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15/05/2018 EMERJ - Casos Concretos

Casos Concretos

Referência
Data:18/05/2018
Turma:CPI C 1 2018
Tema:CP08.01.02 - Princípios do Processo Penal: Noções. Interpretação prospectiva. Princípio da dignidade humana. Proporcionalidade.
Isonomia. Inviolabilidades (domicílio, correspondência, comunicações telegráficas, de dados, telefônicas, etc.). Organizações Criminosas (Lei
12.850/13). Inadmissibilidade das provas ilícitas.

1ª - Questão:
CONRAD GRAYSON é preso em flagrante ao lado de uma pessoa morta, portando uma faca e todo ensanguentado, motivo pelo qual é levado
em custódia para a 21ª Delegacia de Polícia. Na Delegacia, se recusa a prestar qualquer tipo de esclarecimento sobre os fatos e exige a
presença de seu advogado, o que é concedido pela autoridade policial, sendo certo que antes de invocar, perante o delegado, o direito ao
silêncio, o preso contou ao advogado, em conversa privada, ter sido realmente o autor do crime, dando todos os detalhes.
Outrossim, não sabiam CONRAD GRAYSON e seu advogado, que havia uma câmera escondida instalada pelo próprio Delegado em seu
gabinete, local onde foi realizado o encontro.
Pergunta-se: A gravação ambiental capturada pode ser utilizada contra CONRAD GRAYSON?

2ª - Questão:
Dois homens ingressam na residência de determinada pessoa bastante idosa e, mediante violência, consistente em espancamento grave a
vítima, subtraem joias, fugindo do local. Um dos homens, CARLOS, usava óculos escuro e boné, mas, ainda assim, foi reconhecido pela vítima,
pois já havia prestado alguns serviços como jardineiro naquela casa.
Após o ocorrido, a vítima foi socorrida por um vizinho e levada ao hospital, em estado de choque, sem conseguir falar nada. Noticiado o fato à
autoridade policial, instaura-se inquérito policial, no qual, mediante tortura, um dos criminosos, RICARDO, confessa a autoria do crime e indica
o endereço do comparsa CARLOS, onde estariam as joias. Mediante regulares mandados de prisão e de busca e apreensão, acaba por ser
preso CARLOS e apreendidas as joias.
No dia seguinte, a vítima, já recuperada, comparece à DP e aponta CARLOS como um dos autores do crime, inclusive afirmando que sabia de
seu endereço. O Ministério Público oferece denúncia, que é recebida pelo juiz.
Inconformada, a defesa de CARLOS impetra habeas corpus, no qual busca o trancamento da ação penal, por falta de justa causa. Argumenta,
para tanto, a ilicitude da prova original do inquérito e das provas secundárias (prova ilícita por derivação).
À luz princípios constitucionais pertinentes, esclareça se a ordem deve ser concedida.

http://www4.tjrj.jus.br/sieminternet/frmTemaPlanoCurso.aspx?mnu=cadexalu 1/1

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