Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Manual Completo de Contabilidade Pública
4ª edição
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Sumário
Capítulo 1 2
Capítulo 2 11
Capítulo 3 28
Capítulo 4 61
Capítulo 5 103
Capítulo 6 111
Capítulo 7 122
Capítulo 8 128
Capítulo 9 166
Capítulo 10 189
Capítulo 11 192
Capítulo 12 196
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
8. (CESPE-Contador/FUB-2015)
Em virtude do regime de competência, as receitas e despesas devem ser reconhecidas em
virtude do fato gerador, ou seja, com a prestação do serviço: realização dos jogos olímpicos.
CERTO.
2
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
16. (CESPE-Analista-Atuarial/MPU-2015)
O orçamento fiscal refere-se aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
Portanto, tais despesas correntes de fato restarão contidas nesta parte do orçamento.
CERTO.
3
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
18.
Decreto nº 6.976/09 – Dispõe sobre o Sistema de Contabilidade Federal:
Art. 4º O Sistema de Contabilidade Federal tem como objetivo promover:
I - a padronização e a consolidação das contas nacionais;
II - a busca da convergência aos padrões internacionais de contabilidade, respeitados os
aspectos formais e conceituais estabelecidos na legislação vigente; e
III - o acompanhamento contínuo das normas contábeis aplicadas ao setor público, de
modo a garantir que os princípios fundamentais de contabilidade sejam respeitados no
âmbito do setor público.
CERTO.
21.
O IBAMA é uma autarquia, portanto, faz parte da administração indireta e aplica as normas
de Contabilidade Pública. ERRADO.
23.
O fato de gerar serviços, e não apenas benefícios econômicos, é um importante detalhe na
análise e classificação dos elementos patrimoniais para a contabilidade pública. Os entes
públicos objetivam a prestação de serviços públicos à sociedade. Nessa medida, um elemento
patrimonial que tenha a potencialidade de gerar serviços também será um ativo, mesmo que
não possua a capacidade de gerar benefícios econômicos.
Ativos são recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e do qual
se espera que resultem para a entidade benefícios econômicos futuros OU potencial de
serviços. CERTO.
4
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
(CESPE-Contador/FUB-2015)
26.
A contabilidade deverá registrar quaisquer alterações ocorridas no patrimônio público, sejam
elas oriundas ou não da execução do orçamento. Por exemplo, o recebimento de bens em
doação (que é um fato totalmente alheio ao orçamento público), deverá ser registrado e
evidenciado pela contabilidade. CERTO.
27.
Lei nº 10.180/01:
Art. 15. O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade registrar os atos e fatos
relacionados com a administração orçamentária, financeira e patrimonial da União e
evidenciar:
(...)
V - os custos dos programas e das unidades da Administração Pública Federal;
ERRADO.
28.
Lei nº 10.180/01 (grifei):
Art. 15. O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade registrar os atos e fatos
relacionados com a administração orçamentária, financeira e patrimonial da União e
evidenciar:
5
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
6
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
36.
As fundações públicas, não obstante sua (relativa) autonomia administrativa, estão
vinculadas a órgãos da Administração direta e, portanto, sujeitas ao controle administrativo,
inclusive devendo prestar contas da aplicação e utilização dos recursos públicos. ERRADO.
37.
CF/88:
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
§2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços,
vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
CERTO.
7
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
CERTO.
42.
Decreto nº 6.976/09 – Dispõe sobre o Sistema de Contabilidade Federal:
Art. 7o Compete ao órgão central do Sistema de Contabilidade Federal:
VIII - promover a conciliação da Conta Única do Tesouro Nacional com as disponibilidades
no Banco Central do Brasil;
CERTO.
43. (CEBRASPE-Contador/DPU-2016)
Atualmente não existe tal regramento. A questão trouxe elementos revogados pela Resolução
CFC nº. 1.367/11. ERRADO.
(CEBRASPE-ACE-Adm-Contabilidade/TCE-PA-2016)
44.
Apesar de os órgãos setoriais estarem sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica
do órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, de certo que permanecem
subordinados ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados (Lei nº
10.180/01, art. 17, § 3º). ERRADO.
45.
Lei nº 10.180/01 (grifei):
Art. 17, § 2o O órgão de controle interno da Casa Civil exercerá também as atividades
de órgão setorial contábil de todos os órgãos integrantes da Presidência da República, da
Vice-Presidência da República, além de outros determinados em legislação específica.
ERRADO.
46. (FCC/Analista-Contador/MPE-MA/2013)
O objetivo da contabilidade aplicada ao setor público é fornecer informações aos seus
diversos usuários, portanto, por exclusão, letra “b”.
A Contabilidade Pública objetiva prestar informações sobre o patrimônio público, de natureza
patrimonial, orçamentária, financeira, física e de custos, as mutações ocorridas e os
resultados alcançados em determinado período, além de outras necessárias aos gestores
para auxiliar nos processos decisórios, como também para a prestação de contas e
responsabilização. Letra B.
8
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
49. (FCC/Procurador/Pref.Recife/2014)
I. Inclusive os Tribunais de Contas. ERRADO.
II. O MP e os três Poderes obedecem aos regramentos da LRF. CERTO.
III. Todos os Tribunais de Contas estão sujeitos às disposições da LRF. Relativamente às
empresas controladas, observa-se que o § 3o, art. 1o da LRF não faz menção expressa a elas,
mas apenas às estatais dependentes. Entretanto, as empresas controladas, mesmo que não
sejam dependentes de recursos estatais, também devem observar alguns regramentos
estabelecidos na LRF, como no caso de condições para operações de créditos. CERTO.
Estão corretos os itens II e III: letra A.
9
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
10
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
1. (CESPE-Auditor/FUB-2015)
A classificação econômica segrega a receita em Corrente e de Capital:
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria
Contribuições
Receita Patrimonial
Receita Agropecuária
Receitas Correntes
Receita Industrial
Receita de Serviços
Transferências Correntes
Outras Receitas Correntes
Operações de Crédito
Alienação de Bens
Receitas de Capital Amortização de Empréstimos
Transferências de Capital
Outras Receitas de Capital
Fique atento às denominações!
Amortização de EMPRÉSTIMOS = Receita de Capital
Amortização da DÍVIDA = Despesa de Capital
CERTO.
4. (CESPE-AuditorFCE/TCU-2015)
Caso tais recursos sejam destinados a Despesas Correntes, serão classificados como tal em
Receitas Correntes – Transferências Correntes.
Caso sejam destinados a Despesas de Capital, tal ingresso será Receita de Capital –
Transferências de Capital.
Lei nº 4.320/64, art. 12:
§ 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais
não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições
e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público
ou privado.
§ 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões
financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar,
independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas
transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de
Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da
dívida pública.
Manual Técnico de Orçamento – MTO/2015:
Transferências Correntes: são provenientes do recebimento de recursos financeiros de
outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas de
manutenção ou funcionamento que não impliquem contraprestação direta em bens e
serviços a quem efetuou essa transferência. Por outro lado, a utilização dos recursos
recebidos vincula-se à determinação constitucional ou legal, ou ao objeto pactuado. Tais
transferências ocorrem entre entidades públicas de diferentes esferas ou entre entidades
11
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
10. (CESPE-Auditor/FUB-2015)
Efetuar a previsão significa planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias, as
quais constarão na proposta orçamentária. A metodologia de projeção de receitas busca
assimilar o comportamento da arrecadação tendo por base os resultados de exercícios
12
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
anteriores, a fim de projetá-la para o período seguinte, com o auxílio de modelos estatísticos
e matemáticos.
Lei de Responsabilidade Fiscal – LC. 101/00 (grifei):
Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os
efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento
econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo
de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que
se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.
CERTO.
14. (CESPE-Auditor/FUB-2015)
Princípio informado no texto constitucional que veda a vinculação ou destinação de receitas
de IMPOSTOS a órgão, fundo ou despesa, observadas as exceções admitidas na própria
Constituição Federal.
CF/88 (grifei):
Art. 167. São vedados:
(...)
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a
repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a
destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e
desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária,
como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação
de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, §
8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
(...)
§ 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se
referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b,
e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos
para com esta.
Portanto, há exceções. ERRADO.
13
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
24.
Manual Siafi – 020305, item 3.4.3: “Não há cancelamento de OB entre UG da CONTA ÚNICA
(OB INTRA-Siafi). Havendo necessidade de retornar os recursos à UG de origem, a UG
favorecida deverá devolver os recursos recebidos indevidamente.”. ERRADO.
14
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
15
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
30.
Decreto nº 93.872/86:
Art. 1º A realização da receita e da despesa da União far-se-á por via bancária, em estrita
observância ao princípio de unidade de caixa (Lei nº 4.320/64, art. 56 e Decreto-lei nº
200/67, art. 74).
Art. 2º A arrecadação de todas as receitas da União far-se-á na forma disciplinada pelo
Ministério da Fazenda, devendo o seu produto ser obrigatoriamente recolhido à conta do
Tesouro Nacional no Banco do Brasil S.A.
§ 3º A posição líquida dos recursos do Tesouro Nacional no Banco do Brasil S.A. será
depositada no Banco Central do Brasil, à ordem do Tesouro Nacional.
Art. 4º Os recursos de caixa do Tesouro Nacional serão mantidos no Banco do Brasil S.A.,
somente sendo permitidos saques para o pagamento de despesas formalmente
processadas e dentro dos limites estabelecidos na programação financeira.
Art . 5º O pagamento da despesa, obedecidas as normas reguladas neste decreto, será
feito mediante saques contra a conta do Tesouro Nacional
Art. 12. As transferências para entidades supervisionadas, inclusive quando decorrentes
de receitas vinculadas ou com destinação especificada na legislação vigente, constarão de
limites de saques aprovados para a unidade orçamentária à qual os créditos sejam
atribuíveis, de acordo com o cronograma aprovado (Decreto-lei nº 200/67, art. 92,
parágrafo único).
Parágrafo único. Os saques para atender as despesas de que trata este artigo e para as
de fundos especiais custeados com o produto de receitas próprias, só poderão ser
efetuados após a arrecadação da respectiva receita e de seu recolhimento à conta do
Tesouro Nacional.
CERTO.
32. (CEBRASPE-Contador/DPU-2016)
Não existe tal classificação para as receitas.
Creio que a banca examinadora tenha tentado confundir o candidato com a classificação
orçamentária e extraorçamentária:
Receita Orçamentária: são ingressos de recursos financeiros que se incorporam
definitivamente ao patrimônio, pois pertencem à entidade que o recebe.
Receita Extraorçamentária: são ingressos de recursos financeiros que NÃO se
incorporam definitivamente ao patrimônio, pois NÃO pertencem à entidade que o recebe.
São recursos que estão apenas momentaneamente transitando pelo patrimônio e serão
oportunamente restituídos ao seu proprietário.
ERRADO.
33. (CEBRASPE-Perito-CiênciasContábeis/PC-PE-2016)
a) Lei nº 4.320/64 (grifei):
Art. 54. Não será admitida a compensação da obrigação de recolher rendas ou receitas
com direito creditório contra a Fazenda Pública.
ERRADO.
b) Lei nº 4.320/64 (grifei):
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de
unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas
especiais.
ERRADO.
c) Lei nº 4.320/64:
16
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Art. 51. Nenhum tributo será exigido ou aumentado sem que a lei o estabeleça, nenhum
será cobrado em cada exercício sem prévia autorização orçamentária, ressalvados a tarifa
aduaneira e o imposto lançado por motivo de guerra.
CERTO.
d) Lei nº 4.320/64:
Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com
vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.
ERRADO.
e) Lei nº 4.320/64 (grifei):
Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência
do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
ERRADO.
Opção correta: letra C.
34. (CEBRASPE-Auditor/TCE-PR-2016)
a) Perfeito! Operações de crédito são receitas classificadas na categoria econômica de capital.
Englobam ingressos financeiros obtidos com endividamento, seja através de colocação de
títulos públicos no mercado ou da contratação de empréstimos e financiamentos, obtidos com
entidades estatais ou privadas, em operações realizadas interna (no Brasil) ou externamente.
CERTO.
b) A receita orçamentária NÃO é somente aquela contida na lei orçamentária, mas sim todos
os recursos recebidos e que se incorporam definitivamente ao patrimônio público.
Existe arrecadação de receita orçamentária mesmo que não esteja prevista na LOA, por
exemplo, doações recebidas em dinheiro ou excesso de arrecadação (receitas cujos valores
extrapolarem o originalmente previsto na LOA). ERRADO.
c) Na União o detalhamento das classificações orçamentárias da receita é normatizado pela
da Secretaria de Orçamento Federal (SOF), órgão do Ministério do Planejamento, Orçamento
e Gestão (MPOG). ERRADO.
d) Não existe tal classificação para as receitas. Observa-se que a doutrina classifica as
receitas públicas, quanto à procedência, em Originárias e Derivadas. Essa classificação possui
uso acadêmico e não é normatizada (não oficial), ou seja, não é utilizada como classificador
oficial da receita pelo Poder Público. ERRADO.
e) Em geral (não é regra) as receitas de capital são “não efetivas”, ou seja, não ocasionam
alteração no patrimônio líquido.
Já as receitas correntes, quase sempre (não é regra) são “efetivas”, ou seja, ocasionam
alteração positiva no patrimônio líquido.
ERRADO.
Opção correta: letra A.
35. (CEBRASPE-Perito-CiênciasContábeis/PC-PE-2016)
a) Os pagamentos somente poderão ser processados caso estejam dentro do limite de saque
(limite de utilização dos recursos financeiros) fixado no cronograma de desembolso.
Decreto nº 93.872/86:
Art. 4º Os recursos de caixa do Tesouro Nacional serão mantidos no Banco do Brasil S.A.,
somente sendo permitidos saques para o pagamento de despesas formalmente
processadas e dentro dos limites estabelecidos na programação financeira.
ERRADO.
b) Decreto nº 93.872/86:
Art. 2º, § 1º Para os fins deste decreto, entende-se por receita da União todo e qualquer
ingresso de caráter originário ou derivado, ordinário ou extraordinário e de natureza
orçamentária ou extraorçamentária, seja geral ou vinculado, que tenha sido decorrente,
produzido ou realizado direta ou indiretamente pelos órgãos competentes.
CERTO.
c) Decreto nº 93.872/86:
Art. 2º, § 2º Caberá ao Ministério da Fazenda a apuração e a classificação da receita
arrecadada, com vistas à sua destinação constitucional.
ERRADO.
17
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
d) Decreto nº 93.872/86:
Art. 6º As entidades da Administração Federal Indireta não poderão utilizar recursos
provenientes de dotações orçamentarias da União, inclusive transferências, nem
eventuais saldos da mesma origem apurados no encerramento de cada ano civil, em suas
aplicações no mercado financeiro.
ERRADO.
e) Decreto nº 93.872/86:
Art. 2º A arrecadação de todas as receitas da União far-se-á na forma disciplinada pelo
Ministério da Fazenda, devendo o seu produto ser obrigatoriamente recolhido à conta do
Tesouro Nacional no Banco do Brasil S.A.
(...)
§ 3º A posição líquida dos recursos do Tesouro Nacional no Banco do Brasil S.A. será
depositada no Banco Central do Brasil, à ordem do Tesouro Nacional.
ERRADO.
Opção correta: letra B.
40.
Manual SIAFI, 020305 - Conta Única do Tesouro Nacional: “3.7.8.1 - Não haverá
remuneração para o saldo existente na conta de aplicação, sendo a Taxa STN igual a 0
(zero), em dias coincidentes com feriados, sábados e domingos;”. CERTO.
18
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
42.
Manual SIAFI – 020324 - Depósito Direto na Conta Única:
2.2.2 - Os códigos de depósito deverão ser cadastrados no SIAFI com pelo menos 1 (um)
dia de antecedência, haja vista que diariamente, à noite, é encaminhado ao Banco do Brasil
arquivo contendo todos os códigos cadastrados para fins de validação no momento da
autenticação junto às agências. Desta forma, os depósitos enviados ao Banco com códigos
cadastrados no mesmo dia serão rejeitados.
CERTO.
43. (CEBRASPE-Analista-Contabilidade/TRT-8ªRegião-2016)
a) Em geral (não é regra) as receitas de capital são “não efetivas”, ou seja, não ocasionam
alteração no patrimônio líquido.
Já as receitas correntes, quase sempre (não é regra) são “efetivas”, ou seja, ocasionam
alteração positiva no patrimônio líquido.
ERRADO.
b) Os recursos cuja tributação e arrecadação competem a um ente da Federação, mas que
serão distribuídos a outro(s) ente(s), poderão ser contabilizados como dedução da receita
ou como despesa, dependendo de como o ente arrecadador preveja a receita em sua Lei
Orçamentária Anual:
- Caso conste como receita no orçamento do ente arrecadador apenas o valor que lhe
pertence: deverá ser registrado como receita o valor total arrecadado, incluindo a parcela de
recursos a serem transferidos aos outros entes. Os recursos a serem transferidos serão
posteriormente contabilizados como dedução da receita e será reconhecida uma obrigação
para com o destinatário desses recursos.
- Caso conste como receita no orçamento do ente arrecadador o valor total a ser arrecadado,
incluindo a parcela dos recursos a serem transferidos para outro(s) ente(s): o recebimento
será integralmente computado como receita, sendo registrada uma despesa quando da
entrega ao beneficiário.
ERRADO.
c) A origem, 2º dígito da classificação da natureza da receita, é o detalhamento das
categorias econômicas Receitas Correntes e Receitas de Capital (1º dígito), com vistas a
identificar a procedência das receitas no momento em que ingressam nos cofres públicos.
CERTO.
d) Esta classificação orçamentária da receita não tem caráter obrigatório para todos os entes
e foi instituída para a União com o objetivo de identificar quais são as receitas e as despesas
que compõem o resultado primário do Governo Federal, que é representado pela diferença
entre as receitas primárias e as despesas primárias. Assim, as receitas do Governo Federal
podem ser divididas entre primárias e não primárias (financeiras). ERRADO.
e) A receita orçamentária acontece no momento do ingresso dos recursos financeiros. Já a
receita patrimonial ocorre com a ocorrência do fato gerador. ERRADO.
Opção correta: letra C.
19
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
45. (FCC-Analista-Adm/TRT-3ªRegião-2015)
A Operação de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária – ARO gera uma receita
EXTRAaorçamentária.
Mas perceba que a banca examinadora informa que NÃO é uma antecipação de receita.
Portanto, trata-se de uma receita ORÇAMENTÁRIA de capital. Apesar de não constar na LOA
originalmente aprovada, esta foi posteriormente modificada e a receita passou a constar no
orçamento.
Letra D.
20
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
48. (FCC-Analista-Adm/TRE-RR-2015)
LRF (LC. 101/2000) (grifei):
Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os
efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento
econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo
de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que
se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.
§ 1o Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se
comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.
Letra D.
50. (FCC-Analista-Contadoria/TRF-3ªRegião-2016)
Decreto nº 93.872/86:
Art. 2º, § 1º Para os fins deste decreto, entende-se por receita da União todo e qualquer
ingresso de caráter originário ou derivado, ordinário ou extraordinário e de natureza
orçamentária ou extraorçamentária, seja geral ou vinculado, que tenha sido decorrente,
produzido ou realizado direta ou indiretamente pelos órgãos competentes.
Conforme citado pela questão, ela foi elaborada com base no texto do Decreto nº 93.872/86,
o qual cita todos informados nos itens I, II, III e IV. Letra C.
51. (FCC-Analista-Adm/TRF-3ªRegião-2016)
a) A Lei nº 4.320/64 informa que há duas espécies (tipos) de categorias econômicas de
receitas: corrente e de capital. ERRADO.
b) São receitas correntes. ERRADO.
c) Lei nº 4.320/64:
Art. 11, § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais
das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1,
não constituirá item de receita orçamentária.
CERTO.
d) São receitas de capital, conforme a Lei nº 4.320/64 (grifei):
Art. 11, § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos
financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e
direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados
a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do
21
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Orçamento Corrente.
ERRADO.
e) Não há tal restrição quanto a aplicação da receita de tributos.
Lei nº 4.320/64 (grifei):
Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito publico,
compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis
vigentes em matéria financeira, destinado o seu produto ao custeio de atividades gerais
ou especificas exercidas por essas entidades.
ERRADO.
Opção correta: letra C.
52. (FCC-Analista-Adm/TRF-3ªRegião-2016)
Os itens I, II, III e IV estão conforme previsão constitucional. Veja!
CF/88, art. 165 (grifei):
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades
da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações
instituídos e mantidos pelo Poder Público.
§ 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à
fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de
receita, nos termos da lei.
Já o item V informa uma atribuição imputada à LDO pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LC.
101/00). ERRADO.
Letra A.
54. (FCC-Analista-Adm/TRE-RR-2015)
Receita Corrente Patrimonial: é o ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos
do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de mercado e outros
rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes.
Para fins de exemplificação, eis algumas espécies em que está dividida:
Receitas Imobiliárias: aluguéis, arrendamentos, foros, laudêmios, taxa de ocupação de
imóveis etc.
Receitas de Valores Mobiliários: juros de títulos de renda, dividendos, participações,
remuneração de depósitos bancários etc.
22
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
56.
Atenção! Para efeitos dessa classificação orçamentária, a origem Receita Tributária engloba
apenas as espécies Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria.
Receitas provenientes de outros tipos de contribuições são classificadas em Receita de
Contribuições.
Receitas tributárias:
Imposto IPVA 700,00
Taxas prestação de serviços 200,00
Contribuição de melhoria 300,00
TOTAL 1.200,00
Letra A.
57.
Lembre-se! Alienação de bens imóveis é uma Receita de Capital – Alienação de Bens.
Remuneração de depósitos bancários 250,00
Concessões e permissões serviço público de transporte 450,00
TOTAL 700,00
Letra C.
58.
Receita orçamentária: são ingressos de recursos financeiros que se incorporam
definitivamente ao patrimônio público, pois pertencem à entidade que o recebe.
23
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
(FCC-Analista-Contabilidade/TRT-23ªRegião-2016)
59.
Inicialmente vamos calcular as receitas patrimoniais.
Receita Patrimonial: é o ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo
permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de mercado e outros
rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes.
Para fins de exemplificação, eis algumas espécies em que está dividida:
• Receitas Imobiliárias (Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado): aluguéis,
arrendamentos, foros, laudêmios, taxa de ocupação de imóveis etc.
• Receitas de Valores Mobiliários: juros de títulos de renda, dividendos, participações,
remuneração de depósitos bancários etc.
Receita Patrimonial:
Saldo em 30/11/2015 60.000
(+) aluguel 80.000
(+) remuneração de depósitos bancários 30.000
(+) concessões e permissões 50.000
(=) SALDO EM 31/12/2015 220.000
24
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
De fato, foi alterado apenas o nome, pois continua englobando os mesmo tipos de receitas
(impostos, taxas e contribuições de melhoria).
Caso você encontre na prova do concurso o uso da denominação “Receita Tributária” (como
ocorreu nesta questão), considere, portanto, como sendo “Receita de Impostos, Taxas e
Contribuições de Melhoria”.
Assim, creio que a utilização da denominação “Receita Tributária” não justifique a anulação
da questão.
Todavia, o segundo equívoco faz alterar o resultado da questão.
2º equívoco: classificar multa e juros de mora sobre ICMS e a receita de dívida ativa
oriunda de imposto como “Outras Receitas Correntes”.
A Portaria Interministerial STN/SOF nº 05/2015 deu nova estrutura à natureza da receita
orçamentária.
A nova estrutura da codificação da receita cria possibilidade de associar, de forma
imediata, a receita principal com aquelas dela originadas: Multas e Juros de Mora, Dívida
Ativa, Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa (o que não era possível na codificação
anterior).
Na estrutura anterior tais receitas (Multas e Juros de Mora, Dívida Ativa, Multas e Juros de
Mora da Dívida Ativa) eram genericamente classificadas no 2º dígito/nível como Outras
Receitas Correntes ou em Outras Receitas de Capital, dependendo do tipo do crédito a que se
referiam.
Ou seja, se o ente não recebesse o crédito e, sendo ele inscrito em dívida ativa, seria a tal
receita de dívida ativa atribuída uma classificação orçamentária diferente daquela caso o
devedor tivesse efetuado o pagamento em dia. O mesmo ocorria também com juros de mora
e multas.
Nesta questão, a banca examinadora considerou a estrutura antiga da natureza da receita,
dado que o gabarito oficial informa o valor de R$ 600 mil para as receitas tributárias
(Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria).
Vamos aos cálculos!
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria:
Saldo em 30/11/2015 190.000
(+) IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos automotores) 120.000
(+) ICMS 180.000
(+) Taxas – poder de polícia 110.000
(=) SOMA CONSIDERADA PELO GABARITO OFICIAL 600.000
(+) multas e juros de mora sobre ICMS 30.000
(+) dívida ativa de imposto transmissão causa mortis e doação 70.000
(=) TOTAL CORRETO 700.000
Portanto, na antiga estrutura da natureza da receita, os valores decorrentes de multas e
juros de mora, como também dívida ativa, eram classificados no 2º dígito como Outras
Receitas Correntes. Veja no cálculo acima que foi assim que a banca examinadora
considerou, pois o gabarito oficial foi letra B, ou seja, R$ 600 mil.
Já na nova estrutura da natureza da receita, mesmo os valores de multas e juros de mora,
como também de dívida ativa, seguem a classificação da receita principal.
Portanto, no 2º dígito permanece classificado como a receita principal, nesta questão, como
“Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria”.
Na nova estrutura foi criado o 8º dígito exatamente para poder identificar se a receita
arrecada é principal, ou juros, ou dívida ativa... Veja!
8º Dígito – Tipo – (“e”): correspondente ao último dígito na natureza de receita. Possui a
finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza, recebendo os
seguintes códigos:
Código Tipo
0 Natureza Agregadora (quando se tratar de natureza de receita não valorizável
ou agregadora).
1 Receita Principal (quando se tratar da arrecadação Principal da receita).
2 Multas e Juros de Mora da receita principal
3 Dívida Ativa da receita principal
4 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da receita principal
25
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Conclusão:
Valor correto: R$ 700 mil. Letra D.
Gabarito oficial: R$ 600 mil. Letra B.
60.
Transferências correntes:
Saldo em 30/11/2015 150.000
(+) cota-parte do fundo de participação dos Estados e DF 140.000
(=) SALDO EM 31/12/2015 290.000
Quanto a “outras receitas correntes”, pelo equívoco da banca examinadora em utilizar a
antiga classificação da natureza da receita, conforme explicado na resolução anterior, esta
questão também será afetada, pois irá interferir no valor de “outras receitas correntes”.
Cálculo EQUIVOCADO da banca examinadora:
Saldo em 30/11/2015 40.000
(+) multas e juros de mora sobre ICMS 30.000
(+) dívida ativa de imposto transmissão causa mortis e doação 70.000
(=) TOTAL 140.000
Todavia, como já explicado na resolução anterior, tais rubricas de multas e juros de mora,
como também dívida ativa, devem acompanhar a classificação da receita principal, ou seja,
NÃO serão classificadas como “outras receitas correntes”.
Dessa forma, não houve nenhuma receita classificada como “outras receitas correntes” no
período, sendo o saldo inicial igual ao final: R$ 40 mil.
Conclusão:
- valores corretos: R$ 290.000 e R$ 40.000, ou seja, questão passível de ANULAÇÃO, pois
não há resposta possível.
- gabarito oficial: R$ 290.000 e R$ 140.000. Letra D.
61.
Tanto a NOVA como a ANTIGA estrutura da natureza da receita possuem, no três primeiros
níveis, a mesma denominação.
Nova Estrutura da Natureza da Receita
1º dígito 2º dígito 3º dígito 4 ao 7º dígitos 8º dígito
a b c d.dd.d e
Desdobramentos
Categoria
Origem Espécie para identificação de Tipo
Econômica
peculiaridades da receita
Antiga Estrutura da Natureza da Receita
1o nível Categoria econômica
2o nível Origem
3o nível Espécie
4o nível Rubrica
5o nível Alínea
6o nível Subalínea
Letra E.
62. (FCC-Analista-Contadoria/TRF-3ªRegião-2016)
RECEITAS DE CAPITAL
Operações de crédito longo prazo 250
Alienação de bens imóveis 470
Amortização de empréstimos concedidos (*) 160
Transferência de capital – do estado ao município para construção de creches 220
TOTAL 1.100
26
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
27
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Entende-se por fonte de recursos a origem ou a procedência dos recursos que devem ser
gastos com uma determinada finalidade. Destinar recursos é exatamente informar onde o
recurso será aplicado. Assim, de acordo com a fonte do recurso, ele será destinado para
determinados fins preestabelecidos.
Destinar recursos é indicar previamente, é o processo pelo qual os recursos públicos são
correlacionados a uma aplicação. As destinações são classificadas em vinculada e ordinária.
Destinação Vinculada: é o processo de vinculação entre a origem e a aplicação de
recursos, em atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela norma.
3. (CESPE-Auditor/FUB-2015)
São três tipos de empenho: ordinário, estimativo e global.
Tipos de empenho:
• despesas de valor previamente conhecido;
ORDINÁRIO
• pagamento ocorrerá de uma só vez.
28
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
7.
Se existe empenho inscrito em restos a pagar para sanar a despesa, não há motivo,
portanto, para reconhecimento de despesa como de exercícios anteriores. ERRADO.
8.
A única Despesa de Capital ocorreu com a compra de equipamentos permanentes
hospitalares, no valor de R$ 300,00. CERTO.
11.
Regime orçamentário previsto no artigo 35 da Lei n.º 4.320/64: pertencem ao exercício
financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas. Portanto,
a despesa empenhada em 2011 pertence, sob o enfoque orçamentário (regime
orçamentário), ao exercício de 2011. CERTO.
29
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
(CESPE-TécnicoFCE/TCU-2015)
13.
Sob o enfoque orçamentário a despesa ocorre no empenho.
Todavia, para apuração do valor a pagar deve-se analisar a despesa liquidada, momento em
que se verifica o direito adquirido pelo credor e registro desse valor a pagar no passivo.
De fato o adiantamento (suprimento de fundos) não possui objetivo de sanar tais despesas,
sendo aplicável apenas nos casos definidos em lei.
ERRADO.
14.
Lei nº 4.320/64:
Art. 60, § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a
parcelamento.
CERTO.
19.
Lei no 4.320/1964:
Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.
30
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
(CEBRASPE-ACE-Fiscal-CiênciasAtuariais/TCE-PA-2016)
25.
Lei nº 4.320/64:
Art. 66. As dotações atribuídas às diversas unidades orçamentárias poderão quando
expressamente determinado na Lei de Orçamento ser movimentadas por órgãos centrais
de administração geral.
CERTO.
26.
Lei nº 4.320/64:
Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
I - as receitas nele arrecadadas;
II - as despesas nele legalmente empenhadas.
Para fins de controle do orçamento, considera-se a receita pelo ingresso financeiro
(arrecadação) e a despesa pelo empenho. ERRADO.
31
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
32
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
38.
Dentre as exigências previstas o art. 25 da LRF, existe a necessidade de comprovação, por
parte do beneficiário, de (grifei):
a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos
devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos
anteriormente dele recebidos;
b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;
33
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
39. (CESPE-Auditor/FUB-2015)
CF/88, art. 165 (grifei):
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações
instituídos e mantidos pelo Poder Público.
CERTO.
Apesar de constar na LOA a classificação da despesa segundo sua natureza apenas até o 3º
nível, o registro contábil e controle do orçamento será processado pelo código completo.
CERTO.
34
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
MCASP/STN (grifei):
Não devem ser reconhecidos como receita orçamentária os recursos financeiros
oriundos de:
(...)
b) Cancelamento de despesas inscritas em Restos a Pagar – consiste na baixa da
obrigação constituída em exercícios anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de
saldo de disponibilidade comprometida, originária de receitas arrecadadas em exercícios
anteriores e não de uma nova receita a ser registrada. O cancelamento de Restos a Pagar
não se confunde com o recebimento de recursos provenientes do ressarcimento ou da
restituição de despesas pagas em exercícios anteriores que devem ser reconhecidos como
receita orçamentária do exercício.
ERRADO.
4 – Investimentos
4 – Despesa de Capital 5 – Inversões Financeiras
6 – Amortização da Dívida
Portanto, as despesas de capital demandam o registro de incorporação de ativo imobilizado,
intangível ou investimento (4-Investimentos e 5-Inversões Financeiras) ou o registro de
desincorporação de um passivo (6-Amortização da Dívida). CERTO.
35
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Amortização
Despesa de Capital – Amortização da Dívida
Atualização monetária ou cambial
ERRADO.
48. (CESPE-Auditor/CGE-PI-2015)
Vamos analisar as três operações citadas pela questão!
1) Pagamentos de restos a pagar:
Os empenhos inscritos em restos a pagar ocasionam despesa orçamentária e seu pagamento
em exercício futuro gera despesa EXTRAorçamentária. Ok!
