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SOROCABA - SP
2014
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
SOROCABA - SP
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 6
CONCEITOS .............................................................................................................................. 7
DEFINIÇÃO ......................................................................................................................... 32
Histopatológica e patogenia ............................................................................................. 32
MANIFESTAÇOES CLINICAS E EVOLUQAO CLINICA ............................................... 33
DIAGNOSTICO ................................................................................................................... 33
FUNCAO PULMONAR. ...................................................................................................... 34
Funções pancreáticas ........................................................................................................ 34
Laboratório. ...................................................................................................................... 35
Complicações .................................................................................................................... 35
ADNase.............................................................................................................................. 37
Nutrição............................................................................................................................. 38
Exercício e reabilitação. ................................................................................................... 38
Terapia genética ................................................................................................................ 38
Prognóstico ....................................................................................................................... 39
CÂNCER............................................................................................................................ 39
O câncer no nível celular .................................................................................................. 39
A gênese do câncer ............................................................................................................ 41
Os níveis de significação do evento cancerígeno.............................................................. 43
Regressão e religião .......................................................................................................... 43
Câncer e defesa ................................................................................................................. 45
O câncer no plano social .................................................................................................. 48
Princípios Terapêuticos .................................................................................................... 49
Mal de Alzheimer .............................................................................................................. 50
CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 54
INTRODUÇÃO
O seu nome deriva da palavra Grega proteios, que significa “de principal importância” As
proteínas desempenham um papel fundamental nos sistemas biológicos, estando associadas a
todas as formas de vida. Proteínas são macromoléculas polipeptídicas, isto é, são moléculas
muito grandes e formadas por aminoácidos unidos entre si por ligações peptídicas.
Apesar da informação para a evolução e organização biológica das células estarem contida no
ADN, os processos químicos que sustentam a vida de uma célula/organismo são
desempenhados exclusivamente por enzimas. Cada enzima (dos milhares de enzimas já
descobertas) catalisa uma reação biológica altamente específica nas células.
Não existe um consenso entre os autores para definir o número mínimo de moléculas de
aminoácidos que deve formar a molécula proteica, para merecer esse nome. Se aceita que as
proteínas tenham peso molecular acima de 8.000 ou 10.000 daltons (cerca de 100 aminoácidos),
havendo, contudo, alguma confusão entre os termos polipeptídios e proteínas.
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CONCEITOS
As proteínas são macromoléculas mais versáteis nos sistemas vivos e servem para
funções cruciais em essencialmente todos os processos biológicos. Funcionam como
catalisadores, transportam e armazenam outras moléculas, tais como oxigênio, fornecem apoio
mecânico e proteção imunitária, geram movimento, transmitem impulsos nervosos, e controlam
o crescimento e a diferenciação. Diversas propriedades importantes permitem que as proteínas
participem de uma ampla faixa de funções.
As proteínas contêm uma ampla faixa de agrupamentos funcionais. Estes incluem álcoois,
tióis, tióeteres, ácidos carboxílicos, carboxamidas e vários grupamentos básicos. A maioria
destes grupamentos tem reatividade química. Quando combinado em várias sequencias, este
conjunto de grupamentos funcionais dá conta do amplo espectro de funções das proteínas. Por
exemplo, suas propriedades de reação são essenciais para a função das enzimas, as proteínas
que catalisam reações químicas especificam em sistemas biológicos.
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As proteínas podem interagir uma com outra, e com outras macromoléculas biológicas,
formando montagens complexas. As proteínas dentro destas montagens podem agir em
sinergia, gerando capacidades não existentes nas proteínas componentes individuais.
Exemplos destes conjuntos incluem as máquinas macromoleculares que replicam o DNA,
transmitem sinais dentro de células, e executam muitos outros processos essenciais.
Algumas proteínas são bem rígidas, enquanto outras apresentam uma considerável
flexibilidade. As unidades rígidas podem funcionar como elementos estruturais no
citoesqueleto (a armação interna dentro das células) ou no tecido conjuntivo. Proteínas com
alguma flexibilidade podem atuar como dobradiças, molas e alavancas, que são cruciais para a
função das proteínas para a associação de uma proteína a outra e a outras moléculas, formando
unidades complexas, e para a transmissão de informações dentro de células e entre estas.
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ESTRUTURA PRIMÁRIA
A estrutura primária da cadeia polipeptídica de uma proteína é a ordem em que os
aminoácidos estão ligados e isso inclui a localização de todas as pontes de dissulfeto. A
estrutura primária é determinada pelos métodos descritos para os polipeptídios.
A terminação-ina da glutamina indica que o seu grupo a-carboxílico não está envolvido
na formação da ligação peptídica.
ESTRUTURA SECUNDÁRIA
CONFIGURAÇÃO E CONFORMAÇÃO
O termo ‘’configuração’’ refere-se á relação geométrica entre um dado conjunto de
átomos. A interconversão de alternativas configuracionais (ex: a conversão de D- para L-
alanina) pode ser conseguida somente pela quebra e reformulação das ligações covalentes. O
termo semelhante ‘’conformação’’ refere-se à arquitetura tridimensional de uma proteína e às
relações espaciais de todos os átomos com os demais.
Ligações de Hidrogênio
Os resíduos com grupos R polares, geralmente ocorrem na superfície das proteínas
globulares, onde formam ligações de hidrogênio, fundamentalmente, com as moléculas de água.
Por outro lado, os resíduos aminoacil do ‘’esqueleto’’ formam ligações de hidrogênio uns com
os outros.
