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23/06/2018 Louis Lavelle – Wikipédia, a enciclopédia livre

Louis Lavelle
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Louis Lavelle (St. Martin de Villereal, 15 de julho de 1883
- Parranquet, 1 de setembro de 1951) foi um filósofo da Louis Lavelle
mente (relacionado à ciência cognitiva) e metafísico
francês. Lavelle foi membro da Académie des Sciences Filosofia do século XX

Morales et Politiques. A. D. Sertillanges o classificou como


“o Platão dos nossos dias”. Jean-Louis Vieillard-Baron viu
em sua magnum opus, La Dialectique de l'éternel présent,
“o maior sistema de metafísica do século XX”, ao passo que
Paul Ricœur enxergou na obra de Lavelle “uma mina de
ouro".[1]

Índice
Biografia
Pensamento
Bibliografia
Louis Lavelle
Em português
Em francês Nome completo Louis Lavelle
Ligações externas Escola/Tradição: Existencialismo
Filosofia da Mente
Notas e referências Espiritualismo francês
Data de 15 de julho de 1883
nascimento:
Biografia Local: Saint-Martin-de-Villeréal,
França
Seu pai era professor primário e sua mãe possuía uma Data de 1 de setembro de 1951
pequena fazenda. Os pensadores da região onde Lavelle falecimento
nasceu – Michel de Montaigne, François Fénelon, Maine de Local: Parranquet, França
Biran – permaneceram muito importantes para ele durante Principais Metafísica, Ontologia, Filosofia
toda sua vida. Ele deixa o Périgord com os pais com a idade interesses: da Mente
de sete anos e prossegue seus estudos em Amiens e Saint- Ideias notáveis A Teoria da Participação do
Ser e da Liberdade
Étienne.[2]
Trabalhos A Dialética do Eterno Presente
Bolsista da Universidade de Lyon, entusiasma-se com o notáveis
pensamento de Nietzsche, participa de manifestações Influências: Platão, Descartes, Bergson,
Brunschvicg, Lachelier,
libertárias, mas assiste a muito poucas matérias. Após Malebranche, Kant, Maine de
diversas suplências em Laon – período durante o qual teve Biran
oportunidade de assistir, em Paris, a vários cursos de Influenciados: Paul Ricœur, Gabriel Marcel,
Brunschvicg e de Henri Bergson – e em Neufchâteau, ele é Jean Guitton, Nikolai Berdiaev,
Tarcísio Padilha, Alfredo Bosi,
agrégé em 1909 e nomeado em Vendôme, e depois em A. D. Sertillanges, Walter J.
Limoges. De seu casamento em 1913 nasce primeiro um Ong, Vicente Ferreira da Silva,
Jean-Louis Vieillard-Baron,
menino, em 1914, e depois três meninas.[2]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Louis_Lavelle 1/4
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Quando soa a hora da mobilização, Louis Lavelle, Pierre Hadot, Olavo de


Carvalho
reformado e posto à disposição do prefeito de Limoges,
consegue ir para o front. Enviado a Somme em setembro de
1915, e depois a Verdun em fevereiro de 1916, é feito prisioneiro em 11 de março e passa os últimos anos da guerra no
campo de Giessen. Em cinco cadernetas compradas na cantina do campo, ele escreve o que se tornará sua tese de
doutorado (defendida em Paris em 1922): La Dialectique du Monde Sensible.[2]

Nomeado professor de um liceu de Strasbourg após a guerra, desempenha um papel muito ativo nas organizações
sindicais de professores da Alsácia-Lorena. É também nessa época que seu filho é diagnosticado com uma doença
óssea que o matará em 1952, cinco meses após a morte de seu pai. De 1924 a 1940, Louis Lavelle ensina em Paris em
diferentes liceus e cursos particulares. É dele a coluna de filosofia do jornal Le Temps, e ele codirige em Aubier, com o
amigo René Le Senne, a coleção “Philosophie de l’Esprit”. Nesses mesmos anos são publicados seus primeiros grandes
livros: De l’Être (1928), La Conscience de Soi (1933), La Présence Totale (1934), De l’Acte (1937), L’Erreur de Narcisse
(1939).[2]

Em 1940, o armistício o encontra em Bordeaux, onde, após uma breve passagem pelo Ministério da Instrução Pública,
é nomeado inspetor-geral no início de 1941 e escolhido para a cadeira de filosofia do Collège de France em outubro
seguinte. Numerosas obras aparecem após a guerra, enquanto se multiplicam as conferências no estrangeiro. Mas,
paralelamente às graves preocupações causadas pelo estado de seu filho, sua saúde pessoal se altera muito
rapidamente. No ano mesmo de sua morte, em 1951, são publicadas três de suas principais obras: De l’Âme Humaine,
Le Traité des Valeurs e Quatre Saints.[2]

Pensamento
Lavelle abordou sobre a ontologia do tempo, o valor como absoluto da possibilidade, a radicalidade onto-
antropológica da consciência, o ato humano como fundamento ontológico da ética.[3]

A atualidade e a originalidade da obra de Louis Lavelle encerram-se em duas palavras: espiritualidade filosófica. Não
se trata de uma espiritualidade religiosa, sua atualidade decorre de propor ao homem de hoje em busca de alimentos
para a alma uma espiritualidade que não supõe nenhuma fé religiosa, nenhum envolvimento particular em
determinada confissão. Essa espiritualidade filosófica, que já era a de Platão, foi renovada por Lavelle. O filósofo
propõe uma reflexão sobre o que constitui o "eu", sobre como se dá o conhecimento, sobre a origem das ideias, sobre
vícios e virtudes que favorecem ou prejudicam a vida espiritual.[4]

