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Revisão de Licitações e Contratos

Prof. Renato Fenili


Licitações
4. COMPRAS NO SETOR PÚBLICO
Introdução

Em órgãos públicos, a regra é a licitação.

Licitação é o procedimento administrativo formal em


que a Administração Pública convoca, mediante
condições estabelecidas em ato próprio (edital ou
carta-convite), empresas interessadas na
apresentação de propostas para o oferecimento de
bens e serviços.
4. COMPRAS NO SETOR PÚBLICO

Conceito de licitação
Licitação é um procedimento administrativo: trata-se
de uma sucessão de atos administrativos, diferentes
entre si, mas relacionados racionalmente, de forma a
embasar um ato final almejado pela Administração
Pública.
O procedimento administrativo é formal: isso se dá
pela relevância de um procedimento que culmina no
dispêndio de recursos públicos.
1. (CESPE / ANATEL / 2014) Licitação é um procedimento
administrativo discricionário por meio do qual os entes da
administração pública selecionam a melhor proposta entre as
oferecidas, visando à celebração de contrato e à obtenção do melhor
trabalho técnico, artístico ou científico.

Licitação é o procedimento administrativo formal em que a


Administração Pública convoca, mediante condições estabelecidas em
ato próprio (edital ou carta-convite), empresas interessadas na
apresentação de propostas para o oferecimento de bens e serviços.

A questão está ERRADA.


Obrigatoriedade de Licitar
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras,
serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo
de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os
concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento,
mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual
somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica
indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
2. (CESPE / SEGER / 2013) A obrigatoriedade de licitação alcança as
sociedades de economia mista.
Lei 8.666/93, Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre
licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços,
inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.

Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos


órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias,
as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de
economia mista e demais entidades controladas direta ou
indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

A questão está CERTA.


3. (CESPE / TRE - GO / 2015) Com exceção das sociedades de
economia mista, que — devido à participação da iniciativa privada
em seu capital — seguem regras próprias, os órgãos da administração
indireta estão sujeitos à regra de licitar.

Sociedades de Economia Mista também estão sujeitas à regra de


licitar.

A questão está ERRADA.


4. (CESPE / ANATEL / 2014) Consoante o princípio da
indisponibilidade do interesse público, as empresas estatais, embora
regidas pelo direito privado, devem submeter-se ao processo
licitatório, uma vez que administram recursos total ou parcialmente
públicos.

OK!

Jurisprudência: Em EP e SEM, a licitação é obrigatória quando


aplicável às atividades-meio.

A questão está CERTA.


Princípios Licitatórios

Lei 8.666/93; Art. 3o A licitação destina-se a garantir a


observância do princípio constitucional da isonomia, a
seleção da proposta mais vantajosa para a administração e
a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e
será processada e julgada em estrita conformidade com os
princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento
convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são
correlatos.”
Princípios Licitatórios
Princípios licitatórios (gerais + específicos)
Administração busca: Observando-se:
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Isonomia Igualdade
Publicidade
Seleção da proposta mais vantajosa Probidade administrativa
Vinculação ao instrumento convocatório
Desenvolvimento nacional sustentável Julgamento objetivo
Competitividade
Sigilo das propostas
Adjudicação compulsória
Princípios Licitatórios Específicos
Tanto a Administração quanto o licitante devem
observar as normas e condições estabelecidas no
1. Vinculação ao instrumento convocatório (edital ou carta-
convite). O instrumento convocatório é a lei da
instrumento
licitação: nada pode ser feito sem previsão
convocatório expressa nele.

Esse princípio relaciona-se ao modo como serão


julgadas as propostas das empresas. Visa-se a
afastar a discricionariedade de quem conduz a
licitação, estabelecendo-se critérios objetivos de
2. Julgamento objetivo
julgamento: menor preço, melhor técnica,
técnica e preço ou maior lance ou oferta (são os
tipos de licitação).
Princípios Licitatórios Específicos
É o princípio da competitividade que garante que
a Administração irá obter a proposta mais
vantajosa para seus fins. Objetiva-se a verdadeira
3. Competitividade competição entre os licitantes, oferecendo-se
preços e condições cada vez mais favoráveis aos
órgãos públicos.

