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Conceito de Derivativo
Podemos definir o derivativo como um contrato
entre as partes, onde ficam estabelecidas as
condições futuras de negociação de um
determinado ativo-objeto.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Ambiente de Negociação
As operações no mercado de derivativos podem ocorrer
em ambiente de Bolsa ou no mercado de Balcão, que,
por sua vez, pode ser organizado e não organizado;
No Brasil, as todas as operações com derivativos devem
ser obrigatoriamente registradas em entidades
registradoras de ativos devidamente autorizadas pelo
Bacen;
Atualmente, as entidades que se enquadram nessa
categoria são a CETIP e a Clearing de Derivativos da
BM&FBOVESPA.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Clearing de Derivativos
Clearing de Derivativos
Clearing de Derivativos
Mecanismos de Garantia
A utilização de mecanismos de garantia são
características de contratos derivativos
padronizados e negociados em bolsa;
Se por um lado as operações com derivativos,
podem resultar em lucros expressivos, por outro,
podem causar grandes prejuízos, o que provoca o
risco de algum participante ficar inadimplente;
Para mitigar esse risco, as Bolsas adotam um
conjunto de mecanismos, dentre os quais
destacam-se a exigência de depósito de margem
inicial e o pagamento de ajustes diários;
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Ajustes Diários
Além da exigência de depósito de margem, outro
mecanismo de garantia adotado pelas bolsas é
cobrança de ajustes diários;
O ajuste diário no mercado futuro é o mecanismo
por meio do qual as posições mantidas em aberto
pelos clientes são acertadas financeiramente todos
os dias, segundo o preço de ajuste do dia.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Ajustes Diários
O ajuste diário corresponde à diferença diária que
a parte vendedora recebe da parte compradora
quando o preço no mercado futuro cai, e paga ao
comprador do contrato quando o preço sobe;
Esse mecanismo pressupõe um fluxo diário de
perdas ou ganhos na conta de cada cliente, de
forma que, ao final do contrato, todas as
diferenças já tenham sido pagas, contribuindo,
assim, para a reduzir o risco de inadimplência, já
que, as posições são ajustadas diariamente.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Ajustes Diários
Exemplo:
O tesoureiro de um banco compra no início da
manhã, 2.000 contratos futuros de um determinado
ativo objeto por R$ 90,00. Se ao final do dia o
preço de ajuste divulgado pela BM&FBOVESPA para
esse contrato estiver em R$ 82,00, qual será o
valor total do ajuste diário para o tesoureiro?
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Ajustes Diários
Resposta:
Dado que o investidor montou uma posição
comprada (comprou 2.000 contratos) ele paga a
variação de preço ao vendedor se o preço de ajuste
for inferior ao preço de compra do contrato.
Portanto, o valor do ajuste será (R$ 82,00 – R$
90,00) x 2.000 contratos = - R$ 16.000,00. O Valor
do ajuste será de R$ 16.000,00 negativos para o
tesoureiro.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Hedge
Hedge significa proteção;
Trata-se de uma estratégia financeira que permite
a um participante do mercado proteger-se contra
os riscos decorrentes da variação dos preços dos
ativos, e/ou variações cambiais, transferindo para
outro participante, o risco de mudanças da
tendência de preços, que afetam de forma
negativa o valor de sua posição a vista;
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Hedge
Um exemplo de hedge, seria um importador que
por receio das flutuações cambiais futuras, negocia
um contrato de derivativo com a finalidade de fixar
uma cotação, ficando assim, protegido das
variações no câmbio.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Alavancagem
Consiste em montar uma posição financeira
superior ao valor disponível para investimento,
proporcionando ao participante do mercado a
possibilidade de elevar sua rentabilidade;
Por outro lado, aumenta também os riscos de
perdas financeiras, que podem superar 100% dos
valores desembolsados para o investimento.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Alavancagem
Os derivativos possibilitam a alavancagem das posições,
já que a negociação com esses instrumentos exige menos
capital do que a compra do ativo à vista;
Exemplo:
Um investidor poderia utilizar, como margem de
garantia, os recursos disponíveis para investimento, e
comprar uma quantidade maior do ativo-objeto do que
conseguiria comprar no mercado à vista;
Se por um lado a alavancagem possibilitam aumentar a
rentabilidade do investidor, por outro lado, eleva o risco,
com o aumento das perdas potenciais da operação;
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Operações Especulativas
Operação especulativa é aquele onde o investidor
busca ganhos a partir de posições direcionais, ou seja,
quando o mercado assume uma determinada
trajetória, podendo ser de alta ou de baixa;
Exemplo:
Considere que um especulador acreditasse que as
ações negociadas em Bolsa de uma empresa de
mineração, fossem se valorizar em determinado
período de tempo. Ele poderia se posicionar,
comprando contratos derivativos dessas ações, para
vendê-los quando estivessem mais caras.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Arbitragem
Consiste na realização de duas ou mais operações
simultâneas de compra e venda, buscando ganhos a
partir da distorção de preços entre séries diferentes de
um mesmo derivativo ou entre mercados distintos.
