e
uma sucessão de eventos, combinados de uma maneira que apresente certa orientação ou ‘enredo’ “Thompson, 1995 p.
373) A narrativa tem também um senso utilitário, passando de pessoa a pessoa ensinamentos, sugestões, práticas ou
normas de vida.
14
Plano simbólico – plano do pensamento, das idéias, valores, crenças e símbolos
15
Antinomias - oposições
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Finitude - Qualidade, condição ou propriedade do que é finito (que tem fim). No caso do sujeito, sua condição de
mortal.
17
Transcendência – Ação por meio da qual a existência humana ultrapassa sua realidade imediata, elevando-se a uma
condição de espiritualidade, liberdade, completude .
18
Analítico – Referente à análise, que é um estudo pormenorizado de cada parte de um todo, para conhecer melhor sua
natureza, suas funções, relações, causas etc.; exame, processo ou método com que se descreve, caracteriza e
compreende algo, para proporcionar uma avaliação crítica do mesmo. (Dicionário Houaiss, 2001 p. 202)
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Reflexivo - que vai à raiz do pensamento, num movimento de volta do pensamento sobre si mesmo, para pensar-se a
si mesmo, para conhecer como é possível o próprio pensamento ou o próprio conhecimento. (Chauí, 2005 p.20)
20
Crítico - “A palavra ‘crítica’ vem do grego e possui três sentidos principais: 1) capacidade para julgar, discernir e
decidir corretamente; 2) exame racional de todas as coisas, sem preconceito e sem pré-julgamento; 3) atividade de
examinar e avaliar detalhadamente uma idéia, um costume, um comportamento, uma obra artística ou
científica.”(Chauí, 2005 p. 18)
Geertz, Clifford. O saber local- novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis: Vozes, 1997.
Huhne, Leda Miranda – Metodologia científica - caderno de textos e técnicas. Rio de Janeiro: Agir, 1992.
Kuhn, Thomas – A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2006.
Minayo - Ma. Cecília de Souza (org.) – Pesquisa Social – teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1997.
Morin, Edgar – Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.