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LETRAS

Metodologia do Ensino de
Língua Portuguesa e Literatura
3º/4º semestres
ANDRESSA APARECIDA LOPES
TA 2
Comunicação e expressão
em Língua Materna
Resumo
Unidade de Ensino: 2

Competência da Conhecer e refletir sobre a aquisição da linguagem


Unidade de Ensino: e os processos relacionados ao ensino e à aprendizagem.

O objetivo desta unidade é apresentar algumas abordagens


sobre a aquisição da linguagem, bem como sua relação com
a mente e o cérebro, os processos fonológicos, além de
Resumo:
entender um pouco mais sobre a aquisição da escrita e o uso
das diferentes linguagens permitindo, assim, a reflexão sobre
a prática docente.

Comunicação oral e escrita;


Palavras-chave: Ensino de Língua Portuguesa;
Aquisição de linguagem.
Comunicação e expressão
Título da teleaula:
em Língua Portuguesa
Teleaula nº: 2
Convite ao estudo

Será que o uso de diferentes


linguagens colabora na aquisição
de diferentes saberes no processo
de ensino-aprendizagem de língua
materna?

Quais conhecimentos devem ser


adquiridos para uma boa prática
docente: teóricos
ou metodológicos?
Conhecimentos prévios

LÍNGUA COMO A língua é um sistema de signos que permite produção de


sentidos.
IDENTIDADE
É na situação sociocomunicativa que a língua se efetiva e
CULTURAL E adquire sua confi guração (oral ou escrita, formal ou
SOCIAL informal)

O idioma é a língua que um povo utiliza para se comunicar


dentro de um território.
LÍNGUA COMO
Ainda que o idioma seja único, a língua possui
IDIOMA variantes/diferenças no modo de falar devido às questões
regionais, sociais, históricas e estilísticas.
Conhecimentos prévios
Linguagem como expressão de pensamento;
CONCEPÇÕES DE Linguagem como instrumento de
LINGUAGEM comunicação;
Linguagem como interação social.
Oralidade;
EIXOS DE ENSINO Leitura;
DE LP Escrita;
Análise linguística.
Pensando a aula:
situação geradora de aprendizagem

O contexto gerador de aprendizagem se


relaciona com o desempenho da professora Célia,
que ministra aulas de Língua Portuguesa para o
9º ano em uma escola municipal.
O trabalho em foco é o planejamento da
professora para levar os alunos
ao teatro e ao cinema
e suas escolhas.
Pensando a aula:
situação geradora de aprendizagem

Nesse sentido, para que os alunos de Célia


possam desenvolver habilidades e competências
comunicativas, tanto orais como escritas, é
preciso que sejam orientados em todas as
atividades desenvolvidas pela professora,
ou seja, como eles poderão realizar a pesquisa
das diferentes linguagens e
abordagens sobre a aquisição
da fala e da escrita?
Pensando a aula:
situação geradora de aprendizagem

Você, como futuro professor, concorda que Célia


precisa aprofundar os debates sobre as impressões
que os alunos tiveram a respeito do que assistiram?
Será que, dessa forma, os alunos poderão ter um
melhor desenvolvimento da oralidade?
Você concorda que corrigir
uma produção escrita é
também um momento de
aprendizagem para os alunos
a partir dos próprios erros?
Cápsula 1 “Iniciando o estudo”
Situação-Problema 1
O encantamento dos alunos com o nascimento do leãozinho
Simba, no filme, fez com que a professora Célia lhes explicasse
um pouco sobre o nascimento e o desenvolvimento dos seres
humanos, embora esse assunto fugisse um pouco dos
objetivos da disciplina de língua portuguesa. Como ela
percebeu o grande interesse dos alunos nessa temática,
aproveitou para explicar como os bebês humanos adquirem a
linguagem e as várias fases que vão acontecendo ao longo da
vida. Sugeriu-lhes que fizessem uma pesquisa mais
aprofundada sobre o assunto, como trabalho
daquele bimestre. Célia não deu um
direcionamento aos alunos para essa
pesquisa, e muitos não têm
conseguido selecionar o que é relevante
para a sua elaboração.
Situação-Problema 1
Alguns possíveis direcionamentos
que os alunos possam receber:

Poderão iniciar respondendo Existem tipos de


a questionamentos, como: o linguagem que o
que vem a ser a linguagem? falante pode usar em
sua comunicação
ou não?
As abordagens sobre a
aquisição da linguagem
apresentam os mesmos
esclarecimentos
sobre o assunto ou são
diferenciadas?
Problematizando a Situação-Problema 1
Para entendermos melhor o processo
de aquisição de linguagem, vamos
estudar alguns tópicos:
1. A relação entre linguagem, mente
e cérebro;
2. Abordagens teóricas da aquisição
da Língua Materna;
3. Aquisição da escrita.
Problematizando a Situação-Problema 2
A linguagem e a mente
Linguagem é um conjunto de signos que
permitem significação.
É por meio dela que nos comunicamos.
Dessa forma, a linguagem se relaciona
profundamente com o cérebro e com a mente.
Problematizando a Situação-Problema 2
A linguagem pode ser:
verbal: o conjunto de signos linguísticos,
que pode ser realizado por meio da fala ou
da escrita.
não verbal: não utiliza signos linguísticos,
o sistema de comunicação são outros
signos que possuem significados,
como: sons, gestos,
imagens, etc.
Problematizando a Situação-Problema 2

TEORIA
TEORIA COGNITIVA
COMPORTAMENTAL

TEORIA LINGUÍSTICA TEORIA


OU INATISTA SOCIOINTERACIONISTA
Problematizando a Situação-Problema 2
Teoria comportamental ou Behaviorismo:
chamados de Behavioristas, os estudiosos dessa
teoria consideram o aprendizado da língua como
estímulo-resposta, ou seja, a linguagem se
desenvolve por meio da imitação, que, se correta,
recebe um estímulo, um reforço.
Teoria cognitiva: Piaget, o precursor dessa teoria,
defende a ideia de que a linguagem é dependente da
cognição, ou seja, a criança em
suas relações com objetos e
ambientes, realiza imitações que
representam essa característica.
Problematizando a Situação-Problema 2

Teoria inatista ou inatismo: Chomsky, um dos


estudiosos dessa teoria, defende a ideia de que
a linguagem é inata e é transmitida
geneticamente dos pais para a criança.
Teoria sociointeracionista: O grande nome
dessa corrente é, sem dúvida, o de Vygotsky, cuja
ideia reforça a concepção de que a linguagem
surge das interações sociais da
criança com outras pessoas.
Problematizando a Situação-Problema 2
Aquisição da escrita
Pré-silábica: somente o autor da escrita pré-silábica pode
identificar o que fez.
Silábica: as letras começam a ter valores silábicos fixos.
Silábico-alfabética: há uma busca por símbolos para
escrever aquilo que deseja, tentando estabelecer uma
relação entre a sonoridade e a escrita.
Alfabética: a criança compreende que a escrita tem uma
função social, que é a comunicação.
Ela faz a correspondência entre
fonemas (sons) e grafemas (letras),
mas ainda não domina o sistema
ortográfico e escreve como fala.
Resolvendo a Situação-Problema 1
A pesquisa dos alunos, para ser mais
ampla, precisa contemplar
conhecimentos distintos como por
exemplo:
a) A relação entre a mente e a linguagem;
b) As fases da aquisição de linguagem;
c) O tipos de linguagem e sua relação com
a comunicação;
d) Diferenças entre linguagem
escrita e falada.
Isso permite uma maior reflexão
sobre a temática.
Resolvendo a Situação-Problema 1

