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Deliberação Normativa nº 25, de 31 de agosto de 2012 regulamentou um Processo de Habilitação e

Contratação relativo aos exercícios de 2012 e 2013 de operações de crédito para a execução de
ações de saneamento básico, na modalidade de Manejo de Águas Pluviais, a que se refere o art. 9º-B
da Resolução nº 2.827, de 30 de março de 2001,

b) destinam-se a ações urbanas de macrodrenagem, concebidas de acordo os princípios de Manejo


de Águas Pluviais Sustentáveis, constante na Instrução Normativa nº 2, de 21 de janeiro de 2011;

Deliberação: Instrução Normativa Nº25 de 31/08/2012 / Portaria 528 de 01/11/2012

http://paulacamilapinto.com/2011/12/09/dano-ambiental-conceito-classificacao-e-formas-de-
reparacao/

Dano Ambiental: Conceito, classificação e


formas de reparação.
1. INTRODUÇÃO

A terra é habitada por bilhões de inquilinos, cujos rastros e conseqüências de seus


atos permanecerão por muito tempo depois de sua partida. Por isso, sendo o meio
ambiente requisito vital para vida humana neste planeta, é de suma importância a
proteção ao mesmo. Por isso, um sistema de ressarcimento e controle de danos
ambientais é essencial e um mecanismo para preservação e manutenção do mesmo.
A compreensão do dano ambiental, sua classificação e formas de reparação é
essencial para todos aqueles empenhados no Direito Ambiental e na proteção ao
meio ambiente, sendo este o tema a ser abordado neste trabalho.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Conceito

Inicialmente, é preciso ressaltar que não se pode confundir: poluição, impacto e


dano.

Poluição, como define do Art. 3º, II, a-e, Lei 6.938/81, é: degradação da qualidade
ambiental. Impacto ambiental é, conforme a Resolução n° 01/86 do CONAMA:
qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio
ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das
atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o
bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota e a qualidade
dos recursos ambientais.

O dano ambiental, não possui definição legal. Porém, a doutrina entende que: “o
dano ambiental deve ser compreendido como toda lesão intolerável causada por
qualquer ação humana (culposa ou não) ao meio ambiente, diretamente, como
macrobem de interesse da coletividade, em uma concepção totalizante, e
indiretamente, a terceiros, tendo em vista interesses próprios e individualizáveis e
que refletem no macrobem” . Para Édis Milaré, dano ambiental é “a lesão aos
recursos ambientais, com a conseqüente degradação-alteração adversa ou – in pejus
– do equilíbrio ecológico e da qualidade ambiental” .

2.2 Classificação do Dano Ambiental

O dano ambiental pode ser classificado da seguinte maneira:

a) Quanto ao interesse envolvido e a sua reparabilidade: dano ambiental privado –


também chamado de dano de reparabilidade direta, é aquele que viola interesses
pessoais e reflete apenas ao meio ambiente considerado como um microbem; ou
dano ambiental público – também chamado de dano de reparabilidade indireta, é
aquele causado ao meio ambiente globalmente considerado, correlacionado a
interesses difusos e coletivos.

b) Quanto à extensão dos bens protegidos: ecológico puro – quando for o bem
ambiental tratado em sentido estrito, considerando-se apenas os componentes
naturais do ecossistema; lato sensu – quando abrange todos os componentes do
meio ambiente – inclusive o patrimônio cultural – sendo o bem ambiental
visualizado numa concepção unitária; individual ou reflexo – quando ligado à
esfera individual, mas correlacionado ao meio ambiente.

c) Quanto aos interesses objetivados: interesse individual – quando a pessoa é


individualmente afetada; interesse homogêneo – quando decorre de fato comum
que causa prejuízo a vários particulares; coletivo – quando os titulares são grupos
de pessoas ligadas por uma relação jurídica, como moradores de uma comunidade;
difuso – quando os titulares são pessoas indeterminadas, que não podem ser
identificadas individualmente, mas ligadas por circunstâncias de fato.

d) Quando à extensão: patrimonial – quando há perda ou degeneração – total ou


parcial – dos bens materiais, causando à vítima prejuízos de ordem econômica;
moral ou extrapatrimonial – quando há ofensa a um bem relacionado com valores
de ordem espiritual ou moral.

2.3 Formas de Reparação


O artigo 4º, VII, da Lei 6.938/81 estabelece como um dos objetivos da Política
Nacional de Meio Ambiente o de imputar ao poluidor e predador, a obrigação de
recuperar e/ou indenizar os danos por ele causados. A prioridade do sistema de
reparação é o retorno ao status quo ante ao dano ambiental.