As propostas apresentadas para determinada


4. Sigilo das licitação permanecerão em sigilo até o momento
propostas de sua abertura, evitando qualquer possibilidade
de informação privilegiada entre os participantes
do certame.
Princípios Licitatórios Específicos
Adjudicação é a garantia que possui o vencedor
da licitação que, quando a Administração for
celebrar o contrato referente ao objeto licitado,
5. Adjudicação ela o fará com o vencedor. A adjudicação
compulsória compulsória obriga que a Administração dê esta
garantia apenas ao legítimo vencedor do
certame, sendo vedada a abertura de nova
licitação enquanto estiver válida a adjudicação
anterior.
5. (CESPE / TRT 10ª Região / 2013) A licitação objetiva garantir o
princípio constitucional da isonomia, selecionar a proposta mais
vantajosa para a administração e promover o desenvolvimento
nacional sustentável.

O enunciado é transcrição de parte do caput do art. 3º da Lei de


Licitações e Contratos.

A questão está CERTA.


6. (CESPE / TJ-DF / 2014) Consoante o princípio da isonomia, é vedado
aos agentes públicos estabelecer quaisquer tipos de margem de
preferência nos processos licitatórios.

A possibilidade de se estabelecerem margens de preferência, em


geral, vão ao encontro da promoção do desenvolvimento nacional
sustentável. Trata-se de adoção de “ação afirmativa para que os
objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil sejam
alcançados devem ser adotados comportamentos ativos”.

A questão está ERRADA.


7. (CESPE / SEGER / 2013) Como consequência do princípio da
publicidade, em regra, as propostas dos licitantes devem ser abertas
assim que apresentadas à administração pública, que deve dar
conhecimento delas aos interessados, a fim de conferir transparência
ao procedimento.
Neste caso, aplica-se o Princípio do Sigilo das Propostas:

Lei 8.666/93, art. 3o, § 3o A licitação não será sigilosa, sendo públicos
e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao
conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

A questão está ERRADA.


8. (CESPE / TRE - MS / 2013) São princípios fundamentais da licitação,
entre outros, a igualdade, a publicidade e o julgamento subjetivo.

A assertiva deveria referir-se a julgamento objetivo.

A questão está ERRADA.


9. (CESPE / STF – Analista Administrativo / 2008) Em procedimentos
licitatórios, o princípio da adjudicação compulsória ao vencedor
impede que se abra nova licitação enquanto for válida a adjudicação
anterior.

O enunciado está de acordo com o princípio da adjudicação


compulsória. A validade da adjudicação, de modo geral, remonta 60
dias.

Art. 64, § 3º Decorridos 60 (sessenta) dias da data da entrega das


propostas, sem convocação para a contratação, ficam os licitantes
liberados dos compromissos assumidos.

A questão está CERTA.


10. (FCC / TRE – AC / 2010) Sobre os princípios que regem a licitação, considere.
I. Todos os licitantes devem ser tratados igualmente, em termos de direitos e
obrigações, devendo a Administração em suas decisões, pautar-se por critérios
objetivos, sem levar em consideração as condições pessoais do licitante, ou as
vantagens por ele oferecidas, ressalvadas as previstas na lei ou no edital.
II. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital.
III. A Comissão de licitação ou o responsável pelo convite deve realizá-lo em
conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no
ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de
maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

Os conceitos acima se referem, respectivamente, aos princípios da:

a) publicidade, da probidade e da conformidade; Resposta: E


b) igualdade, do julgamento objetivo e da isonomia;
c) isonomia, da legalidade e da competitividade;
d) moralidade, da publicidade e da impessoalidade;
e) impessoalidade, da vinculação ao instrumento convocatório e do julgamento
objetivo.
11. (CESPE / UNIPAMPA / 2009) Não viola o princípio da igualdade
entre os licitantes o estabelecimento de requisitos mínimos que
tenham por finalidade exclusiva garantir a adequada execução do
contrato.
A igualdade de tratamento aplica-se somente àqueles que tenham
plenas condições de assegurar o futuro cumprimento do contrato a ser
firmado com a Administração.
REQUISITOS GERAIS REQUISITOS ESPECÍFICOS

• Habilitação jurídica • Qualificação técnica


• Regularidade fiscal e • Qualificação econômico
trabalhista -financeira

A questão está CERTA.


12. (CESPE / TJ – SE / 2014) O princípio da vinculação ao instrumento
convocatório faculta à administração pública e aos participantes do
certame licitatório a observância das normas e das condições
presentes no edital.

O princípio da vinculação ao instrumento convocatório, como diz o


nome, vincula a Administração (e não faculta).

A questão está ERRADA.


13. (CESPE / TJ – SE / 2014) Sendo a adjudicação compulsória ato
declaratório e vinculado, obriga-se a administração a celebrar contrato
com o vencedor do certame.

