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ANÁLISE DA REDAÇÃO DO ENEM 2016

Tema: “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”

Para responder esse tema, o candidato precisava planejar a escrita dele em quatro etapas:

1. O processo de escrita começa na leitura atenta dos textos motivadores. Por isso, leia cada texto com muita atenção
e procure entender a ideia principal dele. Para isso, faça grifos durante a leitura e destaque apenas a ideia mais
importante. Puxe uma seta e faça um comentário dessa ideia com base em seu conhecimento de mundo. Ou seja, a
leitura desse texto me remete a qual conteúdo de ensino que eu estudei? Que filósofos, sociólogos, geógrafos,
historiadores, livros de literatura, filmes, letras de músicas dialogam com a ideia desse texto?

O conceito de intolerância, segundo o dicionário Aulete:

Atitude agressiva ou repressora para com as diferenças de outrem relativamente a etnia, crença, opinião, modo de vida etc.
(intolerância religiosa/ideológica).

2009
- Aprovação pelo Congresso Nacional do Acordo Brasil-Santa Sé, assinado pelo Executivo em novembro de 2008. O acordo cria
novo dispositivo, discordante da LDB em vigor:
"Art. 11 - A República Federativa do Brasil, em observância ao direito de liberdade religiosa, da diversidade cultural e da
pluralidade confessional do País, respeita a importância do ensino religioso em vista da formação integral da pessoa. §1º. O
ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das
escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, em conformidade com
a Constituição e as outras leis vigentes, sem qualquer forma de discriminação".
De acordo com a Constituição e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o ensino religioso deve ser facultativo,
precisa assegurar o respeito à diversidade de credos e não tentar impor um dogma ou converter alguém. O artigo 33 da LDB
ainda coloca nas mãos das escolas a definição o conteúdo a ser ensinado e a escolha dos professores, o que antes era atribuição
do Estado.

2. Planejamento do texto dissertativo-argumentativo:

1. Introdução do tema + tese:

a) Introdução contextualizada do tema; e

A educação religiosa no Brasil começou pouco depois da chegada dos portugueses, no século 16. Os pioneiros no país
foram os jesuítas, que chegaram à colônia em 1549. Depois, no século 19, no Império, o Brasil era oficialmente um Estado
católico e grande parte da educação em geral era de inteira responsabilidade da religião oficial do Estado (o catolicismo), que
educava as novas gerações de acordo com os dogmas e a moral católica.
Esse tipo de ensino chegou a ser banido por um tempo, mas retornou e o tema aparece em todas as Constituições
brasileiras desde 1934. Foi uma conquista particular da Igreja Católica, que sempre buscou reestabelecer a educação religiosa
nas escolas. Como herança, hoje, a maior parte das disciplinas religiosas em colégios públicos é voltada para ensinamentos
católicos ou cristãos.
A questão ainda levanta muitas polêmicas e varia de acordo com o modo como cada sociedade trata o tema religioso.
O Brasil tem uma população de maioria católica (64,6% de acordo como Censo do IBGE de 2010), mas as escolas públicas
apresentam uma diversidade de pessoas refletida também nos credos.
b) Construção da tese.

No STF, a decisão sobre o ensino religioso deve ser votada ainda no segundo semestre de 2015. Os ministros deverão
levar em conta três questões: a liberdade religiosa, o Estado laico e a previsão constitucional expressa de que haja ensino religioso
nas escolas públicas.
Independente do resultado, mais importante do que falar de religião como área de conhecimento talvez seja fazer com
que a escola seja um espaço de tolerância e convivência, onde os indivíduos possam expressar seus credos de forma livre, dentro
e fora da sala de aula.

2. Desenvolvimento da tese com argumentos consistentes:

a) Primeiro argumento;
b) Segundo argumento; e
c) Terceiro argumento ou contra-argumento.

Um dos argumentos de quem é contra a obrigatoriedade do ensino religioso é de que a escola deve dar
ferramentas para que o aluno construa seus valores éticos e morais, bem como sua crença individual, e que
esta não precisa ser lecionada em instituições educacionais, e sim, religiosas. Para os que defendem a ideia,
inserir a religião no ensino ajudaria a formar “melhores cidadãos”, além de não ferir a liberdade de culto e
permitiria que aqueles que não têm uma vida religiosa em casa possam conhecer e se interessar pela questão.