Interações Hidrofóbicas
As interações hidrofóbicas envolvem os grupos R, não polares, dos resíduos aminoacil
que, nas proteínas globulares típicas, residem no interior da proteína. A formação de interações
hidrofóbicas é dirigida entropicamente. Uma forma aproximadamente esférica no todo,
minimiza a área da superfície. A concentração de resíduos não polares no interior da proteína
diminui o numero de resíduos superficiais e aumenta a oportunidade para a fina camada de
moléculas de agua de a superfície formar ligações de hidrogênio entre elas, um processo que
esta associada com um aumento da entropia.
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Interações Eletrostáticas
As interações eletrostáticas, ou ligações salinas, são formadas entre grupos de cargas
opostas, tais como os grupos terminais carboxila e amino dos peptídeos e os grupos R
carregados dos resíduos aminoacil polares. Embora todos os grupos formalmente carregados
tendem a se localizar na superfície das proteínas globulares, existem exceções. Grupos polares
específicos, que desempenham funções biológicas essenciais, podem se situar em fissuras que
penetram no interior das proteínas. Desde que os resíduos polares também podem participar de
interações iônicas, a presença de sais, como o KCl, pode diminuir, significativamente, as
interações iônicas entre resíduos superficiais.
As forças repulsivas surgem quando dois átomos se aproximam de tal modo que haja
uma sobreposição dos seus orbitais eletrônicos. À distância em que a força atrativa é máxima e
a repulsiva é mínima denomina-se distância de contacto de Van der Waals. Os átomos tem raios
de Van der Waals característicos e a distância de ligação (ou contacto) ótima entre dois átomos
é a soma dos seus raios de Van der Waals.
A rotação livre só é possível ao redor de ligações que unem o carbono-a (Ca) ao carbono
carbonílico (Co) e o nitrogênio. O ângulo acerca da ligação Ca-N é denominado Fi e aquele
acerca da ligação Ca-Co, o ângulo psi. As combinações dos ângulos Fi-psi, que resultam em
impedimento estérico entre átomos não ligados, não são permitidas. Quando todos os ângulos
Fi e pis são especificados, a conformação de todos os átomos da cadeia principal, ou esqueleto,
de um polipeptídeo, é conhecida. A análise dos dados cristalográficos, portanto, começa com a
determinação dos ângulos Fi e pis da cadeia principal.
G.N Ramachandran foi o primeiro a usar um gráfico de ângulo Fi versus pis para ilustrar
valores permitidos e os numerosos valores não permitidos.
A-Hélice
Se o esqueleto de um polipeptídeo é torcido, em iguais proporções, acerca de cada
carbono-a, forma-se uma espiral ou hélice. Diferentes tipos de hélices, formadas por torções de
extensões e direções diferentes, são descritos pelo número (n_ de resíduos aminoacil por volta,
e a distância (p) por volta, que a hélice produz, ao longo do seu eixo. Formadas por aminoácidos
quirais, as hélices de polipeptídeos exibem quiralidade- i.é., elas giram ou para esquerda ou
para a direita.
Para visualizar uma hélice para a direita, mantenha a palma da sua mão direita para
cima, com os dedos ligeiramente curvados e o polegar apontado para fora de você. O seu
polegar aponta na direção do terminal carboxílico do polipeptídeo de uma hélice para a direita,
que avança na direção dos seus dedos curvado.
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Em outra posição, ela produz uma deformação. Contudo, nem todas as deformações em
a-hélice são causadas por resíduos de prolina. Elas ocorrem também, frequentemente, por ação
de resíduos Gly.
Estrutura Terciária
A estrutura terciária descreve as relações desses domínios, a maneira pela qual as dobras
das proteínas podem aproximar aminoácidos que se encontram distanciados, num sentido
estrutural primário e as ligações que estabilizam essas conformações.
ESTRUTURA QUATERNÁRIA
Proteínas Oligoméricas Têm Múltiplas Cadeias de Polipeptídeos
As proteínas que apresentam duas ou mais cadeias de polipeptídeos, associadas por
forças não covalentes, são conhecidas por exibir estrutura quaternária. Nessas proteínas
multiméricas, as cadeias individuais de polipeptídeos são denominadas protômeros ou
subunidades. Ligações de hidrogênio e ligações eletrostáticas formadas entre resíduos
superficiais de subunidades adjacentes estabilizam a associação de subunidades.
Proteínas composta por duas ou quatro unidades são denominadas proteínas dimétricas
ou proteínas tetrâmeras, respectivamente.
Após uma centrifugação, durante toda a noite. A 10g, os conteúdos dos tubos são
removidos aos poucos e, posteriormente, a proteína é analisada.
A dobra, claramente, deve ser um processo muito mais dirigido, que envolve caminhos,
até os intermediários, altamente favorecidos.
Princípios Gerais
Baseando-se nos conhecimentos atuais, a dobra de polipeptídeos e proteínas
multiméricas parece envolver os seguintes estágios.
Para as proteínas com estrutura quaternária, estes polipeptídeos ordenados servem como
subunidades que se juntam para formar multímeros.
Chaperonas Molecular
As chaperonas molecular das bactérias, mitocôndrias e cloroplastos são grandes
multisubunidades de proteínas, que eceleram o processo de dobramento, proporcionando um
ambiente protegido, onde os polipeptídeos dobram-se, nas conformações nativas, e formam
estruturas quaternárias.
