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DEZ 2002 NBR 14910


Embalagens de vidro para produtos
alimentícios - Requisitos e métodos de
ABNT - Associação ensaio
Brasileira de
Normas Técnicas

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Rio de Janeiro
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www.abnt.org.br ABNT/CB-23 - Comitê Brasileiro de Embalagem e Acondicionamento
CE-23:004.02 - Comissão de Estudo de Embalagens de Vidro para Alimentos
NBR 14910 - Glass packages for food products
Copyright © 2002, Descriptors: Glass package. Food products
ABNT–Associação Brasileira de Válida a partir de 30.01.2003
Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Esta Norma incorpora a Errata nº 1 de ABR 2003
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados Palavras-chave: Embalagem de vidro. Produto alimentício 24 páginas

Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referência normativa
3 Definições
4 Requisitos
5 Amostragem
6 Aceitação e rejeição
7 Métodos de ensaio
ANEXO
A Não-conformidades visuais

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma contém o anexo A, de caráter informativo.

1 Objetivo

1.1 Esta Norma especifica as características dimensionais, físicas e de resistência mecânica, os procedimentos de
inspeção e critérios de aceitação e rejeição, e as metodologias de ensaio que devem ser observados na produção,
movimentação e utilização de embalagens de vidro destinadas ao acondicionamento de produtos alimentícios.

1.2 As embalagens de vidro tratadas nesta Norma são constituída s por potes, garrafas, frascos e copos destinados ao
acondicionamento de produtos alimentícios processados termicamente (esterilização, pasteurização ou enchimento a
quente), produtos não processados termicamente e bebidas não carbonatadas e não alcoólicas.
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2 Referência normativa

A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais
recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 distribuição da massa de vidro: Variação da espessura de vidro nas paredes e no fundo da embalagem.

3.2 peso: Massa de vidro da embalagem.

3.3 capacidade volumétrica total: Volume de produto líquido que a embalagem pode conter, quando cheia, até a
superfície superior da terminação.

3.4 capacidade volumétrica útil: Volume de produto líquido que a embalagem pode conter, quando cheia, até o nível de
enchimento, quando especificado no desenho da embalagem.

3.5 verticalidade: Desvio horizontal do centro da terminação da embalagem em relação a uma linha vertical imaginária,
perpendicular à base da embalagem. Diferença entre os valores máximo e mínimo medidos a 360°.

3.6 transmissão de luz: Percentagem de radiação eletromagnética de determinado comprimento de onda que, incidindo
sobre certa espessura de vidro, consegue atravessá-la.

3.7 grau de recozimento (têmpera real): Grau de tensões internas remanescentes na estrutura do vidro resultante do
processo de fabricação.

3.8 choque térmico: Resistência da embalagem, quando esta é submetida a uma brusca diferença de temperatura.

3.9 impacto: Choque mecânico localizado na superfície da embalagem.

3.10 carga vertical: Força axial exercida sobre a embalagem.

3.11 pressão interna: Pressão hidrostática aplicada internamente na embalagem.

3.12 paralelismo: Inclinação do plano da superfície da terminação em relação ao plano da superfície do fundo da
embalagem.

3.13 abaulamento: Falta de planicidade na superfície da terminação da embalagem (superfície com depressões).

4 Requisitos

As embalagens de vidro destinadas ao acondicionamento de produtos alimentícios, tratadas nesta Norma, são fabricadas
exclusivamente em vidro sodo-cálcico, possuindo as características discriminadas em 4.1 a 4.15.

4.1 Distribuição da massa de vidro

4.1.1 Espessura mínima de parede

Devem possuir uma espessura mínima de parede de acordo com a capacidade volumétrica total, conforme indicado na
tabela 1.

Tabela 1 - Espessura mínima de parede em função da capacidade volumétrica total

Espessura mínima na parede


Capacidade volumétrica total mm
mL
Fora da área de contato Na área de contato

Até 150 0,9 0,9

151 a 350 0,9 1,0

351 a 600 1,0 1,1

601 a 1 000 1,0 1,2

Acima de 1 000 1,1 1,3


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4.1.2 Razão de distribuição na parede

A razão de distribuição na parede, definida como o valor máximo dividido pelo valor mínimo da espessura medida num
mesmo plano da região do corpo, deverá ter um valor máximo igual a 2,5.

4.1.3 Razão de distribuição no fundo

Devem possuir uma razão entre a espessura máxima e a espessura mínima medida a 180° na região do fundo, com valor
máximo igual a 2,5.

4.2 Capacidade volumétrica total e útil

As tolerâncias para capacidade volumétrica total e/ou útil são definidas de acordo com os valores apresentados na
tabela 2.

4.3 Verticalidade

As tolerâncias da verticalidade, medida a 360°, são apresentadas na tabela 3.

Tabela 2 - Capacidade volumétrica total e/ou útil

Capacidade volumétrica total e/ou útil Tolerância individual (+/-)


mL % mL

5 a 50 9 -

50 a 100 - 4,5

100 a 200 4,5 -

200 a 300 - 9

300 a 500 3 -

500 a 1 000 - 15

1 000 a 10 000 1,5 -

Tabela 3 - Verticalidade medida a 360°, em função da


altura total

Altura total da embalagem Tolerância máxima


mm mm

Até 100,0 3,0


100,1 a 155,0 4,0

155,1 a 220,0 5,0

220,1 a 245,0 5,5

Acima de 245,0 6,0

4.4 Ovalização do corpo

A tolerância para ovalização do corpo é 100% da variação máxima admissível para o diâmetro do corpo.

