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Eixo Z: linha
materializada pelo
fio de prumo;
Eixo X: Perpendicular
a Y na direção leste.
Em alguns casos, o eixo Y pode ser definido por uma direção
notável do terreno, como o alinhamento de uma rua, como o
exemplo a seguir:
A unidade de medida de ângulos no sistema sexagesimal é o
grau (o).
x 60 x 60
Grau Minuto Segundo
60” = 1’
60
1’ + 59’ = 60’
60’ = 1º
60
1º + 39º = 40º
Transforme os seguintes ângulos em frações decimais de grau:
a) 9o 30’ 0” = ?
a) 9o 30’ 0” = 9,5o
30o20’ + 20o52’ = ?
28o41’ + 39o39’ = ?
30o20’ – 20o52’ = ?
42o30’ – 20o40’ = ?
Calcule o resultado das seguintes operações de ângulos:
Teorema de Pitágoras a2 = b2 + c2
Um observador na margem de um rio vê o topo de uma
torre na outra margem segundo um ângulo de 56o00’00”.
Afastando-se de 20,00 m, o mesmo observador vê a
mesma torre segundo um ângulo de 35o00’00”. Calcule a
largura do rio.
C.O./C.A. = tg (α)
h 1/d = tg(56º) h1 = d*tg(56º)
h 2/(d + 20) = tg(35º) h2 = (d + 20)*tg(35º)
h 1 = h 2
d*tg(56º) = (d + 20)*tg(35º)
d*tg(56º) = d*tg(35º) + 20*tg(35º)
d*tg(56º) - d*tg(35º) = 20*tg(35º)
d*(tg(56º) - tg(35º)) = 20*tg(35º)
Onde:
b, c: catetos;
a: hipotenusa;
h: altura relativa à hipotenusa;
m, n: projeções ortogonais dos catetos sobre a hipotenusa.
As seguintes relações métricas podem ser definidas:
a) O quadrado de um cateto é igual ao produto da hipotenusa
pela projeção desse cateto sobre a hipotenusa.
b2 = a . n
c2 = a . m
b) O produto dos catetos é igual ao produto da hipotenusa pela
altura relativa à hipotenusa.
b.c=a.h
c) O quadrado da altura é igual ao produto das projeções dos
catetos sobre a hipotenusa.
h2 = m . n
d) O quadrado da hipotenusa é igual a soma dos quadrados dos
catetos (Teorema de Pitágoras).
a2 = b 2 + c 2
LEI DOS SENOS
“Num triângulo qualquer, a razão entre cada lado e o seno do
ângulo oposto é constante”.
LEI DOS COSSENOS
“Num triângulo qualquer, o quadrado da medida de um lado é
igual à soma dos quadrados das medidas dos outros dois,
menos o dobro do produto das medidas dos dois lados pelo
cosseno do ângulo que eles formam”.
a2 = b2 + c2 – (2.b.c. cos A)
EXERCÍCIO : Um técnico em Topografia, com o auxilio de um
teodolito, realiza a medição dos ângulos horizontais, a partir
dos pontos A e B, distantes em 20m, visando duas balizas
posicionadas em D e C. Calcule a distância DC.
50º 25º
110º
70º 70º
110º
38,08m
50º 25º
12,03m 32,25m
12,03m
=110º
32,25m
Sempre que possível a medição (mira) deve ser realizada o
mais próximo possível do ponto, para evitar erros na leitura,
principalmente quando se está utilizando uma baliza, a qual
deve estar perfeitamente na vertical.
Definição: O ângulo horizontal é formado por dois planos
verticais que contém as direções formadas pelo ponto ocupado
e os pontos visados. É medido sempre na horizontal, razão pela
qual o teodolito deve estar devidamente nivelado.
Observem que o ângulo entre as direções AO-OB e CO-OD é o
mesmo, pois os pontos A e C estão no mesmo plano vertical π
e B e D no plano π’.
Definição: O ângulo vertical (V) é o ângulo formado entre
a linha do horizonte (plano horizontal) e a linha de visada,
medido no plano vertical que contém os pontos de
interesse. Varia de 0º a +90º (acima do horizonte) e 0º a
-90º (abaixo do horizonte).
Definição: ângulo zenital (Z): ângulo formado entre a vertical
do lugar (zênite) e a linha de visada do ponto de interesse.
Varia de 0º a 180º, sendo a origem da contagem o zênite.
A relação entre o ângulo zenital e vertical é dada pela equação:
Z + V = 90o
Relacionando ângulo horizontal e zenital temos:
Onde:
Azimute de uma direção é o ângulo formado entre a
meridiana de origem que contém os Polos, magnéticos
ou geográficos, e a direção considerada. É medido a
partir do Norte, no sentido horário e varia de 0o a 360o.
