Sunteți pe pagina 1din 39

FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

SM
X XI PROCESSO θ RESULTADO
MEDIDAS
ESTATÍSTICO DA MEDIÇÃO

A VARIÁVEL (x) é CONTÍNUA  AMOSTRA FINITA e DISCRETA


{ x1 x2 x3 …xN }
Esta amostra será usada para ESTIMAR o RESULTADO DA MEDIÇÃO
O RESULTADO da MEDIÇÃO, calculado pelo Estimador (θ) , será
determinado com ERRO !!!

A quantificação do ERRO será feita usando Fundamentos da Estatística: Função


Densidade de Probabilidade p(x) e os Momentos Estatísticos

 
x  p ( x)  E[ x]   x p( x) dx

ou E[ g ( x)]   g ( x) p ( x) dx

FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

CARACTERÍSTICAS DOS ERROS:


SISTEMÁTICO ou BIAS: a média do estimador é diferente do valor da
variável
ALEATÓRIO ou RANDOM: O valor do estimador apresenta dispersão
em torno do valor médio.

BIAS NULO BIAS E ALEATÓRIO


ALEATÓRIO NÃO NULO NÃO NULOS
FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

CARACTERÍSTICAS DOS ERROS DE UM ESTIMADOR:

Θ é estimador de θ

ERRO MÉDIO QUADRÁTICO: E [ (Θ – θ)2 ] = E [ (Θ – E[Θ])2 ] + E [(E[Θ] - θ)2 ]

E [ (Θ – θ)2 ] = Var [Θ] + b2 [Θ] =

= quadrado do erro Aleatório + quadrado do Bias

ERRO ALEATÓRIO: σ [ Θ ] = [ E [Θ2] –E2 [Θ] ]1/2

ERRO DE BIAS: b [ Θ ] = E[Θ] - θ

O ERRO de BIAS pode ser sempre compensado, ou o ESTIMADOR pode ser


construído com b [Θ ] = 0
Estes ERROS podem ser NORMALIZADOS (dividindo-os por θ)
FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

CARACTERÍSTICAS DOS ERROS DE UM ESTIMADOR:

Θ é estimador de θ

Se b [Θ] ≈ 0 Bias NULO


Se o ERRO aleatório normalizado ε ≤ 0.2 (pequeno) resulta:

p(Θ) é GAUSSIANA, portanto:

• E [Θ] = θ a média do estimador é igual à variável

• σ[Θ] = ε θ o desvio padrão do estimador é proporcional ao erro


FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

FUNÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO e DENSIDADE DE PROBABILIDADE:

P( x)  PROB( x  X ) é a função distribuição de probabilidade


se a  b  P (a )  P(b)
P()  0 e P ( )  1

dP( x)
p ( x)  é a função densidade de probabilidade
dx

p( x)   0   e  p( x)dx  1

x
P( x)   p( x)dx

FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

EXEMPLOS DE FUNÇÕES DE PROBABILIDADE:

UNIFORME:

=0 para x < a;
= (b - a)-1 para a ≤ x ≤ b
p(x) P(x) = (x - a)/(b – a) para a ≤ x ≤ b;
=0 para x fora
=1 para x > b;

p(x) P(x)

(b – a)-1 1

a b x a b x
FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

EXEMPLOS DE FUNÇÕES DE PROBABILIDADE:


GAUSSIANA:

( x   x )2

1 2 x2
p ( x)  e
 x 2
 
 x  E[ x]     E[ ( x   x ) ]    x  x 
2 2 2
x p( x) dx x p( x) dx
 

Normal Reduzida :
2
x  x 1 z
z  p( z )  e 2
  z  0 e  z2  1
x 2
p(x)
p(z)

0 μx x
FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

PROPRIEDADES DA PROBABILIDADE:
Considerando uma fdp de média nula:
z1  z1 
P[ z  z1 ]   p( z ) dz   ( z )

1 P[ z   z1 ]  

p ( z ) dz   p ( z ) dz  1   ( z1 )
z1

 P[ z1  z  z1 ]   ( z1 )  1   ( z1 )  2 ( z1 )  1  

p(z)

-z1 0 z1 z
FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

ALGUNS ESTIMADORES ESTATÍSTICOS BÁSICOS:


(Funções do MATLAB)
- MÍNIMO DA AMOSTRA: min() L = min(u1 u2 u3 ….un)
- MÁXIMO DA AMOSTRA: max() U = max(u1 u2 u3 ….un)
- AMPLITUDE DA AMOSTRA: range() R=U–L
- MEDIANA DA AMOSTRA: median() MD=( un/2-1+un/2+1 )/2 n-par
MD= un/2 n-impar
- MÉDIA DA AMOSTRA: mean() ū = SOMA( ui )/n
- VARIÂNCIA DA AMOSTRA: var() σ2 = SOMA(ui – ū)2 /(n-1)
- DESVIO PADRÃO: std() σ = SQRT(σ2)
- SIMETRIA DA AMOSTRA: skewness() SK = SOMA(ui – ū)3 /(n σ3)
- AGUDEZA DA AMOSTRA: kurtosis() KT = SOMA(ui – ū)4 /(n σ4)
FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

USO DO MATLAB – toolbox de ESTATÍSTICA

disttool: visualizar as fdp disponíveis e a influência dos parâmetros característicos.


xxxpdf e xxxcdf: funções para gerar as fdp e as acumuladas (xxx indica o tipo de
distribuição)
xxxinv: inversa das fdp, sendo xxx o tipo de distribuição. Estas funções são úteis
para o cálculo de intervalos de confiança e testes de hipóteses.

EXEMPLO:
x = [-3 : 0.1 :3]; %um vetor de dados
mi= mean(x)=0; % média
s=std(x)=1; % desvio padrão
f1 = normpdf (x,mi,s); %gera fdp Normal
plot (x,f1) % gráfico da fdp
FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

USO DO MATLAB – toolbox de ESTATÍSTICA

A probabilidade ACUMULADA:

cf = normcdf (x,0,1);

cf = normcdf (x,0,2);

Seja P = [0.005 0.995]; um vetor de probabilidades entre 0.005 e 0.995, ou


seja um faixa de 99 % de probabilidade

x = norminv (P,0,1); gera o INTERVALO de x com fdp Normal de média 0


e desvio padrão 1, com 99% de probabilidade (CONFIANÇA).

RESULTA: x = [-2.5758 2.5758]


FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

HISTOGRAMA
Seja u = { u1 u2 ….uN } uma amostra FINITA e DISCRETA das medidas
obtidas num processo de medição.
O HISTOGRAMA da amostra pode ser construído para ESTIMAR a fdp de u,
de acordo com as seguintes etapas:
1. Ordenar u e determinar a amplitude da amostra ( R ).
2. Agrupar as medidas em k CLASSES (bins) de amplitudes dadas por:
Ak = R/5 nk = R/Ak ou nk = 1 + log(n)/log(2) (Sturges)
3. Determinar o número (nok) de ocorrências das medidas por CLASSE.
4. Calcular a frequência relativa em cada CLASSE: fk = nok/N.
5. Calcular a frequência acumulada fa até cada CLASSE k.
6. Fazer os gráficos: nok x nk, fk x nk, fa x nk.
7. Testar a fdp que melhor se ajusta ao histograma.
FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

HISTOGRAMA
CONSIDERAÇÕES SOBRE O NÚMERO DE CLASSES:
1. Se N <= 20  nk = 5
2. Se 20 < N < 40  número de valores em cada classe > 5
3. Se N > 40  Kendal & Stuart
FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

HISTOGRAMA - EXEMPLO
Foram realizadas 20 medidas da tensão de escoamento de um aço, resultando:
Se [MPa] (já em ordem crescente):

teste Se teste Se teste Se teste Se teste Se


1 448 5 510 9 539 13 551 17 579
2 471 6 519 10 543 14 554 18 590
3 498 7 530 11 545 15 559 19 600
4 507 8 536 12 546 16 570 20 619

LIMITES: L=448 e U = 619,


RANGE: R = U – L = 171 MEDIANA: MD = 533.5
MÉDIA: mean = 540.7 DESVIO PADRÃO: Std = 41.7
CLASSES: para nk = 5 => Ak = R/5 = 34.2;
ou: nk = 1+log(20)/log(2) = 5.32, logo  Ak = R/nk = 32.13
FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

Organizando as CLASSES:

CLASSE RANGE nok fk=nok/20 fa


1 448 - 482 2 2/20 2/20
2 483 - 516 3 3/20 5/20
3 517 - 551 8 8/20 13/20
4 552 - 585 4 4/20 17/20
5 586 - 620 3 3/20 20/20
FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