4.5 Paralelismo

As tolerâncias de paralelismo são apresentadas na tabela 4.

4.6 Abaulamento

As tolerâncias de abaulamento são apresentadas na tabela 5.


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Tabela 4 - Paralelismo em função do diâmetro máximo da


terminação

Diâmetro máximo da terminação Tolerância máxima


mm mm

Até 20 0,5

20,1 a 30,0 0,6

30,1 a 40,0 0,7

40,1 a 50,0 0,8

50,1 a 60,0 0,9


Acima de 60,0 1,0

Tabela 5 - Abaulamento em função do diâmetro máximo


da terminação

Diâmetro máximo da terminação Tolerância máxima


mm mm
Até 53 0,3
De 53,1 a 58 0,4
Acima de 58 0,5

4.7 Transmissão de luz

4.7.1 Vidro de cor âmbar

Aquele que numa espessura de 3 mm possui, em um comprimento de onda de 550 nm, uma transmitância de luz entre
20% a 35%.

4.7.2 Vidro de cor verde

Aquele que numa espessura de 3 mm possui, em um comprimento de onda de 550 nm, uma transmitância de luz entre
70% a 80%.

4.7.3 Vidro incolor

Aquele que numa espessura de 3,5 mm possui, em um comprimento de onda de 550 nm, uma transmitância de luz igual ou
superior a 85%.

4.8 Grau de recozimento (têmpera real)

As embalagens de vidro devem possuir grau de recozimento com número de têmpera real de no máximo 4 (uso do
polariscópio) ou um grau de rotação real de 29,9°(uso do polarímetro).

4.9 Resistência ao choque térmico

As embalagens de vidro devem resistir a uma variação de temperatura igual a 42°C.

4.10 Resistência à carga vertical

As embalagens de vidro devem resistir a uma carga vertical (axial) mínima conforme especificado na tabela 6, em função
do tipo de terminação/fechamento.

4.11 Resistência ao impacto

As embalagens de vidro devem apresentar uma resistência mínima ao impacto conforme a tabela 7, em função da
capacidade volumétrica total.
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Tabela 6 - Resistência à carga vertical em função do tipo de


terminação/fechamento
Resistência mínima
Tipo de terminação (fechamento)
N
Coroa metálica (crown) 5 000
Coroa metálica de abertura manual (twist crown) 5 000
Garra-torção (twist-off) 1 500
Plástica rosqueável (MCA – 2P e φ>50mm) 1 500
Roll on (pilfer-proof) em alumínio 2 300
NOTAS
1 Este parâmetro é usualmente avaliado no projeto/desenvolvimento da embalagem.
2 Caso necessário, utilizar a seguinte conversão: 1 kgf = 10 N.

Tabela 7 - Resistência ao impacto em função da


capacidade volumétrica total

Capacidade volumétrica total Resistência mínima


mL cm/s
Menor que 118 38
De 118 a 1 000 51
Acima de 1 000 63
NOTAS
1 Este parâmetro é usualmente avaliado no projeto/desenvolvimento da
embalagem.
2 Caso necessário, utilizar a conversão 1 pol/s = 2,54 cm/s.
4.12 Resistência à pressão hidrostática
Este parâmetro é aplicável exclusivamente para embalagens com diâmetro da terminação até 38 mm.
Embalagens destinadas a produtos alimentícios esterilizados devem resistir a uma pressão hidrostática mínima de
1,03 MPa, enquanto embalagens para produtos pasteurizados devem resistir a uma pressão mínima de 0,69 MPa.
Este parâmetro não é aplicável às embalagens de vidro submetidas somente ao enchimento a quente.
2 2
NOTA - Caso necessário, considerar 1,03 MPa = 150 lbf/pol e 0,69 MPa = 100 lbf/pol .
4.13 Não-conformidades visuais
4.13.1 Classe I
Composta pelas não-conformidades visuais que possam dar origem a condições perigosas ou inseguras às pessoas que
manipulam a embalagem ou consomem o seu conteúdo. O nível de qualidade aceitável (NQA) estabelecido para esta
classe de não-conformidades é igual a 0,04 na primeira amostragem e igual a 0,015 na segunda amostragem.
4.13.2 Classe II
Composta pelas não-conformidades visuais que possam produzir avarias ou produzir a diminuição do rendimento no
processo de acondicionamento ou impedir que a embalagem desempenhe a função a que se destina. O nível de
qualidade aceitável (NQA) estabelecido para esta classe de não-conformidades é igual a 1,0.
4.13.3 Classe III
Composta pelas não-conformidades visuais que possam prejudicar a utilização normal da embalagem, comprometendo a
apresentação do produto. O nível de qualidade aceitável (NQA) estabelecido para esta classe de não-conformidades é
igual a 2,5%.
4.13.4 Classe IV
Composta pelas não-conformidades visuais que, embora não prejudiquem a utilização da embalagem, podem afetar o
aspecto e/ou a apresentação comercial do produto. O nível de qualidade aceitável (NQA) estabelecido para esta classe
de não-conformidades é igual a 6,5.
No anexo A encontram-se as definições e as respectivas ilustrações esquemáticas das não-conformidades que compõem
as classes I a IV.
4.14 Classe de não-conformidades dimensionais e físico-mecânicas
Composta pelas não-conformidades dimensionais e físico-mecânicas que possam prejudicar e/ou impedir a utilização
normal da embalagem. O nível de qualidade aceitável (NQA) estabelecido para esta classe de não-conformidades é igual
a 1,0. As definições destas não-conformidades estão apresentadas em 4.1 a 4.12.
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4.15 Não-conformidades em unidades de carga

As não-conformidades abaixo identificadas interferem na estabilidade da unidade de carga e/ou na proteção mecânica da
embalagem de vidro paletizada. As unidades de carga devem estar isentas das não-conformidades listadas a seguir, no
momento de sua expedição para o cliente:
- envoltório plástico frouxo;
- fitas de arqueamento frouxas ou arrebentadas;
- palete, moldura ou divisórias de camadas quebradas;
- carga paletizada fora de nível (inclinada);
- caixas de papelão ondulado rasgadas, mal fechadas ou com falta de divisórias (quando aplicável).