2) Resgates de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária:
A Antecipação de Receita Orçamentária – ARO é uma espécie de operação de crédito que
objetiva suprir exclusivamente eventuais insuficiências de caixa, antecipando receitas que
estão em vias de arrecadação (inciso II, art. 7o, da Lei no 4.320/1964; c/c art. 38, LC no
101/2000).
O ingresso financeiro oriunda dessa operação gera receita EXTRAorçamentária.
Já o pagamento ocasiona tanto despesas orçamentárias como EXTRAorçamentárias, da
seguinte forma:
• amortização, o pagamento do principal da dívida (valor obtido com o empréstimo), mais
a atualização monetária ou cambial, será uma despesa EXTRAorçamentária;
• os juros e demais encargos cobrados por esse empréstimo serão despesas
orçamentárias.
Por “resgate” da operação o CESPE considerou amortização, pois o gabarito oficial foi certo.
Todavia, esta questão poderia ter sido objeto de anulação, dada a incerteza da abrangência
do “resgate” (Havia juros a pagar?).
3) Transferências de dinheiro de empréstimos consignados efetuados pelos servidores para
os bancos credores:
Quando da retenção na folha de pagamento há receita extraorçamentária (pois esses
recursos não pertencem ao ente da Federação) e quando da transferência aos bancos
credores há despesa extraorçamentária. Ok!
Gabarito oficial: CERTO.
36
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
50. (CESPE-Analista-Adm/TRE-GO-2015)
Na verdade, o Princípio do Equilíbrio que estabelece que o montante da despesa autorizada
em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o
mesmo período.
Já o Princípio do Orçamento Bruto visa os mesmos objetivos do Princípio da Universalidade e
também consta previsto no texto da Lei nº 4.320/64.
Lei nº 4.320/64:
Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais,
vedadas quaisquer deduções.
Portanto, segundo o Princípio do Orçamento Bruto, todos os valores de receitas e despesas
deverão constar no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução,
impedindo assim a inclusão de valores líquidos ou de saldos resultantes do confronto entre
receitas e despesas. ERRADO.
(CEBRASPE-ACE-Adm-Contabilidade/TCE-PA-2016)
53.
Repasse: importância que a Unidade Orçamentária transfere a outro Ministério, Órgão ou
Entidade. Está associado ao destaque (movimentação de recursos orçamentários).
Mesmo que haja situação específica em que outro ente da Federação esteja executando o
orçamento da União por delegação (convênios, parcerias etc.), a característica descrita de
“caráter emergencial” faz a afirmativa estar ERRADA.
54.
A questão aborda a distinção de uso das terminologias “crédito” e “recurso”.
Normalmente tem-se o uso da expressão “recurso” indicando uma fonte financeira (recurso
financeiro).
Já “crédito” indicando fonte orçamentária (crédito orçamentário).
A banca examinadora considerou esta questão errada, pois, na LOA constam créditos
orçamentários e a execução financeira trata da utilização de recursos financeiros.
Todavia, os créditos orçamentários consignados na LOA serão descentralizados e, após, em
consequência, também serão descentralizados os recursos financeiros para a perfeita
execução do orçamento.
Assim, de certo que a execução financeira decorre do planejamento orçamentário constante
na LOA. Os créditos orçamentários irão culminar na execução financeira, motivo pelo qual
creio que esta questão poderia ter sido objeto de anulação.
De toda forma, você, concursando, deve ficar atento ao uso das terminologias “recurso
financeiro” e “crédito orçamentário”.
Conclusão: questão poderia ter sido ANULADA.
Gabarito oficial: ERRADO.
37
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
pagar. O que diferencia os restos a pagar processados dos não processados é o fato da
despesa, no encerramento do exercício financeiro, ter sido liquidada ou não. ERRADO.
(CESPE-Administrador/MPOG-ENAP-2015)
59.
Existe a necessidade de classificar a receita conforme a destinação legal dos recursos
arrecadados. Dependendo da fonte do recurso ele deverá ser destinado para despesas
específicas. Diante de tal demanda, foi instituído pelo Governo Federal o mecanismo de Fonte
e Destinação de Recursos.
Entende-se por fonte de recursos a origem ou a procedência dos recursos que devem ser
gastos com uma determinada finalidade. Destinar recursos é exatamente informar onde o
recurso será aplicado. Assim, de acordo com a fonte do recurso, ele será destinado para
determinados fins preestabelecidos. CERTO.
60.
A despesa pelo enfoque patrimonial ocorre quando há diminuição do patrimônio líquido,
excluídas as distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais (como no caso de
participação dos proprietários nos lucros da empresa).
Item 4.25 da Resolução CFC no 1.374/2011:
Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a
forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam
em decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições
aos detentores dos instrumentos patrimoniais.
CERTO.
38
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
61.
Os entes da Federação devem acompanhar permanentemente a evolução do orçamento,
comparando o planejado com o executado, a arrecadação de receitas e execução de
despesas, objetivando manter o equilíbrio orçamentário e o alcance das metas fiscais.
Todavia, observa-se que o controle a avaliação demonstra-se mais como uma etapa do
processo de gestão orçamentária do que uma fase percorrida pela despesa, motivo pelo qual,
inclusive, o “controle e avaliação” não figura mais no MCASP/STN, desde a 4a edição, como
uma fase da despesa orçamentária. ERRADO.
(CESPE-Administrador/MPOG-ENAP-2015)
64.
LC. 101/00:
Art. 8º, Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão
utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em
exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.
ERRADO.
65.
Para cálculo do resultado primário as receitas e despesas são classificadas em Primárias (não
financeiras) e Financeiras. ERRADO.
66. (CESPE-Analista-Adm/STJ-2015)
Perfeito! Os investimentos cuja execução ultrapasse um exercício financeiro deverão estar
previstos no Plano Plurianual – PPA, conforme determina o regramento constitucional,
integrando assim os instrumentos de planejamento orçamentário.
CF/88, art. 167:
§ 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser
iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob
pena de crime de responsabilidade.
Afinal, sendo o PPA o planejamento de médio prazo, ele deverá orientar/conduzir a
elaboração da Lei Orçamentária Anual. CERTO.
39
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
60).
Parágrafo único. Em caso de urgência caracterizada na legislação em vigor, admitir-se-á
que o ato do empenho seja contemporâneo à realização da despesa.
Art. 25. O empenho importa deduzir seu valor de dotação adequada à despesa a
realizar, por força do compromisso assumido.
Art. 26. O empenho não poderá exceder o saldo disponível de dotação orçamentária,
nem o cronograma de pagamento o limite de saques fixado, evidenciados pela
contabilidade, cujos registros serão acessíveis às respectivas unidades gestoras em
tempo oportuno.
O crédito orçamentário é a autorização de gasto. Uma vez descentralizado e recebido na
unidade, o ordenador de despesa poderá utilizar tais recursos conforme estipulado na
programação orçamentária, somente até o limite dos recursos recebidos. A despesa sob o
enfoque orçamentário ocorre com a utilização dos recursos orçamentários, ou seja, com o
empenho. CERTO.
68. (CESPE-Analista-Atuarial/MPU-2015)
A banca examinadora tentou confundir o candidato com o empenho global.
Lei nº 4.320/64:
Art. 60, § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a
parcelamento.
Dotação global é uma dotação orçamentária que NÃO consta de forma precisa e detalhada na
LOA onde o recurso público será aplicado. Trata-se de uma exceção ao Princípio
Orçamentário da Especificação, o qual informa que, no orçamento público, as receitas
previstas e as despesas fixadas devem constar com adequado e satisfatório nível de
detalhamento/especificação, ou seja, elas não podem figurar de maneira genérica na Lei
Orçamentária Anual, mas, sim, objetivamente discriminadas, de forma que se possa saber,
minuciosamente, a origem dos recursos e sua aplicação, possibilitando, com isso, um
eficiente planejamento e uma melhor condução da execução do orçamento, como também a
fiscalização da aplicação dos recursos.
Despesas contratuais e outras conhecidas sujeitas a parcelamento NÃO constarão no
orçamento em dotações globais. ERRADO.
40
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
72. (CEBRASPE-ACE-Adm-Contabilidade/TCE-PA-2016)
Princípio da deve existir uma única peça orçamentária, um único orçamento.
Unidade
Princípio da a previsão da receita e fixação da despesa deve ser planejada para o
Anualidade período de um ano.
ERRADO.
73. (CESPE-AuditorFCE/TCU-2015)
Os manuais da STN e SOF informam que o PLANEJAMENTO compreende:
fixação da despesa,
descentralizações de créditos orçamentários,
programação orçamentária e financeira, e
processo de licitação e contratação.
Portanto, o planejamento da despesa envolve outras etapas além da fixação na lei
orçamentária anual. ERRADO.
74. (CESPE-AuditorFCE/TCU-2015)
A classificação funcional informa em que área de ação governamental a despesa será
realizada, sendo composta de um rol de funções e subfunções prefixadas, que servem como
agregador dos gastos públicos por área de ação governamental nas três esferas de
governo.
A classificação funcional é composta por cinco dígitos: os dois primeiros referem-se à função
e os três últimos dígitos representam a subfunção.
Função: é o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor público. A
função se relaciona com a missão institucional do órgão, por exemplo, cultura, educação,
saúde, defesa, que, para a União, guarda relação com os respectivos ministérios.
Subfunção: representa um nível de agregação imediatamente inferior à função e deve
evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da agregação de
determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza básica das ações que se
aglutinam em torno das funções.
Portanto, a FUNÇÃO que se relaciona com a missão institucional do órgão. ERRADO.
Subtítulo/Localizad
Indica a localização física das ações.
or de Gasto
41
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Cada um desses três itens recebe um código de quatro dígitos. Assim, a estrutura
programática orçamentária da União é composta de 12 dígitos, dividida em três partes
iguais: PPPP.AAAA.SSSS.
Programa: é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um
conjunto de ações que concorrem para a concretização de um objetivo comum
preestabelecido, mensurado por indicadores instituídos no plano, visando à solução de um
problema ou ao atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade.
Ações: são operações das quais resultam produtos (bens ou serviços), que contribuem para
atender ao objetivo de um programa. Existem três tipos de ações: atividades, projetos e
operações especiais.
Subtítulo: objetica adequada localização do gasto, permitindo maior controle governamental
e social sobre a implantação das políticas públicas adotadas, além de evidenciar a
focalização, os custos e os impactos da ação governamental. As atividades, os projetos e as
operações especiais, no planejamento da União, são detalhados em subtítulos, utilizados
especialmente para especificar a localização física da ação.
O erro está na parte final da questão, pois não objetiva “permitir avaliar se os benefícios
logrados pelos entes federativos são compatíveis com o respectivo esforço arrecadatório para
os cofres da União.”. ERRADO.
(CEBRASPE-ACE-Adm-Contabilidade/TCE-PA-2016)
78.
Só existe um orçamento, uma Lei Orçamentária Anual (princípio orçamentário da unidade), o
qual é dividido em três partes: orçamento fiscal, orçamento de investimento das estatais e
orçamento da seguridade social. ERRADO.
79.
CF/88, art. 165 (grifei):
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da
administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações
na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
CERTO.
80.
Cuidado! Pegadinha comum em concursos.
A contagem da vigência do PPA está atrelada ao mandato do Chefe do Executivo. Entretanto,
NÃO coincide com o mesmo período, pois a vigência do PPA inicia-se apenas do 2º ano do
mandato.
ADCT – CF/88 (grifei):
ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS
Art. 35, § 2o - Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, §
9o, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:
42
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
81.
CF/88, art. 165 (grifei):
§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de
capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada.
CERTO.
82.
CF/88, art. 165 (grifei):
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da
administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as
alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
CERTO.
(CESPE-Analista-Adm/TRE-GO-2015)
83.
Decreto nº 93.872/86 (grifei):
Art . 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de
dezembro, para todos os fins, salvo quando:
I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele
estabelecida;
II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidação da
despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação
assumida pelo credor;
III - se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas;
IV - corresponder a compromissos assumido no exterior.
O prazo para prestação de serviço vence apenas no próximo exercício, portanto, o ente
deverá inscrever o empenho em restos a pagar para que possa adimplir com sua obrigação
de pagamento, conforme inciso I, art. 35 do Decreto nº 93.872/86. CERTO.
84.
Questão mal formulada!
Afinal, apropriação em qual resultado? ...Patrimonial? Orçamentário?
Pois bem, de todo modo, esta questão está flagrantemente errada em sua parte final, dado
que o empenho NÃO ficará eternamente inscrito em restos a pagar, sendo em algum
momento pago ou cancelado. ERRADO.
85.
A banca examinadora tentou confundir o candidato entre os princípios da universalidade e
unidade.
Princípio da deve existir uma única peça orçamentária, um único orçamento.
Unidade
Princípio da todas as receitas e despesas do ente público deverão estar contidas no
Universalidade orçamento.
ERRADO.
43
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
86.
Despesa sob enfoque Patrimonial, ou seja, para fins de análise e estudo do
patrimônio, ocorre quando o fato administrativo provoca decréscimo de valor no
patrimônio líquido, excluídos os que sejam provenientes de distribuição de riqueza aos
proprietários da entidade.
Despesa pelo enfoque orçamentário ocorre com a utilização de crédito que consta
disponível e consignado no orçamento da entidade (podendo ou não diminuir a situação
líquida patrimonial). Ou seja, é toda transação que depende de autorização legislativa, de
forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada (MCASP, parte I).
A despesa pelo enfoque orçamentário ocorreu com o empenho, dito como “concessão” do
suprimento pela questão, pois com o empenho foi utilizado o recurso orçamentário.
Com a entrega do recurso ao suprido (pagamento) ainda não ocorre a despesa patrimonial,
pois é registrada concomitantemente uma contrapartida desse valor entregue (adiantamento)
ao servidor no ativo.
A despesa pelo enfoque patrimonial somente irá ocorrer com a prestação de contas do
suprimento de fundos pelo servidor, relativamente aos recursos gastos. As importâncias
restituídas não ocasionam despesa patrimonial. CERTO.
87.
Tal situação ocorre quando são utilizados recursos extraorçamentários para cobrir
despesas orçamentárias.
Exemplo: reabertura de créditos orçamentários especiais e extraordinários. Os recursos
desses créditos são oriundos do orçamento passado, portanto, são recursos
extraorçamentários, não aparecendo discriminados no orçamento presente. Caso o ente
tenha empenhado todo o recurso orçamentário previsto em sua LOA, e ainda, emitido
empenho (no exercício presente) com recursos oriundos do orçamento passado, então, o
total das despesas empenhadas (total das despesas orçamentárias) irá exceder o total da
dotação consignada na LOA. CERTO.
88.
Devem ser observados diversos fatores quando da classificação da despesa, dentre eles a
aplicação/destinação do bem ou serviço contratado. Dessa forma, elementos que, a priori,
consideramos relacionados com despesa corrente também podem ser classificados como
despesa de capital.
Exemplo: aquisição de cimento e tijolos.
Caso sejam destinados à manutenção de um edifício público, será uma despesa corrente a
aquisição de tais bens. Entretanto, caso sejam destinados a construção ou ampliação de
edificações públicas, será uma despesa de capital. CERTO.
89.
a) Lei nº 4.320/64 (grifei):
Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.
ERRADO.
b) De fato há tal previsão no texto constitucional.
CF/88, art. 165 (grifei):
§ 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à
fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de
receita, nos termos da lei.
CERTO.
c) A LOA prevê as receitas a serem arrecadadas e fixa o montante de despesas, todavia,
trata-se apenas de uma estimativa. Assim, a aprovação da LOA não garante que todas as
despesas serão executadas. Poderá haver uma arrecadação inferior à prevista, situação esta
que será necessário reduzir o montante de despesas a serem executadas. ERRADO.
d) Pegadinha de concurso! Para ser uma empresa controlada o ente da Federação deverá
possuir a maior parte do capital social COM DIREITO A VOTO e não necessariamente maior
parte de TODO o capital social.
Conforme previsto no texto constitucional (art. 165, § 5º, inciso II), o orçamento de
investimento das estatais abrange as empresas em que a União detenha, direta ou
indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto. ERRADO.
44
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
e) CF/88:
Art. 167. São vedados:
I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;
II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos
orçamentários ou adicionais;
Como orçamento deverá abranger todas as despesas, portanto, de forma inversa, a
Constituição Federal veda a realização de despesas (programas ou projetos) não incluídas na
Lei Orçamentária Anual (princípio orçamentário da universalidade). ERRADO.
Opção correta: letra B.
90.
a) É a liquidação da despesa que consiste na verificação do direito adquirido pelo credor
tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. ERRADO.
b) Se o instrumento de contrato for facultativo, ele poderá ser substituído pela nota de
empenho, dentre outros, mas não pela ordem bancária.
Lei nº 8.666/93 (grifei):
Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de
preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos
limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração
puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de
empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.
ERRADO.
c) No planejamento orçamentário estima-se a arrecadação de receitas e a execução de
despesas. Portanto, de certo que a previsão da receita é a base utilizada para estimar as
necessidades de financiamento do governo, caso as receitas sejam inferiores as despesas.
CERTO.
d) O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do
crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. ERRADO.
e) Lei nº 4.320/64:
Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com
vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.
Portanto, não são todas as receitas orçamentárias que passam pela fase do lançamento,
como ocorre com as doações em espécie recebidas. Afinal, o doador está entregando
voluntariamente o recurso financeiro, não havendo, assim, crédito fiscal nem obrigação do
doador para com o ente estatal. ERRADO.
Letra C.
91.
Trata-se da classificação institucional, a qual informa o órgão, a entidade ou instituição que
executa a despesa, quem realiza o gasto.
Portanto, essa classificação reflete a estrutura organizacional do ente, pois precisa informar
onde os créditos orçamentários foram alocados para serem utilizados.
A estrutura da classificação institucional está baseada em dois níveis hierárquicos: Órgão
Orçamentário e Unidade Orçamentária.
Unidade Orçamentária é o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou
repartição a que serão consignadas dotações próprias (art. 14 da Lei no 4.320/1964).
Dotação orçamentária, ou simplesmente dotação, é o nome dado ao limite de crédito
consignado na lei de orçamento ou crédito adicional, para atender determinada despesa.
Letra A.
92.
a) Como não há empenho inscrito em restos a pagar, a única forma de pagar despesas
oriundas de exercícios passados é através da emissão de novo empenho do exercício atual,
classificando a despesa como despesa de exercícios anteriores. CERTO.
b) Não existe tal condição para inscrever o empenho em restos a pagar. ERRADO.
c) Quanto aos restos a pagar não processados e NÃO liquidados posteriormente, o Decreto nº
93.872/1986, no § 2º do art. 68, estabelece que “terão validade até 30 de junho do segundo
ano subsequente ao de sua inscrição” (ressalvadas as exceções previstas no § 3º do mesmo
artigo). ERRADO.
d) Lei nº 4.320/64:
45
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Art. 92, Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por
credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.
Decreto nº 93.872/1986:
Art. 67, § 2º O registro dos Restos a Pagar far-se-á por exercício e por credor.
ERRADO.
e) Decreto nº 93.872/1986:
Art. 70. Prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar.
A contagem do prazo de prescrição inicia-se da data da inscrição do empenho em restos a
pagar. ERRADO.
Letra A.
93.
Abaixo segue quadro analisando as etapas da despesa orçamentária (divididas em
planejamento e a execução), com as alternativas indicadas pela questão:
PLANEJAMENTO ITEM
Fixação da despesa na LOA; III
Descentralização de créditos orçamentários;
Programação orçamentária e financeira.
EXECUÇÃO
Empenho - ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado II
obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição (Lei
nº 4.320/64, art. 58).
Liquidação - consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo I
por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito (Lei
nº 4.320/64, art. 63).
Pagamento - a ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade IV
competente, determinando que a despesa seja paga (Lei nº 4.320/64, art.
64).
Portanto: III, II, I e IV. Letra E.
94.
Despesas de Capital: item I.
Despesas Correntes: itens II, III e IV.
Letra D.
95.
Portaria STN/SOF no 163/2001 (grifei):
Art. 3o A classificação da despesa, segundo a sua natureza, compõe-se de:
I - categoria econômica;
II - grupo de natureza da despesa;
III - elemento de despesa;
§ 1o A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial
denominada “modalidade de aplicação”, a qual tem por finalidade indicar se os
recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera
de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e objetiva,
precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou
descentralizados.
Letra A.
(FCC-ACE-Ciências Contábeis/TCE-CE-2015)
96.
Categoria econômica: Despesa de Capital
Grupo de Natureza de Despesa: Investimento.
MTO-2015:
Investimentos: Despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a
execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à
realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente.
Letra D.
46
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
97.
Os veículos são materiais permanentes.
Elemento de despesa: Equipamentos e Material Permanente
MTO-2015 (grifei):
Equipamentos e Material Permanente
Despesas orçamentárias com aquisição de aeronaves; aparelhos de medição;
aparelhos e equipamentos de comunicação; aparelhos, equipamentos e utensílios
médico, odontológico, laboratorial e hospitalar; aparelhos e equipamentos para esporte
e diversões; aparelhos e utensílios domésticos; armamentos; coleções e materiais
bibliográficos; embarcações, equipamentos de manobra e patrulhamento;
equipamentos de proteção, segurança, socorro e sobrevivência; instrumentos musicais
e artísticos; máquinas, aparelhos e equipamentos de uso industrial; máquinas,
aparelhos e equipamentos gráficos e equipamentos diversos; máquinas, aparelhos e
utensílios de escritório; máquinas, ferramentas e utensílios de oficina; máquinas,
tratores e equipamentos agrícolas, rodoviários e de movimentação de carga; mobiliário
em geral; obras de arte e peças para museu; semoventes; veículos diversos; veículos
ferroviários; veículos rodoviários; outros materiais permanentes.
Letra A.
98. (FCC-Analista-Adm/TRF-3ªRegião-2016)
A questão está se referindo às subvenções, transferências destinadas a cobrir despesas de
custeio das entidades beneficiadas.
Segundo a Lei nº 4.320/64, dependendo do beneficiário do recurso, são divididas em
subvenções sociais e subvenções econômicas.
Lei nº 4.320/64:
Art. 12, § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências
destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se
como:
I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter
assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;
II - subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de
caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
Letra D.
99. (FCC-Analista-Adm/TRF-3ªRegião-2016)
Segundo o relato da questão, foram emitidos empenhos para aquisição de
microcomputadores, tablets e notebooks.
Os equipamentos foram entregues em duas parcelas: primeiro os microcomputadores e, um
mês após, os tablets e notebooks.
Todavia, por equívoco, já na primeira entrega o órgão efetuou o pagamento de todos os
equipamentos.
Como sabido, apenas os microcomputadores poderiam ser pagos na primeira etapa, pois
apenas eles foram entregues, possibilitando, assim, a liquidação e consequentemente o
pagamento.
Lei nº 4.320/64:
Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular
liquidação.
Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor
tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
Fica evidente que ocorreu erro na fase de pagamento, o qual somente poderia ocorrer após
a regular liquidação, tendo assim como resposta a letra “c”.
Mas, de certo que pode pairar alguma dúvida ao candidato para responder a questão, ao se
perguntar se também não houve falha na liquidação, o que modificaria a resposta para letra
“d”.
Todavia, perceba que a questão não dá elementos que nos possibilita afirmar que também
houve erro na liquidação. Haveria erro na liquidação, por exemplo, se o termo de
recebimento definitivo fosse emitido equivocadamente contendo todos os equipamentos.
Mas não há qualquer informação a respeito. Sabemos apenas que os computadores foram
entregues e, por equívoco, todos os equipamentos foram pagos.
47
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Portanto, não houve erro na liquidação. Na verdade, sequer houve liquidação para os tablets
e notebooks, motivo pelo qual o erro está no pagamento, o qual somente poderia ter ocorrido
após a regular liquidação. Letra C.
100. (FCC/Analista-Contabilidade/AL-PE/2014)
Em 15/12/2013 foi emitido o empenho de R$ 150.000. Em 2013 não houve cancelamento
(parcial ou total) do empenho, muito menos liquidação e pagamento, pois os serviços foram
iniciados somente em 2014. Portanto, o valor total empenhado foi inscrito em RP não
processado em 31/12/2013. Letra A.
(FCC-Analista-Adm/TRE-RR-2015)
102.
São despesas CORRENTES:
FGTS 250
Locação de imóvel para almoxarifado 100
Passagens aéreas 150
Contratação de pessoal por tempo determinado 300
Juros e encargos de operação de crédito 180
Material para reparo de imóveis 170
TOTAL 1.150
Letra C.
103.
São despesas DE CAPITAL:
Aquisição de veículos 400
Aquisição de imóveis para realização de obras (*-Obs) 600
Amortização de dívida 200
TOTAL 1.200
(*-Obs): Investimento ou Inversão Financeira?
A aquisição de um imóvel possuirá sempre a classificação econômica de Despesa de Capital.
Entretanto, o grupo de natureza da despesa poderá ser “Investimento” ou “Inversão
Financeira”, dependendo do tipo de operação realizada.
Como regra, tem-se que a aquisição de um imóvel pronto já em utilização será uma Inversão
Financeira.
48
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Todavia, caso o imóvel esteja sendo adquirido por necessidade de realização de uma
obra pública, então esta despesa será um Investimento, acompanhando assim a
classificação da despesa da obra. Letra E.
104. (FCC/Analista-Orçamento/AL-PE/2014)
Para que o Poder Executivo dê início a tal programa, ele deverá necessariamente estar
contido na LOA, de forma que se possa, com a disponibilização dos recursos orçamentários,
efetuar a licitação, emitir o empenho e firmar o contrato com o licitante vencedor para início
das obras. Letra B.
105. (FCC/Analista-Contabilidade/AL-PE/2014)
Gabarito oficial: letra A.
I. Perfeito! A previsão mais as fases de execução (lançamento, arrecadação e recolhimento).
CERTO.
II. A classificação da despesa, segundo a sua natureza, compõe-se de categoria econômica,
grupo de natureza da despesa e elemento de despesa, sendo complementada pela
informação gerencial denominada “modalidade de aplicação. Perceba que, neste caso, a
banca examinadora não citou a modalidade de aplicação e considerou esta opção correta.
CERTO.
III. As receitas e despesas são classificadas em duas categorias econômicas: correntes e de
capital. ERRADO.
IV. Trata-se de uma Receita de Capital.
VALOR RECEBIDO RECEITA
Juros e
Corrente
Demais valores decorrentes cobrados
107. (FCC-Analista-Adm/TRT-3ªRegião-2015)
O Poder Judiciário, tanto na esfera federal como estadual, possui o limite de despesa com
pessoal de 6% da receita corrente líquida (LC. 101/20000, art. 20). Letra C.
49
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
III) O erro está na parte final, pois “despesas de exercícios anteriores” utilizam e oneram o
orçamento do exercício em que ocorre o pagamento. ERRADO.
Portanto, correto apenas I: letra D.
110. (FCC/Analista-Contabilidade/AL-PE/2014)
Esta questão está exigindo dois conceitos, o da despesa sob o enfoque orçamentário e o da
despesa sob o enfoque patrimonial:
Despesa sob enfoque patrimonial, para fins de análise e estudo do patrimônio, ocorre
quando o fato administrativo provoca decréscimo de valor do patrimônio líquido, excluídos
os que estejam relacionados com distribuições aos detentores dos instrumentos
patrimoniais.
Despesa pelo enfoque orçamentário ocorre com a utilização de crédito que consta
disponível e consignado no orçamento da entidade (podendo ou não diminuir a situação
líquida patrimonial). Ou seja, é toda transação que depende de autorização legislativa, na
forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada (Mcasp Parte I).
Resumindo, pode-se dizer que:
Despesa patrimonial ocorre com a diminuição do patrimônio líquido;
Despesa orçamentária ocorre com o empenho (Lei no 4.320/1964, art. 35).
Para apuração do resultado orçamentário, deve-se considerar a despesa sob o enfoque
orçamentário, a qual ocorreu com o empenho: 15/02/2014.
Para apuração do resultado patrimonial deve-se considerar a despesa sob o enfoque
patrimonial, a qual ocorreu com o fato gerador da despesa, neste caso, a utilização/consumo
do serviço contratado (princípio da competência): 18/02/2014.
Letra A.
111. (FCC/Procurador/Pref.Recife/2014)
a) As multas recebidas são Receitas Correntes, mas o recebimento de amortização de
empréstimos concedidos é Receita de Capital. ERRADO.
b) Os Investimentos são Despesa de Capital, mas as Despesas de Custeio são Correntes.
ERRADO.
c) Contribuições de Melhoria são Receitas Correntes, mas as operações de créditos são
Receitas de Capital. ERRADO.
d) Lei no 4.320/1964, art. 12, § 1o: “Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações
para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a
obras de conservação e adaptação de bens imóveis.”. ERRADO.
e) Prefeito! Ambas são Receitas Correntes. CERTO.
Letra E.
50
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Letra E.
115. (FCC/Analista-Orçamento/AL-PE/2014)
O princípio orçamentário da universalidade estabelece que o orçamento deverá conter todas
as receitas e despesas. Letra A.
51
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
caso, a prefeitura deverá notificar o contratado para substituição do produto e, caso não
ocorra, deverá rescindir o contrato.
Analisando as opções de resposta, percebemos que a banca examinadora imaginou esta
segunda situação, pois temos na alternativa A uma possível resposta: com a rescisão do
contrato haverá a consequente anulação do empenho.
Como o material entregue não satisfez as exigências contratuais, não há liquidação e muito
menos pagamento, motivo pelo qual as demais alternativas (B, C, D e E) estão erradas. Letra
A.
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
Subvenções Sociais
Subvenções Econômicas
Inativos
Pensionistas
Salário Família e Abono Familiar
Juros da Dívida Pública
Contribuições de Previdência Social
Diversas Transferências Correntes.
52
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
119. (FCC-Analista-Contabilidade/TRT-23ªRegião-2016)
A banca examinadora tentou confeccionar uma questão mais elaborada, entretanto, creio que
a resenha não tenha ficado boa.
Adianto que o gabarito oficial foi letra E, resposta esta passível de questionamento. Vejamos!
Foram empenhados R$ 120 mil para pagamento dos serviços de limpeza, do período de julho
a dezembro/2015.
Os serviços prestados em novembro e dezembro de 2015 NÃO foram pagos em virtude de
insuficiência de caixa.
Observação! Vale lembrar que, sob o aspecto patrimonial, sabemos que tais valores deverão
estar registrados no passivo, pois há obrigação de pagamento dos serviços prestados em
novembro e dezembro de 2015, independentemente do que ocorre na execução do
orçamento.
Continuando, devemos inferir que o valor empenhado englobou as despesas dos dois últimos
meses do ano, entretanto, ocorreu insuficiência de caixa. Ou seja, NÃO foram R$ 120 mil e
mais as despesas de novembro e dezembro, mas apenas R$ 120 mil.
Pois bem, se não há recurso financeiro do orçamento de 2015, então, o empenho deverá ser
cancelado. Afinal, o exercício acabou e não há dinheiro.
Não há lógica em permanecer com a nota de empenho de um exercício financeiro que não
possui recurso para quitá-la.
Assim, no exercício de 2016 seria emitido novo empenho com a rubrica de despesa de
exercício anterior. Aí sim, em 2016, há recursos orçamentários e financeiros disponíveis.
Portanto, a resposta correta, segundo a LRF: letra c.
A LRF prevê esta situação de cancelamento de empenhos ao final do ano por falta de
disponibilidade de caixa, mesmo os liquidados.
LRF:
Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos
referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:
(...)
Art. 55. O relatório conterá:
(...)
III – demonstrativos, no último quadrimestre:
a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;
b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:
1) liquidadas;
2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do inciso
53
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
120. (FCC/Analista-Contabilidade/AL-PE/2014)
A Classificação Funcional é composta por um código de cinco dígitos:
1º 2º 3º 4º 5º
Função Subfunção
Eis as funções e subfunções citadas pela questão:
FUNÇÕES SUBFUNÇÕES
04 - Administração 032 – Controle Externo
09 – Previdência Social 124 – Controle Interno
10 – Saúde 304 – Vigilância Sanitária
11 – Trabalho 333 – Empregabilidade
12 – Educação 364 – Ensino Superior
14 – Direitos da Cidadania 571 – Desenvolvimento Científico
23 – Comércio e Serviços 605 – Abastecimento
722 – Telecomunicações
Dica! Como a função é o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor
público (agrega subfunções), reflete a competência institucional do órgão. Assim, por
exemplo, Educação, Saúde, Trabalho e Judiciária são funções. Perceba que as subfunções são
mais “especializadas” ou “detalhadas”, pois evidenciam a natureza da atuação
governamental, como: Controle Interno, Vigilância Sanitária ou Policiamento. Letra B.
