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www.abnt.org.br ABNT/CB-23 - Comitê Brasileiro de Embalagem e Acondicionamento
CE-23:004.02 - Comissão de Estudo de Embalagens de Vidro para Alimentos
NBR 14910 - Glass packages for food products
Copyright © 2002, Descriptors: Glass package. Food products
ABNT–Associação Brasileira de Válida a partir de 30.01.2003
Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Esta Norma incorpora a Errata nº 1 de ABR 2003
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados Palavras-chave: Embalagem de vidro. Produto alimentício 24 páginas
Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referência normativa
3 Definições
4 Requisitos
5 Amostragem
6 Aceitação e rejeição
7 Métodos de ensaio
ANEXO
A Não-conformidades visuais
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
1.1 Esta Norma especifica as características dimensionais, físicas e de resistência mecânica, os procedimentos de
inspeção e critérios de aceitação e rejeição, e as metodologias de ensaio que devem ser observados na produção,
movimentação e utilização de embalagens de vidro destinadas ao acondicionamento de produtos alimentícios.
1.2 As embalagens de vidro tratadas nesta Norma são constituída s por potes, garrafas, frascos e copos destinados ao
acondicionamento de produtos alimentícios processados termicamente (esterilização, pasteurização ou enchimento a
quente), produtos não processados termicamente e bebidas não carbonatadas e não alcoólicas.
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2 Referência normativa
A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais
recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
3 Definições
3.1 distribuição da massa de vidro: Variação da espessura de vidro nas paredes e no fundo da embalagem.
3.3 capacidade volumétrica total: Volume de produto líquido que a embalagem pode conter, quando cheia, até a
superfície superior da terminação.
3.4 capacidade volumétrica útil: Volume de produto líquido que a embalagem pode conter, quando cheia, até o nível de
enchimento, quando especificado no desenho da embalagem.
3.5 verticalidade: Desvio horizontal do centro da terminação da embalagem em relação a uma linha vertical imaginária,
perpendicular à base da embalagem. Diferença entre os valores máximo e mínimo medidos a 360°.
3.6 transmissão de luz: Percentagem de radiação eletromagnética de determinado comprimento de onda que, incidindo
sobre certa espessura de vidro, consegue atravessá-la.
3.7 grau de recozimento (têmpera real): Grau de tensões internas remanescentes na estrutura do vidro resultante do
processo de fabricação.
3.8 choque térmico: Resistência da embalagem, quando esta é submetida a uma brusca diferença de temperatura.
3.12 paralelismo: Inclinação do plano da superfície da terminação em relação ao plano da superfície do fundo da
embalagem.
3.13 abaulamento: Falta de planicidade na superfície da terminação da embalagem (superfície com depressões).
4 Requisitos
As embalagens de vidro destinadas ao acondicionamento de produtos alimentícios, tratadas nesta Norma, são fabricadas
exclusivamente em vidro sodo-cálcico, possuindo as características discriminadas em 4.1 a 4.15.
Devem possuir uma espessura mínima de parede de acordo com a capacidade volumétrica total, conforme indicado na
tabela 1.
A razão de distribuição na parede, definida como o valor máximo dividido pelo valor mínimo da espessura medida num
mesmo plano da região do corpo, deverá ter um valor máximo igual a 2,5.
Devem possuir uma razão entre a espessura máxima e a espessura mínima medida a 180° na região do fundo, com valor
máximo igual a 2,5.
As tolerâncias para capacidade volumétrica total e/ou útil são definidas de acordo com os valores apresentados na
tabela 2.
4.3 Verticalidade
5 a 50 9 -
50 a 100 - 4,5
200 a 300 - 9
300 a 500 3 -
500 a 1 000 - 15
A tolerância para ovalização do corpo é 100% da variação máxima admissível para o diâmetro do corpo.
4.5 Paralelismo
4.6 Abaulamento
Até 20 0,5
Aquele que numa espessura de 3 mm possui, em um comprimento de onda de 550 nm, uma transmitância de luz entre
20% a 35%.
Aquele que numa espessura de 3 mm possui, em um comprimento de onda de 550 nm, uma transmitância de luz entre
70% a 80%.
Aquele que numa espessura de 3,5 mm possui, em um comprimento de onda de 550 nm, uma transmitância de luz igual ou
superior a 85%.
