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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL

1° RELATÓRIO DA DISCIPLINA LABORATÓRIO DE


SOLOS I

DOCENTE:
Prof. Dr. João Barbosa de Souza neto

DISCENTES:
Cleiton Silva Oliveira
Elismar Pereira Guirra
Julimar da Silva Rocha

Juazeiro-Ba.
2014
SUMÁRIO

RESUMO.............................................................................................................3

1. ANALISE TACTO VISUAL...............................................................................4

2. ENSAIO DE ANÁLISE GRANULOMÉTRICA..................................................4

2.1 Introdução...........................................................................................4

2.2 Descrição do ensaio............................................................................4

2.2.1 Materiais e equipamentos................................................................5

2.2.1.1 Equipamentos preliminares...........................................................5

2.2.1.2 Equipamentos para ensaio de granulometria................................5

2.2.2 Metodologia do ensaio.....................................................................5

2.3 Apresentação e discussão dos resultados..........................................7

2.4 Conclusão.........................................................................................12

3. ENSAIO DE MASSA ESPECÍFICA DOS SÓLIDOS......................................12

3.1 Introdução.........................................................................................13

3.1.1 Objetivo..........................................................................................13

3.2 Descrição do ensaio..........................................................................13

3.2.1 Materiais e equipamentos..............................................................14

3.2.2 Metodologia do ensaio...................................................................14

3.3 Apresentação e discussão dos resultados........................................15

3.3.1 Determinação do teor de umidade.................................................15

3.3.2 Determinação da massa específica dos sólidos.............................15

3.4 Conclusão.........................................................................................17

4. ENSAIO DO LIMITE DE ATTEBERG............................................................17

4.1 Introdução.........................................................................................17

4.1.1 Objetivo..........................................................................................18

4.2 Descrição do ensaio..........................................................................18

1
4.2.1 Materiais e equipamentos..............................................................18

4.2.1.1 Equipamentos para ensaio do limite de liquidez.........................19

4.2.1.2 Equipamentos para ensaio do limite de plasticidade..................19

4.2.2 Metodologia do ensaio...................................................................19

4.3 Apresentação e discussão dos resultados........................................20

4.4 Conclusão.........................................................................................22

5. ENSAIO DE COMPACTAÇÃO......................................................................23

5.1 Introdução.........................................................................................23

5.1.1 Objetivo..........................................................................................23

5.2 Descrição do ensaio..........................................................................24

5.2.1 Materiais e equipamentos..............................................................24

5.2.2 Metodologia do ensaio...................................................................24

5.3 Apresentação e discussão dos resultados........................................24

5.4 Conclusão.........................................................................................27

6 CONCLUSÃO GERAL....................................................................................27

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................28

ANEXOS............................................................................................................29

2
RESUMO

O seguinte relatório faz uma analise dos procedimentos experimentais


realizados no laboratório de Mecânica dos Solos da Universidade Federal do
Vale do São Francisco. Os ensaios realizados foram: Massa específica dos
grãos (NBR – 6508), compactação dos solos (NBR – 7182), e Granulometria e
limites de liquides e plasticidade. Para a engenharia civil a realização destes
ensaios é imprescindível, logo que indicam as condições e características de
um solo, o que implica diretamente na realização e dimensionamento das mais
variadas estruturas. Para o ensaio de massa específica dos grãos,
granulometria e índices de Atterberg, concluiu-se que os resultados não foram
satisfatórios de acordo com as suas respectivas normas, devido a erros
sistemáticos e experimentais, logo esses resultados não poderiam ser usados
como parâmetros. Para o ensaio de compactação obteve-se o valor para a
umidade ótima e a densidade seca máxima, mas não foi possível o cálculo do
grau de saturação porque não era conhecida a massa específica dos grãos.
Contudo, esse trabalho é satisfatório ao complementar a formação geotécnica
do aluno através do contato direto e prático com instrumentos de análise de
solos, sendo ainda um primeiro contato com a pesquisa científica.

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1- ANALISE TACTO VISUAL

A priori, antes de todos os procedimentos, os componentes da equipe


realizaram uma analise tacto visual, a fim de pré-identificar o solo que seria
trabalhado.
Ao ser realizado a analise, verificou-se a pouca quantidade de solo de
granulometria que proporcionasse atrito entre os dedos, identificando
predomínio de material de granulometria fina (silte ou argila). O critério que
definiu a caracterização foi a plasticidade, que é inferior a solos com altos
teores de argila, já que essa é a responsável pelas reações no solo, e por
consequência responsável pela plasticidade da amostra. Então por consenso
dos componentes o solo pode ser pré-classificado como silte argiloso.

2 – ENSAIO DE ANÁLISE GRANULOMÉTRICA

2.1 - INTRODUÇÃO

O seguinte trabalho tem como meta apresentar uma analise, a fim de


definir como se escolhe uma amostra de solo e a partir desta por meio das
prescrições da norma vigente da ABNT obter dados que permita auxiliar a sua
caracterização e utilização do solo de maneira apropriada por meio de curvas
granulométricas.

