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Grupo de Trabalho III: Políticas Sociais de Proteção às Crianças e

Adolescentes na América Latina

A reprodução interpretativa como porta de entrada para a participação política


das comunidades infantis
Thaís de Almeida Santos
Graduanda em Psicologia na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)

Carlos César Barros


Doutor em Psicologia, Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).

RESUMO: O presente trabalho é uma tentativa de


ressignificar o lugar social ocupado pelas crianças em
nossa sociedade, através da obra do sociólogo William
Corsaro. Assim, realizamos uma discussão sobre o
conceito de reprodução interpretativa e suas implicações
para o reconhecimento da infância enquanto categoria
social ativa e criativa na produção e reprodução dos
elementos que compõem a nossa sociedade.

ABSTRACT: This paper is an attempt to reframe the


social position occupied by children in our society,
through the William Corsaro’s sociology work. Hence, we
conduct a discussion about the concept of reproductive
interpretation and its implications to the recognition of
childhood as an active and creative social category in the
production and reproduction of the elements that
compose our society.

Atualmente, o cenário mundial tem sido palco de inúmeros conflitos políticos


e sociais que, dia após dia, põem em xeque os princípios norteadores da
Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU, 1948). Os conflitos bélicos no
Oriente Médio, a imigração ilegal, a intolerância religiosa, o racismo, a homofobia e
a misoginia expressa nas diversas formas de violência contra as mulheres são
apenas alguns exemplos do crítico contexto social que enfrentamos. No Brasil, essa
situação não é diferente: o ano de 2016 se inicia com uma série de escândalos
políticos envolvendo esquemas bilionários de corrupção enquanto milhares de
brasileiros vivenciam situações de negligência estatal para com os serviços públicos
de saúde, assistência social, educação e segurança.
Como apontado pelo UNICEF (2015), os 25 anos do Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA) em nosso país garantiram grandes vitórias nos campos da
saúde, educação e inclusão social de grupos marginalizados pela omissão
político-social do Estado; não obstante, em um cenário onde a barbárie disfarça-se
de progresso, percebemos inúmeras implicações da atual instabilidade política nas
diretrizes e legislações públicas que se dedicam à proteção e defesa dos direitos
das crianças e adolescentes no Brasil. Nessa conjuntura, delimitamos a infância
como ponto de partida para nossas reflexões ao nos questionarmos sobre o lugar
ocupado pelas crianças na construção de formas de resistência às diversas
manifestações da barbárie. Sendo a infância uma das categorias sociais mais
afetadas – tanto no aqui-agora quanto no futuro – pela situação política de nosso
país, por que ainda nos recusamos a ouvir a comunidade infantil?

Responder a esse questionamento é um exercício de desconstrução de


pressupostos culturais que enxergam na infância apenas a inocência e imaturidade
de pequenos seres humanos que, em breve, se tornarão adultos. Pensar a
participação política das crianças é desafiar as lógicas que se fazem hegemônicas e
desbravar um caminho pouco explorado: a trilha narrativa que dá voz aos grupos
oprimidos. Na tentativa de operar uma ruptura com os discursos dominantes,
recorremos a uma área do conhecimento que, desde seu surgimento, vem
desempenhando um importante papel na transformação dos modelos teóricos que
versam sobre o universo infantil: a Sociologia da Infância (BORBA, 2005). Assim, os
parágrafos que se seguem são um ensaio experimental que vislumbra, a partir do
trabalho do sociólogo americano William Arnold Corsaro, sobretudo de sua obra
Sociologia da Infância (2011), ressignificar o lugar social ocupado pelas crianças em
nossa sociedade ao defender a participação das comunidades infantis nos
processos de reprodução e criação dos elementos sociais e culturais presentes no
mundo adulto.

