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Medicina legal - Traumatologia forense –

Andressa Mundim

Trauma
Lesão: é o dano tecidual temporário ou permanente resultante do trauma

Classificação de Borri:

Energia física:

1. Cinética (mecânica)

Formato simples:
 Punctória (um ponto) - somente por pressão - comum em presídio
 Cortante (uma linha) - pressão e deslizamento
 Contusa: alteração de uma área; choque traumático acompanhado ou
não de deslizamento

Formato composto:
 Perfuro-cortante
 Perfuro-contundente (projétil)
 Corto-contundente (foice pesada que machuca pelo corte e pelo peso)

Instrumentos perfurantes:
 Atuam por mecanismos de pressão, afastando as fibras dos tecidos mais
que as seccionando.
 Representado pelo ponto.
 São instrumentos alongados, pontiagudos e finos.
 As lesões perfurantes podem ser superficiais, penetrantes e ??

Instrumentos cortantes
 Atuam por meio de deslizamento mais do que por pressão sobre a pele.
Representamos pelo gume, formando uma linha.
 São instrumentos afiados que atuam como lâmina, seccionando os
tecidos
 Produzem uma lesão em linha, com bordas nítidas e regulares e sem
outros traumas em torno da lesão, com grande sangramento, com fundo
da lesão regular, cauda de escoriação onde terminou o uso do objeto
(arranhão final).
 Há a cauda de entrada, uma lesão côncava e a cauda de escoriação
 Instrumentos incisos: usado para incisão, como um bisturi.

Instrumento contundente
 Atuam por mecanismos de pressão, explosão, deslizamento, percussão,
etc
 Tudo que não for os outros, será esse.
 Pode atuar de forma ativa (quando o objeto choca-se contra o corpo;o
instrumento foi de encontro a vítima), passivo (quando o corpo choca-se
contra o objeto, como uma pessoa que cai de um prédio) e mista (quando
os dois se chocam entre si, como umabatida de frente de dois carros).
 Podem causar várias coisas: rubefação, escoriação, fraturas, luxações,
hematoma, equimose, edema, entorses, rupturas vesícula, bossa
sanguínea, ferimentos contusos, etc.

