Sunteți pe pagina 1din 18

16 – Sobre aterramento elétrico residencial (condutores neutros, proteção

(terra) e aterramento explique:

E- Conectores

Conectores: São elementos necessários para efetuar as conexões entre os


condutores da malha, as hastes de aterramento, equipamentos e partes
metálicas não enterradas. São construídos de modo geral em bronze ou latão
estanhado. Existem conectores especiais com espaçadores para promover a
conexão de materiais diferentes evitando assim a corrosão galvânica .

Os conectores usados são conectores do tipo cabo haste ou do tipo grampo:

 01 Conector Cabo-Haste em bronze natural para dois cabos

Descrisão:
Para 2 Cabos de Cobre 16-70mm² com grampo U, porcas e arruelas em Aço
GF.
 04 Conectores Cabo-Haste em bronze natural para um cabo

Descrisão:
Para um Cabo de Cobre 16-70mm² com grampo U, porcas e arruelas em Aço
GF
F-BEP (Barramento de Equipotencialização Principal)
Equipotencialização

É fato que o choque elétrico ocorre devido a uma diferença de potencial entre
duas partes, gerando uma corrente elétrica que ao passar pelo corpo humano
pode levar ao óbito. Mas antes de falar de equipotencialização propriamente
dito, vamos a alguns conceitos para entender o porquê devemos
equipotencializar algo:

 Tensão de contato: Tensão que pode aparecer acidentalmente por falha


de isolação entre duas partes simultaneamente acessíveis;
 Tensão de Toque: Tensão estabelecida entre mãos e pés causados pelo
toque em um equipamento com tensão de contato;
 Tensão de passo: Uma corrente descarregada para o solo eleva o
potencial em torno do eletrodo de aterramento formando um gradiente
(distribuição) de queda de tensão com ponto máximo junto ao eletrodo e
diminuindo quanto mais se afasta.
O termo EQUIPOTENCIALIZAÇÃO é apresentado na norma ABNT NBR5410
versão 2004 no item 3.3.1 e possui a seguinte definição: Procedimento que
consiste na interligação de elementos especificados, visando obter a
equipotencialização necessária para os fins desejados. Por exemplo, a própria
rede de elementos interligados resultante.

Uma nota logo abaixo do item acima cita o seguinte: A equipotencialização é


um recurso usado na proteção contra choques elétricos e na proteção contra
sobretensões e perturbações eletromagnéticas. Uma determinada
equipotencialização pode ser satisfatória para a proteção contra choques
elétricos, mas insuficiente sob o ponto de vista da proteção contra perturbações
eletromagnéticas.

Diante dos conceitos apresentados acima, vamos tentar traduzir o sentido


equipotencialização. Equipotencializar é deixar tudo no mesmo potencial, ou
seja, fazer com que sejam eliminadas as tensões de contato, toque e passo,
através de uma interligação de baixa impedância. Na prática, isso não é tão
fácil assim, o que ocorre é que com a equipotencialização se minimizam os
potenciais entre duas ou mais partes, reduzindo assim as tensões perigosas
que podem causar acidentes com choques elétricos.

A equipotencialização deve ser aplicada em todas as edificações como cita o


item 5.1.2.2.3.2 da ABNT NBR5410/2004: “Em cada edificação deve ser
realizada uma equipotencialização principal. E complementa com os itens:
5.1.2.2.3.3 – Todas as massas da instalação situadas em uma mesma
edificação, devem estar vinculadas a equipotencialização principal da
edificação e desta forma a um mesmo e único eletrodo de aterramento –
5.1.2.2.3.4 – Massas simultaneamente acessíveis devem estar vinculadas a um
mesmo eletrodo de aterramento”.