54
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
125. (FCC-Analista-Contabilidade/TRT-23ªRegião-2016)
Manual Técnico de Orçamento – MTO/2016:
39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica
Despesas orçamentárias decorrentes da prestação de serviços por pessoas jurídicas para
órgãos públicos, tais como: assinaturas de jornais e periódicos; tarifas de energia elétrica,
gás, água e esgoto; serviços de comunicação (telefone, telex, correios, etc.); fretes e
carretos; locação de imóveis (inclusive despesas de condomínio e tributos à conta do
locatário, quando previstos no contrato de locação); locação de equipamentos e materiais
permanentes; software; conservação e adaptação de bens imóveis; seguros em geral
(exceto os decorrentes de obrigação patronal); serviços de asseio e higiene; serviços de
divulgação, impressão, encadernação e emolduramento; serviços funerários; despesas
com congressos, simpósios, conferências ou exposições; vale-refeição; auxílio-creche
(exclusive a indenização a servidor); habilitação de telefonia fixa e móvel celular; e outros
congêneres, bem como os encargos resultantes do pagamento com atraso de obrigações
não tributárias.
Letra E.
126. (FCC-Analista-Contadoria/TRF-3ªRegião-2016)
Será classificado como Despesa de Capital – Investimentos, pois se trata de um terreno
destinado à execução de obra pública (construção da sede do órgão).
MTO-2016 (grifei):
55
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Investimentos:
Despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras,
inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização
destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.
Lei nº 4.320/64, art. 12:
§ 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de
obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à
realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho,
aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento
do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.
Letra C.
127. (FCC-Analista-Contadoria/TRF-3ªRegião-2016)
Trata-se de uma operação de prestação de serviços ordinária (comum) entre o hospital e o
ente da Federação.
Portanto, para o hospital será uma Receita Corrente e para o ente uma Despesa Corrente.
Mas há um detalhe! O hospital é uma autarquia que recebe recursos do orçamento fiscal e da
seguridade social do ente da Federação.
Assim, esta é uma operação intraorçamentária, ou seja, apesar de entidades distintas, gerou
receita e despesa dentro do mesmo orçamento (fiscal e da seguridade social)
Portaria Interministerial STN/SOF no 338/2006 (grifei):
Art. 1o. Definir como intraorçamentárias as operações que resultem de despesas de
órgãos, fundos, autarquias, fundações, empresas estatais dependentes e outras entidades
integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social decorrentes da aquisição de
materiais, bens e serviços, pagamento de impostos, taxas e contribuições, quando o
recebedor dos recursos também for órgão, fundo, autarquia, fundação, empresa estatal
dependente ou outra entidade constante desses orçamentos, no âmbito da mesma
esfera de governo.
Essa especificação (em intraorçamentária) ocorreu em virtude da necessidade de se
evidenciar as receitas decorrentes de operações intraorçamentárias, ou seja, operações que
resultem receitas e despesas no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social do mesmo ente.
Portanto, para a autarquia hospitalar o valor recebido será classificado como Receita Corrente
Intraorçamentária e para o ente contratador do serviço o pagamento uma Despesa Corrente
Intraorçamentária. Letra D.
128. (FCC-Analista-Contabilidade/TRT-23ªRegião-2016)
Despesas correntes:
Pessoal ativo 145.000
Aquisição de material de expediente 50.000
Juros sobre dívida 350.000
Aquisição de pneus para frota 40.000
Aluguel de veículo 35.000
Obrigações patronais 120.000
Encargos sobre operação de crédito ARO 60.000
Aquisição de livros para distribuição gratuita 20.000
TOTAL – DESPESAS CORRENTES 820.000
Despesas de capital:
Amortização de dívida 110.000
Construção de posto de saúde 190.000
Aquisição de imóveis 230.000
TOTAL – DESPESAS DE CAPITAL 530.000
Letra D.
129. (FCC-Analista-Contadoria/TRF-3ªRegião-2016)
Dica! A FCC exige com bastante frequência o conteúdo da Lei nº 4.320/64. Portanto, você
precisa estudar com afinco essa lei.
a) Lei nº 4.320/64 (grifei):
Art. 12, § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as
56
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
130. (FCC-Analista-Contadoria/TRF-3ªRegião-2016)
Material de consumo:
Pneus para a frota 850
Pen-drive 190
Produtos de higienização 430
Lâmpadas e luminárias de reposição 110
TOTAL 1.580
Manual Técnico de Orçamento – MTO/2016:
30 - Material de Consumo
Despesas orçamentárias com álcool automotivo; gasolina automotiva; diesel
automotivo; lubrificantes automotivos; combustível e lubrificantes de aviação; gás
engarrafado; outros combustíveis e lubrificantes; material biológico, farmacológico e
laboratorial; animais para estudo, corte ou abate; alimentos para animais; material de
coudelaria ou de uso zootécnico; sementes e mudas de plantas; gêneros de
alimentação; material de construção para reparos em imóveis; material de manobra e
patrulhamento; material de proteção, segurança, socorro e sobrevivência; material de
expediente; material de cama e mesa, copa e cozinha, e produtos de higienização;
material gráfico e de processamento de dados; aquisição de disquete; pen-drive;
material para esportes e diversões; material para fotografia e filmagem; material para
instalação elétrica e eletrônica; material para manutenção, reposição e aplicação;
material odontológico, hospitalar e ambulatorial; material químico; material para
telecomunicações; vestuário, uniformes, fardamento, tecidos e aviamentos; material de
acondicionamento e embalagem; suprimento de proteção ao voo; suprimento de
aviação; sobressalentes de máquinas e motores de navios e esquadra; explosivos e
munições; bandeiras, flâmulas e insígnias e outros materiais de uso não-duradouro.
Serviços de Terceiros − Pessoa Jurídica:
Energia elétrica, gás, água e esgoto 170
Vigilância ostensiva 220
Adaptação de bens imóveis 440
Vale-refeição 150
TOTAL 980
Observação! Apenas um pequeno detalhe: a questão informa o elemento de despesa “37”.
Todavia, o código correto é o “39”.
Manual Técnico de Orçamento – MTO/2016:
57
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
131. (FCC-Analista-Contadoria/TRF-3ªRegião-2016)
Estamos procurando as vedações contidas no Decreto nº 93.872/86.
I. Decreto nº 93.872/86 (grifei):
Art. 23. Nenhuma despesa poderá ser realizada sem a existência de crédito que a
comporte ou quando imputada a dotação imprópria, vedada expressamente qualquer
atribuição de fornecimento ou prestação de serviços, cujo custo excede aos limites
previamente fixados em lei (Decreto-lei nº 200/87, art. 73).
A questão exigiu o conteúdo do Decreto nº 93.872/86, o qual menciona como vedação a
“dotação imprópria”, motivo pelo qual este item está errado.
Vale lembrar que, como regra, conforme determina o princípio orçamentário da especificação,
as receitas e as despesas devem constar de forma discriminada no orçamento, de tal forma
que se possa saber as origens dos recursos e em quais ações públicas serão aplicadas.
Entretanto, são admitidas algumas dotações globais na lei orçamentária.
Dotação orçamentária, ou simplesmente dotação, é o limite de crédito consignado na
lei de orçamento ou crédito adicional, para atender determinada despesa.
Dotação global é uma dotação orçamentária que NÃO consta de forma precisa e
detalhada onde o recurso público será aplicado.
A legislação prevê a inclusão de dotações globais no orçamento público (como exceção),
possibilitando dessa forma maior agilidade na aplicação dos recursos públicos, pois não
constam no orçamento de forma específica e restrita onde o recurso público deverá será
aplicado.
Como exemplo, podemos citar a reserva de contingência, a ser utilizada para atendimento de
passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos (LC. nº 101/00, art. 5º,
inciso III).
ERRADO.
II. Não existe tal vedação. Sobre o tema, há o seguinte conteúdo no Decreto nº 93.872/86:
Art. 20. As dotações atribuídas às unidades orçamentárias, diretamente ou por meio de
destaque, poderão ser descentralizadas para unidades administrativas, quando
58
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Função Subfunção
Exemplos de classificação funcional da despesa:
FUNÇÃO SUBFUNÇÃO
59
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
60
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
3. (CESPE-AuditorFCE/TCU-2015)
Trata-se do excesso de arrecadação, uma das possíveis fontes para abertura de créditos
orçamentários adicionais.
Entende-se por excesso de arrecadação o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a
mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do
exercício (Lei nº 4.320/46, art. 43, §3º). CERTO.
4. (CESPE-Auditor/CGE-PI-2015)
Os créditos suplementares reforçam dotação orçamentária já existente na Lei Orçamentária
Anual (LOA) e terão vigência exclusivamente no exercício financeiro em que foram abertos.
Já os créditos especiais e extraordinários são destinados a novas despesas não contidas na
LOA. A priori também possuem vigência até o término do ano, todavia, caso a autorização
tenha sido concedida nos últimos 4 meses do exercício financeiro, poderão ser reabertos no
exercício seguinte, no limite do saldo disponível.
CF/88:
Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus
saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.
CERTO.
61
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
6. (CEBRASPE-ACE-Adm-Contabilidade/TCE-PA-2016)
Como os recursos necessários para concluir a obra superam o orçamento inicial previsto na
LOA, então, faz-se necessário abrir um crédito adicional para reforçar essa dotação
orçamentária já existente.
Os créditos adicionais SUPLEMENTARES são os destinados a reforço de dotação orçamentária.
CERTO.
62
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
12. (CESPE-Analista-Adm/STJ-2015)
Possíveis fontes de recursos para abertura de créditos adicionais:
a. Superávit financeiro do exercício anterior.
b. Excesso de arrecadação.
c. Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais.
d. Operações de crédito.
e. Reserva de Contingência.
f. Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor.
Alguns conceitos previstos na Lei nº 4.320/64 (grifei):
Art. 43 (...)
§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o
passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais
transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.
§ 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das
diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada,
considerando-se, ainda, a tendência do exercício.
§ 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação,
deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.
Duas observações importantes!
Obs 1- Regra do Art. 43, § 2º:
O superávit financeiro informa os recursos disponíveis em caixa para utilização que são
provenientes do exercício anterior. Assim, caso seja efetuada a reabertura de crédito
adicional no exercício atual, tais recursos (do exercício anterior) serão necessários para
sanar esse crédito adicional reaberto, também proveniente do respectivo exercício
financeiro.
Portanto, do superávit financeiro (do exercício anterior) devem ser excluídos os créditos
adicionais do exercício anterior reabertos no exercício atual.
Obs 2- Regra do Art. 43, § 4º:
Esta regra existe dado que os créditos extraordinários podem ser abertos sem a indicação
dos recursos. Todavia, ressalta-se que, caso o ente da Federação abra o crédito
extraordinário indicando os recursos, não será necessário deduzi-los na apuração do
excesso de arrecadação.
Vamos aos cálculos!
Recursos disponíveis para abertura de créditos adicionais:
(+) Excesso de arrecadação (diferença entre receita realizada e prevista) 400
(-) Créditos extraordinários abertos no exercício (Obs 2) (230)
(+) Superávit Financeiro (AF – PF = 180 – 140 = 40) 40
(-) Créditos adicionais reabertos (Obs 1) (10)
63
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
(CEBRASPE-ACE-Fiscal-Contabilidade/TCE-PA-2016)
13.
Para aumentar a dotação orçamentária, o Poder Executivo poderá abrir crédito suplementar
sem necessidade de encaminhar projeto de lei ao Legislativo, caso já exista na Lei
Orçamentária Anual tal autorização, na forma no § 8º, art. 165 da CF/88.
Se não existir tal autorização na LOA, deverá o Executivo encaminhar projeto de lei ao
Legislativo solicitando tal alteração.
CF/88 (grifei):
Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para
abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que
por antecipação de receita, nos termos da lei.
Todavia, para suprimir (diminuir) os recursos consignados na LOA, não há outra forma senão
encaminhar projeto de lei ao Legislativo.
O Poder Executivo poderá até executar valor inferior de despesa do que o previsto na LOA
(nunca valor superior).
Entretanto, para alterar as dotações consignadas no orçamento faz-se necessária a
aprovação do Poder Legislativo.
Regra: o Legislativo deve autorizar previamente as despesas e seus montantes. No caso dos
créditos suplementares, essa autorização prévia para abertura poderá constar na própria
LOA.
Exceção: créditos adicionais extraordinários poderão ser abertos sem autorização prévia do
Legislativo e sem indicação de recursos. Neste tipo de crédito adicional, a análise do
Legislativo ocorre somente após a abertura do crédito.
CERTO.
14.
A lei orçamentária anual deve ser elaborada de forma compatível com o plano plurianual e
com a lei de diretrizes orçamentárias (OGE/PA – Orçamento Geral do Estado do Pará).
ERRADO.
(CEBRASPE-ACE-Fiscal-Contabilidade/TCE-PA-2016)
15.
Lei nº 4.320/64:
Art. 43, § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo
positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada,
considerando-se, ainda, a tendência do exercício.
Para calcularmos o excesso de arrecadação precisamos confrontar a arrecadação prevista e a
realizada, e ainda, considerar a tendência do exercício. Ou seja, projetar o desempenho da
arrecadação futura.
Assim, por exemplo, se a arrecadação do 1º semestre foi 15% maior do que o previsto,
espera-se que a do 2º semestre tenha o mesmo incremento percentual, sendo que tal
projeção futura, de tendência do exercício, também poderá ser utilizada como fonte para
abertura de crédito adicional.
Pois bem, mas para respondermos esta questão não precisaremos fazer projeções de
tendência do exercício. Na verdade, não há como fazer, pois não sabemos a que período
(meses) se refere os dados fornecidos no quadro.
Basta apenas calcularmos o desempenho da arrecadação, ou seja, confrontar a receita
prevista com a realizada:
Receita arrecadada 700
(-) Receita prevista (500)
(=) excesso de arrecadação 200
ERRADO.
16.
Não se trata de um crédito extraordinário, pois esse tipo de crédito é destinado a despesas
urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.
64
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Lei nº 4.320/64:
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica;
III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de
guerra, comoção intestina ou calamidade pública.
Como a questão informa que “não havia dotação orçamentária específica”, trata-se de um
crédito especial, os quais são destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica.
Ou seja, a aquisição do terreno para a construção do ginásio de esportes não constava na
LOA, sendo inserida tal despesa através do crédito orçamentário adicional especial. ERRADO.
17.
No caso da construção do hospital municipal a questão informa claramente que o crédito
adicional destina-se a reforço de dotação orçamentária já existente, portanto, de fato um
crédito adicional suplementar. CERTO.
18. (CEBRASPE-Perito-CiênciasContábeis/PC-PE-2016)
a) Lei nº 4.320/64:
Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de
recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.
Portanto, tais exigências não se aplicam aos créditos extraordinários. ERRADO.
b) Os créditos especiais que são destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica. ERRADO.
c) Os créditos extraordinários que são destinados a despesas urgentes e imprevistas, em
caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública. ERRADO.
d) Os créditos suplementares que são destinados a reforço de dotação orçamentária.
ERRADO.
e) Lei nº 4.320/64:
Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por
decreto executivo.
CERTO.
Letra E.
19. (CEBRASPE-Analista-Adm/TRT-8ªRegião-2016)
a) Perfeito! Os créditos adicionais extraordinários são destinados a despesas urgentes E
imprevistas, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.
Dada essas características da despesa (urgente E imprevisível), ela requer imediata
execução, motivo pelo qual a legislação autoriza a abertura desse tipo de crédito pelo Chefe
do Executivo sem autorização legislativa prévia, e ainda, sem indicação da fonte de recursos
necessários para sanar essas despesas.
Vale lembrar que, após aberto, o crédito extraordinário é remetido para o Poder Legislativo
para apreciação. CERTO.
b) Há dois erros nesta opção:
1º. Os créditos adicionais extraordinários são destinados a despesas urgentes E imprevistas,
tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública. OU seja, não devem
ser destinados a despesas de pequeno vulto.
2º. Os créditos extraordinários NÃO constam autorizados na lei orçamentária anual, afinal,
são despesas urgentes E imprevistas.
ERRADO.
c) São três tipos de créditos adicionais: suplementares, especiais e extraordinários. ERRADO.
d) Como os créditos suplementares são destinados a reforço (aumento) de dotação
orçamentária que já existe na LOA, então, a variação de preços de bens e serviços, ou
mesmo o acréscimo de bens e serviços a serem contratados, justifica, sim, a abertura desse
tipo de crédito. ERRADO.
e) De regra os créditos adicionais possuem vigência no exercício financeiro em que foram
abertos. Todavia, existe exceção para os créditos especiais e extraordinários, os quais
poderão ser reabertos no exercício financeiro seguinte, observadas as condições informadas
pelo texto constitucional.
65
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
CF/88:
Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus
saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.
ERRADO.
Opção correta: letra A.
20. (CEBRASPE-Analista-Contabilidade/TRT-8ªRegião-2016)
Fontes de recursos para abertura de créditos adicionais:
a. Superávit financeiro.
b. Excesso de arrecadação.
c. Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais.
d. Operações de crédito.
e. Reserva de Contingência.
f. Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor.
Vamos analisar as opções! Antecipo que o gabarito oficial foi letra E.
a) O superávit financeiro apurado em Balanço Patrimonial do exercício anterior é a diferença
positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos
créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas. Portanto, o saldo
de caixa em 31/dezembro não se confunde com o superávit financeiro previsto na Lei nº
4.320/64, ou seja, não é fonte para abertura de crédito adicional. ERRADO.
b) Mal redigida esta opção.
Afinal, as receitas e despesas executadas ou planejadas (constantes na LOA)? E ainda, quem
está maior: a receita ou a despesa?
A Lei Orçamentária Anual poderá ser sancionada com as receitas previstas superiores às
despesas fixadas. Tal situação ocorre quando há anulação parcial ou total de dotações
orçamentárias durante o processo de discussão e elaboração do orçamento. Veja o texto
constitucional!
CF/88 (grifei):
Art. 166, § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto
de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados,
conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica
autorização legislativa.
Portanto, caso o orçamento seja aprovado com diferença entre receitas e despesas, sendo as
despesas inferiores (as despesas nunca poderão ser superiores na LOA), as receitas previstas
que ficarem sem despesas correspondentes poderão ser fonte para abertura de créditos
adicionais.
Ou seja, caso esta opção refira-se às receitas e despesas planejadas (constantes na LOA), e
ainda, sendo as receitas superiores, esta opção estaria certa.
Todavia, o texto da banca examinadora está bastante subjetivo e incerto. Não há como
responder nossas suas indagações formuladas no início, motivo pelo qual esta questão
deveria ser objeto de ANULAÇÃO. Gabarito oficial: ERRADO.
c) A reserva de contingência é uma das fontes para abertura de créditos adicionais, todavia,
destina-se apenas ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais
imprevistos, não podendo ser utilizada para a despesa com a folha de pagamento mensal dos
servidores públicos. ERRADO.
d) Outra derrapada da banca examinadora!
O crédito extraordinário PODE ser aberto sem indicação de recursos, situação em que, caso
seja cancelado, não haverá saldo de recurso, pois, afinal, o crédito foi aberto sem recurso
algum.
Quando o crédito extraordinário é aberto sem indicação de recursos, apenas posteriormente
que serão adotadas providências para sanar sua despesa decorrente: anulação de outras
despesas, efetuar operações de crédito etc.
Pois bem, considerando, portanto, que o crédito extraordinário PODE ser aberto sem recurso
algum, o seu cancelamento, nesta situação, não libera recurso para ser usado em outras
despesas, motivo pelo qual a banca examinadora considerou esta opção errada.
Todavia, o crédito extraordinário PODE ser aberto com indicação de recursos (a União
normalmente faz isso). Nesta situação, a anulação desse crédito ocasiona, sim, a liberação de
recursos que poderão ser usados em outras despesas.
66
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
E ainda, considerando o texto desta opção, a banca examinadora faz entender que o crédito
extraordinário foi aberto com indicação de recursos e foi cancelado, pois informa claramente:
“recursos livres provenientes de crédito extraordinário”.
Portanto, a anulação de crédito extraordinário aberto com indicação de recursos ocasiona
liberação de recursos, os quais poderão ser usados em outros créditos adicionais, motivo pelo
qual esta opção está CERTA. Gabarito oficial. ERRADO.
e) A anulação de dotações orçamentárias, seja parcial ou total, faz liberar recursos que
poderão ser usados em outros créditos adicionais. CERTO.
Conclusão: questão passível de ANULAÇÃO, conforme comentado nas letras B e D.
Gabarito oficial: letra E.
21. (FCC-Analista-Adm/TRT-3ªRegião-2015)
O valor previsto no orçamento para aquisição de água foi insuficiente, sendo necessário
aumentar a autorização desta despesa.
Portanto, há necessidade de abrir um crédito adicional suplementar, pois é destinado a
reforço de dotação orçamentária já existente.
A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos
disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa (Lei nº
4.320/64, art. 43). Letra A.
22. (FCC/Analista-Orçamento/AL-PE/2014)
Lei no 4.320/1964:
Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou
insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica;
III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra,
comoção intestina ou calamidade pública.
Letra C.
23. (FCC/Analista-Orçamento/AL-PE/2014)
O superávit financeiro, apurado no balanço patrimonial do exercício anterior (no balanço
de encerramento do exercício, em 31 de dezembro), é uma das possíveis fontes para
abertura de créditos orçamentários adicionais:
Superávit Financeiro = Ativo Financeiro > Passivo Financeiro
Atenção! O superávit financeiro é apurado no balanço patrimonial e não no balanço
financeiro.
Letra E.
24. (CESPE-Administrador/FUB-2015)
O orçamento público brasileiro é baseado em três instrumentos de planejamento,
materializados através de leis ordinárias:
- Plano Plurianual (PPA), conhecido como planejamento de médio prazo, define as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública, sendo, dentre os três, o de maior vigência (4
anos).
- Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), ligação entre o planejamento de médio prazo (PPA)
e o orçamento público (LOA). Estabelece as metas e prioridades da administração pública.
Possui diversas atribuições, dentre elas a de dispor sobre equilíbrio entre receitas e despesas,
critérios e formas de limitação de empenho, normas relativas ao controle de custos, e ainda,
trazendo consigo dois importantes anexos: o de metas fiscais e o de riscos fiscais.
- Lei Orçamentária Anual (LOA), ou seja, o orçamento público propriamente dito, o qual
prevê receitas e fixa despesas. A LOA é segregada em três orçamentos: fiscal, seguridade
social e investimento das empresas estatais.
CERTO.
25. (FCC-Analista-Adm/TRF-3ªRegião-2016)
Eis o que informa a Lei nº 4.320/64 e a Constituição Federal sobre o tema.
Lei nº 4.320/64:
67
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que
forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e
extraordinários.
CF/88:
Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus
saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.
Portanto, como regra, os créditos orçamentários adicionais (suplementares, especiais e
extraordinários) terão vigência durante o exercício financeiro em que forem abertos.
Todavia, há exceção! Os créditos especiais e extraordinários, caso abertos no último
quadrimestre do ano, poderão ser reabertos no exercício seguinte (caso haja saldo).
Portanto, apenas o crédito adicional suplementar possui vigência exclusivamente, sem
exceção, durante o exercício financeiro em que foi aberto. Letra B.
29. (FCC-Procurador/Pref.Campinas-2016)
a) Lei nº 4.320/64 (grifei):
Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou
insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.
(...)
Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por
decreto executivo.
ERRADO.
b) CF/88:
Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus
saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.
CERTO.
c) Lei nº 4.320/64 (grifei):
Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de
recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.
68
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
30. (FCC-Analista-Contabilidade/TRT-23ªRegião-2016)
a) CF/88:
Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura
de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.
A autorização para abertura de créditos suplementares é uma das exceções do princípio da
exclusividade. Portanto, NÃO é vedado. ERRADO.
b) Conforme texto constitucional acima transcrito, a autorização para a contratação de
operação de crédito também é exceção ao princípio da exclusividade, podendo, portanto,
constar na LOA. ERRADO.
c) As emendas devem ser compatíveis com o PPA, a LDO e o próprio planejamento
orçamentário. Portanto, a vedação é para a inserção de emendas para descaracterizar, ou
seja, não é vedada a NÃO descaracterização. Veda-se a descaracterização da LOA. ERRADO.
d) CF/88:
Art. 167. São vedados:
I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;
II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos
orçamentários ou adicionais;
CERTO.
e) CF/88 (grifei):
Art. 167. São vedados:
(...)
III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de
capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com
finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
ERRADO.
Opção correta: letra D.
69
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
70
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
71
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Mas antes, vamos recordar a característica fundamental de cada tipo de crédito adicional,
conforme informado pela Lei nº 4.320/64:
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica;
III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de
guerra, comoção intestina ou calamidade pública.
(2) Créditos especiais:
Destinados às despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica,
devendo ser autorizados por lei. Note-se que sua abertura depende da existência de
recursos disponíveis. Tais créditos não poderão ter vigência além do exercício em que
forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos
quatro meses daquele exercício, caso em que reabertos nos limites dos seus saldos,
serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.
Ressalta-se que apenas os créditos especiais e extraordinários poderão ser reabertos no
exercício seguinte, conforme CF/88 (grifei):
Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus
72
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
1. (CESPE-Administrador/MPOG-ENAP-2015)
No momento da concessão de suprimento de fundos ocorre uma despesa orçamentária, visto
que foi emitido empenho (utilização do recurso orçamentário).
Todavia, não há variação patrimonial diminutiva: no Ativo são registrados a saída do recurso
financeiro e também o direito da administração pública contra o servidor. Assim, o valor que
sai de caixa “retorna” para o Ativo na forma de adiantamento/direito contra terceiros, não
ocorrendo, portanto, despesa pelo enfoque patrimonial (diminuição do patrimônio líquido).
Apenas quando o servidor efetuar a prestação de contas é que será baixado o
adiantamento/direito contra ele e reconhecida a despesa patrimonial, relativamente aos
valores gastos (exemplo: confecção de chaves, serviço de bombeiro hidráulico, etc.). Os
valores não gastos e reembolsados ao órgão não provocam despesa patrimonial. CERTO.
2. (CESPE-Administrador/MPOG-ENAP-2015)
Decreto nº 93.872/86 (grifei):
Art. 47. A concessão e aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para
atender a peculiaridades dos órgãos essenciais da Presidência da República, da Vice-
Presidência da República, do Ministério da Fazenda, do Ministério da Saúde, do
73
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
(CESPE–Analista-Contabilidade/TRT.17ªRegião – 2013)
3.
Manual SIAFI – 021121 – Suprimento de Fundos (grifei):
7.2 – Entrega do numerário – Cartão de Pagamento do Governo Federal
7.2.1 – A entrega do numerário ao suprido será mediante definição de limite de utilização
no Cartão de Pagamento do Governo Federal, após a liquidação do empenho.
7.2.2 – O valor do limite de utilização lançado no cartão será o valor total da liquidação,
dividido entre a modalidade de fatura e, se for o caso, de saque.
Portanto, primeiro há a liquidação para, somente após, ocorrer a definição do limite de
utilização. ERRADO.
4.
O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em
lei, sempre precedida de empenho na dotação própria, percorrendo todas as fases da
execução da despesa orçamentária. CERTO.
74
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
8.
Manual Siafi – 021121 – Suprimento de Fundos:
4.1.1 – O limite definido pelo Ordenador de Despesa para registro no Cartão de
Pagamentos do Governo Federal, referente ao limite de utilização total da Unidade
Gestora Titular e de cada um dos portadores de cartão por ele autorizado, deverá
subordinar-se ao limite orçamentário.
4.1.2 – A unidade gestora não poderá realizar despesas sem a previsão de recursos
financeiros que assegurem o pagamento da fatura no seu vencimento.
ERRADO.
(CESPE-Contador/MPOG-ENAP-2015)
12.
A realização de despesa através do CPGF, assim como ocorre no suprimento de fundos
tradicional, deverá sempre ser precedida de empenho na dotação própria.
Após o empenho, o portador do CPGF recebe a autorização para utilizar o cartão, no limite do
valor empenhado. Por fim, com a entrega da fatura pelo banco ocorrerá a liquidação de
pagamento. ERRADO.
13.
Adianto que o gabarito oficial foi ERRADO.
A redação do comando da questão deixa alguma incerteza de entendimento. Mas temos duas
hipóteses que nos direcionam para o gabarito oficial. Vejamos!
1ª situação: Apesar de o servidor ter efetuado o pagamento dos serviços de engenharia com
seu dinheiro próprio, em virtude da emergência, ressalta-se que ele já está “previamente
suprido e habilitado”. Portanto, basta que agora efetue o saque com o cartão para seu
reembolso, incluindo normalmente essa despesa na prestação de contas.
2ª situação: Considerando eventualmente que o CPGF tenha sido concedido apenas para
despesas com material (informação constante na questão abaixo), o servidor não poderia
pagar serviços de engenharia com ele.
Todavia, a emergência do caso fez com que o servidor arcasse com a despesa de serviço
com seus recursos próprios, pois, se não fizesse o reparo imediatamente, poderia ser maior
o dano ao patrimônio público ou mesmo colocar em risco a integridade física das pessoas
ocupantes da escola, dado os problemas de infraestrutura existentes.
Pois bem, neste caso, o servidor deverá relatar e justificar o ocorrido para a Administração,
informando os motivos excepcionais da execução da despesa sem prévio empenho e
solicitar reembolso.
75
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Havendo concordância com as justificativas, será emitido empenho específico para reembolso
ao servidor, tendo amparo legal no parágrafo único, art. 24 do Decreto nº 93.872/86.
Portanto, o reembolso ao servidor NÃO poderá ocorrer através de concessão de novo
suprimento, pois a despesa já foi executada.
Decreto nº 93.872/86 (grifei):
Art. 24. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho (Lei nº 4.320/64, art.
60).
Parágrafo único. Em caso de urgência caracterizada na legislação em vigor, admitir-se-á
que o ato do empenho seja contemporâneo à realização da despesa.
ERRADO.
14.
Ok, tudo perfeito! Foram gastos R$ 500,00 em materiais, sendo este o objeto da concessão
do CPGF, e ainda, dentro do prazo de aplicação. Basta agora que o servidor preste contas no
prazo devido. CERTO.
15. (FCC-Analista-Adm/TRT-3ªRegião-2015)
Eis o que informa a Lei nº 4.320/64:
Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente
definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de
empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-
se ao processo normal de aplicação.
Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois
adiantamento.
Agora vamos analisar as alternativas!
a) O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em
lei. ERRADO.
b) Sempre precedida de empenho. ERRADO.
c) O empenho deve ser feito na “dotação própria” e não em dotação genérica. ERRADO.
d) Não se fará adiantamento a servidor responsável por DOIS adiantamentos, ou seja, o
servidor poderá ter até dois suprimentos em seu poder. ERRADO.
e) Isso mesmo! O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente
definidos em lei, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. CERTO.
Letra E.
16. (FCC/Analista-Administração/DPE-RS/2013)
Lei no 4.320/1964:
Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente
definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de
empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam
subordinar-se ao processo normal de aplicação.
Letra C.
76
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
21. (FCC-Analista-Contabilidade/TRT-23ªRegião-2016)
a) Sempre deverá haver prévio empenho. ERRADO.
b) O suprimento de fundos também é conhecido como regime de adiantamento, pois há a
entrega antecipada do recurso financeiro para o servidor poder efetuar as compras. CERTO.
c) Processada e não processada refere-se a restos a pagar. ERRADO.
d) São orçamentárias as despesas executadas através de suprimento de fundos, afinal, há o
empenho prévio da despesa. ERRADO.
e) Não se aplica ao suprimento de fundos. ERRADO.
Letra B.
22. (FCC-Analista-Adm/TRF-3ªRegião-2016)
Lei nº 4.320/64 (grifei):
Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente
definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de
empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam
subordinar-se ao processo normal de aplicação.
Questão cópia do texto legal.
Conforme se observa, a afirmativa IV é a única errada, afinal, conforme a Lei nº 4.320/64, o
suprimento de fundos destina-se a despesa que NÃO pode ser submetida ao processo normal
de aplicação.
Portanto, estão corretas: I, II e III. Letra B.
23. (FCC-Procurador/Pref.Campinas-2016)
a) Com o suprimento de fundos ocorre despesa, e não receita. ERRADO.
b) O suprimento de fundos destina-se a realização de despesas que exijam pronto
pagamento: despesas eventuais, de caráter sigiloso ou de pequeno vulto. Não se relaciona
com despesa com pessoal. ERRADO.
77
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
c) Erros desta afirmativa: trata-se de uma despesa orçamentária para a qual deve haver o
prévio empenho. ERRADO.
d) Decreto nº 93.872/86:
Art. 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira
responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre
precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam
subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos (Lei nº 4.320/64, art.
68 e Decreto-lei nº 200/67, § 3º do art. 74):
I - para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que
exijam pronto pagamento;
Il - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em
regulamento; e
III - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em
cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda.
CERTO.
e) Erros da afirmativa: não é dispensada a fase de empenho e nem a emissão da nota de
empenho, portanto, trata-se de uma despesa orçamentária. E ainda, tal despesa pode ser
suportada por qualquer fonte orçamentária, ou seja, qualquer tipo de crédito adicional, ou
mesmo dotação original da LOA. ERRADO.
Letra D.
