Sunteți pe pagina 1din 4

Psicologia de grupos e diversas alienações sob a luz da Psicanálise

Alice de Sousa Martins


André Luiz Ribeiro Del Pintor
Gabriela Detregiacchi Meneghelli
Leonardo Adolpho Martins

Resumo: O objetivo do trabalho em questão perpassa na análise de grupos sob a


ótica da Psicanálise, abordando também o conceito de alienação, tendo como
exemplo o nazismo alemão, em que o Ideal do Ego é fundamental para promover
todos os conceitos abordados.

Palavras-chave: psicanálise, ego, ideal do ego, psicologia das massas, identificação, alienação e grupos.

Abstract: The principal point of this article is to analyse groups under the view
of psychoanalysis, the article also works with the concept of alienation, the
example we used to describe alienation is the german nazism. In both studies, the
Ideal of Ego is fundamental to understand this article.

Keywords: psychoanalysis, ego, ideal of ego, psychology of masses, identify, alienation and groups.

suas relações com os seus objetos de


Formação de grupos desejo, reaparecendo assim ao longo da
vida do indivíduo, até mesmo quando se
Para a análise de grupos sob
trata da constituição desse sujeito em
a visão da Psicanálise, mostra-se
sociedade, dado que tal fenômeno está
imperioso, primeiramente, o exame do
intrinsecamente ligado às formações e
processo de identificação – via
estabelecimentos de relações sociais.
constituinte do sujeito na medida em
Nessa perspectiva, é importante
que os traços dos Outros se incorporam
ressaltar que o ressurgimento pode
no Eu –, definida por natureza como a
ocorre no estado amoroso, em que o
forma primitiva de manifestação do laço
objeto de desejo é supervalorizado
emocional em relação ao um objeto. Tal
resultando no empobrecimento do Ego e
fenômeno, por ter a priori o
de suas funções críticas. Tais fenômenos
estabelecimento de um laço emocional,
facilitam o entendimento das diversas
é o que antecede o Complexo de Édipo,
constituições dos laços sociais, uma vez
e sendo assim, se legitima como o
que o Ego assume papel de reservatório
mecanismo estruturante do Ego e das
da libido implicando-o nas relações dos de alienação, sendo essa uma
indivíduos. explanação do estado amoroso, onde o
desejo do Outro toma o lugar do desejo
A implicação dessa energia
do Eu. Tal manifestação é comparada ao
libidinal no estado amoroso é a
estado hipnótico. Em vista disso, torna-
personificação do Ideal do Ego no
se premente analisar que o Ideal do Ego
objeto. Para fins explicativos, o Ideal do
origina o Ideal Moral, projeção de
Ego é pensado na dificuldade de
maneira na qual é narcísica e refere-se
desvinculação e no investimento da
ao ideal internalizado no mundo
prorrogação narcísica existente no
externo, sendo este constituinte de laços
indivíduo, procurando um meio para a
sociais e podendo resultar, portanto,
satisfação de seus próprios prazeres e
uma distorção da realidade, ou como
desejos. É nesse contexto – de
escreve MARTELLO, Andréa:
identificação e Ideal do Ego – que a
formação de grupos se constitui. “A concepção do ideal do
ego permite um primeiro exame da
Não obstante, o mecanismo
estrutura social, de onde se retira que o
de defesa conhecido como sublimação
ideal moral da civilização é constituído
também é um contribuinte para o
com base no narcisismo. Ele provém da
processo de criação de grupos, dado que
incapacidade de se renunciar ao modo
tal mecanismo desvia as pulsões sexuais
de satisfação narcísica já obtida, e a
não aceitas socialmente em realizações
transferência que então se efetua
culturais e individuais úteis ao grupo
constitui a libido como o fundamento
coletivamente aprovadas, ou seja, é a
do laço social. Como consequência
reconsagrarão de exigências sexuais
dessa primeira abordagem freudiana da
com as da sociedade, como por
constituição social encontramos a
exemplo, pensamentos agressivos em
matriz da crítica que será lançada ao
atividades de artes marciais, ou o desejo
projeto civilizatório. Tal como na teoria
de mutilação em operar cirurgias
do ego, a base libidinal do laço social
médicas.
confere um estatuto precário quanto à
Processos de Alienação presença da realidade”.