Com os itens acima podemos chegar à seguinte conclusão, todas as partes


metálicas e não energizadas de uma edificação devem ser equipotencializadas
de forma a não oferecer perigo aos usuários. Partes metálicas estas que são
enumeradas no item 6.4.2.1.1 como podemos ver:

Em cada edificação deve ser realizada uma equipotencialização principal,


reunindo os seguintes elementos:

 Armaduras de concreto e outras estruturas metálicas da edificação;


 Tubulações de água, gás, esgoto, ar condicionado, vapor, bem como os
elementos estruturais a elas associadas;
 Condutores metálicos das linhas de energia e de sinal que entram e/ou
saem da edificação;
 Blindagens, armações, coberturas e capas metálicas de cabo de linhas de
energia e de sinal que entram e/ou saem da edificação;
 Condutores de proteção das linhas de energia e de sinal que entram e/ou
saem da edificação;
 Os condutores de interligação provenientes de outros eletrodos de
aterramento porventura existentes ou previsto no entorno da edificação;
 O condutor neutro da alimentação elétrica, salvo se não existir ou se a
edificação tiver que ser alimentada, por qualquer motivo, em esquema TT
ou IT;
 Os condutores de proteção principal da instalação elétrica (interna) da
edificação.
Esta equipotecialização principal deve reunir todas as formas de aterramento
em um único ponto, denominado BEP – Barramento de Equipotencialização
Principal. Vale lembrar que o termo barramento significa somente uma via de
ligação e não necessariamente deve ser constituída de uma barra, podendo ser
uma chapa, um cabo, conectores etc. Para efeito de apresentação é
aconselhável que se use uma barra de cobre com pontos de interligação, pois
além de apresentável, ainda contribui para a melhor visualização e inspeção.

É possível que haja vários barramentos de equipotencialização em uma


edificação reunindo parcialmente os diversos sistemas, estes barramentos são
chamados de BEL – Barramento de equipotencialização suplementar ou
Barramento de equipotencialização local. Neste caso os BEL´s devem ser
interligados ao BEP, constituindo assim uma equipotencialização completa.

A equipotencialização aparece também na NR-10, no item 10.5.1-d, do capítulo


10.5 – Segurança nas instalações elétricas desenergizadas, e 10.5.1, que
versa sobre a liberação do trabalho de uma instalação desenergizada que só é
considerada desenergizada depois que atender uma série de requisitos e entre
eles está a equipotencialização: instalação de aterramento temporário com
equipotencialização dos condutores do circuito. Ou seja, depois de constatado
que não há tensão, deve ser instalado um conjunto de condutores que farão a
equipotencialização do potencial de todas as partes metálicas no ponto de
trabalho, garantindo assim ao trabalhador que este não será vítima de tensões
perigosas.
G- Conexões aos eletrodos

ELETRODO ENCAPSULADO EM CONCRETO


Esta configuração utiliza o concreto em contato com o solo e um meio condutor
com baixa resistividade que é muito melhor que o solo propriamente dito. Desta
forma, a utilização da própria ferragem da armação da edificação, colocados no
interior do concreto, representa uma solução imediata e de bom resultado.
Somente a ferragem da periferia da edificação é efetiva, sendo muito pequena
a contribuição da estrutura interna.
Este é o tipo de eletrodo de aterramento preferencial de acordo com a norma
ABNT NBR 5410:2004.
Qualquer que seja o tipo de cimento, deve-se assegurar a interconexão entre
os ferros das diversas sapatas, formando assim um anel. Esta interconexão
pode ser feita com o próprio ferro da estrutura embutido em concreto ou por
meio de cabos de cobre.

Neste sistema de eletrodo recomenda-se que seja executado um anel


envolvendo a ferragem da periferia da edificação, conforme a figura 1.8. Este
anel pode ser realizado com os próprios ferros encapsulados em concreto ou
com a utilização de um cabo de cobre nu de seção mínima de 50 mm2,
enterrado e ligado por meio de conetores apropriados ou com soldas
exotérmicas aos ferros do cimento. Em um ponto deste cabo de cobre, deriva-
se outro cabo (condutor de aterramento), que será conectado ao barramento
de equipotencialização principal (BEP) da instalação.
ELETRODO VERTICAL (BARRAS)
É a forma mais comum de utilizar os eletrodos para os padrões de entrada em
baixa tensão das concessionárias nas instalações residenciais e comerciais,
pois o seu custo de instalação é relativamente baixo.
É importante destacar que esse tipo de eletrodo de aterramento não é
permitido pela norma ABNT NBR 5410:2004 como único eletrodo da instalação
interna de baixa tensão. No entanto, ele pode ser usado como complemento
dos eletrodos em forma de anel, malha e outros permitidos pela norma.
Estes eletrodos estão disponíveis em diversos tamanhos, comprimentos,
diâmetros e materiais. Um tipo de eletrodo bastante difundido é o copperweld
(aço com cobertura de cobre).
Em condições de solo agressivo, por exemplo, quando há alto conteúdo de sal,
podem-se usar barras de cobre sólido.
Recomenda-se que o conetor seja de liga com uma alta porcentagem de cobre,
para reduzir os efeitos da corrosão por ação galvânica.
As barras de cobre estão disponíveis em comprimentos padrão de 2,0; 2,5; 3,0
e 3,5 metros, em diâmetros de 13 a 19 mm.