A adjudicação implica que, quando a Administração for realmente


adquirir o objeto, não será aberta nova licitação, mas haverá a efetiva
contratação do vencedor do certame. Neste intervalo de tempo entre a
adjudicação e o fornecimento propriamente dito, pode haver inclusive
anulação / revogação do procedimento, bem como outras hipóteses
nas quais não haverá a aquisição.

A questão está ERRADA.


14. (CESPE / TRE - GO / 2015) Critérios de sustentabilidade ambiental
devem ser observados no processo licitatório.

Trata-se de prática à luz da promoção do desenvolvimento nacional


sustentável (ex: IN 01/10)

A questão está CERTA.


Modalidade de Licitação

É a maneira específica de conduzir o procedimento


licitatório, a partir de critérios definidos em lei (de
acordo com o Princípio da Legalidade).
Lei n. 8.666/93, Art. 22. São modalidades de licitação:
I – concorrência;
II – tomada de preços;
III – convite;
IV – concurso;
V – leilão.

Lei n. 10.520/2002, Art. 1º Para aquisição de bens e serviços


comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de
pregão, que será regida por esta Lei.
Para agências reguladoras federais , há uma
modalidade específica: a consulta.

Em síntese:
• Consulta é a modalidade de licitação em que ao menos
cinco pessoas, físicas ou jurídicas, de elevada
qualificação, serão chamadas a apresentar propostas
para fornecimento de bens ou serviços não comuns.
• A consulta é utilizada nas hipóteses em que não caiba o
pregão e desde que não trate de obras ou serviços de
engenharia.
15. (CESPE / Telebras / 2013) A Agência Nacional de Telecomunicações
(ANATEL) pode adquirir bens e serviços, por intermédio da modalidade
de licitação denominada consulta.

...a questão está CERTA.


Modalidades de Licitação
FAIXA DE VALORES
MODALIDADE
DEFINIÇÃO ESTIMADOS
(Lei nº 8.666/1993) OBRAS E COMPRAS E
SERVIÇOS DE OUTROS
ENGENHARIA SERVIÇOS

Modalidade realizada entre


interessados do ramo que
trata o objeto da licitação,
Até R$ 150 Até R$ 80
Convite cadastrados ou não,
mil mil
escolhidos e convidados em
número mínimo de três pela
Administração.

Modalidade de licitação
entre interessados
devidamente cadastrados
ou que atenderem a todas
Tomada as condições exigidas para Até R$ 1,5 Até R$ 650
de Preços cadastramento até o milhão mil
terceiro dia anterior à data
do recebimento das
propostas, observada a
necessária qualificação.
Modalidades de Licitação
FAIXA DE VALORES
MODALIDADE
DEFINIÇÃO ESTIMADOS
(Lei nº 8.666/1993) OBRAS E COMPRAS E
SERVIÇOS DE OUTROS
ENGENHARIA SERVIÇOS

Modalidade de licitação
entre quaisquer
interessados que, na fase
inicial de habilitação
preliminar, comprovem
Até valores Até valores
possuir os requisitos
Concorrência acima de R$ acima de R$
mínimos de qualificação
1,5 milhão 650 mil
exigidos no edital para
execução de seu objeto. (a
concorrência é utilizada
tanto na compra ou na
alienação de bens imóveis).
Modalidades de Licitação
MODALIDADE DEFINIÇÃO
(Lei nº 8.666/1993)
Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para
escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante
Concurso a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores,
conforme critérios constantes de edital publicado na
imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e
cinco) dias.
Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a
venda de bens móveis inservíveis para a administração, ou de
Leilão produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a
alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem
oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da
avaliação.
16. (CESPE / TRE - MS / 2013) O convite é a modalidade de licitação
realizada entre interessados previamente cadastrados ou que
preencham os requisitos para cadastramento até o terceiro dia
anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária
qualificação.
A assertiva refere-se, na realidade, à modalidade de licitação
chamada de tomada de preços, assim definida no §2º do Art. 22 da
Lei de Licitações e Contratos.

A questão está ERRADA.


17. (CESPE / TRE - GO / 2008) Nos casos em que for cabível a
modalidade convite, a administração não poderá utilizar a tomada de
preços, tampouco a concorrência.

Nos casos em que for cabível a modalidade convite, as modalidades


tomada de preços e concorrência também são passíveis de serem
utilizadas.

A questão está ERRADA.


18. (CESPE / ICMBIO / 2014) Segundo o disposto na Lei de Licitações e
Contratos, a modalidade de licitação, no caso de obras e serviços de
engenharia com custos entre R$ 15.000,00 e R$ 150.000,00, será o
convite.

Na situação descrita, com base na Lei nº 8.666/93, poder-se-ia


utilizar as modalidades concorrência, tomada de preços e convite.