NOTA - Caso seja constatada uma destas não-conformidades, deve ser feita uma avaliação envolvendo a vidraria e o cliente, visando
identificar a origem do problema.

5 Amostragem

5.1 Coleta de amostras


As amostras devem ser coletadas somente nas embalagens originais de recebimento, tanto na inspeção de recebimento
(5.2) como no monitoramento de produto (5.3), de acordo com os princípios de amostragem ao acaso, ou seja, não devem
ser retiradas em sua totalidade, do mesmo lado da pilha ou do carregamento.

5.2 Inspeção no recebimento


Este procedimento deve ser utilizado caso o cliente realize inspeção nas embalagens antes de autorizar o seu uso. Para
determinação do tamanho da amostra, utilizam-se os critérios apresentados na tabela 8.
Tabela 8 - Procedimento de amostragem para inspeção no recebimento

Inspeção Não-conformidades visuais Não-conformidades dimensionais e físico-mecânicas

Primeira Tabela simples - Normal Tabela simples - Normal


amostragem Nível I Nível S2

Segunda Tabela simples - Normal Tabela simples - Normal


amostragem Nível II Nível S3

5.3 Monitoramento de produto


Este procedimento deve ser utilizado para aqueles clientes que não inspecionam as embalagens em bases rotineiras antes
do uso ou que realizem a auditoria de homologação ou de monitoramento no fornecedor da embalagem.
Neste caso, o próprio processo de acondicionamento mostrará a qualidade das embalagens. Caso haja elevado índice de
quebras e/ou outra não-conformidade qualquer que impeça o uso da embalagem a que se destina, o cliente deve entrar em
contato com o fornecedor para que, em conjunto, realizem uma inspeção nos produtos estocados no cliente, utilizando o
critério apresentado na tabela 9.

As embalagens que serão submetidas aos ensaios dimensionais e físico-mecânicos devem ser retiradas da amostra
submetida à inspeção visual e estar isentas de não-conformidades visuais das classes I, II e III.
Tabela 9 - Procedimento de amostragem para monitoramento de produto

Inspeção Não-conformidades visuais Não-conformidades dimensionais e físico-mecânicas

Tabela simples - Normal Tabela simples - Normal


Amostragem única
Nível II Nível S3
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5.4 Exemplo para inspeção no recebimento - Primeira amostragem


a) Considerando um lote de 4 000 caixas contendo 24 unidades/caixa, através da tabela 1 - anexo A da
NBR 5426:1985, para um lote de 3 201 a 10 000 unidades, determina-se a codificação da amostragem: para inspeção
normal, nível geral de inspeção I - letra J. Pela tabela 2 - anexo A da NBR 5426:1985, obtém-se o tamanho da
amostra em número de caixas, igual a 80.

b) Considerando o mesmo lote, não mais em caixas e sim em quantidade de embalagens (4 000 x 24 = 96 000
embalagens), utilizando-se as mesmas tabelas 1 e 2 - anexo A da NBR 5426:1985, obtém-se a codificação da
amostragem com letra L, a qual corresponde ao tamanho da amostra em número de embalagens, conforme indicado
na figura 1, para inspeção das não-conformidades visuais. A coleta das embalagens deve ser efetuada de forma que
todas as 80 caixas sejam amostradas.

c) Para verificação das não-conformidades dimensionais e físico-mecânicas, utiliza-se também as tabelas 1 e 2 -


anexo A da NBR 5426:1985, aplicando o mesmo procedimento descrito anteriormente, para o nível de inspeção S2.
Obtém-se o tamanho da amostra em número de embalagens igual a 13 unidades.

d) No caso de embalagens paletizadas a granel, considerar o lote em número de paletes e proceder conforme
descrito, anteriormente, nas alíneas a, b e c.

Inspeção visual

Não-conformidade da classe I = 315 embalagens


Não-conformidade da classe II = 200 embalagens
Não-conformidade da classe III = 200 embalagens
Não-conformidade da classe IV = 200 embalagens

Características dimensionais

Espessura de parede e razão de distribuição


Capacidade volumétrica
Verticalidade
Ovalização
Paralelismo
Abaulamento

Características físico-mecânicas

Transmissão de luz (3 embalagens)


Grau de recozimento (13 embalagens)
Resistência ao choque térmico (13 embalagens)
Resistência à pressão hidrostática - quando aplicável (13 embalagens)

NOTAS
1 Para a avaliação das características dimensionais e físico-mecânicas, utilizar 13 embalagens que não apresentaram não-
conformidades visuais.

2 Pela característica de fabricação do vidro, a transmissão de luz não apresenta variação entre embalagens de um mesmo lote,
justificando-se uma quantidade reduzida de unidade amostral.
3 A coleta das embalagens deve ser feita de modo a contemplar a quantidade de cavidades (moldes) existentes no lote, quando
possível.

