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1. CRÉDITOS 1
2. SUMÁRIO 3
4. NORMAS TÉCNICAS 10
6.1 DEFINIÇÕES 17
6.2 DIEDROS 18
6.3 AS VISTAS ESSENCIAIS NO 1º DIEDRO 21
6.3.1 VISTA AUXILIAR 23
6.3.2 REGRA DA DOBRADIÇA 24
6.4 ELABORANDO UM DESENHO TÉCNICO 25
6.4.1 TÉCNICAS PARA DESENHO À MÃO LIVRE OU ESBOÇO 25
6.4.2 NOÇÕES NECESSÁRIAS PARA O DESENHO DE ESBOÇO: 28
6.4.3 EXERCÍCIO 29
6.5 ESBOÇO COTADO DE PEÇAS COM FUROS E/OU ARCOS 30
7. FOLHAS. 34
8. PERSPECTIVAS. 36
9. ESCALAS EM DTA 44
9.1 ESCALA 44
9.2 INSCRIÇÃO 44
9.3 ESCOLHA DA ESCALA A SER UTILIZADA 45
9.4 FORMATO DA FOLHA 45
9.5 EXEMPLOS DE ESCALA 46
9.6 EXERCÍCIOS 48
10.1 CORTES 49
10.1.1 PLANO DE CORTE 50
10.1.2 QUANTIDADE DE CORTES 51
10.1.3 TIPOS DE CORTE 52
10.2 DIFERENÇA ENTRE CORTE E SEÇÃO 60
10.3 SEÇÕES 61
10.3.1 TIPOS DE SEÇÃO 61
10.3.2 INDICAÇÃO DO PLANO DE CORTE E IDENTIFICAÇÃO DA SEÇÃO 62
3.2 AVALIAÇÕES
3.3.1 ESTRATÉGIA
Nossa estratégia para o ensino-aprendizagem se baseia em dois pontos
principais:
1 - Em classe: exposição do professor com os conceitos, seguida de exercícios
feitos em classe, com assistência.
2 - Extraclasse: exercícios semanais, para entrega à 48hs da próxima aula via
internet.
3.3.2 ORIENTAÇÕES
Aluno interessado em aprender é aquele que, em princípio, não falta,
não atrasa, traz os materiais necessários, participa ativamente das aulas
(prestando atenção, tirando dúvidas, fazendo colocações, realizando os
exercícios com presteza e capricho) e faz, conscientemente, o exercício
extraclasse. O exercício extraclasse é uma oportunidade para tirar dúvidas e
reforçar a aprendizagem. O aluno tem cinco (5) dias para isso, mas não deve
deixar para o último dia. Assim terá tempo de consultar o monitor ou o
professor de Desenho se surgirem dúvidas.
3.3.3 ORGANIZE-SE
Organize-se para poder estudar! O sucesso da vida estudantil depende
muito mais de trabalho e organização do que normalmente se imagina.
Organize seus materiais, calendários, datas, endereço de e-mail, etc. De tal
forma que estejam à mão quando for usá-los. Planeje quando e aonde estudar.
Obs.: Essas normas devem nortear todo o DTA gerando um projeto correto
e profissional. Essa postura trás confiança do contratante em relação ao
contratado e do cliente à empresa prestadora de serviço.
2) Esta definição se refere ao desenho projetivo que é o usado em DTM. Existe também o desenho
técnico não projetivo “desenho não subordinado à correspondência, por meio de projeção, entre as
figuras que o constituem e o que é por ele representado” (NBR 10647, 1, ABR/1989), como os diagramas,
esquemas, ábacos, normogramas, organogramas, fluxogramas – também considerados como sendo DT,
conforme esta norma.
3) Incluem-se nesses demais quesitos técnicos, p. e., tolerâncias dimensionais (obrigatório), tolerâncias
geométricas, rugosidade superficial, tratamentos superficiais, tratamentos térmicos, características
mecânicas, elétricas, magnéticas, óticas ou outras informações – que só serão especificadas quando
necessário.
