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... e ..., brasileiros, casados entre si pelo regime de comunhão universal de bens, ele
do comércio, portador da CI - ..., CPF - ... , ela do lar, portador da CI-..., CPF-
...residentes e domiciliados na rua ... nesta capital, através de seu advogado abaixo
assinado, ut instrumento procuratório doc. 1 anexo, brasileiro, solteiro, inscrito na
OAB. Nº ..., com escritório a rua ... nesta capital, onde recebe intimação, vem com
todo respeito e acatamento a presença de V. Exa., amparados nos artigos 801, I, II, IV,
V, e 932 do Código de Processo Civil e artigos 501, 572 e 588 do Código Civil, vem
requerer:
contra
..., brasileiro, amasiado, profissão ignorada, residente e domiciliado a rua ... nesta
capital, pelos fatos e motivos de direito a seguir expostos:
OS FATOS
Os requerentes tiveram adjudicado em seu favor, nos autos sob nº ... do Arrolamento
dos bens de ..., junto ao Juízo da ... Vara Cível desta capital, 1/3 do imóvel
constituído pelo lote n.º ..... da quadra ... da planta ... nesta capital, que levado ao
registro de imóveis para Averbação as fls do livro ...-... hoje sob nº ..., conforme faz
prova doc. nº ... anexo.
Juntamente com os requerentes, os irmãos e cunhadas ... e ... também receberam 1/3
do mesmo, na referida adjudicação da ... Vara Cível desta capital.
No outro 1/3 do referido imóvel moram a viúva meeira de ... e seu amásio, e o filho ...
DO REQUERIMENTO
Seja o requerido citado, para querendo responder aos termos da presente ação, no
prazo legal, sob pena de revelia e confesso.
N. Termos,
P. Deferimento.
.........................
OAB ... ...
O autor, interpõe Interdito proibitório com pedido de concessão de liminar, haja vista
ameaça de invasão de sua propriedade. Pedido de citação por edital, devido o grande
número de invasores.
INTERDITO PROIBITÓRIO
Com amparo no art. 501, do Cód. Civil, arts. 920, 927, 928, 932,933 e demais
aplicáveis no Cód. de Proc. Civil, em que figuram como réus ......, ...... e outros, de
qualificação ignorada, que serão encontrados nas áreas de invasão do Bairro .......,
próximo ao ...., moradias ....., mais precisamente na Rua ......, s/n, pelos fatos e
fundamentos que a seguir passa a expor.
Considerando-se o grande número de réus, há impossibilidade de individualização, o
que justifica a citação por edital, promovendo-se a citação pessoal somente dos
líderes facilmente identificáveis. É o que ocorre "in casu". Vem sendo esta a
orientação dos nossos tribunais, conforme acórdão anexo, doc. ..., do Egrégio
Tribunal de Alçada, Sétima Câmara Cível, relator o Juiz Waldemir Luiz da Rocha.
I - DOS FATOS
a) DA POSSE DO AUTOR
"Área de terreno, extra faixa de linha, denominada ...., sito no bairro ..... nesta
Capital, com .....m com as seguintes medidas e confrontações: frente com ...m por
linha pouco curva, confronta com a área remanescente de propriedade da ......, lateral
esquerda de quem da linha olhas aos fundos com .....m por linha reta, confronta com a
propriedade de ..., m lateral direita com .......m por linha reta, confronta com
propriedade de ....., e fundos com ....m por linha reta, confronta com a propriedade de
..........
Vem também o autor recolhendo os tributos incidentes sobre o imóvel, não existindo
qualquer pendência que recaia sobre o imóvel, exceção feita em relação a hipoteca
em favor do Banco .......
Pois bem. Embora o exercício pleno da posse e a disponibilidade que tem o autor
sobre a coisa, está o imóvel em vias de ser invadido por integrantes da invasão
localizada no Bairro .............., próximo ao .............., .............., mais precisamente na
Rua .............., s/n (docs. ... a ...).
Ocorre em que dias da semana finda, o autor recebeu um "bilhete " alertando-o das
ameaças de invasão, nos seguintes termos: (doc. ...)
"DOUTOR ....
sou moradora aqui de perto da sua propriedade, estou escrevendo para pedir que o
senhor fique sabendo que andam falando porai que querem de novo invadir seu
terreno estes dia.
