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Brasil e especialmente na Bahia ser· fortalecido com a inauguraÁ„o do
Parque TecnolÛgico.
A Bahia ir· inaugurar em 2010 o Parque TecnolÛgico e entre suas
linhas de aÁ„o, encontram-se os ambientes interativos, que dentre as pos-
sibilidades existentes destas tecnologias estar„o os
games.
28
Assim, dentro desse panorama n„o se pode preterir os processos de
formaÁ„o de recursos humanos para atuar na ·rea. No que se refere aos
cursos de graduaÁ„o em ·reas que podem contribuir para formaÁ„o de
recursos humanos em jogos, constatamos que de 17 cursos existentes na
Bahia, oito s„o oferecidos por instituiÁıes p ̇blicas e privadas, cinco ape-
nas por instituiÁıes privadas, merecendo destaque o curso de Publicidade
e Propaganda que apresenta seis instituiÁıes apenas em Salvador. Ainda
em relaÁ„o aos cursos de graduaÁ„o identificamos quatro que s„o ofereci-
dos somente por universidades p ḃ licas.
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Gr·fico 1
Gr·fico 1
Gr·fico 1
Gr·fico 1
Gr·fico 1 -
Cursos de GraduaÁ„o na Bahia e formaÁ„o para produ-
Á„o audiovisual
Fonte: ElaboraÁ„o do autor.
28
http://www.secti.ba.gov.br/
29
Pesquisa realizada por Lynn Alves e Regina Gomes objetivando identificar os cursos nos
diferentes segmentos (Ensino MÈdio, Ensino
Profissionalizante, TecnolÛgico, GraduaÁ„o e
PÛs-graduaÁ„o
stricto
e
lato
sensu
) no estado da Bahia que podem contribuir para a formaÁ„o
na ·rea de produÁ„o de audiovisual.
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Embora tenhamos identificado 17 cursos que estabelecem relaÁ„o
direta ou indireta com a produÁ„o de audiovisual, em uma pesquisa de
opini„o com estudantes e professores (UNEB, UFBa, FISBA, FJA, entre
outras)
30
verificamos que as instituiÁıes n„o orientam a inserÁ„o de
tecnologias que possam utilizar nesse segmento, impulsionando os inte-
ressados a buscar fora destes ambientes essa instrumentalizaÁ„o. Vale a
pena destacar que a FTC atravÈs do curso de HipermÌdia devido a sua
especificidade apresenta um nÌvel de instrumentalizaÁ„o significativo.
Desta forma, ratificamos a necessidade de uma aÁ„o efetiva por par-
te dos grupos envolvidos junto ao Conselho Estadual de EducaÁ„o, junto
as instituiÁıes de ensino, sugere-se uma discuss„o sobre a necessidade
premente de incluir nos cursos acima relacionados, disciplinas que
enfatizem a reflex„o e a instrumentalizaÁ„o de tecnologias que contribu-
am para a formaÁ„o do profissional que tenha o desejo de atuar no seg-
mento da produÁ„o de audiovisuais.
AlÈm disso, È importante criar espaÁos de profissionalizaÁ„o na ·rea
de animaÁ„o, hipermÌdia e jogos, atravÈs da instrumentalizaÁ„o de pro-
gramas como 3D MAX, Maia, Photoshop, Ilustrator, Adobe premier, mo-
tores de desenvolvimento, entre outros.
Entre os meses de julho e agosto a Uneb realizou o curso para criaÁ„o
de roteiro para jogos digitais com o objetivo de iniciar a qualificaÁ„o nessa
·rea que se constitui em um dos pontos fundamentais em um jogo digital.
CONSIDERA«’ES FINAIS
Dentro desse contexto, uma preocupaÁ„o torna-se premente: inves-
tir na formaÁ„o de profissionais que possam atender essa demanda de
desenvolvimento a fim de ocupar com efic·cia e competÍncia um merca-
do competitivo. Sintonizada com essa necessidade e compreendendo os
30
O curso de Cinema e Audiovisual ainda n„o comeÁou a ser oferecido pela Universidade
Federal do RecÙncavo da Bahia.