2.2–DESCRIÇÃO DO ENSAIO

A atividade descrita possui como objetivo a realização de um dos


ensaios de caracterização (nesse caso a análise granulométrica) do solo por
meio dos processos de peneiramento e sedimentação. A norma usada para
procedência das atividades será a NBR 7181/84 que possui como documentos

4
de auxílio a NBR 6457/86(preparo de amostras) e a NBR 6508/95
(determinação da massa específica para grãos com diâmetro inferior a 4,8
mm).

2.2.1- Materiais e equipamentos

1.2.1.1 -Equipamentos preliminares (NBR 6457/86):


 Balança;
 Peneiras;
 Bandejas metálicas;
 Almofariz e mão de gral.

2.2.1.2-Equipamentos para ensaio de granulometria (NBR7181/84):


 Estufa;
 Balanças;
 Aparelho de dispersão;
 Provetas de vidro;
 Densímetro;
 Termômetro;
 Béquer de vidro;
 Relógio com indicação;
 Peneiras;
 Agitadores mecânicos;
 Escovas metálicas;
 Bagueta de vidro.

2.2.2 - Metodologia do ensaio

Segundo a NBR 7181/84 deve-se através das recomendações NBR


6457/86 secar amostra de solo ao ar para determinação da umidade
higroscópica, desmanchar os torrões sem provocar a quebra dos grãos e
realizar a devida homogeneização. Para determinar-se a quantidade de
material que será utilizada empregou-se o processo de quarteamento e em

5
seguida foi recolhido uma porção para peneira de abertura de malha de 76 mm.
Por uma análise visual dos maiores grãos que passaram na peneira adota-se a
quantidade mínima de amostra através de uma tabela.

O ensaio foi feito por meio de peneiramentos e sedimentação. A


massa seca ao ar adotada será denominada de Mc. Tomando-se
conhecimento da NBR 6502/95(classificação de solos), sabe-se que as
peneiras limites para análise de faixas das graduações de uma amostra são a
peneira 10(abertura de 2mm) e a peneira 200(abertura de 0,075 mm).O
material que é devidamente seco ao ar e destorroado e que ficar retino na
peneira de 2 mm será lavado e depois secado em estufa para a realização do
peneiramento grosso .Utiliza-se o agitador mecânico para passar o material
nas peneiras 50; 38; 25; 19; 9,5 e 4,8 mm e em seguida determina-se a massa
retida acumulada em cada peneira.
O material passante na peneira de 2 mm será utilizado cerca de
70g(Mh) para a análise do peneiramento fino e sedimentação por se tratar de
um solo com características silto-argilosas. Utiliza-se cerca de 100g para
determinação da umidade higroscópica.
Na sedimentação coloca-se o material em um béquer juntamente com
um defloculante (hexametafosfato de sódio) e deixa em repouso por cerca de
12 horas, coloca-se o material em um copo dispersor que será misturado por
15 minutos, o processo também foi realizado com uma amostra sem
defloculante(foi sugerido já que não é recomendação da norma).Do dispersor o
material é encaminhado para uma proveta em uma solução de cerca de
1000cm³.Quando o sistema atingir o equilíbrio térmico fecha-se a proveta com
uma das mãos e agita-se por 1 minuto a partir desse procedimento realiza-se o
processo de leituras de dados com densímetro e termômetro por um período
de 24 horas em períodos devidamente definidos pela norma. As leituras na
proveta foram feitas averiguando a parte superior do menisco e logo em
seguida colocou-se o densímetro em uma proveta contendo água limpa. O
material depois das 24 horas e transferido para a peneira 200(0,075 mm) com
auxílio de água além de ser lavado.
No peneiramento fino o material lavado da atividade de sedimentação
e secado em estufa e encaminhado para um agitador onde serão colocadas as

6
peneiras de 1,2; 0,6; 0,42; 0,25; 0,15 e 0,075mm sendo em seguida anotadas
as massas retidas acumuladas em cada peneira.

2.3- APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Como já foi mencionado, determinou-se a umidade higroscópica que foi


obtida por meio de uma média aritmética da umidade de 3 amostras e o peso
relativo(Gs) pela média de duas amostras apresentadas na tabela 1 abaixo:

2.3.1- umidade

Amostra: 6 Local: LAB-GEO


Furo: Operador: Cesar Data: 15/11/2014

Umidade higroscópica Massa especifica dos grãos < # 2mm


Capsula N° 12 18 19 Picnômetro N° 1 3
tara (g) 14,21 14,88 13,37 Temperatura (°C)24,0 24,0
tara + SH (g) 46,45 40,09 42,89 Pic.+ água(g) 596,15 592,53
tara + SS (g) 45,69 39,50 42,19 633,18
Pic.+ água + solo(g) 629,79
Umidade (%) 2,410% 2,390% 2,429% M assa de solo (g)50,00 50,00
w (% ): 2,41% 4,13 4,21
Gs 4,17

Tabela 1: umidade higroscópica e peso relativo

Para determinação do teor de umidade, utilizou-se a seguinte fórmula:

m1 - m2
h x100
m2  m3

De posse da fórmula e dos dados explícitos na tabela 1, obtiveram-se os


resultados do teor de umidade das três capsulas utilizadas e através desses
resultados, encontrou-se a umidade da amostra que é obtido através da média
dos três resultados, conforme cálculos abaixo:

7
Cápsula nº 12

46,45 - 45,69
h12  x100  2,14%
45,69  14,21

Cápsula nº 18

40,09 - 39,50
h18  x100  2,39%
39,50  14,88

Cápsula nº 19

42,89 - 42,19
h19  x100  2,429%
42,19  13,37

Umidade média

2,41  2,39  2,429


hmédia   2,41%
3

2.3.2- Peneiramento grosso

O peneiramento grosso ocorreu com o material retido na peneira 10, que


foi lavado e levado para secagem na estufa por cerca de 24 horas, após a
secagem o material apresentou uma massa total de 366,27 g. O resultado do
peneiramento está apresentado na tabela 2.
Peneiramento grosso
Peneira Abertura(mm) Solo retido(g)
Solo ret. acum.(g) % material passa
2" 50,8 0,00 0,00 100%
1 1/2" 38,1 0,00 0,00 100%
1" 25,4 0,00 0,00 100%
3/4" 19,1 61,37 61,37 98%
3/8" 9,5 112,84 174,21 95,6%
4 4,76 85,63 259,84 93,4%
10 2,00 91,24 351,08 91,0%

Tabela 2: peneiramento grosso

A porcentagem de material passante no peneiramento grosso foi obtida pela seguinte


relação:

8
Ms = massa total da amostra seca.
Mi=massa do material retido em cada peneira.

2.3.3- Peneiramento fino

Vale a pena ressaltar que se realizou o ensaio de granulometria para


porções com defloculante e sem defloculante. O objetivo maior do seguinte
ensaio e a obtenção da curva granulométrica do solo e para isso, se faz
necessário conhecer os valores de percentual passante em cada peneira, as
tabelas abaixo mostram os dados adquiridos do solo com defloculante:
Para obter a porcentagem de material passante no peneiramento fino, foi
realizado cálculos seguindo a fórmula:

Como o ensaio foi realizado como uma fração de solo passado pela
peneira 10, há a necessidade de ser feita uma correção de estimativa para
achar a porcentagem passante referente aos 4Kg de solo usados previamente
no peneiramento inicial. Para tanto usa-se a relação a seguir para determinar a
massa seca contida na amostra inicial:

9
Peneiramento Fino
Peneira Abertura(mm) Solo retido(g) Solo ret. acum.(g) % material passa
16 1,19 0,56 0,56 90,6%
30 0,59 3,17 3,73 88,1%
40 0,42 3,12 6,85 85,7%
60 0,25 10,86 17,71 77,3%
100 0,149 3,90 21,61 74,2%
200 0,074 20,40 42,01 58,4%

Tabela 3: Peneiramento fino com defloculante

HORA DE INÍCIO: 11:35


SEDIMENTAÇÃO DENSÍMETRO N°: 42832/07
Massa do material úmido submetido à sedimentação Mh (g) = 120,00 PROVETA N°: 04
tempo hora Temp. (°C) L (g/cm^3) Ld (g/cm^3) a (cm) QS (%) d (mm)
30 seg 9:26:00 26,0 1,0430 1,00620 9,00 49% 0,056
1 minuto 9:27:00 26,0 1,0360 1,00620 10,38 39% 0,042
2' 9:28:00 26,0 1,0340 1,00620 10,77 37% 0,031
4' 9:30 26,0 1,0310 1,00620 10,45 33% 0,021
8' 9:34 26,0 1,0290 1,00620 10,84 30% 0,015
15' 9:41 26,0 1,0270 1,00620 11,23 27% 0,011
30' 9:56 26,0 1,0260 1,00620 11,43 26% 0,008
1 hora 10:26 26,0 1,0250 1,00620 11,63 25% 0,006
2h 11:26 26,0 1,0220 1,00620 12,22 21% 0,004
4h 13:26 26,0 1,0210 1,00620 12,42 19% 0,003
8h 17:26 26,0 1,0200 1,00620 12,61 18% 0,002
24 h 9:26 26,0 1,0180 1,00620 13,01 15% 0,001

Tabela 4: Sedimentação com defloculante

Para a amostra sem defloculante são válidas as Tabelas1, 2 e as que


constam abaixo:
Peneiramento Fino
Peneira Abertura(mm)
Solo retido(g)
Solo ret. acum.(g)
% material passa
16 1,19 3,98 3,98 90,4%
30 0,59 7,60 11,58 79,8%
40 0,42 4,77 16,35 73,1%
60 0,25 11,10 27,45 57,6%
100 0,149 3,74 31,19 52,3%
200 0,074 19,05 50,24 25,7%

Tabela 5: Peneiramento fino sem defloculante

10
HORA DE INÍCIO: 09:26
SEDIMENTAÇÃO DENSÍMETRO N°: 42825/07
Massa do material úmido submetido à sedimentação Mh (g) = 120,00 PROVETA N°: 04
tempo hora Temp. (°C) L (g/cm^3) Ld (g/cm^3) a (cm) QS (%) d (mm)
30 seg 9:26:00 26,0 1,0370 1,00620 10,18 41% 0,059
1 minuto 9:27:00 26,0 1,0300 1,00620 11,56 31% 0,045
2' 9:28:00 26,0 1,0270 1,00620 12,15 27% 0,032
4' 9:30 26,0 1,0240 1,00620 11,82 23% 0,023
8' 9:34 26,0 1,0220 1,00620 12,22 21% 0,016
15' 9:41 26,0 1,0210 1,00620 12,42 19% 0,012
30' 9:56 26,0 1,0200 1,00620 12,61 18% 0,009
1 hora 10:26 26,0 1,0170 1,00620 13,20 14% 0,006
2h 11:26 26,0 1,0160 1,00620 13,40 13% 0,004
4h 13:26 25,0 1,0160 1,00648 13,40 12% 0,003
8h 17:26 25,0 1,0140 1,00648 13,79 9% 0,002
24 h 9:26 25,0 1,0110 1,00648 14,38 5% 0,001

