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Macroeconomia II
1 Consumo 1
1.1 Enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Resoluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 Investimento 15
2.1 Enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.2 Resoluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4 Procura de Moeda 29
4.1 Enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
4.2 Resoluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
iii
7 Exercı́cios Sı́ntese 53
7.1 Enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
7.2 Resoluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
8 Definições 83
8.1 Alfabeto Grego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
9 Publicações do Autor 87
9.1 Artigos Cientı́ficos de Macroeconomia em Revistas Internacio-
nais com Referee . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
9.2 Capitulos de Macroeconomia em Livros Internacionais com
Referee . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
9.3 Tese de Doutoramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
9.4 Outros Artigos Cientı́ficos Internacionais com Referee . . . . . 88
À Matilde
In Memoriam António Neves
0.1 Prefacı́o ao Projecto “Sebentas de Ma-
croeconomia”
v
vi CONTEÚDO
de Macroeconomia II.
Consumo
1.1 Enunciados
Exercı́cio 1 O João tem uma mesada de 100 em Setembro, mas
já sabe que os pais a vão aumentar para 120 em Outubro. Se o
João tiver que pedir um empréstimo paga uma taxa de juro de
10%. Enuncie e Represente Graficamente de forma completa a
restrição orçamental intertemporal do João.
1
2 CAPÍTULO 1. CONSUMO
1.2 Resoluções
Solução 1 A restrição orçamental intertemporal do João é:
C2 Y2 120
C1 + = Y1 + = 100 + (1.1)
1+r 1+r 1 + 0.1
A representação gráfica é a seguinte:
Y
C
µ ¶
1 120
C 1+ = 100 + ⇒ C = 109.52
1 + 0.1 1 + 0.1
Assim, o Consumo do João é de 109.52 em cada um dos perı́odos.
A sua poupança é S1 = −9.52. O João endivida-se no primeiro
perı́odo (porque sabe que o seu rendimento vai aumentar no se-
guindo perı́odo e o seu desejo é consumir o mesmo nos 2 perı́odos).
No segundo perı́odo o João pagará a sua dı́vida de 9.52×1.1 = 10.47.
A restrição orçamental intertemporal do Joaquim é:
C2 Y2 80
C1 + = Y1 + = 100 + (1.2)
1+r 1+r 1 + 0.1
Baseando-se no Gráfico 1 faça a representação gráfica indi-
cando a escolha óptima.
Se o Joaquim consumir o mesmo nos 2 perı́odos C1 = C2 , logo
podemos substituir cada um destes consumos pela variável única
C2 C
¡ 1
¢
C. C1 + 1+r = C + 1+r = C 1 + 1+r . Assim:
µ ¶
1 80
C 1+ = 100 + ⇒ C = 90.48
1 + 0.1 1 + 0.1
Assim, o Consumo do Joaquim é de 90.48 em cada um dos
perı́odos. O Joaquim poupa S1 = 9.52. O Joaquim poupa no pri-
meiro perı́odo (porque sabe que o seu rendimento vai dimunuir
no seguindo perı́odo e o seu desejo é consumir o mesmo nos 2
perı́odos). No segundo perı́odo o Joaquim receberá a sua pou-
pança de 9.52 × 1.1 = 10.47.
C2
Solução 5 a) A restrição orçamental intertemporal é C1 + 1+r
=
Y2 C2 350
Y1 + 1+r
⇔ C1 + 1+0.1
= 500 + 1+0.1
.
b)
0.5C10.5 0.5
C1
vem C20.5
= 1+r
que é uma igualdade entre a utilidade marginal
do bem 2 e a utilidade marginal do bem 1, actualizada para o
perı́odo 1. A terceira condição de primeira ordem é a restrição
orçamental intertemporal.
8 CAPÍTULO 1. CONSUMO
0.5
0.5C2
0.5C10.5 C10.5 0.5C1 1
d) De C20.5
= 1+r
⇔ 0.5C2
= 1+r
⇔ C2 = (1 + r)C1 . Substituindo
esta expressão na restrição orçamental intertemporal, vem C1 =
1
¡ Y2
¢
2
Y 1 + 1+r
, C1 = 12 (Y1 (1 + r) + Y2 ). Para a poupança, S1 = Y1 − C1 =
1
¡ Y2
¢
2
Y1 − 1+r .
e) Os valores do consumo e da poupança são: C1 = 409.1; C2 =
450; S1 = 90.9.
log(C2 )
M ax U (C1 , C2 ) = log(C1 ) + s.a. (1.8)
1+ρ
C2 Y2 − T 2
C1 + = Y1 − T 1 +
1+r 1+r
c) Estão reunidas as condições para ter alisamento do con-
sumo (utilidade aditiva no consumo e taxa de juro real igual à
C 110−0
taxa de desconto intertemporal, logo C + 1+r
= 100 − 20 + 1+0.1
⇔
100−20+ 110−0
C= 1
1+0.1
1+ 1+0.1
= 94.28571.
d) Se o governo contrair divida para financiar a estátua, então
não lança impostos no primeiro perı́odo T1 = 0 e T2 = (1 + r)G1 ⇔
T2 = 1.1 × 20 = 22. Assim o cálculo do consumo inclui impostos
C 110−22
no perı́odo 2 e não no perı́odo 1: C + 1+r
= 100 + 1+0.1
⇔ C =
88
100+ 1+0.1
1
1+ 1+0.1
= 94.28571.
log(94.28571)
e) U = log(94.28571) + 1+0.01
= 8.6794.
log(94.28571)
f ) U = log(94.28571) + 1+0.01
= 8.6794.
g) A equivalência Ricardiana diz-nos que o impacto no bem-
estar do lançamento de impostos é igual ao impacto do lançamento
de dı́vida pública para fazer face a uma determinada despesa.