As embalagens de vidro devem possuir grau de recozimento com número de têmpera real de no máximo 4 (uso do
polariscópio) ou um grau de rotação real de 29,9°(uso do polarímetro).
As embalagens de vidro devem resistir a uma carga vertical (axial) mínima conforme especificado na tabela 6, em função
do tipo de terminação/fechamento.
As embalagens de vidro devem apresentar uma resistência mínima ao impacto conforme a tabela 7, em função da
capacidade volumétrica total.
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As não-conformidades abaixo identificadas interferem na estabilidade da unidade de carga e/ou na proteção mecânica da
embalagem de vidro paletizada. As unidades de carga devem estar isentas das não-conformidades listadas a seguir, no
momento de sua expedição para o cliente:
- envoltório plástico frouxo;
- fitas de arqueamento frouxas ou arrebentadas;
- palete, moldura ou divisórias de camadas quebradas;
- carga paletizada fora de nível (inclinada);
- caixas de papelão ondulado rasgadas, mal fechadas ou com falta de divisórias (quando aplicável).
NOTA - Caso seja constatada uma destas não-conformidades, deve ser feita uma avaliação envolvendo a vidraria e o cliente, visando
identificar a origem do problema.
5 Amostragem
As embalagens que serão submetidas aos ensaios dimensionais e físico-mecânicos devem ser retiradas da amostra
submetida à inspeção visual e estar isentas de não-conformidades visuais das classes I, II e III.
Tabela 9 - Procedimento de amostragem para monitoramento de produto
b) Considerando o mesmo lote, não mais em caixas e sim em quantidade de embalagens (4 000 x 24 = 96 000
embalagens), utilizando-se as mesmas tabelas 1 e 2 - anexo A da NBR 5426:1985, obtém-se a codificação da
amostragem com letra L, a qual corresponde ao tamanho da amostra em número de embalagens, conforme indicado
na figura 1, para inspeção das não-conformidades visuais. A coleta das embalagens deve ser efetuada de forma que
todas as 80 caixas sejam amostradas.
d) No caso de embalagens paletizadas a granel, considerar o lote em número de paletes e proceder conforme
descrito, anteriormente, nas alíneas a, b e c.
Inspeção visual
Características dimensionais
Características físico-mecânicas
NOTAS
1 Para a avaliação das características dimensionais e físico-mecânicas, utilizar 13 embalagens que não apresentaram não-
conformidades visuais.
2 Pela característica de fabricação do vidro, a transmissão de luz não apresenta variação entre embalagens de um mesmo lote,
justificando-se uma quantidade reduzida de unidade amostral.
3 A coleta das embalagens deve ser feita de modo a contemplar a quantidade de cavidades (moldes) existentes no lote, quando
possível.
6 Aceitação e rejeição
A aceitação ou rejeição do lote será determinada através das tabelas 1 e 2 - anexo A da NBR 5426:1985.
Quando na primeira amostragem realizada pelo cliente o número de embalagens defeituosas for:
- inferior ou igual ao número de “Ac” da tabela 2 - anexo A da NBR 5426:1985, o lote será aprovado;
- igual ou superior ao número de rejeição “Re” da tabela 2 - anexo A da NBR 5426:1985, o lote será segregado,
devendo o fornecedor, em conjunto com o cliente, realizar a segunda amostragem, conforme previsto na tabela 8.
- inferior ou igual ao número de aceitação “Ac” da tabela 2 - anexo A da NBR 5426:1985, o lote será aprovado;
- igual ou superior ao número de rejeição “Re” da tabela 2 - anexo A da NBR 5426:1985, o lote será rejeitado
(reprovado).
Caso seja constatado um elevado índice de quebras e/ou outra não-conformidade qualquer que impeça o uso da
embalagem a que se destina na linha de produção, será realizada uma inspeção conjunta (envolvendo o cliente e o
fornecedor), no lote de produto estocado no cliente. A aceitação ou rejeição deste lote será determinada através das
tabelas 1 e 2 - anexo A da NBR 5426:1985.
- inferior ou igual ao número de aceitação “Ac” da tabela 2 - anexo A da NBR 5426:1985, o lote será aprovado,
podendo ser analisado em conjunto (fornecedor e cliente) a possibilidade de reposição da quantidade de
embalagens defeituosas que excedam o percentual previamente acordado;
- igual ou superior ao número de rejeição “Re” da tabela 2 - anexo A da NBR 5426:1985, o lote será rejeitado
(reprovado).