1. Rubefação: é uma alteração de coloração da região, uma mancha


avermelhada, dura cerca de duas horas. O eritema traumático é uma
lesão semelhante, porém um pouco menor e desaparece em minutos.
A tumefação também é semelhante, com elevação discreta,
demorando um pouco mais para a aparecer. Muitas vezes ao chegar no
legista, ele não vê nada mais, então o laudo vai sem lesão.
2. Escoriação: é uma das lesões mais importantes porque com ela você
vê o prazo, o tempo de lesão da agressão, o período de evolução e às
vezes até o material usado. É a perda traumática da epiderme
deixando desnuda a derme, de onde fluem serosidade e sangue. Início
seroso ou hemático, indo para coloração amarelo avermelhada com
final pardacento, formação de crosta que se solta das bordas para o
centro. É o arranhão. Quando se aprofunda não é mais escoriação. Ele
repiteliza e não deixa cicatriz (não cicatriza). Existe escoriação por
arrastão, como um sujeito que cai de uma moto e sai arrastando. Pela
localização pode saber a lesão, como uma por esganadura, que vai
deixar escoriações das unhas no pescoço.
3. Edema: infiltrado seroso nos tecidos
4. Equimose: é a infiltração hemorrágica nas malhas dos tecidos. Muitas
vezes elas deixam uma marca do instrumento na pele, como uma
marca de um cinto em uma criança. Podem ser petéquias
(pontilhados, muito comum na conjuntiva dos afogados e de quem
morre por sufocamento), sugilação (confluência de pontos), sufusões
hemorrágica e víbice (que deixa a marca do objeto agressor). Sempre
olhe as bordas da equimose para calcular, porque o centro foi onde
ocorreu o trauma, porque há edema, que diminui a circulação naquela
área, levando um edema periférico na região, então fica esbranquiçada
e edemaciada - tríplice da reação de Lewis. As equimoses de início são
todas vermelhas (concentração de Hb), do segundo a terceiro dia há
degradação do grupo ferro da HB tornando-a violácea, no 4 a 6 dia fica
azulada, do 7 ao 10 dia fica esverdeada, do 11 a 13 dia amarelo
esverdeado. O roxo escuro é da ferritina, o azulado da Hemossiderina,
o verde da biliverdina, o verde amarelado da hematita e o amarelo da
bilirrubina. Tem grande importância porque testam que houve ação
contundente, demonstrando que havia vida no momento da agressão
(porque se não houvesse vida não haveria liberação de catecolaminas
e o consequente processo de formação).
5. Hematoma: diferente da equimose que é plana porque se infiltra
pelos tecidos, o hematoma tem relevo. É uma coleção hemática
produzida pelo sangue extravasado de grandes vasos, afasta a trama
dos tecidos, forma uma cavidade, não se infiltram neles.
6. BoSsa sanguínea (galo): diferencia-se do hematoma por se
apresentar sempre sobre um plano ósseo e pela sua saliência bem
pronunciada, bem circunscrito. Geralmente ocorrem na cabeça. Na
criança pode ocorrer o caput succedaneum, também chamado do
tumor do parto, afasta o couro cabeludo da parte óssea e se acumula
sangue.
7. Ferimentos contusos: são feridas abertas cuja ação contundente foi
capaz de vencer a elasticidade e resistência dos tecidos moles. São
feridas produzidas em um plano, com bordas irregulares, escoriação,
equimoses, fundo irregular, ângulos obtusos, vertentes irregulares,
presença de pontes de tecidos íntegros ligando as vertentes, pouco
sangrantes porque não rompem tantos vasos.
8. Esmagamentos: são lesões que atingem todos os planos anatômicos
deformando-os ao máximo e às vezes os triturando.
9. Fraturas: quando a ação de mecanismos de compressão, flexão ou
torção atingem os ossos, e estes sofrem solução de continuidade. Pode
haver ação de um instrumento direto (pancada) ou indireto (cai em um
buraco). Podem ser fratura simples, cominutiva, fechada ou aberta.
10.Luxação: quando a superfície articular de dois ósseos perdem o
contato. Podem ser complexaa (luxação completa) ou parcial
(subluxação). Quanto ao foco podem ser fechadas ou abertas
(expostas para o exterior).
11.Entorse: torção exagerada de um determinado segmento fazendo
com que as estruturas osteoligamentares se afastem. Pode ser de
primeiro, segundo ou terceiro grau.
12.Rupturas viscerais: aumento da pressão na cavidade ou aumento da
pressão intraluminal.
13.Síndrome explosiva: as pessoas são feridas pelo massivo
deslocamento de ar ou pelo vácuo deixado pela explosão. Faz lesões
gravíssimas. As bombas têm poderes devastadores. São comuns:
perda de sentidos, ruptura dos tímpanos, queimaduras nas vias
respiratórias e pulmões, ferimentos acusados por objetos sólidos,
hemorragias internas múltiplas, deslocamento e ruptura de órgãos. Os
danos internos nem sempre são botados imediatamente pelos
médicos. Atualmente, a pessoa não escapa.

Ferida perfuro cortante: feridas causadas normalmente por faca, metal.


Podem ser por um gume, dois gumes, três gumes ou mais de três.
 Sinal de Chavignhy: ordem da lesão que se cruzam.
 De um grumo formam ângulos agudos
 Um punhal de dois gumes, formam dois ângulos agudos
 Lesão em sanfona de Lacassagne: a profundidade do ferimento é maior
que o instrumento

Instrumentos perfuro-contundente
 São instrumentos que perfuram e contundem
 Agem por pressão
 São eles: projétil de arma de fogo, ponta de guarda chuva.
 Pode ter sinais de fuligem: "tiro à queima roupa", quando o tiro é de perto
e os gases que saem da arma se impregnam na pele da pessoa
 Área de esfumaçamento: quando a pólvora já queimou, quando se lava
essa camada desaparece.
 A área de tatuagem é quando a pólvora queima na pele da pessoa, a
pólvora não combusta se encrusta na pele, nesse caso a lesão não sai.
 Disparo encostado: é aquele dado com a boca da arma encostado e
apoiado no alvo, então todos os elementos que saem da arma penetram
no indivíduo. Golpe de min ou câmera de mina de Hoffman: tiro no crânio.
Quando tem tiro encostado e não tem osso em baixo, tem a marca da
alça de mina. Sinais de Benassi: halo fuliginoso.
 Disparo a curta distância: quando os elementos de combustão atingem
formando a área de tatuagem ou de esfumaçamento.
 Disparo a distância: as marcas são exclusivas da ação direta do projétil,
não há participação dos gases e materiais de combustão: área de
enxugo, bordas de escoriação
 Sinal de funil de Bonnet: muito útil quando tem disparo na cabeça; a bala
penetra na pele e nas outras camadas e depois no osso, formando um
funil. Na entrada o funil está na parte interna.
 Halo visceral
 Disparo de espingarda 12 a distância: alto poder de destruição, entrada e
saída. Só se sabe que foi pela espingarda porque se acha as rolinhas de
chumbo.