A questão está ERRADA.


19. (CESPE / TRE - GO / 2015) A modalidade de licitação adequada
deve ser definida de acordo com o objeto a ser adquirido ou obra a
ser contratada, decisão que deve ser seguida pela apuração do valor
total do objeto a ser licitado.

A modalidade de licitação é definida não só de acordo com o objeto,


mas também com seu valor. Não há como definir uma das
modalidades constantes da Lei de Licitações e Contratos (para
compras, em especial), sem saber o valor estimado do objeto.

A questão está ERRADA.


20. (CESPE / MDIC / 2014) Caso a administração pública convoque, por
meio de convite, dez empresas do mesmo ramo do objeto a ser
licitado para contratação de determinado serviço, e, por desinteresse
de alguns convidados, apenas uma empresa apresente proposta, a
administração poderá prosseguir com o certame, desde que justifique
devidamente o fato e as circunstâncias especiais.

Lei nº 8.666/93, Art. 22, § 7o Quando, por limitações do mercado ou


manifesto desinteresse dos convidados, for impossível a obtenção do
número mínimo de licitantes exigidos no § 3o deste artigo, essas
circunstâncias deverão ser devidamente justificadas no processo, sob
pena de repetição do convite.

A questão está CERTA.


CONVITE, TOMADA DE PREÇOS, CONCORRÊNCIA

Abertura das
Habilitação
propostas

PREGÃO

Abertura das
Habilitação
propostas
21. (CESPE / CNJ / 2013) No pregão, diversamente do que ocorre na
concorrência, só haverá o exame dos documentos de habilitação do
licitante que tiver apresentado a melhor proposta.

No caso do pregão, apenas os documentos de habilitação do


proponente vencedor serão analisados. Com isso, obtém-se maior
celeridade e economia processual.

A questão está CERTA.


22. (CESPE / MS / 2009) Para aquisição de bens e serviços comuns,
poderá ser adotada a licitação na modalidade pregão, ressalvadas as
hipóteses de dispensa e inexigibilidade de licitação e as restrições
expressas quanto ao valor da contratação.

Ao contrário do convite e da tomada de preços, o pregão não


possui restrição quanto ao valor de contratação.

A questão está ERRADA.


23. (CESPE / MCT FINEP / 2009 – adaptada) O pregão destina-se à
aquisição pela administração de bens e serviços comuns, assim
considerados aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade
possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de
especificações usuais no mercado.

O enunciado é, em grande parte, uma transcrição do art. 1º da Lei nº


10.520/2002.

A questão está CERTA.


24. (CESPE / TJ – AC / 2006) A modalidade de licitação do pregão se
aplica às hipóteses de compra de quaisquer bens ou serviços, em todas
as esferas da federação.
A modalidade de licitação do pregão é aplicada somente à
aquisição/contratação de bens e serviços comuns. Isso bastaria para
julgar a questão acima como errada.

No entanto, a segunda parte da questão está correta. A Lei nº


10.520/2002 “institui no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e
Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal,
modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens
e serviços comuns, e dá outras providências”.

Mesmo assim, a questão está ERRADA.


25. (CESPE / FINEP / 2009) O pregão, na modalidade eletrônica, só
deve ser utilizado pela Administração Pública de forma subsidiária, ou
seja, quando não houver outra forma de se conduzir o processo
licitatório.

Primeiramente, não existe pregão na modalidade eletrônica, mas sim


na forma eletrônica. Modalidades de licitação diz respeito ao
procedimento, e restringem-se aos seis casos já estudados. “Pregão” é
modalidade, “eletrônica” é forma.
O artigo 4º do Decreto nº 5.450/2005 torna obrigatória a modalidade
pregão para a aquisição de bens e serviços comuns, sendo preferencial
sua forma eletrônica. Dessa maneira, o uso do pregão eletrônico não é
subsidiário, mas sim preferencial.

A questão está ERRADA.


26. (CESPE / MCT FINEP/ 2009 – adaptada) O pregão, na forma
eletrônica, como modalidade de licitação do tipo menor preço, realiza-
se quando a disputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns for
feita à distância em sessão pública, por meio de sistema que promova
a comunicação pela Internet.

O enunciado da questão é a transcrição do artigo 2º do Decreto nº


5.450/2005.

A questão está CERTA.


27. (CESPE / ANCINE / 2012) A fase interna de uma licitação na
modalidade pregão tem início com a convocação dos interessados,
enquanto a fase externa ocorre a partir da aceitação do interessado
para participar da licitação.

Fase interna: início da instrução do processo de licitação;

Fase externa: publicação do instrumento convocatório

A questão está ERRADA.


