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2018 JUNHO 07 1938 CICLO FILM NOIR NO AOGOSTO / AUGUSTA

LE QUAI DES BRUMES / PORT OF SHADOWS / CAIS DAS SOMBRAS


Novela de Pierre Mac Orlan – Diálogos/roteiro de Jacques Prévert - 91min

Depois do cinema expressionista, simbolicamente inaugurado por Doktor Caligari, o


mundo das sombras ganha uma nova dimensão com “a beleza do sinistro”, fruto da
colaboração singularíssima de Prévert e Brassaï que se estende em boa parte das
scènes do cinema dos anos ’30, particularmente na linhagem do roman noir, nesse
caso de uma nova poética do cinema francês do entre-guerras.

Este novo clima ou trama visual dos enredos desta linhagem, passam a conjugar
igualmente o crime e o mistério, personagens ambíguos e sentimentos, todos em choc
e ligados pela mesma fatalidade. Como se estivessem numa realidade paralela e fatal.
Uma das frases famosas do diálogo escrito por Prévert, dita pelo personagem do
pintor[Robert Le Vigan]: “Eu pinto flores, mulheres e crianças. É como se eu pintasse o
crime nelas, eu vejo o crime numa rosa.”

O desertor militar, fugindo da guerra(sic) ou das forças armadas para se alistar no


mundo sem passaporte dos cargueiros marítimos, encontra na jovem balconista (sic)
explorada do pequeno comércio, a amante impossível! A ação toda se passa à beira
do cais insólito com um circo montado (da partida impossível). O cais aqui é o mesmo
cais á beira da Casbah de Algier e, da mesma maneira, a romântica viagem, esse
“convite á viagem do Jamais” não se realiza.

Com ecos de música típicas, num final da c idade que acaba no cais, temos sempre
“frenético e exasperado” uma derradeira scena insólita – o assassinato disparado de
dentro de um automóvel de passeio no meio dos transeuntes como se fosse um faits
divers - com figuras ambíguas seja do lado do desertor ou seja do lado do crime, vidas
duplas que se destroem e/ou se devoram, como se fossem inevitáveis nestas próprias
“tragédias populares”.Digamos, nessa inesperada “beleza do sinistro” no próprio
quotidiano.

Story line: - A vida aqui é um negócio que se estragou, como diz Jean, desertor do
exército que chega certa noite no porto do Havre, pretendendo deixar seu país para
sempre. Enquanto se prepara para zarpar, esconde-se ou se disfarça numa roupa
civil, arruma um pouco de dinheiro, um passaporte, um cachorro (que o segue) e uma
paixão, na jovem Nelly - de 17 anos mas que cresceu muito depressa – ela é objeto
de desejo do seu patrão “protetor” Zabel e de Lucien, um gangster local. A paixão de
jean vai dar forças a Nelly de se assumir e romper aqueles laços mesquinhos. Dentre
de poucos dias sairia o navio para Venezuela, com a esperança da mudança de vida
para os dois enamorados.

Elenco liderado por Jean Gabin/Jean, Michel Simon/ Zabel, Michèle Morgan / Nelly,
Pierre Brasseur / Lucien, édouard Delon / panamá, Raymond Aimos / Quart Vittel,
Robert Le Vigan / le peintre, René Guénin / le docteur etc

Cinematography by Eugen Schüfftan. Production Design by Alexandre Tuner. Costume


Design Coco Chanel. Art Direction Clément Hurtel Film editing by René Le Hénaff..
Music by Maurice Jaubert. Camera and Eletrical depart. Marc Frossard , Henri Alekan
e louis Page [camera operators] Roger Kahan [still photographer]. Sound Department
Antoine Archimbaud. Producer Gregor Rabinovitch.. Studios Pathé-Cinéma.

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