Ferimento perfuro-contuso
 Pode ser superficial ou profundo
 Tem entrada e saída, com a saída irregular
 Entrada
 Saída: geralmente maior que a entrada, pode sair em fenda, circular,
borda estrelada quando tem estrutura óssea. As bordas evertidas na
saída, que carregam as bordas para fora, na entrada elas são levarás
para dentro.
 Tiro de raspão: tangência a pele, faz uma vala e faz o mesmo que o
projétil

Instrumento corto-contundente
 São instrumentos que mesmo sendo portadores de gume são
influenciadas pela ação contundente. A lesão se faz mais pelo próprio
peso e intensidade.
 Agem por ação de deslizamento, percussão e pressão. Ex.:Foice facão,
machado, enxada, guilhotina, serra elétrica, rodas de trem, tesoura, as
unhas e os dentes.
 A ferida varia de aparência conforme a região atingida, da inclinação, do
peso, do gume e da força viva.
 Sendo o instrumento mais afiado, predominam as características dos
ferimentos cortantes, quando não, prevalecem os caracteres dos
ferimentos contusos

Energia térmica: lesões produzidas pela temperatura


 Pelo frio
 Pelo calor

O frio pode atuar de forma direta e difusa. A forma direta há contato


direto, como a pele em contato com gelo ou a pessoa cair num lago de gelo.
Produzem as geladuras, que são como queimaduras, que podem ser de
primeiro grau (palidez ou rubefação, aspecto anserino da pele), de segundo
grau (formação de eritema, bolhas ou flictemas de conteúdo hemorrágico),
terceiro grau (necrose do tecido) e quarto grau (gangrena, porque a necrose
atinge as camadas mais fundas, até o osso. Na necrose, embaixo pode ter
tecidos vivos). Já a difusa é pelo ambiente frio, baixa temperatura ambiental.
As perícias da morte pelo frio, são feitas observando-se as lesões, o histórico
e o exame do local do óbito.
O calor pode atuar de forma difusa ou direta. A difusa pode ser
insolação: provocado pelos raios solares e altas temperaturas em ambientes
abertos (irritação da pele, vasodilatação, pode ter obnubilação, vômitos ou
diarreia) ou intermação: calor em excesso em locais não muito arejados (ficar
em ambientes quentes, como crianças esquecidas em automóveis - que
morrem por desidratação, o corpo até tenta compensar, porém chega uma
hora que o corpo entra em exaustão.). As queimaduras diretas são
provocadas por chamas, líquidos, irradiação, gases e sólidos superaquecidos.
 A queimadura de chamas é comum de baixo para cima
 Os líquidos fazem queimaduras tipo mapas geográficos
 1 grau (eritema, não há lesão de tecido, bota água e não gelo para
não fazer geladura); 2 grau (flictena, liquido seroso rico em albumina
e cloretos (sinal de Chambert - queimadura e líquido citrino. Não é
recomendado furar a bolha, por questão de proteção, a bolha em
pouco tempo vai repitelizar), 3 grau (escara, queimadura mais
profunda que vai até os planos musculares, na carbonização vai até
os ossos) 4 grau (carbonização que incide até os ossos, geralmente
ocorre só em crematórios).

Para a caracterização de área queimada usa-se a regra dos 9 Pulaski e


Tenisson, em que se tem uma quantificação da área e do que foi acometido e
principalmente para o prognóstico do paciente. O tórax (9%), abdômen (9%),
MMS (4,5%), pernas anterior (9%), cabeça (4,5%), dorso (9%), genitália (1%)
(pesquisar mais sobre isso). Na queimadura além do tipo e do grau, é
igualmente importante a extensão da pele queimada. Superfície atingida:
 Baixa: menos de 15% da área corporal
 Media: entre 15% e menos de 40% da área
 Alta: mais de 40% do corpo queimado

Barométrica: pressão atmosférica


Pressão normal: ..
Pressão aumentada: escafandristas e mergulhadores . A cada 10m a pressão
basicamente dobra e pode levar a várias alterações de origem circulatória e
pulmonar que vão matar a pessoa - embolia gasosa por conta do nitrogênio,
naqueles mergulhadores que sobem rápido.
Pressão menor: mal dos aviadores ou mal das montanhas

Eletricidade: corrente de diferença de potencial (Volts)


1. Natural ou cósmica (como um raio)
 Fulminação: quando age letalmente
 Fulguração: quando provoca lesões corporais, a pessoa escapa. A maioria
é fulguração. Sinal de Litchenberg (sinais como samambaia, tendem a
desaparecer). São lesões arboriformes.