C 110−21
no perı́odo 2 e não no perı́odo 1: C + 1+r
= 100 + 1+0.1
⇔ C =
89
100+ 1+0.1
1
1+ 1+0.1
= 94.7619.
log(94.28571)
e) U = log(94.28571) + 1+0.01
= 8.6794.
log(94.7619)
f ) U = log(94.7619) + 1+0.01
= 8.6889.
g) A equivalência Ricardiana não se verifica neste caso porque
um dos seus pressupostos não se verifica, isto é a taxa de juro
real a que o governo se financia não é identica à taxa de juro à
qual as famı́lias se financiam. Assim, sob o ponto de vista do
bem estar das famı́lias, a dı́vida é preferı́vel aos impostos.
Investimento
2.1 Enunciados
15
16 CAPÍTULO 2. INVESTIMENTO
2.2 Resoluções
Solução 12 a)
V (C2 )
M ax U (C1 , C2 ) = V (C1 ) + s.a. (2.1)
1+ρ
C2 Y2 + I10.5 + (1 − δ)I1
C1 + = W1 = Y1 − I1 +
1+r 1+r
em que V (C1,2 ) é uma função concava em C1,2 e em que r = 0.1;
δ = 0.25; Y1 = 100 e Y2 = 120. O gráfico é o seguinte:
C
Y + F ( I ) + ( 1 -δ ) I
Y
Y -I Y C
Solução 15 Formalização:
· ¸
Y2 + I10.75 + (1 − δ)I1
M axI1 Y1 − I1 +
1+r
∂W1
Resolução: condição de primeira ordem: ∂I1
= 0 ⇔ −1 +
0.75I1−0.25 +(1−δ)
1+r
= 0 ⇔ 0.75I1−0.25 = r + δ ⇔ 1
I10.25
= 0.35
0.75
⇔ I1 = ( 0.75
0.35
)4 . = 21.
085. A produção é I10.75 = 21. 0850.75 . = 9. 839 7. O consumo calcula-se
C
da seguinte forma: C + 1+01. = 100 − 21.085 + 120+9.8395+(1−0.25)×21.085
1+0.1
⇔
211. 33
C= 1
1+ 1+0.1
. = 110. 7. O resultado mostra que o consumo é superior
ao que acontecia com a função de produção anterior. Em termos
técnicos o que se passou com a função de produção de ovos foi
um aumento da elasticidade do capital de 0.5 para 0.75. A pou-
pança é S1 = 100 − 21.085 − 110.7 = −31. 785. Finalmente a Utilidade
log(110.7)
é log(110.7) + 1+0.1
= 8. 985 8.
Solução 16 Formalização:
· ¸
Y2 + I10.75 + (1 − δ)I1 + χI1
M axI1 Y1 − I1 +
1+r
onde χ = 0.1 é o benefı́cio fiscal ao investimento.
2.2. RESOLUÇÕES 21
∂W1
Resolução: condição de primeira ordem: ∂I1
= 0 ⇔ −1 +
0.5I1−0.5 +(1−δ)+χ
1+r
= 0 ⇔ 0.5I1−0.5 = r + δ − χ ⇔ 1
I10.5
= 0.25
0.5
0.5 2
⇔ I1 = ( 0.25 ) = 4.
A produção é I10.5 = 2. O consumo calcula-se da seguinte forma:
C
C + 1+01. = 100 − 4 + 120+2+(1−0.25)×4
1+0.1
⇔C= 209.64
1
1+ 1+0.1
. = 109. 81 O resultado
mostra que o consumo é superior ao que acontecia com sem o be-
nefı́cio fiscal χ. Em termos técnicos o que se passou com a função
de produção de ovos foi aparecimento da taxa de benefı́cio fiscal
ou da taxa de reserva fiscal. A poupança é S1 = 100 − 4 − 109.81 =
log(109. 81)
−13. 81 Finalmente a Utilidade é log(109. 81) + 1+0.1
= 8. 970 3.
Atenção! 2.3 Recorra às aulas teóricas para justificar o nome deste
α
modelo (ajuda: mostre que I L = a(Y ∗ − Y ) , em que a = r+δ
, onde
α 1−α
α é o exponte do capital na função de produção Y = K L .
Investimento, Poupança e
Conta Corrente
3.1 Enunciados
Exercı́cio 20 Considere uma economia fechada num modelo a dois
perı́odos. Há dois tipos de consumidores A e B cujas preferências
por consumo presente e futuro são representáveis pela seguinte
função utilidade:
log(C2 )
U = log(C1 ) +
1+ρ
Onde ρ = 1 é a taxa de desconto subjectiva. A função de
produção da economia é dada por I10.5 , todo o capital se gasta no
próprio perı́odo e o stock de capital inicial é nulo. A única dis-
tinção entre os dois tipos de consumidores reside na sua dotação
no inı́cio de cada perı́odo: para os consumidores tipo A é 30
nos dois perı́odos, e para os consumidores tipo B é 60 nos dois
perı́odos. Há 300 indivı́duos do tipo A e 150 indivı́duos do tipo
B. A
a) Determine o nı́vel de investimento óptimo para cada tipo