Partindo dos conceitos do A partir disso, a figura do


Ideal do Ego, é inteligível a líder personifica os ideais em questão
visualização de como ocorre o processo (moralidade e cultura), causando o
empobrecimento da criticidade e promoveram e sustentaram o nazismo e
autonomia do indivíduo, que anula os sua naturalidade dentro dos olhos
desejos de si próprio e transfigurando-o subjetivos da população alemã. Esta
em massa de fácil manipulação. Tal análise abre lacunas de oportunidade
fenômeno é explicitado na ascensão do para o aprofundamento teórico no que
nazismo alemão, o qual só foi possível discerne a alienação midiática, suas
pela forte imagem simbólica de Hitler consequências psíquicas e sua persuasão
através da publicidade midiática, em na psicologia das massas.
que reforçou uma imagem idealizada –
Alienação midiática
e destorcida – de progresso da
sociedade alemã, fomentou tendências Em primeira análise e
instintuais recalcadas e que só foram anteriormente ao verdadeiro mergulho
possivelmente manifestadas pelo sobre a alienação produzida pelas redes
contexto no qual a sociedade estava de comunicação, mostra-se premente a
inserida, ou seja, de fome, derrota pós- problematização de como se da a pós-
guerra mundial, miséria, frustração, modernidade e seus mecanismos de
denegrição do Ego (Eu). Ainda sob a luz poder disciplinar e suas microfísicas de
da ascensão nazista, a identificação poder – conceitos estruturados por
novamente aparece e perpassa tal sujeito Foucault, os quais têm como
dentro do coletivo, agora com a fundamento o controle, este
exaltação nacional, que pressupõe imperceptível e naturalizado, da
“somos do mesmo bom, belo e forte sociedade dentro das microesferas
país” e estabelecimento de mazelas sociais e interligações das mesmas, em
sociais vastas e generalizadas e, sendo que aplica um forte poder homogêneo
assim, fazendo parte do Eu próprio de na coletividade atendendo à classe
uma homogeneidade de sujeitos da dominante vigente. Nesse prisma, a
coletividade em questão, como citado mídia faz-se uma esfera de poder na
acima. É notório, portanto, como o qual se opera submetida aos interesses
distanciamento do Ego (principio da da elite e, em outras palavras, a
realidade) em relação ao Ideal do Ego globalização associada aos poderes da
(investimento libidinal nos ideais mídia e econômicos exercem a maior
externos), a identificação, a imagem escravidão praticada sobre a mente
paterna protetora fornecida por um forte humana (LEVISKY, 1999).
líder “ideário” e a persuasão midiática A escravidão citada acima se encontra
em diversas esferas da estruturação do alienação do Superego, ou seja, na
individuo e seus investimentos renúncia de convenções sociais, morais
desejosos, sexuais, prazerosos etc. Uma e culturais e como consequência, o
delas se da na substituição dos objetos sujeito se mostra desprendido de regras
de desejo do indivíduo – que deve vir de nas quais constituem uma sociedade e
forma interiorizada e não exteriorizada que contribuem para o bom-convívio-
–, haja vista que a rede midiática está social.
constantemente impondo objetos de
desejos, que nem sempre correspondem
ao real objeto de desejo subjetivo de
cada um, nos quais há a possibilidade de
renuncia da autonomia do sujeito e de
seu investimento libidinal. Portanto, o
“ser” (aqui dado como a priori como
satisfação – pelo investimento – de seus
próprios desejos estruturados no mundo
subjetivo) é substituído pelo
bombardeio estimulado do “ter” (aqui
dado como qualquer produto, de
satisfação irreal simbólica, exaltado pela
cultura consumista e pelos interesses
elitizados). Os impactos são
perceptíveis na medida em que o
indivíduo não encontra sua completude,
exercendo um ciclo (interminável sob a
ótica capitalista) de procura de sua
realização própria.

Em segunda instância e,
como já foi falado aqui, porém ainda é
necessária a retomada, é a ideia de
potencialidade da mídia no que se refere
a colocar a tona instintos reprimidos. O
perigo de tal fenômeno se encontra na

S-ar putea să vă placă și