Exemplo:
Considere um investidor que identifica uma
oportunidade de arbitragem na diferença entre o preço
à vista e o preço futuro de um determinado ativo,
comprando-o no mercado à vista e simultaneamente,
vendendo um derivativo desse mesmo ativo no mercado
futuro, obtendo, sem risco, uma rentabilidade, superior
à da taxa de juros de mercado para o período.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Contratos a Termo
Também conhecido como forward, o Contrato a Termo
é um derivativo onde as partes fixam no presente o
preço de negociação de um determinado ativo-objeto
numa data futura previamente definida, onde
comprador e vendedor se comprometem a negociá-lo
no preço previamente acordado;
Apesar de existirem contratos a termo padronizados e
negociados em Bolsa, geralmente, não são
padronizados, e negociados no mercado de balcão.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Contratos a Termo
Em uma negociação de contratos a termo sempre
haverá um comprador e um vendedor;
Enquanto o comprador assume uma posição comprada
(long), isto é, compromete-se a comprar a termo um
ativo por um preço predeterminado no presente, o
vendedor assume uma posição vendida (short), ou
seja, vender o ativo-objeto a termo pelo preço
previamente negociado;
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Contratos a Termo
Exemplo:
Considere que um agricultor em sua atividade está
sujeito a alguns tipos de riscos, como o operacional, o
de mercado e o risco climático, que tornam incerto o
preço futuro da venda de sua produção. Para assumir
esses riscos, o agricultor exige um retorno esperado
positivo no seu negócio. Para garantir esse retorno, ele
poderia vender a termo sua produção, pelo preço que
lhe propiciasse a rentabilidade desejado, sem ficar
sujeito a oscilações de preço da mercadoria.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Contratos Futuros
Contratos Futuros
Assim como no contrato a termo, em uma negociação
com contratos futuros sempre haverá um comprador e
um vendedor;
Enquanto o comprador assume uma posição comprada
(long), isto é, compromete-se a comprar no futuro um
ativo por um preço predeterminado no presente, o
vendedor assume uma posição vendida (short), ou
seja, vender o ativo no futuro pelo preço negociado.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Contratos Futuros
Quando o preço do contrato futuro fica acima do
preço negociado, o comprado recebe do vendido essa
diferença, chamada de ajuste;
Porém, quando o preço do contrato fica abaixo do
preço negociado, o vendido recebe ajuste do
comprado.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Contratos Futuros
Exemplo:
Considere que um investidor deseje comprar uma
certa quantidade de uma ação para entrega no futuro.