23
24CAPÍTULO 3. INVESTIMENTO, POUPANÇA E CONTA CORRENTE
3.2 Resoluções
Solução 21 a) O nı́vel de investimento óptimo provém da expressão
¡ 0.5 ¢2
P mgK = r + δ, o que equivale a 0.5I1−0.5 = r + 1 ⇔ I1 = 1+r . Então
o investimento agregado é I agregado = 450 × 0.25/ (1 + r)2 . = 112. 5
(1+r)2
b) O problema do consumidor tem que ser resolvido através da
implementação da função de lagrange, uma vez que a condição
r = ρ não é necessariamente verificada. Assim, as funções con-
sumo são equivalentes às encontradas no exercı́cio 6 do capı́tulo
1:
3.2. RESOLUÇÕES 25
³ ´³ ´ ¡2¢ ³ ´
1+ρ Y2 +I10.5 Y +I 0.5
C1 = 2+ρ
Y1 − I1 + 1+r
C1 = 3 Y1 − I1 + 21+r1
³ ´³ ´ ⇔ ¡ ¢³ ´
1+r Y2 +I10.5 Y2 +I10.5
C2 = 2+ρ
Y1 − I1 + 1+r
C2 = 1+r
3
Y 1 − I1 + 1+r
µ ¶µ ¶ µ ¶µ ¶
Agregado 2 30 + I10.5 2 60 + I10.5
C = 300 × 30 − I1 + + 150 × 60 − I1 + ⇔
3 1+r 3 1+r
µ ¶ µ ¶
Agregado 30 + I10.5 60 + I10.5
⇔C = 200 30 − I1 + + 100 60 − I1 + ⇔
1+r 1+r
µ ¶
Agregado 12000 112.50.5 112.5
⇔C = 12000 + + 300 − ⇔
1+r (1 + r)2 (1 + r)2
µ ¶ µ ¶
Agregado 1 1
⇔C = 12000 1 + − 101.89
1+r (1 + r)2
µ ¶ µ ¶ µ ¶
Agregada 112.50.5 112.5 1 1
S = 18000 + − − 12000 1 + + 101.89 ⇔
(1 + r)2 (1 + r)2 1+r (1 + r)2
µ ¶
Agregada 1
⇔S = 18000 − 12000 1 + ⇔
1+r
12000
⇔ S Agregada = 6000 −
1+r
c) Gráfico:
26CAPÍTULO 3. INVESTIMENTO, POUPANÇA E CONTA CORRENTE
r S
r*
S*, I* S, I
12000 112.5
6000 − = ⇔
1+r (1 + r)2
⇔ 6000 (1 + r)2 − 12000(1 + r) − 112.5 = 0
⇔ 6000(1 + 2r + r2 ) − 12000 − 12000r − 112.5 = 0
6000r2 − 6112.5 = 0 ⇔
r = 1. 0093
Procura de Moeda
4.1 Enunciados
29
30 CAPÍTULO 4. PROCURA DE MOEDA
4.2 Resoluções
(0.4Y ) Y M∗
M inM ∗ CT = + 0.2
M∗ 2
∂CT 0.4Y 2
= − + 0.1 = 0 ⇔
∂M ∗ M ∗2
0.4Y 2
⇔ ∗2
= 0.1 ⇔ M ∗2 = 4Y 2 ⇔
M
⇔ M ∗ = 2Y
de minimização:
∂CT 0.1Y 2
= − ∗2 + 0.1 = 0 ⇔
∂M ∗ M
0.1Y 2
⇔ = 0.1 ⇔ M ∗2 = 1Y 2 ⇔
M ∗2
⇔ M∗ = Y
(0.4Y ) Y 2Y
CT P = + 0.2 = 0.2Y + 0.2Y = 0.4Y
2Y 2
(0.1Y ) Y Y
CT OO = + 0.2 = 0.1Y + 0.1Y = 0.2Y
Y 2
Assim como CT OO < CT P porque 0.2Y < 0.4Y , então o Rei dos
Ovos de Ouro a pensar no seu povo aceita a proposta.
(0.5× HY +k+c)Y ∗
M∗
+ i M2 , cuja condição de primeira ordem é a seguinte:
¡ Y
¢
∂CT 0.5 × H +k+c Y i
∗
=− ∗2
+ =0⇔
∂M ¡ M ¢ 2
Y
0.5 × H + k + c Y i
⇔ ∗2
= ⇔
| M{z 2
} |{z}
Bmg = Cmg
Y
¡ ¢
2 0.5 ×
+k+c Y
⇔ M ∗2 = H
⇔
s ¡ i
Y
¢
∗ 2 0.5 × H +k+c Y
⇔M =
i
s¡ ¢
∗ Y
M 0.5 × + k + c Y
⇒ MD = = H
2 2i
³Y ´µ ¶−1/2
∂M D Y 1 +k+c (0.5× HY +k+c)Y Y
b) A elasticidade é ∂Y M D
= 2
H
2i 2i !1/2 =
(0.5× HY +k+c)Y
2i
2
( )
0.5 Y +k+c Y +0.5 Y
H
2i
H µ 2
¶
1 0.5 YH
! = 1+ > 21 . A elasticidade-rendimento
(0.5× HY +k+c)Y 2 (0.5× HY +k+c)Y
2i
5.1 Enunciados
Exercı́cio 23 Considere uma economia que pode ser descrita pelas
seguintes equações:
C = 0.8(1 − t)Y
t = 0.25
I = 900 − 50i
G = 800
Ld = 0.25Y − 62.5i
M/P = 500
35
36CAPÍTULO 5. MODELO IS-LM EM ECONOMIA FECHADA E PROCURA AGREGADA
futuro (Yf ).
C = 100 + 0.8Y dp
I = 30 − 350i
G = 5
M/P = 2500/1
Ld = 20Y − 0.5i
Y dp = 0.6Y + 0.4Y f
Y f = 1.08Y
5.2 Resoluções
Solução 24 1 a) A curva IS deduz-se da seguinte forma, começando
por escrever o produto pela óptica da despesa,
Y = PA = C + I + G + X − M ⇔
⇔ Y = 0.8(1 − t)Y + 900 − 50i + 800 + 0 ⇔
⇔ Y (1 − 0.8(1 − 0.25)) = 1700 − 50i ⇔
⇔ Y = 4250 − 125i
1
Atenção! 5.1 Para obter a expressão Y = 1−c(1−t)
A deve resolver o
modelo substituido os números pelos parametros habituais (para
ver os parâmetros habituais consulte as aulas teóricas). Para
consultar uma resolução com base nos parametros veja o exercı́cio
seguinte.