3. Conclusão: retomada + solução + execução:

a) Retomada da introdução contextualizada + resumo dos argumentos defendidos no desenvolvimento;


b) Solução clara e inovadora, que esteja relacionada à tese e coerente com os argumentos desenvolvidos; e
c) Execução da solução: explicar como é possível colocar essa solução em prática.

3. Rascunho: reescreva o planejamento do texto nessa ordem � introdução, desenvolvimento e conclusão, com coesão e
coerência. Veja se o texto está adequado as cinco competências avaliadas pelo Enem:

CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA PROVA DE REDAÇÃO DO ENEM – VALOR: 1000 PONTOS. NOTA:


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Competência 1: Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita = 0 a 200 pontos.


Competência 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento, para desenvolver o
tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo = 0 a 200 pontos.
Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto
de vista = 0 a 200 pontos.
Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação = 0 a
200 pontos.
Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos = 0 a 200 pontos.

4. Reescreva o rascunho, na FOLHA DEFINITIVA, com muita atenção, evitando problemas de coesão e coerência que
possam comprometer o entendimento do texto. Lembre-se que o corretor precisa entender as suas ideias. Por isso, seja
claro na escrita delas.
Aulas de religião na escola pública. Pode? Sim, de acordo com a Constituição brasileira e a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB), desde que não sejam obrigatórias para os alunos e a instituição assegure o respeito à diversidade de
credos e coíba o proselitismo, ou seja, a tentativa de impor um dogma ou converter alguém. Mas faz sentido oferecer a
disciplina na rede pública? Desta vez, a resposta é não, e os motivos são três.

O primeiro tem a ver com a dificuldade de cumprir o que é determinado legalmente. A começar pelo caráter facultativo. O que
fazer com os estudantes que, por algum motivo, não queiram participar das atividades? Organizar a grade para que eles tenham
como opção atividades alternativas é o que se espera da escola. Porém, não é o que acontece em muitas redes. Nelas, nenhum
aluno é obrigado a frequentar as aulas da disciplina, mas, se não o fizerem, têm de descobrir sozinhos como preencher o tempo
ocioso. A lei não obriga a rede a oferecer uma aula alternativa, mas é contraditório permitir que as crianças fiquem na escola
sem uma atividade com objetivos pedagógicos.

A questão da diversidade, outro item previsto na lei, também não é uma coisa simples de ser resolvida. Como garantir que
todos os grupos religiosos - incluindo divisões internas e dissidências - sejam respeitados durante o programa em um país
plural como o nosso? Dados do Censo Demográfico 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
revelam que 64,6% da população se declara católica, 22,2% evangélica, 2% espírita, 3% praticante de outras religiões e 8%
sem religião.

O segundo motivo é de foro íntimo e tem a ver com as escolhas de cada um e com o respeito às opções dos outros. De que
forma assegurar que o professor responsável por lecionar Ensino Religioso não incorra no erro de impor seu credo aos
estudantes? Ou que aja de maneira preconceituosa caso alguém não concorde com suas opiniões? É fato que todos, educadores
e alunos, têm o direito de escolher e exercer sua fé. Está na Constituição também. Não há mal algum em rezar, celebrar dias
santos, frequentar igrejas (ou outros templos), ter imagens de devoção e portar objetos, como crucifixos e véus. Porém, em
hipótese alguma, a escola pode ser usada como palco para militância religiosa e manifestações de intolerância. É bom lembrar
que a mesma carta magna determina que o Estado brasileiro é laico e, por meio de suas instituições, deve se manter neutro em
relação a temas religiosos.

Quando isso não acontece, aumentam os riscos de constrangimentos e eventos de bullying. Stela Guedes Caputo, doutora em
Educação e docente da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), pesquisou por mais de duas décadas a infância e a
adolescência de praticantes do candomblé. Por causa de sua fé, muitos deles foram humilhados pelos colegas e até por seus
professores. Para evitar tais situações, a maioria omitia a crença na tentativa de se proteger.