Tabela 6: Sedimentação sem defloculante

Chegou-se aos valores de porcentagem retida em cada peneira por meio


de fórmulas de parâmetros que estão descritas na NBR7181/84, tendo por
meio da junção destes valores as curvas que se seguem.

Gráfico 1:Curva granulométrica de amostra com defloculante

11
Gráfico 2: Curva granulométrica de amostra sem defloculante

A representação das curvas pode dizer que a grande maioria das


partículas do solo concentra-se na fração entre areia fina e silte, atendendo
assim, a escolha de 120 g(empregada para solos siltosos e argilosos) para a
atividade de sedimentação.

2.4 – CONCLUSÃO

Os procedimentos realizados demonstraram que o ensaio de


granulometria mostrou-se indispensável para a caracterização do solo tendo
em vista que ele fornece informações detalhadas da quantidade de material
presente em uma determinada faixa de dimensão.
Assim como previsto na analise tacto visual, foi constatado um
predomínio da fração silte, tendo em vista que para uma classificação mais
precisa, havia a necessidade do limite de liquidez para o calculo do IC.

12
Outro ponto a destacar nesse ensaio específico e a pouca
interferência do defloculante na curva granulométrica este fato pode indicar que
as partículas facilmente se desagregam umas das outras.

3 - ENSAIO DE MASSA ESPECÍFICA DOS SÓLIDOS

3.1 - INTRODUÇÃO

Um determinado tipo de solo contém partículas com propriedades


diferentes entre si. Por isso, há um interesse maior em determinar a massa
específica média das partículas do solo ao qual elas compõem.
A fração mais fina dos solos costuma ter natureza diversa da fração de
maior tamanho por ser gerada em sua maioria por desintegração química
(oxidação, carbonatação e hidratação). Por isso, as normas descrevem a
determinação da massa específica média menor que um tamanho
especificado.

3.1.1 – Objetivo

Para determinação da massa específica dos sólidos foram realizados


dois ensaios para se obter a média entre eles, com o objetivo de determinar a
massa específica dos grãos de solo que passam na peneira de 4,8 mm de
acordo com a NBR 6508/1984 para estudo dos agregados miúdos que
compõem.

3.2 – DESCRIÇÃO DO ENSAIO

Para o ensaio utilizamos a norma 6508/1984 da ABNT, que utiliza para esse
ensaio um aparelho denominado de picnômetro que consiste em um
equipamento feito de vidro e que possui baixo coeficiente de dilatação térmica.

13
3.2.1 - Materiais e equipamentos
 Estufa;
 Aparelho de dispersão com hélices metálicas substituíveis e copo
munido de chicanas metálicas;
 Picnômetro de 500 cm³;
 Bomba de vácuo com registros, vacuômetro e conexões, capaz de
aplicar um vácuo de 88 kPa;
 Termômetro graduado em 0,1°C de 0 a 50°C;
 Balança com capacidade para até 1,5 kg, com resoluções de 0,01 g;
 Funil e
 Conta-gotas.

3.2.2–Metodologia do ensaio

Para determinação da massa específica dos sólidos, utilizamos uma


amostra previamente seca ao ar até próximo a umidade hidroscópia,
homogeneizada e passada na peneira de 4,8 mm, conforme especificado na
NBR 6457/1986.Tomou-se 50 g dessa amostra (que é a massa exigida pela
norma para materiais argilosos ou siltosos) e colocou-a no copo do dispersor,
onde ficou por 15 minutos em vibração. Com a ajuda do funil, o material foi
transferido do dispersor para o picnômetro, completando-o com água destilada
até alcançar a marcação que determina cerca de metade do volume do
picnômetro.
Foi retirado o ar do material através de uma bomba de vácuo, onde foi
aplicado um vácuo durante um período de 15 minutos e depois adicionou-se
mais água destilada até a marca de 1 cm abaixo da base do gargalo, e
novamente com a bomba de vácuo, repetiu-se o procedimento para novamente
retirar o ar. Na sequência, Completou-se o volume total do picnômetro com
água destilada, até que a base do menisco coincidisse com a marca de
referência.

14
Em seguida, pesou-se o conjunto água + solo + picnômetro e com o
auxílio de um termômetro, determinou-se a temperatura do material,
descartando-o posteriormente.

3.2 – APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Os dados obtidos durante o ensaio e os resultados originados dos


cálculos estão organizados na ficha a baixo, bem como as fórmulas e
descriminação dos cálculos.