M
em que P
é a oferta real de moeda, k é a sensibilidade da procura
de moeda ao rendimento, h a sensibilidade da procura de moeda à
∆Y 1 1
taxa de juro nominal. Logo ∆G
= 1−c(1−t)+bk/h
= 1−0.8(1−0.25)+50×0.25/62.5
=
1. 666 7. A diferença entre os dois valores é o efeito crowding-out,
que é ∆Y = (2.5 − 1.6667)∆G, i.e. é a diferença entre os efeitos que
um aumento dos gastos do estado teriam numa situação em que
a taxa de juro nominal permanecesse constante (alı́nea a)) e o
efeito que teriam numa situação em que a taxa de juro nominal
se altera via mercado monetário.
40CAPÍTULO 5. MODELO IS-LM EM ECONOMIA FECHADA E PROCURA AGREGADA
Solução 27 a)
C = C + cY dp
I = I − bi
G = G
M/P = M/P
Ld = kY − hi
Y dp = aY + f (Y f − T (1 + i))
Y f = gY
em que
C c I b G M/P k h a f g
100 0.8 30 350 5 2500 20 0.5 0.6 0.4 1.08
Atenção! 5.3 Pense como é que o enunciado deste problema res-
peita a teoria do consumo estudada no capı́tulo 1.
Y =C +I +G+X −M ⇔
⇔ Y = C + cY dp + I − bi + G ⇔
¡ ¢
⇔ Y = C + c aY + f (Y f − T (1 + i) + I − bi + G ⇔
⇔ Y = C + c (aY + f gY ) + I − bi + G ⇔
⇔ Y (1 − c(a + f g)) = C + I − bi + G ⇔
1 £ ¤
⇔Y = C + I − bi + G ⇔
(1 − c(a + f g))
1 £ ¤ b
⇔Y = C +I +G − i
(1 − c(a + f g)) (1 − c(a + f g))
De seguida deduzimos a curva LM:
M/P = kY − hi ⇔
1 h
⇔Y = M/P + i
k k
42CAPÍTULO 5. MODELO IS-LM EM ECONOMIA FECHADA E PROCURA AGREGADA
( £ ¤
1 b
Y = C + I + G − (1−c(a+f
(1−c(a+f g)) g))
i
⇔
Y = k1 M/P + hk i
( £ ¤
1
k
M/P + hk i = (1−c(a+f 1
g))
C + I + G − (1−c(a+f b
g))
i
⇔ ⇔
− − − − − − − − − − − − −−
( ³ ´ £ ¤ 1
h b 1
k
+ (1−c(a+f g))
i = (1−c(a+f g))
C + I + G − k M/P
⇔ ⇔
− − − − − − − − − − − − −−
1
[C+I+G]− k1 M/P
i = (1−c(a+fhg))
( k + (1−c(a+f
b
g)) )
⇔
h/k
Y = (1−c(a+f hg)) [C+I+G ] −
h/k
M/P
k
+ k1 M/P
( k + (1−c(a+f g)) )
b
L M ’
i L M
0.33
0.32
IS
10 4 12 5 Y
C = C + cY dp
I = I − bi
G = G
M/P = M/P
Ld = kY − hi
Y dp = a(Y − T ) + f Y f
Y f = gY
em que
C c I b G M/P k h a f g T
100 0.8 30 350 15 2500 20 0.5 0.6 0.4 1.08 10
44CAPÍTULO 5. MODELO IS-LM EM ECONOMIA FECHADA E PROCURA AGREGADA
Y =C +I +G+X −M ⇔
⇔ Y = C + cY dp + I − bi + G ⇔
¡ ¢
⇔ Y = C + c a(Y − T ) + f Y f + I − bi + G ⇔
¡ ¢
⇔ Y = C + c a(Y − T ) + f gY + I − bi + G ⇔
⇔ Y (1 − c(a + f g)) = C − caT + I − bi + G ⇔
1 £ ¤
⇔Y = C − caT + I − bi + G ⇔
(1 − c(a + f g))
1 £ ¤ b
⇔Y = C − caT + I + G − i
(1 − c(a + f g)) (1 − c(a + f g))
E recalcular
o equilı́brio:
1
[C−caT +I+G]− k1 M/P
i = (1−c(a+f g))h +
( k (1−c(a+fb
g)) )
⇔
h/k
[
Y = (1−c(a+f g)) h
C−caT +I+G ] −
h/k
k
M/P 1
+ M/P
( k + (1−c(a+f
b
g)) )
k
1 1
[100−0.8×0.6×10+30+15]− 20 ×2500
i = (1−0.8(0.6+0.4×1.08)) = 0.338
( 20 (1−0.8(0.6+0.4×1.08)) )
0.5
+ 350
⇔ 0.5/20 0.5/20
Y = (1−0.8(0.6+0.4×1.08))
[100−0.8×0.6×10+30+15]− 20 ×2500
+ 201
× 2500 = 125.01
( 20 + (1−0.8(0.6+0.4×1.08)) )
0.5 350
C = C + cY dp
I = I − bi
G = G
M/P = M/P
Ld = kY − hi
Y dp = aY + f (Y f − T (1 + i))
Y f = gY
em que
C c I b G M/P k h a f g T
100 0.8 30 350 15 2500 20 0.5 0.6 0.4 1.08 10
5.2. RESOLUÇÕES 45
Y =C +I +G+X −M ⇔
⇔ Y = C + cY dp + I − bi + G ⇔
¡ ¢
⇔ Y = C + c a(Y ) + f (Y f − T (1 + i) + I − bi + G ⇔
¡ ¢
⇔ Y = C + c a(Y ) + f gY − f T − f T i + I − bi + G ⇔
⇔ Y (1 − c(a + f g)) = C − cf T + I − bi − cf T i + G ⇔
1 £ ¤
⇔Y = C − cf T + I − (b + cf T )i + G ⇔
(1 − c(a + f g))
1 £ ¤ b + cf T
⇔Y = C − cf T + I + G − i
(1 − c(a + f g)) (1 − c(a + f g))
E
recalcular o 1equilı́brio:
[C−−cf T +I+G ]− k1 M/P
i = (1−c(a+f g))
h b+cf T
k
+ (1−c(a+f g))
⇔
h/k
[C−cf T +I+G]− h/k M/P
Y =
(1−c(a+f g))
h b+cf T
k
+ k1 M/P
+ (1−c(a+f
k
1
g))
[100−0.8×0.4×10+30+15]− 20 1
×2500
i= (1−0.8(0.6+0.4×1.08))
= 0.33975
( 0.5
20
350+0.8×0.4×10
)
+ (1−0.8(0.6+0.4×1.08))
⇔ 0.5/20 0.5/20
Y = (1−0.8(0.6+0.4×1.08))
[100−0.8×0.4×10+30+15]− 20
×2500
+ 1
× 2500 = 125.01
(0.5
20
350+0.8×0.4×10
)