1.- Tampa de acesso.


2.- Eletrodo principal.
3.- Conector .
4.- Condutor de aterramento.
5.- Poço vertical.
6.- Enchimento com condutor tratado (sem sais e com aditivos).
7.- Leitos de reserva do terreno.
8.- Níveis de impregnação.
ELETRODO HORIZONTAL
Aplicam-se esporadicamente, geralmente quando o subsolo é rochoso,
podendo-se obter resistências de dispersão entre 5 e 40 Ω. Usam barras de
cobre que no mercado se encontram a partir de 3 metros de comprimento com
secções diferentes; a mais adequada será de 3×4 mm.

1.- Tampa de acesso.


2. - Eletrodo principal.
3.- Conector.
4.- Condutor de aterramento.
5.- Valeta horizontal.
6.- Enchimento de condutor tratado (sem sais e com aditivo).
7.- Leitos de reserva do terreno.
8.- Níveis de impregnação.

H- Ligação equipotencial

Execução de uma Ligação Equipotencial Execução de uma Ligação


Equipotencial
O Aterramento é a “Ligação de um equipamento ou de um sistema a terra, por
motivo
de proteção ou por exigência quanto ao funcionamento do mesmo” - NBR5410.
Quando
se diz que algo está “aterrado”, significa que pelo menos um de seus
elementos está
propositalmente ligado a terra.
O fato é que toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos
circuitos elétricos, mas que, eventualmente ou acidentalmente, possa ficar sob
tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível a contados.
O aterramento está presente em diversos sistemas de proteção dentro de uma
instalação elétrica: proteção contra choques, contra descargas atmosféricas,
contra sobretensões, proteção de linhas de sinais e de equipamentos
eletrônicos e proteções contra descargas estrostáticas.
Para efeito de análise e compreensão, o recomendável é que cada sistema de
proteção seja verificado em separado, porém na execução dos sistemas, o que
existe é um único aterramento.

Funções de um aterramento
- Proteger o usuário do equipamento de descargas atmosféricas, através de um
caminho alternativo para a terra;
- Descarregar cargas estáticas acumuladas nas carcaças das máquinas ou
equipamentos para a terra;
- Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteção através da corrente
desviada para a terra.
- Proteger o usuário do equipamento de descargas atmosféricas, através de um
caminho alternativo para a terra;
- Descarregar cargas estáticas acumuladas nas carcaças das máquinas ou
equipamentos para a terra;
- Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteção através da corrente
desviada para a terra.

Procedimentos para elaboração do sistema de aterramento


- Definir o local de aterramento;
- Efetuar medições de resistividade no local definido;
- Fazer a estratificação do solo.
O sistema de aterramento deve ter como regra, seu dimensionamento levando
em conta a segurança das pessoas e a sensibilidade dos equipamentos.
Tipos de aterramento
O aterramento de proteção, que consiste na ligação à terra das massas e dos
elementos condutores estranhos à instalação, visando à proteção contra danos
que possam ocorrer a pessoas e animais e/ou a um sistema ou equipamento
elétrico.
O aterramento funcional, que consiste na ligação à terra de um dos condutores
do sistema (geralmente o neutro) e está relacionado com o funcionamento
correto, seguro e confiável da instalação.
Há também o aterramento de trabalho, cujo objetivo é permitir, sem perigo,
ações de manutenção em partes da instalação normalmente energizadas, e
colocadas fora de serviço para esse fim. Qualquer que seja sua finalidade
(proteção ou funcional) o aterramento deve ser único em cada local da
instalação.