Figura 1 - Exemplo aplicável a um lote de 96 000 embalagens - Primeira amostragem


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6 Aceitação e rejeição

6.1 Inspeção no recebimento

A aceitação ou rejeição do lote será determinada através das tabelas 1 e 2 - anexo A da NBR 5426:1985.

Quando na primeira amostragem realizada pelo cliente o número de embalagens defeituosas for:

- inferior ou igual ao número de “Ac” da tabela 2 - anexo A da NBR 5426:1985, o lote será aprovado;

- igual ou superior ao número de rejeição “Re” da tabela 2 - anexo A da NBR 5426:1985, o lote será segregado,
devendo o fornecedor, em conjunto com o cliente, realizar a segunda amostragem, conforme previsto na tabela 8.

Na segunda amostragem, quando o número de embalagens defeituosas for:

- inferior ou igual ao número de aceitação “Ac” da tabela 2 - anexo A da NBR 5426:1985, o lote será aprovado;

- igual ou superior ao número de rejeição “Re” da tabela 2 - anexo A da NBR 5426:1985, o lote será rejeitado
(reprovado).

6.2 Monitoramento do produto

Caso seja constatado um elevado índice de quebras e/ou outra não-conformidade qualquer que impeça o uso da
embalagem a que se destina na linha de produção, será realizada uma inspeção conjunta (envolvendo o cliente e o
fornecedor), no lote de produto estocado no cliente. A aceitação ou rejeição deste lote será determinada através das
tabelas 1 e 2 - anexo A da NBR 5426:1985.

Quando na amostragem única realizada no cliente, o número de embalagens defeituosas for:

- inferior ou igual ao número de aceitação “Ac” da tabela 2 - anexo A da NBR 5426:1985, o lote será aprovado,
podendo ser analisado em conjunto (fornecedor e cliente) a possibilidade de reposição da quantidade de
embalagens defeituosas que excedam o percentual previamente acordado;

- igual ou superior ao número de rejeição “Re” da tabela 2 - anexo A da NBR 5426:1985, o lote será rejeitado
(reprovado).

Caso haja divergências quanto à utilização do lote de embalagens fornecido, deverá ser realizado um ensaio-piloto na
linha do cliente, cujo resultado ou desempenho definirá a aprovação ou não do lote em questão.

6.3 Nível de qualidade aceitável (NQA)

A máxima proporção de não-conformidades de itens defeituosos ou de defeitos (expressa em percentagem) que, para
fins de inspeção por amostragem, pode ser considerada satisfatória como média de um processo. O NQA é variável para
cada classe de não-conformidade, conforme estabelecido na tabela 10.
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Tabela 10 - Nível de qualidade aceitável (NQA)

Não-conformidades NQA (%)


Visuais:
0,04 (Primeira amostragem)
Classe I
0,015 (Segunda amostragem)
Classe II 1,0
Classe III 2,5
Classe IV 6,5
Dimensionais e físico-mecânicas: 1,0

NOTAS

1 Qualquer outra não-conformidade não especificada neste plano deverá ser


avaliada em comum acordo entre o fornecedor da embalagem e o cliente.

2 O fornecedor não se responsabilizará por contaminações, falta de segurança ou


problemas provenientes de transporte efetuado por frota transportadora do cliente ou
terceiros contratados pelo cliente

7 Métodos de ensaio

7.1 Distribuição da massa de vidro


7.1.1 Aparelhagem

a) serra para corte da embalagem;

b) micrômetro de ponta cônica ou paquímetro;

c) aparelho de medição eletrônico.


7.1.2 Procedimentos

7.1.2.1 Metodologia para medição com instrumento de precisão

a) cortar a embalagem conforme ilustrado na figura 2;

b) após o corte, limpar as partes adequadamente;

c) efetuar cinco medições de espessura em cada plano, com o uso do instrumento de precisão, determinando-se o
maior e o menor valor de cada plano de medição;

d) registrar a espessura máxima e mínima encontrada em cada plano de medição;


e) determinar a razão de distribuição na parede, dividindo-se o maior pelo menor valor de espessura obtido para cada
plano de medição.

1
2 1

2
3 5
4

3
4

Figura 2 - Ilustração esquemática da posição dos cortes efetuados na embalagem


de vidro, para determinação da distribuição de espessura
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7.1.2.2 Metodologia para medição com instrumento eletrônico

a) a espessura na embalagem, fazendo uma varredura em cada plano de medição de interesse;

b) registrar o maior e o menor valor encontrado para cada plano;


c) caso o menor valor encontrado seja inferior à especificação, deve-se verificar a média da espessura da seguinte
forma:

- centralizar (aproximadamente) o ponto encontrado em um retângulo com medidas de 19 mm x 13 mm, conforme


ilustrado na figura 3;

- verificar os valores de espessura das quatro extremidades do retângulo, incluindo o ponto encontrado;

- calcular a média obtida com os cinco pontos;

caso o valor médio esteja abaixo da especificação de espessura mínima na área de contato (tabela 1), o produto é
considerado não-conforme; caso contrário, o produto é considerado conforme;

d) determinar a razão de distribuição na parede, dividindo-se o maior pelo menor valor de espessura obtido para cada
plano de medição.

13 mm

19 mm

Figura 3 - Ilustração esquemática da área de medição com o uso de instrumentos eletrônicos

7.1.2.3 Metodologia para determinação da razão de distribuição no fundo (instrumento de precisão ou eletrônico)

a) medir as espessuras máxima e mínima a 180° no fundo da embalagem;

b) fazer cinco determinações, efetuando-se a rotação da embalagem, de forma a avaliar toda a região do fundo;

c) determinar a razão de distribuição dividindo-se o maior pelo menor valor de espessura do fundo, determinado a
180°

7.1.3 Expressão dos resultados

Os resultados são expressos em milímetros (mm), com uma casa decimal. Comparar os valores individuais obtidos com as
especificações indicadas em 4.1.