Pequenas quantidades de resíduos tais como Val ou Tyr, com grupo R volumosos,
ocorrem, periodicamente, interrompem as regiões de folhas-B e conferem e alguma
flexibilidade.
Quando a Forma:
Proteínas Fibrosas que, como o nome indica, são compostas por cadeias filamentosas,
alongadas, próprias para exercer esforço mecânico. São exemplos importantes a queratina (pele
e cabelo), colágeno (tecido conjuntivo), miosina (tecido muscular), etc.
Quanto à composição:
Proteínas simples, quando constituídas unicamente por aminoácidos em forma de cadeia
polipeptídica. Exemplo: albumina. Da sua hidrólise, resultarão apenas aminoácidos isolados.
Álcool – O álcool produz esteotose por vários mecanismos que agem conjuntamente.
No seu metabolismo hepático há formação de acetoaldeídos que são tóxicos mitocondrial,
diminuindo assim a função mitocondrial de oxidação de ácidos graxos e de produção de
proteínas.
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Hepatotoxinas – Nas colites e nas pancreatites, podem ser absorvidas toxinas intestinais
lesivas aos processos metabólicos no fígado, levando-o a acumular triglicérides.
FIBROSE CISTICA
DEFINIÇÃO
A fibrose cística (FC) e uma doença hereditária que segue um padrão de transmissão
autossômico recessivo. E a mais comum doença genética letal nos Estados Unidos, com a
freqüência aproximada, entre caucasianos sendo de 1 em 2.000. Com base neste dado, estima-
a que 1 em cada 20 são portadores do gene defeituoso. Negro e asiáticos raramente são afetados.
A fibrose cística caracteriza-se por função glandular exina e exócrina anormal; as glândulas
mucosas produzem secreções viscosas, o que resulta em doença pulmonar crônica, funções
pancreática e digestiva insuficientes e suor anormalmente concentrado.
Histopatológica e patogenia
O gene para fibrose cística localiza se no braço longo do cromossomo 17 e apenas
recentemente foi isolada a proteína codificada contém 1480 aminoácidos é muito similar a outra
proteínas de membrana e pode na realidade ser um canal iônico acredita se que a proteína
defeituosa da fibrose cística pode ser responsável pelo menos em parte o que poderia modificar
toda as secreções exócrinas.
DIAGNOSTICO
RADIOLOGIA. A hiperinflação e precocemente observada na fibrose cística. A medida
que a doença progride, a hiperinflação e as evidencias de bronquite aumentam, podendo
também haver sinais de retenção periférica, imputação de muco ou bronqueia-tasia.
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FUNCAO PULMONAR.
Acredita-se que os neonatos com fibrose cística apresentem função pulmonar normal,
mas, em curto espaço de tempo, muitas crianças mostram evidencias de diminuição funcional.
Em geral, existe obstrução demonstrável das pequenas vias aéreas (p. ex., fluxo mesoexpiratorio
máximo diminuído, fluxo exp. reduzido em volumes pulmonares baixos, proporção aumentar
volume residual/capacidade pulmonar total). A espirometria, as sudações do volume pulmonar
e os níveis de oxigenação são ma momento empregados para monitorizar a função pulmonar e
são da doença. A oxigenação agrava-se gradualmente por toda a v , quando os valores da Po2
arterial permanecem abaixo de 55 mm Wg, hipertensão pulmonar esta, em geral, presente.
Elevações significativa da Pco2 arterial ou nos valores do volume expiratório forcado em 1
segundo (FEVi) < 30% do previsto pressagiam a doença em estagio terminal; a sobrevida,
então, exibe media de 29 meses. Os pacientes com fibrose cística freqüentemente apresentam
hiper-reatividade das vias aéreas, que pode ser evidenciada por provas de esforço, provocação
com histamina ou resposta a broncos dilatadores. CULTURA DE ESCARRO. Embora
Staphylococcus aureus, rseu-domonas aeruginosa e Pseudômonas cepacia sejam algumas
vezes encontradas nas culturas de escarro de pacientes com doenças pulmonares diferentes da
fibrose cística, suas associações com esta patologia são tão consistentes que as tentativas de se
conseguir culturas de escarro tornaram-se parte integrante da avaliação de qualquer paciente
com suspeita de fibrose cística. As culturas de escarro também podem ser uteis durante as
exacerbações da doença.
Funções pancreáticas
Noventa a 95% dos pacientes com fibrose cística exibem alguma disfunção exócrina do
pâncreas. A deficiência enzimática leva a ma digestão de proteínas e lipídios, o que produz
fezes volumosas e com odor fétido. Quando não tratados, esses pacientes não ganham peso,
sendo inibido o crescimento. O crescimento deficitário também pode ser o resultado de gastos
energéticos aumentados associados ao trabalho da respiração naqueles com sintomas
respiratórios graves.
SUOR. A descoberta de que a perda excessiva de sal ocorre no suor de pacientes com
fibrose cística foi utilizada como seu mais importante critério diagnostico. Embora as glândulas
sudoríparas de pacientes com fibrose cística sejam histologicamente normais, sua função e
anormal-produzindo secreções que são quase isotônicas, em vez das soluções hipotônicas
excretadas pelos indivíduos normais.
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Laboratório.