Conceitos de Neutro, Terra e Massa


Neutro: É um “condutor” fornecido pela concessionária de energia elétrica, pelo
qual há o “retorno” da corrente elétrica. O neutro é o elemento do circuito que
estabelece o equilíbrio de todo o sistema da instalação elétrica.
Terra: É um condutor construído através de uma haste metálica e que, em
situações normais, não deve possuir corrente elétrica circulante.
Massa: Massa ou Massa condutora exposta são os elementos condutores que
normalmente não são energizados, mas que numa eventualidade de problemas
de isolação podem tornar-se vivos ou energizados e, assim provocar um
acidente ao serem tocados diretamente, como por exemplo, estruturas
metálicas de aparelhos eletrodomésticos. A carcaça do equipamento pode
chamar de “massa”.

Condutores de aterramento funcional


A determinação da seção dos condutores de aterramento funcional deve
considerar as possíveis correntes de falta que possam circular e, quando o
condutor de aterramento funcional for também usado como condutor de
retorno, a corrente de funcionamento normal e a queda de tensão.
Quando os dados necessários não forem disponíveis, deve ser consultado o
fabricante do equipamento. Os condutores de aterramento funcional que ligam
os dispositivos de proteção contra surtos ao barramento de equipotencialidade
funcional devem seguir o percurso mais reto e mais curto possível, a fim de
reduzir ao mínimo a impedância.
A opção por um determinado sistema de distribuição e esquema de
aterramento dá-se de acordo com as cargas a serem instaladas e tipo de
proteção a ser alcançado, sendo que cada sistema de distribuição e
respectivas formas de aterramento apresentam características próprias de
proteção.

Principais tipos de sistema de aterramento


O Sistema de aterramento pode ser definido como conjunto de condutores,
hastes e conectores interligados, circundados por elementos que dissipam para
a terra as correntes impostas neste sistema.
Como principais tipos de aterramentos podemos citar:
- Apenas uma haste cravada no chão;
- Hastes dispostas triangularmente;
- Hastes em quadrado;
- Hastes alinhadas;
- Placas metálicas enterradas ao solo;
- Fios ou cabos enterrados no solo, formando várias configurações (quadrado
formando uma malha de terra, em cruz, estendido em vala, em estrela)
- Eletrodos de fundação / encapsulados em concreto.

Esquemas de aterramento
Conforme a norma 5410 existe cinco tipos de esquemas de aterramento. São
eles: TN-S, TN-C, TN-C-S, TT e IT.
A primeira letra indica a situação da alimentação em relação à terra:
- T = ponto diretamente aterrado; - I = todos os pontos de fase e neutro são
isolados em relação à terra ou um dos pontos é isolado através de uma carga.
A segunda letra indica a situação das massas de instalação elétrica em relação
à terra:
- T = massas diretamente aterradas independente do aterramento eventual de
um ponto de alimentação;
- N = massas ligadas diretamente ao ponto de alimentação aterrado, o ponto
aterrado é normalmente o ponto neutro) - outras letras (eventuais) indicam a
disposição do condutor neutro e do condutor de proteção:
- S = funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos;
- C = funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor
(condutor PEN )

Os esquemas mais utilizados em instalações residenciais são TN-C, TN-C-S e


TT apresentados a seguir:
N – Condutor de neutro
F – Condutor de fase
PE – Condutor de proteção elétrica (terra)
R – Condutor de retorno
PEN – Condutor de neutro aterrado.
Nos esquemas do TN, um ponto da alimentação é diretamente aterrado, e as
massas da instalação são ligadas a esse ponto através de condutores de
proteção. A utilização do esquema TN, devido ao elevado valor das correntes
de falta, não é recomendável para locais com riscos de incêndio ou explosões
(depósitos de materiais inflamáveis, petroquímicas, etc.).

Esquema TN-S
Condutor Neutro (N) e de Proteção (PE) são distintos, separados ao longo de
toda instalação.