Da socialização à reprodução interpretativa

Na introdução de We’re friends, right? (2003), William Corsaro dá início a


uma importante reflexão sobre as limitações da participação social das crianças nas
sociedades ocidentais. Para o autor, existe uma barreira cultural que nos impede de
enxergar o papel ativo e criativo que a comunidade infantil exerce na construção e
reprodução de práticas culturais pertencentes à nossa sociedade:
Há um grande número de razões pelas quais as crianças não são
vistas como contribuintes importantes nos debates sobre as suas
próprias vidas e a infância. Primeiramente, muitos adultos olham
para o futuro quando eles avaliam o estado da infância. Eles
querem que suas crianças se tornem saudáveis, felizes e adultos
produtivos e sentem que são, em última análise, responsáveis pelo
que suas crianças irão se tornar. Muitos especialistas em
desenvolvimento infantil encorajam esse modo de pensar, porque
definem e avaliam crianças pelo que elas irão se tornar e não pelo
que são no presente momento (CORSARO, 2003, p. 02; tradução
nossa).

Frente tais considerações, o sociólogo americano argumenta que as


abordagens teóricas tradicionais que se dedicam ao estudo da infância estão, em
sua maioria, vinculadas a uma perspectiva individualizante do desenvolvimento
infantil, abordando-o em termos de uma “internalização privada de habilidades e
conhecimentos adultos pelas crianças” (CORSARO, 2011, p. 128). A socialização é
pensada enquanto um processo linear no qual a participação infantil, analisada de
modo prospectivo, se resume à adaptação e internalização dos elementos que
compõem a sociedade adulta. Nesse cenário,

os sociólogos voltaram sua atenção para as instâncias


encarregadas do processo de socialização, concebido a partir de
uma perspectiva estrutural-funcionalista que, seguindo a definição
durkheimiana, encarava a criança como um objeto passivo de uma
socialização regida por dispositivos institucionais como a escola, a
família, a justiça. Esse foi o enquadramento que levou ao
apagamento ou a marginalização da infância, uma vez que não
percebia a criança em si mesma, como ser protagonista, presente,
situado, mas sempre como objeto de uma socialização regida por
instituições (BORBA, 2005, p. 25).

Assim, a Sociologia da Infância surge enquanto uma alternativa às


abordagens deterministas e construtivistas, a partir do reconhecimento da infância
enquanto uma categoria estrutural permanente (QVORTRUP, 1991), situada em um
contexto histórico, e da participação das crianças na produção e reprodução cultural
das sociedades nas quais estão inseridas; assim, a Sociologia da Infância
introduziu uma abordagem estrutural e agencial da infância, tratando os membros
da comunidade infantil enquanto importantes atores sociais (BORBA, 2005). Dentro
desse contexto, partindo de suas experiências em estudos etnográficos com
crianças em idade pré-escolar, Corsaro (2011) propõe como uma saída aos
modelos tradicionais de socialização: a noção de reprodução interpretativa.
O termo interpretativo captura os elementos inovadores e criativos
da participação infantil na sociedade e aponta para o fato de que as
crianças criam e participam de suas próprias culturas de pares pela
apropriação criativa do mundo adulto para resolver suas próprias
preocupações. O termo reprodução envolve a ideia de que a criança
não se limita a internalizar a sociedade e a cultura, mas também
contribui ativamente para a produção e a mudança da cultura. O
termo também indica que a criança é, por sua participação muito
ativa na sociedade, restrita pela reprodução social. (p. 327-8).

Para o autor, as crianças devem ser reconhecidas enquanto agentes sociais


ativos, cuja participação social está vinculada aos elementos inovadores e criativos
presentes em sua capacidade de selecionar e se apropriar criativamente de
aspectos presentes no “mundo dos adultos” para (re)construção de sentidos e
significações em sua própria realidade. Ao convivermos com crianças, somos
constantemente apresentados a fragmentos de um universo que lhes é próprio.
Aqueles questionamentos, ideias, comentários e situações inesperadas que nos
deixam sem reação são apenas algumas das inúmeras manifestações da
reprodução interpretativa no cotidiano infantil. Para ilustrar nossas afirmações,
selecionamos dois diálogos extraídos de uma página na internet denominada
Pipoquinhas:

Brenda, cinco anos de idade:


“Os raios é ‘Deus’ trocando as lâmpadas?”.

Lídia, oito anos de idade:


“Eu sei como é pagamento à vista. É quando a pessoa compra e está vendo pra
quem ela vai pagar”.