Uso do Matlab para criar o HISTOGRAMA:


Criar o vetor das medidas se = [se1 se2 ......se20];
A função hist(se, nk) gera o histograma com as medidas contidas no vetor
se com nk classes.
INFLUÊNCIA DO NÚMERO DE CLASSES

Aumentando nk NÃO melhora o aspecto da distribuição dos dados


FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

INTERVALOS DE CONFIANÇA
Um processo de medição gera VÁRIAS AMOSTRAS para a variável (x):

Cada uma delas permite calcular


estimadores estatísticos para (x).
POR EXEMPLO :

Amostras:  x1 ,  x2  ,  x3 .....  xN 

Médias amostrais:  x1 ,  x2  ,  x3 .....  xN 

Desvios amostrais: s1 , s2  , s3 ..... s N 


FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

INTERVALOS DE CONFIANÇA
QUESTÃO: a MÉDIA das MÉDIAS AMOSTRAIS é um bom estimador da
média de x?
Se x é uma variável COM fdp DESCONHECIDA tal que E[x] = μ e
VAR[x] = σ2 . Colhidas amostras discretas e finitas {x} de tamanho
N, e calculados os estimadores das médias amostrais tem-se:

se N é grande ( N  20) :
2
E[ x ]   e VAR[ x ] 
N
Como  e  são ctes  x tem fdp GAUSSIANA.

Neste caso : z
 x  
tem fdp Gaussiana NORMAL.
  
 
 N
FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

INTERVALOS DE CONFIANÇA
Este fato permite calcular o INTERVALO de x que contém μ com um
determinado nível de probabilidade (CONFIANÇA)

N (x  )
P( z1  z  z1 )    2  ( z1 )  1 como : z 

 z z 
  P x    x 
 N N

EXEMPLO:
Um componente elétrico tem duração (vida) cujo valor tem desvio
padrão σ = 4 horas. Montou-se uma amostra com N = 100
componentes que foram ensaiados para determinar suas durações. A
x
média amostral da vida do componente resultou = 501.2 horas.
Qual o intervalo de confiança para a média com α = 95% de
probabilidade?
FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

INTERVALOS DE CONFIANÇA
EXEMPLO: (continuação) Neste caso o valor de σ = 4 é CONHECIDO

  0.95  2  ( z1 )  1   ( z1 )  0.975  Tabela  z1  1.96


z1 1.96 x 4
D   0.784
N 100
Logo a vida média do componente é :
 [500.42 501.98] com 95% de CONFIANÇA

Usando o Matlab:
α = 0.95  β = (1+0.95)/2 = 0.975  z1 = norminv (0.975) =1.96
D = z1 σ/N1/2 = 0.784 é o tamanho do DESVIO  500.42 ≤ μ ≤ 501.98
FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

INTERVALOS DE CONFIANÇA
Caso NÃO SE CONHEÇA PREVIAMENTE o valor do desvio padrão, ele
pode ser estimado pela variância amostral:

1 N
S      
2 2
x x
N  1 i 1
i

A média amostral NÃO tem fdp GAUSSIANA, mesmo com N grande.Entretanto:

x 
t tem fdp t  student com d  N  1 gdl estatístico.
S
N
 S S  S
  P  x  t 1    x  t 1  sendo : D  t 1 o desvio de  .
 d,
2 N d,
2 N d,
2 N
Logo : dados N e   calcula  se : t 1
d,
2

St 1
d,
Caso sejam dados  e D  calcula  se : N  2
iterativamente, pois d depende de N
D
FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

INTERVALOS DE CONFIANÇA

EXEMPLO
Foram realizadas 10 medidas da resistência elétrica de um
componente elétrico resultando: média=10.48 Ω e desvio padrão =
1.36 Ω.

Qual é o intervalo para a média com probabilidade de α = 90%?


(1+ α)/2 = 0.95 , d= N-1 = 9  TABELA ou tinv((1+ α)/2 ,d)
Resulta: t9,0.95 = 1.833
Logo: D = 1.833 x 1.36 / 101/2 = 0.79 Ω

O intervalo será: 9.69 ≤ μ ≤ 11.27 com 90% de confiança


FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
CRITÉRIO DE CHAUVENET

OBJETIVO: Remover da amostra de dados valores que tenham


dispersão em relação à MÉDIA superior a um valor PADRÃO.
Seja a amostra {x} = {x1 x2 x3 ….xN } com média e desvio padrão Sx

Define-se o desvio relativo à média: DR(xi) = | xi - x | /Sx.