O terceiro motivo para deixar o Ensino Religioso fora do currículo é a essência da escola. Cabe a ela usar os dias letivos para
ensinar aos estudantes os conteúdos sobre os diversos campos do conhecimento. Há tempos, sabe-se que estamos longe de
cumprir essa obrigação básica. Os resultados de avaliações como a Prova Brasil e o Programa Internacional de Avaliação de
Alunos (Pisa, sigla em inglês) comprovam com clareza essa falta grave. Boa parte dos estudantes conclui o Ensino
Fundamental sem alcançar proficiência em leitura, escrita e Matemática.

Além disso, há que se avaliar um argumento usado por quem defende o Ensino Religioso como forma de tratar de valores
morais. Sem dúvida, é importante que a escola explore esse tema, mas desde que ele perpasse todo o currículo e esteja presente
no discurso e nas atitudes de toda a comunidade escolar. Por isso, não faz sentido falar de moral nas aulas sobre religião e nas
atividades alternativas oferecidas para quem optar por não cursar a disciplina.

Num cenário ideal, a moral trabalhada no ambiente educacional não tem a ver com a pregada pelas religiões. Educação e
verdades incontestáveis não combinam. Enquanto os credos são dogmáticos e pautados na heteronomia (quer dizer, as normas
são reguladas por uma autoridade ou um poder onipresente), a escola é o lugar para a conquista e o desenvolvimento da
autonomia moral. Isso quer dizer que crianças e adolescentes devem aprender e ser estimulados a analisar seus atos por meio
da relação de respeito com o outro, compreendendo as razões e as consequências de se comportar de uma ou outra maneira.
Bons projetos de Educação moral, que abrem espaço para questionamentos e mudanças de hábito, dão conta do recado.

Mesmo sem oferecer a disciplina, muitas instituições pecam ao usar a religião no dia a dia. Segundo respostas dadas por
54.434 diretores ao questionário da Prova Brasil 2011, independentemente de oferecer a matéria, 51% das escolas cultivam o
hábito de cantar músicas religiosas ou fazer orações no período letivo, no horário de entrada ou da merenda, entre outros(leia
outros dados no gráfico abaixo).

Outro exemplo de como os limites são extrapolados é apresentado no estudo O Uso da Religião como Estratégia de Educação
Moral em Escolas Públicas e Privadas de Presidente Prudente, de Aline Pereira Lima, mestre em Educação e docente da
Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (Felicam). Na instituição pública analisada, mesmo sem a presença
da matéria na grade dos anos iniciais do Ensino Fundamental, a religião estava muito mais presente do que nas duas escolas
particulares visitadas, que tinham caráter confessional declarado. O discurso teológico permeava o dia a dia dos estudantes: era
usado para solucionar casos de indisciplina e até de violência. A pesquisadora observou também que os professores diziam aos
estudantes frases como "Deus castiga os desobedientes".

Sem contestar ou ameaçar a liberdade de credo de ninguém, espera-se que os educadores sigam buscando ensinar o que
realmente interessa. Sem orações, imagens e afins.
Religiosidade e Educação

Contrariando a laicidade do Estado, as escolas têm manifestações de crenças

66% ministram aulas de Ensino Religioso

51% têm o costume de fazer orações ou cantar músicas religiosas

22% têm objetos, imagens, frases ou símbolos religiosos expostos

Fonte Questionário Diretor Prova Brasil 2011

As leis brasileiras e o ensino religioso na escola pública

Acompanhe a linha do tempo que mostra como a questão é tratada na Constituição e na Lei de Diretrizes e Bases

Primeira fase 1500-1889


Regime jurídico de União Estado-Religião, nesse caso, a União com a igreja Católica

1549
Trazidos pelo governador geral Tomé de Souza, chegam ao Brasil seis missionários jesuítas liderados por Manuel da Nóbrega.
Em Salvador, fundam o colégio da Companhia de Jesus, a primeira de centenas de escolas públicas e gratuitas espalhadas pelo
Brasil. Originalmente essas instituições seriam para os indígenas, mas eles freqüentavam apenas as unidades de fazenda, onde
serviam de mão de obra para os jesuítas. Os colonos reivindicaram as escolas para educar também seus filhos e se tornaram
seus usuários exclusivos.