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jogos digitais como mÌdias audiovisuais, a Secretaria de Cultura do Esta-
do da Bahia, criou em 2008 a Rede Audiovisual no Estado, articulando
secretarias, universidades e fundaÁıes a fim de atuar no tripÈ formaÁ„o,
produÁ„o e distribuiÁ„o.
Nessa teia de possibilidades, um outro caminho a ser trilhado È a efetivaÁ„o
da parceria entre universidade e empresas atravÈs da Lei da Inform·tica, entre
instituiÁıes p ̇blicas, privadas e internacionais, criando uma lÛgica de produ-
Á„o cooperativa, agregando distintas inteligÍncias e saberes.
A construÁ„o de novos caminhos na efetivaÁ„o dos processos de for-
maÁ„o articulados com as necessidades dos sujeitos e do mercado nos
impıe pensar numa outra escola, num outro currÌculo, que atente para a
diversidade e consequentemente exija um professor diferente que seja
capaz de pensar atravÈs de conexıes, ramificaÁıes que caracterizam o
pensamento em rede, integrando e incluindo diferentes pontos de vista,
distintas formas de ver e compreender o mundo, enfim dialetizar o ser e
estar, permitindo e possibilitando a aprendizagem em rede e articulando
distintas linguagens midi·ticas.
REFER NCIAS
ASSOCIA«√O BRASILEIRA DAS DESENVOLVEDORAS DE JOGOS
ELETR‘NICOS.
A ind ̇stria brasileira de jogos eletrÙnicos ñ um mapeamento
A ind ̇stria brasileira de jogos eletrÙnicos ñ um mapeamento
A ind ̇stria brasileira de jogos eletrÙnicos ñ um mapeamento
A ind ̇stria brasileira de jogos eletrÙnicos ñ um mapeamento
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escimento do setor nos ̇ltimos 4 anos.
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escimento do setor nos ̇ltimos 4 anos.
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Julho, 2008. DisponÌvel na URL:
www.abragames.org . Acesso em: 20 set. 2008.
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Cursos de games no Brasil
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. 2008. DisponÌvel em:
<www.abragames.org>. Acesso em: 20 set. 2008.
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Plano dir
Plano dir
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etor de desenvolvimento da ind ̇stria de jogos
etor de desenvolvimento da ind ̇stria de jogos
etor de desenvolvimento da ind ̇stria de jogos
etor de desenvolvimento da ind ̇stria de jogos
etor de desenvolvimento da ind ̇stria de jogos. 2005.
DisponÌvel em: <www.abragames.org>. Acesso em: 03 mar.
2006.
ASSOCIA«√O BRASILEIRA DA IND⁄STRIA EL...TRICA E ELETR‘NICA.
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valiaÁ„o Setorial
valiaÁ„o Setorial
valiaÁ„o Setorial
valiaÁ„o Setorial
valiaÁ„o Setorial: 2∫ T
rimestre 2008. DisponÌvel em: http://www.abinee.org.br/
abinee/decon/decon11.htm. Acesso em: 02 out. 2008.
BRASIL. Lei n. 10. 176, de 11 de janeiro de 2001. Altera a Lei n∫ 8.248, de 23 de
outubro de 1991, a Lei n∫ 8.387, de 30 de dezembro de 1991, e o Decreto-Lei n∫
288, de 28 de fevereiro de 1967, dispondo sobre a capacitaÁ„o e competitividade
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do setor de tecnologia da informaÁ„o.
Di·rio Oficial da Uni„o
Di·rio Oficial da Uni„o
Di·rio Oficial da Uni„o
Di·rio Oficial da Uni„o
Di·rio Oficial da Uni„o
, BrasÌlia/DF, 12
jan. 2001. SeÁ„o I-E, p. 1. DisponÌvel em: < http://www.mct.gov.br/index.php/
content/view/4644.html>. Acesso em: 09 de fev. 2009.
BRASIL fechou setembro com mais de 140 milhıes celulares ativos. 2008.