78
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
2. (CESPE-Analista-Adm/STJ-2015)
Para o ente da Federação, o ato de inscrição do crédito tributário em dívida ativa não
ocasiona aumento do ativo, pois tal valor a receber já constava registrado no ativo. Trata-se,
portanto, de uma variação qualitativa. ERRADO.
79
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
A segunda parte está errada: a dívida ativa não é uma dívida contraída através de operação
de crédito.
ERRADO.
80
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
81
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
18. (CEBRASPE-Auditor/TCE-PR-2016)
a) Pegadinha! Não confundir dívida ativa com a dívida passiva.
Dívida ativa: valores a receber registrados no ativo.
Dívida passiva (dívida pública): valores a pagar registrados no passivo.
ERRADO.
b) Débitos de Tesouraria são as dívidas oriundas de operações de crédito por Antecipação de
Receita Orçamentária. ERRADO.
c) A execução orçamentária se inicia com a descentralização dos créditos orçamentários.
ERRADO.
d) Os restos a pagar somente irão gerar obrigação financeira caso seja implementada a
condição necessária que crie, de fato, a obrigação para o ente estatal efetuar o pagamento,
por exemplo, o contratado prestar o serviço ou fornecer o bem. CERTO.
e) A dívida fundada é a dívida de longo prazo, a ser amortizada em prazo superior a doze
meses, observadas as peculiaridades constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal.
LRF (LC. 101/00):
Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:
I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das
obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos,
convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em
prazo superior a doze meses;
(...)
§ 2o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos
de responsabilidade do Banco Central do Brasil.
§ 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo
inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.
ERRADO.
Opção correta: letra D.
19. (CEBRASPE-Analista-Adm/TRE-PI-2016)
Antecipo que o gabarito oficial foi letra B. Vamos analisar as opções!
a) A arrecadação é o momento em que o devedor/contribuinte efetua o pagamento junto ao
agente arrecadador (bancos, instituições financeiras etc.).
Creio que a banca examinadora considerou esta opção errada dado que o pagamento não é
efetuado diretamente ao Tesouro Nacional.
De toda forma, a União firma convênios e autoriza os agentes arrecadadores a receber os
valores em nome do Tesouro Nacional, possibilitando assim o contribuinte
pagar/liquidar/encerrar/quitar a dívida (não confunda com fase da execução da despesa).
Os recibos fornecidos pelo agente arrecadador, na transação de pagamento, são válidos para
prova de quitação da dívida.
Portanto, de fato na arrecadação os contribuintes quitam/liquidam suas obrigações existentes
perante o Tesouro Nacional, motivo pelo qual esta opção está certa. Gabarito oficial:
ERRADO.
b) Dívida Ativa são créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária,
exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento e que, devido a inadimplência, foram
inscritos como Dívida Ativa, após apurada a sua liquidez e certeza.
A baixa da dívida ativa poderá ocorrer com o recebimento integral dos valores, ou ainda, por
abatimento (desconto parcial) ou anistia, nos casos legalmente previstos e autorizados.
82
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
83
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
22. (FCC-Analista-Adm/TRT-3ªRegião-2015)
Dica! A dívida ATIVA refere-se a valores a RECEBER. A dívida PASSIVA que se refere a
valores a PAGAR.
Pois bem, como de costume, a FCC exigiu o texto da Lei nº 4.320/64:
Art. 98. A divida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze
meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e
serviços públicos.
Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que
permitam verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os
respectivos serviços de amortização e juros.
Conforme o caput do art. 98 da Lei nº 4.320/64, trata-se da dívida fundada, motivo pelo qual
a resposta correta é a letra B.
Todavia, aproveitando o ensejo para disponibilizar o conceito de dívida fundada informado
pela LRF (LC. 101/00):
Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:
I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das
obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos,
convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em
prazo superior a doze meses;
(...)
§ 2o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos
de responsabilidade do Banco Central do Brasil.
§ 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo
inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.
Letra B.
23. (FCC-Analista-Contadoria/TRF-3ªRegião-2016)
Abaixo o texto legal para consulta e, logo após, análise de cada opção da questão.
Lei nº 4.320/64:
Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão
escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas
rubricas orçamentárias.
§ 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para
pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em
registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será
escriturada a esse título.
§ 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente
de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não
Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de
empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem
ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação,
custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos,
indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente
julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de
sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de
outras obrigações legais.
§ 3º - O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao
correspondente valor na moeda nacional à taxa cambial oficial, para compra, na data da
notificação ou intimação do devedor, pela autoridade administrativa, ou, à sua falta, na
data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo, a partir da conversão, a atualização
monetária e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos débitos
tributários.
§ 4º - A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos
anteriores, bem como os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à
multa e juros de mora e ao encargo de que tratam o art. 1º do Decreto-lei nº 1.025, de
21 de outubro de 1969, e o art. 3º do Decreto-lei nº 1.645, de 11 de dezembro de 1978.
84
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
1. (CESPE-TécnicoFCE/TCU-2015)
Perfeito! Com a realização da operação de crédito (empréstimo) há o ingresso financeiro e
concomitante registro de uma obrigação no passivo, no mesmo valor. Trata-se, portanto, de
uma receita não efetiva. CERTO.
85
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
3. (CESPE-Analista-Adm/STJ-2015)
A questão está se referindo à operação de crédito por Antecipação de Receita Orçamentária
(ARO), destinada a atender exclusivamente insuficiência de caixa durante o exercício
financeiro.
O ingresso financeiro oriundo da ARO gera uma receita EXTRAorçamentária. Perceba que,
quando esta receita antecipada através do empréstimo for posterior e ordinariamente
arrecadada, aí sim, ela irá gerar a receita orçamentária. A mesma receita não pode ser
orçamentária duas vezes: quando antecipada e posteriormente quando de fato arrecadada.
As operações de crédito por Antecipação de Receita Orçamentária (ARO) devem cumprir,
além das exigências gerais para realização como qualquer operação de crédito, mencionadas
no art. 32 da LC. 101/00, também regras específicas, definidas no art. 38 dessa lei.
LC. 101/00 (grifei):
Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender
insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências
mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:
I - realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício;
II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de
dezembro de cada ano;
III - não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da
operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a
esta substituir;
IV - estará proibida:
a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;
b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.
CERTO.
4. (FCC/Auditor/TCE-SP/2013)
A questão aborda a denominada “Regra de Ouro”, a qual veda a realização de operações de
créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas
mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder
Legislativo por maioria absoluta.
Observe o que estabelece a CF/1988:
Art. 167. São vedados:
III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de
capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com
finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
Assim, o Estado-membro não pode realizar operação de crédito em valor que ultrapassou as
despesas de capital. Letra D.
6. (FCC-Conselheiro Substituto/TCM-RJ-2015)
a) LC.101/00 (grifei):
Art. 8º, Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão
utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em
exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.
ERRADO.
86
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
b) LC.101/00 (grifei):
Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual
decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto
orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois
seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma
das seguintes condições:
I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de
receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de
resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;
II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por
meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de
cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.
ERRADO.
c) LC.101/00 (grifei):
Art. 12, § 2o O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser
superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.
CERTO.
d) LC.101/00 (grifei):
Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de
lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação
legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.
ERRADO.
e) Percentuais máximos da despesa com pessoal para os Municípios, tendo por base a da
RCL:
a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município,
quando houver;
b) 54% (cinquenta e quatro por cento) para o Executivo.
ERRADO.
Opção correta: letra C.
8. (FCC-Analista-Contadoria/TRF-3ªRegião-2016)
A banca examinadora está se referindo ao princípio orçamentário da exclusividade, o qual
estipula que a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e
à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita
(CF/88, art. 165, § 8º).
Ressalta-se que há diferença entre criar a isenção na LOA e apenas considerar a isenção (já
existente) para fins de previsão de arrecadação de receitas.
Perceba que a questão está se referindo a criar a isenção (concessão de isenção), motivo
pelo qual feriu o princípio da exclusividade.
Considerar isenções existentes para fins de previsão de arrecadação faz parte do processo de
planejamento orçamentário.
LRF (LC. 101/00):
Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os
efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento
econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo
de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se
referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.
87
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Letra D.
4.
LC. 101/00, art. 9º:
§ 2o Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e
legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as
ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.
CERTO.
(CESPE-AuditorFCE/TCU-2015)
6.
O Chefe do Poder Executivo de determinado estado deverá submeter suas contas à
respectiva Assembleia Legislativa e Tribunal de Contas do Estado. E ainda, fique atento! O
“refinanciamento do principal da dívida” é sempre exceção de vedação, ou seja, sempre
pode. ERRADO.
88
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
7.
Perfeito! A receita corrente líquida (RCL) é base de cálculo para diversas rubricas e
indicadores, inclusive as despesas com pessoal, concessão de garantias e contratação de
operações de crédito (LC. 101/00, art. 19 e art. 30 inciso I c/c §3º).
A LRF (LC. 101/00, art. 54 E 55) também informa que o Relatório de Gestão Fiscal, de
elaboração quadrimestral, conterá o comparativo com os limites de que trata a LRF dos
seguintes montantes:
a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;
b) dívidas consolidada e mobiliária;
c) concessão de garantias;
d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita.
O RGF conterá também a indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se
ultrapassado qualquer dos limites. Observa-se ainda que o relatório do último quadrimestre
do ano informará a disponibilidade de caixa em 31/dezembro e informações detalhadas dos
restos a pagar. CERTO.
8.
As operações de crédito são empréstimos efetuados pelo ente e, de fato, fazem parte da
dívida pública.
As operações de crédito por Antecipação de Receita Orçamentária (ARO) destinam-se a
atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro, devendo cumprir, além das
exigências gerais para realização como qualquer operação de crédito, mencionadas no art. 32
da LC. 101/00, também regras específicas, definidas no art. 38 dessa lei, dentre elas que
estarão proibidas:
a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;
b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.
CERTO.
10. (CESPE-Administrador/MPOG-ENAP-2015)
LRF (grifei):
Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação,
diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal
dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que sob a
forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente.
§ 1o Excetuam-se da vedação a que se refere o caput as operações entre instituição
financeira estatal e outro ente da Federação, inclusive suas entidades da administração
indireta, que não se destinem a:
I - financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes;
II - refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente.
Portanto, excetuam-se da vedação as operações entre instituição financeira estatal e outro
ente da Federação, desde que os recursos dessa operação não sejam destinados para
financiar despesas correntes ou refinanciar dívidas NÃO contraídas junto à própria instituição
concedente, sendo este o caso citado pela questão. ERRADO.
11. (CEBRASPE-Analista-Adm/TRE-PI-2016)
a) A dívida flutuante compreende os compromissos de curto prazo, de exigibilidade INFERIOR
a doze meses. ERRADO.
89
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
90
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
14. (FCC-Procurador/Pref.Campinas-2016)
a) Tentar confundir o candidato com Bando do Brasil, ao invés de citar o Banco Central do
Brasil, é uma pegadinha mais comum quando a questão exige o tema conta única do tesouro
nacional.
LRF:
Art. 29, § 2o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de
títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.
ERRADO.
b) LRF (grifei):
Art. 29, III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo,
abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento
antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços,
arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de
derivativos financeiros;
ERRADO.
c) LRF:
Art. 29, I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem
duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de
leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para
amortização em prazo superior a doze meses;
CERTO.
d) LRF (grifei):
Art. 30, § 7o Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que
houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos
limites.
ERRADO.
e) LRF (grifei):
Art. 29, § 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de
prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.
ERRADO.
Letra C.
91
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
92
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
3.
LC. 101/00, art. 2º (grifei):
IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições,
patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras
receitas também correntes, deduzidos:
a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação
constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no
inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;
b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;
c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do
seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação
financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.
ERRADO.
7. (FCC-Analista-Adm/TRF-3ªRegião-2016)
A Receita Corrente Líquida (RCL) é um importante indicador do desempenho da arrecadação
do ente público, motivo pelo qual ela é utilizada como parâmetro para muitas despesas
orçamentárias, em especial as com pessoal e encargos sociais, como também parâmetro dos
limites da Dívida Mobiliária e Consolidada.
De forma resumida, a Receita Corrente Líquida será o total de receitas correntes do ente,
menos os ingressos financeiros classificados como correntes, mas que, de fato, pode-se dizer
que não pertencem ao ente, em virtude de transferências legais ou constitucionais. Letra C.
8. (FCC-Analista-Contadoria/TRF-3ªRegião-2016)
O limite máximo da despesa total com pessoal da União é de 50% da receita corrente líquida
(RCL).
Já o Poder Judiciário, seja da União ou dos estados, é de 6% da RCL.
Letra D.
9. (FCC-ACE-Controle Externo/TCM-GO-2015)
A Receita Corrente Líquida (RCL), como o próprio nome indica, corresponde ao total das
receitas correntes, deduzido algumas rubricas indicadas pela LRF (em geral transferências
legais).
93
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Assim, observa-se que, para responder esta questão, considerando as opções possíveis, não
é necessário o domínio do texto da LRF: basta identificarmos qual opção contém apenas
receitas correntes.
Alienação de bens, operações de crédito e amortizações de empréstimos são classificadas
como receitas de capital, motivo pelo qual as opções A, B, C e E estão erradas.
Segue o texto legal para consulta!
LRF (LC. 101/2000):
Art. 2º (...)
IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições,
patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras
receitas também correntes, deduzidos:
a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação
constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II
do art. 195, e no art. 239 da Constituição;
b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;
c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do
seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação
financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.
§ 1o Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os valores pagos e recebidos
em decorrência da Lei Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996, e do fundo
previsto pelo art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
§ 2o Não serão considerados na receita corrente líquida do Distrito Federal e dos Estados do
Amapá e de Roraima os recursos recebidos da União para atendimento das despesas de
que trata o inciso V do § 1o do art. 19.
§ 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês
em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.
Letra D.
10. (FCC/Agente-Contador/DPE-SP/2013)
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LC. 101/1999), no inciso IV do art. 2o, detalha todos os
itens a serem considerados para o cálculo da receita corrente líquida. De forma resumida,
pode-se dizer que são as receitas correntes que, de fato, pertencem ao ente, sendo o total
das receitas correntes deduzido das transferências legais e constitucionais.
Receita Tributária 100,00
Receita de Serviços 3,00
Receita Industrial 7,00
Receita de Contribuições 15,00
(=) Total das Receitas Correntes 125,00
(-) Transferências correntes obrigatórias (12,00)
(=) Receita Corrente Líquida 113,00
O valor retido dos servidores em folha de pagamento relativo a contribuições previdenciárias
é uma receita extraorçamentária e o recolhimento de tais valores (informado pela questão)
despesa extraorçamentária. Portanto, a referida importância não aparece em nossa conta.
Vale lembrar ainda que a LRF (alínea “c”, inciso IV do art. 2o) deixa claro que “a contribuição
dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social” também
deve ser deduzido da receita corrente total para fins de cálculo da corrente líquida.
Entretanto, este não foi o caso citado pela questão. Letra D.
11. (FCC/Auditor/TCE-SP/2013)
Eis os limites na esfera estadual (LC. 101/2000, art. 20, inciso II):
a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;
b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;
c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;
d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados.
Letra D.
94
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
O Poder Judiciário, tanto na esfera federal como estadual, possui o limite de despesa com
pessoal de 6% da receita corrente líquida do respectivo ente da Federação (LC. 101/00, art.
20), portanto, o limite é de R$ 120.000 (2.000.000 x 6%).
Dentre as cinco rubricas, apenas “Indenizações Trabalhistas (indenizações por demissão)”
não fazem parte das despesas com pessoal, em virtude do disposto no inciso I, § 1o, art. 19
da LRF:
Art. 19, § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão
computadas as despesas:
I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;
II - relativas a incentivos à demissão voluntária;
III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição;
IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração
a que se refere o § 2o do art. 18;
V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com
recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da
Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;
VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos
provenientes:
As outras quatro rubricas totalizam R$ 110.000 (13 + 22 + 67 + 8), portanto, gastou-se R$
10.000 a menos do que o limite permitido. Letra E.
13. (FCC-Analista-Adm/TRE-RR-2015)
Para a verificação do cumprimento, acompanhamento e controle da despesa total com
pessoal, a LRF informa a existência de três limites:
Limite Máximo: valor máximo que poderá ser gasto com pessoal, conforme percentuais
específicos definidos pela LRF para cada Ente da federação e Poder, tendo por base a
Receita Corrente Líquida. Caso seja ultrapassado este limite, a LRF prevê restrições
objetivando a redução da despesa com pessoal (LC. 101/00, art. 19, 20 e 23).
Limite Prudencial: 95% do limite máximo. Caso seja ultrapassado este limite, a LRF
prevê algumas restrições ao Poder ou órgão que houver incorrido neste excesso,
objetivando conter o aumento de despesa com pessoal (LC. 101/00, § único do art. 22).
Limite de Alerta: 90% do limite máximo. Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou
órgãos quando constatarem que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou este
limite (LC. 101/2000, art. 59, § 1o, inciso II).
Quadro de limite máximo de despesa total com pessoal – percentuais sobre a receita corrente
líquida:
95
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
2.
O Relatório Resumido da Execução Orçamentária – RREO é um demonstrativo previsto e
exigido na Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
O RREO abrange todos os poderes, o Ministério Público, os Tribunais de Contas e ainda as
entidades da administração indireta que recebem recursos dos orçamentos fiscal e da
seguridade social do ente. Contudo, as empresas públicas e as sociedades de economia
mista, que por definição exercem atividades econômicas, mas que por ventura recebam
recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social, inclusive sob a forma de subvenções
para pagamento de pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso,
aqueles provenientes de aumento de participação acionária, serão incluídas no RREO.
Atenção! As empresas estatais dependentes estão abrangidas no RREO. ERRADO.
3.
LRF (grifo nosso):
Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:
(...)
§ 2o Quando for o caso, serão apresentadas justificativas:
I - da limitação de empenho;
II - da frustração de receitas, especificando as medidas de combate à sonegação e à
evasão fiscal, adotadas e a adotar, e as ações de fiscalização e cobrança.
Portanto, NÃO deve indicar, obrigatoriamente, as justificativas para limitação de empenho
e frustração de receitas. ERRADO.
4.
LRF (grifo nosso):
Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:
I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IV do art. 2o,
sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício;
II - receitas e despesas previdenciárias a que se refere o inciso IV do art. 50;
III - resultados nominal e primário;
IV - despesas com juros, na forma do inciso II do art. 4o;
V - Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão referido no art. 20, os valores
inscritos, os pagamentos realizados e o montante a pagar.
CERTO.
96
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
5. (FCC/Analista-Contador/MPE-MA/2013)
Como a questão informa não houve estabelecimento de ressalvas para limitação de despesa,
então teremos apenas as restrições definidas na própria LRF.
Vejamos o texto da LRF (LC. 101/2000):
Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não
comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no
Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos
montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e
movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.
§ 2o Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e
legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as
ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.
Relativamente à opção “d”, recorda-se que as despesas de pessoal são objeto de redução,
conforme art. 169 da CF/1988 e disposições estabelecidas na LRF.
Portanto, conforme o § 2o, art. 9o da LC. 101/2000: letra C.
97
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
3.
Lei nº 11.107/05 (grifei):
Art. 5o O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do
protocolo de intenções.
§ 4o É dispensado da ratificação prevista no caput deste artigo o ente da Federação que,
antes de subscrever o protocolo de intenções, disciplinar por lei a sua participação no
consórcio público.
O Poder Legislativo deve ratificar o consórcio público. ERRADO.
98
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
4.
Lei nº 11.107/05:
Art. 11. A retirada do ente da Federação do consórcio público dependerá de ato formal de
seu representante na assembleia geral, na forma previamente disciplinada por lei.
§ 1o Os bens destinados ao consórcio público pelo consorciado que se retira somente serão
revertidos ou retrocedidos no caso de expressa previsão no contrato de consórcio público
ou no instrumento de transferência ou de alienação.
§ 2o A retirada ou a extinção do consórcio público não prejudicará as obrigações já
constituídas, inclusive os contratos de programa, cuja extinção dependerá do prévio
pagamento das indenizações eventualmente devidas.
Ambas as afirmações estão incorretas. ERRADO.
5. (FCC/ATCE-AG/TCE-MP– 2013)
Lei no 8.666/1993:
Art. 24. É dispensável a licitação:
XXVI – na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de
sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos
termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação.
É dispensável a licitação para celebração de contrato ente o consórcio e o ente da Federação
que dele participe, seja de sua administração direta ou indireta. Letra C.
99
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
serviços prestados, sendo que este é um custo exclusivo do tomador, não devendo ser
descontado do MEI.
(§ 1º, art. 18-B, LC 123/06, c/c o § 1º, art. 201, IN RFB nº 971/09).
Assim, quando a administração pública contratar MEI para prestar serviços de hidráulica,
eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos deve
recolher 20% sobre o valor da remuneração paga ou creditada pelo órgão público.
Letra D.
100
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
101
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
102
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
103
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
b) Para efeito de divulgação ou publicação, somente será reconhecido como dado oficial,
aquele extraído do SIAFI e devidamente autenticado pelo titular da unidade responsável ou
pelo titular da Secretaria do Tesouro Nacional. ERRADO.
c) O SIAFI permite que as Unidades Gestoras - UG, na efetivação dos registros da execução
orçamentária, financeira e patrimonial, obtenham acesso de forma on-line ou off-line.
A forma de acesso on-line caracteriza-se pelo fato de:
Todos os documentos orçamentários e financeiros das UGs serem emitidos diretamente pelo
sistema;
A própria UG atualizar os arquivos do sistema, digitando por meio de terminais conectados ao
SIAFI, dados relativos aos atos e fatos de gestão; e
As disponibilidades financeiras da UG são individualizadas em contas contábeis no SIAFI,
compondo o saldo da Conta Única e de outras contas de arrecadação ou devolução de
recursos.
A forma de acesso off-line caracteriza-se pelo fato de:
As disponibilidades financeiras da Unidade serem individualizadas em conta corrente bancária
e não comporem a Conta Única;
A UG emitir seus documentos orçamentários, financeiros e contábeis previamente à
introdução dos respectivos dados no sistema; e
A UG não introduzir os dados relativos a seus documentos no sistema, o que é feito por meio
de outra unidade, denominada Pólo de Digitação.
Cabe à Secretaria do Tesouro Nacional definir qual a forma de acesso de cada UG,
ouvindo o respectivo Ministério ou Órgão.
A alteração da forma de acesso de determinada UG também será efetuada pela Secretaria
do Tesouro Nacional, por solicitação do respectivo Ministério ou Órgão. ERRADO.
d) Por razões de segurança, a conformidade diária não poderá ser dada por operador que
registre documentos no sistema, salvo se autorizado pelo titular da respectiva UG.
ERRADO.
e) São inalteráveis os dados de um documento incluído no SIAFI após sua contabilização.
Constatada qualquer irregularidade nesses dados, somente será possível corrigi-la por meio
da emissão de um novo documento que efetue o acerto. ERRADO.
Letra A.
104
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
105
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
106
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
107
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
108
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
109
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
110
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
2.
Controle dos empenhos “em liquidação”: trata-se da utilização de uma conta intermediária
chamada “Crédito Empenhado em Liquidação”, evidenciando a transição entre as fases de
empenho (1a fase de execução da despesa) e liquidação (2a fase de execução da despesa).
A utilização de uma conta intermediária entre o empenho e a liquidação objetiva e possibilita:
111
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
4.
Esses eram os subsistemas do plano de contas antigo. Com o novo plano de contas, o
subsistema Financeiro foi extinto e suas transações englobadas pelo Patrimonial, sendo
também criado o novo subsistema de Custos. Assim, o sistema contábil está atualmente
estruturado nos seguintes subsistemas: Orçamentário, Patrimonial, Compensação e Custos.
ERRADO.
(CESPE-Analista-Atuarial/MPU-2015)
5.
As contas estão segregadas dentro três tipos de Natureza da Informação:
• Contas com Informações de Natureza Patrimonial: são as contas que
registram, processam e evidenciam os fatos financeiros e não financeiros relacionados com
as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público, representadas pelas contas
que integram o Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Variações Patrimoniais Diminutivas
(VPD) e Variações Patrimoniais Aumentativas (VPA).
• Contas com Informações de Natureza Orçamentária: são as contas que
registram, processam e evidenciam os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à
execução orçamentária, representadas pelas contas que registram aprovação e execução
do planejamento e orçamento, inclusive Restos a Pagar.
• Contas com Informações de Natureza Típica de Controle: são as contas que
registram, processam e evidenciam os atos de gestão cujos efeitos possam produzir
modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como outras que tenham
função precípua de controle, seja para fins de elaboração de informações gerenciais
específicas, acompanhamento de rotinas, elaboração de procedimentos de consistência
contábil ou para registrar atos que não ensejaram registros nas contas patrimoniais, mas
que potencialmente possam vir a afetar o patrimônio.
CERTO.
6.
Os planos de contas dos entes da Federação deverão ter pelo menos 7 níveis. Eventuais
níveis não detalhados deverão ser codificados com o dígito 0 (zero).
No caso do MPU (exigido na questão), que segue o plano de contas da União, poderá utilizar
a “Conta Corrente” após o 7º nível.
Eventuais níveis de contas que não estejam detalhados no plano de contas único do
governo federal, também poderão ser modificados e utilizados pelos órgãos federais.
Portanto, o MPU de fato poderá detalhar os níveis de contas para atender suas peculiaridades
de registro e geração de informações (desde que estejam com código zero). CERTO.
7. (CEBRASPE-ACE-Fiscal-CiênciasAtuariais/TCE-PA-2016)
Diante da necessidade de simplificar o processo de registro contábil, foi criado o evento, que
nada mais é do que um código associado a cada tipo de ato ou fato que deva ser registrado
contabilmente.
112
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Assim, foi criada a Tabela de Eventos, uma tabela códigos que, quando digitados no SIAFI,
efetuam automaticamente todos os lançamentos a débito e crédito necessários nos
respectivos subsistemas contábeis.
A Tabela de Eventos prevê a grande maioria dos atos e fatos a serem registrados, todavia,
outros lançamentos específicos poderão ser efetuados no SIAFI sem a utilização dos códigos
de evento.
A Tabela de Eventos é o instrumento utilizado pelas unidades gestoras no preenchimento das
telas e/ou documentos de entrada no SIAFI, para transformar os atos e fatos administrativos
rotineiros em registros contábeis automáticos. Assim, sendo um ato rotineiro constará na
tabela de eventos. CERTO.
P Patrimonial
CNI – Código de Natureza da Informação O Orçamentário
C Controle
F Financeiro
ISF – Indicador de Superávit Financeiro
P Permanente
Perceba que, através do “código” (1.1.1.1.1.01.00), a conta será organizada em Circulante e
Não Circulante e, através do “ISF”, será classificada em Financeiro e Permanente.
Assim, na verdade, o novo modelo de balanço patrimonial traz dois balanços: o “principal” e
mais detalhado com a classificação dos elementos patrimoniais em circulante e não
circulante, e outro dividindo o patrimônio em financeiro e permanente. CERTO.
10.
O Passivo Financeiro compreende pagamentos que independa de autorização orçamentária
(Lei nº 4.320/64, art. 105, § 3º). Portanto, caso seja reconhecido um passivo antes de haver
empenho (autorização orçamentária), ele irá figurar no passivo circulante, mas não no
passivo financeiro.
113
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Recorda-se que o novo modelo de balanço patrimonial traz, na verdade, dois balanços: um
principal segregado em circulante e não circulante e outro segregado em financeiro e
permanente.
Dica! Perceba, através deste exemplo citado pela questão, que muito improvável destes dois
balanços patrimoniais informarem patrimônios líquidos iguais.
ERRADO.
11. (CEBRASPE-ACE-Fiscal-CiênciasAtuariais/TCE-PA-2016)
O subsistema financeiro foi extinto e criado o de custos. Assim, o novo sistema de informação
utiliza-se de quatro subsistemas: Orçamentário, Patrimonial, Compensação e Custos.
Os fatos outrora registrados no subsistema financeiro passaram a ser abrangidos pelo
subsistema patrimonial.
De toda forma, o registro de ativos e passivos permanentes sempre foi abrangido pelo
subsistema patrimonial, mesmo antes da extinção do subsistema financeiro. ERRADO.
12. (CEBRASPE-Analista-Adm/TRT-8ªRegião-2016)
a) Perfeito! O Indicador do Superávit Financeiro é uma nova e importante informação trazida
pelo Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP, sendo utilizadas as letras “P”
(permanente) e “F” (financeiro), ao lado das contas de Ativo e Passivo.
O superávit financeiro é a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro.
Trata-se de uma das possíveis fontes de recursos para abertura de créditos orçamentários
adicionais.
Dado que no novo plano de contas o ativo e passivo passaram a ser divididos em grupos de
contas circulante e não-circulante, e não em financeiro e permanente (conforme a Lei nº
4.320/64), foi necessário criar o Indicador do Superávit Financeiro. Assim, as contas que
possuírem as características de ativo financeiro ou passivo financeiro serão identificadas com
“F”, e as contas que possuírem as características de ativo permanente ou passivo
permanente serão identificadas com “P”. CERTO.
b) Os lançamentos devem ser fechados dentro da mesma natureza da informação. Ou seja, o
total de débito e crédito deve ser igual dentro da mesma natureza da informação. ERRADO.
c) Com o novo plano de contas, os subsistemas contábeis também mudaram. Foi extinto o
subsistema financeiro e criado o de custo. Com isso, os fatos antes registrados no subsistema
financeiro passaram a ser abrangidos pelo subsistema patrimonial. Atualmente temos:
orçamentário, patrimonial, compensação e custos. ERRADO.
d) Todos os órgãos e entidades da administração DIRETA de fato estão obrigados a utilizar o
PCASP.
Já na administração INDIRETA NÃO estão obrigadas as empresas públicas e sociedades de
economia mista. Exceção! Salvo se estejam na condição de empresas estatais dependentes.
Portanto, NÃO estão obrigadas a utilizar o PCASP as empresas estatais independentes (não
dependentes). ERRADO.
e) Além do PCASP padrão, adicionalmente a STN disponibiliza o denominado “PCASP
Estendido”, de adoção facultativa, para os entes que precisem de uma referência ou
orientação para o desenvolvimento de suas rotinas e sistemas. ERRADO.
Opção correta: letra A.
14.
NBC T 16.11, item 9:
Método de custeio se refere ao método de apropriação de custos e está associado ao
114
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
(CESPE-Analista-Contadoria/STJ-2015)
15.
NBC T 16.11:
10. Os serviços públicos devem ser identificados, medidos e relatados em sistema
projetado para gerenciamento de custos dos serviços públicos.
11. Os serviços públicos possuem características peculiares tais como: universalidade e
obrigação de fornecimento, encaradas na maioria das vezes como direito social, em
muitas situações, têm apenas o estado como fornecedor do serviço (monopólio do
Estado). O serviço público fornecido sem contrapartida ou por custo irrisório diretamente
cobrado ao beneficiário tem (em sua grande maioria) o orçamento como principal fonte
de alocação de recursos.
CERTO.
16.
NBC T 16.11, item 9:
Objeto de custo é a unidade que se deseja mensurar e avaliar os custos. Os principais
objetos de custos são identificados a partir de informações dos subsistemas orçamentário
e patrimonial.
CERTO.
19.
O custeio por absorção, também conhecido como “custeio integral”, consta citado na NBC T
16.11, item 9: “Custeio por absorção que consiste na apropriação de todos os custos de
produção aos produtos e serviços.”. CERTO.
20.
Lembre-se que o subsistema financeiro. Portanto, o candidato atento saberia que esta
questão está flagrantemente errada.
Vejamos abaixo o texto da NBC T 16.11, item 11:
Os serviços públicos possuem características peculiares tais como: universalidade e
obrigação de fornecimento, encaradas na maioria das vezes como direito social, em muitas
situações, têm apenas o estado como fornecedor do serviço (monopólio do Estado). O
serviço público fornecido sem contrapartida ou por custo irrisório diretamente cobrado ao
beneficiário tem (em sua grande maioria) o orçamento como principal fonte de alocação de
recursos.
ERRADO.
115
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
21.
Conceito informado no item 9 da NBC T 16.11:
Objeto de custo é a unidade que se deseja mensurar e avaliar os custos. Os principais
objetos de custos são identificados a partir de informações dos subsistemas orçamentário e
patrimonial.
CERTO.
23.
NBC T 16.11, itens 23 e 24:
A responsabilidade pela fidedignidade das informações originadas de outros sistemas é do
gestor da entidade onde a informação é gerada.
A responsabilidade pela consistência conceitual e apresentação das informações contábeis
do subsistema de custos é do profissional contábil
CERTO.
(CESPE-Contador/MPOG-ENAP-2015)
26.
O SIC possibilita análise de informações da execução orçamentária na medida em que os
principais objetos de custos são identificados a partir de informações dos subsistemas
orçamentário e patrimonial (NBC T 16.11, item 9).
De forma generalista, as informações de custos, seja na administração pública ou privada,
objetivam auxiliar o gestor na tomada de decisões.