Conclusão:
6.1 DEFINIÇÕES
Sólido: Porção de espaço limitado por superfícies rígidas. Corpo que tem
3 dimensões e é limitado por superfícies fechadas.
Os Diedros
A intersecção dos dois planos ortogonais divide o espaço em quatro
diedros, assim enumerados.
Figura 11 - 3º Diedro
1º Diedro
No 1º Diedro a
projeção se dá
atrás da peça em
relação ao
observador, ou
seja, é como se
você imprimisse a
foto atrás da peça.
No canto inferior
direito da figura 13
está o símbolo que
representa o 1º
Diedro
3º Diedro
No 3º Diedro a
projeção se dá
entre a peça e o
observador, ou
seja, é como se
você imprimisse a
foto e segurasse-la
a frente da peça.
No canto inferior
direito da figura 14
está o símbolo que
representa o 3º
Diedro
Figura 16
Vistas Ortográficas
Auxiliares são obtidas
sobre planos auxiliares de
projeção, inclinados em
relação a planos principais
de projeção. Empregam-se
para representar em
verdadeira grandeza,
detalhes do objeto,
inclinados em relação às
faces principais do mesmo.
Os planos e as vistas
auxiliares dividem-se em:
A – Primários – se perpendiculares
só a dois dos planos principais
B – Secundários – se são
inclinados em relação a todos os
planos principais.
Material necessário:
Papel (liso quadriculado, normalizado ou não).
Borracha (eventualmente).
Lápis HB ou N°2 ou lapiseira
Observação geral: segure o lápis sem rigidez nas articulações dos dedos,
mantendo uma distância mínima da ponta de 25 mm.
Exercícios
Exercícios
Traçado à mão livre: linha limpa; linha curta, longa, vertical, horizontal,
inclinada, preliminar, definitiva.
Projeções no 1º. Diedro (Regra prática);
Escolha das vistas (menor número de linhas tracejadas);
Proporcionalidade (dimensões totais e detalhes) e distribuição das vistas
na folha de Desenho Técnico;
Linhas em DT: tipos (larga, estreita, contínua, tracejada, traço-ponto,
sinuosa, etc) e aplicações (contorno, aresta visível, auxiliar, cota, ruptura, etc)
veja NBR 8403.
Cotagem: as cotas deverão ser as necessárias e suficientes (cada detalhe
tem um número determinado de cotas). Regras para a cotagem:
Cotar cada detalhe na vista onde melhor aparecer (linha de contorno);
Cotar as totais (3) distribuindo-as;
Escrita em Desenho Técnico: usar a escrita técnica (NBR 8402). Cotas e
outras inscrições: escrever da esquerda para a direita, de baixo para cima (e
sentidos intermediários); sobre a linha de cota e no centro desta (mas sem
encostar-se à linha);
Especificar o material da peça desenhada (por exemplo: aço ABNT 1045,
latão, madeira);
Preencher a legenda com: nome da instituição, da peça, do conjunto onde
vai ser montada, do projetista, do desenhista, datas do projeto, do desenho,
das modificações, código da peça, o diedro usado (1º ou 3º), etc.
6.4.3 EXERCÍCIO
Realize um esboço cotado, a partir de um modelo real e preencha a
legenda corretamente.
OBJETIVOS:
Fazer desenho em esboço cotado (à mão ou com instrumentos) em 3
vistas essenciais de peças contendo furos e/ou arcos, a partir de modelo real.
Obs.: A partir de agora será permitido à utilização de instrumentos para
os esboços. Como:
Lapiseira 0,5 mm com grafite 0,5 HB
Lapiseira 0,3 mm com grafite 0,3 HB ou F
Compasso (TRIDENT Mod.9000 ou similar)
Régua “T”
Par de esquadros (45° e 60°) sem escala - acrílico cristal - 3 mm x 32 cm
Régua milimétrica – 300 mm - acrílico cristal - incolor
Gabarito de furos – em milímetros (TRIDENT D1 ou D2)
Gabarito de elipses - 35° 16’ – em milímetros (TRIDENT D4 ou D24)
Vejam os exemplos:
6.5.1 FUROS
Arcos internos
Figura 23
Simetria
6.7 EXERCÍCIOS
Deste formato básico, designado por A0 (A zero), deriva-se a série "A" pela
bipartição ou pela duplicação sucessiva.