7.2 Capacidade volumétrica total e útil

7.2.1 Aparelhagem e materiais

a) balança com resolução mínima de 1 g;

b) termômetro de 0°C a 100°C;

c) água da rede de distribuição (tratada);

d) paquímetro ou medidor de profundidade;

e) placa de acrílico com furos.

7.2.2 Procedimento

a) tarar ou “zerar” a balança com a embalagem seca e vazia;

b) encher a embalagem com água até a superfície de vedação da terminação (capacidade volumétrica total) ou até o
nível de enchimento (capacidade volumétrica útil), mantendo a superfície externa da embalagem totalmente seca.
Para embalagens de maior diâmetro (potes e copos), utilizar a placa de acrílico para certificar-se do nível de
enchimento total, procurando evitar a formação de bolhas sob esta;

c) determinar a temperatura da água;

d) pesar a embalagem cheia, determinando a massa de água nela contida (massa de água);

e) calcular o volume da embalagem, dividindo-se a massa de água pela densidade da água, na temperatura do
ensaio, com o uso da tabela 11 para água tratada.
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Tabela 11 - Densidade da água tratada em função da temperatura

Temperatura Densidade da água Temperatura Densidade da água


°C g/mL °C g/mL
4 1,00003 20 0,99717
5 0,99888 21 0,99696
6 0,99886 22 0,99674
7 0,99882 23 0,99652
8 0,99877 24 0,99628
9 0,99871 25 0,99603
10 0,99863 26 0,99577
11 0,99854 27 0,99551
12 0,99844 28 0,99523
13 0,99832 29 0,99494
14 0,99819 30 0,99465
15 0,99805 31 0,99435
16 0,99789 32 0,99403
17 0,99773 33 0,99371
18 0,99755 34 0,99339
19 0,99737 35 0,99305

7.2.3 Expressão dos resultados

Os resultados são expressos em mililitros, em números inteiros. Comparar os valores individuais obtidos com as
especificações indicadas na tabela 2.

7.3 Verticalidade

7.3.1 Aparelhagem

a) base com suporte giratório e haste para acoplar relógio comparador;

b) relógio comparador com resolução de 0,1 mm.

7.3.2 Procedimento

a) posicionar adequadamente a embalagem na base giratória, fixando-a com as garras ajustáveis, perfeitamente
centralizada;

b) posicionar o relógio comparador em uma região plana da terminação da embalagem;

c) girar a embalagem em 360° e anotar a variação máxima obtida.

7.3.3 Expressão dos resultados

Os resultados são expressos em milímetros, com uma casa decimal. Comparar os valores individuais obtidos com as
especificações indicadas na tabela 3.

7.4 Altura e diâmetro do corpo

7.4.1 Aparelhagem

a) paquímetro com resolução de 0,05 mm;

b) traçador de altura com precisão de 0,05 mm.


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7.4.2 Procedimento
a) realizar as determinações de altura e do diâmetro do corpo (região superior, média e inferior) com os respectivos
instrumentos;

b) para a obtenção da ovalização do corpo, subtrair o maior do menor diâmetro determinado para cada região do
corpo.

7.4.3 Expressão dos resultados

Os resultados são expressos em milímetros, com uma casa decimal. Comparar os valores individuais obtidos com as
especificações e tolerâncias definidas em desenho específico da embalagem. A ovalização do corpo segue a
especificação informada em 4.4.

7.5 Paralelismo

7.5.1 Aparelhagem

a) gabarito de paralelismo constituído por uma base e um relógio comparador;

b) disco rígido.

7.5.2 Procedimento

a) colocar a embalagem sobre a base do instrumento e posicionar o disco na terminação da embalagem;

b) a extremidade do relógio comparador deve ficar perpendicular à superfície da terminação;

c) girar a embalagem em 360º em torno do seu próprio eixo, avaliando a variação da medida no relógio comparador,
em relação à seção de origem.

7.5.3 Expressão dos resultados

Os resultados são expressos em milímetros, com uma casa decimal. A embalagem é considerada fora de especificação
se a variação máxima medida estiver acima da especificação indicada na tabela 4.

7.6 Abaulamento

7.6.1 Aparelhagem

a) lâmina de folga com largura de 13 mm e espessura compatível com a especificação da terminação a ser
ensaiada;

b) base plana.

7.6.2 Procedimento

a) colocar a embalagem com a terminação para baixo sobre a base plana;

b) introduzir a lâmina de folga na direção perpendicular ao eixo da embalagem, entre os planos da terminação e da
base plana de apoio, tomando-se o cuidado para não pressionar a embalagem sobre a base plana de apoio durante a
introdução da lâmina.

7.6.3 Expressão dos resultados

A embalagem é considerada fora de especificação se uma lâmina de folga com espessura igual ao valor máximo
especificado na tabela 5 penetrar livremente entre os dois planos.

7.7 Transmissão de luz

7.7.1 Aparelhagem

a) serra para corte da embalagem;

b) espectrofotômetro com fonte luminosa na faixa visível;

c) paquímetro ou micrômetro com resolução mínima de 0,05 mm.