No outro lado desta operação, há um outro investidor,
que, inversamente, quer efetuar a venda dessas ações
também no futuro. A negociação ocorre no ambiente
de Bolsa, e o preço é determinado entre eles e a
transação é fechada como uma operação no mercado
futuro.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Swap
A palavra swap significa troca ou permuta, sendo que
um contrato de swap representa um acordo entre dois
participantes de mercado, no qual as partes trocam
fluxos de caixa futuros baseados em parâmetros
preestabelecidos, para fator de risco, valor de
referência e prazo;
Num contrato de swap dois participantes negociam um
valor base (ou nocional, que vem ser o valor de
referência da operação) por um determinado período.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Swap
Cada participante fica ativo (posicionado) em um fator
de risco e passivo (contra) em outro;
Ao final do período apura-se qual o valor corrigido
pelo fator de risco escolhido por cada participante;
O participante que tiver o maior valor corrigido pelo
fator risco escolhido recebe do outro participante, a
diferença (ajuste) entre os valores corrigidos.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Swap
Exemplo:
Considere que um banco que possua um passivo
indexado ao dólar e um ativo indexado em iene. Esse
banco poderia fazer uma operação de hedge através
de um swap cambial, ficando ativo em dólar e passivo
em iene, de modo a neutralizar o risco de
descasamento entre as moedas.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Opções
Da mesma forma que os contratos a termo, futuro e de
swap, as opções são instrumentos derivativos
utilizados para gerenciamento de risco de preço;
Contudo, os contratos de opção possuem algumas
características que os distinguem dos demais
instrumentos derivativos.
Enquanto outros tipos de derivativos apresentam
direitos e obrigações simétricas entre as partes, os
direitos e obrigações nas opções são assimétricos.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Opções
Uma Opção se assemelha a um contrato de seguro,
pois, assim como no mercado de seguros, no mercado
de opções são negociados direitos, onde quem adquirir
o direito (segurado) deve pagar um prêmio ao vendedor
(seguradora), tal como num acordo de seguro;
Num contrato de opção, a partir de um desembolso
inicial, chamado prêmio, uma das partes, chamado
titular da opção, compra da outra, o direito de comprar
ou vender no futuro um ativo por um preço
predefinido, exercendo esse direito apenas nas
situações que lhe seja favorável exercê-lo, já que se
trata de um direito e não uma obrigação.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Opções
O vendedor da opção, também conhecido como
lançador da opção, por outro lado, recebe o valor do
prêmio pela venda da opção, e assim como uma
seguradora, tem a obrigação de cumprir as cláusulas
do contrato se as condições acordadas no contrato
forem atingidas ou ultrapassadas, e o comprador
quiser exerce-lo;
Assim, enquanto o titular de uma opção tem direito,
mas não o dever de exercê-la, o lançador, quando a
opção for exercida pelo titular, tem a obrigação de
comprar ou vender (dependendo se foi negociada uma
call ou uma put) o ativo no preço predefinido.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Opções
Exemplo:
Considere que uma indústria que pretende importar
determinado equipamento a ser pago, em dólar daqui
a 60 dias. Para não ficar exposta a variação cambial no
período, essa indústria poderia comprar uma proteção
contra a alta dólar, adquirindo o direito de comprar
dólar (opção de compra) numa determinada cotação
pré estabelecida.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
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OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
Compra de Call
A compra de uma opção de compra (long call) consiste
em adquirir o direito de comprar um determinado ativo
objeto esperando que esse ativo (e consequentemente
o prêmio da opção) se valorize, podendo ser utilizado
pelo investidor para alavancagem, como um meio para
adquirir o ativo-objeto, ou ainda para proteção, de
modo a fixar um teto para o preço de compra de um
ativo a ser adquirido no futuro.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
Prêmio
Preço de Exercício
Venda de Call
A venda de uma opção de compra (short call) consiste
em lançar uma call e é utilizada pelo investidor que
espera que o preço do ativo não ultrapassará o preço de
exercício, o que lhe possibilita receber o valor do prêmio
sem ser exercido pelo titular. A venda da call pode ser
coberta (covered call) ou descoberta.