DADOS PARA DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE

DESCRIÇÃO UNID CÁPSULA Nº


12 18 19
SOLO ÚMIDO + TARA (m1) g 46,45 40,09 42,89
SOLO SECO + TARA (m2) g 45,69 39,50 42,19
TARA (m3) g 14,21 14,88 13,37
TEOR DE UMIDADE (h) % 2,41 2,39 2,42
TEOR DE UMIDADE MÈDIO (hmédio) % 2,41
Tabela 7: Dados para determinação do teor de umidade

DESCRIÇÃO UNID ENSAIO Nº


1 2
AMOSTRA ÚMIDA (M1) g 50,00 50,00
PICNÕMETRO + SOLO + ÁGUA (M2) g 633,18 629,79
PICNÕMETRO + ÁGUA (M3) g 596,15 592,53
TEMPERATURA DO ENSAIO (T) °C 25,00 25,00
MASSA ESPECÍFICA DA ÁGUA (  t) g/ cm³ 0,9973 0,9973
MASSA ESPECÍFICA DOS SÓLIDOS (  ) g/cm³ 4,13 4,21
MASSA ESPECÍFICA DOS SÓLIDOS MÉDIO (  médio) g/cm³ 4,17

Tabela 8: Dados do ensaio da massa específica

3.3.2 - Determinação da massa Específica dos sólidos:

Para determinação da massa específica dos sólidos, utilizou-se a


seguinte fórmula:
15
M 1 x100 /(100  h)
s  x t
[ M 1 x100 /(100  h)  M 3  M 2

De posse da fórmula e dos dados explícitos na tabela 8, obtiveram-se os


resultados da massa específica dos sólidos em dois ensaios e através desses
resultados, encontrou-se a umidade da amostra que é obtido através da média
dos dois resultados, conforme cálculos abaixo:

Ensaio nº 01

50.100 /(100  2,41)


 S1  .0,9973  4,13g / cm 3
[50 .100 /(100  2,41)  596,15  633,18

Ensaio nº 02

50.100 /(100  2,41)


S2  .0,9973  4,21g / cm 3
[50 .100 /(100  2,41)  592,53  629,79

4,13  4,21
 média   4,17 g / cm³
2

Segundo as recomendações da NBR 6508/1984, considera-se os


ensaios satisfatórios quando os seus resultados não diferirem de mais que 0,02
g/cm³.

Para o nosso ensaio a diferença entre as massas especificas das duas


amostras foi:

1   2  4,21  4,13  0,08  0,02 g / cm3

Os resultados obtidos nos dois ensaios de massa específica dos sólidos


mostram uma variação acima do valor aceitável por norma. Diversos fatores
podem ter contribuído para essa variação, entre eles: A variação de umidade
do ar, erro de manuseio dos materiais, a quantidade de massa perdida durante
a acoplagem da tampa do picnômetro, além de possíveis erros causados por
equipamentos de medição (balança e termômetro), entre outros.

16
3.4 - CONCLUSÃO

Visto que os resultados não foram satisfatórios segundo as exigências da


NBR 6508/1984, faz-se necessário um novo ensaio, buscando a minimização
dos erros e consequentemente a obtenção de resultados mais precisos.

Portanto, os resultados obtidos neste ensaio não devem ser validados ou


aceitos por não cumprirem o exigido em norma.

4 – ENSAIO DO LIMITE DE ATTEBERG

4.1 – INTRODUÇÃO

O comportamento do solo leva em consideração muitos fatores que


deixam muito complexa determinar o seu comportamento, fatores esses que
quando bem determinados ajudam na caracterização do tipo de solo,
maximizando assim a eficiência do tipo de manuseio do mesmo. A aplicação de
outros métodos para se conhecer o solo frente a outros fatores principalmente
com a presença de umidade (água), torna-se imprescindível. Em resumo para
se determinar o comportamento das partículas dos minerais-argila que estão
mais sujeitas a variação de comportamento na presença de água,
convencionou-se o emprego de ensaios e índice proposto pelo engenheiro
Atteberg.

4.1.1 – Objetivos

-Indicam a influência dos finos argilosos no comportamento do solo

-Identificação dos solos e suas classificações


17
-Prever o comportamento do solo mediante a variação do teor de
umidade

4.2 – DESCRIÇÃO DO ENSAIO

4.2.1 – Materiais e equipamentos

4.2.1.1 – Equipamentos para ensaio de limite de liquidez

 Estufa capaz de manter a temperatura de 60º a 65ºC e 105º a 110ºC;


 Cápsula de porcelana com aproximadamente 120mm de diâmetro;
 Espátula de lamina flexível com aproximadamente 80mm de
comprimento e 20mm de largura;
 Balança que permita pesar nominalmente 200g, com resolução 0,01 e
sensibilidade compatível;
 Gabarito para verificação da altura de queda de concha;
 Esfera de aço com 8mm de diâmetro;
 Aparelho com as características e dimensões indicadas na figura 1 da
NBR6459;
 Cinzel com as características e dimensões indicadas na figura 2 da
NBR6459.