DisponÌvel em: <http://pcworld.uol.com.br/noticias/2008/10/15/brasil-fechou-
setembro-com-mais-de-140-milhoes-celulares-ativos/>. Acesso em: 23 de out.
2008.
COMIT GESTOR DA INTERNET NO BRASIL.
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maÁ„o e da comunicaÁ„o no Brasil
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maÁ„o e da comunicaÁ„o no Brasil
maÁ„o e da comunicaÁ„o no Brasil
maÁ„o e da comunicaÁ„o no Brasil:
TIC domicÌlios e TIC
empresas 2007. S„o Paulo, 2008. DisponÌvel em: <http://www.cetic.br/tic/2007/
indicadores-cgibr-2007.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2008.
IBOPE.
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DisponÌvel em: http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/
CalandraRedirect?temp=6&proj=PortalIBOPE&pub=T&nome=home_materia&db=
caldb&docid=92C0C2260B15DA12832574DB0065522A . Acesso em: 02 out.
2008.
REDE BRASILEIRA DE VISUALIZA«√O.
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oduto 1:
simulaÁ„o e jogos; Plano EstratÈgico para
Ind ̇stria Brasileira de Jogos. [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por
<lynnalves@yahoo.com.br> em maio, 2007. Encaminhado por Geber Ramalho
(UFPe), Presidente da RBV em 2007.
MANOVICH, L. Novas mÌdias como tecnologia e idÈia: dez definiÁıes. In: LE√O,
L. (Org.).
O chip e o caleidoscÛpio
O chip e o caleidoscÛpio
O chip e o caleidoscÛpio
O chip e o caleidoscÛpio
O chip e o caleidoscÛpio:
reflexıes sobre as novas mÌdias. S„o Paulo:
Senac, 2006. p. 23-50.
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SOBRE OS AUTORES
Adriana R
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ocha Br
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uno. Mestre e Doutora em EducaÁ„o: CurrÌculo
pela PUC/SP. Professora do Departamento de MÈtodos e TÈcnicas da
EducaÁ„o da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). E-mail:
adriana@brunopecanha.com.br Home-page: www.brunopecanha.com.br.
Ana Maria Di Grado Hessel
Ana Maria Di Grado Hessel
Ana Maria Di Grado Hessel
Ana Maria Di Grado Hessel
Ana Maria Di Grado Hessel
. Mestre e Doutoranda em EducaÁ„o:
CurrÌculo pela PontifÌcia Universidade CatÛlica de S„o Paulo (PUC/SP).
Atualmente È Professora Assistente Mestre do Departamento de Funda-
mentos da EducaÁ„o da PontifÌcia Universidade CatÛlica de S„o Paulo
(PUC/SP). E-mail: digrado@uol.com.br.
Antonio Dias Nascimento
Antonio Dias Nascimento
Antonio Dias Nascimento
Antonio Dias Nascimento
Antonio Dias Nascimento.
Doutor em Sociologia da EducaÁ„o pela
Universidade de Liverpool ñ Reino Unido. Professor do Departamento de
CiÍncias Humanas e do Programa de PÛs GraduaÁ„o em EducaÁ„o e
Contemporaneidade (PPGEduC) da Universidade do Estado da Bahia
(UNEB). E-mail: andiasst@hotmail.com.
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o. GraduaÁ„o em Turismo (FACTUR).
Especialista em Lazer pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
e Mestre em EducaÁ„o e Contemporaneidade pela Universidade do Esta-
do da Bahia (PPGEduC/UNEB). E-mail: brenopbc@gmail.com.
Claudia F
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ofessora do Curso de Letras e Comu-
nicaÁ„o Social da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC).
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Mestre e doutoranda em LinguÌstica, ·rea PsicolinguÌstica, pela Universi-
dade Federal de Santa Catarina (UFSC). Coordenadora do Curso de PÛs-
graduaÁ„o em Medotologia do Ensino de LÌngua Portuguesa na mesma
Universidade. E-mail: claudia.kratochvil@unoesc.edu.br.
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nanda Nogueira
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nanda Nogueira
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nanda Nogueira.