Doutor .... eu fui lá no mercado do Góis e escutei uns cara falando que desta veis vai
da certo o prazo deles e invadi as terra nus feriado de setembro ou na eleição. Eu
moro perto da sua propriedade e estou com muito medo se tiver invasão tenho filho
pequeno e meu marido trabaia de noite e dispois que essa gente invade vira um bando
de maloquero e de ladrão aquela outra veis que quiseram invadi nóis ficamo tudo
com medo ainda bem que a policia veio ligeiro e tocou tudo eles. Purisso Doutor ...
pedimos que o senhor tome providencia pra que eles não invadam. Nos tamo com
muito medo. Ajude obrigado".
Tudo isto está demonstrado nas fotografias anexas (docs. ... a ...).
As fotografias sob n.ºs ... a ... indicam o local da estrada onde se encontra a invasão e
demonstra a distancia que o movimento se encontra do imóvel.
Mais por parte de integrantes do movimento, que chegaram a disparar arma de fogo
quando da primeira tentativa de invasão (doc. ...).
A situação é de extrema gravidade e insegurança.
III - DO DIREITO
b) DO GABINETE DA LIMINAR
"Estando a petição inicial devidamente instruída, o Juiz definirá, sem ouvir o réu, a
expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração; no caso contrário,
determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para
comparecer à audiência que for designada".
O dispositivo se aplica também à ação de interdito, uma vez que o art. 933, manda
aplicar no interdito proibitório estas disposições.
Isto autoriza a que Vossa Excelência conceda a medida liminarmente "inaudita altera
parte" expedindo o mandado proibitório.
DO REQUERIMENTO
c) Sejam os líderes da invasão, citados por mandado e os demais por edital, para que.
Querendo, contestem a ação, sob pena de revelia;
O alegado será provado pelo depoimento pessoal dos líderes do grupo apontado,
ouvida de testemunhas, juntada de novos documentos e perícia, se necessário.
N.Termos,
P.Deferimento.
.........
Advogado
A Ação de Interdito Proibitório foi interposta sob a alegação de que o Autor está na
iminência de sofrer esbulho ou turbação em sua posse. O requerido contesta negando
a ameaça de turbação e argüindo o fato de que o autor não é possuidor legítimo.
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ....ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ....
- ESTADO DO ....
AUTOS Nº ....
INTERDITO PROIBITÓRIO
CONTESTAÇÃO
à ação que lhe é movida por ...., com base nos arts. 932 e seguintes do CPC, bem
como nos dispositivos do Código Civil aplicáveis à matéria, conforme a dedução dos
seguintes elementos de fato e de direito.
I - DOS FATOS
Nesta qualidade pretende a defesa judicial de seus interesses, pois entende que sua
posse está diante de eminente perigo de turbação e/ou esbulho.
Contudo, como veremos não prospera qualquer das alegações do Requerente, tanto
por não ser ele o legítimo possuidor da área objeto do litígio, tanto por inexistir de
qualquer forma, direta ou indiretamente, ameaça de turbação e/ou esbulho por parte
do Requerido.
Os fatos, em realidade, divergem muito da ótica narrada pela exordial, sendo que o
que realmente existe é o que segue.
II - DO DIREITO
PRELIMINARMENTE
O Autor vem a juízo buscando impedir eventual turbação ou esbulho da área cuja
titularidade lhe pertence, e sobre a qual reclama ter posse.
Por ser o Autor casado como consta de sua qualificação às fls. .... e ...., não poderá
estar em juízo pleiteando direitos reais, notadamente sobre aqueles que aqui embasam
o seu pedido, eis que, em se tratando de bem imóvel, o art. 10 do Código de Processo
Civil determina o comparecimento no processo de ambos os cônjuges.
Razão porque, com fundamentos no artigo 301, inciso VIII e do artigo 267 do mesmo
diploma legal, requer que determine a extinção do processo sem julgamento do
mérito.
MÉRITO
"... é preciso que o autor tenha fundado receio de que a violência virá, cumprindo-lhe,
pois, provar os requisitos posse, ameaça da moléstia, probabilidade de que venha a
verificar-se."
(in Instituições de Direito Civil, IV, Forense, 3ª Ed., 1994, págs. 55 e 56)
A POSSE DA ÁREA
"A posse é uma relação de fato entre a pessoa e a coisa, tendo em vista a utilização
econômica desta. É a exteriorização da conduta de quem procede como normalmente
age o dono. É a visibilidade do domínio."
"Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno, ou não, de
algum dos poderes inerentes ao domínio, ou propriedade."
Mas não está se defendendo a propriedade, e sim a posse que dela é decorrente,
porque como é de todos sabido, ao proprietário é dado o direito de usar, gozar, fruir e
defender sua propriedade. Portanto, temos que é inerente à propriedade a posse, que
pode se direta, ou indireta, mas sempre posse. Em nosso caso há uma posse direta,
com a utilização pelo próprio proprietário de toda a área.
Também não prospera a alegação, totalmente infundada do Autor de que sua posse
está diante de eminente perigo de violência.
Não existe nenhum indício de que isto seja verdadeiro, nunca houve, nem haverá, por
parte do réu, qualquer ameaça a áreas cuja a posse pertença ao Autor, o pedido em
mera conjectura. É este o entendimento unânime da jurisprudência.
"Interdito Proibitório
Não pode fixar-se - Requisitos - A violência iminente que define e precisa o justo
receio de turbação ou esbulho, para legitimar o interdito proibitório, significa o
perigo instante, sobranceiro, e não a ameaça de palavra vã, falada ou escrita."
(Ac. Un. da 2ª Câmara do Trib. do Rio Grande do Sul, de 27.08.41, Rel. Des. Erasto
Correia - Revista Forense, vol. 89, pág. 222, citado por Tito Fulgêncio, in Da Posse e
das Ações Possessórias, Vol. II, Forense, 9ª Ed., 1995, pág. 236).
III - DO PEDIDO
Para provar os fatos aqui articulados, protesta pela apresentação de todas as provas
admitidas em direito, especialmente documental e testemunhal, cujo rol será
apresentado dentro do prazo legal.
N. Termos,
P. Deferimento.
................
Advogado
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA .... VARA CÍVEL DA COMARCA DE ....
...., devidamente qualificado na procuração anexa, por seu advogado infra-assinado,
vem propor
em face de .... (qualificação), residente na Comarca de ...., na Rua .... nº ...., baseado o
pedido nos artigos 932 e seguintes do CPC e nas seguintes razões de fato e de direito:
1. No dia .... o autor firmou com o réu um contrato de locação, tendo por objeto o
apartamento nº.... da Rua ...., nº ....
5. O réu exige que o autor desocupe a garagem do apartamento nº ...., pois segundo
consta dessa notificação, "que o uso da garagem de minha propriedade, sito na
Rua .... nº ...., cujo empréstimo lhe foi concedido a título gracioso e precário, não
poderá ter continuidade de ...."
7. O autor não aceita a exigência do locador, pois a garagem faz parte do apartamento
e o acessório segue o principal.
8. É certo ainda que o autor, desde o início da locação, sempre se utilizou da
garagem, esta foi convencionada ao ser o imóvel locado.
11. Por isso quer propor, como proposto tem, a presente ação de Interdito Proibitório,
com medida liminar, para assegurar ao autor o uso da garagem, não podendo o réu, a
qualquer título ocupá-lo.
12. Requer ainda a citação do réu para apresentar a defesa que entender de direito.
15. Por cautela requer, desde já, e expressamente, seja o réu compelido a exibir a
escritura do imóvel locado, e "prima facia" restará comprovado que à unidade
autônoma se agrega a garagem.
16. Termos em que, dando-se a esta o valor de R$ .... (....), apenas para efeitos fiscais,
e com os documentos anexos.
....................
Advogado
In Banco de Petições 265
Compra e venda de imóvel rural. Venda realizada por não proprietário. Imissão na
posse de imediato e após consubstanciar-se o contrato de compra e venda. Ameaça de
turbação e esbulho por quem se diz proprietário.
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA .... ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ....
4) Desde este momento, passou a divulgar entre os vizinhos e pela região, que o
imóvel efetivamente lhe pertencia e que se os Requerentes não o entregassem
amigavelmente, ele tomaria à força.
6) Ocorre, MM. Juiz, que as ameaças passaram a ter caráter mais sério, causando
fundado receio aos Requerentes de que venham a concretizar-se as ameaças, dado os
avisos que receberam, inclusive o bilhete incluso, assinado pelo Sr. ...., que os previne
das reais intenções do Requerido.
Face ao exposto, não resta aos Requerentes outra alternativa que não seja buscar a
proteção da Justiça, para que sejam preservados contra a violência iminente,
requerendo para tanto a aceitação da presente, concedendo-lhe inclusive medida
liminar cominando pena pecuniária para o caso de concretizar-se a ameaça no curso
do feito, ou após o seu julgamento.