A partir desses pequenos trechos, podemos perceber como as crianças


realizam a apropriação criativa das informações do mundo adulto para resolução de
seus próprios conflitos e confusões (CORSARO, 2011). A comparação dos raios à
troca de lâmpadas e a tentativa de explicar o que seria um pagamento à vista, por
exemplo, permitem às crianças participar ativamente da cultura dos adultos, mesmo
que os significados construídos por elas sejam diferentes daqueles que nós,
adultos, compartilhamos. Entretanto, cabe-nos salientar que um elemento
fundamental para a apropriação criativa da realidade é a inserção das crianças em
culturas de pares (idem), uma vez que:
Crianças são profundamente sociais. Em meus muitos anos de
observação em pré-escolas, eu raramente vi uma criança pegar um
brinquedo, livro ou até mesmo um biscoito e correr para brincar com
ou comer o item sozinha. Invés disso, a satisfação emocional de
compartilhar e fazer coisas juntos é intensa, especialmente quando
as crianças realizam coisas juntas, sem a ajuda ou direção dos
adultos. Crianças querem ganhar controle de suas vidas e
compartilhar aquele senso de controle umas com as outras. Ao
fazê-lo, elas se ensinam a ser sociais. (CORSARO, 2003, p. IX;
tradução nossa).

Nesse sentido, podemos afirmar que a espinha dorsal da reprodução


interpretativa não é o progresso individual da criança na aquisição de habilidades
cognitivas, emocionais e sociais que lhe permitam acessar a realidade adulta, mas a
importância da cultura de pares no processo de apropriação criativa do mundo
adulto. Outro aspecto importante da reprodução interpretativa é a ênfase colocada
sobre a linguagem – enquanto sistema simbólico capaz de criar, manter e
estabelecer realidades sociais e psicológicas e a codificação das estruturas locais,
culturais e sociais (CORSARO, 2011) – e a participação da comunidade infantil em
rotinas culturais:
A participação das crianças nas rotinas culturais é um elemento
essencial da reprodução interpretativa. O caráter habitual,
considerado como óbvio e comum, das rotinas fornece às crianças e
a todos os atores sociais a segurança e compreensão de
pertencerem a um grupo social (idem, p. 32; grifos do autor).

Os almoços em família, passeios no parque, realização dos trabalhos


escolares e brincadeiras de faz-de-conta são alguns dos exemplos das atividades
previsíveis e seguras que permitem às crianças lidar com situações cotidianas que
geram dúvida, conflito ou angústia. Por conseguinte, podemos definir as rotinas
culturais em termos de um elemento de fronteira que possibilita às crianças se
inserir no mundo dos adultos enquanto constroem e enriquecem sua própria cultura
de pares.
O que vemos aqui é que as crianças, à medida que se tornam parte
de suas culturas, têm ampla liberdade interpretativa para dar sentido
aos seus lugares no mundo. Assim, praticamente qualquer interação
na rotina diária é propícia para que as crianças aperfeiçoem e
ampliem seus conhecimentos e competências culturais em
desenvolvimento (CORSARO, 2011, p. 36).

Entretanto, cabe-nos salientar que nem todos os conflitos são resolvidos a


partir das rotinas culturais; ao contrário, as crianças estão expostas diariamente a
situações e informações que ainda não são capazes de compreender
completamente. Desse modo, as rotinas culturais permitem que as atividades
cotidianas da criança sigam adiante enquanto certas confusões e ambiguidades
serão esclarecidas em outro momento. Além disso, ao participar ativamente dessas
atividades de caráter habitual, “as crianças aprendem um conjunto de regras
previsíveis que oferecem segurança e aprendem também que variações nas regras
são possíveis e até desejáveis” (idem, p. 33).