Caso haja divergências quanto à utilização do lote de embalagens fornecido, deverá ser realizado um ensaio-piloto na
linha do cliente, cujo resultado ou desempenho definirá a aprovação ou não do lote em questão.
A máxima proporção de não-conformidades de itens defeituosos ou de defeitos (expressa em percentagem) que, para
fins de inspeção por amostragem, pode ser considerada satisfatória como média de um processo. O NQA é variável para
cada classe de não-conformidade, conforme estabelecido na tabela 10.
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NOTAS
7 Métodos de ensaio
c) efetuar cinco medições de espessura em cada plano, com o uso do instrumento de precisão, determinando-se o
maior e o menor valor de cada plano de medição;
1
2 1
2
3 5
4
3
4
- verificar os valores de espessura das quatro extremidades do retângulo, incluindo o ponto encontrado;
caso o valor médio esteja abaixo da especificação de espessura mínima na área de contato (tabela 1), o produto é
considerado não-conforme; caso contrário, o produto é considerado conforme;
d) determinar a razão de distribuição na parede, dividindo-se o maior pelo menor valor de espessura obtido para cada
plano de medição.
13 mm
19 mm
7.1.2.3 Metodologia para determinação da razão de distribuição no fundo (instrumento de precisão ou eletrônico)
b) fazer cinco determinações, efetuando-se a rotação da embalagem, de forma a avaliar toda a região do fundo;
c) determinar a razão de distribuição dividindo-se o maior pelo menor valor de espessura do fundo, determinado a
180°
Os resultados são expressos em milímetros (mm), com uma casa decimal. Comparar os valores individuais obtidos com as
especificações indicadas em 4.1.
7.2.2 Procedimento
b) encher a embalagem com água até a superfície de vedação da terminação (capacidade volumétrica total) ou até o
nível de enchimento (capacidade volumétrica útil), mantendo a superfície externa da embalagem totalmente seca.
Para embalagens de maior diâmetro (potes e copos), utilizar a placa de acrílico para certificar-se do nível de
enchimento total, procurando evitar a formação de bolhas sob esta;
d) pesar a embalagem cheia, determinando a massa de água nela contida (massa de água);
e) calcular o volume da embalagem, dividindo-se a massa de água pela densidade da água, na temperatura do
ensaio, com o uso da tabela 11 para água tratada.
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Os resultados são expressos em mililitros, em números inteiros. Comparar os valores individuais obtidos com as
especificações indicadas na tabela 2.
7.3 Verticalidade
7.3.1 Aparelhagem
7.3.2 Procedimento
a) posicionar adequadamente a embalagem na base giratória, fixando-a com as garras ajustáveis, perfeitamente
centralizada;
Os resultados são expressos em milímetros, com uma casa decimal. Comparar os valores individuais obtidos com as
especificações indicadas na tabela 3.
7.4.1 Aparelhagem
7.4.2 Procedimento
a) realizar as determinações de altura e do diâmetro do corpo (região superior, média e inferior) com os respectivos
instrumentos;
b) para a obtenção da ovalização do corpo, subtrair o maior do menor diâmetro determinado para cada região do
corpo.
Os resultados são expressos em milímetros, com uma casa decimal. Comparar os valores individuais obtidos com as
especificações e tolerâncias definidas em desenho específico da embalagem. A ovalização do corpo segue a
especificação informada em 4.4.
7.5 Paralelismo
7.5.1 Aparelhagem
b) disco rígido.
7.5.2 Procedimento
c) girar a embalagem em 360º em torno do seu próprio eixo, avaliando a variação da medida no relógio comparador,
em relação à seção de origem.
Os resultados são expressos em milímetros, com uma casa decimal. A embalagem é considerada fora de especificação
se a variação máxima medida estiver acima da especificação indicada na tabela 4.
7.6 Abaulamento
7.6.1 Aparelhagem
a) lâmina de folga com largura de 13 mm e espessura compatível com a especificação da terminação a ser
ensaiada;
b) base plana.
7.6.2 Procedimento
b) introduzir a lâmina de folga na direção perpendicular ao eixo da embalagem, entre os planos da terminação e da
base plana de apoio, tomando-se o cuidado para não pressionar a embalagem sobre a base plana de apoio durante a
introdução da lâmina.
