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JOSÉ AUGUSTO HONORATO VIEIRA JUNIOR

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Relatório de Visualização apresentado como


requisito obrigatório para a comprovação de Estágio,
junto ao curso Técnico em Meio Ambiente, sob a
orientação da Prof.ª Esp. Katiuce de Oliveira da
Rocha Picheli.

UNIFEV – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOTUPORANGA


MAIO/2014
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1 INTRODUÇÃO

O Campus Norte da UNIFEV (Centro Universitário de Votuporanga)


possui uma mata ciliar (Figura 1), que segundo Castro et al. (2013), denomina-se pela
compreensão de sistemas florestais estabelecidos naturalmente às margens de nascentes,
córregos e rios, com a função de reduzir o assoreamento e a degradação do meio
ambiente, enquanto meio natural de processamento e transformação da diversidade
ambiental. Esta área em questão é designada como uma APP.

Figura 1 – Área de Abrangência da Visualização

Total da área visualizada: 57941.393 m²


(Fonte: http://www.freemaptools.com/area-calculator.htm)

Segundo a Lei 12.651/2012, a Área de Preservação Permanente (APP)


se caracteriza por uma:

[...] área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função
ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade
geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora,
proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

Conforme Benetti e Coró (2006), a mata ciliar do Campus Norte da


UNIFEV é uma abrangência da Mata Atlântica, com um curso d’água chamado de
Ribeirinha Ciliar, pela vegetação que a margeia, possuindo características peculiares
devido à localização e umidade. Possui uma floresta de brejo com baixa diversidade de
espécies em virtude de sua alta umidade.
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O SEMPLA1 (2001 apud BENETTI; CORÓ, 2006, p. 21-22) aponta


que:

A área em questão é uma gleba urbana situada no quadrante NO, no endereço


Av. Nasser Marão, do município de Votuporanga, Estado de São Paulo, e sua
área florestal é cadastrada como Quadra 09, Lote 01 e possui uma superfície
total de 143.325 m2, aproximadamente.

2 JUSTIFICATIVA

A região do noroeste paulista se caracteriza como uma das últimas


áreas de ocupação de território em nosso Estado, experimentando uma expansão urbana
rápida e desornada, que a tornou atualmente uma das áreas mais impactadas do Estado
(IPT, 2000 apud SANTOS et al, 2007). Essa região é carente de estudos sobre biologia
(MARTINS, 2001 apud SANTOS et al., 2007).
De acordo com Paine e Ribic (2002 apud BENETTI; CORÓ, 2006)
essa área é protegida por uma legislação específica, porém, com alterações antrópicas
ocorrendo continuamente.
A área em questão possui degradação por ações antrópicas,
provenientes da expansão sóciodemográfica ocorrida no noroeste paulista nas últimas
cinco décadas (RODRIGUES, 2006).

3 METODOLOGIA

No dia 24 de abril de 2014, foi realizada a observação, na APP do


Campus Cidade Universitária da UNIFEV (Centro Universitário de Votuporanga),
localizada na cidade de Votuporanga (Estado de São Paulo – Noroeste Paulista –
Mesorregião de São José do Rio Preto).
Para a coleta de dados utilizou-se de uma Câmera Digital Nikon
Coolpix L315 16.0 Megapixels, e observação a olho nu.

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Secretaria de Planejamento, Habitação e Meio Ambiente do munícipio de Votuporanga.
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4 RESULTADOS
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REFERÊNCIAS

BENETTI, Daniela Regina; CORÓ, Simony Lavezzo. Biodiversidade e abundância


de insetos em um dos fragmentos florestais urbanos do município de Votuporanga-
SP. Votuporanga, 2011. Monografia (Graduação). Licenciatura Plena em Ciências
Biológicas. Centro Universitário de Votuporanga. UNIFEV: Votuporanga, 2006.

CASTRO, Martha Nascimento; CASTRO, Rodrigo Martinez; SOUZA, Patrícia


Caldeira de. A importância da Mata Ciliar no contexto da conservação do solo. Revista
Eletrônica de Educação da Faculdade Araguaia, n. 4, 2013, p. 230-241.

SANTOS, Thiago Gomes dos; ROSA-FERRES, Denise de C.; CASSATTI, Lilian.


Diversidade e distribuição espaço-temporal de anuros em região com pronunciada
estação seca no sudeste do Brasil. Iheringia, Sér. Zool., Porto Alegre, 97(1): 37-49, 30
de março de 2007.
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ANEXOS

Anexo 1 – Grupo reunido para o início da observação

Anexo 2 – Grupo visualizando a queimada

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