Ressalta-se que as pesquisas e ferramentas relacionadas à gestão de custos aplicada ao
setor público ainda são incipientes quando comparadas às da iniciativa privada (não apenas
no Brasil).
O “ponto de equilíbrio”, citado na questão, é o momento em que as receitas se igualam aos
custos e despesas, quando não há lucro ou prejuízo. Trata-se de um conceito
primordialmente analisado na gestão privada.
Vale lembrar que a administração pública não objetiva lucro, mas sim a prestação de serviços
à população.
Exemplo: os restaurantes universitários federais cobram valores irrisórios dos estudantes,
alguns em torno de R$ 1,50 a refeição. Obviamente que tais valores cobrados são
insuficientes para arcar com todas as despesas e custos do restaurante universitário, sendo
este déficit coberto pela própria universidade (ou seja, pela União), com o objetivo de
possibilitar uma alimentação adequada aos estudantes, os quais, em grande parcela, ainda
não possuem meio suficiente de sustento ou são oriundos de faixas mais pobres da
sociedade. Trata-se de uma política de gestão pública.
116
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
27.
Realmente não há demonstrativo contábil de elaboração obrigatória para apresentação das
informações de custo.
A NBC T 16.11 (itens 25 a 27) prevê a elaboração facultativa da Demonstração do Resultado
Econômico, a qual, como o próprio nome indica, evidencia o resultado econômico de ações do
setor público, através das informações de custos.
O Sistema de Informações de Custos (SIC) no Setor Público têm por objetivo (NBC T 16.11,
item 3):
(a) mensurar, registrar e evidenciar os custos dos produtos, serviços, programas,
projetos, atividades, ações, órgãos e outros objetos de custos da entidade;
(b) apoiar a avaliação de resultados e desempenhos, permitindo a comparação entre
os custos da entidade com os custos de outras entidades públicas, estimulando a melhoria
do desempenho dessas entidades;
(c) apoiar a tomada de decisão em processos, tais como comprar ou alugar, produzir
internamente ou terceirizar determinado bem ou serviço;
(d) apoiar as funções de planejamento e orçamento, fornecendo informações que
permitam projeções mais aderentes à realidade com base em custos incorridos e
projetados;
(e) apoiar programas de controle de custos e de melhoria da qualidade do gasto.
CERTO.
28.
A Demonstração do Resultado Econômico (DRE) deve ser elaborada considerando sua
interligação com o subsistema de custos e apresentar na forma dedutiva, pelo menos, a
seguinte estrutura (NBC T 16.11, item 27):
(a) receita econômica dos serviços prestados, dos bens e dos produtos fornecidos;
(b) custos e despesas identificados com a execução da ação pública; e
(c) resultado econômico apurado.
A Demonstração do Resultado Econômico, cuja elaboração é facultativa, tem como premissa
os seguintes conceitos:
• Custo de Oportunidade (CO) – valor que seria desembolsado na alternativa
desprezada de menor valor entre aquelas consideradas possíveis para a execução da ação
pública.
• Receita Econômica (RE) – valor apurado a partir de benefícios gerados à sociedade
pela ação pública, obtido por meio da multiplicação da quantidade de Serviços Prestados
(N), bens ou produtos fornecidos, pelo Custo de Oportunidade (CO), daí: RE = N x CO
• Custo de Execução (CE) – valor econômico despendido pela entidade na ação objeto
da apuração do Resultado Econômico Apurado. É dividido em custos diretos e indiretos.
O Resultado Econômico Apurado (REA) é, pois, o incremento líquido de benefícios gerados à
sociedade a partir da ação eficiente e eficaz do gestor público, calculado a partir da diferença
entre a Receita Econômica (RE) e o Custo de Execução (CE) da ação, conforme fórmula a
seguir:
REA = RE – CE, ou
REA = (N*CO) – CE
O custo de oportunidade, também conhecido como custo alternativo, é o conceito de custo
para a Economia, o qual representa o menor valor possível a ser despendido (para aquisição
ou construção de um bem, execução ou contratação de um serviço etc.).
Para as Ciências Contábeis o custo representa o valor efetivamente despendido, ou seja, o
que de fato foi gasto e mensurado.
117
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
O custo de oportunidade nada mais é do que o valor do recurso no seu melhor uso
alternativo. Portanto, a lógica da Economia sobre o custo está intimamente ligada à análise
das opções/alternativas possíveis para a satisfação de uma demanda.
No caso citado na questão, a ENAP (Escola Nacional de Administração Pública) irá analisar o
resultado econômico, considerando o custo de oportunidade de R$ 34,50 por aluno (curso
oferecido pela instituição privada com carga horária e características similares). CERTO.
(CEBRASPE-ACE-Adm-Contabilidade/TCE-PA-2016)
30.
NBC T 16.6, item 8:
Nas demonstrações contábeis, as contas semelhantes podem ser agrupadas; os pequenos
saldos podem ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 10%
(dez por cento) do valor do respectivo grupo de contas, sendo vedadas a compensação de
saldos e a utilização de designações genéricas.
CERTO.
31.
Devem utilizar o PCASP todos que estejam obrigados a aplicar as normas de contabilidade
pública.
Eis o esquema da estrutura organizacional administrativa do estado e qual ramo da Ciência
Contábil que é utilizado:
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
União;
Estados;
DIRETA
DF; CONTABILIDADE
Municípios. PÚBLICA
Autarquias;
Fundações Públicas.
INDIRETA
Empresas Públicas; * CONTABILIDADE
Sociedades de Economia Mista. * PRIVADA
* Há exceção.
Todos os órgãos e entidades da administração direta de fato estão obrigados a utilizar o
PCASP.
Todavia, da administração indireta NÃO estão obrigadas as empresas públicas e sociedades
de economia mista. Exceção! Salvo se estejam na condição de empresas estatais
dependentes.
Empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos
financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital,
excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.
Portanto, nem todos da administração indireta estão obrigados a utilizar o PCASP. ERRADO.
32.
A conta “Ações / Cotas em Tesouraria” compreende o valor das ações ou cotas da entidade
que foram adquiridas pela própria entidade. Trata-se de uma conta redutora do Patrimônio
Líquido. Letra C.
33.
As contas são estruturadas no plano de contas em 7 níveis de desdobramento e 9 dígitos.
Código da conta com 7 níveis e 9 dígitos:
X.X.X.X.X.XX.XX
118
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
34.
A nova classificação dos elementos patrimoniais considera a segregação do Ativo e Passivo
em “circulante” e “não circulante”, com base em seus atributos de conversibilidade e
exigibilidade, conforme disposto na Lei nº 6.404/76 e ratificado pela NBC T 16, viabilizando
a utilização da classificação patrimonial pelas entidades estatais.
Todavia, a Lei nº 4.320/64 informa a divisão em Financeiro e Permanente, em virtude da
dependência de autorização orçamentária para realização do ativo ou pagamento do
passivo.
Para atendimento dessa lei, sobretudo para fins de cálculo do superávit financeiro, o novo
plano de contas aplicável ao setor público possui, dentre outros atributos, o “indicador do
superávit financeiro”. Assim, as contas com atributo com código “P” são “Permanentes” e as
de código “F” são “Financeiras”, possibilitando, dessa forma, a classificação conforme a Lei nº
4.320/64.
Veja como ficou o novo Plano de Contas!
Exemplo: Conta Caixa:
CÓDIGO TÍTULO FUNÇÃO NS ES CNI ISF
1.1.1.1.1.01.00 Caixa Registra o somatório de numerários em D S P F
espécie e outros valores em tesouraria.
Os códigos acima no Plano de Contas informam:
ITEM CÓDIGO INFORMAÇÃO
D Devedor
NS – Natureza do Saldo
C Credor
P Patrimonial
CNI – Código de Natureza da Informação O Orçamentário
C Controle
F Financeiro
ISF – Indicador de Superávit Financeiro
P Permanente
A Lei nº 4.320/64 classifica o Passivo Financeiro e Permanente em virtude da dependência
orçamentária para pagamento:
Passivo Financeiro: compreende dívidas cujo pagamento independa de autorização
orçamentária.
Passivo Permanente: compreende dívidas que dependam de autorização legislativa
para amortização ou resgate.
Portanto, a dívida constará no Passivo Financeiro quando não depender mais de autorização
orçamentária para pagamento, ou seja, após o empenho da despesa.
Com o empenho a despesa passa a ser orçamentariamente autorizada, podendo ser
executada, pois o recurso orçamentário foi utilizado/reservado para determinado credor.
Letra D.
35.
As contas são estruturadas no plano de contas em 7 níveis de desdobramento e 9 dígitos.
Código da conta com 7 níveis e 9 dígitos:
X.X.X.X.X.XX.XX
119
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
36.
No novo plano de contas, a lógica de funcionamento fundamenta-se na Natureza de
Informação das Contas (Patrimonial, Orçamentária e Controle) e não mais nos
subsistemas contábeis utilizados (Orçamentário, Patrimonial, Compensação e Custos).
Portanto, os lançamentos devem estar “fechados” (total de débitos e créditos) dentro da
Natureza da Informação.
Com o novo plano de contas, a inscrição de créditos em dívida ativa demanda uso de contas
das Naturezas de Informação Patrimonial e Controle.
Esta questão ainda exigiu conceitos antigos. De toda forma, por eliminação, observe que
resta como correta apenas a opção A, pois a inscrição de créditos em dívida ativa não afeta o
orçamento, ou seja, não afetaria o subsistema orçamentário previsto em todas as demais
respostas. Letra A.
37.
RP Processado = Despesa Liquidada – Despesa Paga
RP Processado = 18.800 – 17.400
RP Processado = 1.400
A inscrição de empenho em restos a pagar demanda registro em contas de natureza de
informação orçamentária. Letra A.
38.
a) A implantação do sistema de custos não se apresenta inviabilizado pela Lei nº 4.320/64. E
ainda, informações orçamentárias são utilizadas para suprir o sistema de custos, conforme
previsto na NBC T 16.11 (grifei):
9. Os seguintes termos têm os significados abaixo especificados:
Objeto de custo é a unidade que se deseja mensurar e avaliar os custos. Os principais
objetos de custos são identificados a partir de informações dos subsistemas
orçamentário e patrimonial.
ERRADO.
b) De fato o texto da Lei nº 4.320/64 prevê a determinação dos custos apenas para os
“serviços industriais”, diferentemente do Decreto-Lei nº 200/67, o qual prevê a apuração de
“custos dos serviços”, sem especificar ou restringir qual tipo de serviço.
Lei nº 4.320/64 (grifei):
Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o
acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a
determinação dos custos dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a
análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros.
Decreto-Lei nº 200/67:
Art. 79. A contabilidade deverá apurar os custos dos serviços de forma a evidenciar os
resultados da gestão.
CERTO.
c) O custeio pleno consta previsto como viável na NBC T 16.11, item 8:
Método de custeio se refere ao método de apropriação de custos e está associado ao
processo de identificação e associação do custo ao objeto que está sendo custeado. Os
principais métodos de custeio são: direto; variável; por absorção; por atividade; pleno.
Custeio pleno que consiste na apropriação dos custos de produção e das despesas aos
120
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
produtos e serviços.
A escolha do método deve estar apoiada na disponibilidade de informações e no volume de
recursos necessários para obtenção das informações ou dados. As entidades podem adotar
mais de uma metodologia de custeamento, dependendo das características dos objetos de
custeio.
ERRADO.
d) NBC T 16.11 (grifei):
7. O SICSP é obrigatório em todas as entidades do setor público.
8. Vários dispositivos legais determinam a apuração de custos no setor público como
requisito de transparência e prestação de contas, seja para controle interno, externo ou
controle social. Além dos aspectos legais, esta Norma também destaca o valor da
informação de custos para fins gerenciais. Sua relevância para o interesse público pode ser
entendida pelo seu impacto sobre a gestão pública, seja do ponto de vista legal ou de sua
utilidade.
ERRADO.
e) A banca examinadora tentou confundir o candidato com as disposições contidas na LRF
sobre a LDO. LC.101/00 (LRF):
Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da
Constituição e:
I - disporá também sobre:
(...)
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas
financiados com recursos dos orçamentos;
Todavia, perceba que a LRF além de NÃO determinar a adoção SOMENTE para a avaliação
dos programas finalísticos, prevê ainda a necessidade de um sistema de custos.
LC. 101/00 (LRF):
Art. 501, § 3o A Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação
e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.
ERRADO.
Opção correta: letra B.
39.
Classificação das Contas quanto à variação na natureza do saldo:
Conta Estável: aquela que só possui um tipo de saldo;
Conta Instável: aquela que possui saldo devedor ou credor.
Letra A.
40.
O PCASP é obrigatório para todas as entidades abrangidas no campo de aplicação da
Contabilidade Pública.
MCASP, 6ª ed.:
5. ALCANCE
As normas estabelecidas no MCASP são obrigatórias para todos os órgãos e entidades da
administração direta e da administração indireta dos entes da Federação, incluindo seus
fundos, autarquias, fundações, e empresas estatais dependentes e facultativas para as
empresas estatais independentes.
Letra E.
41.
O novo sistema de informação do plano de contas utiliza-se de quatro subsistemas:
Orçamentário, Patrimonial, Compensação e Custos.
Portanto, “Contas a pagar e a receber” NÃO é um subsistema do plano de contas.
Letra C.
121
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
CAPÍTULO 7 – ESCRITURAÇÃO
1. (CESPE-AuditorFCE/TCU-2015)
Como sabido, para a contratação de seguro devemos efetuar o pagamento antecipado à
seguradora, permanecendo tal exigência também para os entes públicos.
Inclusive, a contratação de seguros é um típico exemplo de exceção de pagamento
antecipado de despesa pela Administração Pública.
Pois bem, com a contratação do seguro será registrado no Ativo (em conta devedora) o
pagamento antecipado em “prêmios de seguros a apropriar”, valor este que será baixado
com o transcorrer do tempo, em observância do regime de competência.
Para tanto, a conta “prêmios de seguros a apropriar” (devedora) será creditada, baixando
assim o valor do Ativo, sendo a contrapartida o débito em despesa (plano de contas de
entidades privadas) ou variação patrimonial diminutiva (para entidades públicas). CERTO.
3. (CEBRASPE-ACE-Fiscal-CiênciasAtuariais/TCE-PA-2016)
Mais uma questão deste concurso que poderia ter sido objeto de anulação.
Afinal, “reconhecida” qual receita? Patrimonial (aumento do patrimônio líquido) ou
orçamentária (arrecadação)?
Apuração de qual resultado? Patrimonial (demonstração das variações patrimoniais) ou
orçamentário (balanço orçamentário)?
Pois bem, antecipo que o gabarito oficial foi “certo”, pois a banca examinadora considerou
“reconhecida” a receita orçamentária, ou seja, a apuração do resultado orçamentário.
Com a arrecadação tem-se o seguinte lançamento na Natureza da Informação Orçamentária
(classes 5 e 6):
D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a realizar
C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita realizada
Assim, o gabarito oficial foi certo.
Todavia, a banca examinadora não deixou claro se tratava de receita orçamentária ou
patrimonial.
Poderia ser o reconhecimento da receita patrimonial de prestação de serviços, ou seja, com a
prestação de serviços registra-se o valor a receber no ativo e a respectiva variação
patrimonial aumentativa (VPA), não havendo nenhuma arrecadação, como também nenhum
registro em contas orçamentárias.
Essa VPA irá impactar na apuração do resultado patrimonial do exercício.
Conclusão: questão deveria ter sido ANULADA.
Gabarito oficial: CERTO.
122
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Por fim, perceba também que a questão informa um lançamento utilizando contas de
natureza de informação distintas: bancos (patrimonial) e receita corrente (orçamentária).
ERRADO.
(CESPE-Analista-Atuarial/MPU-2015)
7.
Perfeito! Os órgãos e entidades dos entes da Federação não podem alterar a classificação
orçamentária dos recursos orçamentários recebidos na descentralização. CERTO.
8.
Os recursos arrecadados em exercícios anteriores já foram orçamentários em exercícios
anteriores, portanto, não podem compor o orçamento de outro ano. Não podem ser receitas
orçamentárias duas vezes.
Observa-se que o eventual superávit financeiro (diferença positiva entre o ativo financeiro e o
passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as
operações de credito a eles vinculadas), apurado no balanço patrimonial do exercício
anterior, poderá ser utilizado como fonte de recursos para créditos orçamentários adicionais.
ERRADO.
123
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
11. (CEBRASPE-Contador/DPU-2016)
Lei nº 4.320/64 (grifei):
Art. 105 (...)
§ 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente
de autorização orçamentária e os valores numerários.
§ 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou
alienação dependa de autorização legislativa.
§ 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras cujo pagamento
independa de autorização orçamentária.
§ 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de
autorização legislativa para amortização ou resgate.
§ 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e
situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou
indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.
CERTO.
12. (CEBRASPE-Contador/DPU-2016)
Lançamento referente previsão da receita:
Natureza da Informação: Orçamentária (classes 5 e 6)
D 5.2.1.1.x.xx.xx Previsão inicial da receita
C 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a realizar
Quanto à estrutura do plano de contas, as contas possuem 7 níveis de desdobramento e 9
dígitos.
Código da conta com 7 níveis e 9 dígitos:
X . X . X . X . X . XX . XX
13. (FCC-Analista-Contabilidade/CNMP-2015)
Com a emissão do empenho, a conta “Crédito Disponível” é debitada.
Natureza de Informação Orçamentária:
D- Crédito Disponível
C- Crédito Empenhado a Liquidar
Letra C.
15. (FCC/Analista-Orçamento/AL-PE/2014)
Natureza da Informação: Orçamentária (classes 5 e 6):
D – 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a realizar
C – 6.2.1.2.x.xx.xx Receita realizada
Caso tenha dúvida durante a prova, tente observar as alternativas e eliminar aquelas
flagrantemente erradas. Veja, por exemplo, que as opções A, B e C informam contas
patrimoniais (caixa, bens, variação patrimonial etc.). Restariam apenas duas para você
“escolher”. Letra D.
124
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
16. (FCC/Analista-Orçamento/AL-PE/2014)
A liquidação da despesa orçamentária demanda lançamentos em contas das três naturezas
de informação.
Natureza da Informação: Patrimonial (classes 1, 2, 3 e 4):
D – 1.1.5.x.x.xx.xx Estoque para distribuição
C – 2.1.3.1.x.xx.xx Fornecedores e contas a pagar nacionais a curto prazo (F)
Natureza da Informação: Orçamentária (classes 5 e 6):
D – 6.2.2.1.3.01.xx Crédito empenhado a liquidar
C – 6.2.2.1.3.03.xx Crédito empenhado liquidado a pagar
Natureza da Informação: Controle (classes 7 e 8):
D – 8.1.2.3.x.xx.xx Execução de obrigações contratuais
C – 8.1.2.3.1.02.02 Execução de obrigações contratuais – executados
D – 8.2.1.1.2.xx.xxDisponibilidade por destinação de recursos comprometida por
empenho
C – 8.2.1.1.3.xx.xxDisponibilidade por destinação de recursos comprometida por
liquidação e entradas compensatórias
Letra E.
18. (FCC/Analista-Contabilidade/AL-PE/2014)
a) Compensação e, caso já disponibilizado recursos, também o orçamentário. ERRADO.
b) Orçamentário. ERRADO.
c) Patrimonial, orçamentário e de compensação. CERTO.
d) Patrimonial. ERRADO.
125
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
20. (FCC/Analista-Contabilidade/AL-PE/2014)
Apenas em contas de natureza de informação patrimonial e de controle, pois se registra o
ingresso financeiro no ativo e a respectiva obrigação de restituição do valor no passivo
(informação patrimonial), como também é efetuado o controle dessa disponibilidade
financeira (informação de controle).
Natureza de Informação Patrimonial:
D - 1.1.3.5.1.xx.xx - Depósitos restituíveis e valores vinculados (F)
C - 2.1.8.8.1.xx.xx - Valores restituíveis (F)
Natureza de Informação Controle:
D - 7.2.1.1.x.xx.xx - Controle da disponibilidade de recursos
C - 8.2.1.1.1.xx.xx- Disponibilidade por Destinação de Recursos
D - 8.2.1.1.1.xx.xx- Disponibilidade por Destinação de Recursos
C - 8.2.1.1.3.xx.xx - Disponibilidade por Destinação de Recursos comprometida por
liquidação e entradas compensatórias
Letra B.
(FCC-ACE-Controle Externo/TCM-GO-2015)
21.
Natureza da Informação: Orçamentária (classes 5 e 6):
D – 5.2.1.2.1.xx.xx Previsão adicional de receita
C – 6.2.1.1.x.xx.xx Crédito Disponível
Letra E.
22.
Natureza da Informação: Orçamentária (classes 5 e 6):
D – 5.2.2.1.1.xx.xx Dotação Inicial
C – 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível
Letra A.
23. (FCC/Analista-Contabilidade/AL-PE/2014)
O comando da questão citou a liquidação da uma despesa, fase esta que demanda
lançamentos em contas das três naturezas de informação.
Natureza da Informação: Patrimonial (classes 1, 2, 3 e 4):
126
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
24. (FCC-Analista-Contabilidade/TRT-23ªRegião-2016)
São contas da natureza de informação orçamentária, portanto, letra “d”.
O lançamento descrito pela questão ocorrerá no momento da liquidação, quando tenha sido
utilizada a conta intermediária “em liquidação”.
D Crédito Empenhado em Liquidação
C Crédito Empenhado Liquidado a Pagar
A conta “Crédito Empenhado em Liquidação” vai separar da conta “Crédito Empenhado a
Liquidar” os empenhos que ainda não foram liquidados, mas que já constam registrados no
passivo.
EMPENHO “EM LIQUIDAÇÃO”
Conta contábil: Crédito Empenhado em Liquidação
25. (FCC-Analista-Contadoria/TRF-3ªRegião-2016)
Objetivos do SIAFI (fonte: manual Siafi):
1 - Prover de mecanismos adequados ao registro e controle diário da gestão orçamentária,
financeira e patrimonial, os Órgãos Central, Setorial, Seccional e Regional do Sistema de
Controle Interno e órgãos executores;
2 - Fornecer meios para agilizar a programação financeira, com vistas a otimizar a
utilização dos recursos do Tesouro Nacional;
3 - Permitir que a contabilidade pública seja fonte segura e tempestiva de informações
gerenciais destinada a todos os níveis da administração pública federal;
4 - Integrar e compatibilizar as informações disponíveis nos diversos Órgãos e Entidades
participantes do sistema;
5 - Permitir aos segmentos da sociedade obterem a necessária transparência dos gastos
públicos;
6 - Permitir a programação e o acompanhamento físico-financeiro do orçamento, em nível
analítico;
7 - Permitir o registro contábil dos balancetes dos Estados, Municípios e de suas
supervisionadas; e
8 - Permitir o controle da dívida interna e externa, do Governo Federal, bem assim a das
transferências negociadas.
127
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
1. (CESPE-Auditor/CGE-PI-2015)
O detalhamento das receitas e despesas intraorçamentárias, quando relevante, deverá
constar em notas explicativas. ERRADO.
2. (CEBRASPE-Contador/DPU-2016)
Perfeito! A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no
patrimônio, sejam eles resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o
resultado patrimonial do exercício (Lei no 4.320/1964, art. 104). CERTO.
3. (CEBRASPE-ACE-Fiscal-CiênciasAtuariais/TCE-PA-2016)
As variações qualitativas são oriundas de fatos administrativos que alteram a composição dos
elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido. São provenientes de fatos
permutativos.
Podem envolver apenas contas do ativo (exemplo: aquisição de um bem à vista), apenas
contas do passivo (exemplo: substituição de uma dívida do mesmo valor ou dilação de seu
128
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
7.
Atenção! O resultado patrimonial é APURADO na DVP.
Balanço Orçamentário apura o resultado orçamentário;
Balanço Financeiro apura o resultado financeiro;
Balanço Patrimonial apura o superávit financeiro;
Demonstração das Variações Patrimoniais apura o resultado patrimonial de um período.
Apesar de apurado na DVP, observa-se que o resultado patrimonial do período também pode
ser visualizado no BP, pois o resultado patrimonial será a variação do patrimônio líquido no
exercício financeiro. ERRADO.
(CESPE-AuditorFCE/TCU-2015)
8.
Lembre-se que o orçamento é dinâmico e sofre alterações ao longo do ano, por exemplo,
através de créditos adicionais.
Apesar de não constarem na proposta da lei orçamentária, as despesas oriundas de créditos
adicionais são orçamentárias, seja no exercício financeiro em que o crédito foi aberto ou
mesmo no caso de reabertura no exercício seguinte. ERRADO.
9.
Cópia do caput do art. 103 da Lei nº 4.320/64:
Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como
os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os
saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o
exercício seguinte.
Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita
extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.
CERTO.
129
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
12. (CESPE-Auditor/CGE-PI-2015)
O resultado patrimonial do exercício de fato é apurado na demonstração das variações
patrimoniais. Todavia, obtido pelo confronto das variações patrimoniais quantitativas,
diminutivas e aumentativas. As variações patrimoniais qualitativas não interferem no
patrimônio líquido, ou seja, não afetam o resultado patrimonial. ERRADO.
13. (CESPE-AuditorFCE/TCU-2015)
Como sabemos, o resultado patrimonial é produzido tanto por fatos orçamentários quanto
extraorçamentários. Todavia, no atual modelo de DVP pouco importa se a variação
patrimonial ocorrida foi oriunda ou não da execução do orçamento.
Na DVP serão demonstradas as variações modificativas, agrupadas em diminutivas e
aumentativas. ERRADO.
130
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Provisão para férias e 13° salário: conta do passivo que reconhece por competência a
obrigação de pagamento. CERTO.
17.
A banca examinadora está pedindo o “resultado das previsões”, sendo este o valor resultante
do planejamento orçamentário, ou seja, da receita e despesa constantes no orçamento:
receita prevista e a despesa fixada.
Atenção! Não faça confusão com o resultado orçamentário do exercício. Este é obtido pelo
confronto entre a receita e despesa executadas, ou seja, receitas arrecadadas e despesas
empenhadas.
Letra A.
18.
Com o aumento da dívida ocorrerá uma variação passiva, todavia, EXTRAorçamentária, pois
a atualização cambial é um fato independente, alheio à execução do orçamento. ERRADO.
19.
Os fatos contábeis, também denominados fatos administrativos (ou seja, são a mesma
coisa), são eventos que promovem alterações nos elementos patrimoniais, o que, não
necessariamente, irá acarretar a modificação no patrimônio líquido.
Quaisquer alterações nos elementos patrimoniais (bens, direitos e obrigações) são
denominadas de variações patrimoniais (quantitativas, qualitativas ou mistas),
independentemente do tipo do elemento patrimonial, sendo ele monetário ou não. ERRADO.
20.
Com a saída do material do almoxarifado há diminuição do ativo e o reconhecimento de uma
variação diminutiva, pois se considera que o material foi consumido.
Como o material foi devolvido, retornando ao almoxarifado, haverá a incorporação do bem
ao patrimônio e consequente aumento do ativo.
Ambas as situações, a saída ou devolução do bem ao almoxarifado, são
extraorçamentárias, ou seja, ocorrem independentemente da execução do orçamento.
Letra B.
21.
Sobre o que dispõe a Lei de Responsabilidade Fiscal, conforme solicitado no comando das
questões, tem-se que, no caso das demonstrações conjuntas, excluir-se-ão as operações
intragovernamentais (LC.101/00, art. 50, §1º). ERRADO.
22.
A Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC evidencia a origem e a aplicação dos fluxos de
caixa sob uma “ótica operacional”, segregando as informações em três grupos:
• Atividades operacionais: são as principais atividades geradoras de receita da
entidade e outras atividades diferentes das de investimento e de financiamento.
• Atividades de investimento: são as referentes à aquisição e à venda de ativos de
longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.
• Atividades de financiamento: são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e
na composição do capital próprio e no endividamento da entidade, não classificadas como
atividade operacional.
O erro da questão está no exemplo, pois a compra de veículo para uso na entidade está
classificada no fluxo de caixa dos investimentos. ERRADO.
131
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
24.
MCASP:
Assim, na Demonstração de Fluxo de Caixa, figurarão como ingressos as receitas
orçamentárias arrecadadas e como dispêndios as despesas orçamentárias e os restos a
pagar pagos.
As transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de caixa ou
equivalentes de caixa, como aquisições financiadas de bens e arrendamento financeiro,
não devem ser incluídas na demonstração dos fluxos de caixa. Tais transações devem ser
divulgadas nas notas explicativas à demonstração, de modo que forneçam todas as
informações relevantes sobre essas transações.
ERRADO.
132
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
29.
ATIVO PASSIVO
30. (CEBRASPE-Contador/DPU-2016)
Acerca da origem e aplicação de recursos do patrimônio da entidade, eis as principais
informações prestadas pelo Balanço Patrimonial:
Passivo = Capital de Terceiros ou Recursos de Terceiros
Patrimônio Líquido = Capital Próprio ou Recursos Próprios
Passivo + PL = (Capital de Terceiros + Capital Próprio) = Capital Total à Disposição da
Entidade
Ativo = Capital Aplicado ou Recursos Aplicados
Analisando os dados da questão:
Capital de Terceiros = Passivo = 50.000
Capital Total à Disposição = Passivo + PL
Se Passivo é 25%, então, PL é 75% do capital total à disposição.
Portanto:
PL = 3 x Passivo
PL = 3 x 50.000 = 150.000
Calculando o Ativo (equação patrimonial):
Ativo – Passivo = PL
Ativo – 50.000 = 150.000
Ativo = 150.000 + 50.000 = 200.000
O ativo total da empresa é superior a R$ 150 mil. ERRADO.
31. (CEBRASPE-Perito-CiênciasContábeis/PC-PE-2016)
a) Todas as receitas e despesas orçamentárias, sejam originárias ou derivadas. ERRADO.
b) Conforme explicação da letra “a” acima: ERRADO.
c) O “fato gerador” relaciona-se com o princípio da competência e o enfoque patrimonial.
Todavia, para fins orçamentários o que importa é o momento da arrecadação da receita e do
empenho da despesa. Portanto, o balanço orçamentário demonstra todas as receitas e
despesas orçamentárias executadas no exercício, independentemente da ocorrência por
competência do fato gerador. ERRADO.
d) Lei nº 4.320/64, Art. 102: “O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas
previstas em confronto com as realizadas.”. CERTO.
e) Alterações patrimoniais são evidenciadas na demonstração das variações patrimoniais. O
balanço orçamentário evidencia as receitas e despesas orçamentárias. ERRADO.
Opção correta: letra D.
32. (CEBRASPE-Analista-Contabilidade/TRT-8ªRegião-2016)
a) Com a concessão de suprimentos de fundos há realização de despesa orçamentária, ou
seja, não há arrecadação de receita. ERRADO.
b) Também é uma transação oriunda de despesa orçamentária. ERRADO.
c) Com a arrecadação antecipada registra-se o ingresso do dinheiro no ativo e
concomitantemente, no mesmo valor, a obrigação no passivo de prestação do serviço.
Portanto, neste momento há apenas uma variação qualitativa (fato permutativo).
Posteriormente, quando prestado o serviço, que deverá ser baixada a obrigação do passivo,
tendo como contrapartida o reconhecimento da variação patrimonial aumentativa.
Portanto, de fato o reconhecimento da variação aumentativa ocorrerá após a arrecadação.
CERTO.
133
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
33. (CEBRASPE-Auditor/TCE-PR-2016)
Recordando!
superveniência: caracteriza o acréscimo do ativo ou passivo;
134
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
De toda forma, esta questão poderia ter sido objeto de ANULAÇÃO, pois com a inscrição da
dívida ativa há insubsistência do ativo no órgão originário do crédito.
Gabarito oficial: ERRADO.
e) Por “alienação” interprete como “venda”. Pois bem, com a venda do bem pelo mesmo
valor não há alteração no patrimônio líquido. ERRADO.
Conclusão: opções certas A e D.
Gabarito oficial: letra A.
37.
O resultado orçamentário é obtido pelo confronto entre a receita orçamentária ARRECADADA
e a despesa EMPENHADA:
(+) RECEITA ARRECADADA 80.000
impostos (60.000 x 50%) 30.000
operação de crédito 50.000
(-) DESPESA EMPENHADA (100.000)
água, luz e telefone (empenho pago) 20.000
aquisição de imóvel (empenho pago) 40.000
aquisição de imóvel (empenho inscrito em RP) 40.000
(=) RESULTADO ORÇAMENTÁRIO (20.000)
ERRADO.
135
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
(CESPE-Contador/MPOG-ENAP-2015)
39.
Resultado Orçamentário = Receita Arrecadada – Despesa Empenhada
Houve excesso de arrecadação de R$ 230,00, portanto, basta somarmos a receita prevista
com tal excesso para obtermos o total da arrecadação:
Receita orçamentária prevista 1.000
(+) Excesso de arrecadação 230
(=) Receita ORÇAMENTÁRIA arrecadada 1.230
Ou ainda, podemos somar todas as receitas ORÇAMENTÁRIAS arrecadadas:
Alienação de veículos 200
Recebimento de aluguéis 250
Impostos e taxas recebidos 460
Recebimento de dívida ativa 320
(=) Receita ORÇAMENTÁRIA arrecadada 1.230
Quanto à despesa, não precisamos fazer nenhum cálculo, pois já consta na tabela a “despesa
orçamentária realizada” de R$ 1.100,00.