Existem três tipos de responsabilidade: 1 – Administrativa: resultante de infração a


certas normas administrativas, sendo as sanções: multa simples, advertência,
interdição de atividades, suspensão de benefícios, entre outras. 2 – Criminal:
Infrações penais ambientais, estão divididas em: crimes contra a fauna, crimes
contra a flora, poluição e outros crimes e crimes contra a Administração Ambiental.
3 – Civil: Essa responsabilidade impõe ao infrator a obrigação de ressarcir o
prejuízo causado por sua conduta ou atividade. Tem como fundamento jurídico os
arts. 225, §3°da CF/88 e a Lei 6.938/81, art. 14, §1º.

Há duas formas de reparação: 1 – Restauração Natural: A) Recuperação in Natura:


Busca reintegrar o meio ambiente. B) Compensação: substituição do bem ou
elemento lesionado por outro equivalente, buscando uma situação parecida com a
anterior ao dano. 2 – Indenização Econômica: Se aplica na impossibilidade da
restauração natural.

3. CONCLUSÃO

Sendo o meio ambiente complexo, naturalmente danos causados a ele e suas


respectivas conseqüências assim também serão. Há muitos anos, desde as
Ordenações Afonsinas, de 1446, há uma preocupação ambiental devido à grande
quantidade de recursos naturais no Brasil. A década de 80 marcou o início de uma
fase de crescimento constante e célere na produção de normas ambientais,
tendência que, dada as novas políticas econômicas e sociais mundiais, deverá se
consolidar ao longo dos anos seguintes.

O dano ambiental é prejuízo para todos, pois o meio ambiente não é um bem
divisível. Sua proteção e manutenção de qualidade é dever e direitos de todos, das
gerações presentes e futuras.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRITTO, Milena Borges e. Noções sobre Dano Ambiental. Revista Eletrônica de


Direito UNIFACS. Salvador: Dezembro/2003.
CALGARO, Cleide. As Formas de Reparação do Dano Ambiental. Revista Jus
Vigilantibus. Disponível em: http://jusvi.com/artigos/2740. Consultado em
12.07.2011.
MILARÉ, Édis. Direito Ambiental. São Paulo: RT.
LEITE, José Rubens Morato. Dano ambiental: do individual ao coletivo
extrapatrimonial. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2000.
SILVA, Danny Monteiro da Silva. O Dano Ambiental e Sua Reparação. Material
Didático. Instituição Toledo. Bauru: 2004.

Possíveis Danos Ambientais das obras:

24 / 12 / 2007Impacto Ambiental e Dano Ambiental


AMBIENTEBRASIL
Eloy Fenker (*)
I – INTRODUÇÃO

Alterações no sistema de crenças e valores da sociedade estão gerando um novo paradigma que, na visão de
Capra (2006:259), “transcende as atuais fronteiras disciplinares e conceituais”, e demandam uma estrutura
sistêmica, que está sendo formulada por indivíduos, comunidades e organizações, de acordo com novos
princípios.

O presente estudo, de caráter exploratório, tem o objetivo de tecer considerações sobre impacto e dano
ambiental para subsidiar políticas de gestão sustentável e também alertar para a indispensável necessidade de
um debate e consideração multidisciplinar do tema.

II – IMPACTO AMBIENTAL E DANO AMBIENTAL

Conforme o inciso II do artigo 6º. da Resolução,o impacto ambiental pode ser POSITIVO (trazer benefícios) ou
NEGATIVO (adverso), e pode proporcionar ÔNUS ou BENEFÍCIOS SOCIAIS. Não consta haver Lei brasileira
definindo o que é DANO AMBIENTAL, o que é um contra-senso, porque há punição por dano ambiental.
Conforme Steigleder (2004:117):

A expressão “dano ambiental” tem conteúdo ambivalente e, conforme o ordenamento jurídico em que se insere,
a norma é utilizada para designar tanto as alterações nocivas como efeitos que tal alteração provoca na saúde
das pessoas e em seus interesses.
Milaré (2005:734) também se apóia na advertência de Bessa Antunes ao falar nas “dificuldades que a moderna
literatura tem encontrado para definir dano ambiental, e aponta vinculação com os conceitos legais de poluição e
degradação. Com isso, tende-se a imaginar que os jusambientalistas definem uma espécie a partir da
enumeração de uma sub-espécie.