1759
Os jesuítas são expulsos de Portugal e dos territórios pelo Marquês de Pombal. O ensino público passa às mãos de outros
setores da Igreja Católica.

1824
Começa a vigorar a primeira Constituição do país - "Constituição Política do Império do Brazil" - outorgada por D. Pedro I no
dia 25 de março de 1824. A carta estabelece que a religião Católica Apostólica Romana continuará a ser a Religião do
Império.

Segunda fase 1890-1930


Regime jurídico de Plena Separação Estado-Religiões

1890
O Decreto 119-A assinado pelo presidente Manoel Deodoro da Fonseca, proíbe a intervenção da autoridade federal e dos
Estados federados em matéria religiosa e consagra a plena liberdade de cultos.

1891
Começa a vigorar a primeira Constituição republicana que define a separação entre o Estado e quaisquer religiões ou cultos e
estabelece que "será leigo o ensino ministrado nos estabelecimentos públicos". Também se proclama que todas as religiões são
aceitas no Brasil e podem praticar sua crença e seu culto livre e abertamente.

Terceira fase 1931-2008


Regime jurídico de Separação Atenuada Estado-Religiões

1931
Decreto de Getúlio Vargas reintroduz o ensino religioso nas escolas públicas de caráter facultativo. Em resposta, foi lançada
a Coligação Nacional Pró-Estado Leigo, composta por representantes de todas as religiões, além de intelectuais, como a
poetisa Cecília Meireles.

1934
É promulgada uma nova Constituição, cujo artigo 153 define: "O ensino religioso será de freqüência facultativa e ministrado
de acordo com os princípios da confissão religiosa do aluno manifestada pelos pais ou responsáveis e constituirá matéria dos
horários nas escolas públicas primárias, secundárias, profissionais e normais".

1946
A Constituição que passa a valer em 18 de setembro diz:
"O ensino religioso constitui disciplina dos horários das escolas oficiais, é de matrícula facultativa e será ministrado de acordo
com a confissão religiosa do aluno, manifestada por ele, se for capaz, ou pelo seu representante legal ou responsável."

1961
A primeira Lei de Diretrizes e Bases (LDB 4024/61) propõe em seu artigo 97: "O ensino religioso constitui disciplina dos
horários das escolas oficiais, é de matrícula facultativa, e será ministrado sem ônus para os poderes públicos, de acordo com a
confissão religiosa do aluno, manifestada por ele, se for capaz, ou pelo seu representante legal ou responsável. § 1º A formação
de classe para o ensino religioso independe de número mínimo de alunos. § 2º O registro dos professores de ensino religioso
será realizado perante a autoridade religiosa respectiva."

1967
A nova Constituição Federal diz: "O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das
escolas oficiais de grau primário e médio."

1969
A emenda constitucional número 1/1969 mantém a mesma redação da Constituição de 1967.

1971
Na segunda LDB (5692/71) consta: "Art. 7º Será obrigatória a inclusão de Educação Moral e Cívica, Educação Física,
Educação Artística e Programas de Saúde nos currículos plenos dos estabelecimentos de lº e 2º graus, observado quanto à
primeira o disposto no Decreto-Lei n. 369, de 12 de setembro de 1969. Parágrafo único. O ensino religioso, de matrícula
facultativa, constituirá disciplina dos horários normais dos estabelecimentos oficiais de 1º e 2º graus".