Como o gene defeituoso na fibrose cística foi descoberta em 1989, o uso de testes de
DNA, possibilitou uma avaliação rápida e exata da constituição genética do paciente em relação
à fibrose cística. Quando dois cinco neonatos nascidos com fibrose cística. Originaram se de
país sem história familiar dessa patologia./ embora alguns avoquem o teste generalizado para o
gene da fibrose cística não é provável que isso ocorra por algum tempo. O Office of tecnology
assessment previc melhores exames de DNA para fibrose cística logo se tornaram amplamente
disponíveis, contudo a escolha do paciente ainda é fato essencial para se determinar se um teste
de DNA irá ser feito.
Complicações
Respiratórias. A principal fonte de mobilidade nos pacientes com fibrose cística é a
doença pulmonar associada às infecções bacterianas crônicas e recorrentes. Os altos níveis
resultantes de antígeno anticorpos células inflamatórias e mediadores inflamatórios apresenta
efeito deletério cumulativo em longo prazo sobre o tecido pulmonar. Até o momento os ensaios
com substância anti-inflamatória não mostraram evitar a lesão ligada à inflamação na fibrose
cística. Atelectasia não é incomum essa doença sendo que em geral está associada a poucos
sintomas. A evidência de bronquiectasia é comum nos pacientes com fibrose cística com idade
entre 5 e 10 anos. A fisioterapia torácica e os antibióticos são freqüentemente bem sucedidos
na reexpanção das regiões atelectasicas. A ressecção cirúrgica apenas raramente é considerada
porque a bronquiectasia a difusa.
Hemoptise pode acontecer quando o tecido pulmonar sofre erosão e atinge o vaso
sanguíneo brônquico. Pequenas quantidades de escarro tinta de sangue são comuns, mas quando
volumes significativos de sangue são expectorados (> 30 ml), a hospitalização pode ser
necessária. A hemoptise, mas isso é relativamente incomum nos pacientes com fibrose cística,
mas quando ocorre implica risco de vida. A broncoscopia ou a cirurgia pode ser necessária, mas
a embolização da artéria brônquica orientada radiografia está sendo usada com frequência
crescente.
A insuficiência respiratória em um paciente com fibrose cística. Torna se cada vez mais
difícil de controlar a medida que a doença se agrava. Como os pacientes com fibrose cística tem
de responder mal à ventilação mecânica e também são mais prováveis de experimentar
complicações do que os pacientes com insuficiência respiratória secundária a outras condições
a ventilação mecânica é geralmente instituída caso existam eventos precipitantes agudos como
a pneumonia infecciosa ou outras complicações reversíveis. Com a progressão da patologia a
hipoxemia aumenta e se desenvolve hipertensão pulmonar e cor pulmonale em quase todos os
pacientes com fibrose cística.
TRATAMENTO
Com mais de 98% dos pacientes com fibrose cística morrem de suficiência respiratória
ou de complicações pulmonares, os objetivos terapêuticos são evitar e tratar as complicações
da obstrução e infecçãos vias aéreas, estimular a depuração do muco e melhorar a nutrição.
Varias espécies mostram grande afinidade pelo trato respiratório dos pacientes com
fibrose cística—5. aureus, P. aeruginosa e, mais recentemente, P. cepacia. Na realidade, sua
presença sugere fibrose cística. Os pacientes com infecção demonstrável por S. aureus (ver
Cap. 279) são mais frequentemente tratados com dicloxacilina, cefalexina, as ce-falosporinas
mais modernas ou o cloranfenicol. A ciprofloxacina também esta sendo cada vez mais
empregada, porem e recomendada apenas para pacientes com mais de 10 anos de idade. No
initio do curso da doença, Pseudômonas podem ser sensíveis a tetraciclina, sulfametoxa-zol-
trietoprim ou cloranfenicol, mas a infecção por esses microorganismos e mais frequentemente
tratada com uma combinação de um aminoglicosidio IV, e uma penicilina semi-sintetica (as
combinacoes mais populares incluem gentamicina/carbenicilina e tobramicina/ticar-cilina).
Contudo, uma vez encontrada no escarro, a P. aeruginosa raramente, ou nunca, e erradicada.
Portanto, o beneficio terapêutico parece ser derivado da redução da carga microbiana, e não da
eliminação dos microrganismos infectantes. Apesar disso, os estudos indicam que seis possível
retardar esta forma crônica de infecção por P. aeruginosa por vários anos através do tratamento
antimicrobiano precoce, que pode prolongar as vidas dosgcientes com fibrose cística.
Por fim, a P. cepacia esta surgindo como um grave problema para pacientes com fibrose
cística. Esta espécie tende a desenvolver re- tendência a múltiplos antibióticos e tem sido
associada a pneumonia grave freqüentemente fatal. A infecção por Haemophilus influenza e
tratada mais amiúde com ampicilina, SMX-TMP ou cloranfenicol fisioterapia torácica , A
percussão e a drenagem postural constituem o arcabouço no tratamento da fibrose cística. A
depuração das secreções pulmonares para evitar as complicações resultantes do tamponamento
das vias aéreas pelas secretes mucosas viscosa se as infecções que podem surgir distais a
obstrução constitui um componente crucial da terapia.
ADNase
Embora o conteúdo hídrico das secreções brônquicas seja provavelmente o principal
determinante de sua viscosidade, o adn das células lizadas também pode aumentar esse índice.
Um estudo clinico de fase II recente mostrou que a aplicação pessoalizada de ADNase
recombinante humana na arvore respiratória é segura e melhora a função pulmonar nos
pacientes com fibrose cística. Os ensaios de Fase III estão em andamento para confirmar tais
resultados.