2. Eletricidade artificial: eletroplessão: é a ação pela eletricidade industrial,


com ou sem êxito letal, geralmente acidental, mas pode eventualmente ser
homicida ou suicida.A queimadura elétrica é resultante do calor da corrente
elétrica, tem forma de escara pardacenta, apergaminhada, bordas nítidas,
sem área de congestão e flictemas. Marca de Jellinek: queimadura seca,
fundo esbranquiçado pálida, com relevo.

Etiologia da morte - três teorias


- Cardíaca
- Pulmonar
- Cerebral
Ao que se parece essas causas variam de acordo com a intensidade da
corrente:
Baixa tensão: morte por fibrilação ventricular até 120 volts
Media tensão: asfixia (tetanização respiratória) 120-1200 volts
Alta tensão: 1200 volts ou mais: morte cerebral

Radioatividade: as lesões são próximas às queimaduras, fazem uma úlcera.


Podem ser de primeiro grau, segundo grau e terceiro grau.
Ex: raio-X e bomba atômica.

Energia sonora e luminosa: relacionadas a processos de trabalho, é mais


da área trabalhista e não compete ao legista.

Energias de ordem química:

São substâncias que ao entrar em contato com os tecidos vivos lhe


causam danos. Podem ser os cáusticos e os venenos.

1. Os cáusticos são substâncias químicas que agem sobre os tecidos,


desorganizando-os e destruindo-os. Ácidos, Álcalis, sais e óxidos. Causa
jurídica, geralmente homicida ou acidental. Vitriolágem: óleo de vitríolo
(ácido sulfúrico). Os ácidos deixam escaras secas e duras, como as dos
ácidos sulfúrico, clorídrico, porque desidratam e destroem a pele.

Álcalis: escaras geralmente úmidas e moles, fica meio saponificado


(ensebado), soda cáustica, potássio cáustico, amônia, cal. Ácido sulfúrico
deixam as lesões mais claras e o ácido clorídrico (muriático) deixa escuro.

2. Os venenos são substâncias aplicadas ou ingeridas no organismo, sendo


absolvidas, intervém no metabolismo celular, provocando a morte ou danifica
a saúde. A pessoa morre porque as mitocôndrias não vão conseguir processar
o oxigênio. Cianeto. Culmarinicos: produzem hemorragias que levam a
desidratação. Cada veneno tem suas características e propriedade de ação,
órgão de "preferência".

Energias de ordem físico química:

São energias causadas por obstrução das vias aéreas superiores por
asfixia. Chama-se assim porque o processo físico leva a alterações químicas
no organismo. Para ter uma ventilação normal precisa- se de oxigênio, vias
aéreas pérvias, caixa torácica elástica, expansão pulmonar, vasos sanguíneos
pérvios, volume sanguíneo suficiente e pressão atmosférica normal. Qualquer
alteração nesses componentes vai causar dificuldades para respirar.
Classificações das asfixias de Oscar Freire:
Modificações físicas do ambiente:
1. Quantitativa (alteração do ar respirável, como exemplo CO²) e
qualitativas (alteração do meio; gasoso por liquido ou solido, etc)
2. Obstáculos mecânicos no aparelho respiratório: obstáculos nas
aberturas aéreas (ex: sufocação) ou nas próprias vias aéreas (ex:
enforcamento, estrangulamento, esganadura)
3. Supressão da expansão torácica por contenção externa (ex:
soterramento, que é uma forma de sufocação indireta)

 Tríade da asfixia: sangue fluído escuro (exceto no afogado que está mais
claro, porque a deficiência da baixa de oxigênio escurece) congestão
polivisceral e as equimoses de Perdieu (subpleural, subconjuntiva e
submiocárdica).