Bolsista de Doutoramento da FundaÁ„o para a
CiÍncia e Tecnologia (SFRH/BD/35793/2007) integrada no Centro de
InvestigaÁ„o em Did·ctica e Tecnologia na FormaÁ„o de Formadores
(CIDTFF), LaboratÛrio de Courseware Did·ctico (LCD), Departamento
de Did·ctica e Tecnologia Educativa da Universidade de Aveiro ñ Portu-
gal. E-mail: fnogueira@ua.pt.
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eira de Jesus. Pedagoga e Especialista em Supervi-
s„o Escolar pela Universidade Estadual de Feira de Santana. Mestranda
em EducaÁ„o pelo Programa de PÛs-GraduaÁ„o em EducaÁ„o e
Contemporaneidade (PPGEduC/UNEB). Professora da Universidade Es-
tadual de Feira de Santana/BA (UEFS) e da Universidade do Estado da
Bahia (UNEB). E-mail: francineidejesus@yahoo.com.br.
Ivan Luis Novaes
Ivan Luis Novaes
Ivan Luis Novaes
Ivan Luis Novaes
Ivan Luis Novaes.
Professor do Programa de PÛs-graduaÁ„o em Edu-
caÁ„o e Contemporaneidade (PPGEduC/UNEB), lotado no Departamen-
to de EducaÁ„o, campus I da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
Doutor em EducaÁ„o pela UniversitÈ de Sherbrooke (Canad·). E-mail:
ivanovaes@frb.br.
Jacques Jules Sonneville
Jacques Jules Sonneville
Jacques Jules Sonneville
Jacques Jules Sonneville
Jacques Jules Sonneville
. Doutor pela Universidade CatÛlica de
Louvain ì BÈlgica. Mestre em CiÍncias Sociais pela UFBA. Professor do
Programa de PÛs-GraduaÁ„o em EducaÁ„o e Contemporaneidade
(PPGEduC/UNEB). Editor executivo da
Revista da FAEEBA: EducaÁ„o e
Contemporaneidade.
E-mail: jacqson@uol.com.br.
JosÈ Carlos Ribeir
JosÈ Carlos Ribeir
JosÈ Carlos Ribeir
JosÈ Carlos Ribeir
JosÈ Carlos Ribeir
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o. Professor do Departamento de Psicologia
(UFBA) e Colaborador do Programa de PÛs-graduaÁ„o em ComunicaÁ„o
e Cultura Contempor‚neas da Facom/UFBA. Pesquisador doutor dos
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Grupos de Pesquisa Cibercidade (GPC), Ciberpesquisa, e Tecnologias Con-
tempor‚neas de ComunicaÁ„o (GP
-TCC). E-mail: jcsr01@gmail.com.
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ialho da Costa
ialho da Costa
ialho da Costa
ialho da Costa.
Doutora em Antropologia Social e Etnologia -
Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales. Professora Adjunto da Uni-
versidade CatÛlica do Salvador (UCSAL) e Professora Adjunta da Univer-
sidade do Estado da Bahia (UNEB). E-mail: livia.fialho@yahoo.com.br.
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Luciana L
Luciana L
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eite. AcadÍmica do
Curso de ComunicaÁ„o Social (habili-
taÁ„o em HipermÌdia) da Faculdade de Tecnologia e CiÍncias (FTC - Sal-
vador). Email: luobleite@gmail.com.
Lucila P
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Lucila P
Lucila P
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esce. PhD em Filosofia e HistÛria da EducaÁ„o pela Unicamp.
Mestre e Doutora em EducaÁ„o: CurrÌculo pela PontifÌcia Universidade
CatÛlica de S„o Paulo PUC/SP. Professora do Departamento de Funda-
mentos da EducaÁ„o da PUC/SP, atua no Programa de PÛs-graduaÁ„o em
Tecnologias da InteligÍncia e Design Digital (PPG - TIDD). E-mail:
lucilapoli@terra.com.br.