Perspectiva é uma vista única que mostra três faces de um objeto (largura
comprimento e profundidade). É uma representação mais ilustrativa do que
técnica, sendo muito utilizada para que leigos em DTA possam visualizar a
peça como ela é.
Obs.: as perspectivas mais usuais em mecânica são as do tipo (1), (2) e (3).
8.2 Eixos
Perspectivas feitas por técnicos, normalmente as usadas como desenho
de fabricação, pretendem mostrar as faces que tem o maior número de
detalhes. Essa escolha das faces, em geral, coincide com a seleção das vistas
feitas para o desenho em vistas ortográficas.
Figura 28
OBJETIVOS:
Figura 29
Figura 31
Figura 32
Figura 33
Figura 34
Figura 35
Figura 36
Figura 37
9.1 ESCALA
É a relação entre as dimensões lineares do desenho original e as
dimensões reais do objeto.
Logo
E= desenho/objeto
Obs.:
O valor numérico da cota será sempre a dimensão real do objeto, para
quaisquer das escalas utilizadas, ou para qualquer tipo de desenho cotado
(esboço, definitivo, perspectiva).
9.2 INSCRIÇÃO
Figura 38
Figura 39
Figura 40
9.6 EXERCÍCIOS
10.1 Cortes
Figura 41
Figura 43
10.1.3.4 MEIO-CORTE
Figura 63
Aplicação recomendável
Figura 64
Seção:
Usar SEÇÃO, por economia, quando no corte vão aparecer outras linhas
referentes a detalhes posteriores ao plano secante e que já foram
suficientemente esclarecidos em outra(s) vista(s) e que no momento não
interessa.
Ainda podemos usar SEÇÃO no lugar de corte por clareza, porque além
daquelas linhas darem trabalho, podem atrapalhar a representação e dificultar
a cotagem.
Corte:
Usar CORTE quando os detalhes posteriores ao plano de corte são
oportunos e necessários (representação e cotagem dos mesmos) ou ainda
quando a seção resulte numa vista prejudicada (por exemplo, detalhes
passantes radiais num eixo).
Conclusão
Devemos usar o melhor em cada situação: podemos usar CORTES e/ou
SEÇÕES quais e quantos forem necessários à CLAREZA do desenho. Não se
esquecer de indicá-los e identificá-los corretamente (por exemplo, A-A ; B-B; C-
C; etc.).
11.1.1 JUNTAS
As juntas são vedações aplicadas nas junções fixas, de maneira direta
ou por elementos intermediários, e podem ser de borracha, teflon, amianto,
papelão e metálica.
11.1.2 RETENTORES
O vedador de lábio, também
conhecido pelo nome de retentor, é
composto essencialmente por uma
membrana elastomérica em forma de
lábio, por uma parte estrutural metálica
que permite sua fixação na posição correta
de trabalho e por uma mola de tração.
Figura 68 - Retentores
Figura 70
ELEMENTOS DE UM RETENTOR
Representação em DTA.
Figura 72
Em algumas
situações, o fluxo de
fluido não deve ser
totalmente vedado,
pois é necessária
uma passagem
mínima de fluido com
a finalidade de
auxiliar a lubrificação
entre o eixo rotativo e
a própria gaxeta. A
Figura 74 - Exemplo de montagem
este tipo de trabalho
dá-se o nome de restringimento.
Figura 76
Figura 80 - forma de
montagem Figura 80 - Desenho Representativo em DTA
Figura 80 Figura 80
11.2.1 PARAFUSOS
NÃO-PASSANTES
11.2.1.5 ROSCAS
A rosca normal tem menor número de filetes por polegada que a rosca
fina.
Porca sextavada com seis entalhes radiais, coincidentes dois a dois, que
se alinham com um furo no parafuso, de modo que uma cupilha possa ser
passada para travar a porca.