IMPACTO NÃO É DANO. Impacto negativo não é dano. Impacto positivo não é dano. A aparente confusão legal
leva a entender dano como sendo poluição ou degradação. Ora, poluição e degradação certamente não são
consistentes com o conceito de impacto positivo. Seriam no máximo o componente negativo da equação, e não
todo o impacto, ou a resultante final. Resultado idêntico seria dizer que COMPORTAMENTO é crime, quando
comportamento é e não é crime, porque o bom comportamento inquestionavelmente não o é.
Um impacto ambiental negativo pode ser examinado inicialmente em TRES DIMENSÕES, duas não passíveis de
classificação como dano:

Numa primeira dimensão, isoladamente, um impacto ambiental negativo poderia ser analisado a) sob o ponto de
vista de sua magnitude e b) pelo ponto de vista de sua justificação ética ou imprescindibilidade. O art 6º. da Res.
01/86 do Conama, obriga a sociedade à adoção de um critério de tolerabilidade para impactos de pequena
magnitude .Outros impactos são indispensáveis para a vida humana. São impactos autorizado pela sociedade,
mormente por serem feitos sob a forma de estudo prévio e participativo, autorizativo. Medeiros (2004:157)
entende que a participação democrática, aliada à igualdade, fraternidade, remete a responsabilidade ambiental a
todos, indistintamente, e nunca atribuição de um indivíduo.Uma vez autorizado pela sociedade, não se falará em
dano privado.Aliás, o respeito à autorização social e legal está previsto na Lei 9605/98, de Crimes ambientais.

O inciso II do art 6º. da Res Conama 01/86 exige a previsão da magnitude e importância dos prováveis impactos
relevantes e NÃO PERMITE seu exame isolado dos impactos ambientais positivos, tratados a seguir. Esta
consideração é compatível com o Art. 170 de nossa Constituição Federal, que exige tratamento conforme a
magnitude do impacto em si. A necessidade de considerar a significância do impacto também foi contemplada no
art. 54 da Lei 9605/98, de Crimes Ambientais.

Mas mesmo que de magnitude e importância relevante, ainda assim o impacto ambiental negativo por si só não
pode ser considerado dano, sem levar em conta outros componentes positivos, o que permite construir a ponte
para a segunda dimensão.

Então, tem-se uma segunda dimensão para se considerar um impacto ambiental. Tem-se que considerar o
impacto positivo, os benefícios ambientais do impacto. Neste caso, a Resultante seria a soma algébrica das
magnitudes dos impactos ambientais positivo e negativo.

Uma terceira dimensão, cumulativa, do impacto ambiental, consiste em considerar os custos e benefícios sócio-
econômicos deste impacto, além dos benefícios ambientais, cumulativamente resultando com isto, ao final um
resultado sistêmico (FENKER,2007a).

III A MENSURAÇÃO SISTÊMICA E SUSTENTÁVEL DO IMPACTO

Neste sentido, pode-se recorrer à Ciência Contábil para se contabilizar o impacto em suas diversas dimensões.
O Resultado ou Rédito Contábil de uma organização corresponde à diferença entre Receitas e Custos. O
parágrafo 1º do artigo 187 da Lei 6404/76 diz que o Resultado pode ser Positivo (Lucro ) ou Negativo (Prejuízo).
Resultado é Gênero, sendo Lucro e Prejuízo as espécies. Analogamente, na área ambiental Impacto é o gênero,
que decorre do confronto de Receitas (Benefícios Ambientais + Benefícios Sociais+ Benefícios Econômicos), e
dos Custos (Custos ambientais + Custos Sociais + Custos Econômicos), sendo espécies Impactos Positivos e
Impactos Negativos.

Pode-se então construir a equação final.

Resultado do Impacto = (IAP+ISP+IEP) – (IAN+ISN+IEN), onde:


IAP = Impacto Ambiental Positivo IAN = Impacto Ambiental Negativo
ISP = Impacto Social Positivo ISN = Impacto Social Negativo
IEP = Impacto Econômico Positivo IEN = Impacto Econômico Negativo

O Resultado (gênero) será positivo (lucro ou benefício final) ou negativo (prejuízo final).

Sistemicamente, não se pode examinar o impacto ambiental dissociado dos sociais e econômicos. Portanto,
quando alguém interpreta dano ambiental como sinônimo de impacto negativo, está omitindo, não só o
componente positivo do impacto ambiental, como os impactos sociais e os econômicos.

A Lei 6938 de 31/08/1981 que é base da Política Nacional do Meio Ambiente definida na Constituição, exige a
consideração dos aspectos sócio-econômicos. Estas considerações de Balanço ou Resultado de impactos
positivos e negativos pode ser resumida pelo termo SUSTENTABILIDADE, tão presente em nosso momento
histórico.Não existe atuação ambiental dissociada de atuação social e econômica. Portanto, não existe impacto
ambiental dissociado de impacto social e de impacto econômico. Não há como analisar um sem o outro.