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osalina Gama Alves
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osalina Gama Alves
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. Doutora em EducaÁ„o pela Universi-
dade Federal da Bahia (UFBA). Professora do Departamento de Educa-
Á„o da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e da Faculdade Senai/
Cimatec. E-mail: lynnalves@yahoo.com.br Home-page: www.lynn.pro.br.
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nellas.
Doutora em Psicologia da EducaÁ„o
pela PontifÌcia CatÛlica de S„o Paulo (PUC/SP). Professora da Universi-
dade do Estado da Bahia (UNEB), Programa de PÛs-GraduaÁ„o em Edu-
caÁ„o e Contemporaneidade. E-mail: ornellas1@terra.com.br.
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N·dia Hage F
N·dia Hage F
N·dia Hage F
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ialho.
Mestre em EducaÁ„o pela Universidade Federal
da Bahia (UFBA). Doutora em EducaÁ„o
pela Universidade F
ederal da
Bahia (UFBA). Professora titular da Universidade do Estado da Bahia
(UNEB) e pesquisadora do Programa de PÛs-GraduaÁ„o em EducaÁ„o e
Contemporaneidade (PPGEduC/UNEB). E-mail: nadiahfialho@gmail.com.
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ocÌnio Luz. PhD
em ComunicaÁ„o e
Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutora em
EducaÁ„o pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professora Titular
Plena do Departamento de EducaÁ„o da Universidade do Estado da Bahia
(UNEB) e do Programa de PÛs-GraduaÁ„o em EducaÁ„o e
Contemporaneidade (PPGEduC/UNEB). E-mail: narciomi@gmail.com.
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o. Doutora em ComunicaÁ„o e InformaÁ„o pela Uni-
versidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora do Programa
de PÛs-GraduaÁ„o em Letras e do Centro de EducaÁ„o e ComunicaÁ„o da
Universidade de Pelotas (UCPel). E-mail: raquel@pontomidia.com.br
Home-page: http://www.pontomidia.com.br/raquel.
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ouis. PhD e Doutor em EducaÁ„o pela UniversitÈ de
Sherbrooke, Canad·. Professor da UniversitÈ de Sherbrooke, Canad·.
E-mail: Roland
.Louis@usherbrooke.ca.
Samille Sousa
Samille Sousa
Samille Sousa
Samille Sousa
Samille Sousa. A
cadÍmica do Curso de ComunicaÁ„o Social (habi-
litaÁ„o em HipermÌdia) da Faculdade de Tecnologia e CiÍncias (FTC -
Salvador). Email: samillesousa@gmail.com.
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es. Mestre em EducaÁ„o pela Universidade Fede-
ral da Bahia (UFBA). Doutora em EducaÁao pela UniversitÈ de Sherbrooke
ñ Canad·. Professora Adjunta da Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
atuando no Programa de PÛs-GraduaÁ„o em EducaÁ„o e Contemporaneidade
(PPGEduC/UNEB). E-mail: sandra.soares@usherbrooke.ca.
T‚nia Maria Hetk
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T‚nia Maria Hetk
T‚nia Maria Hetk
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Doutora em EducaÁ„o pela Universidade
Federal da Bahia (UFBA). Professora do Departamento de EducaÁ„o e do
Programa de PÛs-graduaÁ„o em EducaÁ„o e Contemporaneidade
(PPGEduC) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Professora do
Centro Universit·rio Jorge Amado (UNIJORGE). E-mail:
hetk@uol.com.br.
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essoa. PhD em CiÍncias da EducaÁ„o, ·rea de Tecnologia
Educativa. Professora Auxiliar e Investigadora do Centro Psicopedagogia
da Faculdade Psicologia e CiÍncias EducaÁ„o da Universidade Coimbra,
Portugal. E-mail: tpessoa@fpce.uc.pt.
Pedagogia e Didática
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
AS CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
BRASILEIRA
Dermeval Saviani
Com efeito, entendida a pedagogia como “teoria da educação”, evidencia-se que se trata
de uma teoria da prática: a teoria da prática educativa. Não podemos perder de vista,
porém, que se toda pedagogia é teoria da educação, nem toda teoria da educação é
pedagogia. Na verdade o conceito de pedagogia se reporta a uma teoria que se estrutura
a partir e em função da prática educativa.