Tipos de esganadura:
1. Confinamento: sem renovação do ar respirável, consumo de oxigênio
com acúmulo de gás carbônico, geralmente é acidental. Pode se sobrepor
com a intermação pelo calor.
2. Monóxido de carbono: é mais afim da hemácia do que o oxigênio,
formando a carboxihemoglobinA, impedindo a hematose. Mais suicídio.
3. A sufocação pode ser direta ou indireta. Na direta há a oclusão da boca e
fossas nasais (infanticídio) ou obstrução das vias aéreas por engasgo. A
indireta é por compressão do tórax, como por pisoteamento.
4. Enforcamento: a asfixia mecânica determinada pela constrição do
pescoço por meio de um laço acionado pelo peso do próprio corpo da vítima.
A suspensão pode ser típica completa ou atípica incompleta, pelas
incompletas pode morrer pela obstrução das carótidas, morte central por
falta de sangue ou pode comprimir a traqueia, evitando que o ar passe, etc.
Achados: a cabeça inclinada para o lado oposto do nó, língua e olhos
procidentes (para fora). Você tira o laço e vê uma lesão oblíqua ascendente
única onde se interrompe no lugar do nó. A questão dos espermas: por causa
da liberação dos esfíncteres, libera tudo. Lesões de arrependimento.
5. Estrangulamento: asfixia mecânica que impede a entrada é a saída de
ar nos pulmões, em virtude de constricção no pescoço feita por laço que é
acionado por força muscular. Pode ser homicida ou acidental.
6. Esganadura: é a constrição da região do pescoço em que impede a
passagem de ar aos pulmões. Etiologia sempre homicida. Aspecto do
cadáver: fenômenos de congestão ou cianose, lesões na face anterior do
pescoço como escoriações, equimose e hematomas.
7. Soterramento: obstrução das vias respiratórias por terra ou substância
pulverulentas. Muito comum em acidentes por desmoronamento ou
desabamentos.
8. Afogamento: entrada de líquido nas vias aéreas
Demora em média 6 minutos do afogamento ao óbito, sendo que em 3
minutos ele está consciente. Irritação:
 Fase um: dispneia inspiratória - 1 min
 Fase dois: dispneia expiratório - 3 min
 Esgotamento: fase de período de pausa, fase de esgotamento
Sinais externos do afogado: temperatura baixa da pele, pele anserina,
hipóstases com colorido vermelho mais claro, maceração da pele, cogumelo
da espuma branca ou rósea (edema agudo de pulmão), erosão dos dedos e
corpo estranho sob as unhas, lesões pós mortem produzidas por animais
aquáticos.

Lesões corporais:

Como classificar a gravidade? Não é a aparência que vai determinar a


gravidade da lesão.
1. Se há ofensa à integridade corporal ou a saúde do paciente
2. Qual o instrumento ou meio que produziu a ofensa
3. Se foi produzido com o emprego de veneno, fogo, explosivo, fratura, ou por
meio insidioso ou cruel
4. Se resultou incapacidade para as ocupações habituais por mais de trinta
dias, ou perigo de vida (só quando tiver acontecido mesmo, um tiro de
raspão por exemplo, não é --> perigo que existe definitivamente. Se você
quer matar a pessoa, mas pegou na perna e não aconteceu nada não é), ou
debilidade permanente de membro, sentido ou função ou aceleração do parto
(resposta especificada).
5. Se resultou incapacidade permanente para o trabalho, ou enfermidade
incurável, ou perda ou inutilização de membro, sentido ou função, ou
deformidade permanente ou aborto (resposta especificada).

 Se não teve nada disso, mas se foi produzido com emprego de veneno,
fogo, explosivo ou por meio cruel ... lesão leve com agravante.

 Lesão grave: precisa ter incapacidade para ocupações habituais por


mais de 30 dias; perigo de vida; debilidade de membro, sentido ou
função e aceleração de parto da gestante. Pena: reclusão de um a
cinco anos. Se foi cometido por meio insidioso ou cruel, há mais um
terço de pena acrescido.
 Lesão gravíssima: incapacidade permanente para o trabalho,
enfermidade incurável, perda ou inutilização de membro, sentido ou
função, deformidade permanente ou aborto.
 Lesão corporal seguida de morte: se resulta morte e as circunstantes
evidenciam que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de
produzi-lo. Pena: reclusão de quatro a doze anos.
 Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor
social ou moral ou sob o domínio de violenta emoção, logo seguida a
injusta provocação da vítima. O juiz pode reduzir a pena de um sexto a
um terço.
 O juiz, não sendo grave as lesões, pode substituir a pena de detenção
ou multa e se as lesões são recíprocas.
 Se a lesão é culposa: detenção de 2m a 1a. No homicídio culposo, a
pena é aumentada em 1/3 se o crime resulta de inobservância de regra
técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar
imediato socorro à vítima, não procura diminuir as consequências do
seu ato ou foge para evitar prisão em flagrante.
 Imperícia: você faz sem ter habilidade na coisa
 Negligência: você opera um paciente sem analisar se ele era cardíaco,
se tinha DM
 Imprudência: percebe que o paciente tem uma doença e não pede
exames, não faz nada para e por ele.

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