Em toda atuação (ato-ação) humana existem riscos. Na atuação ambiental não poderia ser diferente. A
existência de riscos está associada, é inerente à atividade, incluindo riscos de falhas humanas.Em princípio, o
risco é da sociedade, ao necessitar um bem ou serviço. Neste ponto é clara a lição de MIRRA:

A partir daí, o que se verifica é que os profissionais envolvidos com a utilização da legislação ambiental passam
a ter de lidar com probabilidades na aplicação do Direito Ambiental e os juízes, principalmente, passam a ter de
tomar decisões nos processos com base nessas mesmas probabilidades, o que contraria a formação tradicional
dos juristas de uma forma geral e dos juízes em especial, como sabido bastante apegada à idéia de segurança e
certeza jurídicas.
IV CONCLUSÕES
O Homem somente sobrevive daquilo que extrai da natureza. Tudo o que possui matéria é extraído da natureza.
Homem e natureza são um só. A novidade do tema ambiental emergente explica o estágio embrionário em que
nos encontramos, em termos de conscientização social, crenças e valores, quanto em termos de regulação e
aplicação. Os gestores ambientais das organizações enfrentam um alto risco jurídico de interpretações
equivocadas que podem comprometer a sustentabilidade de sua empresa.

O mundo jurídico, por sua vez, tão autônomo na aplicação das Leis, deveria tomar consciência de que o tema
ambiental não pode ser tratado senão de forma holística, sistêmica, o que implica na indispensável atuação
multidisciplinar para qualquer tomada de decisão, sob pena de parcialidade. A consideração de dano não pode
ser dissociada de impacto, em suas dimensões positiva e negativa. Impacto ambiental, por outro lado, não pode
ser analisado dissociado de impacto econômico e social.

A sustentabilidade que se busca neste planeta é a do Ser Humano Integral, e o equilíbrio exige consideração
sistêmica de todos aspectos envolvidos: sustentabilidade que permite a vida das atuais e das futuras gerações.
Cabe aos gestores incorporarem na área econômica as considerações, crenças e valores éticos, sociais e
ambientais emergentes, como estratégia de competitividade sustentável a longo prazo.

Referências
CAPRA, FRITJOF. O Ponto de Mutação: A Ciência, a Sociedade e a Cultura emergente. Cultrix: São Paulo, 2006
DIEHL, Carlos Alberto. Controle Estratégico de Custos: Um modelo referencial avançado. 2004. 306f. Tese
(Doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.

FENKER, E. A.(a) Análise custo-benefício aplicável ao meio-ambiente. Disponível em:


<http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=24988> . Acesso em 02/09/2007 4:41
____________ (b) Natureza: Fonte de Matéria-Prima para o Homem? Disponível Disponível em:
<http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=31911>
acesso em :15/08/2007 02:09
MEDEIROS, FERNANDA L. Meio Ambiente: Direito e Dever Fundamental. Porto Alegre: Livraria do Advogado,
2004.

MILARÉ, ÉDIS. Direito do Ambiente: doutrina – jurisprudência – glossário. São Paulo: Ed. RT, 2005

MIRRA, ALVARO L.V. Direito Ambiental: O Princípio da Precaução e sua aplicação Judicial. Disponível
em:http://www.aprodab.org.br/biblioteca/doutrina/alvm01.doc.
Acesso em 17/07/2007 23:46
PIZZATTO, LUCIANO. Até matar mosquito passou a ser crime:erro ou brincadeira. Disponível em
:http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=30547
Acesso em 25 jul 2007 5:51
SAVITZ, A; WEBER, K. A Empresa Sustentável. Rio de Janeiro: Campus; 2007.

STEIGLEDER, ANNELISE M. Responsabilidade Civil Ambiental: As Dimensões do Dano Ambiental no Direito


Brasileiro..Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004.

* Contador, auditor. pós-graduado em Auditoria (UFRGS/BACEN); pós-graduado em Finanças (UFRGS);


ex-professor universitário (UFRGS); mestrando em Contabilidade – Gestão de Custos Ambientais
(Unisinos-RS); membro da Environmental Management Accountants Network Europe – EMAN-EU – e
membro da Associação Brasileira de Custos – ABC.
epoa@hotmai.com
Trabalho apresentado para:

UNIFAE – Centro Universitário São Francisco


2o. Seminário sobre Sustentabilidade
26 a 28 de setembro de 2007 Curitiba – PR
ÁREA TEMÁTICA : Reflexões teóricas sobre a sustentabilidade

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