Em termos históricos, a primeira tendência foi dominante até o final do século XIX. A
característica própria do século XX é exatamente o deslocamento para a segunda
tendência que veio a se tornar predominante o que, entretanto, não exclui a concepção
tradicional que se contrapõe às novas correntes, disputando com elas a influência sobre
a atividade educativa no interior das escolas.
Por sua vez, as correntes renovadoras, desde seus precursores como Rousseau e, de
alguma forma, também Pestalozzi e Froebel (SUCHODOLSKI, 1978, P. 39-41),
passando por Kierkegaard, Stirner, Nietzsche e Bergson (Idem, p. 47-53 e 68-69) e
chegando ao movimento da Escola Nova, às pedagogias não diretivas (SNYDERS,
1978), à pedagogia institucional (Lobrot, Oury) e ao construtivismo desembocam
sempre na questão de como aprender, isto é, em teorias da aprendizagem, em sentido
geral. Pautando-se na centralidade do educando, concebem a escola como um espaço
aberto à iniciativa dos alunos que, interagindo entre si e com o professor, realizam a
própria aprendizagem, construindo seus conhecimentos. Ao professor cabe o papel de
acompanhar os alunos auxiliando-os em seu próprio processo de aprendizagem. O eixo
do trabalho pedagógico desloca-se, portanto, da compreensão intelectual para a
atividade prática, do aspecto lógico para o psicológico, dos conteúdos cognitivos para
os métodos ou processos de aprendizagem, do professor para o aluno, do esforço para o
interesse, da disciplina para a espontaneidade, da quantidade para a qualidade. Tais
pedagogias configuram-se como uma teoria da educação que estabelece o primado da
prática sobre a teoria. A prática determina a teoria. Esta deve se subordinar àquela,
renunciando a qualquer tentativa de orientá-la, isto é, de prescrever regras e diretrizes a
serem seguidas pela prática e resumindo-se aos enunciados que vierem a emergir da
própria atividade prática desenvolvida pelos alunos com o acompanhamento do
professor. Essa tendência ganha força no início do século XX, torna-se hegemônica sob
a forma do movimento da Escola Nova até o início da segunda metade desse século e,
diante das 2 contestações críticas que enfrenta, assegura seu predomínio assumindo
novas versões, entre as quais o construtivismo é, provavelmente, a mais difundida na
atualidade.
Se nos séculos XVII, XVIII e XIX a ênfase das proposições educacionais se dirigia aos
métodos de ensino formulados a partir de fundamentos filosóficos e didáticos, no século
XX a ênfase se desloca para os métodos de aprendizagem, estabelecendo o primado dos
fundamentos psicológicos da educação. Nesse contexto “o conteúdo a ser ensinado e os
valores formativos podem ser elucidados a partir do processo de aprendizagem do
aluno, deslocamento que gera uma redução do processo educativo, produzindo uma
cultura escolar mais simplificada” (VALDEMARIN, 2004b). Para Vera Valdemarin, a
matriz desse “novo sistema doutrinário sobre a educação” do qual deriva um “novo
modelo para a profissão docente” pode ser localizada em Dewey. Após citar a passagem
em que Dewey afirma que, na atividade educativa, “o professor é um aluno e o aluno é,
sem saber, um professor - e, tudo bem considerado, melhor será que, tanto o que dá
como o que recebe a instrução, tenham o menos consciência possível de seu papel”
(DEWEY, 1979, p. 176), Vera comenta:
Explicita-se nesse fragmento a inflexão na profissão docente que vínhamos afirmando
ter ocorrido ao longo do século XX: na medida em que o conhecimento tem como ponto
de partida a experiência já existente ou a ser realizada pelo próprio aluno, o docente
participa das atividades em condições de igualdade com ele e não mais como aquele que
detém o conhecimento e o método de gerar a aprendizagem dirigindo o processo
(VALDEMARIN, 2004b).