+ (1−0.8(0.6+0.4×1.08)) 20
6.1 Enunciados
47
48 CAPÍTULO 6. MODELO IS-LM EM ECONOMIA ABERTA
6.2 Resoluções
Solução 29 a) Primeiro, calculamos a curva IS, da seguinte forma:
Y =C +I +G+X −M ⇔
⇔ Y = 120 + 0, 75Y d + 150 − 200i + 200 − 100 + 150e − 0, 325Y ⇔
⇔ Y = 370 + 0.75(Y − T ) − 200i + 150e − 0.325Y ⇔
⇔ Y = 370 + 0.75(Y − 0.3Y ) − 200(6) + 150e − 0.325Y ⇔
⇔ Y − 0.75 × 0.7Y + 0.325Y = −830 + 150e ⇔
⇔ 0.15Y = −830 + 150e ⇔
⇔ Y = −5533 + 1000e
120 = 32 + 0, 2Y − 200i ⇔
⇔ 0.2Y = 88 + 1200 ⇔
⇔ Y = 1640
IS : Y = C + I + G + X − M ⇔
⇔ Y = 120 + 0, 75Y d + 150 − 200i + 140 − 100 + 150e − 0, 325Y ⇔
⇔ Y = 310 + 0.75(Y − T ) − 200i + 150e − 0.325Y ⇔
⇔ Y = 310 + 0.75(Y − 0.3Y ) − 200(6) + 150e − 0.325Y ⇔
⇔ Y − 0.75 × 0.7Y + 0.325Y = −890 + 150e ⇔
⇔ 0.15Y = −830 + 150e ⇔
⇔ Y = −5933 + 1000e
IS : Y = C + I + G + X − M ⇔
⇔ Y = 120 + 0, 75Y d + 150 − 200i + 140 − 100 + 150e − 0, 325Y ⇔
⇔ Y = 310 + 0.75(Y − T ) − 200i + 150e − 0.325Y ⇔
⇔ Y = 310 + 0.75(Y − 0.3Y ) − 200(6) + 150e − 0.325Y ⇔
⇔ Y − 0.75 × 0.7Y + 0.325Y = −890 + 150e ⇔
⇔ 0.15Y = −830 + 150e ⇔
⇔ Y = −5933 + 1000e
6.2. RESOLUÇÕES 51
120 = 32 + 0, 2Y − 200i ⇔
⇔ 0.2Y = 88 + 1200 ⇔
⇔ Y = 1640
Exercı́cios Sı́ntese
7.1 Enunciados
Exercı́cio 27 A República das Bananas, uma pequena e bela ilha
do Atlântico, é governada pelo ditador AJJ, como já sabe. Ele
está novamente interessado nos seus serviços de economista, para
tomar conta do burocrático e desorganizado Instituto de Estatı́stica
do Estado (INERB). Todos os 200 habitantes são iguais nas suas
preferências (todos gostam muito da cor de laranja!).
a) Os dados do INERB mostram que os agentes parecem comportarem-
se como se tivessem uma função utilidade do tipo: U = ln(C1 ) +
ln(C2 )
1+ρ
. Suponha que os técnicos do instituto acreditam que a taxa
53
54 CAPÍTULO 7. EXERCÍCIOS SÍNTESE
de juro real é tal que r < ρ , embora esta taxa não tenha sido
calculada. Consegue ainda retirar dos cadernos de estatı́stica do
INERB os seguintes valores para os rendimentos individuais e
para as variáveis do orçamento: Y1 = 101, Y2 = 100, T1 = 20,
G1 = 20, G1 = 20. Escreva a restrição orçamental intertemporal
do Estado, assumindo que o horizonte temporal deste é igual ao
das famı́lias.
b) Calcule as funções consumo do agente representativo no
perı́odo 1 e no perı́odo 2 em função da riqueza intertemporal W1 ,
admitindo que este não investe. Comente referindo-se à condição
r<ρ .
Admita agora que o agente representativo investe e que obtém
no segundo perı́odo um resultado do investimento dado por I10.5 .
c) O inquérito trimestral ao consumo mostrou que os nı́veis de
consumo este trimestre se mantiveram iguais aos dos trimestres
anteriores. Os seus conhecimentos de macro sugerem-lhe que
duas condições da utilidade estão satisfeitas. Quais são?
d) Calcule as funções consumo e poupança individuais.
e) Apresente a função do investimento individual.
f ) Apresente agora as funções poupança e investimento agre-
gadas. Represente graficamente um esboço das mesmas.
g) Calcule a taxa de juro real de equilı́brio nesta economia e
os nı́veis do consumo, poupança e investimento.
h) Um maremoto inesperado destroı́ algumas plantações de ba-
nanas pelo que a dotação nesse perı́odo desceu. Represente gra-
ficamente o sucedido e explique qualitativamente os efeitos deste
choque na economia (Nota: não necessita fazer cálculos).
i) Para fazer face ao sucedido, o ministro adjunto, Dr. José
Keynesiano, aconselha o ditador AJJ a reduzir os impostos T1
para zero, o que este aceita, ao contrário das suas insistentes re-
7.1. ENUNCIADOS 55
ligações com esta provincia se fazem por uma via muito perigosa
(IP4), os custos de transacção ascendem a 40% do salário mensal
(Y) de cada agente. Formalize o problema do agente em relação
ao stock óptimo de moeda.