Esquema TN-C
No esquema TN-C, as funções de neutro e de proteção são combinadas num
único condutor (PEN) ao longo de toda a instalação. Esse tipo de esquema é
também utilizado no aterramento da rede pública.
Obs.: de acordo com o item 5.1.2.2.4.2 da norma NBR 5410, no esquema TN-C
não podem ser utilizados IDRs para seccionamento automático, para melhor
proteção contrachoques elétricos

Esquema TN-C-S
No esquema TN-C-S as funções de neutro (N) e de proteção (PE) combinadas
em um mesmo condutor (PEN), porém este se divide em um condutor de
neutro e outro de proteção (PE/terra), ou seja, são combinadas apenas em
uma parte da instalação.
Obs: Este esquema é o mais recomendado para instalações residenciais.
Esquema TT
No Esquema TT o Condutor Neutro é aterrado independentemente do
aterramento das massas. Este sistema de aterramento é mais utilizado em
redes públicas e privadas de baixa tensão, porém pode ser utilizado quando a
residência for distante do quadro de distribuição, pois assim se gasta menos
com fios ou cabos.
Obs.: de acordo com o item 5.1.2.2.4.3 da Norma 5410, no esquema TT devem
ser utilizados IDRs no seccionamento automático, para melhor proteção contra
choques elétricos.

Esquema IT
No Esquema IT não existe qualquer ponto da alimentação diretamente
aterrado, estando aterradas as massas da instalação.
Obs.: O Uso do esquema TT deve ser evitado em instalações com
equipamentos que apresentem correntes de fuga consideráveis, devido à
possibilidade de disparos freqüentes e intempestivos dos dispositivos de
proteção contracorrentes diferenciais – residuais.

Materiais utilizados como eletrodos de aterramento


O eletrodo de aterramento é o condutor enterrado a terra (solo). O bom
funcionamento do eletrodo de aterramento depende da impedância do eletrodo
em relação à terra, que por sua vez depende da resistividade da terra e da
estrutura do eletrodo. ). A norma NBR 5410:2004 ressalta que o “eletrodo de
aterramento” não é algo a ser provido a instalação, de forma isolada, mas
pertencente a uma infraestrutura e, como tal, parte integrante da edificação. A
orientação passada pela diretriz técnica da norma, é que no âmbito de uma
edificação, o aterramento é necessariamente único, integrado, e a
equipotencialização ampla, geral e irrestrita.
A resistência do solo é que irá determinar o tipo de eletrodo de aterramento a
ser utilizado em uma edificação. O solo pode ser considerado um “condutor”
por meio do qual a corrente elétrica pode fluir, dispersando-se. Solos com
resistividade entre 50 e 100Ωm, são considerados bons condutores.
A norma dá ênfase como eletrodo de aterramento, o eletrodo embutido na
fundação, sendo que este método é também reconhecido pela NBR 5419
(Norma de Proteção contra Descargas Atmosféricas) que orienta que o
eletrodo assim elaborado pode e deve ser usado em conjunto com o sistema
pára-raios da edificação, se a mesma for provida de tal.

Divisão dos eletrodos de aterramento


Materiais “específicos” para a função de eletrodo: Haste de cobre, de aço
zincado ou de aço revestido de cobre, chapa de cobre ou de aço zincado,
tubos de aço zincado, perfis de aço zincado, fitas de cobre ou de aço
galvanizado e fios ou cabos de cobre, de aço acobreado ou zincado.
Materiais “não específicos” para a função de eletrodo: Estacas (vigas)
metálicas enterradas e tubulações metálicas enterradas.

Resistência de terra
A norma brasileira de proteção contra descargas atmosféricas (NBR 5419)
recomenda uma resistência de terra com valor máximo de 10 ohms, para isto é
necessário conhecer o tipo e a resistividade do solo e as opções de
aterramento.
A resistividade define a capacidade de condução de corrente do material. A
resistividade da terra, por sua vez depende de determinados aspectos como
composição do solo (ex. argila, cascalho, areia) podendo variar,mesmo dentro
de pequenas distâncias,devido à mistura de diversos materiais, e depende do
teor mineral (ex:sal), varia com a compressão e com o decorrer do tempo,
devido à sedimentação, muda com a temperatura (época do ano) – a
resistividade aumenta com temperaturas mais baixas, e pode ser afetada por
tanques metálicos, canos e cabos de aço subterrâneos, etc. e varia com a
profundidade.
Quanto maior a resistividade do terreno, maior a resistência de aterramento;
essa dependência manifesta-se através de proporcionalidade direta. Pode
ocorrer que devido às características do solo, haja a necessidade de se corrigir
a resistência elétrica no local onde o “sistema” de aterramento está colocado.
Uma das opções, para diminuir a resistência de terra, é o aumento do número
de hastes, porém se a mesma não diminuir significativamente, o recurso será o
tratamento químico do solo. Uma desvantagem do tratamento químico, é que a
terra aos poucos absorve os elementos adicionados, e com o passar do tempo,
sua resistência volta a aumentar. O certo é que o eletrodo deve oferecer a uma
eventual corrente de falta um percurso rápido e fácil pelo terreno, assim como,
quanto menor for a resistência de um aterramento, melhor será para a
instalação, pois mais rápida será a atuação das proteções.