BRONCODILATADORES
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Nutrição
A maioria dos pacientes pode ser mantida com a dieta da flor mais suplementados
princesinhas pancreáticas ( usualmente cápsulas com revestimentos entéricos ingeridas nas
refeições) como o metabolismo lipídico defeituoso pode levar à deficiência das vitaminas
lipossolúveis(i.e.., vitaminas A, D, E e K ), é necessário com freqüência prescrever tais
vitaminas como suplemento. Muitos pacientes com fibrose cística também apresentam
necessidades calóricas maiores que as normais resultantes presumivelmente da carga de
trabalho aumentada da respiração e da má digestão.
Exercício e reabilitação.
A tolerância ao exercício em pacientes com fibrose cística correlaciona se com a
gravidade da obstrução pulmonar. Embora o exercício melhora a função pulmonar ele melhora
adequação cardiorrespiratória sendo recomendado um programa de condicionamento físico.
Oxigênioterapia a longo prazo pode ser empregada para hipoxemia crônica.
Terapia genética
Os mais recentes avanços na pesquisa genética estou chegando próximo a conseguir um
instrumento para que os médicos essencialmente" currem " pacientes com fibrose cística. Nos
testes preliminares com seres humanos o gene normal de fibrose cística foi transferido para
dentro da células epiteliais nasais. Estes são resultados preliminares no entanto a capacidade de
induzir a condutancia normal para o íon cloreto em células da árvore brônquica pode estar logo
a nosso alcance como novas células substituem as antigas no epitélio seria necessário infectado
com doses renovadas adenovírus . Da mesma forma recentes avanços em nossa capacidade de
detectar o gene defeituoso para eliminar totalmente o gene da fibrose cística do genoma
humano.
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Prognóstico
Durante as últimas três décadas, não há dúvidas de que programas de tratamento
abrangente aumenta a sobrevida global dos pacientes com fibrose cística. Na década de 1950 a
sobrevida média é de 24 anos sendo o que é um número significativo de pacientes sobrevivem
bem, além disto. Os pacientes com fibrose cística que se apresenta inicialmente com sintomas
respiratórios parecem ter prognósticos piores. Quando a doença pulmonar está estabelecida a
colonização por pseudômonas é indicativa e prognóstico ruim.
Até o momento o uso de marcadores para avaliar portadores do defeito genético somente
foi possível em famílias de pacientes vivos com fibrose cística. Recente avanços em nossa
capacidade de detectar o gene defeituoso promete ter profundos efeitos sobre a nossa
capacidade de identificar portadores heterozigotos de fibrose cística. Os portadores do gene
pode então passar por aconselhamento efetivo em relação à hereditariedade e a probabilidade
de que seus filhos sofram com essa doença fatal e devastadora . Parece cada vez mais provável
que em um futuro relativamente próximo várias formas de terapia genética possam ser usadas
para curar essa doença ou pelo menos aliviar seus sintomas.
CÂNCER
O câncer no nível celular
A maneira mais segura de diagnosticar o câncer encontrado pela medicina e nos grupos
de células. Células cancerígenas diferenciam-se das células saudáveis por seu crescimento
desordenado e caótico. Na célula individual, impressiona o grande tamanho do núcleo. Tal
como se fosse a cabeça do empreendimento célula, ele contem toda a informação necessária
para seu complicado fundamento. Ele controla o metabolismo, o crescimento e a divisão. A
perversidade que ganha expressão no núcleo superdimensionado tem sua causa na enorme
atividade divisória da célula, que não mais desempenha suas tarefas em conjunto com as outras
células e passa a atuar, sobretudo na multiplicação de si mesma. Enquanto o núcleo e na verdade
pequeno no metabolismo normal, com a caótica divisão celular do evento cancerígeno ele
cresce para alem de si mesmo no mais puro sentido da palavra, fornecendo urn projeto atrás do
outro para sua descendência. Ate mesmo os processos de regeneração no interior do corpo
celular são deixados para trás em favor da incessante produção de novas gerações de células.
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As tendências de regressão a que nos referimos aparecem ate mesmo no nome, já que
câncer e aquele animal conhecido principalmente por andar para trás. O caranguejo, que
também é acusado como sendo responsável pelo batismo, tampouco se movimenta para a frente,
e sim de lado. As expressões "krabbeln" e "herumkrebseri" utilizadas para aqueles penosos
esforços que não levam adiante, denotam tipos de movimento para a frente que não são
dessemelhantes dos movimentos executados pelos pendentes antes da erupção do câncer. Não
se pode explicar a origem do nome "câncer"' de maneira inequívoca. Mas ate mesmo a
derivação apresentada pela medicina, a de uma forma de câncer da mama cujas células devoram
o tudo compondo a forma de uma pinça, mesmo isso aponta para uma direção semelhante.
Quem quer que tenha cunhado esse nome, encontrou a essência da imagem da doença.
A gênese do câncer
No que se refere a gênese do câncer no nível celular, atualmente os pesquisadores são
praticamente nanemos em reconhecer que as mutações ocupam o primeiro piano. A palavra
vem do latim e significa modificação. Caso uma cheia seja estimulada durante tempo suficiente,
pode sofrer modificações drásticas que tem origem no nível do material genético. Os estímulos
que preparam esse caminho podem ser os mais variados: meçamos, químicos ou físicos. Pressão
prolongada, o aliarão dos cigarros ou radia alo penetrant são algumas das possibilidades.