b-2) Calcule o stock óptimo de moeda.
b-3) O banco Estatal CGRINL (Caixa Geral da RINL)
propõe ao Presidente a instalação de uma dependência no local,
com a condição de cobrar um custo de transacção de 10% do
rendimento de cada agente. Calcule o stock óptimo de moeda
neste caso.
b-4) Verifique se a proposta é aceite.
c) Sugira uma forma funcional da procura de moeda do tipo
”Keynesiana” que esteja de acordo com o modelo ”Baumol-Tobin”.
d) Suponha que para calcular os juros de equilibrio nesta eco-
nomia (20%), os técnicos da CGRINL usaram o modelo IS-LM
em economia fechada. Descreva em termos gerais como procede-
ram. Use equações gerais em termos paramétricos.
e) O Presidente pretende saber se pode usar a polı́tica mo-
netária para controlar a taxa de juro e o rendimento nacional
depois de abrir a economia ao exterior. Responda de forma fun-
damentada e sucinta ao Presidente.
7.2 Resoluções
Em algumas das resoluções destes exercı́cios sintese far-se-á um
mais um guião da resolução do que uma resolução exaustiva, de
forma a motivar os alunos a recordarem os conhecimentos adquiri-
dos até aqui e a integrarem-nos num todo coerente.
G2 T2
Solução 30 a) G1 + 1+r
= T1 + 1+r
. Note que se substituirmos os
valores dos gastos públicos G1 e G2 , obtemos T2 = 20.
64 CAPÍTULO 7. EXERCÍCIOS SÍNTESE
µ ¶
¡ 0.5 ¢2 Y2 −T2 +( 1+r
0.5
)
Y1 − T 1 − 1+r
+ 1+r
Agregado
C = 200 × 1
1+ 1+r
µ ¶
¡ 0.5 ¢2 80+( 1+r
0.5
)
81 − 1+r
+ 1+r
Agregado
C = 200 × 1
1+ 1+r
ficando então:
µ ¶2 µ ¶Ã ¡ 0.5 ¢ !
200 0.5 1+r Y2 − T2 + 1+r
S Agregada = (Y1 − T1 − ) − 200 =
2+r 1+r 2+r 1+r
µ ¶2 µ ¶Ã ¡ 0.5 ¢ !
200 0.5 1+r 80 + 1+r
⇔ S Agregada = (81 − ) − 200 =
2+r 1+r 2+r 1+r
50 100
16200 − (1+r)2
− 16000 − 1+r
Agregada
⇔ S = =
2+r
50 100
200 − (1+r)2 − 1+r
⇔ S Agregada = .
2+r
g)
S Agregada = I Agregado
50 100
200 − (1+r)2
− 1+r 50
⇔ =
2+r (1 + r)2
⇔ r = 0.17539
50 100
200− − 1+0.17539
Agregada (1+0.17539)2
S = = 36. 191;
Agregada
¡2+0.17539
0.5
¢2
I = 200 × 1+0.17539
= 36. 191;
!
2 80+( 1+0.17539 )
0.5
81−( 1+0.17539 ) +
0.5
1+0.17539
C Agregada = 200 × 1
1+ 1+0.17539
= 16128.
h) Se o rendimento cai inesperadamente a poupança diminui,
o que faz com que a recta da poupança se desloque para a es-
querda, fazendo subir a taxa de juro real e dimunir o investi-
mento. Imagine que o rendimento individual descia de 81 para
80.9. Se assim for mostre que a taxa de juro sobe para 27.058%.
Baseando-se no gráfico 3, apresente um gráfico que descreva esta
situação.
i) As quantidades de consumo mantém-se inalteradas devido
ao efeito da equivalência ricardiana uma vez que o governo ao
reduzir os impostos e mantendo as despesas públicas vai aumen-
tar os impostos no periodo seguinte que passarão de 20 para
20(1 + 0.17539) = 23. 508 (Porquê?).
66 CAPÍTULO 7. EXERCÍCIOS SÍNTESE
IS : Y = C + I + G ⇔
⇔ Y = 20 + 0, 8Y d + 20 − 100i + 100 ⇔
⇔ Y = 140 + 0.80(Y − T ) − 100i ⇔
⇔ Y = 140 + 0.80(Y − 12.5) − 100i ⇔
⇔ Y − 0.8Y = 130 − 100i ⇔
⇔ Y = 650 − 500i
IS : Y = C + I + G ⇔
⇔ Y = 20 + 0, 8Y d + 20 − 100i + 100 ⇔
⇔ Y = 140 + 0.80(Y − T ) − 100i ⇔
⇔ Y = 140 + 0.80(Y − 10) − 100i ⇔
⇔ Y − 0.8Y = 132 − 100i ⇔
⇔ Y = 660 − 500i
f ) Encontra-se a IS
IS : Y = C + I + G + X − M ⇔
⇔ Y = 20 + 0, 8Y d + 20 − 100i + 100 + 50 − 0.2Y + 5e ⇔
⇔ Y = 190 + 0.80(Y − T ) − 0.2Y − 100 × (3) + 5e ⇔
⇔ Y = 190 + 0.80(Y − 12.5) − 300 + 5e ⇔
⇔ Y − 0.8Y + 0.2Y = −120 + 5e ⇔
⇔ Y = −300 + 12.5e
na IS:
IS : Y = C + I + G + X − M ⇔
⇔ Y = 20 + 0, 8Y d + 20 − 100i + 100 + 50 − 0.2Y + 5e ⇔
⇔ Y = 190 + 0.80(Y − T ) − 0.2Y − 100 × (3) + 5e ⇔
⇔ Y = 190 + 0.80(Y − 10) − 300 + 5e ⇔
⇔ Y − 0.8Y + 0.2Y = −118 + 5e ⇔
⇔ Y = −295 + 12.5e
IS : Y = C + I + G + X − M ⇔
⇔ Y = 20 + 0, 8Y d + 20 − 100i + 100 + 50 − 0.2Y + 5e ⇔
⇔ Y = 190 + 0.80(Y − T ) − 0.2Y − 100 × (3) + 5e ⇔
⇔ Y = 190 + 0.80(Y − 10) − 300 + 5e ⇔
⇔ Y − 0.8Y + 0.2Y = −118 + 5e ⇔
⇔ Y = −295 + 12.5e
IS : Y = C + I + G + X − M ⇔
⇔ Y = 20 + 0, 8Y d + 20 − 100i + 100 − 5(i − i∗ ) ⇔
⇔ Y = 140 + 0.80(Y − T ) − 105i + 5(3) ⇔
⇔ Y = 155 + 0.80(Y − 12.5) − 105i ⇔
⇔ Y − 0.8Y = 145 − 105i ⇔
⇔ Y = 725 − 525i
C1 = C2 = 1
1+ 1+r
. O nı́vel de consumo agre-
gado é
µ ¶
¡ 0.5 ¢2 Y2 −T2 +( r+δ
0.5
)+(1−δ)( r+δ
0.5
)
2
Y1 − T 1 − r+δ
+ 1+r
Agregado
C = 200 × 1
1 + 1+r
µ ¶
¡ 0.5 ¢2 60+( 0.1+r
0.5
)+(1−0.1)( r+0.1
0.5
)
2
70 − 0.1+r
+ 1+r
Agregado
⇔ C = 200 × 1
1+ 1+r
µ ¶2
Agregada 200 0.5
S = (Y1 − T1 − )−
2+r 0.1 + r
µ ¶Ã ¡ 0.5 ¢ ¡ 0.5 ¢2 !
