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Transmissão de energia elétrica

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Linha de transmissão de energia elétrica

Transmissão de energia elétrica é o processo de transportar energia entre dois pontos.


O transporte é realizado por linhas de transmissão de alta potência, geralmente usando
corrente alternada, que de uma forma mais simples conecta uma usina ao consumidor.

Índice
[esconder]

 1 Introdução
 2 Componentes de um sistema de transmissão
o 2.1 Torres
o 2.2 Isoladores
o 2.3 Subestações
 3 Transmissão em corrente alternada
o 3.1 Limites da transmissão
 3.1.1 Torres
 3.1.2 Ampacidade
 3.1.3 Potência natural
 3.1.4 Efeito corona
 3.1.5 Campos eletromagnéticos
o 3.2 Compensação de linhas
 4 Transmissão em corrente contínua
 5 Linhas de transmissão subterrâneas
 6 Linhas de transmissão submarinas
 7 Proteção
 8 Sistemas flexíveis
 9 Referências

Introdução[editar]
A transmissão de energia é dividida em duas faixas: a transmissão propriamente dita,
para potências mais elevadas e ligando grandes centros, e a distribuição, usada dentro de
centros urbanos, por exemplo.

Cada linha de transmissão possui um nível de tensão nominal, onde encontramos


valores até de 750 kV, com diversos estudos e protótipos em 1 a 1,2 MV. As linhas de
distribuição são usualmente na faixa de 13,8 kV no Brasil. Para a conversão entre níveis
de tensão, são usados como equipamento fundamental o transformador de potência. Os
transformadores de grande porte (para grandes elevações ou diminuições na tensão do
sistema) encontram-se normalmente nas subestações.

Em sistemas de grande porte, é usual a interligação redundante entre sistemas, formando


uma rede. O número de interligações aumenta a confiabilidade do sistema, porém
aumentando a complexidade. A interligação pode tanto contribuir para o suprimento de
energia quanto para a propagação de falhas do sistema: um problema que ocorra em um
ponto da rede pode afundar a tensão nos pontos a sua volta e acelerar os geradores,
sendo necessário o desligamento de vários pontos, incluindo centros consumidores,
havendo o aparecimento de apagões ou blecautes.

Componentes de um sistema de transmissão[editar]

Interior de uma torre de transmissão.


Detalhe de uma coluna de isoladores em uma torre. Os anéis próximos aos cabos e nas
ferragens dos isoladores são usados para uniformizar o campo eléctrico, reduzindo o
efeito corona.

Torres[editar]

Para linhas aéreas, é necessário erguer os cabos a uma distância segura do solo, de
forma a evitar contato elétrico com pessoas, vegetação e veículos que eventualmente
atravessem a região. As torres devem suportar os cabos em condições extremas,
determinadas basicamente pelo tipo de cabo, regime de ventos da região, terremotos,
entre outros eventos.

Isoladores[editar]

Os cabos devem ser suportados pelas torres através de isoladores, evitando a dissipação
da energia através da estrutura. Estes suportes devem garantir a rigidez dielétrica e
suportar o peso dos cabos. Em geral são constituídos de cerâmica, vidro ou polímeros.

Subestações[editar]

As linhas de transmissão são conectadas às subestações

Transmissão em corrente alternada[editar]


O uso de corrente alternada para transmissão de energia tornou-se evidente pela
capacidade dos transformadores elevarem a tensão e reduzir a corrente eléctrica,
reduzindo ao quadrado as perdas na linha pelo Efeito Joule:

Sendo a perda de potência, a resistência equivalente da linha e a corrente.

Limites da transmissão[editar]

Torres[editar]

O projeto das torres deve ser otimizado para tornar o custo viável, não deixando de
suportar os cabos em qualquer condição de vento, temperatura, e quando aplicável, na
formação de gelo.

As torres são usualmente construídas em aço, com algumas alternativas em madeira e


concreto para tensões de até 13,8 kV, e com estudos na utilização de alumínio e outras
ligas.

Um problema de difícil solução no projecto de torres são os casos de vandalismo e


furto.

Ampacidade[editar]
Trata-se da capacidade máxima de corrente elétrica nos condutores. Conforme a
corrente aumenta, a temperatura eleva-se e os condutores se dilatam, aumentando a
flecha e diminuindo a distância do centro do vão para o solo. Esta distância deve ser tal
para evitar contatos com o solo ou outros elementos, como animais e pessoas.

Eventualmente a linha pode operar em regime de emergência, com sobrecarga, o que é


previsto em projeto mas não deve ser utilizado com frequência. Os limites de operação
normal e de emergência variam para cada país.

O aumento da temperatura nos condutores eleva a resistência, no qual altera a própria


corrente. O vento em contacto com o condutor é um elemento relevante no
resfriamento, além da convecção. A radiação solar também influencia na elevação da
temperatura do condutor.

Potência natural[editar]

Para linhas longas, usualmente de extra-alta tensão, o limite de transmissão, sem o uso
de equipamentos adicionais, tende para a potência natural, ou potência característica da
linha. Este valor equivale a uma absorção total da energia por uma carga com factor de
potência unitário que esteja demandando esta potência. Neste regime toda a energia
reactiva gerada pela linha é consumida pela própria1 . É determinado pela equação:

No qual é a tensão entre fases e é a impedância de surto da linha,


aproximadamente:

Sendo e a indutância e capacitância equivalente, respectivamente, por unidade de


comprimento.

A forma intuitiva de aumentar a capacidade de transmissão é elevar a tensão nominal da


linha. Obviamente isto implica limites operacionais dos equipamentos.

Outra maneira tradicional de aumentar a capacidade de transmissão é compensando a


linha, anulando desta forma, parcialmente, os valores de capacitância e indutância da
linha.