A busca pela autonomia através dos ajustes secundários

Em se tratando das características particulares da comunidade infantil


manifestadas em suas culturas de pares, podemos identificar um constante
movimento em direção à busca pelo controle de suas próprias vidas e o
compartilhamento do controle conquistado umas com as outras. De acordo com
Corsaro (2011), “nos anos pré-escolares, as preocupações prioritárias são a
participação social e o desafio e conquista do controle sobre a autoridade adulta”
(p. 155). Estando atravessadas por instituições sociais e normas, informações e
estruturas culturais do universo adulto, as culturas de pares infantis encontram-se
constantemente submetidas à autoridade dos adultos. Nesse sentido, ao encontrar
espaços de liberdade criativa em que a participação adulta se restringe à mediação
de conflitos, a comunidade infantil desenvolve formas de resistência à autoridade e
às normas instituídas pelos adultos através de ajustes secundários, isto é,
sucessivas tentativas de “contornar as concepções de uma organização sobre o que
deve ser feito e o que deve ser evitado” (CORSARO, 2011, p. 345).
Os ajustes secundários da criança nos ambientes pré-escolares
contribuem para uma identidade de grupo e oferecem às crianças
uma ferramenta para lidar com metas e interesses pessoais. Ao
longo de um ano letivo em uma pré-escola particular, a criação e
participação infantis em uma ampla variedade de ajustes
secundários levaram ao desenvolvimento do que denominei
“subvida” em pré-escolas (idem, p. 172).
Para o autor, a subvida é um elemento central na construção de uma
identidade grupal nas comunidades infantis e se constitui enquanto um conjunto de
comportamentos que contrapõem, desafiam e rompem com as normas oficiais de
uma instituição ou comunidade, influenciando de modo significativo o
desenvolvimento da autonomia das crianças frente à autoridade adulta. No intuito
de demonstrar o quão constantes são a subvida e ajustes secundários no cotidiano
infantil, o sociólogo apresenta uma situação vivenciada por uma de suas colegas de
pesquisa em suas observações de atividades lúdicas em uma pré-escola italiana:
uma das minhas colegas, Kathryn Hadley, trabalhou como voluntária
em muitas pré-escolas e contou a história de um menino, que, após
o anúncio da hora da limpeza, deu a volta na escola pedindo aos
professores e outras crianças um “grande abraço”. Que colega
carinhoso esse “abraçador” era nas horas de limpeza. Essa
estratégia funcionou durante bastante tempo antes que os
professores a percebessem (CORSARO, 2011, p. 173).

Assim, podemos perceber as delicadas tentativas das crianças em lidar com


as normas estabelecidas pelos adultos. Como podemos visualizar através do
exemplo acima, a comunidade infantil é capaz de construir estratégias que, ao
mesmo tempo em que desafiam a autoridade adulta, fornecem pequenas amostras
de autonomia e controle sobre as suas próprias vidas. Outro aspecto interessante
dos ajustes secundários, já ressaltado no presente trabalho, é a importância da
cumplicidade e compartilhamento do controle conquistado entre as crianças: o que
está em jogo não é a conquista individual, tão pouco as sensações provocadas por
burlar pequenas regras, mas a garantia de que o controle mágico sobre a realidade
será possível aos demais membros da cultura de pares. Desse modo, nota-se uma
característica central das organizações sociais estabelecidas pelas crianças: o
senso de comunidade.

Ouvir as crianças: um caminho a ser trilhado


Ao longo desse trabalho, o leitor foi convidado a questionar uma série de
concepções teóricas, culturais e sociais que, ao longo da história, vem reforçando a
ideia de que as crianças são pequenas, imaturas e inocentes demais para participar
ativamente da construção de uma nova realidade política. Os estudos etnográficos
realizados por Corsaro e as construções teóricas que derivam da obra de
importantes autores vinculados à Sociologia da Infância como Sirota (2001);
Qvortrup (1991); James e Prout (1990); James, Jenks e Prout (1998), nos oferecem
inúmeras possibilidades para repensar o lugar social ocupado pelas crianças em
nossa sociedade. Se a comunidade infantil é uma categoria social permanente,
inserida em um contexto histórico e cultural, afetada pelas transformações sociais e
capaz de reproduzir interpretativamente os elementos presentes no mundo adulto –
através da construção de um universo próprio – por que ainda falamos pelas
crianças ao invés de escutá-las?