NINGUÉM pode saber com certeza se tem câncer imunológico provavelmente estamos sempre
tendo câncer, só que o sistema imunológico continua sendo senhor da situação , isto também
pode ser uma razão para o terror inaudito que o tema câncer infunde.
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Regressão e religião
Paralelamente aquilo que foi dito ate agora, torna-se claro na regressão tem outro motivo
básico do adoecimento por câncer que, igualmente mergulhado nas sombras, vivido de maneira
substitutiva pelo corpo. Regressão e a volta aos inicios, á origem. Os afetados perderam o
contato com sua origem primaria, as células do tumor têm de viver o tema em si mesmas e o
fazem corporalmente á sua maneira letal. A pessoa evidentemente precisa do relacionamento
vivo com suas a raízes, a religio.
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Mas isso nao significa apenas o passo atras, mas também uma retomada. So mente o
passo atrás que se torna uma renegação torna o progresso real possível. Essa aparente
contradição e expressa tambem na imagem do cancer. Por um lado as células dao um passo
atras e retrocedem as primitivas formas juvenis e por outro, com a tendência a onipotência e a
imortalidade, progridem furiosamente. Tal contradição somente pode ser resolvida pelo sentido
primario da religiao. Religio quer dizer renegação com a origem, com a unidade. Por outro
lado, esta unidade chamada de Paraiso pela cristandade, e também o objetivo do caminho de
desenvolvimento cristao. Segundo a Biblia, os homens provam do Paraiso e um dia devem
voltar para la. E o caminho que vai da unidade inconsciente para a unidade consciente. A
expulsão do Paraíso e completada pelo retorno do filho prodigo a casa de seu pai. Podemos ver
quão profundamente este padrão arquetípico esta enraizado no ser humano pelo fato de a
religião hindu descrever o caminho de maneira bastante analoga: "Daqui para aqui." O antigo
simbolo do uroboro, a serpente que morde a propria cauda, e a imagem mais oportuna deste
padrão verdadeiramente abrangente. As religioes sempre descrevem o caminho rumo a
iluminação, ou seja, rumo a imortalidade, como uma caminhada para a frente em direçao a
saida, e o caminho como um movimento circular, ou seja, em espiral Consideração e cuidado
sao igualmente necessárias e visam o mesmo obietivo a unidade.
O que parece uma impressionante vida religiosa para o exterior, evidentemente pode ser
oco no intimo. A falta de vida no centro de uma atividade externa exagerada e representada
anatomicamente por muitos tumores que tem seus centros necrosados ( partes mortas). De
maneira semelhante, a devoção, a entrega ao destino descoberta pelos sociólogos da medicina
nao deve ser confundida com a postura religiosa do "Seja feita a Sua vontade!" Na maioria das
vezes, trata-se de resignação em relação a um destino sentido como superior, mas que nao se
aceita. No mais profundo intimo, a base da entrega nao e a confiança na criação de Deus, mas
sim o desespero e a impotência. Em vez de entregar-se a vida e as suas possibilidades, os
pacientes potenciais de cancer estão entregues a seus cuidados e considerações a curto prazo e
a um medo fundamental da existindo.
Câncer e defesa
Dos diagnósticos c sintonias mencionados, o câncer representa urn processo de
crescimento e regressão mergulhado no corpo. A estes dois soma-se ainda urn terceiro
componente, a defesa. A situação básica do câncer pode criar-se ao longo dos anos sem chegar
a formação de urn tumor. A medicina, e principalmente a medicina natural conhecem essa
situação e a chamam de pré-cancerosa. Os pressupostos anímicos descritos podem estar
presentes ha muito tempo, assim como os pressupostos físicos sob a forma dos estados
carcinogênicos e de estimulação correspondentes, e ainda assim o câncer pode ser disparado
somente apos a ocorre, cia de determinados estímulos. Ate então, e como se ele estivesse preso
e subjugado por urn sistema imunológico dominador. Somente o colapso das defesas do corpo
lhe da uma chance de formar urn tumor primário. O colapso do sistema de defesa e detectado
por muitos pacientes, sendo caracterizado retrospectivamente como uma época de estados de
tensão e de angustia.
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A estreita relação entre o câncer e o sistema imunológico e mostrada ainda pelo fato de
o câncer utilizar o sistema de defesa que na verdade deveria combate-lo para espalhar-se. Ele e
atacado e expulso dos gânglios linfáticos pelos linfócitos e utiliza os canais linfáticos para
seguir adiante. Os gânglios linfáticos sao lugares favoritos para o ataque. Ocupando as casernas
do equipamento militar do corpo e avançando por suas estradas, o cancer demonstra como seu
ataque e corajoso e que esta disposta a ousar tudo em urn confronto total. Por outro lado, mostra-
se também a fraqueza da defesa. Ela esta literalmente de mãos atadas. O câncer consegue ficar
em tal situação graças a uma camuflagem perfeita. Assim como esta em posição de desativar
os “genes alterados’ de suas células, o câncer consegue também deixar sem energia o sistema
que permite reconhecer as células desde o exterior”. Por trás dessa camuflagem, as células
cancerígenas podem meter-se diretamente na cova do leão, no centro de defesa, sem serem
reconhecidas e, sobretudo, impunemente. E neste ponto que existe a chance de uma terapia
medico biológica no nível funcional Quando se consegue desarmar as células cancerígenas
imunologicamente, elas passam a correr grande perigo.