Os valores de indutância e capacitância são basicamente determinados pela posição dos


cabos de fase. Quanto maior a capacitância, ou menor a indutância, menor a impedância
de surto e maior a potência característica. Uma linha pode ter sua potência natural
elevada, optimizando desta forma sua capacidade de transmissão para longas distâncias2
.

Efeito corona[editar]
Para linhas de extra-alta tensão (acima de 345 kV), o principal limitante é o efeito
corona (ou coroa em Portugal). O campo eléctrico na superfície dos condutores atinge
um limiar no qual o dieléctrico do ar rompe-se, criando assim pequenas descargas em
torno do condutor, similar a uma coroa.

Este efeito é muito interessante visualmente, mas provoca perdas eléctricas no sistema e
interferência em rádio e TV em localidades próximas. O efeito corona/ coroa torna-se
mais intenso na ocorrência de chuva, no qual as gotas nos cabos provocam uma
concentração do campo eléctrico, e elevando o nível de perdas e interferência. Outro
factor que favorece a ocorrência desse efeito são as condições físicas da superfície do
cabo. Se este for arranhado, sujo ou sofre algum processo que torne sua superfície mais
rugosa (isso pode ocorrer especialmente no lançamento dos cabos se a equipe não tomar
cuidado. Por exemplo, deixar acidentalmente o cabo arrastar no solo) pode facilitar a
ocorrência do efeito. Normas específicas, como a NBR 5422 no Brasil, impõe um limite
de interferência provocado pelas linhas de transmissão, geralmente especificado para
clima ameno.

Na ocorrência de sobretensões na linha, o efeito corona é um meio importante de


amortecer tais falhas, agindo como um "escape" desta energia excedente.

Uma linha de extra-alta tensão projectada de forma optimizada possui os campos


superficiais nos condutores próximos do limite.

Campos eletromagnéticos[editar]

A linha irradia campos eletromagnéticos na sua vizinhança, podendo causar


interferências e problemas de saúde. Uma publicação do INCIRP3 define como limites
para frequência industrial (50 ou 60 Hz) os valores de 10 e 8,33 kV/m, respectivamente.
Os limites para campo magnético, em 50 e 60 Hz, são de 500 e 420 microteslas,
respectivamente.

Compensação de linhas[editar]

Para linhas com grandes comprimentos, acima de 400 km, é necessário o uso de
equipamentos de compensação, tais como reatores em paralelo e capacitores em série,
para aumentar a capacidade da linha.

Os reatores em paralelo (também chamados de reatores shunt) anulam parcialmente o


efeito capacitativo da linha, minimizando o Efeito Ferranti, que ocorre quando a linha
opera em carga leve. Estes reatores geralmente não são manobráveis, o que pode ser
indesejável quando a linha estiver em sobrecarga. A manobra convencional de um
reator pode levar a sobretensões indesejáveis, e é evitada na medida do possível. O uso
de reatores controláveis permite uma maior flexibilidade, mas acrescenta uma maior
complexidade e custo no sistema de transmissão.

O projeto de uma linha envolve limites físicos importantes:

Transmissão em corrente contínua[editar]


Nas últimas décadas mostrou-se a possibilidade de uso de corrente contínua em alta
tensão (CCAT, em inglês HVDC), para a transmissão de grandes blocos de energia. A
conversão entre corrente alternada e corrente continua é realizada através de rectificados
utilizando tiristores de alta tensão.

O uso do CCAT provem uma série de vantagens, tais como o desacoplamento entre
sistemas e a economia de cabos, usando de estruturas mais leves.

A transmissão em corrente contínua pode ser realizada de forma unipolar (um condutor,
com retorno pelo terra) ou bipolar (dois condutores, de polaridades positiva e negativa).

Linhas de transmissão subterrâneas[editar]


Uma solução para os grandes centros urbanos é o uso de linhas subterrâneas. A
principal dificuldade é na isolação e blindagem dos condutores, de forma a
acomodarem-se nos espaços reduzidos, ao contrário das linhas aéreas que utilizam
cabos nus, utilizando-se do ar como isolante natural.

O uso de condutores isolados também dificulta a dissipação de calor, reduzindo


consideravelmente a ampacidade da linha. ...

Linhas de transmissão submarinas[editar]


A travessia de rios e canais por linhas aéreas demanda um projeto especial, por quase
sempre haver a necessidade de transpor um vão muito grande. Neste caso, a catenária
formada pelos cabos será imensa, necessitando o uso de cabos com liga especial4 e
torres gigantescas5 .

O uso de linhas submarinas evita o uso destas estruturas, reduzindo a poluição visual e
evitando problemas em locais com travessias de navios. A linha submarina tem a
limitação de possuir uma grande capacitância, reduzindo o seu alcance prático para
aplicações em corrente alternada, facto no qual é preferível o uso de linhas em corrente
contínua.

Proteção[editar]
Diversos problemas assolam a integridade de uma rede de transmissão, tais como:

 Sobretensões devido a descargas atmosféricas;


 Sobretensões devido a manobras;
 Ventania, furacões, geada e outras condições climáticas extremas;
 Poluição;
 Vandalismo;
 Eletrocorrosão.

Alguns destes problemas são transitórios, desaparecendo após o desligamento da linha.


Outros acarretam danos permanentes, como queda de torres.

Defeitos de origem eléctrica podem ser minimizados a partir de sistemas de protecção:


 Cabos pára-raios,
 Pára-raios (supressores de surto),
 Pára-raios de linha,
 Procedimentos coordenados de manobra,
 Aterramento adequado,
 Proteção catódica.

Sistemas flexíveis[editar]
Outra forma de controle do fluxo de carga é a utilização de transformadores
defasadores.

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