1. Obtenção da direção do Meridiano Magnético
utilizando uma Bússola;
2. Zeragem do Equipamento na direção do Meridiano
Magnético;
3. Liberação do Movimento Horizontal;
4. Efetuar visada do Alinhamento inicial;
5. Leitura do Azimute Magnético.
1. Obtenção da direção do Meridiano Verdadeiro
utilizando o alinhamento das Estrelas;
2. Zeragem do Equipamento na direção do Meridiano
Verdadeiro;
3. Liberação do Movimento Horizontal;
4. Efetuar visada do Alinhamento inicial;
5. Leitura do Azimute Verdadeiro.
AzAB = AZBA – 180º
Rumo é o menor ângulo formado pela meridiana que
materializa o alinhamento Norte Sul e a direção considerada.
Varia de 0o a 90o, sendo contado do Norte ou do Sul por leste e
oeste. Este sistema expressa o ângulo em função do quadrante
em que se encontra. Além do valor numérico do ângulo
acrescenta-se uma sigla (NE, SE, SW, NW) cuja primeira letra
indica a origem a partir do qual se realiza a contagem e a
segunda indica a direção do giro ou quadrante.
Sempre que possível é recomendável a transformação dos
rumos em azimutes, tendo em vista a praticidade nos cálculos
de coordenadas, e também para a orientação de estruturas em
campo. Para entender melhor o processo de transformação,
observe a sequencia indicada a partir da figura a seguir:
W
W
W
W
Converta rumos em azimutes e vice versa:
149º35’ 33º43’NE
321º45’ 53º40’SW
azimute = 45º 15’ rumo = 45º 15’ NE
azimute = 156º 30’ rumo = 23º 30’ SE
azimute = 230º 25’ rumo = 50º 25’ SW
azimute = 310º 20’ rumo = 49º 40’ NW
Az12
Az01 3
N
Az23
DD
1
N Az12
Az01 DE
Se o valor resultante desta equação for maior que 2
240º
130º
Az01=45º
Az01=45º 3
240º
130º
Az01=45º
Az01=45º 3
240º DD=?
1
130º
Az01=45º
Az01=45º 3
240º DD=60º
1
130º
Az01=45º
Az12=?
Az01=45º 3
240º DD=60º
1
130º
Az01=45º
Az12=105º
Az01=45º 3
240º DD=60º
1
130º
Az01=45º
Az12=105º
Az01=45º 3
N
240º DD=60º
1
N Az12=105º
130º
Az01=45º
Az12=105º
Az01=45º 3
N
240º DD=60º
1
N Az12=105º
130º
Az01=45º DE=?
Se o valor resultante desta equação for maior que 2
Az12=105º
Az01=45º 3
N
240º DD=60º
1
N Az12=105º
130º
Az01=45º DE=50º
Se o valor resultante desta equação for maior que 2
Az12=105º
Az01=45º 3
N
240º Az23=?
DD=60º
1
N Az12=105º
130º
Az01=45º DE=50º
Se o valor resultante desta equação for maior que 2
Az12=105º
Az01=45º 3
N
240º Az23=55º
DD=60º
1
N Az12=105º
130º
Az01=45º DE=50º
Se o valor resultante desta equação for maior que 2
Az12= Az01 + DD
210º
Az23= Az12 – DE
Az56= Az45 + DD
Opp 26º06'21"
1 225º57'50,3"
2 271º50'38,2"
3 306º13'10,8"
4 125º31'49,4"
5 330º26'31,3"
Ponto Ângulo Horizontal Azimute
Opp 26º06'21"
1 225º57'50,3" 72º04'11,3"
2 271º50'38,2" 163º54'49,5"
3 306º13'10,8" 290º08'00,3"
4 125º31'49,4" 235º39'49,7"
5 330º26'31,3" 26º06'21"
Durante um levantamento topográfico, normalmente são
determinados pontos de apoio ao levantamento (pontos
planimétricos, altimétricos ou planialtimétricos), e a
partir destes, são levantados os demais pontos que
permitem representar a área levantada. A primeira etapa
pode ser chamada de estabelecimento do apoio
topográfico e a segunda de levantamento de detalhes.
De acordo com a NBR 13133 (ABNT 1994, p.4) os pontos de
apoio são definidos por:
“pontos, convenientemente distribuídos, que amarram ao
terreno o levantamento topográfico e, por isso, devem ser
materializados por estacas, piquetes, marcos de concreto,
pinos de metal, tinta, dependendo da sua importância e
permanência.”
Nesta fase, serão detalhados os processos necessários à
determinação das coordenadas planas, ou seja, as
coordenadas x e y.