A embalagem é considerada fora de especificação se uma lâmina de folga com espessura igual ao valor máximo
especificado na tabela 5 penetrar livremente entre os dois planos.
7.7.1 Aparelhagem
7.7.2 Procedimento
a)cortar um corpo-de-prova com dimensões compatíveis com o tipo de equipamento utilizado (maior dimensão na
direção longitudinal da embalagem);
f) a leitura obtida depende da espessura do vidro e o resultado deve ser expresso em relação a uma espessura de
referência de 3,0 mm para o vidro âmbar e verde, e de 3,5 mm para o vidro incolor. Fazer a devida correção
utilizando a equação a seguir:
log Tr er log T1
=
0,92 e1 0,92
onde:
er é a espessura de referência;
Os resultados são expressos em percentagem de transmitância (%), sem casa decimal. Comparar os valores
individuais obtidos com as especificações indicadas em 4.7.
7.8.1 Aparelhagem
a) polariscópio;
a) polarímetro;
b) determinador de espessura (método não-destrutivo) ou serra e micrômetro de ponta cônica ou esférica (método
destrutivo).
7.8.2 Procedimento
a) posicionar a embalagem no campo ótico do instrumento, de modo que o fundo da mesma seja visível através da
terminação e esteja paralelo ao plano do polarizador;
b) girar a embalagem para identificar a área de maior intensidade de cor (geralmente na região da junção da parede
com o fundo);
c) comparar a intensidade de cor visualizada no fundo da embalagem com os discos padronizados, posicionados
paralelamente à superfície do polariscópio;
d) determinar o número de discos necessários para igualar ou superar a intensidade de cor visualizada no fundo da
embalagem e nos discos sobrepostos;
e) obter o número de têmpera aparente expresso em número de discos, de acordo com a tabela 12;
b) girar a embalagem para identificar a área de maior intensidade de cor (geralmente na região da junção da parede
com o fundo);
c) na presença de tensões, será observada uma “cruz escura” que separa quatro áreas brancas correspondentes às
zonas sobrepostas às tensões;
d) a rotação do analisador provoca a separação da “cruz” em dois arcos, os quais, movendo-se em direções opostas
(em direção ao exterior), revelam uma cor cinza-azulada na parte côncava;
f) converter o ângulo de rotação do analisador em número de têmpera aparente conforme a tabela 13, para expressar o
resultado em número de têmpera.
0,0 a 7,4 1
7,5 a 14,9 2
15,0 a 22,4 3
22,5 a 29,9 4
30,0 a 37,4 5
37,5 a 44,9 6
45,0 a 52,4 7
52,5 a 59,9 8
60,0 a 67,4 9
67,5 a 74,9 10
a) determinar a espessura de vidro na região do fundo da embalagem que apresentou maior intensidade de cor;
b) utilizando uma das relações a seguir, calcular o número de têmpera real (Tr) em função do número de têmpera
aparente (Ta) ou do ângulo de rotação do analisador e da espessura de vidro na região do fundo da embalagem (e):
Os resultados devem ser expressos em número de têmpera real, em números inteiros (sem casa decimal) ou em
ângulo de rotação real (com uma casa decimal). Comparar os valores individuais obtidos com as especificações
estabelecidas em 4.8.
7.9.1 Aparelhagem
b) dois tanques, um contendo água quente e o outro água fria (água tratada de rede de distribuição);
c) cronômetro;
7.9.2 Procedimento
a) encher os dois tanques com água e ajustar a temperatura da água quente para um diferencial de no mínimo 42°C
em relação à água fria;
c) imergir o cesto no tanque de água quente, de modo que as embalagens fiquem completamente cheias e imersas
na água;
e) transferir o cesto contendo as embalagens para o tanque de água fria, mantendo-as imersas nesta condição
durante 30 s. O tempo de transferência não deve ser superior a 30 s;
7.10.1 Aparelhagem
a) equipamento específico com dispositivo para aplicar uma carga vertical com incremento linear equivalente a 1 min de
duração;
c) copos de aço com dispositivo destinado a distribuir a carga axial aplicada e dimensões compatíveis com o tamanho
da embalagem a ser ensaiada;
d) filme plástico esticável, com espessura da ordem de 16 µm, destinado a recobrir as embalagens antes do ensaio,
caso seja feita a identificação da região de ruptura.