Por meio de pesquisas diversas, os alunos


podem visualizar a linguagem como sistema
de comunicação, suas diferenças, tipos e,
também, como ocorre o processo de aquisição
de linguagem.
As interações sociais são os cenários dentro
dos quais a criança é parte integrante como
usuário da língua.
Cápsula 2 “Participando da aula”
Situação-Problema 2
Quando a professora Célia não promoveu um
debate, não colhendo as impressões que os alunos
tiveram da peça assistida, ela cometeu uma falha,
que foi percebida pelo estranhamento
demonstrado pelos alunos.
Como a professora poderia
solucionar essa falha?
Como trabalhar a oralidade no
processo de ensino-
aprendizagem de Língua
Portuguesa?
Problematizando a Situação-Problema 2
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais
(1998):
“ensinar a língua oral deve significar para a escola
possibilitar acesso a usos da linguagem mais
formalizados e convencionais, que exijam controle
mais consciente e voluntário da enunciação, tendo
em vista a importância que o domínio da palavra
pública tem no exercício da cidadania
(BRASIL, 1998, p.67).”
Problematizando a Situação-Problema 2
Quais são as propostas de trabalho com a oralidade?
Produção e compreensão de gêneros orais, em
articulação com textos escritos.
Relações entre fala e escrita, considerando as
semelhanças e as diferenças entre modos de falar e
de registrar o escrito.
Oralização do texto escrito, considerando as
situações sociais nas quais esta
prática ocorre.
Valorização dos textos de
tradição oral.
Problematizando a Situação-Problema 2

Como trabalhar com a oralidade em sala de aula?


Com gêneros orais e escritos;
Interações com os colegas por meio da
oralidade;
Práticas sociais que os próprios alunos já estão
familiarizados e outras que desenvolvem a
oralidade de maneiras
diferentes e já não são
tão familiares a eles.
Resolvendo a Situação-Problema 2

A pesquisa sugerida
pela professora Célia
pode ser considerada
uma prática adequada?
Será que ela deveria ter
explorado mais sobre
a oralidade, uma vez que
a peça teatral é toda
encenada e
dramatizada?
Resolvendo a Situação-Problema 2
O que devemos considerar no trabalho com a oralidade:
A fala em suas condições de uso, na interlocução, para
compreender suas variadas formas de interação verbal;
O aluno deve, dentro da expressão oral, ser capaz de
explanar sua fala de forma confiante, com clareza e com
adequação ao contexto comunicativo, devendo ter domínio
dos gêneros orais formais e públicos e adequar sua fala em
contextos formais.
Assim como aponta BAKHTIN, tanto
os gêneros primários, quanto os
secundários devem ser abordados
nas práticas escolares.
Resolvendo a Situação-Problema 2
A mediação, sem dúvida, deveria ter ocorrido
efetivamente após a prática dos alunos, de forma
a privilegiar que o conhecimento fosse ampliado
e construído de forma coletiva.
Conforme aponta VYGOTSKY, o papel do
professor é o de mediador nas situações de
aprendizagem, pois é dessa forma que são
percebidos os avanços
e as descobertas de novos
saberes dos alunos.
Cápsula 3 “Participando da aula”
Situação-Problema 3
A professora solicitou uma produção escrita, mas não
orientou como essa produção deveria ser. Célia apenas
propôs que os alunos escolhessem um personagem
e o descrevessem, considerando os aspectos físicos
e psicológicos. Todos escreveram demonstrando
entusiasmo. As produções foram recolhidas e corrigidas
pela professora. Na aula seguinte, Célia devolveu
os textos aos alunos, e muitos questionaram sobre
as marcações em vermelho e os
vários pontos de interrogação
colocados nas produções.
Situação-Problema 3

Como repensar a prática da


professora? O que deve ser
realizado de forma diferente?

Será que um trabalho via gêneros


discursivos seria mais efetiva no
ensino de Língua Portuguesa?