A venda é coberta quando o lançador da call possui o
ativo-objeto da opção lançada, o que cobre ou protege o
investidor contra a possibilidade de elevação em seu
preço, pois caso a opção seja exercida, o ativo-objeto
também irá se valorizar.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
Venda de Call
Já na venda descoberta, o risco de perda para o lançador
é ilimitado, pois o investidor não possui o ativo-objeto
da opção lançada;
Caso o preço do ativo objeto supere o preço de
exercício, o lançador poderá ser exercido pelo titular e
ser obrigado a adquirir o ativo-objeto ao preço de
mercado, cujo valor a ser desembolsado pode superar o
em muitas vezes o valor o prêmio recebido.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
Venda de Call
O gráfico a seguir representa o payoff de uma venda de
call a descoberto:
Ganho/Perda ($) Payoff da Venda de uma Call
Preço de Exercício
Compra de Put
A compra de uma opção de venda (long put)
compreende a compra do direito de vender um
determinado ativo objeto esperando que esse ativo se
desvalorize (e consequentemente o prêmio da opção se
valorize), podendo ser utilizado pelo investidor para
alavancagem, busca de ganhos com a queda do preço do
ativo-objeto, ou ainda para fins de hedge, fixando um
piso para o preço de venda de um ativo que o investidor
deseja se proteger de uma eventual queda de preço
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
Compra de Put
O gráfico a seguir representa o payoff de uma compra de
put:
Ganho/Perda ($) Payoff da Compra de uma Put
Prêmio
Preço de Exercício
Venda de Put
A venda de put (short put) consiste vender o direito de
vender no futuro um determinado ativo objeto por um
preço predeterminado, mediante o pagamento de um
prêmio pelo titular para o lançador;
Trata-se de uma estratégia utilizada pelo investidor que
acredita que o preço do ativo subjacente vai permanecer
acima do preço de exercício, o que lhe possibilita receber
o valor do prêmio sem ser exercido pelo titular.
Por outro lado, se o preço do ativo subjacente cair abaixo
do preço de exercício, o lançador poderá ser exercido pelo
titular, assumindo uma perda correspondente a diferença
entre o preço de exercício e o seu preço de mercado.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
Venda de Put
O gráfico a seguir representa o payoff de uma venda de put
Ganho/Perda ($) Payoff da Venda de uma Put
Preço de Exercício
Swap Cambial
O swap cambial é um instrumento derivativo que
permite a troca do principal mais juros em uma moeda
pelo principal mais juros em outra moeda;
Termo de Ações
O Termo de Ações foi desenvolvido com o objetivo de
ser uma ferramenta para a gestão do risco de oscilação
de preço de ações, servindo como uma escolha de
compra ou de venda de ações por um valor estipulado
por meio de um contrato padronizado com liquidação
em uma determinada data futura, sem haver ajustes
diários, diferentemente dos contratos futuros;
As negociações neste mercado ocorrem em ambiente de
pregão, mas, apesar disso, são intransferíveis.
CONTRATOS A TERMO: ASPECTOS OPERACIONAIS E
ESTRATÉGIAS
Termo de Ações
Exemplo:
Considere que um investidor disponha de R$ 200.000,00
para investir no mercado de ações. Com esse valor, ele
poderia comprar ações no mercado à vista, ou alavancar
a sua posição depositando os R$ 200.000,00 em margem
de garantia e comprar as ações no mercado a termo.
Supondo que a margem de garantia exigida pela Bolsa
fosse de 10% do volume operado, o investidor poderia
comprar R$ 2.000.000,00 de ações no mercado a termo,
alavancando sua posição em 10 vezes o valor disponível
para investimento, e com isso, os ganhos e as perdas do
investidor seriam dez vezes maiores no mercado a
termo em comparação ao mercado a vista.