Cálculo do resultado orçamentário:
Receita orçamentária arrecadada 1.230
(-) Despesa orçamentária empenhada (1.100)
(=) resultado orçamentário 130
CERTO.
40.
Dicas! Para fins de cálculo de restos a pagar considere que:
1- Não houve cancelamento de empenho durante o exercício; e
2- Todos os empenhos foram inscritos em restos a pagar
Salvo se a questão prestar informação expressamente diferente, tenha sempre estas duas
premissas acima em mente em provas de concurso.
Pois bem, se a “despesa orçamentária realizada” (ou seja, empenhada) foi de R$ 1.100,00, e
a “despesa liquidada” foi R$ 960,00, portanto, a diferença foi inscrita em restos a pagar não
processados. CERTO.
41.
Para cálculo do resultado financeiro basta confrontarmos TODOS os recebimentos com
TODOS os pagamentos, sejam eles orçamentários ou extraorçamentários.
Atenção! No cálculo do resultado financeiro devemos observar o regime de caixa:
recebimento e pagamento.
Quanto aos recebimentos, observa-se que não ocorreu nenhum ingresso extraorçamentário e
que já calculamos o total da arrecadação orçamentária (R$ 1.230,00).
(I) RECEBIMENTOS 1.230
Total da arrecadação orçamentária: 1.230
(II) PAGAMENTOS (770)
Restos a Pagar de 2013: 110
Imóveis adquiridos no exercício: 110
Despesa de pessoal e encargos: 210
Empréstimos de longo prazo: 340
(III = I – II) RESULTADO FINANCEIRO 460
ERRADO.
42.
Variações patrimoniais aumentativas (VPA) ocorridas no exercício:
Inscrição de dívida ativa 350
Impostos e taxas 460
Total das VPA 810
Observação 1 – “recebimento de aluguéis”: recorda-se que o reconhecimento por
competência do aluguel que provoca a variação aumentativa, e não o seu recebimento.
Perceba que não consta a informação de que o aluguel se refere ao exercício de 2014, mas
apenas que foi recebido nesse exercício.
136
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Observação 2 – “impostos e taxas recebidos”: para fins de concurso, considere, como regra,
que os recebimentos decorrentes de receitas tributárias NÃO tiveram seu valor previamente
lançados e reconhecidos no ativo (salvo informação expressa em contrário na questão). Ou
seja, com o recebimento há variação patrimonial aumentativa.
Normalmente, quando a banca examinadora quiser que você considere o reconhecimento
prévio no ativo do valor a receber, será informado na questão especificamente o
“lançamento” prévio do tributo.
Observação 3 – “alienação de veículos por leilão”: para fins de concurso, considere que na
alienação de bens permanentes (imóveis, veículos etc.), que o valor da venda é coincidente
com o valor contábil, ou seja, que ocorreu uma variação qualitativa (salvo informação
expressa em contrario na questão).
Conclusão: o total das variações patrimoniais aumentativas, em 2014, foi R$ 810,00, menor
que R$ 1.000,00. CERTO.
43.
A tabela II contém os saldos de balanço patrimonial de 31/12/2013:
Caixa e equivalentes de caixa 450
VPD pagas antecipadamente 270
Créditos a receber 350
Dívida ativa 1.800
(-) Provisão para perdas de dívida ativa (320)
Veículos 200
(-) Depreciação acumulada de veículos (20)
Imóveis 4.130
Total do ATIVO em 31/12/2013 6.860
Tendo em mãos o saldo do ativo em 31/12/2013, basta agora identificarmos na tabela I as
variações ocorridas no ativo em 2014:
(-) Pagamento de RP processado de 2013 (110)
(-) Pagamento de imóveis adquiridos no exercício (110)
(+) Inscrição de dívida ativa 350
(-) Despesa de pessoal e encargos paga (210)
(-) Realização de VPD antecipada (200)
(+) Impostos e taxas recebidos 460
(-) Pagamento em empréstimos de longo prazo (340)
Variação total do ATIVO durante 2014 (160)
Observação 1 – “realização de VPD antecipada”: a palavra “realização”, aqui empregada,
pode causar alguma dúvida, pois possibilita duas interpretações: o pagamento antecipado da
VPD ou a conversão/baixa da VPD já registrada no ativo.
Entendemos que a “realização de VPD antecipada” refere-se a conversão/baixa da VPD já
registrada no ativo. Afinal, se a banca examinadora quisesse informar o pagamento de VPD
iria utilizar as palavras “pagamento” ou “paga”, assim como o fez claramente em outras
rubricas.
Observação 2 – no cálculo acima NÃO foram incluídas as variações qualitativas ocorridas
dentro do ativo, ou seja, constam apenas as transações que impactaram no saldo total do
ativo.
Variações qualitativas ocorridas dentro do ativo:
- alienação de veículos por leilão (baixa do bem e ingresso do dinheiro, ambos no ativo, no
mesmo valor);
- recebimento de aluguéis (baixa do valor a receber e ingresso do dinheiro, ambos no ativo,
no mesmo valor);
- recebimento de dívida ativa (baixa da dívida ativa e ingresso do dinheiro, ambos no ativo,
no mesmo valor);
Cálculo do total do ativo em 31/12/2014
Total do ATIVO em 31/12/2013 6.860
(-) Variação negativa no ATIVO durante 2014 (160)
(=) Total do ATIVO em 31/12/2014 6.700
Conclusão: o total do ativo no balanço patrimonial de 2014 foi de R$ 6.700,00, portanto,
inferior a R$ 6.800,00. CERTO.
137
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
44.
Lembre-se! Pegadinha comum em concursos. O resultado patrimonial NÃO é apurado no
Balanço Patrimonial, mas sim na Demonstração das Variações Patrimoniais. ERRADO.
48.
Dado que o balancete é um relatório não obrigatório, que auxilia na conferência e condução
dos trabalhos de escrituração contábil, ele possui elaboração livre, admitindo-se qualquer
forma que o contador julgar necessária para auxiliar seus trabalhos (2, 4, 6, 8 colunas). Pois
bem, nesta questão percebemos o entendimento da banca examinadora ao considerar
correto o formato comumente utilizado de até oito colunas, pois o gabarito oficial oi CERTO.
49.
Exato! O método das partidas dobradas. Esta é a lógica de funcionamento da contabilidade,
motivo pelo qual todos os demonstrativos devem totalizar os mesmos valores para débito e
crédito. CERTO.
50.
Como já mencionado, o balancete é um relatório não obrigatório e de elaboração livre,
admitindo-se qualquer forma e com quaisquer informações, ou seja, poderá ser emitido
apenas com contas patrimoniais, ou apenas de resultado, ou apenas de determinado grupo
de contas etc. Entretanto, considerando o objetivo do balancete (conferência de lançamentos
para retificação de eventuais erros), o procedimento padrão é sua emissão com todas as
contas que possuam saldo ou movimentação no período. ERRADO.
(CESPE-Analista-Atuarial/MPU-2015)
51.
Lembre-se! No BALANÇO FINANCEIRO, os empenhos inscritos em Restos a Pagar no exercício
serão computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa
orçamentária.
Todavia, não precisamos desta informação para resolver a questão. Ela foi citada apenas para
confundir o candidato.
A questão menciona que se trata do primeiro exercício financeiro, portanto, temos nenhum
recurso financeiro proveniente do exercício anterior.
138
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Ou seja, para sabermos o saldo que irá para o exercício seguinte, basta confrontarmos os
recebimentos com os pagamentos.
Arrecadação de impostos (R$ 100.000 x 80%) 80.000
(-) Pagamento de despesas (50.000)
(=) saldo para o exercício seguinte 30.000
ERRADO.
52.
Perfeito! O imóvel recebido em doação gratuita interfere positivamente no resultado
patrimonial em R$ 60 mil, por ser uma variação quantitativa aumentativa. CERTO.
53. (CEBRASPE-Perito-CiênciasContábeis/PC-PE-2016)
Alguns comentários!
A previsão da receita e a fixação da despesa na LOA são situações orçamentárias que não
interferem no patrimônio.
O empenho também é uma fase orçamentária da despesa que não afeta o patrimônio.
Todos os atos acima são controlados em contas de compensação.
Já com a liquidação haverá modificação no patrimônio, variação diminutiva, pois há o
reconhecimento da obrigação no passivo.
O posterior pagamento ocasiona apenas uma variação qualitativa, com a diminuição do ativo
e passivo no mesmo valor: sai dinheiro e baixa-se a obrigação de pagamento. Ou seja, não
interfere no resultado patrimonial.
Vamos calcular o resultado patrimonial!
Variações Patrimoniais Aumentativas (I) 120.000
Arrecadação (180.000 x 50%): 90.000
Recebimento de veículo em doação: 30.000
Variações Patrimoniais Diminutivas (II) (95.000)
Serviços de manutenção: 15.000
Reconhecimento de folha de pessoal: 80.000
Resultado Patrimonial do Período (III) = (I – II) 25.000
Letra D.
54. (CEBRASPE-Contador/DPU-2016)
Dica! Ações ou Cotas em Tesouraria é sempre exigido em concursos.
Tal conta de fato compreende o valor das ações ou cotas da entidade que foram adquiridas
pela própria entidade.
Todavia, trata-se de uma conta redutora do patrimônio líquido, ou seja, DEVEDORA (pois as
contas do patrimônio líquido são de natureza credora).
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Ano Ano
ESPECIFICAÇÃO
X1 X0
139
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
57. (CEBRASPE-Contador/DPU-2016)
O “balancete de verificação”, ou simplesmente “balancete”, é um demonstrativo não
obrigatório, elaborado apenas para auxiliar os trabalhos internos do setor contábil,
colaborando na conferência dos lançamentos efetuados.
O balancete relaciona cada conta com o respectivo saldo devedor ou credor, de tal forma
que, se os lançamentos foram corretamente efetuados de acordo com o Método das Partidas
Dobradas, o total da coluna dos saldos devedores será igual ao total da coluna dos saldos
credores. CERTO.
58. (CEBRASPE-Contador/DPU-2016)
Os Equivalentes de Caixa são ativos que representam recursos com livre movimentação para
aplicação nas operações da entidade e para os quais não haja restrições para uso imediato,
ou seja, possuem alta liquidez e baixo risco de alteração de valor, equivalendo-se assim,
portanto, a recursos em caixa (dinheiro).
ERRADO.
(CEBRASPE-Contador/DPU-2016)
59.
A dívida flutuante é a de curto prazo (até 12 meses). Como a carência é de 5 anos (ou seja,
a dívida começará a ser paga somente daqui a 5 anos), então, a dívida flutuante ficará
inalterada. ERRADO.
60.
A banca examinadora deixa claro na questão que se trata de um empréstimo internacional
junto ao BID, então, é uma dívida externa. O credor é uma entidade sediada fora do Brasil.
ERRADO.
61.
Isso mesmo! A dívida fundada é a dívida de longo prazo. Como a dívida será paga em 20
anos, com carência de 5 anos, então, o valor total do empréstimo de R$ 100 milhões irá
impactar na dívida fundada. CERTO.
62. (CEBRASPE-Contador/DPU-2016)
Lei nº 4.320/64:
Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como
os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os
saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o
exercício seguinte.
Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita
extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.
O balanço financeiro irá evidenciar toda e qualquer movimentação de recursos financeiros,
sejam orçamentários ou extraorçamentários.
Já a regra prevista no parágrafo único do art. 103 da Lei nº 4.320/64, trata-se apenas de
uma “receita escritural”, ou seja, uma “receita fictícia”, uma técnica contábil utilizada para
fins de fechamento do balanço financeiro. Assim, a despesa orçamentária gerada pela
inscrição de empenhos em restos a pagar (evidenciada no balanço financeiro) não irá
interferir no resultado financeiro do período. CERTO.
140
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
63. (CEBRASPE-ACE-Fiscal-CiênciasAtuariais/TCE-PA-2016)
Tal movimentação financeira será evidenciada no balanço financeiro, como também no
balanço orçamentário, pois, como sabemos, para ocorrer o uso do recurso financeiro
(pagamento/transferência) há a utilização do recurso orçamentário (empenho). ERRADO.
64. (CEBRASPE-ACE-Fiscal-Contabilidade/TCE-PA-2016)
As notas explicativas são informações complementares adicionais àquelas evidenciadas nas
demonstrações contábeis.
Podem trazer detalhamentos, narrativas ou explicações acerca dos demonstrativos contábeis,
ou mesmo informações relevantes ou significativas não contidas neles. CERTO.
65. (CEBRASPE-Analista-Contabilidade/TRT-8ªRegião-2016)
Pode-se dizer que a Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC evidencia a origem e a
aplicação dos fluxos de caixa sob uma “ótica operacional”, segregando as informações em
três grupos:
Compreendem os ingressos, inclusive decorrentes de receitas
Fluxos de caixa das
originárias e derivadas, e os desembolsos relacionados com a ação
atividades das
pública e os demais fluxos que não se qualificam como de
operações
investimento ou financiamento.
Incluem os recursos relacionados à aquisição e à alienação de ativo
Fluxos de caixa das
não circulante, bem como recebimentos em dinheiro por liquidação
atividades dos
de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos e
investimentos
outras operações da mesma natureza.
Fluxos de caixa das
Incluem os recursos relacionados à captação e à amortização de
atividades dos
empréstimos e financiamentos.
financiamentos
Letra C.
67.
A depreciação irá impactar negativamente no resultado patrimonial do período. CERTO.
16. O resultado orçamentário do exercício apresentou superávit no valor de R$ 24.000.
Resolução
Cálculo:
Resultado Orçamentário = Receita Arrecadada – Despesa Empenhada
Resultado Orçamentário = (90.000 x 80%) – 48.000
Resultado Orçamentário = 72.000 – 48.000 = 24.000
CERTO.
68.
Vamos inicialmente calcular o resultado financeiro do período:
Resultado Financeiro = Ingressos Financeiros – Desembolsos Financeiros
Resultado Financeiro = (72.000 + 18.000) – (48.000 x 50%)
Resultado Financeiro = 90.000 – 24.000 = 66.000
A questão informa que este é o primeiro exercício financeiro da unidade gestora, então, o
saldo inicial é zero. Portanto, o saldo que vai para o exercício seguinte (saldo final) é igual ao
resultado financeiro do período, motivo pelo qual esta questão está correta.
Saldo Final = Saldo Inicial + Resultado do Período
Saldo Final = 0 + 66.000
Saldo Final (saldo para o próximo ano) = 66.000
CERTO.
141
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
69. (CEBRASPE-Perito-CiênciasContábeis/PC-PE-2016)
A, B e C) A evidenciação de informações através de fluxos de caixa por atividades ocorre na
demonstração dos fluxos de caixa. ERRADO.
D) As “despesas de exercícios anteriores empenhadas mas não pagas no exercício” são os
restos a pagar oriundos de exercícios passados. Ou seja, empenhos de exercícios passados,
que foram inscritos em restos a pagar (em exercícios passados), e que estão sendo pagos no
exercício atual.
Como sabemos, com a inscrição de empenho em restos a pagar reconhecemos uma despesa
orçamentária e seu pagamento, em exercício futuro, uma despesa extraorçamentária.
Portanto, tal pagamento de resto a pagar oriundo de exercício passado, também será
demonstrado no balanço financeiro como desembolso extraorçamentário. ERRADO.
E) Isso mesmo! O balanço financeiro demonstrará todas as movimentações financeiras, todas
as receitas e despesas, sejam orçamentárias ou extraorçamentárias. CERTO.
Letra E.
70. (CEBRASPE-ACE-Fiscal-Contabilidade/TCE-PA-2016)
A banca examinadora tentou confundir o candidato com os enfoques orçamentário e
patrimonial.
Para fins de análise e estudo do patrimônio e suas variações devemos observar os princípios
de contabilidade, com destaque para os de competência e oportunidade.
Já sob o enfoque orçamentário devemos nos atentar à execução das receitas e despesas
orçamentárias.
Portanto, a execução orçamentária da receita e despesa (arrecadação, empenho, restos a
pagar etc.) não se confunde com o enfoque patrimonial (reconhecimento de ativos e passivos
por competência, reavaliações patrimoniais etc.).
Para fins de evidenciação das informações orçamentárias no balanço orçamentário, deve-se
seguir a determinação do parágrafo único, art. 103 da Lei nº 4.320/64: “Os Restos a Pagar
do exercício serão computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na
despesa orçamentária.”. ERRADO.
71. (CEBRASPE-ACE-Fiscal-CiênciasAtuariais/TCE-PA-2016)
A questão narra o pagamento antecipado, o qual ocorre, por exemplo, na contratação de
fornecimento anual de periódicos (jornais, revistas etc.).
Neste caso, com a saída do recurso financeiro, registra-se em contrapartida, também no
ativo, um direito contra o recebedor/beneficiado do pagamento antecipado.
Como são despesas para realização em curto prazo (exercício seguinte), então, o registro é
efetuado no ativo circulante.
Quando finalmente a despesa for incorrida, ou seja, quando o beneficiado do pagamento
antecipado prestar o serviço ou entregar o objeto contratado, então, será efetuada a baixa
desse direito no ativo. CERTO.
72. (CEBRASPE-ACE-Fiscal-CiênciasAtuariais/TCE-PA-2016)
Mais um saudosista elaborando questões.
Ativo e passivo “real” é uma denominação utilizada no modelo antigo de balanço
patrimonial, portanto, NÃO mais aplicada atualmente.
Ativo e passivo “real” é a soma do financeiro e permanente:
Ativo Real = Ativo Financeiro + Ativo Permanente
Passivo Real = Passivo Financeiro + Passivo Permanente
Logo em seguida eram demonstradas (no modelo antigo de balanço patrimonial) as contas de
compensação, as quais, somadas com o total do ativo e passivo real, informavam o total do
ativo e passivo.
Modelo antigo de balanço patrimonial:
ATIVO PASSIVO
Financeiro Financeiro
Permanente Permanente
Ativo Real (AF+AP) Passivo Real (PF+PP)
Ativo Compensado Passivo Compensado
Total do Ativo Total do Passivo
142
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Vale ressaltar que “ativo real” ou “passivo real” eram utilizados para organização e
elaboração do balanço patrimonial (modelo antigo), todavia, não estão expressamente
previstos na Lei nº 4.320/64, motivo pelo qual foi possível abandonar o uso de tais
denominações no atual modelo de balanço patrimonial, pois não são mais necessárias, dado
que há quadro específico segregando as contas de compensação das demais.
Quando o “Passivo Real” era superior ao “Ativo Real”, então, tinha-se um “Passivo Real
Descoberto”.
Conclusão: o ativo real corresponde à soma do ativo financeiro e ativo permanente. ERRADO.
73. (CEBRASPE-Analista-Adm/TRT-8ªRegião-2016)
a) A aquisição e à alienação de ativo não circulante estão contidas nos fluxos de caixa das
atividades dos investimentos. ERRADO.
b) Durante a prova você NÃO precisa montar o balanço financeiro. Para calcular o resultado
financeiro basta comparar os recebimentos com os pagamentos, quaisquer que sejam.
(+) INGRESSOS
Operação de crédito 84.000
(-) DESEMBOLSOS
Pagamento de veículo (48.000)
Pagamento de despesa de pessoal (30.000)
(=) RESULTADO FINANCEIRO 6.000
CERTO.
c) A contrapartida são contas de apuração do resultado patrimonial do período (variação
patrimonial diminutiva). Portanto, a depreciação NÃO deve ser lançada diretamente no
patrimônio líquido.
Ajustes de Avaliação Patrimonial: compreende as contrapartidas de aumentos ou diminuições
de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo em decorrência da sua avaliação a
valor justo, nos casos previstos pela Lei nº 6.404/1976 ou em normas expedidas pela
comissão de valores mobiliários, enquanto não computadas no resultado do exercício em
obediência ao regime de competência.
ERRADO.
d) O resultado orçamentário é a diferença entre as receitas realizadas (arrecadadas) e
despesas executadas (empenhadas).
(+) RECEITAS ARRECADADAS
Operação de crédito 84.000
(-) DESPESAS EMPENHADAS
Aquisição de veículo (48.000)
Despesa de pessoal de exercícios anteriores (30.000)
(=) RESULTADO ORÇAMENTÁRIO 6.000
ERRADO.
e) O resultado patrimonial é obtido pelo confronto das variações aumentativas e variações
diminutivas.
(+) VARIAÇÕES AUMENTATIVAS 0
(-) VARIAÇÕES DIMINUTIVAS
Depreciação do veículo (800)
Despesa de pessoal de exercícios anteriores (30.000)
(=) RESULTADO PATRIMONIAL (30.800)
Análise de todos os atos e fatos descritos na questão:
- previsão da receita e fixação da despesa: são controlados em contas de compensação, não
alterando o patrimônio público nem influenciando no resultado patrimonial;
- contratação de operação de crédito: variação qualitativa, não interferindo no resultado
patrimonial, pois, com o ingresso do dinheiro no ativo há o respectivo registro da obrigação
de pagamento no passivo, no mesmo valor;
- aquisição de veículo: variação qualitativa, não interferindo no resultado patrimonial, pois,
com a saída do recurso financeiro há o concomitante ingresso do veículo, ambos no ativo,
no mesmo valor;
- depreciação do veículo: lançada em conta redutora do ativo de depreciação acumulada,
tendo contrapartida conta de variação patrimonial diminutiva;
- despesa de pessoal de exercícios anteriores: são despesas oriundas de exercícios já
encerrados, todavia, que estão sendo reconhecidas agora (ou concedidas retroativamente).
143
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Assim, serão pagas à custa do orçamento vigente, e ainda, tais despesas irão interferir
negativamente na apuração do resultado patrimonial do exercício atual.
Portanto, resultado patrimonial negativo em R$ 30.800. ERRADO.
Letra B.
74. (CEBRASPE-Perito-CiênciasContábeis/PC-PE-2016)
Passivo é uma OBRIGAÇÃO PRESENTE da entidade, derivada de EVENTOS PASSADOS, cujo
pagamento se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar
BENEFÍCIOS ECONÔMICOS ou POTENCIAL DE SERVIÇOS. Letra D.
75. (CEBRASPE-Auditor/TCE-PR-2016)
a) Este é o balanço orçamentário. Lei nº 4.320/64:
Art. 102. O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em
confronto com as realizadas.
ERRADO.
b) Lei nº 4.320/64 (grifei):
Art. 105, § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis
independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.
ERRADO.
c) Lei nº 4.320/64 (grifei):
Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como
os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os
saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o
exercício seguinte.
Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita
extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.
ERRADO.
d) As contas de compensação representam os valores oriundos de transações que NÃO
afetam, no momento, o patrimônio líquido positiva ou negativamente, mas poderão vir a
afetá-lo. ERRADO.
e) Do balanço orçamentário podemos obter diversas análises:
Com as receitas, confrontando as previstas com as efetivamente arrecadadas temos o
desempenho da arrecadação: insuficiente, excessiva ou nula.
Com as despesas, confrontando as fixadas com as empenhadas temos o desempenho da
execução da despesa: economia de despesa, excesso de despesa ou equilíbrio na execução.
Confrontando ainda as receitas e despesas executadas, ou seja, receitas arrecadadas e
despesas empenhadas, temos o resultado orçamentário do exercício.
A questão foi elaborada com o texto da Lei nº 4.320/64:
Art. 102. O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em
confronto com as realizadas.
CERTO.
Letra E.
77. (FCC-ACE-Contábil/TCM-GO-2015)
A “exigibilidade” é característica inerente ao passivo, pois informa quando vence a dívida
(prazo de pagamento), sendo tal característica utilizada para classificação em circulante e
não circulante.
NBC T 16.6 (R1):
144
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
DEFINIÇÕES
2. Para efeito desta Norma, entende-se por:
(...)
Conversibilidade: a qualidade do que pode ser conversível, ou seja, característica de
transformação de bens e direitos em moeda.
Exigibilidade: a qualidade do que é exigível, ou seja, característica inerente às obrigações
pelo prazo de vencimento.
14. A classificação dos elementos patrimoniais considera a segregação em “circulante”
e “não circulante”, com base em seus atributos de conversibilidade e exigibilidade.
15. Os ativos devem ser classificados como “circulante” quando satisfizerem a um dos
seguintes critérios:
(a) estarem disponíveis para realização imediata;
(b) tiverem a expectativa de realização até o término do exercício seguinte.
(b) tiverem a expectativa de realização até doze meses da data das demonstrações
contábeis. (Redação dada pela Resolução CFC n.º 1.437/13)
16. Os demais ativos devem ser classificados como não circulante.
17. Os passivos devem ser classificados como circulante quando satisfizerem um dos
seguintes critérios:
(a) corresponderem a valores exigíveis até o final do exercício seguinte;
(a) corresponderem a valores exigíveis até doze meses da data das demonstrações
contábeis; (Redação dada pela Resolução CFC n.º 1.437/13)
(b) corresponderem a valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a
entidade do setor público for a fiel depositária, independentemente do prazo de
exigibilidade.
Letra A.
78. (FCC-ACE-Contábil/TCM-GO-2015)
O MCASP informa que o Balanço Orçamentário deverá ser elaborado com as seguintes
colunas de informações para as receitas e despesas:
...
Letra E.
145
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
146
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
c) Economia orçamentária equivale à despesa que foi autorizada no orçamento, mas que não
foi executada. Portanto, basta confrontarmos a despesa autorizada com a despesa
executada.
“Dotação Inicial” é a despesa constante na Lei Orçamentária Anual quando aprovada.
Todavia, como sabemos, o orçamento público é dinâmico e durante o exercício financeiro
sofre alterações (receitas e despesas podem ser alteradas para mais ou menos).
Assim, para cálculo da economia orçamentária devemos utilizar a “Dotação Atualizada”, a
qual corresponde à despesa atualmente autorizada na LOA após as alterações promovidas.
Cálculo da economia orçamentária:
Dotação Atualizada 8.700.000
(-) despesa executada/empenhada (calculada na letra “b”) (8.600.000)
TOTAL da economia orçamentária 100.000
ERRADO.
d) Lembre-se! No balanço Financeiro, os Restos a Pagar do exercício serão computados na
receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária (Lei nº
4.320/64, art. 103, § único).
Receitas EXTRAorçamentárias evidenciadas no Balanço FINANCEIRO:
Inscrição de Restos a Pagar 1.100.000
(+) Recebimento de Depósito Caução 300.000
TOTAL 1.400.000,00
ERRADO.
e) Despesas evidenciadas no BALANÇO FINANCEIRO:
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS
Despesa Paga 7.500.000
Inscrição de Restos a Pagar 1.100.000
DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS
Pagamento de Restos a Pagar 850.000
TOTAL da despesa no BALANÇO FINANCEIRO 9.450.000
ERRADO.
Opção correta: letra B.
84. (FCC/Analista-Contabilidade/AL-PE/2014)
a) MCASP – Parte II:
Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância
física, como no caso de software ou no de licença ou patente. Para saber se um ativo que
contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado ou
como ativo intangível, a entidade avalia qual elemento é mais significativo. Por exemplo,
um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona
sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser
tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um
computador. Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve
ser tratado como ativo intangível.
147
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Em geral (não é regra) o hardware possui valor mais significativo do que o software. A
questão não especificou, portanto, foi considerado desta forma. Trata-se, então, de um Ativo
Não Circulante – Imobilizado. ERRADO.
b) Dependendo do grau de conversibilidade, poderá ser um Ativo Circulante ou Não
Circulante – Realizável a Longo Prazo. ERRADO.
c) Ativo Não Circulante – Intangível. CERTO.
d) Ativo Não Circulante – Investimentos. ERRADO.
e) Ativo Circulante. ERRADO.
Opção correta: letra C.
86. (FCC-Procurador/Pref.Campinas-2016)
A Regra de Ouro, prevista na Constituição Federal, foi criada com o objetivo de limitar o
endividamento estatal e de controlar os gastos públicos.
CF/1988:
Art. 167. São vedados:
(...)
III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de
capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com
finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
A CF informa que é proibida “a realização de operações de créditos que excedam o montante
das despesas de capital”, ou seja, o ente poderá se endividar mediante a realização de
operações de créditos, tendo como limite o valor das despesas de capital.
Portanto, o valor total das operações de crédito deverá ser no máximo igual ao montante das
despesas de capital.
Mas existe exceção! Ressalvadas as operações de crédito autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por
maioria absoluta.
Letra A.
148
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
88.
Variação do passivo decorrente da execução do orçamento:
(+) Obtenção de operações de crédito de longo prazo 2.000.000
(+) Liquidação de despesas com: 10.850.000
Pessoal e Encargos Sociais.................... R$ 2.300.000,00
Serviços de Consultoria......................... R$ 300.000,00
Material de Consumo............................ R$ 4.230.000,00
Equipamentos e Material Permanente.... R$ 1.820.000,00
Juros e Encargos da Dívida.................... R$ 50.000,00
Aquisição de Imóveis............................ R$ 2.150.000,00
(−) Pagamento de despesas com: (10.305)
Pessoal e Encargos Sociais.................... R$ 2.170.000,00.
Serviços de Consultoria........................ R$ 240.000,00.
Material de Consumo............................ R$ 4.120.000,00.
Equipamentos e Material Permanente.... R$ 1.730.000,00.
Juros e Encargos da Dívida................... R$ 45.000,00.
Aquisição de Imóveis........................... R$ 2.000.000,00.
Total da variação Orçamentária do passivo 2.545.000
Observa-se que o pagamento de restos a pagar processados, o aumento da dívida fundada
em virtude de variação cambial e o recebimento de depósitos de cauções também provocam
variação no passivo, entretanto, todos estes são fatos ou despesas extraorçamentários. Letra
E.
89.
Ressalta-se que não ocorrerem ingressos nas atividades de investimento.
(+) Equipamentos e Material Permanente 1.730.000
(+) Aquisição de Imóveis 2.000.000
(=) Total dos desembolsos nas atividades de investimento 3.730.000
Letra B.
149
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
(FCC-Analista-Contadoria/TRF-3ªRegião-2016)
92.
A conta “Crédito Empenhado a Liquidar” informa os empenhos emitidos e ainda pendentes de
liquidação. Ou seja, a despesa que percorreu apenas a fase do empenho.
Para sabermos o saldo ao final de dezembro, basta pegarmos o saldo de novembro e
confrontar com as operações realizadas em dezembro:
- somar os empenhos emitidos em dezembro, e
- diminuir os empenhos liquidados em dezembro, pois, com a liquidação, a despesa sai da
situação de “a liquidar” e passa para a conta “crédito empenhada liquidado a pagar”.
Vamos aos cálculos!
Conta: Crédito Empenhado a Liquidar
Saldo Novembro 110.000
(+) empenho para execução de obras 90.000
(+) empenho aquisição de material de escritório 45.000
(+) empenho serviço manutenção de elevadores 20.000
(-) liquidação de despesas empenhadas em dezembro (75.000)
(-) liquidação de despesas empenhadas em novembro (110.000)
Saldo em 31/dezembro 80.000
Letra B.
93.
A conta “Crédito Empenhado Liquidado a Pagar” informa a despesa que percorreu as fases de
empenho e liquidação. Ou seja, que falta apenas ser paga.
Para sabermos o saldo ao final de dezembro, basta pegarmos o saldo de novembro e
confrontar com as operações realizadas em dezembro:
- somar os empenhos liquidados em dezembro, e
- diminuir os empenhos pagos.
Conta: Crédito Empenhado Liquidado a Pagar
Saldo Novembro 380.000
(-) Pagamento de despesa liquidada até novembro (350.000)
(+) liquidação de despesas empenhadas em dezembro 75.000
(+) liquidação de despesas empenhadas em novembro 110.000
(-) Pagamento de despesa liquidada em dezembro (45.000)
Saldo em 31/dezembro 170.000
Letra A.
94.
O resultado orçamentário é obtido pelo confronto da receita realizada e despesa executada.
Como sabemos, sob a ótica orçamentária devemos considerar a receita orçamentária
realizada na ARRECADAÇÃO e a despesa orçamentária executada no EMPENHO.
Atenção! Devemos utilizar em nossos cálculos os saldos informados em novembro.
150
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
95. (FCC/Analista-Orçamento/AL-PE/2014)
Vamos montar o Balanço Financeiro somente com as receitas e despesas extraorçamentárias:
RECEITA DESPESA
EXTRAORÇAMENTÁRIA 3.600 EXTRAORÇAMENTÁRIA 4.790
Inscrição de RP (Obs.1) 1.100 Pagamento de ARO (Obs.2) 2.500
Obtenção de ARO (Obs.2) 2.500 Devolução de caução 290
Pagamento de RP (Obs.3) 2.000
Lembre-se! No balanço financeiro, a inscrição de empenho em restos a pagar gera despesa
orçamentária e seu pagamento em exercício futuro uma despesa extraorçamentária.