O Aterramento é a “Ligação de um equipamento ou de um sistema a terra, por


motivo
de proteção ou por exigência quanto ao funcionamento do mesmo” - NBR5410.
Quando
se diz que algo está “aterrado”, significa que pelo menos um de seus
elementos está
propositalmente ligado a terra.
O fato é que toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos
circuitos elétricos, mas que, eventualmente ou acidentalmente, possa ficar sob
tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível a contados.
O aterramento está presente em diversos sistemas de proteção dentro de uma
instalação elétrica: proteção contrachoques, contra descargas atmosféricas,
contra sobretensões, proteção de linhas de sinais e de equipamentos
eletrônicos e proteções contra descargas estrostáticas.
Para efeito de análise e compreensão, o recomendável é que cada sistema de
proteção seja verificado em separado, porém na execução dos sistemas, o que
existe é um único aterramento.

Funções de um aterramento
- Proteger o usuário do equipamento de descargas atmosféricas, através de um
caminho alternativo para a terra;
- Descarregar cargas estáticas acumuladas nas carcaças das máquinas ou
equipamentos para a terra;
- Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteção através da corrente
desviada para a terra.
- Proteger o usuário do equipamento de descargas atmosféricas, através de um
caminho alternativo para a terra;
- Descarregar cargas estáticas acumuladas nas carcaças das máquinas ou
equipamentos para a terra;
- Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteção através da corrente
desviada para a terra.

Procedimentos para elaboração do sistema de aterramento


- Definir o local de aterramento;
- Efetuar medições de resistividade no local definido;
- Fazer a estratificação do solo.
O sistema de aterramento deve ter como regra, seu dimensionamento levando
em conta a segurança das pessoas e a sensibilidade dos equipamentos.

Tipos de aterramento
O aterramento de proteção, que consiste na ligação à terra das massas e dos
elementos condutores estranhos à instalação, visando à proteção contra danos
que possam ocorrer a pessoas e animais e/ou a um sistema ou equipamento
elétrico.
O aterramento funcional, que consiste na ligação à terra de um dos condutores
do sistema (geralmente o neutro) e está relacionado com o funcionamento
correto, seguro e confiável da instalação.
Há também o aterramento de trabalho, cujo objetivo é permitir, sem perigo,
ações de manutenção em partes da instalação normalmente energizadas, e
colocadas fora de serviço para esse fim. Qualquer que seja sua finalidade
(proteção ou funcional) o aterramento deve ser único em cada local da
instalação.

Conceitos de Neutro, Terra e Massa


Neutro: É um “condutor” fornecido pela concessionária de energia elétrica, pelo
qual há o “retorno” da corrente elétrica. O neutro é o elemento do circuito que
estabelece o equilíbrio de todo o sistema da instalação elétrica.
Terra: É um condutor construído através de uma haste metálica e que, em
situações normais, não deve possuir corrente elétrica circulante.
Massa: Massa ou Massa condutora exposta são os elementos condutores que
normalmente não são energizados, mas que numa eventualidade de problemas
de isolação podem tornar-se vivos ou energizados e, assim provocar um
acidente ao serem tocados diretamente, como por exemplo, estruturas
metálicas de aparelhos eletrodomésticos. A carcaça do equipamento pode
chamar de “massa”.