Se DR(xi) > DRo  xi é REMOVIDO da amostra,
x e
RECALCULAM-SE os novos valores da Média e do Desvio Padrão amostrais.

Dro é a Taxa PADRÃO de desvio em relação à Média Amostral, determinada


em função do tamanho da amostra (N).

N 2 3 4 5 7 10 15 25 50 100 300 500

DRo 1.15 1.38 1.54 1.65 1.80 1.96 2.13 2.33 2.57 2.81 3.14 3.29
FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
CRITÉRIO DE CHAUVENET

DRo(n)  2.8751 e0.0003n  1.0038 e 0.0212 n  1.2712 e 0.2674 n


FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

TESTE DE HIPÓTESE: CHI-QUADRADO

OBJETIVO: Verificar a HIPÓTESE feita sobre a FORMA da fdp de uma


variável, a partir de uma amostra finita e discreta (tamanho N).
TÉCNICA: Construir o histograma com (nk) CLASSES e comparar o
número de ocorrências observado com aquele obtido com a fdp
assumida. A variável X2 definida abaixo tem fdp QUI-QUADRADO:

nk
( n  n ) 2
X2  o e k
k 1 nek

no – número de ocorrências na CLASSE k.


ne – número de ocorrências esperado na CLASSE k, para a fdp sob teste.
Usando a fdp Qui-quadrado com n graus de liberdade estatísticos:
com o valor de Xn2  α (confiança) , sendo n = nk – 1 – np
Sendo np – número de parâmetros da fdp testada. (se Normal  np = 2)
FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

TESTE DE HIPÓTESE: CHI-QUADRADO - EXEMPLO

Verificar se os dados da amostra {x} tem fdp GAUSSIANA (μ, σ  np = 2), e determinar
a CONFIANÇA (α) da hipótese.
{x}={10.02 10.2 10.26 10.2 10.22 10.13 9.97 10.12 10.09 9.9 10.05 10.17 10.42 10.21 10.23 10.11 9.98 10.1 10.04 9.81}
N = 20 nk = 5 Ak = 0.122 mx = 10.112 sx = 0.138
Usando a função hist (x,5)  no
Usando a função normcdf (limiteSUP, mx, sx) – normcdf (limiteINF, mx, sx)  ne

CLASSE (Ak) no ne (no – ne)2/ne


X2 = 0.683
2 1.94 0.0018
1 ( -
∞, 9.93)
n=5–3=2
2 (9.93, 10.05) 5 4.83 0.0057

3 (10.05, 10.18) 6 6.82 0.0981

4 (10.18, 10.29) 6 4.64 0.4020


confiança
5 (10.29, ∞) 1 1.52 0.1759 α = 71.07%
FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

TESTE DE HIPÓTESE: CHI-QUADRADO

EXEMPLO: ver páginas 94 e 95 do livro “Randon Data” – Bendat &


Piersol.

OBSERVAÇÕES:
1. O NÍVEL de CONFIANÇA da variável qui-quadrado pode ser
calculada pela função chi2cfd(X2,d) que fornece a probabilidade
acumulada P(chi2 < X2) = 1 – α
2. A função [h, P, stats] = chi2gof(x) fornece:
- h = 0 => hipótese aceita com 95 % de confiança (=1 rejeitada)
- P: probabilidade ou confiança do resultado
- stats: informações adicionais....
ANÁLISE DE REGRESSÃO
OBJETIVO:
Criar um MODELO matemático (f) que representa a relação entre pelo
menos DOIS CONJUNTOS DE DADOS.

se {x} é uma amostra da entrada e {y} uma amostra da saída,


determinar y = f(x), tal que | ymedido – y | seja mínimo.

FUNÇÕES do MATLAB:
p = polyfit (x, y, n); %retorna os coeficientes do polinômio
de grau n ajustado aos dados x.

ya = polyval (p,x); %retorna os valores do polinômio


de coeficientes p em cada x.

y – ya; %calcula diferença entre os valores


ajustados e os medidos.