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È necessário que o bloqueio e o fechamento sejam multo profundos para que o colapso
da defesa seja tão completo a ponto de permitir o surgimento de urn tumor. Tais constelardes
afloram quando uma pessoa não se abre mais para um aspecto essencial de sua vida. Caso esse
contato ja esteja por um fio e este se rompa bruscamente, e como se o fio da vida se rompesse.
Caso uma pessoa depressiva que praticamente nao se comunica mais com o meio discordante
perca a única pessoa com quem se relaciona, isso pode realmente acontecer. Como nao participa
mais do fluxo da vida sem essa pessoa, ela pode se recusar a aceitar uma perda tão
despropositada. Sua defesa anímica aumenta na mesma medida em que ela fecha sua
consciência para a perda, e a defesa corporal entra em colapso. Assim, o sistema imunológico
passa a ser um anuncio de abertura e vitalidade.
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Princípios Terapêuticos
A melhor terapia começa cedo, com a compreensão de que o quadro de normativa já e
um sintoma, ainda que se aproxime do ideal de nossa época. Ao contrario, dai se concluir que
esta época sonha um sonho que fomenta o cancer. Os agentes cancerígenos descobertos
diariamente, quando comparados a este conheci-| mento, sao inofensivos. Quando se começa a
caminhar em direção a individuação ja nesses primeiros estágios, poder-se-ia usar de fato a
palavra prevenção sem deturpá-la com o sentido usual de diagnostico precoce. Nesta etapa,
ainda seria possível dar os passos necessários sem demasiada pressão. Quando o diagnostico ja
constatou a doença, a pressão e monstruosa- Mas ela pode nao apenas oprimir, pode também
dar coragem e promover o desenvolvimento. Entretanto, muitos pacientes vivenciam a
inundação do diagnostico "cancer" como se fosse a decretação de uma se de modo. Seu
caminho de volta esta então na resignarão, eles por assim dizer nao subscrevem mais esta vida,
Alguns falam ate mesmo de um certo alivio, pois com isso todas as responsabilidades Ilhes são
retiradas. Outros pacientes tomam o desafio segundo o lema "começar a fazer as coisas certas''.
O diagnostico atua para eles como a iniciação para uma nova etapa da vida que deve transcorrer
de acordo com outra leis. Aquilo que para o primeiro grupo é o fim de tudo, para eles é o
começo.
E nao e raro que ai esteja o principio de uma nova vida. Segundo a experiência da própria
medicina academia, o prognostico medico exerce muito menos influencia sobre a expectativa
de vida que a atitude interna. Trata-se decididamente de saber se os afetados ainda esperam algo
da vida, pois quando esse é o caso eles também esperam urn pouco mais. Ao cumprir seus 12
trabalhos, que correspondem as tarefas arquetípicas do zodíaco, Hercules é mordido por urn
terrível caranguejo quando esta lutando contra a Hidra. Em vez de recuar assustado, ele luta e
o aniquila antes de vencer a Hidra.
Mal de Alzheimer
O quadro de sintomas tinha antigamente o nome de "demência pré-senil , porque
colocava precocemente no jogo da vida processos da decadência anormal da velhice. O centro
de gravidade do adoecimento ocorre entre os 50 e os 60 anos de vida, sendo que as mulheres
são afetadas de maneira preponderante Comparável a uma caricatura do envelhecimento
precoce do cérebro que se instaura, este quadro de sintomas ganha rapidamente terreno em uma
sociedade que adoece tanto de velhice. Neste momento, 6% das pessoas com mais de 65 anos
sao afetadas, em uma curva que tende a crescei Embora existam 600 mil doentes somente na
Alemanha, aos quais se somam 50 mil a cada ano, e o quadro de sintomas tenha se tornado no
entretempo a quarta causa de morte mais frequente nas nações industrializadas do Ocidente, ele
nao desempenha praticamente nenhum papel na consciência dos (ainda) nao afetados. O
"grande esquecimento" e ele mesmo esquecido. .Uma doença que termina fazendo com que se
perca a razão e uma provocação para as pessoas de uma sociedade que coloca a razão acima de
tudo Quando o psiquiatra bávaro Aloés Alzheimer a descreveu pela primeira vez hei quase urn
século, os médicos ja nao queriam saber nada a respeito. Foi sobem-te nos últimos anos, com
os números subindo vertiginosamente, que se formou uma certa consciência dessa que é a mais
terrível perda de consciência da qual A rede de comunicações entre o cérebro, responsável pelas
funções lógicas, e o sistema límbico, do qual! depende o mundo dos sentimentos, e bloqueada.
Enquanto se perde a memória, a inteligência, a capacidade de decisão, a orientação, a
linguagem, em. suma, tudo aquilo a que chamamos de razão, freqüentemente se conservam por
muito tempo os sentimentos e padrões sociais, a sensação de ritmo e a musicalidade. Apos o
problema ter sido pesquisado mais intensamente nos últimos tempos, diversas pistas vão
surgindo. Por urn lado conclui-se por defeitos genéticos, ja que a hereditariedade se comprova
em urn décimo dos afetados. Soma-se a isso o fato de que praticamente todos os chamados
mongoloides, a medida que fazem 30 anos de idade, desenvolvem o mal de Alzheimer.
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O quadro de sintomas ocorre sempre na segunda metade da vida, o que quer dizer a
época do retorno e do recolhimento A interpreta Gao do sintoma aponta para a relação com o
caminho de desenvolvimento e mostra como a ligação com esse caminho se perdeu, ou seja, foi
empurrada para o corpo. A exigência crista de voltar a ser como as crianças mergulhou nas
sombras, os afetados se tornam infantis e regridem no sentido concreto.