CONTRATOS A TERMO: ASPECTOS OPERACIONAIS E
ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
O contrato futuro de DI corresponde à expectativa do
mercado para a taxa média das operações de CDI de 1
dia entre bancos;
O valor de face de cada contrato é de R$100.000,00 no
vencimento;
A cotação do contrato é feita em taxa de juros anual,
base 252 dias úteis.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
O contrato de DI Futuro de 1 dia é o principal contrato
de taxa de juros negociado na BM&FBOVESPA.
O contrato de DI Futuro de 1 dia tem como ativo-
objeto a taxa dos depósitos interfinanceiros de um dia
de prazo apurada pela CETIP acumulada para o
período compreendido entre a data da operação e a
data de vencimento do contrato futuro.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
O DI Futuro apresenta um alto grau de liquidez e se
constitui em uma referência para a economia como
um todo ao sintetizar, em seus pregões, as
expectativas sobre os comportamentos dos juros para
períodos futuros;
Ao realizar uma operação no mercado de DI Futuro,
uma instituição compra ou vende taxas de juros
anualizadas, pela taxa de negociação, que é definida,
a cada instante, pelo mercado.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
A taxa de juro praticada no mercado futuro reflete a
expectativa dos participantes para a taxa de juro de DI
over acumulada, que deverá se verificar no período de
vigência do contrato futuro;
O registro da operação e o cálculo do valor do ajuste
diário são feitos pelo seu preço unitário, conhecido
como PU.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
O cálculo do PU de um contrato de DI Futuro é obtido
descontando-se o valor de face do contrato (R$
100.000,00) pela sua taxa de negociação, e é dado
pela seguinte expressão:
100.000,00
𝑃𝑈 = 𝑛 𝑑𝑢
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝐷𝐼 𝐹𝑢𝑡𝑢𝑟𝑜 𝑎. 𝑎. 252 𝑑𝑢
1+
100
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
Assim como nos demais contratos futuros a negociação
com DI Futuro também um comprador e um vendedor
contrato;
Enquanto o comprador assume uma posição comprada
em taxa de juros (long), o vendedor assume uma
posição vendida (short);
Se a taxa subir, o investidor que estiver comprado
recebe ajuste positivo do investidor que está vendido
e caso a taxa cai, ele paga ajuste.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
O valor do ajuste diário para cada contrato, será a
diferença entre o PU do contrato para a taxa
negociado e o PU do contrato para a taxa de ajuste
diário;
Observe pela fórmula que a taxa de juro (i) e o PU são
inversamente proporcionais, ou seja, o aumento da
taxa de juro leva a uma queda do PU, já que a base de
desconto cresce, e o inverso também se aplica.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
Com isso, nota-se que ao negociar um contrato em
taxa, gera-se um PU em posição contrária ao que for
negociado em pregão:
A compra de taxa gera um PU vendido;
A venda de taxa gera um PU comprado.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
Vejamos a seguir um exemplo para compreendermos o
cálculo do ajuste diário de um contrato de DI Futuro:
Exemplo:
Um investidor compra no início do dia 300 contratos
de DI futuro com vencimento em 240 dias úteis a
14,80% ao ano. Se no fechamento do mercado o a
taxa utilizada para cálculo do ajuste estiver em 14,90%
ao ano, qual será o valor total de ajuste diário para o
investidor? Considerar que o valor de face do contrato
de DI futuro é de R$ 100.000,00 no vencimento e a
base é 252 dias úteis.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
Resposta:
Ao montar uma posição comprada, o investidor espera
ganhar com a alta do da taxa do DI Futuro. Dado que o
investidor montou uma posição comprada em taxa
(comprou 300 contratos), ele recebe ajuste positiva se
taxa utilizada no cálculo do ajuste diário for superior a
taxa operada, isto é, recebe ajuste com a queda do
PU. Primeiro, vamos encontrar o PU correspondente a
taxa na qual os contratos foram comprados,
descontando o valor de face (R$ 100.000,00) pela taxa
negociada (13,45%).