1+r Y2 − T2 + 0.1+r + (1 − 0.1) r+0.1
− 200 ⇔
2+r 1+r
µ ¶2 µ ¶Ã ¡ 0.5
¢ ¡ 0.5
¢2 !
200 0.5 1+r 60 + 0.1+r
+ (1 − 0.1) r+0.1
⇔ S Agregada = (70 − ) − 200 ⇔
2+r 0.1 + r 2+r 1+r
50 100
¡ 0.5
¢2
14000 − (0.1+r)2
− 12000 − 0.1+r
− 180 r+0.1
⇔ S Agregada = ⇔
2+r
95 100
2000 − (0.1+r)2
− 0.1+r
Agregada
⇔S = .
2+r
7.2. RESOLUÇÕES 73
d)
S Agregada = I Agregado
95 100
2000 − (0.1+r)2
− 0.1+r 50
⇔ =
2+r (0.1 + r)2
⇔ r = 0.24799
95 100
2000− − 0.1+0.24799
(0.1+0.24799)2
S Agregada = 2+0.24799
= 412. 88
¡0.5
¢2
I Agregada = 200 × 0.1+0.24799 = 412. 88
2
2 60+( 0.1+0.24799 )+(1−0.1)( 0.24799+0.1 )
0.5 0.5
70−(
0.1+0.24799 )
0.5
+
1+0.24799
C Agregado = 200× 1
1+ 1+0.24799
= 13174.
e) Se o rendimento cai inesperadamente a poupança diminui, o
que faz com que a recta da poupança se desloque para a esquerda,
fazendo subir a taxa de juro real e dimunir o investimento.
µ ¶2
Agregada 200 0.5
S = (Y1 − T1 − )−
2+r 0.1 + r
µ ¶Ã ¡ 0.5 ¢ ¡ 0.5 ¢2 !
1+r Y2 − T2 + 0.1+r + (1 − 0.1) r+0.1
− 200 ⇔
2+r 1+r
µ ¶2 µ ¶Ã ¡ 0.5
¢ ¡ 0.5
¢2 !
200 0.5 1+r 60 + 0.1+r
+ (1 − 0.1) r+0.1
⇔ S Agregada = (65 − ) − 200 ⇔
2+r 0.1 + r 2+r 1+r
50 100
¡ 0.5
¢2
13000 − (0.1+r)2
− 12000 − 0.1+r
− 180 r+0.1
⇔ S Agregada = ⇔
2+r
95 100
1000 − (0.1+r)2
− 0.1+r
Agregada
⇔ S = .
2+r
d)
S Agregada = I Agregado
95 100
1000 − (0.1+r)2
− 0.1+r 50
⇔ =
2+r (0.1 + r)2
⇔ r = 0.4173
74 CAPÍTULO 7. EXERCÍCIOS SÍNTESE
95 100
1000− − 0.1+0.4173
(0.1+0.4173)2
S Agregada = 2+0.4173
= 186. 85
¡0.5
¢2
I Agregada = 200 × 0.1+0.4173 = 186. 85
2
2 60+( 0.1+0.4173 )+(1−0.1)( 0.4173+0.1 )
0.5 0.5
65−(
0.1+0.4173 )
0.5
+
1+0.24799
C Agregado = 200× 1
1+ 1+0.4173
= 13320.0
W1 = 70 − 0.1+0.255 + 1+0.255
= 118. 37
60+2.1127+(1−0.1)×19.922
W1P = 70 − 10 − 19.922 + 1+0.255
= 103. 86
Segundo este critério o presidente Bimbo da Posta não compra
a patente à UBI.
2) De acordo com o critério do lucro da empresa a decisão
será:
¡ 0.5
¢ ¡ 0.5
¢2
π SP = 0.1+0.255
− (0.1 + 0.255) × 0.1+0.255
= . 704 23
π P = 2.1127 − 10 − (0.1 + 0.255) × 19.922 = −14. 96
Segundo este critério o presidente Bimbo da Posta não compra
a patente à UBI.
i) O presidente pode decretar um benefı́cio fiscal ao investi-
mento:
7.2. RESOLUÇÕES 75
³ ´2
0.5
I1 = 0.255+0.1−χ
= 19.922 (esta equação vem da condição de
óptimo P mgI = r + δ − χ - recorra aos seus apontamentos para
explicar esta condição de óptimo!)