27 (Resolução)
Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte:
I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e
definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de
aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do
contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;
II - a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas
especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a
competição;
III - dos autos do procedimento constarão a justificativa das definições
referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis elementos técnicos sobre
os quais estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão
ou entidade promotora da licitação, dos bens ou serviços a serem licitados;
e
(...)
Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos
interessados e observará as seguintes regras:

A questão está ERRADA.


28. (CESPE / ANATEL / 2014) Na fase interna da licitação, a autoridade
competente determina a realização do processo licitatório, define
seu objeto e indica o recurso orçamentário; na fase externa, a mesma
autoridade convoca os interessados, por edital ou carta-convite,
analisa as condições dos interessados que afluem à licitação
(habilitação), julga as propostas e homologa e adjudica o objeto da
licitação

OK!

A questão está CERTA.


29. (CESPE / SEGER / 2013) No curso da sessão de um pregão para
aquisição de equipamento de última geração, poderão fazer novos
lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor, o autor da
oferta de valor mais baixo e os autores das ofertas com preços
superiores à oferta de valor mais baixo, até o limite de:
a) 5%
b) 10%
c) 15%
d) 20%
e) 25%
Lei 10.520/2002, Art. 4º, inc. VIII - no curso da sessão, o autor da
oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez
por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e
sucessivos, até a proclamação do vencedor;
Resposta: B
Tipo de Licitação

É o critério de julgamento utilizado pela


administração para seleção da proposta mais
vantajosa
Tipos de Licitação
TIPO DE DEFINIÇÃO
LICITAÇÃO

A proposta mais vantajosa para a Administração é a de menor


Menor Preço preço.

A proposta mais vantajosa, neste caso, é escolhida com base em


fatores de ordem técnica. É usado exclusivamente para serviços de
Melhor Técnica
natureza predominantemente intelectual (elaboração de estudos,
projetos etc.).

A proposta mais vantajosa é a que obtiver maior média ponderada


Técnica e Preço
entre os fatores preço e técnica.

Maior Lance ou Aplicável somente nos casos de alienação de bens ou de


Oferta concessão de direito real de uso.
30. (CESPE / TSE / 2006) Na licitação realizada na modalidade pregão, é
inviável a opção pelo tipo técnica e preço. Essa afirmação é:

a) correta;
b) errada, pois o pregão não é uma modalidade de licitação e sim uma
espécie de tomada de preços;
c) errada, pois o pregão não é uma modalidade licitatória e sim uma
espécie de leilão;
d) errada, pois a opção pelo tipo técnica e preço é viável sempre que
se tratar de pregão para a contratação de serviços de natureza
predominantemente intelectual.

Pregão → Bens e serviços comuns → Menor preço!

Resposta: A.
31. (CESPE / PG – DF / 2013) No caso de a obra ser qualificada como de
natureza comum, admitir-se-á a utilização do pregão eletrônico com o
critério de julgamento do menor preço global.

Dois erros na questão:

1º - Obras não podem ser licitadas por pregão. Apenas os serviços


comuns de engenharia podem;

2º O tipo de licitação é “menor preço”, e não “menor preço global”.

A questão está ERRADA.


32. (CESPE / TCU – Analista de Controle Externo / 2007) O critério de
julgamento aplicável a uma licitação vincula-se ao tipo de licitação. Os
tipos de licitação aplicáveis a todas as modalidades de licitação são os
de menor preço, melhor técnica, técnica e preço e maior lance ou
oferta.

A única exceção é a modalidade concurso.

Lei 8.666/93:

Art. 51, § 5º No caso de concurso, o julgamento será feito por uma


comissão especial integrada por pessoas de reputação ilibada e
reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidores
públicos ou não.

A questão está ERRADA.


33 (CESPE / TRE – PI / 2016) A modalidade de licitação denominada
pregão é sempre do tipo menor preço, destinada à aquisição de bens
e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado da
contratação.

...apenas para reforçar a teoria.

A questão está CERTA.


Habilitação

Documentação exigida
1. Habilitação jurídica Identidade, registro comercial, ato constitutivo
(contrato social) etc.

2. Qualificação técnica Registro na entidade profissional competente,


comprovação de aptidão para o desempenho de
atividade compatível com o objeto etc.
3. Qualificação Balanço patrimonial, demonstrações contábeis,
econômico-financeira garantia, etc.