O comentário acima transcrito, embora referido diretamente a Dewey, vale também para
Piaget e o construtivismo, ainda que a matriz filosófica de Dewey, que se reporta a
Hegel, seja diferente daquela de Piaget, cuja base é Kant; e a pedagogia progressiva,
como denominou Anísio Teixeira (1968) a concepção de Dewey, tenha uma
conformação também distinta do construtivismo. Quando Piaget (1983, p. 39) considera
que “uma epistemologia, em conformidade com os dados da psicogênese”, não é
empírica, isto é, resultante de observações, nem fundada em formas a priori ou inatas,
“mas não pode deixar de ser um construtivismo, com a elaboração contínua de
operações e de novas estruturas”. Quando assim procede ele está, embora por outro
caminho, centrando a questão do conhecimento no indivíduo respaldando, do ponto de
vista pedagógico, a idéia de que “o conhecimento tem como ponto de partida a
experiência já existente ou a ser realizada pelo próprio aluno”. José Sérgio Carvalho,
comentando a citada passagem de Piaget, observa que nessa concepção o conhecimento
é considerado “como resultante das atividades ou das experiências de um sujeito
individual que constrói interna ou privadamente seus conceitos e suas representações
sobre a realidade”, o que tem sido objeto de duras críticas, por diferentes motivos, entre
os quais destaca: centrando-se 3 “nos aspectos internos ou psicológicos da
representação mental do sujeito”, a referida concepção “despreza o fato primordial e
decisivo de que o conhecimento é necessariamente formulado em uma linguagem
pública e compartilhável” (CARVALHO, 2001, p. 108, grifos do autor).
Tendo presente o quadro teórico acima traçado que contrapõe as duas grandes
tendências pedagógicas, abordemos a trajetória da pedagogia no Brasil procurando
compor um esboço do desenvolvimento das concepções pedagógicas na história da
educação brasileira.
A primeira fase do período jesuítico foi marcada pelo plano de instrução elaborado por
Nóbrega. Espírito empreendedor, Nóbrega buscava implantar seu plano de instrução
sobre “uma extensa cadeia de colégios nas povoações litorâneas, cujos elos seriam o
colégio da Bahia ao norte e o de São Vicente ao sul” (MATTOS, 1958, p.83).
Para realizar seu trabalho pedagógico Anchieta se utilizou largamente do idioma tupi
tanto para se dirigir aos nativos como aos colonos que já entendiam a língua geral falada
ao longo da costa brasileira. Para tanto produziu uma poesia e um teatro “cujo correlato
imaginário é um mundo maniqueísta cindido entre forças em perpétua luta: Tupã-Deus,
com sua constelação familiar de anjos e santos, e Anhangá-Demônio, com a sua coorte
de espíritos malévolos que se fazem presentes nas cerimônias tupis”(BOSI, 1992, p.67-
68). Assim, um dualismo ontológico inteiramente estranho à visão de mundo indígena é
o que irá presidir a construção de uma concepção totalizante da vida dos índios
produzida pelos colonizadores representados pelos seus intelectuais materializados na
figura dos jesuítas.
Assim, se Marx (1985, p.115 e 1968, p.90-91, nota 33) pôde dizer que, para os teólogos,
a sua própria religião é considerada obra de Deus ao passo que a religião dos outros é
obra dos homens, para os jesuítas a religião católica era considerada obra de Deus,
enquanto que as 5 religiões dos índios e dos negros vindos da África eram obra do
demônio. Eis como se cumpriu, pela catequese e pela instrução, o processo de
aculturação da população colonial nas tradições e costumes do colonizador. As idéias
pedagógicas postas em prática por Nóbrega e Anchieta secundados por Leonardo
Nunes, Antonio Pires, Azpilcueta Navarro, Diogo Jácome, Vicente Rijo Rodrigues,
Manuel de Paiva, Afonso Braz, Francisco Pires, Salvador Rodrigues, Lourenço Braz,
Ambrósio Pires, Gregório Serrão, Antonio Blasques, João Gonçalves e Pero Correia
configuraram uma verdadeira pedagogia brasílica, isto é, uma pedagogia formulada e
praticada sob medida para as condições encontradas pelos jesuítas nas ocidentais terras
descobertas pelos portugueses.