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7.7.2 Procedimento

a)cortar um corpo-de-prova com dimensões compatíveis com o tipo de equipamento utilizado (maior dimensão na
direção longitudinal da embalagem);

b) efetuar a determinação da espessura com o uso do micrômetro ou paquímetro;

c) limpar o corpo-de-prova sem riscá-lo;

d) ajustar o espectrofotômetro a 550 nm, calibrando-o de acordo com as instruções do equipamento;

e) colocar o corpo-de-prova no suporte do equipamento e proceder à leitura da transmitância;

f) a leitura obtida depende da espessura do vidro e o resultado deve ser expresso em relação a uma espessura de
referência de 3,0 mm para o vidro âmbar e verde, e de 3,5 mm para o vidro incolor. Fazer a devida correção
utilizando a equação a seguir:

log Tr er log T1
=
0,92 e1 0,92

onde:

Tr é a transmitância calculada para a espessura de referência;

er é a espessura de referência;

T1 é a transmitância obtida para a espessura real do corpo-de-prova;

e1 é a espessura real do corpo-de-prova.

7.7.3 Expressão dos resultados

Os resultados são expressos em percentagem de transmitância (%), sem casa decimal. Comparar os valores
individuais obtidos com as especificações indicadas em 4.7.

7.8 Grau de recozimento (têmpera real)

7.8.1 Aparelhagem

7.8.1.1 Uso de um polariscópio

a) polariscópio;

b) discos de vidro padronizados;

c) determinador de espessura (método não-destrutivo) ou serra diamantada e micrômetro de ponta cônica ou


esférica (método destrutivo).

7.8.1.2 Uso de um polarímetro

a) polarímetro;

b) determinador de espessura (método não-destrutivo) ou serra e micrômetro de ponta cônica ou esférica (método
destrutivo).

7.8.2 Procedimento

7.8.2.1 Uso de um polariscópio

a) posicionar a embalagem no campo ótico do instrumento, de modo que o fundo da mesma seja visível através da
terminação e esteja paralelo ao plano do polarizador;

b) girar a embalagem para identificar a área de maior intensidade de cor (geralmente na região da junção da parede
com o fundo);

c) comparar a intensidade de cor visualizada no fundo da embalagem com os discos padronizados, posicionados
paralelamente à superfície do polariscópio;

d) determinar o número de discos necessários para igualar ou superar a intensidade de cor visualizada no fundo da
embalagem e nos discos sobrepostos;

e) obter o número de têmpera aparente expresso em número de discos, de acordo com a tabela 12;

f) quando o número de têmpera aparente for superior a 6, utilizar o polarímetro.


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Tabela 12 - Número de têmpera aparente em função do


número de discos

Número de têmpera Número de discos


aparente (têmpera observada)
1 Menos que 1 disco

2 Menos que 2, mais que 1 disco

3 Menos que 3, mais que 2 discos

4 Menos que 4, mais que 3 discos

5 Menos que 5, mais que 4 discos

6 Menos que 6, mais que 5 discos

7.8.2.2 Uso de um polarímetro


a) posicionar a embalagem no campo ótico do instrumento, de modo que o fundo da mesma seja visível através da
terminação e esteja paralelo ao plano do polarizador;

b) girar a embalagem para identificar a área de maior intensidade de cor (geralmente na região da junção da parede
com o fundo);

c) na presença de tensões, será observada uma “cruz escura” que separa quatro áreas brancas correspondentes às
zonas sobrepostas às tensões;

d) a rotação do analisador provoca a separação da “cruz” em dois arcos, os quais, movendo-se em direções opostas
(em direção ao exterior), revelam uma cor cinza-azulada na parte côncava;

e) deslocar o analisador até a eliminação da cor cinza-azulada;

f) converter o ângulo de rotação do analisador em número de têmpera aparente conforme a tabela 13, para expressar o
resultado em número de têmpera.

Tabela 13 - Número de têmpera aparente em função do ângulo


de rotação do analisador

Ângulo de rotação do analisador Número de têmpera aparente

0,0 a 7,4 1
7,5 a 14,9 2
15,0 a 22,4 3
22,5 a 29,9 4
30,0 a 37,4 5
37,5 a 44,9 6
45,0 a 52,4 7
52,5 a 59,9 8
60,0 a 67,4 9
67,5 a 74,9 10

NOTA - Um grau de rotação no analisador é equivalente a aproximadamente


3,14 nm de retardamento ótico, quando utilizada uma fonte de luz branca, com
comprimento de onda efetivo de, aproximadamente, 565 nm. Assim, uma rotação
de aproximadamente 7,4º equivale a um disco padronizado.
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7.8.3 Cálculo da têmpera real

a) determinar a espessura de vidro na região do fundo da embalagem que apresentou maior intensidade de cor;

b) utilizando uma das relações a seguir, calcular o número de têmpera real (Tr) em função do número de têmpera
aparente (Ta) ou do ângulo de rotação do analisador e da espessura de vidro na região do fundo da embalagem (e):

- Tr = Ta (0,160/e) para espessura medida em polegadas (pol);

- Tr = Ta (4,06/e) para espessura medida em milímetros (mm).

7.8.4 Expressão dos resultados

Os resultados devem ser expressos em número de têmpera real, em números inteiros (sem casa decimal) ou em
ângulo de rotação real (com uma casa decimal). Comparar os valores individuais obtidos com as especificações
estabelecidas em 4.8.

7.9 Resistência ao choque térmico

7.9.1 Aparelhagem

a) um cesto perfurado para sustentação das embalagens;

b) dois tanques, um contendo água quente e o outro água fria (água tratada de rede de distribuição);

c) cronômetro;

d) termômetro de 0°C a 100°C.