(Obs.1) Inscrição de Restos a Pagar: o parágrafo único, art. 103 da Lei no 4.320/1964
informa que, no balanço financeiro, os Restos a Pagar do exercício serão computados na
receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.
Restos a Pagar = Despesa Empenhada – Despesa Paga
Restos a Pagar = 30.700 – 29.600
Restos a Pagar = 1.100
(Obs.2) - Operação de crédito por ARO: detalhe importante! Interprete o “cuja liquidação
foi em 30/11/2013” como sendo a liquidação/quitação da dívida, ou seja, o pagamento da
dívida.
151
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
OBTENÇÃO DO EMPRÉSTIMO
PAGAMENTO
(FCC/Analista-Contadoria/TRF.3a Região/2014)
96.
Despesas orçamentárias no balanço financeiro:
Pagamento de despesas orçamentárias 14.050.000
Pessoal e Encargos Sociais: R$ 7.800.000,00;
Passagens e Despesas com Locomoção: R$ 280.000,00;
Material de Consumo: R$ 2.670.000,00;
Equipamentos e Material Permanente: R$ 2.100.000,00;
Obras e Instalações: R$ 1.200.000,00.
Inscrição de empenhos em Restos a Pagar 2.850.000
RP = Despesa Empenhada – Despesa Paga
RP = 16.900.000 – 14.050.000 = 2.850.000
Total 16.900.000
No Balanço Financeiro a despesa considera-se realizada pelo pagamento.
Entretanto, os empenhos inscritos e restos a pagar também são evidenciados como despesa.
Neste caso, como sabemos, será inserida uma receita extraorçamentária para compensar tal
despesa que, de fato, não ocasionou desembolso financeiro (Lei no 4.320/1964, art. 103,
parágrafo único).
Dica! Salvo informação expressa em contrário na questão, considere que todos os empenhos
não pagos foram inscritos em restos a pagar.
Por este motivo, neste caso, o total da despesa empenhada (empenhos emitidos) é igual ao
total da despesa orçamentária evidenciada no Balanço Financeiro, pois os empenhos tiveram
apenas dois destinos: foram pagos ou inscritos em restos a pagar.
Atenção! Esta situação somente ocorre caso não ocorra nenhuma anulação de empenho e
todos os empenhos não pagos sejam inscritos em restos a pagar.
Receitas Extraorçamentárias No Balanço Financeiro:
Inscrição de empenhos em Restos a Pagar 2.850.000
Recebimento de Depósito Caução 120.000
Total 2.970.000
Letra B.
97.
A questão deixa claro “conforme Lei no 4.320/1964”, pois, no Balanço Orçamentário,
utilizamos a regra do art. 35 dessa lei: as receitas são consideradas realizadas na
arrecadação e as despesas no empenho.
Balanço Orçamentário
(+) Receitas Orçamentárias Arrecadadas 17.130.000
Tributos: R$ 5.800.000,00
Patrimoniais: R$ 730.000,00
Serviços: R$ 8.500.000,00
Operações De Crédito: R$ 2.100.000,00
152
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
99. (FCC/Analista-Orçamento/AL-PE/2014)
I. Dado que o software é parte integrante do computador, sendo este de valor econômico
mais significativo do que aquele para a empresa, então, o software será tratado como um
Ativo Imobilizado em conjunto com o computador.
II. Passivo Circulante: obrigações exigíveis até doze meses da data das demonstrações
contábeis.
III. Tal adiantamento de salário será registrado no Ativo Circulante (conjunto de bens e
direitos realizáveis até doze meses da data das demonstrações contábeis).
Letra A.
(FCC/Analista-Contabilidade/AL-PE/2014)
100.
(+) Variações Patrimoniais Aumentativas 18.300.000
Lançamento de receitas tributárias 15.000.000
Lançamento e arrecadação de receitas de serviços 3.000.000
Lançamento e arrecadação de outras receitas correntes 300.000
(−) Variações Patrimoniais Diminutivas 15.900.000
Liquidação de despesas com: 10.700.000
Pessoal e Encargos Sociais................ R$ 9.500.000
Outros Serviços de Terceiros – PJ...... R$ 1.100.000
Juros e Encargos da Dívida................ R$ 100.000
Utilização do material de consumo 3.000.000
Depreciação de ativo imobilizado 2.200.000
(=) Resultado Patrimonial 2.400.000
Observação! Nesta questão a banca examinadora considerou que o recebimento de aluguéis
ocasionou um fato permutativo (variação qualitativa), ou seja, que já havia registro prévio no
ativo desse valor a receber (apesar de não fornecer claramente esta informação).
A rubrica “Recebimento de aluguéis referentes a 2012” informa tratar-se de receita, por
competência, originária do ano anterior (2012). Como o comando da questão esclarece que
os fatos narrados referem-se ao exercício de 2013, infere-se, portanto, que em 2012 ocorreu
o registro do ativo dos aluguéis a receber, reconhecidos por oportunidade e competência.
Isto é muita vontade de querer fazer pegadinha na prova! Letra E.
101.
O resultado orçamentário é obtido pelo confronto entre as receitas e despesas executadas, ou
seja, as receitas arrecadadas e as despesas empenhadas.
153
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
102.
Desembolsos nas atividades de investimento:
(+) Equipamentos e Material Permanente 800.000
(+) Obras e Instalações: 3.000.000
(=) Total 3.800.000
Letra D.
103.
Dica! Durante a prova não há necessidade de montar todo o balanço financeiro. Basta
confrontar as receitas e despesas extraorçamentárias, pois apenas isto que foi pedido na
questão.
Em mil R$:
Receita Despesa
Orçamentária 20.950 Orçamentária 20.400
Tributárias 14.800 Pessoal e Encargos Sociais 8.900
Serviços 3.000 Outros Serviços Terceiros 900
Outras receitas correntes 300 Material de Consumo 3.000
Dívida Ativa 450 Equip. Mat. Permanente 800
Aluguéis 100 Obras e Instalações 3.000
Operação de crédito 2.300 Juros e Encargos da Dívida 80
Inscrição de RP (Obs.1) 3.720
Extraorçamentária 3.720 Extraorçamentária 1.420
Inscrição de RP (Obs.1) 3.720 Pagamento RP (Obs.2) 1.300
Devolução de caução 120
Deficit Financeiro 0 Superavit Financeiro 2.850
Total 24.670 Total 24.670
Lembre-se! No balanço financeiro, a inscrição de empenho em restos a pagar gera despesa
orçamentária e seu pagamento em exercício futuro uma despesa extraorçamentária.
O detalhe da questão está no regramento do parágrafo único, art. 103 da Lei no 4.320/1964,
o qual informa que, no balanço financeiro, os Restos a Pagar do exercício serão computados
na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.
Obs.1: Inscrição de Restos a Pagar (§ único, art. 103, Lei 4.320/1964):
Total da despesa empenhada 20.400.000
(-) Total da despesa orçamentária paga (16.680.000)
(=) Total 3.720.000
Obs.2: Trata-se de restos a pagar oriundos de exercícios anteriores, ou seja, empenhos
inscritos em restos a pagar em anos anteriores, cujo pagamento está sendo efetuado no
exercício atual.
Vamos, finalmente, calcular o que a questão pede!
Receitas extraorçamentárias 3.720.000
(-) Despesas extraorçamentárias (1.420.000)
(=) Total 2.300.000
154
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Letra A.
104. (FCC/AFR/Sefaz-SP/2013)
NBC T 16.6 (grifei):
Notas Explicativas
39. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
40. As informações contidas nas notas explicativas devem ser relevantes,
complementares ou suplementares àquelas não suficientemente evidenciadas ou não
constantes nas demonstrações contábeis.
41. As notas explicativas incluem os critérios utilizados na elaboração das
demonstrações contábeis, as informações de naturezas patrimonial, orçamentária,
econômica, financeira, legal, física, social e de desempenho e outros eventos não
suficientemente evidenciados ou não constantes nas referidas demonstrações.
Letra C.
106. (FCC-Analista-Contadoria/TRF-3ªRegião-2016)
Durante a prova você não precisa esquematizar o balanço financeiro. Para calcular basta
pegar o saldo financeiro do início do ano (saldo do exercício anterior) e confrontar com as
operações ocorridas ao longo do exercício financeiro (recebimentos e pagamentos).
Mas para que você possa melhor fixar a estrutura do balanço financeiro, vamos montá-lo
abaixo, conforme modelo do MCASP.
INGRESSOS/RECEITAS DISPÊNDIOS/DESPESAS
Receita Orçamentária (I) Despesa Orçamentária (VI)
Ordinária 185.000 Ordinária 168.500
Vinculada 75.000 Vinculada 72.500
Transferências Financeiras Transferências Financeiras
Recebidas (II) --- Concedidas (VII) ---
... ...
Recebimentos Pagamentos
Extraorçamentários (III) 48.500 Extraorçamentários (VIII) 73.500
Inscrição de RP 7.500 Pagamento 5.000
Valores Restituíveis Valores Restituíveis
25.500 ???
Saldo para o Exercício
Saldo do Exercício Anterior Seguinte (IX)
(IV)
155
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
107. (FCC-Analista-Contadoria/TRF-3ªRegião-2016)
a) O reconhecimento do valor a receber de imposto por competência (fato gerador) ocasiona
uma variação quantitativa aumentativa. Seu recebimento será uma variação qualitativa.
Já a depreciação acarreta variação quantitativa diminutiva.
ERRADO.
b) Amortização de dívida gera variação qualitativa: diminui o ativo (saída do dinheiro) e o
passivo (baixa da obrigação), no mesmo valor, simultaneamente.
A operação de crédito, seja por antecipação de receita ou mesmo por outra forma de
empréstimo, também gera variação qualitativa: há simultâneo aumento do ativo (ingresso do
dinheiro) e do passivo (inscrição do valor a pagar), no mesmo valor.
CERTO.
c) Dações recebidas em doação geram variação quantitativa aumentativa, pois ocorre
aumento do ativo sem alteração do passivo.
Consumo de material gera variação quantitativa diminutiva, pois há diminuição do ativo,
ficando o passivo inalterado.
ERRADO.
d) A remuneração de depósitos bancários (rendimento com juros; aplicações) faz aumentar o
ativo, ocasionando variação quantitativa aumentativa.
Os juros sobre a dívida acarretam aumento do valor a pagar do passivo, portanto, variação
quantitativa diminutiva.
ERRADO.
e) Considerando que o desconto financeiro obtido irá diminuir o valor de dívida registrada no
passivo, então, há uma variação quantitativa aumentativa.
A locação de equipamentos e materiais permanentes irá produzir variação diminutiva por
competência, com o transcurso do tempo de locação. No momento da assinatura do contrato
não há alteração dos elementos do ativo e passivo.
ERRADO.
Opção correta: letra B.
156
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
108. (FCC-Analista-Contabilidade/TRT-23ªRegião-2016)
I. NBC T 16.6 (R1), item 30:
A Demonstração dos Fluxos de Caixa permite aos usuários projetar cenários de fluxos
futuros de caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanças em torno da capacidade de
manutenção do regular financiamento dos serviços públicos.
CERTO.
II. A Demonstração das Variações Patrimoniais que evidencia as variações verificadas no
patrimônio. Já o resultado orçamentário do exercício consta no Balanço Orçamentário.
ERRADO.
III. Quase tudo certo. Apenas a parte final está errada. O Balanço Orçamentário demonstra o
resultado orçamentário do exercício. O resultado financeiro consta no Balanço Financeiro.
NBC T 16.6 (R1), item 20 (grifei):
O Balanço Orçamentário evidencia as receitas e as despesas orçamentárias, detalhadas em
níveis relevantes de análise, confrontando o orçamento inicial e as suas alterações com a
execução, demonstrando o resultado orçamentário.
ERRADO.
IV. NBC T 16.6 (R1), item 38B:
A DMPL deve ser elaborada apenas pelas empresas estatais dependentes e pelos entes que
as incorporarem no processo de consolidação das contas.
CERTO.
V. NBC T 16.6 (R1), item 23:
O Balanço Financeiro evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os
ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício
anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte.
CERTO.
Afirmativas corretas: I, IV e V. Letra A.
(FCC-Analista-Contadoria/TRF-3ªRegião-2016)
110.
Incluem os recursos relacionados à aquisição e à alienação de ativo
Fluxos de caixa das
não circulante, bem como recebimentos em dinheiro por liquidação
atividades dos
de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos e
investimentos
outras operações da mesma natureza.
Veja como tal atividade consta organizada na DFC!
Exercício Exercício
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Atual Anterior
Ingressos
Alienação de bens
Amortização de empréstimos e financiamentos concedidos
Outros ingressos de investimentos
Desembolsos
Aquisição de ativo não circulante
Concessão de empréstimos e financiamentos
Outros desembolsos de investimentos
Fluxo de caixa líquido das atividades de investimento (II)
Vamos agora calcular utilizando os dados da questão!
157
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
111.
Compreendem os ingressos, inclusive decorrentes de receitas
Fluxos de caixa das
originárias e derivadas, e os desembolsos relacionados com a ação
atividades das
pública e os demais fluxos que não se qualificam como de
operações
investimento ou financiamento.
Veja como tal atividade consta organizada na DFC!
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Exercício Exercício
Atual Anterior
Ingressos
Receitas derivadas e originárias
Transferências correntes recebidas
Outros ingressos operacionais
Desembolsos
Pessoal e demais despesas
Juros e encargos da dívida
Transferências concedidas
Outros desembolsos operacionais
Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais (I)
Vamos agora calcular utilizando os dados da questão!
(+) INGRESSOS 1.850
Receitas de impostos: 950
Receitas de transferências correntes: 370
Receitas de concessões de serviço público: 390
Receita de dívida ativa: 140
(-) DESEMBOLSOS (1.170)
Despesas com aluguel: 130
Despesas com juros e encargos da dívida: 330
Despesas com pessoal: 550
Despesas com serviços de manutenção de bens imóveis: 160
(=) FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA – ATIVIDADE OPERACIONAL 680
Observação 1: O pagamento de juros e encargos da dívida é classificado como atividade
operacional. Já a amortização da dívida (pagamento do principal) e correção monetária é um
desembolso classificado na atividade de financiamento.
Observação 2: as transferências correntes recebidas são ingressos operacionais, já as
transferências de capital são atividades de financiamento.
Letra E.
112. (FCC-Analista-Adm/TRF-3ªRegião-2016)
a) Isso mesmo! No caso de demonstrações contábeis conjuntas (quaisquer delas), excluir-se-
ão as operações intragovernamentais (LC. 101/00, art. 50 § 1º). CERTO.
b) LRF (grifei):
Art. 50, II - a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime
de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos
financeiros pelo regime de caixa;
ERRADO.
c) LRF (grifei):
Art. 50, III - as demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as
transações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta,
autárquica e fundacional, inclusive empresa estatal dependente;
158
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
ERRADO.
d) LRF (grifei):
Art. 50, I - a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os
recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e
escriturados de forma individualizada;
ERRADO.
e) LRF (grifei):
Art. 50, V - as operações de crédito, as inscrições em Restos a Pagar e as demais formas
de financiamento ou assunção de compromissos junto a terceiros, deverão ser escrituradas
de modo a evidenciar o montante e a variação da dívida pública no período, detalhando,
pelo menos, a natureza e o tipo de credor;
ERRADO.
Letra A.
159
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
160
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
161
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Como a opção E também está correta, esta questão poderia ter sido objeto de anulação (algo
muito improvável de ocorrer com a ESAF). Opção CERTA, todavia, o gabarito oficial informa
ERRADA.
e) O balanço patrimonial segrega o Ativo e Passivo em Circulante e Não Circulante. As contas
do ativo devem ser dispostas em ordem decrescente de grau de conversibilidade e as contas
do passivo, em ordem decrescente de grau de exigibilidade. CERTO.
Opções certas: letras D e E. Gabarito oficial: letra E.
Ano Ano
ESPECIFICAÇÃO
X1 X0
162
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
163
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Lançamento de ofício ou direto (art. 149, CTN): a participação do sujeito passivo é nula
(ou quase nula). A administração pública coleta as informações e realiza todo o
procedimento administrativo, sem auxílio do sujeito passivo no momento do lançamento.
São exemplos: IPTU e IPVA. Conforme se observa nos exemplos, o ente estatal já possui
em seu banco de dados os proprietários de imóveis e de veículos automotores, não
necessitando do auxílio do sujeito passivo no exato momento do lançamento. Suas
principais características são a iniciativa da autoridade tributária e a independência da
colaboração do sujeito passivo.
Lançamento por declaração ou misto (art. 147, CTN): a participação do sujeito passivo
e do estado é equilibrada. O sujeito passivo presta informações à autoridade tributária
quanto a matéria de fato, cabendo à administração pública apurar o montante do tributo
devido. O ITBI, Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis, é um exemplo: o município
cobra o tributo tendo por base as informações prestadas pelo contribuinte. Suas principais
características são: o sujeito passivo fornece informações à autoridade tributária; somente
com tais informações será calculado o valor devido e lançado o tributo.
Lançamento por homologação ou autolançamento (art.150, CTN): a participação do
sujeito passivo é quase exclusiva, realizando quase todos os atos para que seja finalizado o
lançamento. O sujeito passivo antecipa o pagamento em relação ao lançamento, sem
prévio exame da autoridade tributária, ficando seus atos sujeitos à confirmação posterior
da autoridade competente.
O IRPF é um exemplo: o contribuinte antecipa o pagamento e no ano seguinte faz a
declaração anual de ajuste do imposto de renda. De posse da declaração, a autoridade
fiscal irá analisar as informações e homologar (ou não) o procedimento do sujeito passivo.
Esta alternativa misturou os conceitos de duas formas de lançamento diferentes. ERRADO.
d) Perfeito! Conforme explicado no quadro acima, no lançamento por homologação o sujeito
passivo antecipa o pagamento, sem o Estado ter conhecimento do fato gerador, portanto, a
variação patrimonial deve ser reconhecida na arrecadação. CERTO.
e) O tributo é uma prestação pecuniária compulsória, ou seja, é uma receita derivada,
cobrada pelo Estado no uso de seu “poder de império”. As transferências NÃO compulsórias
recebidas pelas entidades públicas NÃO são equiparadas a tributos e, portanto, NÃO devem
ser tratadas contabilmente como tal. ERRADO.
Opção correta: letra D.
164
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
165
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
2.
Uma “provisão” somente deve ser reconhecida quando satisfeitas TODAS estas três
condições: há uma obrigação presente como resultado de evento passado; seja provável que
será necessária uma saída de recursos para liquidar a obrigação; e, possa ser feita uma
estimativa confiável do valor da obrigação. CERTO.
166
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
4. (CESPE-Contador/MPOG-ENAP-2015)
O imóvel também está gerando benefícios econômicos à União, na medida em que promove
uma receita de aluguel. Portanto, a União continuará a evidenciar este imóvel em seu ativo,
permanecendo a depreciação sobre o imóvel.
A depreciação será registrada em conta redutora (credora) do imóvel no Ativo (“depreciação
acumulada”), e sua contrapartida será lançada em Variação Patrimonial Diminutiva (VPD), ou
seja, ocasionando uma despesa sob o enfoque patrimonial. CERTO.
5. (CESPE-Contador/MPOG-ENAP-2015)
Despesas com manutenção, reparos, consertos, reformas e adaptações, são despesas
correntes, estando o imóvel locado ou não para terceiros. Exemplos: reparo do telhado,
conserto da rede hidráulica, troca das instalações elétricas.
Somente quando a despesa ocasionar a ampliação relevante do potencial de geração de
benefícios econômicos futuros do imóvel, tal despesa deverá ser considerada despesa de
capital. Exemplo: aumento da área construída do imóvel.
CERTO.
8.
O tombamento é um procedimento necessário para o adequado controle de todos os bens
que estão de POSSE do órgão (não precisa ser de propriedade). CERTO.
(CESPE-Contador/FUB-2015)
9.
MCASP, 6ª ed. (grifei):
9.1. Definições
• Passivo Contingente
Passivo contingente é:
a. uma obrigação possível resultante de eventos passados e cuja existência será
confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que
não estão totalmente sob o controle da entidade; ou
167
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
10.
Como o 13º salário a pagar NÃO envolve nenhuma incerteza de valor e prazo, ou seja, é
sabido o valor exato e o vencimento certo a pagar, o MCASP não o considera como uma
provisão, mas simplesmente como um passivo reconhecido por competência.
MCASP, 6ª ed. (grifei):
9.2.1.1. Diferenciação entre Provisões e Outros Passivos
As provisões se distinguem dos demais passivos porque envolvem incerteza sobre o
prazo ou o valor do desembolso futuro necessário para a sua extinção.
Existem, basicamente, três tipos de passivo:
a. Contas a pagar, decorrentes de bens ou serviços recebidos e que tenham sido
faturados ou formalmente acordados com o fornecedor;
b. Passivos derivados de apropriações por competência, decorrentes de bens ou
serviços recebidos, mas que não tenham sido pagos, faturados ou formalmente acordados
com o fornecedor, por exemplo, férias a pagar e décimo terceiro salário; e
c. Provisões.
(...)
Dessa forma, embora sejam comumente conhecidos como “provisões”, não são provisões
nos termos deste capítulo:
a. Ajustes de perdas estimadas, como perdas com ativos, perdas com investimentos do
RPPS, e créditos de liquidação duvidosa, inclusive os créditos de dívida ativa. No PCASP,
tais ajustes são reconhecidos como contas redutoras do ativo.
b. Passivos derivados de apropriações por competência, por exemplo, férias a pagar
e décimo terceiro salário, embora algumas vezes seja necessário estimar o valor ou prazo
desses passivos. Nos casos exemplificados é feito o reconhecimento mensal da parcela
(1/12) das férias a pagar e décimo terceiro salário que tiverem como fato gerador aquele
mês de trabalho.
ERRADO.
(CESPE-Contador/FUB-2015)
11.
MCASP, 6ª ed. (grifei):
7.1.1. Reavaliação do Ativo Imobilizado
A entidade deve observar que, quando um item do ativo imobilizado é reavaliado, a
depreciação acumulada na data da reavaliação deve ser eliminada contra o valor contábil
bruto do ativo, atualizando-se o seu valor líquido pelo valor reavaliado.
O valor do ajuste decorrente da atualização ou da eliminação da depreciação acumulada
faz parte do aumento ou da diminuição no valor contábil registrado.
(...)
A reavaliação pode ser realizada através da elaboração de um laudo técnico por
perito ou entidade especializada, ou ainda através de relatório de avaliação
168
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
12.
MCASP, 6ª ed. (grifei):
7.2.5. Reversão de uma Perda por Irrecuperabilidade
A entidade deve avaliar na data de encerramento das demonstrações contábeis se há
alguma indicação, com base nas fontes externas e internas de informação, de que uma
perda por irrecuperabilidade reconhecida em anos anteriores deva ser reduzida ou
eliminada. O registro será a reversão de uma perda por irrecuperabilidade.
7.2.5.1. Fontes Externas de Informação
a. o ressurgimento da demanda ou da necessidade de serviços fornecidos pelo
ativo;
b. a ocorrência, durante o período ou em futuro próximo, de mudanças significativas de
longo prazo, com efeito favorável sobre a entidade, no ambiente tecnológico, legal ou
político no qual a entidade opera.
7.2.5.2. Fontes Internas de Informação
a. a ocorrência, durante o período ou em futuro próximo, de mudanças significativas de
longo prazo, com efeito favorável sobre a entidade, na medida que o ativo é usado ou
previsto de ser usado. Estas mudanças incluem os custos incorridos durante o período para
melhorar ou aumentar o desempenho de um ativo ou para reestruturar a operação à qual
este ativo está relacionado;
b. uma decisão para recomeçar a construção do ativo que foi previamente interrompida
antes da conclusão, ou antes de estar em capacidade de operar;
c. existe evidência nos relatórios internos que indica que o desempenho do ativo é ou será
melhor do que o esperado.
Estes fatores não são exaustivos, podendo a entidade identificar outras indicações de uma
reversão de uma perda por irrecuperabilidade, exigindo que a entidade determine por
estimativa novamente o valor de serviço recuperável do ativo.
A reversão reflete um aumento no valor recuperável estimado para um ativo, seja pelo seu
uso ou pela sua venda, desde a data em que a entidade reconheceu a última perda por
irrecuperabilidade para este ativo.
CERTO.
13.
Seja na contabilidade pública ou privada, os terrenos NÃO estão sujeitos à depreciação,
considerando as características desses bens, sobretudo sua vida útil ilimitada (em regra).
Afinal, com o passar dos anos tais ativos podem, inclusive, sofrer significativa valorização
imobiliária em virtude de sua localização.
Obras de arte (quadros, esculturas etc.) também são tradicional exemplo de ativos que não
sofrem depreciação.
MCASP, 6ª ed. (grifei):
7.3. Depreciação
A depreciação é o declínio do potencial de geração de serviços por ativos de longa duração,
ocasionada pelos seguintes fatores:
a. Deterioração física;
b. Desgastes com uso; e
c. Obsolescência.
Em função desses fatores, faz-se necessária a devida apropriação do consumo desses
169
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
14.
MCASP, 6ª ed. (grifei):
4.3.6. Intangível
Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da atividade
pública ou exercidos com essa finalidade são mensurados ou avaliados com base no valor
de aquisição ou de produção, deduzido do saldo da respectiva conta de amortização
acumulada e do montante acumulado de quaisquer perdas do valor que hajam sofrido ao
longo de sua vida útil por redução ao valor recuperável (impairment).
Um ativo intangível deve ser reconhecido somente quando:
a. for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão
gerados em favor da entidade; e
b. o custo do ativo possa ser mensurado com segurança.
O critério de mensuração ou avaliação dos ativos intangíveis obtidos a título gratuito e a
eventual impossibilidade de sua valoração devem ser evidenciados em notas explicativas.
Os gastos posteriores à aquisição ou ao registro de elemento do ativo intangível devem ser
incorporados ao valor desse ativo quando houver possibilidade de geração de benefícios
econômicos futuros ou potenciais de serviços. Qualquer outro gasto deve ser reconhecido
como despesa do período em que tenha incorrido.
O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado
internamente não deve ser reconhecido como ativo.
CERTO.
15.
O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não
deve ser reconhecido como ativo. Entretanto, quando tal ágio for adquirido em
combinação de negócios, deverá ser reconhecido como um ativo intangível.
Apesar de a questão informar ser empresa controlada, são duas pessoas jurídicas distintas,
portanto, ele irá compor o ativo da empresa adquirente.
O goodwill não sofre amortização, entretanto, a empresa deve fazer teste de impairment
(redução ao valor recuperável) desse ativo. CERTO.
16.
Preço FOB (Free On Board = livre a bordo): conhecido como preço “posto na fábrica”, a
mercadoria é disponibilizada no local de fabricação ou armazenamento do vendedor.
Portanto, o comprador deverá arcar as despesas de carga, transporte, seguro, descarga etc.
Preço CIF (Cost, Insurance and Freight = custo, seguro e frete): conhecida como preço
"posto na obra", a mercadoria é entregue no endereço do comprador ou outro local indicado.
170
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
(CESPE-Analista-Contadoria/STJ-2015)
17.
MCASP (6ª ed.) (grifei):
Passivo Circulante
Compreende os passivos exigíveis até doze meses da data das demonstrações
contábeis.
Compreende as obrigações conhecidas e estimadas que atendam a qualquer um dos
seguintes critérios: tenham prazos estabelecidos ou esperados dentro do ciclo operacional
da entidade; sejam mantidos primariamente para negociação; tenham prazos
estabelecidos ou esperados no curto prazo; sejam valores de terceiros ou retenções em
nome deles, quando a entidade do setor público for fiel depositaria, independentemente
do prazo de exigibilidade.
Perceba que para ser classificado no passivo circulante NÃO é necessário atender a todos os
critérios elencados pela STN/MCASP, mas apenas a qualquer um deles. CERTO.
18.
Perfeito! Desde que atenda aos critérios para reconhecimento, tal ativo deverá ser registrado
e evidenciado no balanço patrimonial.
MCASP (6ª ed.) (grifei):
6. ATIVO INTANGÍVEL
6.1. Definições
• Ativo Intangível
É um ativo não monetário, sem substância física, identificável, controlado pela entidade e
gerador de benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais.
6.4. Reconhecimento
A substância física não é a característica fundamental de um ativo. Assim, os intangíveis
não deixam de ser ativos simplesmente porque não possuem esta característica. O
reconhecimento de um item como ativo intangível exige que a entidade demonstre que
ele atenda:
a. A definição de ativo intangível; e
b. Os critérios de reconhecimento, ou seja, quando:
i. for provável que os benefícios econômicos futuros esperados e serviço potencial
atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e
ii. o custo ou valor justo do ativo possa ser mensurado com segurança.
(...)
O reconhecimento inicial de um ativo intangível pode ocorrer de três formas:
a. Aquisição separada;
b. Geração interna; e
c. Aquisição por meio de transações sem contraprestação.
6.4.3. Aquisição por meio de Transações sem Contraprestação
Um ativo intangível pode ser adquirido por meio de transações sem contraprestação. Isso
pode ocorrer quando outra entidade do setor público transfere ativos intangíveis a outra
entidade em uma transação sem contra prestação, como direito de aterrissagem em
aeroporto, licenças para operação de estações de rádio ou de televisão, etc.
Os custos incorridos que sejam diretamente atribuídos à preparação do ativo para o uso
pretendido devem ser acrescidos ao valor de registro inicial.
CERTO.
(CESPE-Analista-Contadoria/STJ-2015)
19.
Os aumentos ou diminuições relativas à reavaliação de ativos terão como contrapartida,
como regra, o resultado patrimonial do período, ou seja, uma variação patrimonial
aumentativa ou diminutiva.
Observa-se que o MCASP/STN recorda a possibilidade de criação de “reserva de reavaliação”
no patrimônio líquido (prevista nas normas internacionais de contabilidade do setor público),
171
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
quando a reavaliação aumentar o valor do ativo. Mas tal situação somente é possível quando
há um controle patrimonial avançado. ERRADO.
20.
MCASP (6ª. ed.) (grifei):
Em relação à depreciação dos ativos de infraestrutura, recomenda-se que cada
componente de um item com custo significativo em relação ao custo total do item
seja depreciado separadamente. Por exemplo, pode ser necessário que se deprecie
separadamente a pavimentação, estruturas, meios-fios e canais, calçadas, pontes e
iluminação de um sistema de rodovias. Deve-se analisar ainda se um componente
considerado significativo tem a vida útil e o método de depreciação que sejam os mesmos
de outros componentes significativos do mesmo item, pois nesse caso, esses
componentes podem ser agrupados no cálculo da depreciação.
Portanto, quando um componente possui custo significativo em relação ao custo total do
item, recomenda-se que ele seja depreciado separadamente. ERRADO.
21.
MCASP (6ª. ed.) (grifei):
A entidade deve avaliar na data de encerramento das demonstrações contábeis se há
alguma indicação, com base nas fontes externas e internas de informação, de que uma
perda por irrecuperabilidade reconhecida em anos anteriores deva ser reduzida ou
eliminada. O registro será a reversão de uma perda por irrecuperabilidade.
A reversão reflete um aumento no valor recuperável estimado para um ativo, seja pelo
seu uso ou pela sua venda, desde a data em que a entidade reconheceu a última perda
por irrecuperabilidade para este ativo.
(...)
A reversão da perda por irrecuperabilidade de um ativo deve ser reconhecida
diretamente no resultado.
ERRADO.
22.
MCASP (6ª. ed.) (grifei):
No caso de transferências de ativos, o valor a atribuir deve ser o valor contábil líquido
constante nos registros da entidade de origem. Em caso de divergência deste
critério com o fixado no instrumento de autorização da transferência, este deve ser
evidenciado em notas explicativas.
ERRADO.
172
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
26.
MCASP – Parte II (5ª ed.) (grifei):
02.06.03 RECONHECIMENTO DOS CRÉDITOS DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES
Uma entidade reconhecerá um ativo oriundo de uma transação sem contraprestação
quando ganha o controle de recursos que se enquadram na definição de um ativo e
satisfazem os critérios de reconhecimento.
Uma entrada de recursos de uma transação sem contraprestação que se enquadre na
definição de um ativo deve ser reconhecida como um ativo quando, e somente quando:
(a) seja provável que os benefícios econômicos futuros e o potencial de serviços
associados com o ativo fluam para a entidade;
(b) o valor justo do ativo pode ser mensurado de maneira confiável.
Um ativo adquirido por meio de uma transação sem contraprestação deverá ser
inicialmente mesurado pelo seu valor justo da data de aquisição.
Texto mais recente do MCASP (6ª ed.):
8.5. Reconhecimento de Ativos Oriundos de Transações sem Contraprestação
A entidade deve reconhecer o ativo oriundo de uma transação sem contraprestação
quando obtiver o controle de recursos que se enquadrem na definição de um ativo e
satisfaçam os critérios de reconhecimento a seguir:
a. seja provável que benefícios econômicos futuros e potencial de serviços associados
com o ativo fluam para a entidade; e
b. o valor justo do ativo possa ser mensurado de maneira confiável.