4. Regularidade fiscal e CNPJ, provas de regularidade com a Fazenda, a


trabalhista Seguridade Social, o FGTS e a Justiça do Trabalho.
34. (CESPE / MPE – AC / 2014) Para fim de habilitação nas licitações, a
administração pública não deve exigir dos licitantes a apresentação de
certidão de quitação de obrigações fiscais, mas a mera prova de sua
regularidade.
Art. 29. A documentação relativa à regularidade fiscal e trabalhista, conforme o
caso, consistirá em:
I - prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Geral de
Contribuintes (CGC);
II - prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se
houver, relativo ao domicílio ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de
atividade e compatível com o objeto contratual;
III - prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do
domicílio ou sede do licitante, ou outra equivalente, na forma da lei;
IV - prova de regularidade relativa à Seguridade Social, demonstrando situação
regular no cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei.
[...]
A questão está CERTA.
35. (CESPE / MPE – AC / 2014) No que se refere à documentação
relativa à qualificação econômico-financeira para compras para
entrega futura e execução de obras e serviços, a administração não
pode exigir das licitantes capital social mínimo, patrimônio líquido
mínimo ou garantias que assegurem o adimplemento do contrato a ser
celebrado.
Tal exigência é sim prevista pelo §2º do art. 31 da Lei nº 8.666/93:

§2º A Administração, nas compras para entrega futura e na execução de obras e


serviços, poderá estabelecer, no instrumento convocatório da licitação, a exigência
de capital mínimo ou de patrimônio líquido mínimo, ou ainda as garantias previstas
no § 1o do art. 56 desta Lei, como dado objetivo de comprovação da qualificação
econômico-financeira dos licitantes e para efeito de garantia ao adimplemento do
contrato a ser ulteriormente celebrado.

A questão está ERRADA.


Compras Diretas

(Dispensa e Inexigibilidade de Licitação)


Inexigibilidade de licitação.
“Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de
competição, em especial:
I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só
possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante
comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, [...];
II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta
Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória
especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e
divulgação;
III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico,
diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado
pela crítica especializada ou pela opinião pública.”
Inexigibilidade de licitação

SERVIÇOS TÉCNICOS PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS


(Rol exemplificativo)

• estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;


• pareceres, perícias e avaliações em geral;
• assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou
tributárias;
• fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;
• patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;
• treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
• restauração de obras de arte e bens de valor histórico.
36. (CESPE / TCU / 2012) Por representarem exceção ao princípio da
licitação consagrado no texto constitucional, as hipóteses de
inexigibilidade de licitação previstas na Lei n.º 8.666/1993 configuram
um elenco taxativo, e não meramente exemplificativo.

Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de


competição, em especial:

A questão está ERRADA.


37. (CESPE / TRE – PI / 2016) Caso determinado órgão público
pretenda contratar serviço técnico de treinamento e aperfeiçoamento
de pessoal, de natureza singular, a ser prestado por pessoa jurídica de
notória especialização, a licitação será dispensável, devido ao fato de
se referir a serviço técnico específico.

Nesse caso, a licitação é inexigível.

A questão está ERRADA.


38. (CESPE / CNJ / 2013) O fato de o fornecedor deter a patente de um
produto torna a licitação inexigível, conforme a lei de regência.

Jurisprudência STJ (Acórdão 200200396456) ) ”Assim, o que torna


inexigível a licitação, segundo a dicção do inciso I do artigo 25 em
referência, não é o simples fato de o fornecedor deter a patente de
seu produto, mas o fato desse produto deter certas características
peculiares, não encontradas nos produtos que lhe são concorrentes,
e, ainda, que tais características sejam decisivas para contemplar o
interesse público”.

O fato de uma empresa possuir a patente de determinado produto


não impede que outros fabricantes produzam materiais similares.

A questão está ERRADA.


39. (CESPE / TRE - MS / 2013) Há inexigibilidade de licitação quando
houver inviabilidade de competição, como ocorre na aquisição de bens
singulares, dos quais é exemplo um quadro específico de determinado
pintor.

Em geral, produções intelectuais, com pessoas físicas ou jurídicas de


notória especialização, são alvo de contratação por inexigibilidade de
licitação. É o caso, por exemplo, do quadro citado no enunciado, ou
de outras produções artísticas, tais como obras literárias.

A questão está CERTA.


40. (CESPE / TJ – DF / 2014) A inexigibilidade de licitação pode ser
adotada em caso de inviabilidade de competição, como ocorre na
contratação de serviços técnicos de publicidade e divulgação, de
natureza singular, com empresa de notória especialização.

Serviços de publicidade e de divulgação NÃO são contratados por


inexigibilidade – a regra é licitar!

A questão está ERRADA.


