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Exercício 1: Cultura Religiosa: constitui-se de um sistema cultural fundado em simbologias sagradas que permitem

entender o funcionamento da religião. Essa cultura está estruturada na coletividade e no compartilhar de elementos
identitários capazes de criarem versões antigas fazendo com a religião se diferencie do moralismo.

Exercício 2: A partir da leitura do artigo - por uma geografia do sagrado, (Gil Filho, Sylvio Fausto), cite as quatro
instâncias analíticas possíveis do sagrado, comentando a quarta instância (a sua compreensão).

a- A primeira diz respeito à sua materialidade fenomênica a qual é apreendida através dos nossos instrumentos
preceptivos imediatos. Referente à exterioridade do sagrado e sua concretude.

b- A segunda é sistema simbólico e projeção cultural cujo processo conceitual se dá através da razão pela qual
concebemos o sagrado pelos seus predicados e reconhecemos a sua lógica simbólica.

c- A terceira possibilidade nos remete à tradição e à natureza arquetípica do sagrado enquanto fenômeno. Neste
sentido o reconhecemos através das Escrituras Sagradas, das Tradições Orais Sagradas e dos Mitos.

d- A quarta possibilidade de reconhecimento do sagrado nos remete ao sentimento religioso, seu caráter
transcendente e não racional. É uma dimensão de inspiração muito presente na experiência religiosa. É a experiência
do sagrado per se. Esta dimensão, que escapa a razão conceitual em sua essência, é reconhecida através de seus
efeitos. Trata-se daquilo que qualifica uma sintonia entre o sentimento religioso e o fenômeno sagrado.

Comentário: Esta quarta instância é preciso ter cuidado na análise, a fim de evitar que ela seja simplista ou
superficial. Aqui é necessário um ponto de equilíbrio, algo que escapa, muitas vezes, da lupa do pesquisador ou do
teórico das Ciências Humanas. Pois ele não consegue dimensionar a mente, a razão do indivíduo religioso. Claro que,
na maioria dos casos, o caráter transcendente assume a primazia e torna a experiência quase uma domesticação da
razão, pois o sujeito fica à mercê daquele estranhamento causado por essa experiência, mas que ao ser repetida
diversas vezes, ele se torna quase uma presa daquele processo de êxtase religioso. O perigo, neste ínterim, será a
alienação, quase beirando o fanatismo. Lamentavelmente, como, consequência, deixa os seus rastros ou efeitos, que
em certas situações, serão danosos, para não dizer desastrosos, tanto para o indivíduo que vivencia este tipo de
experiência, como para a sociedade e, consequentemente, para a própria religião. Esta é uma marca deixada pelo
sentimento religioso exacerbado, exagerado, ufanista, alienante. O fanatismo será o seu lado mais obscuro e
retrógrada, mas tão em voga.
Agora, existe a dimensão racional do sentimento religioso, na qual o indivíduo, mesmo num processo de êxtase ele
consegue ultrapassar o processo de transcendência sem ser domesticado, alienado por este tipo de sentimento, visto
ter a capacidade de racionalizar, mesmo em meio a uma experiência religiosa, pois ele possui a capacidade de
entender todo o processo em que está passando e não cair num processo inebriante. Claro que tal capacidade tem
muito a ver com a capacidade de racionalização da mente do indivíduo. Embora ele tenha a razão e não suas
emoções que comanda suas ações, isto facilita que se encontre um ponto de equilíbrio, visto um sujeito que se deixa
levar pelas emoções, quase que deliberadamente ele se deixará levar pela experiência religiosa sem ter um
instrumento capaz de frear suas emoções. O freio seria justamente a razão. Outro aspecto importante neste processo
seria o sujeito ter conhecimento da religião que participa, suas doutrinas, líderes, divindades, símbolos, etc.
Um exemplo para ilustrar tal comentário vem de três professores universitários que tive o privilégio de ser aluno.
Ambos tiveram suas experiências religiosas, em seus diferentes credos religiosos. Um deles disse que passou por um
momento místico que marcou sua vida. Ele continua até hoje como uma das lideranças deste credo religioso. Sua
experiência fundamenta este comentário no sentido de que ele é um professor de Filosofia (Doutor em Filosofia
Moderna) e sua experiência não beirou ao caos lunático, tampouco, foi um processo alienante.
Na teologia, quanto na história da Igreja existem inúmeros exemplos de indivíduos que tiveram uma experiência do
sagrado em formato bem equilibrado. Claro, minha linha de pesquisa situa-se no campo da teologia e filosofia,
obviamente, meus estudos ficam delimitados em especial, nas experiências no campo do cristianismo: catolicismo e
protestantismo.

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