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Fichamento 1

Seminário 1: Frazer, James – O Ramo de Ouro

Parágrafos 1 |- 4 : Principios lógicos da Magia Simpática


Há dois princípios lógicos nos quais se baseia a magia: primeiro, que o semelhante
produz o semelhante (lei da similaridade); e segundo, que as coisas que estiveram uma vez em
contato, continuarão agindo uma sobre as outras (lei do contato).
Na lei da similaridade, o mago deduz a possibilidade de produzir o efeito em algo ou
alguém apenas imitando-o. Já na lei do contato, todos os atos praticados em um objeto material,
terão igual efeito na pessoa em que estivera em contato com o objeto.
Os sortilégios baseados na lei da similaridade são chamados de magia homeopática e os
que são fundamentados na lei do contatos são chamados de magia por contágio.
Temos de considerar também que o mago considera magia como algo prático e não
teórico, logo ele ignora todos os processos mentais e intelectuais em que sua prática se baseia,
cabendo ao filósofo desvendar e compreender a ciência por trás dessa arte.
Parágrafos 4 |- 7 : Aplicações malévolas da Magia Homeopática
Os exemplos de aplicação mais conhecidos do princípio de semelhante é a tentativa de
ferir os inimigos causando danos à uma imagem sua. Há exemplos dessas práticas em povos
antigos, como na Índia, Babilônia e Egito. Mas também há exemplos recentes na Austrália,
África e Escócia. Sendo que também há registros dessa prática em tribos norte-americanas,
mexicanas e em alguns povos chineses.
Parágrafo 7 : Aplicação da Magia Homeopática na religião
Às vezes, esse tipo de magia era utilizada à serviço da religião, como no caso da
Babilônia e Egito, em que sua função era de confundir e derrotar os demônios.
Parágrafos 8 |- 10 : Aplicações benéficas da Magia Homeopática
Ainda que raramente, as magias homeopáticas eram utilizadas de forma benéfica,
principalmente para facilitar o parto e provocar a fertilidade de mulheres estéreis.
Há exemplos desse tipo de aplicação em povos como os Inuítes no estreito de Bering, os
japoneses, os maoris e os antigos hindus.
Parágrafos 10 |- 13 : Outras aplicações da Magia Homeopática
Um dos méritos da magia homeopática, é permitir que um tratamento seja realizado em
seu médico, para que assim o paciente seja poupado de um possível desconforto e esforço.
Além disso, essa magia tem um papel importante na vida desses povos, é ela que diz o
que a pessoa deve ou não fazer, ajudando assim, de certa forma, o modo como esses povos se
organizam, caçam, colhem e até se alimentam.

Parágrafo 13 |- 15 : Preceitos da Magia

Lucas Neves Kumagai


Nº Usp: 10877081
O sistema de magia simpática não é composto apenas de preceitos positivos, pois
compreende igualmente preceitos negativos, também chamados de tabus.
As magias de preceito negativo dificilmente estão expostas de maneira explícita, porém
ainda assim as pessoas acreditam implicitamente que elas regem a natureza, independente da
ação humana. Sendo assim, se determinado ato traz consequências ruins para a pessoa, ela
simplesmente se contém a não praticá-lo para se abster de sofrer. Ou seja, a pessoa se abstém de
fazer algo, que de acordo com seu senso de causa e efeito, lhe traria alguma consequência ruim,
submetendo-se a um tabu.
Enquanto a magia de preceito positivo têm como objetivo a produção de um
acontecimento desejável, a magia de preceito negativo têm como objetivo a negação de um
acontecimento indesejável.
Parágrafos 15 |- 19 : A magia na caça e colheita
De acordo com a magia homeopática, o homem também pode influir em sua plantação,
seja para o bem ou para o mal, segundo o bom ou mau caráter do seus atos ou estados. Por isso, a
convicção de que uma pessoa influencie na colheita homeopaticamente, gerou várias regras de
proibição e evitação (tabus). Mas também, assim como a pessoa influencia as plantas, há povos
que acreditam que as plantas também influenciam as pessoas.
Também se aplicavam aos homens, propriedades e qualidades de algum animal, por meio
de algo que contém a sua imagem. Por exemplo, se utilizar do pedaço do osso da asa de um
abutre atado à perna para poder correr sem cansar.
Parágrafos 19 |- 22 : A magia e a natureza
Segundo os princípios da magia homeopática, a natureza e as coisas inanimadas podem
derramar bênçãos ou maldições à sua volta, dependendo da sua essência e também da
proficiência do feiticeiro.
Desse modo, também tentam explicar de forma fantasiosa as grandes forças da natureza,
como o nascer e o pôr do sol.
Parágrafos 22 |- 28 : Aplicações da magia de contato
Na magia de contato, coisas que em certo momentos estiveram ligadas, mesmo agora
separadas, ainda possuem algum tipo de conexão.
O exemplo mais conhecido é a simpatia mágica que se supõe existir entre o homem e
alguma parte do seu corpo “perdida”, como um fio de cabelo ou uma unha. Assim sendo, a
pessoa que possuir essa parte do corpo, pode exercer alguma influência a esse homem de
qualquer distância.
Embora essa superstição tenha causado coisas horríveis, ainda assim provocou
indiretamente vários benefícios, dando às pessoas, motivos para regras de limpeza que jamais
poderiam ter adotada de forma racional.
Uma outra aplicação da magia contagiosa é a relação existente entre o homem ferido e o
agente causador da ferida; sendo que tudo que acontecer com o agente posteriormente,
acontecerá com o ferido, seja algo bom ou ruim.

Lucas Neves Kumagai


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Além da magia de contato poder ser aplicada por meio de partes do corpo ou pedaço de
roupa, também pode ser aplicada por meio das impressões deixadas pelo corpo da pessoa na
areia ou na terra.

Parágrafos 28 |- 31 : Evolução do mago


Há também um tipo de magia pública, praticada a favor de toda uma comunidade,
tornando assim o mago em uma espécie de funcionário público.
Quando esses ritos mágicos passam a determinar o bem-estar da tribo, o feiticeiro se
eleva a uma posição muito mais influente e poderosa, podendo alcançar a dignidade de um chefe.
Assim, com o tempo, a profissão pública de mago foi centralizando cada vez mais,
tendendo a colocar a situação nas mãos de um único homem ou por um pequeno conselho de
anciões.
Essa centralização foi benéfica para as comunidades, visto que, aparentemente, a
monarquia é algo essencial para o abandono da selvajaria. Não sendo por acaso que os primeiros
grandes passos no sentido civilizatório, aconteceu em governos despóticos ou teocráticos.
Logo, na medida em que ser mago, foi sinônimo de ter poder ao longo dos tempos, ele
também contribuiu para que os humanos deixassem as tradições e vivessem de maneira mais
livre e ampla.

Lucas Neves Kumagai


Nº Usp: 10877081
Lucas Neves Kumagai
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