De que forma o professor deve


intervir nos textos dos alunos
durante o processo de
correção/refacção textual?
Problematizando a Situação-Problema 3

O papel da escrita no ensino de Língua


Portuguesa;
Os gêneros discursivos como objetos de ensino;
A produção, o processo de correção e a refacção
textual.
Problematizando a Situação-Problema 3

O papel da escrita no ensino de Língua


Portuguesa
O ensino da Língua Portuguesa, segundo os
Parâmetros Curriculares Nacionais, implica no
ensino de práticas de produção e compreensão
oral e escrita.
Dessa forma, entende-se que
a produção de um texto é
uma prática social real
baseada em condições
específicas de produção.
Problematizando a Situação-Problema 3

É papel da escola promover o desenvolvimento


de competências relativas às interações sociais
que permeiam as diversas esferas sociais.
Desse modo, entende-se que as competências
discursivas devem atender tanto à oralidade
quanto à escrita.
Problematizando a Situação-Problema 3
Ainda, é importante reiterar que as práticas
de produção textual são realizadas segundo
o gênero em questão, ou seja, a definição da
formalidade, informalidade, oralidade ou escrita
será determinada pelo gênero.
Problematizando a Situação-Problema 3
Os gêneros discursivos como objetos de ensino
Segundo BAKHTIN (2009, p. 264), os gêneros
são “tipos relativamente estáveis de
enunciados”.
Ao considerar o gênero como objeto de ensino,
pressupõe-se que práticas sociais diversas
façam parte das práticas escolares,
evidenciando a linguagem
em sua interação social real.
Problematizando a Situação-Problema 3
Dessa forma, o objetivo num ensino
sociointeracionista é, justamente, formar
cidadãos competentes que sejam capazes
de produzir/compreender textos que fazem parte
de sua vida e das diferentes esferas presentes
no cotidiano.
Problematizando a Situação-Problema 3

A produção, o processo de correção e a


refacção textual.
As propostas de produção de texto devem
contemplar gêneros discursivos e,
principalmente, as condições de produção
desse gênero. Dessa forma, o aluno coloca-se
ativamente na interação social e, assim,
estabelece critérios e
características específicas
para esse momento de
atuação social e escolar.
Problematizando a Situação-Problema 3
Por exemplo...

Num suposto trabalho com o gênero entrevista, os


alunos devem, antes de realizar a produção escrita,
conhecer o gênero, suas características, a esfera
jornalística – onde o texto em questão circula –
dentre outra características que mostram a
especifi cidade daquela situação comunicativa.
Problematizando a Situação-Problema 3

Os alunos podem entrevistar oralmente seu familiares, colegas e


funcionários da escola.
1
Após a entrevista oral, os alunos deverão produzir a reportagem, dessa
vez escrita, para uma publicação num jornal da escola ou da sala.
2
Antes da publicação, o professor pode intervir com suas observações e
correções, sempre pensando na situação comunicativa.
3
Problematizando a Situação-Problema 3
A correção/refacção textual:
“[...] a reescrita insere-se no processo de produção
textual, com a intervenção do professor no texto
discente, apontando problemas ortográficos, de
concordância, de acentuação, coerência, de
paragrafação, de pontuação, sempre referentes ao
contexto de uso e ao gênero para que,
gradativamente, os alunos possam avaliar a
adequação do uso de uma forma
ou de outra, de acordo com as
condições de produção
(PORTO, 2007, p. 1083).
Resolvendo a Situação-Problema 3
Pensando nisso, o planejamento e a contextualização
da prática de escrita são dois processos essenciais
para essa etapa escolar.
Expor a prática de forma detalhada e estipulando
os critérios com os alunos pode evitar os problemas
de compreensão e produção.
Nesse sentido, o ensino via gêneros discursivos
torna-se uma excelente prática,
visto que delimita as
especificidades do texto
e da língua.
Cápsula 4 “Participando da aula”
Provocando novas situações

Como contemplar um ensino de Língua


Portuguesa que permita um trabalho
contextualizado, que desenvolva habilidades
distintas e, principalmente, insira os eixos
de ensino: oralidade, leitura, análise
linguística e produção textual?
Diálogo do professor com alunos
VE Caminho de Aprendizagem

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