³ ´2
0.5
0.255+0.1−χ
= 19.922, Solution is : {χ = . 242 98} , {χ = . 467 02}
O presidente escolhe a taxa mais baixa, 24.298% que lhe per-
mite uma receita fiscal mais elevada. A receita fiscal com esta
medida é 20 − 0.24298 × 19.922 = 15. 159 com a primeira taxa e
20 − 0.46702 × 19.922 = 10. 696.
j) Se usarmos o modelo do acerelador flexı́vel estamos a con-
siderar que o ajustamento ao stock de capital óptimo pode não
ser feito todo de uma vez.
L = L + kY − hi
76 CAPÍTULO 7. EXERCÍCIOS SÍNTESE
Q = Q + qY
X = X + fY f
c) A IS é:
Y = C + cY d − di + I − bi + G + X + f Y f − Q − qY ⇐⇒
⇐⇒ Y = C + I + G + X − Q − qY + f Y f − cT + cY − (b + d)i ⇐⇒
⇐⇒ Y (1 − c + q) = C + I + G + X − Q − qY + f Y f + cY − (b + d)i ⇐⇒
1 ¡ ¢ b+d
⇐⇒ Y = A + fY f − i
1−c+q 1−c+q
onde A = C + I + G + X − Q.
A LM é:
L + kY − hi = M /P − mi ⇐⇒
1 h−m
⇐⇒ Y = (M /P − L) + i
k k
d) i) rendimento de equilı́brio:
( ¡ ¢
1 b+d
Y = 1−c+q A + f Y f − 1−c+q i
1 h−m ⇔
Y = k (M /P − L) + k i
( ¡ ¢
1 b+d
Y = 1−c+q A + f Y f − 1−c+q i
⇔ k 1 ⇔
h−m
Y − h−m
(M /P − L) = i
µ ¶
1 ¡ f
¢ b+d k 1
⇔Y = A + fY − Y − (M /P − L) ⇔
1−c+q 1−c+q h−m h−m
µ ¶
b+d k 1 ¡ ¢ b+d 1
⇔Y 1+ = A + fY f + (M /P − L) ⇔
1−c+qh−m 1−c+q 1−c+qh−m
µ ¶
1 1 ¡ f
¢ b+d 1
⇔Y = b+d k
A + fY + (M /P − L)
1 + 1−c+q h−m
1−c+q 1−c+qh−m
149. 29 < 156.43, o que nos leva a concluir que na realidade o con-
sumidor fica pior com esta medida do que sem ela, o que se fica a
dever a um aumento dos impostos para financiar a medida. Note
então que a reserva fiscal aumenta o investimento mas tem um
efeito adverso no consumo e bem-estar.
d-1) Se o estado aumentar os gastos em 10 no primeiro perı́odo
isso pode repercurtir-se num aumento de impostos no primeiro
perı́odo ou na contração de dı́vida pública (aumento dos impostos
no segundo perı́odo). No primeiro caso o aumento nos impostos
T1 é de 10.
Y −T +I 0.5 +(1−δ)I1 +χI1
Y1 −T1 −I1 + 2 2 1 1+r
(150−25−100+ 200−20+10+0.85×100+0.2×100 )
C1 = C2 = 1
1+ 1+r
= 1
1+0.1
1+ 1+0.1
=
153. 57
Na segunda situação o aumendo dos impostos verifica-se no
segundo perı́odo e é de T2 = (1+r)×10 = 11. O impacto no consumo
é de:
Y −T +I 0.5 +(1−δ)I1 +χI1
Y1 −T1 −I1 + 2 2 1 1+r
(150−15−100+ 200−31+10+0.85×100+0.2×100 )
C1 = C2 = 1
1+ 1+r
= 1
1+0.1
1+ 1+0.1
=
153. 57.
O consumo é o mesmo no primeiro caso (impostos) e no se-
gundo (dı́vida), uma vez que se verifica a equivalência Ricar-
diana.
d-2) No caso em que o governo tem um horizonte intertempo-
ral superior ao das famı́lias e no caso da dı́vida pública o aumento
dos impostos que daı́ resulta pode incidir sobre perı́odos já fora do
horizonte temporal das famı́lias o que faz que do ponto de vista
do consumo e da utilidade a situação de dı́vida pública possa ser
preferı́vel à situação de impostos. Recorde que um horizonte tem-
poral do estado superior ao das famı́lias é uma das razões para
que a equivalência Ricardiana não se verifique. Aproveite este
momento para recordar todas as outras situações que que falha a
equivalência Ricardiana.
7.2. RESOLUÇÕES 81
Definições
T - Impostos.
G - Despesas Correntes do Governo.
C - Consumo Privado.
S - Poupança.
W - Riqueza em valor presentes.
Y - Rendimento.
I - Investimento.
N X - Exportações Lı́quidas ou Balança Comercial.
X - Exportações.
M - Importações.
r - Taxa de Juro Real.
i - Taxa de Juro Nominal.
K - Capital fı́sico.
L - Número de trabalhadores ou horas trabalhadas.
H - Capital Humano.
N - Recursos Naturais.
n - número de anos, tempo.
OA - Oferta Agregada.
P A - Procura Agregada.
83
84 CAPÍTULO 8. DEFINIÇÕES
CP - Curto Prazo.
LP - Longo Prazo.
R - Taxa de câmbio real.
e - Taxa de câmbio nominal.
N ota : os parâmetros usados no modelo IS-LM são definidos nos
exercı́cios.
τ − tao
υ − upsilon
φ − phi
ϕ − varphi
χ − chi
ψ − psi
ω − omega
κ − varkappa
% − varrho
86 CAPÍTULO 8. DEFINIÇÕES
Capı́tulo 9
Publicações do Autor
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88 CAPÍTULO 9. PUBLICAÇÕES DO AUTOR