Condutores de aterramento funcional


A determinação da seção dos condutores de aterramento funcional deve
considerar as possíveis correntes de falta que possam circular e, quando o
condutor de aterramento funcional for também usado como condutor de
retorno, a corrente de funcionamento normal e a queda de tensão.
Quando os dados necessários não forem disponíveis, deve ser consultado o
fabricante do equipamento. Os condutores de aterramento funcional que ligam
os dispositivos de proteção contra surtos ao barramento de equipotencialidade
funcional devem seguir o percurso mais reto e mais curto possível, a fim de
reduzir ao mínimo a impedância.
A opção por um determinado sistema de distribuição e esquema de
aterramento dá-se de acordo com as cargas a serem instaladas e tipo de
proteção a ser alcançado, sendo que cada sistema de distribuição e
respectivas formas de aterramento apresentam características próprias de
proteção.
Principais tipos de sistema de aterramento
O Sistema de aterramento pode ser definido como conjunto de condutores,
hastes e conectores interligados, circundados por elementos que dissipam para
a terra as correntes impostas neste sistema.
Como principais tipos de aterramentos podemos citar:
- Apenas uma haste cravada no chão;
- Hastes dispostas triangularmente;
- Hastes em quadrado;
- Hastes alinhadas;
- Placas metálicas enterradas ao solo;
- Fios ou cabos enterrados no solo, formando várias configurações (quadrado
formando uma malha de terra, em cruz, estendido em vala, em estrela)
- Eletrodos de fundação / encapsulados em concreto.

Esquemas de aterramento
Conforme a norma 5410 existe cinco tipos de esquemas de aterramento. São
eles: TN-S, TN-C, TN-C-S, TT e IT.
A primeira letra indica a situação da alimentação em relação à terra:
- T = ponto diretamente aterrado; - I = todos os pontos de fase e neutro são
isolados em relação à terra ou um dos pontos é isolado através de uma carga.
A segunda letra indica a situação das massas de instalação elétrica em relação
à terra:
- T = massas diretamente aterradas independente do aterramento eventual de
um ponto de alimentação;
- N = massas ligadas diretamente ao ponto de alimentação aterrado, o ponto
aterrado é normalmente o ponto neutro) - outras letras (eventuais) indicam a
disposição do condutor neutro e do condutor de proteção:
- S = funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos;
- C = funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor
(condutor PEN )

Os esquemas mais utilizados em instalações residenciais são TN-C, TN-C-S e


TT apresentados a seguir:
N – Condutor de neutro
F – Condutor de fase
PE – Condutor de proteção elétrica (terra)
R – Condutor de retorno
PEN – Condutor de neutro aterrado.
Nos esquemas do TN, um ponto da alimentação é diretamente aterrado, e as
massas da instalação são ligadas a esse ponto através de condutores de
proteção. A utilização do esquema TN, devido ao elevado valor das correntes
de falta, não é recomendável para locais com riscos de incêndio ou explosões
(depósitos de materiais inflamáveis, petroquímicas, etc.).

Esquema TN-S
Condutor Neutro (N) e de Proteção (PE) são distintos, separados ao longo de
toda instalação.

Esquema TN-C
No esquema TN-C, as funções de neutro e de proteção são combinadas num
único condutor (PEN) ao longo de toda a instalação. Esse tipo de esquema é
também utilizado no aterramento da rede pública.
Obs.: de acordo com o item 5.1.2.2.4.2 da norma NBR 5410, no esquema TN-C
não podem ser utilizados IDRs para seccionamento automático, para melhor
proteção contrachoques elétricos

Esquema TN-C-S
No esquema TN-C-S as funções de neutro (N) e de proteção (PE) combinadas
em um mesmo condutor (PEN), porém este se divide em um condutor de
neutro e outro de proteção (PE/terra), ou seja, são combinadas apenas em
uma parte da instalação.
Obs: Este esquema é o mais recomendado para instalações residenciais.

Esquema TT
No Esquema TT o Condutor Neutro é aterrado independentemente do
aterramento das massas. Este sistema de aterramento é mais utilizado em
redes públicas e privadas de baixa tensão, porém pode ser utilizado quando a
residência for distante do quadro de distribuição, pois assim se gasta menos
com fios ou cabos.
Obs.: de acordo com o item 5.1.2.2.4.3 da Norma 5410, no esquema TT devem
ser utilizados IDRs no seccionamento automático, para melhor proteção
contrachoques elétricos.