Ainda de acordo com seu pensamento, a consciência é o nosso próprio ser, e ele a define como "uma pequena chama
invisível e que tremeluz". Pensamos com frequência que seu papel é iluminar-nos, mas que nosso próprio ser está em
outro lugar. No entanto, é essa claridade o que somos. Quando ela decresce, é nossa existência que cede; quando se
apaga, é nossa existência que cessa.[5]

Uma grande serenidade destaca a filosofia de Lavelle, que não conhece nada de rupturas trágicas à maneira de Pascal
ou de Kierkegaard. A atualidade de Lavelle decorre de ele propor ao homem de hoje uma espiritualidade que não
supõe nenhuma fé religiosa. Essa espiritualidade filosófica já era vista em Platão e consiste no esforço sobre si mesmo
que provoca a reflexão, e em particular quando ela transforma a personalidade e a eleva moralmente. É nesse sentido
que Michel Foucault podia dizer que se encontra em numerosas filosofias modernas a estrutura da espiritualidade, que
tenta ligar o conhecimento, o ato conhecimento, as condições desse ato de conhecimento e seus efeitos a uma
transformação do ser mesmo do sujeito.[2]

Bibliografia

Em português

https://pt.wikipedia.org/wiki/Louis_Lavelle 2/4
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Regras da Vida Cotidiana, , É Realizações, 2011


O Erro de Narciso, É Realizações, 2012
Ciência Estética Metafísica - Crônicas filosóficas, É Realizações, 2012
O Mal e o Sofrimento, É Realizações, 2014
A Consciência de Si, É Realizações, 2014
A Presença Total e Ensaios Reunidos, É Realizações, 2015

Em francês
La Parole et l’écriture, L'Artisan Conduite à l'égard d'autrui, Albin
La dialectique du monde du livre, 1942 ; Le Félin, 2007. Michel, 1958.
sensible, Les Belles Lettres,
1922 ; PUF, 1954. La philosophie française entre Morale et religion, Aubier, 1960.
les deux guerres, Aubier, 1942. Manuel de méthodologie
La perception visuelle de la
profondeur, Les Belles Lettres, Du temps et de l'éternité (La dialectique, PUF, 1962.
1922. dialectique de l'éternel présent, Panorama des doctrines
3), Aubier, 1945. philosophiques, Albin Michel,
De l'être (La dialectique de
l'éternel présent, 1), Alcan, Introduction à l'ontologie, PUF, 1967.
1928 ; 1932 ; Aubier, 1947. 1947; Le Félin 2008. Psychologie et spiritualité, Albin
La Conscience de soi, Grasset, Les Puissances du moi, Michel, 1967.
1933 ; 1951; Christian de Flammarion, 1948. Sciences, esthétique,
Bartillat, 1993. (É Realizações, De l'âme humaine (La métaphysique, Albin Michel,
2014) dialectique de l'éternel présent, 1967.
La Présence totale, Aubier, 4), Aubier, 1951. De l’existence (manuscrit de
1934. (É Realizações, 2015) Quatre saints, Albin Michel, Limoges de 1912), Studio
Le Moi et son destin, Aubier, 1951 ; sous le titre De la Editoriale di Cultura (Gênes),
1936. sainteté, Christian de Bartillat, 1984.
1993. Carnets de guerre, 1915-1918,
De l'acte (La dialectique de
l'éternel présent, 2), Aubier, Traité des valeurs : tome I, Québec, Éditions du Beffroi, et
1937 ; 1946 ; 1992. Théorie générale de la valeur, Paris, Les Belles Lettres, 1985.
PUF, 1951 ; 1991. L'Existence et la valeur (Leçon
L'Erreur de Narcisse, Grasset,
1939 ; La Table Ronde, 2003. (É Traité des valeurs : tome II, Le inaugurale et résumés des cours
Realizações, 2012) système des différentes valeurs, au Collège de France, 1941-
PUF, 1955 ; 1991. 1951), Documents et inédits du
Le Mal et la souffrance, Plon, Collège de France, 1991.
1940 ; Dominique Martin Morin, De l'intimité spirituelle, Aubier,
2000. 1955. Règles de la vie quotidienne,
Arfuyen, février 2004

Ligações externas
(em francês) Associação Louis Lavelle (http://association-lavelle.chez-alice.fr/)

Notas e referências
1. «Articles et livres sur l'œuvre de Louis Lavelle» (http://association-lavelle.chez-alice.fr/suitebiblio.htm) (em
francês). Consultado em 6 de abril de 2017.
2. Vieillard-Baron, Jean-Louis (2004). Règles de la vie quotidienne (em francês) 1ª ed. Paris: Arfuyen. p. 1-10.
133 páginas. ISBN 9782845900417
3. «A ONTOLOGIA DE LOUIS LAVELLE» (http://cefi.fch.lisboa.ucp.pt/pt/projetos/projetos-finalizados/39-a-ontologia-
de-louis-lavelle.html). Consultado em 26 de março de 2017.
4. Le Senne, Rene (1993). La conscience de soi (em francês) 1ª ed. Paris: Bartillat. p. 1-10. 312 páginas.
ISBN 9782905563989
5. «A consciência é nosso próprio ser» (http://www.culturateca.com.br/a-consciencia-e-nosso-proprio-ser/).
Consultado em 26 de março de 2017.

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