R = sum ((y – ya)./ya).^2; %calcula o resíduo quadrático de (y) em


relação à função ajustada (ya).
ANÁLISE DE REGRESSÃO

EXEMPLO: Num ensaio de calibração foi medida a saída {y} do SM para


entradas PADRÃO {x}. Neste caso os valores y apresentam incertezas,
porém têm valores crescentes entre Xmin e Xmax, correspondentes
aos limites da faixa de operação do SM.

x = -8.8:0.5:10; %valores de x

y = 2*y + randn (38,1); %saída medida


p = polyfit (x,y,1); %ajuste

ya = polyval (p,x); %saída ajustada

d = (y – ya)./ya; %desvio relativo

GRÁFICOS

plot (x, ya, x,y, ’o’) %superior

stem (x,d) %inferior


ANÁLISE DE REGRESSÃO

EXEMPLO: Com os mesmos dados do exemplo anterior, Uma forma


alternativa é o uso da função regress() do Matlab.
Monta-se uma matriz X = [ones (n,1) x] com a 1a coluna com valores 1 e a
2a coluna com os n valores de x.

[pr ,inter95, resi] = regress (y,X);


RETORNA:
pr – coeficientes do polinômio (α=95 %)
resi – os resíduos do ajuste em cada x
inter95 – o intervalo de confiança de pr

Se y = m x +b, com α = 95 %:

b = -0.312  [ -0.6178 -0.0064 ]

m = 2.011  [ 1.9554 2.0665 ]


ANÁLISE DE REGRESSÃO

REGRESSÃO MÚLTIPLA LINEAR


A saída {y} do SM é devida a várias entradas SIMULTÂNEAS
{x1}, {x2}, ..., {xk}:  y = f (x1,x2, ..., xk).

x1

SM y
xk

OBJETIVO: DETERMINAR A SUPERFÍCIE QUE MELHOR


AJUSTA A RESPOSTA DO SM PARA AS ENTRADAS.

METODOLOGIA:
Modelo: y = a + b1 x1 + b2 x2 + …. + bk xk, sendo a, b1, …, bk constantes
Funcional: F2 = [ yi - (a + b1 x1i + b2 x2i + …. + bk xki ]2
Condições de mínimo: Derivadas Parciais de F2 em relação às constantes:
a, b1, …e bk são NULAS  (k+1) equações e (k+1) incógnitas
ANÁLISE DE REGRESSÃO

Para amostra {y} com dimensão nx1 e para o conjunto de amostras das
entradas [x] com tamanho nxk, aplicando a CONDIÇÃO de
MINIMIZAÇÃO resulta o sistema LINEAR de equações:

 N

x 1i ..... x ki   a    yi 
   
  x1i x x x     1i i 
2
1i
..... 1i ki  b1 x y
 x  b  x y
  2i x x  2i x x   2    2i i 
2 i ki 
2
2 i 1i x
 ..... ..... ..... .....     
    
 ..... ..... ..... ..... 
   
  xki
 x ki 1i x x x
ki 2 i  xki   k    xki yi 
2  b

As SOMATÓRIAS são realizadas para i = 1,…, N (tamanho das amostras)


ANÁLISE DE REGRESSÃO

O coeficiente de correlação global pode ser calculado por:

n  1    b1  yx1  b2  yx2  ......  bk  yxk  


 2
y
r  1  
nk 
 y 
2


 yxk    yi xki    yi   xki 


1
sendo :
N

 y    yi  N   yi 
1
2 2 2

As SOMATÓRIAS são realizadas para i = 1,…, N (tamanho das amostras)


ANÁLISE DE REGRESSÃO

USO DO MATLAB:
A mesma função regress (y,X); é usada para calcular o AJUSTE, os
ERROS, os INTERVALOS de CONFIANÇA e outras informações
estatísticas.
A matriz [ X ] contém na primeira coluna um vetor de valores 1 e nas
demais colunas os vetores das entradas {x1} ....{xk}.
{y} é o vetor da saída.
O comando [b, bint, r, rint, stats] = regress (y, X); retorna:
b – coeficientes a, b1, … bk
bint – intervalos de confiança (95%)para os coeficientes.
r – os resíduos do ajuste
rint – os intervalos de confiança para os coeficientes
stats – informações estatísticas adicionais
Ver no HELP do toolbox de estatística o item MULTIPLE LINEAR REGRESSION
PROPAGAÇÃO DE ERROS