O ativo obtido por meio de uma transação sem contraprestação deverá ser inicialmente
173
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
(CESPE-Auditor/CGE-PI-2015)
28.
Perfeito! As contas retificadoras devem ser reavaliadas com frequência e, caso o motivo para
sua constituição não persista mais, devem ser reduzidas ou mesmo baixadas integralmente.
Exemplo são os ajustes para dívida ativa. MCASP, 6ª ed.:
5.3.5. Ajuste para Perdas da Dívida Ativa
Os créditos inscritos em dívida ativa, embora gozem de prerrogativas jurídicas para sua
cobrança, apresentam significativa probabilidade de não realização em função de
cancelamentos, prescrições, ações judiciais, entre outros.
Assim, as perdas esperadas referentes à dívida ativa devem ser registradas por meio de
uma conta redutora do ativo.
(...)
O valor do ajuste para perdas deve ser revisto ao menos anualmente, para fins de
elaboração das demonstrações contábeis.
No momento da revisão do valor do ajuste, caso o valor das perdas esperadas seja maior
do que o registrado anteriormente, a diferença deverá ser registrada mediante lançamento
idêntico ao da constituição. Caso o novo valor seja menor do que o registrado
anteriormente, a diferença deverá ser revertida mediante registro de uma variação
patrimonial aumentativa (VPA).
CERTO.
29.
MCASP, 6ª ed. (grifei):
4.3.6. Intangível
Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da
atividade pública ou exercidos com essa finalidade são mensurados ou avaliados com
base no valor de aquisição ou de produção, deduzido do saldo da respectiva conta de
amortização acumulada e do montante acumulado de quaisquer perdas do valor que
hajam sofrido ao longo de sua vida útil por redução ao valor recuperável (impairment).
Um ativo intangível deve ser reconhecido somente quando:
a. for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão
gerados em favor da entidade; e
b. o custo do ativo possa ser mensurado com segurança.
O critério de mensuração ou avaliação dos ativos intangíveis obtidos a título gratuito e a
eventual impossibilidade de sua valoração devem ser evidenciados em notas
explicativas.
Portanto, tais ativos deverão ser evidenciados em notas explicativas. ERRADO.
174
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
31.
STN:
ANÁLISE DA APLICABILIDADE DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE
APLICADAS AO SETOR PÚBLICO
Abordagem do Custo de Reposição Depreciado
Por meio desta abordagem, o valor presente do potencial de serviço remanescente de um
ativo é determinado como o custo de reposição depreciado do ativo. O custo de reposição
de um ativo é o custo para repor seu potencial de serviço bruto. Este custo é depreciado
para refletir o ativo na sua condição de usado. Um ativo pode ser reposto por meio da
reprodução (replicação) do ativo existente ou por meio da reposição do potencial de
serviço bruto. O custo de reposição depreciado é mensurado como a reprodução ou o
custo de reposição do ativo, o que for mais baixo, menos a depreciação acumulada
calculada com base neste custo para refletir o potencial de serviço já consumido ou
esgotado do ativo.
Comentário: Esse método mensura o valor para repor o potencial do respectivo serviço
considerando, porém sua depreciação. Para calcular a reposição do potencial do serviço
deve-se buscar no mercado seu custo de reposição.
Fonte: <www.tesouro.fazenda.gov.br>; Contabilidade Governamental; em 03/06/13.
Mas como funciona o “custo de reposição depreciado”?
Utilizamos como base o custo atual para reposição do bem, entretanto, como este custo
informado se refere a um bem novo, então, depreciamos tal valor para torná-lo equivalente à
condição de usado do bem.
Dessa forma, pegamos o atual valor de mercado do veículo novo e depreciamos pelo período
de tempo em que o veículo que sofreu o dano foi utilizado pela empresa:
Custo de reposição (veículo novo) = R$ 72mil
Valor residual: não há
Vida útil: 5 anos (60 meses)
Depreciação pós 30 meses (ou seja, metade da vida útil) = R$ 72mil / 2 = R$ 36mil.
72.000 – 36.000 = 36.000
CERTO.
(CESPE-Contador/FUB-2015)
32.
MCASP (6ª ed.):
8.5. Reconhecimento de Ativos Oriundos de Transações sem Contraprestação
A entidade deve reconhecer o ativo oriundo de uma transação sem contraprestação
quando obtiver o controle de recursos que se enquadrem na definição de um ativo e
satisfaçam os critérios de reconhecimento a seguir:
a. seja provável que benefícios econômicos futuros e potencial de serviços associados
com o ativo fluam para a entidade; e
b. o valor justo do ativo possa ser mensurado de maneira confiável.
O ativo obtido por meio de uma transação sem contraprestação deverá ser inicialmente
mensurado pelo seu valor justo na data do reconhecimento.
8.5.1.2. Ajuste de Perdas
Deverá ser constituído ajuste de perdas de créditos relativos a impostos.
A metodologia utilizada para cálculo do ajuste de perdas deverá ser aquela que melhor
reflita a real situação do ativo e deverá ser evidenciada em notas explicativas.
ERRADO.
33.
MCASP (6ª ed.) (grifei):
8.5.1.1. Recebimento Antecipado de Tributos9
Os recursos de tributos recebidos antes da ocorrência do fato gerador são
reconhecidos como um ativo, pela entrada no caixa, e um passivo – recebimentos
antecipados – porque o evento que origina o direito da entidade aos tributos não
ocorreu e o critério para o reconhecimento da variação patrimonial aumentativa (VPA)
não foi satisfeito, apesar de a entidade já ter recebido uma entrada de recursos.
Os recebimentos antecipados relativos a tributos não são, em essência, diferentes de
outros recebimentos antecipados.
Deste modo, um passivo deve ser reconhecido até que o evento tributável ocorra. Quando
175
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
35.
Cálculo:
Valor residual: não há
Vida útil: 10 anos
Valor de aquisição = 42.000
Depreciação após 48 meses (4 anos) = (42.000 / 10) x 4 = 16.800
Valor líquido contábil após 4 anos = 42.000 – 16.800 = 25.200
ERRADO.
176
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Uma “provisão” somente deve ser reconhecida quando satisfeitas TODAS estas três
condições: há uma obrigação presente como resultado de evento passado; seja
provável que será necessária uma saída de recursos para liquidar a obrigação; e, possa ser
feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. As provisões constam demonstradas no
passivo exigível do balanço patrimonial.
O “passivo contingente” ocorre quando for apenas possível a saída de recursos e dado que
não é confiável a estimativa do montante da obrigação. Os passivos contingentes NÃO
devem ser evidenciados no passivo exigível da entidade, mas apenas em notas explicativas.
ERRADO.
37.
Os intangíveis (bens incorpóreos) são avaliados com base no valor histórico (aquisição ou de
produção), estando sujeitos à amortização.
Eis o conceito informado na NBC T 16.10, item 2 (grifei):
Redução ao valor recuperável (impairment): é a redução nos benefícios econômicos
futuros ou no potencial de serviços de um ativo que reflete o declínio na sua utilidade,
além do reconhecimento sistemático por meio da depreciação.
Portanto, do teste de impairment decorre a atribuição de um novo valor ao ativo, inferior ao
líquido contábil. CERTO.
38.
Uma “provisão” somente deve ser reconhecida no passivo exigível quando satisfeitas TODAS
estas três condições: há uma obrigação presente como resultado de evento passado; seja
provável que será necessária uma saída de recursos para liquidar a obrigação; e, possa ser
feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. CERTO.
(CEBRASPE-Contador/DPU-2016)
41.
NBC T 16.9, item 12 (grifei):
Não estão sujeitos ao regime de depreciação:
(a) bens móveis de natureza cultural, tais como obras de artes, antiguidades,
documentos, bens com interesse histórico, bens integrados em coleções, entre outros;
(b) bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos, considerados
tecnicamente, de vida útil indeterminada;
(c) animais que se destinam à exposição e à preservação;
177
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
42.
A NBC T 16.10 informa que o método para mensuração e avaliação das saídas do
almoxarifado é apenas o custo médio ponderado, conforme estabelece o inciso III, art. 106,
da Lei nº 4.320/1964. ERRADO.
(CEBRASPE-ACE-Fiscal-CiênciasAtuariais/TCE-PA-2016)
43.
A depreciação provoca uma diminuição do valor do bem, sendo contabilizada através de uma
conta retificadora (de natureza credora) constante no ativo.
A contrapartida devedora do registro dessa depreciação normalmente é uma variação
patrimonial diminutiva, provocando assim uma redução no resultado patrimonial do exercício
e do patrimônio líquido.
Portanto, de fato a depreciação impacta negativamente na apuração do resultado do período,
todavia, NÃO há registro de um passivo, mas, sim, de uma conta redutora no ativo. ERRADO.
44.
Para a entidade que recebeu o empréstimo, na data da liberação dos recursos, ocorre o
ingresso do dinheiro no ativo e o concomitante registro da obrigação no passivo, no mesmo
valor. CERTO.
45. (CEBRASPE-ACE-Fiscal-Contabilidade/TCE-PA-2016)
O ativo imobilizado, incluindo os gastos adicionais ou complementares, é mensurado ou
avaliado com base no valor de aquisição, produção ou construção (NBC T 16.10, item 24).
Todavia, com a observância do regime de competência, como também a adequada
mensuração dos elementos patrimoniais, a entidade deve avaliar se há alguma indicação de
que um ativo imobilizado ou intangível possa ter sofrido perda por irrecuperabilidade e fazer
seu tempestivo reconhecimento, independentemente de sua alienação. ERRADO.
46. (CEBRASPE-Perito-CiênciasContábeis/PC-PE-2016)
Eis o conteúdo da Lei nº 4.320/64:
Art. 106. A avaliação dos elementos patrimoniais obedecerá as normas seguintes:
I - os débitos e créditos, bem como os títulos de renda, pelo seu valor nominal, feita a
conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do balanço;
II - os bens móveis e imóveis, pelo valor de aquisição ou pelo custo de produção ou de
construção;
III - os bens de almoxarifado, pelo preço médio ponderado das compras.
§ 1° Os valores em espécie, assim como os débitos e créditos, quando em moeda
estrangeira, deverão figurar ao lado das correspondentes importâncias em moeda nacional.
§ 2º As variações resultantes da conversão dos débitos, créditos e valores em espécie serão
levadas à conta patrimonial.
§ 3º Poderão ser feitas reavaliações dos bens móveis e imóveis.
Verificando as opções!
a) Lei nº 4.320/64, art. 106, inciso II. ERRADO.
b) Lei nº 4.320/64, art. 106, inciso III. ERRADO.
c) Lei nº 4.320/64, art. 106, § 2º. ERRADO.
d) Lei nº 4.320/64, art. 106, § 3º. CERTO.
e) Lei nº 4.320/64, art. 106, inciso I. ERRADO.
178
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
47. (CEBRASPE-Perito-CiênciasContábeis/PC-PE-2016)
a) Um passivo trabalhista poderá ser objeto de registro de provisão antes do trânsito em
julgado, caso satisfaça os critérios para reconhecimento.
Uma provisão somente deve ser reconhecida se atender cumulativamente aos seguintes
requisitos:
• a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como consequência
de um evento passado; e
• é provável a saída de recursos para liquidar a obrigação; e
• pode ser feita estimativa confiável do montante da obrigação.
ERRADO.
b) Como a obrigação presente possui remota probabilidade de saída de recursos, ou seja,
NÃO é provável a saída de recurso, então, trata-se de um passivo contingente, o qual NÃO
deve ser reconhecido no passivo. ERRADO.
c) Sendo provável a saída de recursos, então, enquadra-se em provisão, devendo ser
registrada no passivo. ERRADO.
d) Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência
será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que
não estão totalmente sob controle da entidade. Os ativos contingentes NÃO devem ser
evidenciados nas demonstrações contábeis. ERRADO.
e) Perfeito! Não sendo provável a entrada de recursos, então, trata-se de um ativo
contingente. Nenhum ativo deverá ser reconhecido ou divulgado. CERTO.
Letra E.
48. (CEBRASPE-Analista-Contabilidade/TRT-8ªRegião-2016)
a) O ativo obtido por meio de uma transação sem contraprestação (estando o crédito
tributário inserido neste conceito) deverá ser inicialmente mensurado pelo seu valor justo
na data do reconhecimento. ERRADO.
b) O recebimento antecipado de valor relativo a tributo é semelhante a outros recebimentos
antecipados.
Com o recebimento de tributos antes da ocorrência do fato gerador haverá registro contábil
de aumento do ativo (registro do ingresso financeiro) e de um passivo (recebimento
antecipado).
Quando o evento tributável ocorrer, o passivo deve ser baixado e a variação patrimonial
aumentativa reconhecida. ERRADO.
c) Deverá ser constituído ajuste de perdas de créditos relativos a impostos, mesmo os
inscritos em dívida ativa. Afinal, de certo que nem todos os valores serão recebidos. Assim, o
ente deverá inserir uma conta redutora de ajuste para perdas estimadas com o não
recebimento desses valores. ERRADO.
d) São receitas extraorçamentárias, pois não se incorporam ao patrimônio público. O ente é
mero repassador desses valores. ERRADO.
e) A transação sem contraprestação ocorre quando a entidade recebe ativos ou serviços, ou
tem passivos extintos, e, em contrapartida, entrega valor irrisório ou nenhum. Ou seja, a
entidade pública efetua uma transação sem fornecer contraprestação à outra parte.
A maior parte das variações patrimoniais aumentativas das entidades públicas decorre de
transações sem contraprestação, por exemplo, os impostos, sendo estes a fonte de receita
mais significativa para as entidades do setor público. CERTO.
Letra E.
49. (CEBRASPE-Analista-Adm/TRT-8ªRegião-2016)
a) MCASP – Parte II (6ª ed.):
No momento do reconhecimento do crédito tributário, pode haver incerteza sobre o
montante a ser transferido, devido ao fato de que esse tributo pode não ser arrecadado,
justificando-se o registro da provisão ao invés do passivo relacionado à obrigação.
O ente arrecadador/transferidor deverá registrar um passivo – provisão para repartição
tributária de créditos em contrapartida de uma variação patrimonial diminutiva (VPD) pela
parcela do recurso a transferir ao ente recebedor.
ERRADO.
179
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
50. (CEBRASPE-Analista-Adm/TRT-8ªRegião-2016)
a) Não se trata se ajustes de exercícios anteriores. A perda por irrecuperabilidade do ativo
deve ser reconhecida no resultado patrimonial do exercício (variação patrimonial diminutiva),
ou seja, NÃO diretamente no patrimônio líquido. ERRADO.
b) A redução ao valor recuperável pode ser entendida como uma perda dos futuros
benefícios econômicos ou do potencial de serviços de um ativo, portanto, é um
instrumento utilizado para adequar o valor contábil de quaisquer ativos à sua real capacidade
de retorno, independente da característica de serem geradores de caixa. ERRADO.
c) A depreciação NÃO cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado de uso. O processo
de depreciação cessará quando do término da vida útil do bem, momento em que seu valor
contábil será igual ao seu valor residual, ou na falta deste, igual a zero. ERRADO.
d) A frequência com que as reavaliações são realizadas depende se há variação significativa
em relação aos valores anteriormente registrados. Vale lembrar que, caso um item do ativo
180
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
51. (FCC-Analista-Contabilidade/CNMP-2015)
Cálculo do valor depreciável:
VALOR DEPRECIÁVEL = VALOR DO BEM – VALOR RESIDUAL
VALOR DEPRECIÁVEL = 20.000 – 4.000
VALOR DEPRECIÁVEL = 16.000
Cálculo da depreciação anual (quotas constantes):
DEPRECIAÇÃO ANUAL = VALOR DEPRECIÁVEL / VIDA ÚTIL
DEPRECIAÇÃO ANUAL = 16.000 / 5
DEPRECIAÇÃO ANUAL = 3.200
Letra E.
52. (FCC/Analista-Contabilidade/AL-PE/2014)
NBC T 16.10 (grifei):
Valor recuperável: o valor de mercado de um ativo menos o custo para a sua alienação,
ou o valor que a entidade do setor público espera recuperar pelo uso futuro desse ativo
nas suas operações, o que for maior.
Letra D.
53. (FCC/Analista-Contabilidade/AL-PE/2014)
NBC T 16.10 (grifei):
Créditos e Dívidas
7. Os direitos, os títulos de créditos e as obrigações são mensurados ou avaliados pelo
valor original, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente
na data do Balanço Patrimonial.
8. Os riscos de recebimento de dívidas são reconhecidos em conta de ajuste, a qual
será reduzida ou anulada quando deixarem de existir os motivos que a originaram.
9. Os direitos, os títulos de crédito e as obrigações prefixados são ajustados a valor
presente.
10. Os direitos, os títulos de crédito e as obrigações pós-fixadas são ajustados
considerando-se todos os encargos incorridos até a data de encerramento do balanço.
11. As provisões são constituídas com base em estimativas pelos prováveis valores de
realização para os ativos e de reconhecimento para os passivos.
12. As atualizações e os ajustes apurados são contabilizados em contas de resultado.
Letra B.
54. (FCC/Analista-Contabilidade/AL-PE/2014)
I. O valor líquido contábil será, no mínimo, o valor residual informado de R$ 10 mil. ERRADO.
II. O valor líquido contábil é a referência para saber se há perda (ou não). CERTO.
III. NBC T 16.10, item 35A:
A entidade deve escolher o modelo de custo do item 35B ou o modelo de reavaliação do
item 35C como sua política contábil e deve aplicar tal política para uma classe inteira de
ativos imobilizados, salvo disposição legal contrária.
CERTO.
IV. NBC T 16.9, item 5:
O valor residual e a vida útil econômica de um ativo devem ser revisados, pelo menos, no
final de cada exercício. Quando as expectativas diferirem das estimativas anteriores, as
alterações devem ser efetuadas.
CERTO.
Corretos os itens II, III e IV: letra C.
181
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
(FCC/Analista-Contabilidade/SABESP/2014)
55.
Este ativo intangível será registrado pelo custo histórico de aquisição incorrido. Além do valor
pago pela aquisição, também deverá ser agregado ao valor desse bem os gastos para
registro da Marca. Portanto, seu valor total será de R$ 350 mil. Letra C.
56.
Dado que este ativo intangível possui vida útil indefinida, não deverá ser amortizado, mas
sim passar por testes de perda de valor. Assim, em 31/12/2013 ele estará com o mesmo
valor inicialmente registrado: R$ 350 mil.
Considerando os dados da questão, o valor recuperável é R$ 320 mil, maior valor entre o em
uso e o justo líquido das despesas com a venda.
Portanto, deve-se reconhecer uma perda de R$ 30 mil (320 – 350). Letra E.
57. (FCC/Analista-Contabilidade/SABESP/2014)
Valor contábil bruto (custo de aquisição) 1.000.000
(−) Depreciação acumulada (350.000)
(−) Reconhecimento de perda por impairment (250.000)
(=) Valor contábil final líquido 400.000
Resultado da Venda = Valor Vendido – Valor Contábil
Resultado da Venda = 650.000 – 400.000 = 250.000
Letra D.
58. (FCC/Analista-Contabilidade/SABESP/2014)
Depreciação anual a partir de 31/12/2011: R$ 90.000
650.000 – 200.000 = 450.000 / 5 = 90.000
Valor contábil líquido em 31/12/12: R$ 560.000
650.000 – 90.000 = 560.000
Agora, a partir de 01/01/13, teremos uma depreciação diferente. Os R$ 560 mil serão
depreciados em 8 anos, integralmente, sem valor residual.
Depreciação anual a partir de 01/01/2013: R$ 70.000
560.000 / 8 = 70.000
Valor contábil líquido em 31/12/2013: R$ 490.000
560.000 – 70.000 = 490.000
Letra B.
59. (FCC-ACE-Contábil/TCM-GO-2015)
Serão registrados como provisão os processos com probabilidade de perda PROVÁVEL:
Processo R$
Trabalhista 200.000
Fiscal 2 240.000
Ambiental 160.000
TOTAL 600.000
Portanto, considerando as atuais informações, em 31/12/2013 deverá ser evidenciado no
passivo provisões no total de R$ 600 mil.
Como em 31/12/2012 havia R$ 510 mil de provisões, tem-se, portanto, um aumento de R$
90 mil de provisões no passivo e, consequentemente, uma variação negativa no resultado
nesse valor.
Provisões em 31/12/2012 510.000
(-) Provisões em 31/12/2013 (600.000)
(=) Diferença (90.000)
Letra B.
60. (FCC-ACE-Contábil/TCM-GO-2015)
Lembre-se! O ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado.
Recordando as definições!
NBC T 16.10, item 2 (grifei):
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do
182
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
61. (FCC-Analista-Contabilidade/MANAUSPREV-2015)
Detalhe importante! Não é possível estimar com confiabilidade o valor da multa.
Eis um quadro resumo MCASP:
Apesar de ser PROVÁVEL a perda, NÃO é possível uma estimativa confiável de seu valor,
motivo pelo qual não há como ser demonstrada no balanço patrimonial. Assim, deverá ser
evidenciada esta provável perda como um passivo contingente em notas explicativas. Letra
A.
62. (FCC-Analista-Contabilidade/MANAUSPREV-2015)
Com o teste de recuperabilidade realizado em 31/12/2014, tem-se que o ativo passará a ser
evidenciado com o “valor em uso” de R$ 1.050.000,00, pois este é maior que o “valor justo
líquido das despesas de venda”.
Assim, o valor contábil do ativo deverá ser aumentado em R$ 50.000,00, através da reversão
(diminuição) da perda por recuperabilidade (impairment) anteriormente registrada de R$
200.000,00, ou seja, passando para agora R$ 150.000,00. Letra C.
183
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
184
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
185
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
186
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
e) Quando o ativo indivisível contém elementos intangíveis e tangíveis, deve ser avaliado
qual elemento é mais significativo, classificando todo o ativo como imobilizado ou intangível.
Eis o tradicional exemplo: softwares, os quais podem ser tratados como ativos imobilizados
ou intangíveis. ERRADO.
Respostas corretas: A e C. Gabarito oficial: letra A.
187
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
188
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
189
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
190
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
11.
Os controles orçamentários são independentes do controle patrimonial. ERRADO.
12.
Decreto nº 99.658/90:
Art. 3º Para fins deste decreto, considera-se:
I - material - designação genérica de equipamentos, componentes, sobressalentes,
acessórios, veículos em geral, matérias-primas e outros itens empregados ou passíveis de
emprego nas atividades dos órgãos e entidades públicas federais, independente de
qualquer fator;
II - transferência - modalidade de movimentação de material, com troca de
responsabilidade, de uma unidade organizacional para outra, dentro do mesmo órgão ou
entidade;
III - cessão - modalidade de movimentação de material do acervo, com
transferência gratuita de posse e troca de responsabilidade, entre órgãos ou entidades da
Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo ou
entre estes e outros, integrantes de qualquer dos demais Poderes da União;
IV - alienação - operação de transferência do direito de propriedade do
material, mediante venda, permuta ou doação;
V - outras formas de desfazimento - renúncia ao direito de propriedade do material,
mediante inutilização ou abandono.
CERTO.
13.
Verificada a impossibilidade ou a inconveniência da alienação de material classificado como
irrecuperável, a autoridade competente determinará sua descarga patrimonial e sua
inutilização ou abandono, após a retirada das partes economicamente aproveitáveis,
porventura existentes, que serão incorporados ao patrimônio. A inutilização e o abandono de
material serão documentados mediante Termos de Inutilização ou de Justificativa de
Abandono, os quais integrarão o respectivo processo de desfazimento (Decreto nº 99.658/90,
arts. 16 e 18).
Decreto nº 99.658/90:
Art. 16. Verificada a impossibilidade ou a inconveniência da alienação de material
classificado como irrecuperável, a autoridade competente determinará sua descarga
patrimonial e sua inutilização ou abandono, após a retirada das partes economicamente
aproveitáveis, porventura existentes, que serão incorporados ao patrimônio.
1º A inutilização consiste na destruição total ou parcial de material que ofereça
ameaça vital para pessoas, risco de prejuízo ecológico ou inconvenientes, de qualquer
natureza, para a Administração Pública Federal.
2º A inutilização, sempre que necessário, será feita mediante audiência dos setores
especializados, de forma a ter sua eficácia assegurada.
3º Os símbolos nacionais, armas, munições e materiais pirotécnicos serão
inutilizados em conformidade com a legislação específica.
Art. 17. São motivos para a inutilização de material, dentre outros:
I - a sua contaminação por agentes patológicos, sem possibilidade de recuperação
por assepsia;
II - a sua infestação por insetos nocivos, com risco para outro material;
III - a sua natureza tóxica ou venenosa;
IV - a sua contaminação por radioatividade;
V - o perigo irremovível de sua utilização fraudulenta por terceiros.
Art. 18. A inutilização e o abandono de material serão documentados mediante
Termos de Inutilização ou de Justificativa de Abandono, os quais integrarão o respectivo
processo de desfazimento.
CERTO.
191
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
192
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
193
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
194
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
195
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
------
§ 2º Para os casos de ressarcimento de despesas entre órgãos ou entidades da
administração pública federal, poderá ser dispensada a formalização de termo de
execução descentralizada. (Incluído pelo Decreto nº 8.180, de 2013)
V;
Caso de inadimplência: A omissão no dever de prestar contas por parte de entidades
privadas sem fins lucrativos gera impeditivos para a celebração de convênios e contratos de
repasse entre a União e a referida entidade omissa. V;
O Decreto n. 6.170/2007 NÃO prevê a realização de licitação obrigatória anteriormente à
celebração do convênio ou contrato de repasse com entidades privadas sem fins lucrativos.
Por isso que se denomina transferência voluntária. F.
Conclusão: F, V, V e F.
Letra D.
196
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
a informações referentes a:
I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no
decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a
disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente
processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica
beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório
realizado;
II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades
gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.
CERTO.
6. (FCC-ACE-Controle Externo/TCM-GO-2015)
Eis o texto legal para consulta! Logo após consta análise das opções.
LRF (LC. 101/2000) (grifei):
Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com
pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os
pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e
de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e
vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões,
197
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
7. (FCC/Auditor/TCE-SP/2013)
LRF (LC. 101/2000) (grifei):
Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das suas
198
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Chefe do
Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão parecer prévio,
separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.
§ 1o As contas do Poder Judiciário serão apresentadas no âmbito:
I - da União, pelos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores,
consolidando as dos respectivos tribunais;
II - dos Estados, pelos Presidentes dos Tribunais de Justiça, consolidando as dos
demais tribunais.
§ 2o O parecer sobre as contas dos Tribunais de Contas será proferido no prazo previsto
no art. 57 pela comissão mista permanente referida no § 1o do art. 166 da Constituição
ou equivalente das Casas Legislativas estaduais e municipais.
§ 3o Será dada ampla divulgação dos resultados da apreciação das contas, julgadas ou
tomadas.
Art. 57. Os Tribunais de Contas emitirão parecer prévio conclusivo sobre as contas no
prazo de sessenta dias do recebimento, se outro não estiver estabelecido nas
constituições estaduais ou nas leis orgânicas municipais.
Letra E.
199
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Obs: no Poder Legislativo estão incluídas as despesas com pessoal dos respectivos Tribunais
de Contas.
O Poder Judiciário, tanto na esfera federal como estadual, possui o limite de despesa com
pessoal de 6% da receita corrente líquida (LC. 101/20000, art. 20). Letra A.
200
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
17. (FCC-Analista-Contabilidade/TRT-23ªRegião-2016)
A LRF informa o limite máximo de cada ente da Federação e respectivos poderes, o qual
também é repartido entre seus órgãos.
O limite máximo de 0,15% da RCL, informado pela questão, refere-se especificamente à
despesa com pessoal de determinado Tribunal.
LRF (LC. 101/00):
Art. 20, § 1o Nos Poderes Legislativo e Judiciário de cada esfera, os limites serão repartidos
entre seus órgãos de forma proporcional à média das despesas com pessoal, em percentual
da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente
anteriores ao da publicação desta Lei Complementar.
Vale observar que o regramento acima serviu para direcionar o repartimento do limite
quando da publicação da LRF (no ano 2000).
Atualmente, cada poder faz a repartição interna desse limite por ato próprio.
Exemplo: o TST e o CSJT editaram o Ato Conjunto nº 12/2015 para definir os limites de
despesa com pessoal para a Justiça do Trabalho, o qual menciona:
“Considerando que o critério de repartição dos limites entre os Tribunais Regionais do
Trabalho, de forma proporcional à média das despesas com pessoal, em percentual da receita
corrente líquida, verificada nos três últimos exercícios financeiros imediatamente anteriores
ao da publicação da Lei de Responsabilidade Fiscal, não atende à realidade vivenciada por
parte de diversos tribunais trabalhistas;”
Portanto, a média histórica da década de 90 não mais satisfaz à atual necessidade de
execução da despesa com pessoal da Justiça do Trabalho, a qual passou a adotar os
seguintes percentuais:
201
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Limite prudencial: 95% do limite máximo da despesa total com pessoal, estabelecido
para o acompanhamento dessa despesa.
Limite de alerta: estabelecido para o acompanhamento, pelo Tribunal de Contas
competente, da despesa com pessoal, dívida consolidada líquida, operações de crédito e
garantias. Representa 90% do limite máximo legal para a despesa com pessoal e dívida
consolidada líquida.
Observe que o limite prudencial aplica-se apenas à despesa com pessoal, já o limite de
alerta aplica-se também para os outros limites de dívida e endividamento.
Então, primeiro vamos calcular o limite máximo para, depois, acharmos o limite de alerta
(90% do limite máximo).
As informações sobre despesa foram inseridas na questão apenas para confundir o candidato.
Vamos aos cálculos!
Limite máximo do Tribunal:
= RCL x limite máximo em percentual
= 360.000.000.000 x 0,15%
= 540.000.000
Limite de alerta do Tribunal:
= Limite Máximo x 90%
= 540.000.000 x 90%
= 486.000.000
Letra C.
202
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
20. (FCC-Analista-Contabilidade/TRT-23ªRegião-2016)
a) LRF (LC. 101/00) (grifei):
Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de
lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação
legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.
Apenas a despesa corrente está inserida no conceito de despesa obrigatória de caráter
continuado. ERRADO.
b) União: 50% da receita corrente líquida. ERRADO.
c) Isso mesmo! A verificação do cumprimento dos limites de despesa total com pessoal será
realizada ao final de cada quadrimestre, sendo procedida através do Relatório de Gestão
Fiscal (LC. 101/00, art. 22 e art. 55, I, a). CERTO.
d) LRF (LC. 101/00) (grifei):
Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a
entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de
cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação
constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.
Denomina-se transferência voluntária. ERRADO.
e) LRF (LC. 101/00) (grifei):
Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de
pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica,
atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no
orçamento ou em seus créditos adicionais.
Depende de lei específica. ERRADO.
Letra C.
203
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
23. (FCC-Analista-Contadoria/TRF-3ªRegião-2016)
a) A verificação do cumprimento dos limites de despesa total com pessoal será realizada ao
final de cada quadrimestre. Deve ser apurada somando-se a realizada no mês em
referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.
ERRADO.
b) Tal vedação ocorre caso excede o limite prudencial, ou seja, 95% do limite máximo da
despesa total com pessoal.
LRF (LC. 101/00) (grifei):
Art. 22. Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e
cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que
houver incorrido no excesso:
I - concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer
título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual,
ressalvada a revisão prevista no inciso X do art. 37 da Constituição;
II - criação de cargo, emprego ou função;
III - alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;
IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título,
ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas
de educação, saúde e segurança;
V - contratação de hora extra, salvo no caso do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da
Constituição e as situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias.
ERRADO.
c) A contratação de operação de crédito somente deve ser efetuada caso observe os limites
de endividamento estipulados pelo Senado Federal e pelo Congresso Nacional, os quais são
baseados na receita corrente líquida (e não na despesa com pessoal). ERRADO.
d) A LRF prevê a vedação de contratar hora extra apenas caso seja excedido o limite
prudencial. Veja o texto legal, inciso V, na resolução da letra c. ERRADO.
e) Perfeito! O inciso IV, art. 22 da LRF (vide resolução da letra c) informa, como exceção, a
reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação,
saúde e segurança. CERTO.
Letra E.
204
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
205
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
31. (FCC-Analista-Contadoria/TRF-3ªRegião-2016)
CF/88:
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do
Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
(...)
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato
cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à
Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
O Poder Judiciário também está submetido ao controle externo, cuja competência recai sobre
o Poder Legislativo, sendo, no caso da União, o do Congresso Nacional.
O TCU auxilia o Congresso Nacional no exercício do controle externo.
Pois bem, conforme incisos IX e X do art. 71 da Constituição Federal (acima transcritos), o
TCU poderá assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao
exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade.
E ainda, caso não seja atendido, poderá sustar a execução do ato impugnado, comunicando a
decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal. Letra D.
206
Manual Completo de Contabilidade Pública (4ª ed.) – Resoluções para as Questões de Concurso
Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
207