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
Continuação da Resposta:
Temos que:
𝑅$ 100.000,00
𝑃𝑈 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎 = 240 = 𝑅$ 87.682,41
14,80 252
+1
100
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
Continuação da Resposta:
Em seguida encontramos o PU da taxa utilizada no
cálculo do ajuste diário:
𝑅$ 100.000,00
𝑃𝑈 𝑑𝑒 𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒 = 240 = 𝑅$ 87.609,73
14,90 252
+1
100
Como a taxa subiu, e consequentemente o PU caiu,
dado que o investidor está vendido em PU, o
investidor receberá ajuste positivo.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
Continuação da Resposta:
Para calcular o valor do ajuste, temos que:
Ajuste = (R$ 87.682,41 - R$ 87.609,737) x 300 contratos =
+ R$ 21.803,86
Portanto, o valor do ajuste diário para o investidor será
de R$ 21.803,86 a receber.
OPÇÕES: PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS
128
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Cap e Floor
Estratégia de Cap: representa a fixação por parte do
investidor de um patamar máximo para a flutuação de
suas aplicações, e pode ser implementada a partir da
compra de uma call;
Covered Call
A covered call (venda coberta de call) consiste na
compra de um determinado ativo subjacente combinado
com a venda de uma call desse ativo, com o payoff
apresentado a seguir:
Spreads (Travas)
Strike Superior
Prêmio
Strike Inferior
Strike Superior
Preço do ativo no vencimento ($)
Strike Inferior
Prêmio
Butterfly Spread
Um butterfly spread (ou trava borboleta) envolve
posições em opções com três preços de exercícios
diferentes;
Conhecido também como long butterfly spread, ele
pode ser criado com a compra de uma call de preço
de exercício inferior, de outra com preço de exercício
superior, além da venda de duas calls com preço de
exercício intermediário;
Assim como as estratégias abordadas anteriormente, o
spread butterfly também pode ser montada tanto com
call quanto com put.
A compra de um butterfly spread é indicada para o
investidor que acredita o preço do ativo não irá se
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Butterfly Spread
A compra de um butterfly spread é indicada para o
investidor que acredita o preço do ativo não irá se
movimentar, ou terá pouca oscilação ao longo do
período da operação.
O spread do tipo butterfly também pode ser vendido
(short butterfly spread) seguindo uma estratégia
oposta a descrita anteriormente, gerando uma perda
se o preço do ativo não se movimentar e produzindo
ganho se houver grande oscilação de preço.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Butterfly Spread
O payoff de um butterfly spread é apresentado a seguir:
Ganho/Perda ($)
Prêmio
Strike Intermediário
Butterfly Spread
Butterfly Spread
Combinações
Straddle
Consiste na compra de uma call e uma put de
mesmos preço de exercício e data de vencimento;
O risco da operação limita-se ao prêmio pago para
montá-la;
Lucro
Strike
Preço da Ação na data do Vencimento
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Straddle
O straddle envolve a compra simultânea de uma
call e de uma put com mesmo preço de exercício e
data de vencimento;
Um straddle é apropriado quando um investidor
espera uma grande oscilação para o preço do ativo
subjacente, sem saber, contudo, em qual direção;
O straddle também é conhecido como botton
straddle ou long straddle, e representa uma
estratégia de baixo risco para o investidor.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Straddle
Vejamos a seguir o payoff de um straddle:
Ganho/Perda ($)
Strike
Preço do ativo no vencimento ($)
Prêmio
Straddle
Pelo payoff, observamos que o straddle apresenta
possibilidade de ganhos elevados e perda limitada;
A perda máxima será o custo da operação (valor
líquido de pagamento do prêmio), e ocorrerá
quando no momento do exercício da opção, o ativo
subjacente estiver sendo negociado no preço de
exercício da call e da put;
Ocorrerá ganho quando o ativo estiver sendo
negociado acima do preço de exercício mais
prêmio ou abaixo do preço de exercício menos o
prêmio.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Box de 4 Pontas
Box de 4 Pontas
Ganho/Perda (R$)