4.2.1.2 - Equipamentos para ensaio de limite de plasticidade

 Estufa capaz de manter a temperatura de 60º a 65ºC e 105º a 110ºC;


 Cápsula de porcelana com aproximadamente 120mm de diâmetro;
 Espátula de lamina flexível com aproximadamente 80mm de
comprimento e 20mm de largura;
 Recipientes adequados, tais como pares de vidro de relógio com
grampo, que evitem a perca de umidade da amostra;
 Balança que permita pesar nominalmente 200g, com resolução 0,01 e
sensibilidade compatível;

18
 Gabarito cilíndrico para comparação, com 3mm de diâmetro e cerca de
100mm de comprimento;
 Placas de vidro de superfície esmerilhada, com cerca de 30mm de lado.

4.2.2 – Metodologia do ensaio

O índice de Atterberg tem como objetivo encontrar os teores de umidade


correspondentes ás mudanças de estado (figura 1), obtido por meio da
determinação do limite de liquidez e de plasticidade tem como método descrito
respectivamente na NBR6459/1984 e NBR7180/1984.

Figura 1: Teores de umidades de acordo com as mudanças de estado

Em síntese, para determinação do limite do liquidez, tem como principio


verificar as características de uma amostra de solo previamente tratada por
meio da NBR6457/1986 e colocar pequenas quantidades de água destilada
e verificar sua consistência por meio de golpes em uma equipamento
especifico para determinação do limite de liquidez(figura 2). Este
equipamento não deve apresentar folgas ou desgastes em seus pinos e
juntas bem como suas demais peças devem estar em perfeito estado para
não afetar no resultado final, bem como deve se ajustar o aparelho de modo
que a base esteja a uma distancia de 10mm acima da base e também
verificar a altura de queda de 250mm e a altura de restituição estar
compreendida entre 185 e 230mm.

19
Figura 2: Aparelho de Casagrande

Já o limite de plasticidade é definido como o menor teor de umidade com


o qual se consegue moldar um cilindro com 3mm de diâmetro, rolando-se o
solo com a palma da mão. Sendo o procedimento padronizado pela
NBR7180/198

4.3 – APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

4.3.1 – Limites de liquides

Podemos observar que de acordo com o item 4.4.1 da norma que diz
que o limite de liquidez do solo corresponde ao o teor de umidade
correspondente a 25 golpes para se fechar. Ou seja, o solo se encontrará em
um estado que se comporta como liquido, pois a interação da água entre as
partículas do solo promove uma diminuição das forças coesivas e por
consequência a desestruturação do solo. Por isso, de acordo com o livro de
CARLOS DE SOUZA PINTO “solos são tantos mais compressíveis (sujeitos a
recalques) quanto maior for o seu LL”.

20
LIMITE DE LIQUIDEZ
1 CÁPSULA Nº 42 53 15 40 45
2 GOLPES Nº 35 30 25 21 16
3 PESO BRUTO ÚMIDO G 10,01 10,11 10,56 10,47 11,54
4 PESO BRUTO SECO G 9,07 9,22 9,44 9,45 9,81
5 PESO DA CÁPSULA G 5,72 6,21 5,61 5,97 5,74
6 PESO DA ÁGUA (3-4) 0,94 0,89 1,12 1,02 1,73
7 PESO DO SOLO SECO (4-5) 3,35 3,01 3,83 3,48 4,07
8 UMIDADE(%) (6/7)x100 28,06 29,57 29,24 29,31 42,5
TABELA 9: Dados do ensaio do limite de liquidez

Foram observadas durante o procedimento, que a tendência de perda de


umidade do solo foi muito alta, as quantidades de agua usadas para se
alcançar os pontos de fechamento de ranhura durante o procedimento tinham
de ser constantemente corrigidas, devido a secagem rápida do solo exposto ao
ambiente.

4.3.2 – Limites de Plasticidade

Para a determinação do limite de plasticidade foram obtidos umidades


das amostras presentes na tabela abaixo. Pode verificar para as cápsulas uma
media de 20,18% de umidade. No entanto, de acordo com o item 5.1.1 na
norma NBR7180, que diz “Considerar satisfatórios os valores de umidade
obtidos de umidade quando de pelo menos nos três, nenhum deles diferir da
respectiva média do mais que 5% dessa média”, com isso, as amostras
poderiam variar entre 5% de 20,18%, ou seja, aproximadamente 1% para mais
ou para menos. Ainda de acordo com a norma, para efeito didático, caso os
dados disponível não disponha os critérios citados, pode-se adotar o limite de
plasticidade como sendo a media das umidades disponíveis, no caso
especifico, 20,18%.

21
LIMITE DE PLASTICIDADE

1 CÁPSULA Nº 14 16 39 58 17
2 PESO BRUTO ÚMIDO g 6,78 6,81 6,71 7,34 6,76
3 PESO BRUTO SECO G 6,64 6,66 6,55 7,15 6,63
4 PESO DA CÁPSULA g 5,96 5,85 5,88 6,14 5,95
5 PESO DA ÁGUA (2-3) 0,14 0,15 0,16 0,19 0,13
6 PESO DO SOLO SECO (3-4) 0.68 0,81 0,67 1,01 0,68
7 UMIDADE(%) (5/6)x100 20,59 18,51 23,88 18,81 19,11
TABELA 10: Dados do ensaio do limite de Plasticidade

De acordo com a bibliografia sobre o assunto podemos determinar se o


tipo de solo e com isso auxiliar no embasamento de resistência de um solo
bem como em sue comportamento frete a variáveis presentes no campo. Isso
pode ser observado no quadro abaixo. Mas como em parte a analise não
atendeu a norma, especificamente na determinação do limite de plasticidade
não é possível confiar em uma classificação.