Esquema IT
No Esquema IT não existe qualquer ponto da alimentação diretamente
aterrado, estando aterradas as massas da instalação.
Obs.: O Uso do esquema TT deve ser evitado em instalações com
equipamentos que apresentem correntes de fuga consideráveis, devido à
possibilidade de disparos freqüentes e intempestivos dos dispositivos de
proteção contracorrentes diferenciais – residuais.

Materiais utilizados como eletrodos de aterramento


O eletrodo de aterramento é o condutor enterrado a terra (solo).O bom
funcionamento do eletrodo de aterramento depende da impedância do eletrodo
em relação à terra, que por sua vez depende da resistividade da terra e da
estrutura do eletrodo). A norma NBR 5410:2004 ressalta que o “eletrodo de
aterramento” não é algo a ser provido a instalação, de forma isolada, mas
pertencente a uma infraestrutura e, como tal, parte integrante da edificação. A
orientação passada pela diretriz técnica da norma, é que no âmbito de uma
edificação, o aterramento é necessariamente único, integrado, e a
equipotencialização ampla, geral e irrestrita.
A resistência do solo é que irá determinar o tipo de eletrodo de aterramento a
ser utilizado em uma edificação. O solo pode ser considerado um “condutor”
por meio do qual a corrente elétrica pode fluir, dispersando-se. Solos com
resistividade entre 50 e 100Ωm, são considerados bons condutores.
A norma dá ênfase como eletrodo de aterramento, o eletrodo embutido na
fundação, sendo que este método é também reconhecido pela NBR 5419
(Norma de Proteção contra Descargas Atmosféricas) que orienta que o
eletrodo assim elaborado pode e deve ser usados em conjunto com o sistema
pára-raios da edificação, se a mesma for provida de tal.

Divisão dos eletrodos de aterramento


Materiais “específicos” para a função de eletrodo: Haste de cobre, de aço
zincado ou de aço revestido de cobre, chapa de cobre ou de aço zincado,
tubos de aço zincado, perfis de aço zincado, fitas de cobre ou de aço
galvanizado e fios ou cabos de cobre, de aço acobreado ou zincado.
Materiais “não específicos” para a função de eletrodo: Estacas (vigas)
metálicas enterradas e tubulações metálicas enterradas.
Resistência de terra
A norma brasileira de proteção contra descargas atmosféricas (NBR 5419)
recomenda uma resistência de terra com valor máximo de 10 ohms, para isto é
necessário conhecer o tipo e a resistividade do solo e as opções de
aterramento.
A resistividade define a capacidade de condução de corrente do material. A
resistividade da terra, por sua vez depende de determinados aspectos como
composição do solo (ex. argila, cascalho, areia) podendo variar,mesmo dentro
de pequenas distâncias,devido à mistura de diversos materiais, e depende do
teor mineral (ex:sal), varia com a compressão e com o decorrer do tempo,
devido à sedimentação, muda com a temperatura (época do ano) – a
resistividade aumenta com temperaturas mais baixas, e pode ser afetada por
tanques metálicos, canos e cabos de aço subterrâneos, etc. e varia com a
profundidade.
Quanto maior a resistividade do terreno, maior a resistência de aterramento;
essa dependência manifesta-se através de proporcionalidade direta. Pode
ocorrer que devido às características do solo, haja a necessidade de se corrigir
a resistência elétrica no local onde o “sistema” de aterramento está colocado.
Uma das opções, para diminuir a resistência de terra, é o aumento do número
de hastes, porém se a mesma não diminuir significativamente, o recurso será o
tratamento químico do solo. Uma desvantagem do tratamento químico, é que a
terra aos poucos absorve os elementos adicionados, e com o passar do tempo,
sua resistência volta a aumentar. O certo é que o eletrodo deve oferecer a uma
eventual corrente de falta um percurso rápido e fácil pelo terreno, assim como,
quanto menor for a resistência de um aterramento, melhor será para a
instalação, pois mais rápida será a atuação das proteções.

S-ar putea să vă placă și