7.9.2 Procedimento

a) encher os dois tanques com água e ajustar a temperatura da água quente para um diferencial de no mínimo 42°C
em relação à água fria;

b) colocar as embalagens vazias no cesto;

c) imergir o cesto no tanque de água quente, de modo que as embalagens fiquem completamente cheias e imersas
na água;

d) manter as embalagens nesta condição durante 5 min;

e) transferir o cesto contendo as embalagens para o tanque de água fria, mantendo-as imersas nesta condição
durante 30 s. O tempo de transferência não deve ser superior a 30 s;

f) retirar o cesto da água fria e examinar visualmente todas as embalagens ensaiadas;

g) identificar a quantidade de unidades que apresentarem trincas ou rupturas.

7.9.3 Expressão dos resultados

Os resultados são expressos em quantidade de embalagens que apresentaram quebra.

7.10 Resistência à carga vertical

7.10.1 Aparelhagem

a) equipamento específico com dispositivo para aplicar uma carga vertical com incremento linear equivalente a 1 min de
duração;

b) manômetro com resolução compatível, utilizado para calibração do equipamento;

c) copos de aço com dispositivo destinado a distribuir a carga axial aplicada e dimensões compatíveis com o tamanho
da embalagem a ser ensaiada;

d) filme plástico esticável, com espessura da ordem de 16 µm, destinado a recobrir as embalagens antes do ensaio,
caso seja feita a identificação da região de ruptura.
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7.10.2 Procedimento

a) envolver a embalagem com o filme plástico, quando aplicável;

b) colocar a embalagem no copo de aço selecionado, centralizando adequadamente o dispositivo na base móvel do
equipamento;

c) aplicar a carga vertical até que ocorra ruptura da embalagem ou até que seja atingido o valor limite pre-estabelecido
do equipamento;

d) registrar o valor indicado no display do equipamento e identificar a região de ruptura da embalagem, quando exigido;

e) calcular o valor da carga vertical aplicada, multiplicando o valor observado no display pelo fator especificado no
equipamento utilizado.

NOTA - Para equipamentos que apresentem valores expressos em kgf, utilizar o fator 50; para equipamentos que apresentem valores em
lbf, utilizar o fator 10.

7.10.3 Expressão dos resultados

Os resultados devem ser expressos em números inteiros, sem casa decimal. Comparar os valores individuais obtidos com as
especificações estabelecidas na tabela 6.

7.11 Resistência ao impacto

7.11.1 Aparelhagem

a) aparelho com pêndulo percursor, dotado de uma esfera impactora de 25,4 mm de diâmetro. O equipamento deve
possuir escala calibrada em unidades de energia em Joules e unidades de velocidade de impacto em centímetros por
segundo;

b) caneta apropriada para marcação das embalagens.

7.11.2 Procedimento

a) ajustar adequadamente o equipamento, dependentemente do diâmetro da embalagem e da região de impacto a ser


avaliada;

b) posicionar o pêndulo em 20 cm/s;

c) marcar a embalagem em três pontos eqüidistantes 120° um do outro, no plano a ser submetido ao impacto;

d) apoiar firmemente a embalagem contra o suporte e aplicar o primeiro impacto;

e) girar a embalagem 120° e aplicar o segundo impacto;

f) girar novamente a embalagem 120° e aplicar o terceiro impacto;

g) ajustar o pêndulo para um nível de energia com incremento de 20 cm/s (ou 10 pol/s) acima do valor anterior;

h) aplicar novamente três impactos sucessivos, nos mesmos pontos previamente identificados;

i) repetir o procedimento acima descrito, até atingir uma energia que provoque o rompimento da embalagem ou o
nível previamente estabelecido.

7.11.3 Expressão dos resultados

Os resultados devem ser expressos em Joules ou centímetros por segundo, sem casa decimal. Comparar os valores
individuais obtidos com as especificações apresentadas na tabela 7.
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7.12 Resistência à pressão hidrostática

7.12.1 Aparelhagem e materiais

a) equipamento específico com dispositivo para aplicar uma pressão hidrostática com incremento linear equivalente
a 1 min de duração;

b) manômetro com resolução compatível, utilizado para calibração do equipamento;

c) filme plástico esticável, com espessura da ordem de 16 µm, destinado a recobrir as embalagens antes do ensaio,
caso seja feita a identificação da região de ruptura.

7.12.2 Procedimento

a) envolver a embalagem com o filme plástico, quando aplicável;

b) encher completamente a embalagem com água, evitando a formação de bolhas de ar;

c) colocar a embalagem no bocal do equipamento, ajustando o dispositivo de vedação (cachimbo) de forma a evitar
qualquer vazamento;

d) aplicar a pressão hidrostática na embalagem até que ocorra ruptura da mesma ou até que seja atingido o valor
limite preestabelecido;

e) registrar o valor indicado no display do equipamento e identificar a região de ruptura de embalagem, quando
exigido.

7.12.3 Expressão dos resultados

Comparar os valores individuais obtidos com as especificações estabelecidas em 4.12.


2
NOTA - Os resultados devem ser expressos em números inteiros, quando em lbf/pol , ou com uma casa decimal, quando em kgf/cm².

7.13 Quantidade de microbolhas (seeds)

7.13.1 Aparelhagem

a) fonte de luz;

b) serra para corte dos corpos-de-prova;

c) balança com resolução de 0,01 g.

7.13.2 Procedimento

a) cortar um corpo-de-prova na forma de anel, no corpo da embalagem, com peso mínimo de 14,0 g;

b) fazer a pesagem do corpo-de-prova (anel);

c) contar o número de microbolhas no corpo-de-prova com o auxílio da fonte de luz.