4.4 – CONCLUSÃO

Com o auxilio dos dados obtidos pelos ensaios da NBR 7180 e 6459
poderíamos classificar o solo, no entanto, como o limite de liquidez não
atendeu a tolerância de variação especificada em norma, os resultados não
são confiáveis. Com isso, podemos concluir que para que haja confiabilidade
nos dados o método de determinação deve ser feito a risca e levando sempre
para atenção a possíveis erros que prejudiquem a credibilidade do resultado
final, a amostra em si, apresentou altos índices de perda de umidade ao
exposto ao ambiente, para uma realização precisa, requer um cuidado
minucioso para colher a amostra e pesa-la sem ter perdas significativas de
umidade.

22
5 - ENSAIO DE COMPACTAÇÃO

5.1 -INTRODUÇÃO

A compactação de um solo é a sua densificação por meio de


equipamento mecânico, usado a fim de reduzir os vazios de ar do solo,
geralmente usando um rolo compactador, embora, em alguns casos, como em
pequenas valetas, até soquetes manuais possam ser empregados. (PINTO,
Carlos de Sousa, 2002). O aumento da densidade ou redução do índice de
vazios é desejável não por si, mas porque diversas propriedades do solo
melhoram com isto. (PINTO, Carlos de Sousa, 2002).

O grau de compactação de um solo é medido com base no peso


específico seco. Quando adicionada ao solo durante a compactação, a água
atua como um agente lubrificante das partículas. As partículas do solo deslizam
umas sobre as outras e se movem para uma posição densamente compactada.
(DAS, Braja M, 2013). Dessa relação, sabe-se que o aumento da umidade,
aumenta o peso específico seco, até uma determinada quantidade de água,
chamada de umidade ótima, que leva a densidade seca máxima. Se
adicionado mais água ao solo, além do ponto ótimo, a água ocupará os
espaços do ar nos vazios, o que levará a uma diminuição da densidade seca.

O teste de laboratório geralmente usado para determinar o peso


específico seco máximo de compactação e o teor de umidade ótimo é chamado
de ensaio de compactação Proctor (1993) e foi padronizado no Brasil pela
ABNT (NBR 7182/86).

5.1.1- Objetivo

Este relatório tem por objetivo apresentar o resultado do ensaio de


Compactação do Solo para determinar a curva de compactação do solo,
executado pela, no Laboratório de Mecânica dos Solos da Universidade
Federal do Vale São Francisco .

23
5.2 – DESCRIÇÃO DO ENSAIO

5.2.1 - Materiais e equipamentos utilizados

 Balanças com capacidade de 10 a 20 kg.


 Peneira de 4.8 mm
 Estufa que mantêm temperatura de 105º a 110º
 Cápsulas metálicas para determinar umidade
 Bandejas metálicas de (75x50x5)cm
 Cilindro metálico pequeno (cilindro de Proctor).
 Soquete pequeno

5.2.2 - Metodologia

O experimento foi conduzido pelos técnicos responsáveis do laboratório


GEOLAB, de acordo com a NBR 7182/86. A amostra de solo usada para o
ensaio foi preparada com reuso de material, de acordo com a NBR 6457. Foi
utilizado um cilindro grande, com cinco camadas de solo silto argiloso sendo
este compactado com 27 golpes. Logo a energia de compactação é a
modificada. O experimento prosseguiu segundo a orientação da norma.

5.3 - APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

A priori, foi realizado a analise do ponto ótimo de umidade, utilizando


500 g de solo passado na peneira 4,8 mm. A verificação indicou que ao ser
adicionado 31 gramas de agua, o solo chegou ao ponto ótimo. Após a
realização dos cálculos ponderando a umidade hidroscópica calculada
anteriormente, foi determinado a umidade ótima em torno de 8,42%, sendo
posteriormente calculado para a massa de 3500 g, massa de agua usada
alcançar os pontos de umidades referentes a 3,82%,5,82%,7,82%,9,82% e
11,82%.Com a analise dos resultados, foi percebido que com os 5 pontos de
umidades pré determinados , não houve queda no peso do solo, logo , foi
realizado mais duas analises para as umidades de 13,82% e 15,82%, afim de
garantir que o resultado da curva fosse conclusivo.

24
Os dados obtidos no ensaio e os calculados posteriormente foram
usados para determinar a curva de compactação, e para isso se fez necessário
organizá-los em tabelas. As fórmulas utilizadas para encontrar a densidade
aparente úmida, a umidade e a densidade seca foram devidamente citadas.