Ilustração
Desenho Técnico
Porca KM
Chaves
Aplicação
Os
pinos
são
usados
em
junções
resistentes a vibrações. Há vários tipos de pino, segundo sua função.
Pode ser liso, liso com furo para cupilha, com cabeça e furo para
cupilha, com cabeça provida de ressalto para evitar o giro, com ponta roscada
e cabeça.
Todos os pinos que apresentam furo ou rosca são usados como eixo
para articulações ou para suportar rodas, polias, cabos, etc.
Tem por diâmetro nominal o diâmetro menor, para que se use a broca
com essa medida antes de calibrar com alargador.
Este elemento tem grande emprego como pino de fixação, pino de ajuste
e pino de segurança. Seu uso dispensa o furo alargado.
EIXOS MACIÇOS
EIXOS CÔNICOS
Conforme sua função, uma árvore pode ser de engrenagens (em que
são montados mancais e rolamentos) ou de manivelas, que transforma
movimentos circulares em movimentos retilíneos.
CHAVETA TRANSVERSAL
Aplicada em uniões de órgãos que
transmitem movimentos não só rotativos como
também retilíneos alternativos. Quando é
empregada em uniões permanentes, sua inclinação
varia entre 1:25 e 1:50. Se a união necessita de
montagens e desmontagens frequentes, a inclinação pode ser de 1:6 a 1:15.
CHAVETA PARALELA (DIN 269)
- Cilíndricas
ISO/R 1340-1971
Segundo norma DIN 111, a superfície de contato da polia plana pode ser
plana ou abaulada.
Exemplo de aplicação.
CORRENTES DE ROLO
CORRENTES DE BUCHA
Essa corrente não tem rolo. Por isso, os pinos e as buchas são feitos com
diâmetros maiores, o que confere mais resistência a esse tipo de corrente do
que à corrente de rolo. Entretanto, a corrente de bucha se desgasta mais
rapidamente e provoca mais ruído.
11.4.1 BUCHAS
As buchas são elementos de máquinas de
forma cilíndrica ou cônica que servem para apoiar
eixos. Tais elementos foram criados a fim de evitar
o atrito entre peças e consequente desgaste das
mesmas. Sendo constituída de material com baixo
coeficiente de atrito (ligas metálicas como bronze
ou materiais plásticos), causam menos desgaste,
além de serem peças de menor custo quando
comparadas às cargas que suporta. Isto quer dizer que, é mais fácil trocar uma
bucha de material barato que a cada tempo ter de trocar ou retificar um eixo.
Nos casos em que o eixo desliza dentro da bucha, deve haver lubrificação.
Buchas Axiais:
Essa bucha é usada para suportar o
esforço de um eixo em posição vertical.
Mista (cônica)
Esse tipo de bucha é usado para suportar um eixo do qual se exigem
esforços radiais e axiais. Quase sempre essas buchas requerem um dispositivo
de fixação e, por isso, são pouco empregadas.
DIMENSÕES
ROLAMENTO DE AGULHAS
Possui uma secção transversal muito fina, em comparação com outros
rolamentos, é utilizado especialmente quando o espaço radial é limitado.
Existem tipos e classificações como: Com anel interno e sem anel interno, ou
com gaiola ou sem gaiola.
Radiais:
Impedem o deslocamento na direção do raio, isto é, absorvem esforços
transversais.
Mistos:
Tem, simultaneamente, os efeitos dos mancais axiais e radiais.
Características.
13.1 REPRESENTAÇÃO
Obs.: Para detalhes contendo áreas estreitas (como chapas, arruelas, anéis,
fios, peças finas) apontar as linhas por meio de setas, independente de
estarem em corte ou não.
1_Précarburador.
2_Condutor de ar.
3_Chapa de interligação
dos coletores.
4_trava.
6_Tampa do filtro.
7_Elemento filtrante.
9_Válvula reguladoras
duplas.
10_Flage / Borracha de
vedação.
11_Carburador.
12_Flage.
13_Coletor de
admissão.
2_Válvula eletromagnética.
3_Válvula de máxima.
4_Junta.
7_Válvula pneumática.
8_Acionador do 2º estagio.
Apostilas:
L.(2006);