Em um artigo denominado Para uma Psicologia da Libertação (1986), Ignácio


Martín-Baró, uma importante figura da Psicologia Social da América Latina, chama a
nossa atenção para a necessidade imperativa de construção de uma ciência
subsidiada por um novo modelo epistemológico, no qual a produção de
conhecimento seja realizada junto às maiorias populacionais, reconhecendo em sua
emancipação das amarras da desigualdade e opressão as possibilidades de um
amanhã de liberdade.
A nova perspectiva tem de ser a partir de baixo, das próprias
maiorias populares oprimidas. Já nos perguntamos, seriamente,
sobre como são vistos os processos psicossociais da vertente do
dominado, ao invés de enxerga-los da vertente do dominador?
Tentamos delinear a Psicologia educativa do ponto de vista do
analfabeto, a Psicologia do trabalho a partir do desempregado, a
Psicologia clínica a partir do marginalizado? Como se vê a saúde
mental a partir do colono da fazenda, a maturidade pessoal a partir
do habitante do barraco, a motivação a partir da senhora do
mercado? Observem que se diz “a partir” do analfabeto, do
desempregado, do colono, da senhora e não “para” eles. Não se
trata de pensarmos por eles, de lhes transmitir nossos
esquemas ou de resolver os seus problemas; mas trata-se de
pensarmos e teorizarmos com eles e a partir deles.
(MARTÍN-BARÓ, 1986/2009, p. 192; grifo nosso).

Finalizar esse trabalho com uma citação de Martín-Baró é tentar nos implicar
nas condições sociais que limitam as possibilidades de ação criativa (JOAS, 1996)
das crianças e refletir sobre a situação da infância enquanto uma categoria social
ainda negligenciada pela autoridade adulta. Quantas vezes nós pesquisadores,
familiares, amigos e membros de uma comunidade buscamos a opinião das
crianças na tomada de decisões que afetam e/ou afetarão diretamente as suas
vidas? Em quais momentos sentamos com a comunidade infantil e ouvimos suas
propostas para a transformação da realidade? Essas perguntas são apenas
questões motivadoras para que possamos, enquanto acadêmicos que se dedicam
ao estudo e compreensão dos fenômenos que perpassam a infância, ressignificar
nossas ações e convocar a comunidade infantil a participar ativa e criativamente
das nossas resistências à barbárie e à violação dos Direitos Humanos.

Referências

BORBA, A. M. Culturas da infância nos espaços-tempos do brincar: um estudo com


crianças de 4-6 anos em instituição publica de educação infantil. 2005. 298 f. Tese
(Doutorado) – Faculdade de Educação, Universidade Federal Fluminense, Niterói,
2005.
CORSARO, W.A. Sociologia da Infância. Porto Alegre: Artmed, 2011.
______. We’re friends, right? Inside kids’s culture. Washington DC: Joseph Henry
Press, 2003.
JAMES, A., PROUT A. (eds.) Constructing and reconstructing childhood.
London: Falmer Press, 1990.
JAMES, A., JENKS, C., PROUT A. Theorizing childhood. 4.ed.New York: Teachers
College Press, 2004 [1998].
JOAS, H. The creativity of action. Cambridge: Polity Press, 1996.
MARTÍN-BARÓ, I. Para uma Psicologia da Libertação. In: GUZZO, R.S.L.;
LACERDA JR., F. (Orgs). Psicologia Social para a América Latina - O resgate da
Psicologia da Libertação. Campinas: Alínea, 2009. pp. 181-197.
ONU. (1948). Declaração universal dos direitos humanos. In: COMPARATO, F.K. A
afirmação histórica dos direitos humanos. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. pp.
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QVORTRUP, J. Childhood as a social phenomenon- an introduction to a series of
National reports. Eurosocial Report 36, Vienna, European Centre, 1991.
SIROTA, R. Emergência de uma sociologia da infância: evolução do objeto e do
olhar. Cadernos de Pesquisa, São Paulo: Fundação Carlos Chagas, n.112, p.7-31,
mar.2001.
UNICEF. #Eca25anos. Brasília: UNICEF, 2015.

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