Protestam provar o alegado com as provas que o direito admite, notadamente pelo
depoimento pessoal do Requerido e a oitiva das testemunhas abaixo arroladas, que
deverão ser intimadas por mandado.
Nestes Termos,
Pede e espera deferimento.
..................
Advogado
Rol de testemunhas
1) ....
2) ....
Demolição em imóvel contíguo que causa dano no imóvel. Pedido de liminar para
que cesse a demolição.
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA .... ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ....
...., (qualificação), portador da Cédula de Identidade/RG nº ...., devidamente inscrito
no CPF/MF sob o nº ...., residente e domiciliado na Rua .... n º ...., na Cidade de ....,
Estado do ...., vem com respeito e acatamento à presença de Vossa Excelência,
através de seu advogado e procurador judicial, devidamente inscrito na OAB, Seção
do .... sob nº ...., com escritório profissional na Rua .... nº ...., na Cidade de ...., Estado
do ...., onde recebe intimações e notificações, com fulcro nos arts. 932 e 933 do
Código de Processo Civil e demais normas atinentes à espécie, propor a presente
DOS FATOS
Cabe esclarecer, que tanto o imóvel do réu, quanto o de posse do autor, localizam-se
em área extremamente valorizada, designada, tecnicamente, pela Prefeitura
Municipal de "Setor Estrutural", ou seja, áreas onde se podem construir edifícios sem
um limite de pavimentos, sem respeitar a taxa de ocupação do solo (que em geral é de
cinqüenta por cento), comportando o exercício de qualquer atividade comercial.
Agora, não é difícil de se imaginar os motivos que levam o réu a pleitear a posse da
referida área, visto que a sua nova edificação contaria, sem dúvida, com frente para
a ...., valorizando imensamente a referida obra. Com a demolição da oficina do autor,
ter-se-ia a falsa impressão que o imóvel do réu possuía, realmente, frente para a "Via
Rápida", já que o imóvel, em litígio, mede apenas .... de profundidade, ou seja,
apenas .... além da medida de recuo obrigatório.
Por outro lado, reconhece o ora requerente que o réu, realmente, deu ao imóvel
vizinho o destino aventado na Ação de Despejo, posto que procedeu a demolição do
imóvel. Tal demolição, iniciou-se a poucos dias a pretensão do réu, como já
lembrado, é no sentido de atingir o imóvel de propriedade do Município, sobre a qual
mantém a posse o requerente, o que se pode demonstrar, inclusive, pelas fotografias,
acompanhadas dos respectivos negativos, em anexo.
O absurdo chegou a ponto de que o réu, juntamente com seu filho, ficam na frente da
oficina do autor, aguardando a presença dos clientes e estes, ao encostarem seus
veículos para reparos, são de logo, abordados pelos mesmos, a fim de que não deixem
os seus veículos naquele local, pois irão demolir o imóvel e juntamente com este, os
veículos que lá estiverem a consertar. Com isso, o autor tem perdido grande parte da
sua clientela que, sob àquelas alegações, preferem não fazer o serviço.
DO DIREITO
"o possuidor, que tenha justo receio de ser molestado na posse, poderá impetrar ao
juiz que o segure da violência iminente, cominando pena a quem lhe transgredir o
preceito". (Grifo nosso)
"o possuidor direto ou indireto, que tenha justo receio de ser molestado na posse,
poderá impetrar ao juiz que segure da turbação ou esbulho iminente, mediante
mandado proibitório, em que se comine ao réu determinada pena pecuniária, caso
transgrida o preceito". (grifo nosso)
Noutra passagem o mesmo Professor salienta que o interdito proibitório exige três
(03) requisitos, ou seja:
a - a posse do autor;
b - a ameaça de turbação ou de esbulho por parte do réu;
c - justo receio de ser efetivada a ameaça;
Ora, Excelência, sem qualquer dúvida, todos os requisitos exigidos pela doutrina e
pelo Código de Processo Civil, encontram-se presentes, razão pela qual a presente
postulação merece acolhida.
Destarte, dever-se-á conceder liminar, "inaudita altera pars", com base no art. 928 do
mesmo "codex", o qual se aplica a presente ação, conforme disposto no art. 933, já
transcrito.
"Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a
expedição de mandado liminar de manutenção ou de reintegração; no caso contrário,
determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para
comparecer à audiência que for designada".
"Ad argumentandum tantum", entenda Vossa Excelência que o réu detém a posse
indireta sobre o referido imóvel, o que "nem de perto e nem de longe" corresponde a
verdade, também merece acolhida o presente pedido, pois o autor é titular de posse
direta. Vejamos:
DO PEDIDO
"Ex positis", requer-se seja a mesma recebida e "inaudita altera pars", seja concedida
liminar, a fim de que o réu se abstenha de dar continuidade a demolição do imóvel,
objeto dos presentes autos, aplicando-lhe a pena pecuniária de .... para cada ato de
descumprimento da ordem judicial, somados aos valores correspondentes aos danos
acarretados, independentemente da competente ação de reparação de danos.
Ato contínuo, requer-se a citação do réu para que fique ciente dos termos da ação em
tela e querendo, dentro do prazo legal, apresente contestação aos seus termos, sob
pena de revelia e advertência de que não havendo contestação, presumir-se-ão aceitos
como verídicos os fatos articulados pelo autor.
Contestada ou não, seja o presente pedido julgado procedente, confirmando-se o teor
da medida liminar concedida, bem como condenando o réu nas custas processuais e
honorários advocatícios na base de vinte por cento.
Nestes termos,
Pede deferimento.
..................
Advogado
ROL DE TESTEMUNHAS
....
....
....
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA .... ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ....
Ao final espera ser a ação julgada procedente, sendo a liminar concedida e por via de
consequência que seja assegurado em favor do Requerente o uso da garagem do
edifício ...., ao apartamento nº ...., localizado na Rua .... nº .....
Termos em que,
P. Deferimento.
Pp. ....
In Banco de Petições 95
Assunto: LOCAÇÃO COMERCIAL - GARAGEM - Acessoriedade - INTERDITO
PROIBITÓRIO - ART. 932/CPC
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA .... ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ....
.... (nome e qualificação), residente e domiciliado na Rua .... nº ...., por seu advogado
infra-assinado (mandato procuratório em anexo doc. nº ....), com escritório na Rua ....
nº ...., vem respeitosamente perante V. Exa., a fim de propor AÇÃO DE INTERDITO
PROIBITÓRIO, COM PEDIDO DE LIMINAR contra .... (nome e qualificação),
residente e domiciliado nesta ...., na Rua .... nº ...., com fundamento nos artigos 932 e
seguintes do Código de Processo Civil, pelas razões de fato e de direito a seguir
expostas:
I. No dia .... o autor firmou com o réu um Contrato de Locação Residencial tendo por
objeto o apartamento nº .... da Rua ...., nesta ...., com prazo determinado de 01 ano,
prorrogado atualmente "ex vi legis".
O autor locatário desde o início da locação, como ficou acertado com o locador em
contrato, sempre utilizou a vaga na garagem pertencente ao apartamento ....
II. Ocorre, porém, que através de Notificação remetida ao autor, o réu modificando o
contrato, exige que o mesmo desocupe a vaga da garagem em prazo improrrogável de
15 dias, para que possa fazer uso com outro veículo.
Baseado nestes fatos, o autor não aceita a exigência do locador, pois a garagem faz
parte do apartamento, e o acessório segue o principal. Sendo ainda, que o mesmo
desde o início da locação sempre se utilizou da garagem, esta foi convencionada ao
ser o imóvel locado.
III. Isto posto, o autor temendo que o réu aproveitando-se da ausência de seu veículo,
venha a ocupar a vaga com outro automóvel propõe a presente ação de Interdito
Proibitório, com medida liminar para assegurar-lhe o uso da garagem, não podendo o
réu a qualquer título ocupá-la.
Requer a citação do réu para, querendo, contestar a ação, sob pena de revelia e
confissão quanto à matéria de fato, protestando pela produção de todas as provam em
direito admitidas
Ao final requer seja a ação julgada procedente, sendo a liminar concedida e por via
de consequência seja assegurado em favor do autor o uso da garagem do edifício ....,
ao apartamento nº ...., localizado na Rua ...., condenando o réu ao pagamento de
custas processuais e honorários advocatícios.
Por cautela requer, desde já, e expressamente, seja o réu compelido a exibir a
escritura do imóvel locado , por meio do que restará comprovado que à unidade
autônoma se agrega a garagem.
Termos em que,
P. Deferimento.
..................
Advogado