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A Consciência.

A consciência (Bewußtsein ou Bewusstsein) é um conceito fundamental, pois é o campo


fenomênico par excellence. O campo dos fenômenos psíquicos é a consciência, só
posso saber que algo existe se ele estiver em relação com a minha consciência. Os
fenômenos inconscientes são aqueles que surgem no campo da consciência, mas que
não são arbitrários, ou seja, não foram por ela criados e, tampouco, podem ser por ela
suprimidos ou controlados por um ato de vontade, ou, mesmo que isso seja possível, só
o é com extremo esforço e dispêndio de energia.

A consciência é, em primeiro lugar, um órgão de orientação e se caracteriza por sua


concentração, direção e intensidade. Ela é um processo momentâneo de adaptação. A
natureza da consciência é um enigma sem solução, mas do ponto de vista formal, é
possível afirmar que um fator psíquico assume a qualidade de consciência quando entra
em relação com o eu (Ich). O eu é o centro do campo da consciência. Jung utiliza uma
interessante alegoria para tentar explicar a consciência, ela pode ser comparada a um
jato de luz, só os objetos situados sob a luz entram no campo da minha percepção. O
objeto que ficou na escuridão não deixou de existir, apenas não é visto. Logo, a
consciência pode ser compreendida como um estado de associação com o eu. O eu,
ou o complexo do eu, é um fator altamente compósito e variado, constituído de imagens
oriundas das funções sensoriais que transmitem estímulos tanto de dentro quanto de
fora; bem como num aglomerado de imagens resultante de processos anteriores. O
termo complexo do eu, se deve ao fato do eu possuir uma composição flutuante e
mutável, e é apenas um complexo parcelar, é o centro virtual da consciência, mas não
abrange o vasto campo inconsciente, para usar a alegoria de Jung, aquilo que jaz nas
sombras. O eu é constituído por duas bases diversas: uma somática e outra psíquica. A
base somática é constituída de estímulos endossomáticos que podem tanto ser
conscientes quanto subliminares. No que concerne as bases psíquicas, ele se assenta
sobre o campo da consciência global, e da totalidade dos conteúdos inconscientes, que
se dividem em 3 grupos:

 De conteúdos que podem ser reproduzidos voluntariamente;


 Conteúdos que não podem ser reproduzidos voluntariamente;
 Conteúdos totalmente incapazes de se tornarem conscientes.
O eu parece ter uma grande continuidade e identidade consigo mesmo, e é tanto um
conteúdo quanto uma condição da consciência. Ele não é idêntico ao todo do psiquismo,
mas apenas um complexo entre muitos outros complexos. A consciência é a função que
mantém a relação dos conteúdos psíquicos com o eu. É preciso sublinhar que a
consciência não é igual à psique, em termos energéticos, o quantum total de energia do
sistema psíquico não é idêntico ao quantum de energia da consciência. A energia
psíquica disponível a consciência é chamada de vontade, e é uma aquisição cultural
tardia que depende da cultura e educação.

Pinheiro, Heráclito. Introdução à Psicologia Junguiana . Heráclito Aragão Pinheiro.

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