Nº de Peso cilindro + solo Peso do solo compactado (g) ɣ(aparente úmido)


ensaio compactado (g) (g/cm³)

1 4232 2889 2,93


2 4311 2968 3,01
3 4439 3096 3,14
4 4581 3238 3,28
5 4600 3257 3,30
6 4509 3166 3,21
7 4470 3127 3,17
TABELA 11: Dados para determinação da densidade aparente úmidade

Nº do Nº da Peso da Peso da Peso da Teor de Teor de Densidade


ensaio cápsula cápsula + solo cápsula + cápsula(g) umidade(%) umidade seca (g/cm³)
úmido(g) solo médio (%)
seco(g)
1 20 48,01 46,25 14,25 5,5 4,3 2,80
27 42,80 41,94 14.20 3,10
2 11 39,93 38,72 14.74 5,05 5,18 2,86
05 37,43 36,29 14.46 5,3
3 06 53,14 50,64 14.74 6,97 6,24 2,98
21 63,21 60,67 14.59 5,51
4 22 56,29 52,84 13.14 8,69 8,78 3,01
26 66,14 61,93 14,44 8,86
5 01 74,55 68,55 13.77 10,95 10,9 2,97
33 50,47 47,13 16,34 10,85
6 34 71,80 65,23 15,47 13,23 12,98 2,84

23 68,21 62,27 15,58 12,72


7 7 72,35 65,01 14,77 14,60 14,54 2,76
32 67,06 60,47 14,96 14,48
TABELA 12: Dados do teor de umidade e densidade aparente seca.

De acordo com o gráfico plotado abaixo, o valor da umidade


correspondente à densidade seca máxima é 14,19%, o que indica que está é a

25
umidade ótima para compactação. A umidade da amostra da cápsula 29 foi
desprezada, logo que apresentou alta dispersão em relação aos outros dados.

curva de compactação
3,05
3
2,95
2,9
2,85 curva de compactação

2,8
2,75
2,7
0 5 10 15 20

GRÁFICO 4: Curva de compactação para obtenção da umidade ótima

O ponto ótimo está em torno dos 8,4% estimado previamente na analise


antes da realização do ensaio, vale ressaltar que não há obrigatoriamente
queda de peso aparente após o pronto ótimo de compactação, no ensaio
realizado, por exemplo, o peso do solo compactado só passou a cair após o 6º
ponto de compactação com uma umidade próxima a 12%, porem, o ponto
ótimo, já havia sido alcançado.

Fórmulas e Dados:

𝜋102
Volume do cilindro: 𝐴𝑏 . 𝐻 = . 12,68 = 995.885 𝑐𝑚³
4

Massa do cilindro: 1343 g

𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜 (𝑔)


ɣ𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 ú𝑚𝑖𝑑𝑜 =
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜 (𝑐𝑚3 )

100
ɣ𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑠𝑒𝑐𝑜 = ɣ
100 + ℎ

(𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑎 𝑐á𝑝𝑠𝑢𝑙𝑎 + 𝑠𝑜𝑙𝑜 ú𝑚𝑖𝑑𝑜) − (𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑎 𝑐á𝑝𝑠𝑢𝑙𝑎 + 𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜)


ℎ=
(𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑎 𝑐á𝑝𝑠𝑢𝑙𝑎 + 𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜) − (𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑎 𝑐á𝑝𝑠𝑢𝑙𝑎)

26
5.4 -CONCLUSÃO

Dessa forma, concluiu-se que o valor encontrado para umidade ótima foi
o esperado segundo a analise realizada previamente, o que se pode concluir
com esse teor de umidade ótima é o predomínio de granulometria fina no solo,
de modo que proporciona essa retenção de agua.

6- CONCLUSÃO GERAL

Pelos experimentos realizados, toma-se como resultados satisfatórios os


procedimentos de analises granulométricas, limite de plasticidade, e
compactação. Há a necessidade de repetir o processo de analise de limite de
liquidez para se obter um resultado satisfatório e junto com o limite de
plasticidade já obtido, quantificar o IC necessária para uma analise precisa do
tipo de solo. Foi observado que o solo assim como já havia previsto possui
grande porcentagem de silte, contudo uma analise mais precisa é fundamental.

Contudo, apesar dos resultados inconclusivos em determinadas


experimentos, já é possível com os dados obtidos fazer uma previa de
comportamento para atividades fundamentais para engenharia civil, como por
exemplo, correção de umidade para compactação, e através da curva
granulométrica oferece maior entendimento do comportamento pratico.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6508/1984.


Grãos de solos que passam na peneira de 4,8 mm – Determinação da massa
específica. Rio de Janeiro: ABNT, 1984. 8 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6508/1984.Solo-


Análise granulométrica – Método de Ensaio. Rio de Janeiro: ABNT, 1984. 13 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7181/1984.Solo-


Análise granulométrica – Método de Ensaio. Rio de Janeiro: ABNT, 1984. 13 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6457/1986.


Amostras de solos – Preparação para ensaios de compactação e ensaios de
caracterização. Rio de Janeiro: ABNT, 1986. 9 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7180/1984. Solo-


Determinação do limite de plasticidade. Rio de Janeiro: ABNT, 1984. 3 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6459/1984. Solo-


Determinação do limite de liquidez. Rio de Janeiro: ABNT, 1984. 6 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7182/1984. Solo-


Ensaio de compactação. Rio de Janeiro: ABNT, 1984. 10 p.

DAS, Braja M. Fundamentos de Engenharia Geotécnica.7ª ed. São Paulo:


Thomson Learning, 2013.

PINTO, Carlos de Sousa. Curso Básico de Mecânica dos Solos. 2ª ed. São
Paulo: Oficina de Textos, 2002.

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