7.13.3 Expressão dos resultados

Calcular a quantidade de microbolhas utilizando a equação:

N
Microbolhas/grama =
M

onde:

N é a quantidade de microbolhas observada no corpo-de-prova;

M é a massa do corpo-de-prova, em gramas.

Comparar os valores obtidos com a especificação indicada para esta não-conformidade visual, na classe IV (anexo A).

________________

/ANEXO A
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Anexo A (informativo)
Não-conformidades visuais

Exemplos de não-conformidades visuais são mostrados nas tabelas A.1 a A.4.


Tabela A.1 - Não-conformidades visuais classe I

Descrição Exemplo

Bolha seca

Inclusão gasosa na massa de vidro localizada na


superfície de vedação da terminação ou na superfície
interna da embalagem, com superfície fina que pode se
romper facilmente

Colado cortante

Partícula de vidro cortante aderida à superfície externa da


embalagem

Contaminação interna não removível

Partículas, fragmentos ou sujidades internas, não


removíveis, no processo de limpeza em linha de
acondicionamento do usuário

TERMINAÇÃO CORPO
Partícula de vidro

Partícula ou fagulha de vidro aderida na superfície de


vedação da terminação ou na superfície interna da
embalagem
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Tabela A.1 (conclusão)

Poleiro (telefone)

Fio de vidro que se estende internamente de uma parede à


outra da embalagem

Ponta interna

Existência de ponta interna, rebarba ou vidro aderido,


cortante e sujeito a quebra, localizado na parte interna da
embalagem

Rebarba cortante TERMINAÇÃO CORPO

Excesso de vidro, áspero, cortante ou sujeito a quebra,


localizado em qualquer parte da superfície externa da
embalagem, inclusive na terminação
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Tabela A.2 - Não-conformidades-visuais classe II

Descrição Exemplo

Anomalia

Deformação de grande proporção localizada em qualquer


região da embalagem (monstro)

Lascado na terminação

Imperfeição causada pelo desprendimento de um


fragmento de vidro na terminação da embalagem

Imperfeição na superfície de vedação

Superfície de vedação com imperfeições que impeçam o


fechamento adequado da embalagem, comprovado em
ensaio de vazamento

Pedra estrelada

Inclusão sólida na massa do vidro, com trincas radiais a


seu redor

Rosca mal formada

Fio de rosca com irregularidades que comprometam a


vedação do sistema de fechamento, comprovado em
ensaio de vazamento

TERMINAÇÃO CORPO
Trinca

Ruptura que atravessa totalmente a massa do vidro, em


qualquer região da embalagem

A B A-B
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Tabela A.3 - Não-conformidades visuais classe III

Descrição Exemplo

Bolha seca externa

Inclusão gasosa na massa de vidro que ultrapasse 5 mm


na maior dimensão, com superfície fina, que pode se
romper facilmente, localizada na face externa da
embalagem

1)
Deformado

Embalagem visivelmente irregular com relação ao formato


original, que prejudique a sua utilização

TERMINAÇÃO CORPO
Fissura1) (check)
A B
Trinca superficial que não atravessa totalmente a massa
do vidro
A B
A-B

A-B

Fundo calcinado1)

Incrustações externas de vidro no fundo da embalagem

1)
Costura saliente (rebarba não cortante)

Pequena saliência de vidro na região correspondente à


junção das formas, que não prejudique o desempenho da
embalagem no processo de acondicionamento

1)
A não-conformidade somente será considerada quando houver consenso entre o fornecedor da embalagem e o usuário.
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Tabela A.4 - Não-conformidades visuais classe IV

Descrição Exemplo

Bolha

Inclusão gasosa na massa de vidro com a maior dimensão,


apresentando qualquer uma das seguintes características:
uma bolha maior que 5 mm, duas bolhas com dimensão
maior que 3 mm e menor ou igual a 5 mm, cinco bolhas
com dimensão igual ou maior que 1 mm e menor que
3 mm

1)
Colado

Partícula de vidro não cortante, aderida à superfície


externa da embalagem

Costura desencontrada1)

Junção de formas fora de alinhamento

1)
Dobra

Irregularidades na superfície do vidro com aspecto de


vinco

Lascado no fundo1)

Imperfeição externa não cortante, causada pelo


desprendimento de um fragmento de vidro no fundo da
embalagem
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Tabela A.4 (continuação)

Descrição Exemplo

Martelado1)

Pequenas ondas ou facetas localizadas na superfície da


embalagem

1)
Microbolhas (seeds)

Microbolhas com dimensão menor que 1 mm e quantidade


superior a duas microbolhas por grama de vidro

Pedra1)

Inclusão sólida na massa do vidro, proveniente de


refratários, má fusão ou impurezas da mistura

Pequenas deformidades1)

Embalagens com pequenas deformidades com relação ao


formato original, que não prejudiquem sua utilização

Platô descentralizado1)

Costura do platô ou fundo do pré-molde deslocado do


centro, visível no corpo da embalagem
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Tabela A.4 (conclusão)

Descrição Exemplo

Pontos pretos1)

Presença de material carbonizado sob a forma de pontos


pretos na massa de vidro

1)
Riscos

Riscos ou estrias na superfície da embalagem

Rugas1)

Série de pequenas dobras concentradas em pequenas


regiões, na superfície externa da embalagem

Sujidade externa1)

Presença de materiais estranhos aderidos na superfície


externa da embalagem

1)
As não-conformidades somente serão consideradas quando houver consenso entre o fornecedor da embalagem e o usuário.

________________

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