41. (CESPE / PG – SE / 2017) É hipótese de inexigibilidade de licitação a
contratação de serviço técnico especializado, de natureza singular,
executado por profissional de notória especialização, sendo
imprescindível a justificativa dos preços contratados.

Art. 26 da Lei nº 8.666/93 – a razão da escolha do fornecedor e a


justificativa de preço são mandatórias!

A questão está CERTA.


42. (CESPE / ANAC / 2009) Enquanto na dispensa há possibilidade de
competição que justifique a licitação, nos casos de inexigibilidade, a
competição não é possível porque só existe um objeto ou uma
pessoa que atenda às necessidades da administração.

A questão está CERTA.


• Licitação dispensada = o gestor público não pode
licitar (alienação de bens);
• Licitação dispensável = há a possibilidade, mas
não a obrigatoriedade de licitar. Há 35 casos
discriminados em lei, de forma exaustiva.
Licitação dispensável (Artigo 24 da Lei nº 8.666/93)
Inciso Conteúdo

É o que se conhece como dispensa em razão do valor. Obras e


serviços de engenharia até R$ 15 mil e outros serviços e compras
I e II até R$ 8 mil podem ser contratados / adquiridos sem licitação. O
valor é correspondente a 10% do limite para a realização de
convite. (quando a contratação for efetuada por sociedades de
economia mista, empresas públicas ou agências executivas, o
valor sobe para 20%).

Nos casos de emergência ou calamidade pública. A


contratação, neste caso, deve servir somente para o atendimento
IV de situação emergencial ou calamitosa que possa ser concluída no
prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininterruptos, contados
da ocorrência da emergência ou calamidade, não sendo
permitida a prorrogação da contratação emergencial.

Licitação sem interessados: quando não acudirem interessados


V à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser
repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso,
todas as condições preestabelecidas.
Licitação dispensável (Artigo 24 da Lei nº 8.666/93)
Inciso Conteúdo

Aquisição/contratação de objeto fornecido por


VII órgão da Administração Pública que tenha sido
criado para este fim específico antes de 1993 (data
de vigência da Lei).
XVI Na impressão dos diários oficiais e de edições
técnicas oficiais
Na contratação de associação de portadores de
XX deficiência física, sem fins lucrativos e de
comprovada idoneidade.
São os casos de contratação de fornecimento de
XXII energia elétrica ou gás natural com
concessionário, permissionário ou autorizado.
43. (CESPE / TRE - MS / 2013) Os estados podem ampliar o rol traçado
na referida lei para os casos de dispensa, pois possuem a capacidade
de autoadministração e autolegislação.

As hipóteses de dispensa de licitação listadas no art. 24 da Lei de


Licitação e Contratos são exaustivas.
Ainda, deve-se seguir o preconizado no art. 118 da mesma norma:

Art. 118. Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as entidades


da administração indireta deverão adaptar suas normas sobre
licitações e contratos ao disposto nesta Lei.

A questão está ERRADA.


44. (CESPE / TRE - MS / 2013) A licitação é dispensável em
contratações de fornecimento ou suprimento de energia elétrica com
qualquer tipo de empresa.

Art. 24. É dispensável a licitação:

XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia


elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou
autorizado, segundo as normas da legislação específica;

A questão está ERRADA.


45. (FCC / TJ – AP / 2009) NÃO configura hipótese legal em que a
licitação é dispensável:

a) caso de guerra ou grave perturbação da ordem;


b) situação na qual não acudirem interessados à licitação anterior e
esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a
Administração, mantidas, neste caso, todas as condições pré-
estabelecidas;
c) situação na qual a União tiver que intervir no domínio econômico
para regular preços ou normalizar o abastecimento;
d) aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de
autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às
finalidades do órgão ou entidade;
e) contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente
ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica
especializada ou pela opinião pública.
Resposta: E
46. (CESPE / UNIPAMPA / 2009) Nas situações descritas como de
licitação dispensada, o administrador não poderá realizar a licitação,
uma vez que a lei determinou expressamente a sua dispensa.

As hipóteses de licitação dispensada, enumeradas pelo artigo 17 da


Lei de Licitações e Contratos, versam sobre a alienação de bens da
Administração Pública. Não cabe ao gestor, nesses casos, optar pela
licitação quando ela for dispensada.

A questão está CERTA.