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7.10.2 Procedimento
b) colocar a embalagem no copo de aço selecionado, centralizando adequadamente o dispositivo na base móvel do
equipamento;
c) aplicar a carga vertical até que ocorra ruptura da embalagem ou até que seja atingido o valor limite pre-estabelecido
do equipamento;
d) registrar o valor indicado no display do equipamento e identificar a região de ruptura da embalagem, quando exigido;
e) calcular o valor da carga vertical aplicada, multiplicando o valor observado no display pelo fator especificado no
equipamento utilizado.
NOTA - Para equipamentos que apresentem valores expressos em kgf, utilizar o fator 50; para equipamentos que apresentem valores em
lbf, utilizar o fator 10.
Os resultados devem ser expressos em números inteiros, sem casa decimal. Comparar os valores individuais obtidos com as
especificações estabelecidas na tabela 6.
7.11.1 Aparelhagem
a) aparelho com pêndulo percursor, dotado de uma esfera impactora de 25,4 mm de diâmetro. O equipamento deve
possuir escala calibrada em unidades de energia em Joules e unidades de velocidade de impacto em centímetros por
segundo;
7.11.2 Procedimento
c) marcar a embalagem em três pontos eqüidistantes 120° um do outro, no plano a ser submetido ao impacto;
g) ajustar o pêndulo para um nível de energia com incremento de 20 cm/s (ou 10 pol/s) acima do valor anterior;
h) aplicar novamente três impactos sucessivos, nos mesmos pontos previamente identificados;
i) repetir o procedimento acima descrito, até atingir uma energia que provoque o rompimento da embalagem ou o
nível previamente estabelecido.
Os resultados devem ser expressos em Joules ou centímetros por segundo, sem casa decimal. Comparar os valores
individuais obtidos com as especificações apresentadas na tabela 7.
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a) equipamento específico com dispositivo para aplicar uma pressão hidrostática com incremento linear equivalente
a 1 min de duração;
c) filme plástico esticável, com espessura da ordem de 16 µm, destinado a recobrir as embalagens antes do ensaio,
caso seja feita a identificação da região de ruptura.
7.12.2 Procedimento
c) colocar a embalagem no bocal do equipamento, ajustando o dispositivo de vedação (cachimbo) de forma a evitar
qualquer vazamento;
d) aplicar a pressão hidrostática na embalagem até que ocorra ruptura da mesma ou até que seja atingido o valor
limite preestabelecido;
e) registrar o valor indicado no display do equipamento e identificar a região de ruptura de embalagem, quando
exigido.
7.13.1 Aparelhagem
a) fonte de luz;
7.13.2 Procedimento
a) cortar um corpo-de-prova na forma de anel, no corpo da embalagem, com peso mínimo de 14,0 g;
N
Microbolhas/grama =
M
onde:
Comparar os valores obtidos com a especificação indicada para esta não-conformidade visual, na classe IV (anexo A).
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/ANEXO A
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Anexo A (informativo)
Não-conformidades visuais
Descrição Exemplo
Bolha seca
Colado cortante
TERMINAÇÃO CORPO
Partícula de vidro
Poleiro (telefone)
Ponta interna
Descrição Exemplo
Anomalia
Lascado na terminação
Pedra estrelada
TERMINAÇÃO CORPO
Trinca
A B A-B
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Descrição Exemplo
1)
Deformado
TERMINAÇÃO CORPO
Fissura1) (check)
A B
Trinca superficial que não atravessa totalmente a massa
do vidro
A B
A-B
A-B
Fundo calcinado1)
1)
Costura saliente (rebarba não cortante)
1)
A não-conformidade somente será considerada quando houver consenso entre o fornecedor da embalagem e o usuário.
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22 NBR 14910:2002
Descrição Exemplo
Bolha
1)
Colado
Costura desencontrada1)
1)
Dobra
Lascado no fundo1)
Descrição Exemplo
Martelado1)
1)
Microbolhas (seeds)
Pedra1)
Pequenas deformidades1)
Platô descentralizado1)
Descrição Exemplo
Pontos pretos1)
1)
Riscos
Rugas1)
Sujidade externa1)
1)
As não-conformidades somente serão consideradas quando houver consenso entre o fornecedor da embalagem e o usuário.
________________