CASO A - Os erros de um processo de medição podem estar


distribuídos em cada um dos componentes do Sm: conhecidos o erro
no sensor, o erro no condicionador e o erro no indicador, calcular o
ERRO do resultado da medição feita com o SM.
CASO B - Várias medições de grandezas físicas são combinadas para
derivar o resultado de um experimento: medição do diâmetro d com
incerteza Δd e medição da altura h com incerteza Δh. Calcular a
incerteza ΔV do resultado V obtido com a expressão V = π d2 h/4

Estes dois problemas podem ser formulados considerando:


a) Se a imprecisão de cada componente (ou medida) for
conhecida, como calcular a imprecisão do SM?
b) Se a imprecisão total desejada for especificada, como
determinar os limites das imprecisões de cada componente do SM (ou
de cada medida)?
PROPAGAÇÃO DE ERROS

Seja uma grandeza y = f (x1, x2, ...,xn), sendo f uma função conhecida
das n variáveis independentes xi. Os xi podem ser: medidas nas saídas
de diferentes sistemas de medição (caso B) ou dos componentes de
um SM (caso A).
Com os Δxi  calcular Δy
Logo: y ± Δy = f (x1 ± Δx1, x2 ± Δx2, …, xn ± Δxn)
Expandindo f em uma série de TAYLOR e considerando Δxi pequeno de
modo que os termos ( Δxi )n ≈ 0, para n ≥ 2, resulta:

f f
f ( xi  xi )  f ( xi )   xi  yi   xi
xi xi

f
O erro ABSOLUTO é yi   xi
xi
yi
O erro RELATIVO é
y
PROPAGAÇÃO DE ERROS

Se Δy for especificado, pode-se estimar o limite para todos os Δxi,


considerando que suas CONTRIBUIÇÕES para o erro da saída são
IDÊNTICAS:
y
xi 
f
n
xi
Conhecidas as médias e desvios padrão das variáveis xi pode-se calcular
o desvio padrão de y, conforme as operações algébricas efetuadas com
as xi:
ADIÇÃO ou SUBTRAÇÃO : Sy  S x1 2  S x 2 2  .....  S xn 2
S x1 2 S x 2 2 S xn 2
M ULTIPLICAÇÃO : Sy  x1 x 2 .... x n  2  .....  2
x12 x2 xn
x x S x1 2 S x 2 2
DIVISÃO y 1 : Sy  1  2
x2 x2 x12 x2
EXPONENCIAÇÃO y  x1k : S  k x1 k 1 S x1
PROPAGAÇÃO DE ERROS

EXEMPLOS:
1. Calcular o volume de um cilindro: V = π d2 h/4 conhecendo os
desvios padrão e as médias de cada uma das medidas.
Valores medidos: média dm = 1, desvio padrão Sd = 0.005
média hm = 4, desvio padrão Sh = 0.040
Sv = dm2 hm [2 Sd2 /dm2 + Sh2 /hm2]1/2 =0.049

2. Calcular y = K R F L / T, conhecendo os intervalos de confiança:


K = 0.000952 (constante)
R = 1202 ±1.00 F = 10.12 ± 0.04 => ΔR = 1.00 e ΔF = 0.04

L = 15.63 ± 0.05 T = 60.00 ± 0.05 => ΔL = 0.05 e ΔT = 0.05

Usando os valores médios : y  3.017


y KFL y KRL y KFL
  0.0025   0.2980   2  0.050
R T F T T T
f
y   xi  0.049  y  3.017  0.049
xi
PROPAGAÇÃO DE ERROS

EXEMPLO 2: (continuação)
Supondo que Δy deve ser igual a ± 0.5%, quais devem ser os limites
para os erros ΔR, ΔF, ΔL e ΔT?
Δy = 0.5% do valor médio de y  Δy = 0.015. Claramente este valor é menor que o obtido
anteriormente (0.049). Para verificar qual medida influi neste erro calculam-se os :

y
xi 
f
n
xi
y y y
Neste caso : n4  0.0025  0.2980  0.050
R F T
R  3.000 F  0.025 L  0.039 T  0.150

Comparando com os ERROS do caso anterior, conclui-se:


A medição de R e T  OK (têm requisito de erros < que os existentes)
As medições de F, L  NÂO (melhorar o procedimento para reduzir ΔF e ΔL).

S-ar putea să vă placă și