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Índice
[esconder]
1 Introdução
2 Componentes de um sistema de transmissão
o 2.1 Torres
o 2.2 Isoladores
o 2.3 Subestações
3 Transmissão em corrente alternada
o 3.1 Limites da transmissão
3.1.1 Torres
3.1.2 Ampacidade
3.1.3 Potência natural
3.1.4 Efeito corona
3.1.5 Campos eletromagnéticos
o 3.2 Compensação de linhas
4 Transmissão em corrente contínua
5 Linhas de transmissão subterrâneas
6 Linhas de transmissão submarinas
7 Proteção
8 Sistemas flexíveis
9 Referências
Introdução[editar]
A transmissão de energia é dividida em duas faixas: a transmissão propriamente dita,
para potências mais elevadas e ligando grandes centros, e a distribuição, usada dentro de
centros urbanos, por exemplo.
Torres[editar]
Para linhas aéreas, é necessário erguer os cabos a uma distância segura do solo, de
forma a evitar contato elétrico com pessoas, vegetação e veículos que eventualmente
atravessem a região. As torres devem suportar os cabos em condições extremas,
determinadas basicamente pelo tipo de cabo, regime de ventos da região, terremotos,
entre outros eventos.
Isoladores[editar]
Os cabos devem ser suportados pelas torres através de isoladores, evitando a dissipação
da energia através da estrutura. Estes suportes devem garantir a rigidez dielétrica e
suportar o peso dos cabos. Em geral são constituídos de cerâmica, vidro ou polímeros.
Subestações[editar]
Limites da transmissão[editar]
Torres[editar]
O projeto das torres deve ser otimizado para tornar o custo viável, não deixando de
suportar os cabos em qualquer condição de vento, temperatura, e quando aplicável, na
formação de gelo.
Ampacidade[editar]
Trata-se da capacidade máxima de corrente elétrica nos condutores. Conforme a
corrente aumenta, a temperatura eleva-se e os condutores se dilatam, aumentando a
flecha e diminuindo a distância do centro do vão para o solo. Esta distância deve ser tal
para evitar contatos com o solo ou outros elementos, como animais e pessoas.
Potência natural[editar]
Para linhas longas, usualmente de extra-alta tensão, o limite de transmissão, sem o uso
de equipamentos adicionais, tende para a potência natural, ou potência característica da
linha. Este valor equivale a uma absorção total da energia por uma carga com factor de
potência unitário que esteja demandando esta potência. Neste regime toda a energia
reactiva gerada pela linha é consumida pela própria1 . É determinado pela equação:
Efeito corona[editar]
Para linhas de extra-alta tensão (acima de 345 kV), o principal limitante é o efeito
corona (ou coroa em Portugal). O campo eléctrico na superfície dos condutores atinge
um limiar no qual o dieléctrico do ar rompe-se, criando assim pequenas descargas em
torno do condutor, similar a uma coroa.
Este efeito é muito interessante visualmente, mas provoca perdas eléctricas no sistema e
interferência em rádio e TV em localidades próximas. O efeito corona/ coroa torna-se
mais intenso na ocorrência de chuva, no qual as gotas nos cabos provocam uma
concentração do campo eléctrico, e elevando o nível de perdas e interferência. Outro
factor que favorece a ocorrência desse efeito são as condições físicas da superfície do
cabo. Se este for arranhado, sujo ou sofre algum processo que torne sua superfície mais
rugosa (isso pode ocorrer especialmente no lançamento dos cabos se a equipe não tomar
cuidado. Por exemplo, deixar acidentalmente o cabo arrastar no solo) pode facilitar a
ocorrência do efeito. Normas específicas, como a NBR 5422 no Brasil, impõe um limite
de interferência provocado pelas linhas de transmissão, geralmente especificado para
clima ameno.
Campos eletromagnéticos[editar]
Compensação de linhas[editar]
Para linhas com grandes comprimentos, acima de 400 km, é necessário o uso de
equipamentos de compensação, tais como reatores em paralelo e capacitores em série,
para aumentar a capacidade da linha.
O uso do CCAT provem uma série de vantagens, tais como o desacoplamento entre
sistemas e a economia de cabos, usando de estruturas mais leves.
A transmissão em corrente contínua pode ser realizada de forma unipolar (um condutor,
com retorno pelo terra) ou bipolar (dois condutores, de polaridades positiva e negativa).
O uso de linhas submarinas evita o uso destas estruturas, reduzindo a poluição visual e
evitando problemas em locais com travessias de navios. A linha submarina tem a
limitação de possuir uma grande capacitância, reduzindo o seu alcance prático para
aplicações em corrente alternada, facto no qual é preferível o uso de linhas em corrente
contínua.
Proteção[editar]
Diversos problemas assolam a integridade de uma rede de transmissão, tais como:
Sistemas flexíveis[editar]
Outra forma de controle do fluxo de carga é a utilização de transformadores
defasadores.