Quem não se lembra de nada e vive fora do tempo linear nao pode mais assumir nenhum
tipo de responsabilidade. A perda do sentido de orientação vai à mesma direção. Nenhum
objetivo foi alcançado no fim da vida; perdeu-se o caminho. Os pacientes nao sabem mais onde
estão, nem para onde isso leva. Com a orientação, eles perderam literalmente o oriente, a
direção da qual provem a luz, segundo as escrituras sagradas. Ao final de seu caminho nao ha
luz, e portanto nao ha esperança. As depressões frequentes envolvem essa ausência total de
perspectiva e de esperança. A falta de prudência e de consideração, que de forma tão inquietante
pode dar nos nervos das pessoas próximas, surge de maneira quase forçosa. Como todas as
funções de controle da razão se interrompem, as emoções podem ser descarregadas sem
empecilhos, como acontece com as crianças pequenas.
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Aquilo que os pacientes sempre estancaram ao longo de suas vidas, seja devido a
educação que tiveram ou por outras considerações, pode agora abrir caminho. Absolutamente
mais que qualquer outra coisa, o sintoma deve ser entendido como urn voltar a ser criança que
mergulhou no corpo. Frequentemente os pacientes seguem a pessoa que os cuida como crianças
pequenas, adoram pendurar- se na barra de suas saias ou pelo menos garantir sua proximidade
por meio de sinais císticos tais como cantar ou assobiar. Assim como as crianças pequenas, eles
odeiam portas fechadas e inseguranças. Do que eles mais gostam e estar no ambiente ao qual
estão acostumados e, de acordo com as circunstancias, podem reagir em pânico diante de
surpresas ou mudanças, ainda que bem-intencionadas.
Eles não podem fazer absolutamente nada com argumentos, mas reagem agradados e
com alegria a atenções tais como afagos e elogios. Caso se queira evitar ataques de fúria, e
preciso dar-lhes razão sempre que possível, deixar que ganhem nos jogos e, fundamentalmente,
assumir toda culpa sobre si mesmo. Finalmente, eles precisam ser cuidados como crianças sob
todos os pontos de vista, desde alimentar-se ate limpar-se. Enquanto os pacientes retornam ao
principio de suas vidas, exigem de seu ambiente uma humildade tão difícil de conseguir como
escassas são as esperanças de melhora.
A pretensão do ego de ser singular e extraordinário pode ser vislumbrada na volta ao lar
da alma que a Odisseia descreve. Isso pode culminar no reconhecimento da própria ignorância
diante do mistério da criação. Por muito que o ego tenha se inflado, em ultima instancia ele é
insignificante e urn ninguém. Esse reconhecimento força o quadro de sintomas de maneira
drástica. Ulisses e Sócrates mostram a liberação dessa tarefa em plena consciência. Immanuel
Kant pode explicitar o quanto é importante esse passo de relativização e superação de toda
inteligência e a volta ao lar, ou seja, o retorno; ele, considerado o ponto mais alto do
conhecimento daquela época, contraiu o mal de Alzheimer aos 80 anos de idade.
Frequentemente, são duas as pessoas afetadas por esse quadro de sintomas. Quando se
pensa que os depósitos de albumina começam 30 anos antes do surto dos sintomas e que o
percurso da doença pode durar ate 15 anos, pode-se calcular o que isso significa para o
companheiro. O problema para o cuidado, exigido durante todo o dia e as vezes também a noite,
parece praticamente insolúvel Pessoal cuidados estranho e rapidamente exigido ate o limite
devido á dificuldade da situação, e na maioria dos asilos utilizam calmantes da família do
Decepam (Valim, etc.) que realmente tornam os pacientes mais "tratáveis"; mas os sintomas
pioram, quando a couraça intelectual se desmorona. nos estágios posteriores do caminho que
se aproximam cada vez mais das trevas impenetráveis, essas experiências precisam então ser
também sacrificadas: o amor individual pelo ser humano individual transforma-se
necessariamente em urn amor supra pessoal que tudo abrange, pois a pessoa que se conheceu
tão bem desaparece na escuridão, e como se ficássemos somente com sua forma infantil.
Dentro, entretanto, ha somente um tedioso vazio. A pessoa eliminada também desiste de seu
ego, e sua individualidade de desaparece quando ela entra no grande vazio. A diferença
essencial, entretanto, esta em sua consciente.
CONCLUSÃO
As proteínas desempenham um papel importante nos sistemas vivos, elas são moléculas que
realizam funções cruciais em todos os processos biológicos. Funcionam como transportadoras
de moléculas de oxigênio fornecem apoio mecânico, proteção imunitária, gera movimento,
transmitem impulsos nervosos e diversas outras funções no organismo.
Corresponde pela produção hormonal, estrutural, pela imunidade, ou seja, realizam a produção
de polipeptídios necessários ao correto funcionamento do organismo. Quanto a sua
classificação as proteínas podem ser classificadas por diferentes critérios. Os principais são:
Quanto a sua forma, quanto a sua composição e Decréscimo na síntese proteica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Câncer, mal de Alzheimer – Livro. A doença como linguagem da alma. Autor: Rudge dele.
Fibrose cística – Livro. Cecil tratado de medicina interna. Autor: Roger C. boné.
Decréscimo na Síntese Protéica – Livro. Patologia processos gerais. Autor: Montenegro, M.R.