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Trajetória da Administração Pública Brasileira – Aula FAP 1.

2018

A proposta do exercício é trazer as teorias da administração pública revisitadas em sala para a realidade brasileira. Buscamos demarcar quatro
períodos da trajetória histórica da administração pública brasileira. Esses períodos são simples categorizações que ajudam a entender o movimento
evolutivo do setor público nacional e não devem ser entendidos como reforma de Estado. As perguntas que direcionam esse exercício são: como foi
caracterizado cada um dos quatro períodos e como eles auxiliam na compreensão do desempenho da administração pública brasileira?

Período Categorias Centrais Característica Geral do Período/Efeito sobre o desempenho da ADM Pública
Prevalência total e absoluta da administração patrimonialista. Tratava-se de um
ordenamento que não obedecia a princípios uniformes de divisão de trabalho, simetria e
hierarquia. Uma forte presença do Estado, em detrimento de uma sociedade civil, fraca
e desorganizada.
Com esse desempenho consolidou-se um estado com todas as características
1808
patrimoniais, personalistas e predatórias, frontalmente avesso aos princípios
até ----
democráticos liberais.
1930
No final do período, durante a República Velha, houve poucas transformações na gestão,
porém com a criação de alguns Ministérios e do TCU, iniciava-se uma ligeira redução do
patrimonialismo, culminando com o início da burocratização na segunda metade do
Século XX.

● Departamento O período representava junto à constituição de 1937 e o decreto 6.016/1943 tentativas


Administrativo do Serviço de implementar estruturas gerenciais e de coordenação para combater o
Público (DASP); patrimonialismo. Com isso algumas características como o processo de racionalização;
● Constituição de 1937 surgimento das primeiras carreiras burocráticas; adoção do concurso como forma de
● Decreto 6.016/1943 acesso público; reforma burocrática; forneceram elementos para a melhoria da máquina
pública e assessoria técnica ao presidente da república com a criação das autarquias.
O decreto 6.016/1943 institui as primeiras diretrizes jurídicas que positivam sobre a
1930 tramitação financeira dentro das autarquias. Inicia-se aqui a diferenciação entre
até administração pública direta e indireta, este hiato se aprofundou gradativamente até a
1945 sua completa delimitação com a constituição de 1988. Em miúdos este decreto pioneiro
é o nó de onde se origina o ramo administração indireta.Departamento Administrativo
do Setor Público (DASP) foi responsável por coordenar a implementação do modelo
burocrático weberiano no setor administrativo público. Foi criado durante o governo
Vargas em 1938 e enfrentou dificuldades quanto a sua instauração, uma vez que ia de
embate a forte herança patrimonialista ibérica. O modelo weberiano baseado nos
princípios de impessoalidade, meritocracia, hierarquia, especialização, continuidade,
controle, regras universais e rígidas na administração pública. Cabia ao DASP: detalhar a
atuação do Estado fazendo o uso de repartições públicas e departamentos, fazendo com
que haja uma maior viabilização e mobilidade distribuindo e agrupando dotações
orçamentárias, condições e processos de trabalho e relacionamento entre o servidor e o
povo. Apesar de ser dotado de fatores inovadores, o DASP servia como pilar de
sustentação de um regime autoritário que também foi disseminado pelos estados
brasileiros. Um dos princípios instaurados pelo DASP foi a instauração de concursos
públicos para ocupar cargos governamentais, retificado pela Constituição Federal de
10/11/1937, art. 156, letra b.
● Decreto Lei 200/1967 Durante o regime militar foi elaborado o decreto-lei n°200/1967 que dispõe sobre a
● Decreto 83.740/1979 organização da administração pública federal estabelecendo diretrizes para a reforma
● Escola Nacional de administrativa. A partir de tal decreto foram instituídos cinco princípios para a
Administração Pública administração pública: coordenação, delegação de competência, controle, planejamento
(ENAP); e descentralização, sendo também pioneiro na defesa do princípio da descentralização.
● Constituição de 1988 No entanto, a partir desse decreto houve o fortalecimento da administração indireta que
cresceu de forma exponencial e desordenada sendo necessária posterior criação de lei
para contê-la (decreto 83.740/79) que instituiu o programa nacional de
1945 desburocratização na tentativa de sanar o exagero burocrático praticado nas repartições
até públicas e suas autarquias.
1988 Constituição de 1988
* Democratização do Estado;
* Descentralização;
* Profissionalização do serviço público;
ENAP
* Criada em 1986 para qualificar o quadro dos servidores públicos de escalões superiores
da administração pública federal, a fim de que estes pudessem executar bem as políticas
públicas e planos de governo de gestão;

● Ministério da O Ministério da Administração e Reforma do Estado (MARE) surgiu em 1998 com o


Administração Federal e da intuito de realizar a Reforma da Gestão Pública. O Brasil foi o primeiro país em
Reforma do Estado (MARE); desenvolvimento a aderir esse modelo. O MARE tinha como um de seus objetivos
Refor ● Plano Diretor da Reforma otimizar a profissionalização do administrador. A publicização era um de seus projetos,
ma do Estado com a finalidade de descentralizar os serviços sociais do Estado, em que as organizações
Bress sociais seriam organizações públicas não-estatais. Com isso, a administração pública
er teria uma visão mais “gerencialista”, pois as instituições públicas não-estatais passariam
a possuir autonomia para gerir seus custos.
O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE) não constitui efetivamente
uma reforma em si, como o próprio nome diz. Pelo contrário, este plano estabelece
diversas contribuições para o desempenho da administração pública brasileira. Entre
elas: descentralização, delimitação da área de atuação do Estado, maior autonomia,
responsabilização através da administração por objetivos, aumento da transparência no
serviço público, maior flexibilização, princípio de orientação para o cidadão cliente e etc.
O que caracteriza claramente o modelo gerencialista. Assim, o Estado passaria a um
papel na sociedade mais de regulador e promotor do desenvolvimento econômico do
que de executor.

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