1988
A nova Constituição diz no artigo 210, parágrafo primeiro: "O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina
dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental". O artigo 5 define: "é inviolável a liberdade de consciência e
de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e
a suas liturgias". No artigo 19, consta: É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer
cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes
relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público; II - recusar fé aos
documentos públicos; III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

1996
O texto da Lei de Diretrizes e Bases (LDB 9394/96), de dezembro de 1996, definia:

"O ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino
fundamental, sendo oferecido, sem ônus para os cofres públicos, de acordo com as preferências manifestadas pelos alunos ou
por seus responsáveis, em caráter:

I - confessional, de acordo com a opção religiosa do aluno ou do seu responsável, ministrado por professores ou orientadores
religiosos preparados e credenciados pelas respectivas igrejas ou entidades religiosas; ou

II - interconfessional, resultante de acordo entre as diversas entidades religiosas, que se responsabilizarão pela elaboração do
respectivo programa."

1997
Em julho, passa a vigorar uma nova redação do artigo 33 da LDB 9394/96 (a lei n.º 9.475): "O ensino religioso, de matrícula
facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas
de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de
proselitismo.

§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e
estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores.

§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos
conteúdos do ensino religioso."

Quarta fase 2009


Regime concordatário?

2009
- Aprovação pelo Congresso Nacional do Acordo Brasil-Santa Sé, assinado pelo Executivo em novembro de 2008. O acordo
cria novo dispositivo, discordante da LDB em vigor:
"Art. 11 - A República Federativa do Brasil, em observância ao direito de liberdade religiosa, da diversidade cultural e da
pluralidade confessional do País, respeita a importância do ensino religioso em vista da formação integral da pessoa. §1º. O
ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais
das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, em conformidade
com a Constituição e as outras leis vigentes, sem qualquer forma de discriminação".

Introdução

O Brasil é um país que possui uma rica diversidade religiosa. Em função da miscigenação cultural, fruto dos vários processos
imigratórios, encontramos em nosso país diversas religiões (cristã, islâmica, afro-brasileira, judaíca, etc). Por possuir
um Estado Laico, o Brasil apresenta liberdade de culto religioso e também a separação entre Estado e Igreja.

Dados de 2010 (Censo do IBGE):

- Católica Apostólica Romana: 64,6%

- Evangélicas: 22,2%

- Espírita: 2%

- Umbanda e Candomblé: 0,3%

- Sem religião 8%

- Outras religiosidades: 2,7%

- Não sabe / não declarou: 0,1%

Principais religiões e crenças no Brasil e seus seguidores (ano de 2000):


Religião ou Crença Nº de seguidores no Brasil

Igreja Católica Apostólica Romana 124.980.132


Igreja Católica Ortodoxa 38.060
Igreja Batista 3.162.691
Igreja Luterana 1.062.145
Igreja Presbiteriana 981.064
Igreja Metodista 340.963
Assembleia de Deus 8.418.140
Congregação Cristã do Brasil 2.489.113
Igreja Universal do Reino de Deus 2.101.887
Igreja do Evangelho Quadrangular 1.318.805
Igreja Deus é Amor 774.830
Outros Penteconstais / Neopentecostais 2.514.532
Igreja Adventista do Sétimo Dia 1.209.842
Testemunhas de Jeová 1.104.886
Mórmons 199.645
Espiritismo 2.262.401
Umbanda 397.431
Budismo 214.873
Candomblé 127.582
Igreja Messiânica 109.310
Judaísmo 86.825
Tradições esotéricas 58.445
Islamismo 27.239
Crenças Indígenas 17.088
Orientais (bahaísmo, hare 52.507
krishna, hinduísmo,taoísmo, xintoísmo, seicho-no-
iê)
Outras religiões 41.373
Sem declaração / não determinadas 741.601
Sem religião 12.492.403

Você sabia?

- Entre os dias 1 e 7 de fevereiro é comemorada a Semana Mundial da Harmonia entre as Religiões.


- No dia 7 de janeiro é comemorado o Dia da Liberdade de Cultos.
Aulas de religião na escola pública. Pode? Sim, de acordo com a Constituição brasileira e a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB), desde que não sejam obrigatórias para os alunos e a instituição assegure o respeito à diversidade de
credos e coíba o proselitismo, ou seja, a tentativa de impor um dogma ou converter alguém. Mas faz sentido oferecer a
disciplina na rede pública? Desta vez, a resposta é não, e os motivos são três.

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