O instrumento convocatório em licitações

Art. 40. O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série


anual, o nome da repartição interessada e de seu setor, a modalidade,
o regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será
regida por esta Lei, o local, dia e hora para recebimento da
documentação e proposta, bem como para início da abertura dos
envelopes, e indicará, obrigatoriamente, o seguinte:

I - objeto da licitação, em descrição sucinta e clara;


II - prazo e condições para assinatura do contrato ou retirada dos
instrumentos, como previsto no art. 64 desta Lei, para execução do
contrato e para entrega do objeto da licitação;
III - sanções para o caso de inadimplemento;
IV - local onde poderá ser examinado e adquirido o projeto básico;
V - se há projeto executivo disponível na data da publicação do edital de
licitação e o local onde possa ser examinado e adquirido;
O instrumento convocatório em licitações
Art. 40. O edital [...] indicará, obrigatoriamente, o seguinte:

VI - condições para participação na licitação, em conformidade


com os arts. 27 a 31 desta Lei, e forma de apresentação das
propostas;
VII - critério para julgamento, com disposições claras e
parâmetros objetivos;
VIII - locais, horários e códigos de acesso dos meios de
comunicação à distância em que serão fornecidos elementos,
informações e esclarecimentos relativos à licitação e às condições
para atendimento das obrigações necessárias ao cumprimento de
seu objeto;
IX - condições equivalentes de pagamento entre empresas
brasileiras e estrangeiras, no caso de licitações internacionais;
47. (CESPE / DPF / 2014) Para otimizar o processo de compras no setor
público, especificamente quanto à aquisição de materiais de consumo,
no edital de licitação deverá ser descrito detalhadamente o objeto a
ser contratado, visto que a riqueza de especificações evita uma
contratação inócua e, dessa forma, preserva-se o interesse público

Comentários do CESPE: “No edital de licitação, deve constar a


descrição do objeto da licitação, de forma sucinta e clara, pois o
detalhamento excessivo cria restrições indevidas ao universo de
competidores e fere o a ampla competitividade, obstaculizando a
seleção da proposta mais vantajosa para a administração, conforme
artigo 40, inciso I, da Lei n.º 8.666/1993.”
mpla pesquisa de mercado.
A questão está ERRADA.
48. (CESPE / ANATEL / 2014) A minuta do contrato a ser firmado
entre a administração e o licitante vencedor constitui parte
integrante do edital, sendo apresentada como anexo deste.

Art. 40 da Lei de Licitações e Contratos!

§ 2o Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante:


[...]
III - a minuta do contrato a ser firmado entre a Administração e o
licitante vencedor;

A questão está CERTA.


Impugnação, Revogação e Anulação de
Procedimentos Licitatórios
A impugnação de um edital constitui-se em
um questionamento – ou crítica – efetuada
Impugnação por um particular sobre seu conteúdo.
de edital Geralmente aborda a especificação do
objeto, ou critérios exigidos para a
habilitação. Editais impugnados são aqueles
que, para o entendimento do particular,
estão restringindo a competição.
49. (CESPE / UNIPAMPA / 2009) A impugnação do edital da licitação
poderá ser feita apenas pelos participantes do certame.

Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições


do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.

§ 1o Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de


licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo
protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para
a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração
julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis [...]

A questão está ERRADA.


Impugnação, Revogação e Anulação de
Procedimentos Licitatórios

É o desfazimento do ato administrativo, em virtude de


conveniência e oportunidade julgada pela administração. Só a
Revogação Administração Púbica pode revogar um ato administrativo. Note
que a revogação de que trata o art. 49 da Lei de Licitações e
Contratos só é admitida mediante razões de interesse público
decorrente de fato superveniente devidamente comprovado,
sendo assim julgadas sua conveniência e oportunidade.

É o desfazimento do ato administrativo em virtude de sua


ilegalidade. Pode ser promovida pelo Poder Judiciário ou pela
Anulação própria Administração Pública, de ofício ou motivado por
terceiros.
50. (CESPE / TCU / 2013) Uma autoridade administrativa pode, de
ofício ou por provocação de terceiros, revogar um certame licitatório
em razão de interesse público decorrente de fato superveniente
devidamente comprovado. A anulação de licitação, entretanto, por
motivo de ilegalidade, só pode se dar de ofício ou por recomendação
do Ministério Público, mediante parecer escrito e adequadamente
fundamentado.
Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do
procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de
interesse público decorrente de fato superveniente devidamente
comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta,
devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de
terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

A questão está ERRADA.


51. (CESPE / ANATEL / 2014) Após a homologação ou a adjudicação
da licitação, a administração pública não mais poderá, no âmbito de
seu poder discricionário, anular ou revogar o procedimento
licitatório, nem mesmo por razões de interesse público
superveniente.

Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do


procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de
interesse público decorrente de fato superveniente devidamente
comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta,
devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de
terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

A questão está ERRADA.

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