Mas essa “pedagogia brasílica” não deixou de encontrar oposição no interior da própria
Ordem jesuítica, sendo finalmente suplantada pelo plano geral de estudos organizado
pela Companhia de Jesus e consubstanciado no Ratio Studiorum, cuja elaboração se
iniciou formalmente em 1584 e cuja redação definitiva foi publicada em 1599. O Plano
é constituído por um conjunto de regras cobrindo todas as atividades dos agentes
diretamente ligados ao ensino, indo desde as regras do Provincial, passando pelas do
Reitor, do Prefeito de Estudos, dos professores de modo geral e de cada matéria de
ensino, abrangendo as regras da prova escrita, da distribuição de prêmios, do bedel,
chegando às regras dos alunos e concluindo com as regras das diversas Academias.
E é justamente o tomismo que está na base do Ratio Studiorum que estipulara na regra
de número 2 do professor de filosofia que, “em questões de alguma importância não se
afaste de Aristóteles”(FRANCA, 1952, p.159). E a regra de número 6 recomendava
falar sempre com respeito de Santo Tomás, “seguindo-o de boa vontade todas as vezes
que possível”(Ibidem, p.159). Por sua vez, a regra de número 30 do Prefeito dos
Estudos recomenda que se coloque nas mãos dos estudantes a Summa Theologica de
Santo Tomás, para os teólogos, e Aristóteles, para os filósofos (Ibidem, p. 143). 6 Mas
se os jesuítas se reportavam fortemente a Santo Tomás de Aquino e a Aristóteles, não
parece procedente a visão que se difundiu segundo a qual, por se situar na vanguarda da
Contra-Reforma, os jesuítas voltaram as costas para a modernidade, buscando fazer
prevalecer as idéias características da Idade Média. De fato, eles pretendiam, sim,
defender a hegemonia católica contra os ataques da reforma protestante. Mas, para isso,
eles procuraram compatibilizar a liderança católica com as exigências dos novos tempos
apoiando-se firmemente na “herança clássico-medieval” (MENEZES, 1999). Ao mesmo
tempo, reformulavam a escolástica absorvendo elementos próprios da época que
respirava o clima da renascença, em especial a questão do livre-arbítrio, uma das idéias
centrais da doutrina elaborada por Francisco Suárez, o principal teólogo jesuíta
(CESCA, 1996, p.130-131). E o “Ratio Studiorum” foi, talvez, a expressão mais clara
desse esforço que se traduziu na prática pedagógica dos colégios jesuítas, como
reconheceu Durkheim (1995, p.235) para quem, ao mesmo tempo em que os jesuítas
podiam lançar mão dos clássicos da Antigüidade para promover a instrução cristã, em
lugar da literatura que lhe era contemporânea, já que esta se encontrava impregnada de
anticatolicismo, a “pedagogia ativa” por eles propugnada constituía uma verdadeira
revolução (Ibidem, p.242) situando-os na linha de superação das práticas educativas
medievais em direção à pedagogia moderna. Com efeito, é própria dos tempos
modernos a emergência do indivíduo associado à idéia do livre-arbítrio, o que conduz
ao entendimento de que o homem em geral e, por conseqüência, também o homem
cristão deve ser ativo, isto é: necessita traduzir em ações a fé que professa não lhe
bastando meditar e orar. Daí o fervor missionário, de caráter militante e combatente que
moveu os inacianos levando-os a considerar a cruz e a espada como faces de uma
mesma moeda. Para isso, certamente contribuiu a experiência prévia e a mentalidade
militar do fundador da Companhia de Jesus, Inácio de Loyola.
Após 1808 deu-se início à divulgação do método de ensino mútuo que se tornou oficial
com a aprovação da lei das escolas de primeiras letras, de 15 de outubro de 1827,
ensaiando-se a sua generalização para todo o país. Proposto e difundido pelos ingleses
Andrew Bell, pastor da Igreja Anglicana e Joseph Lancaster, da seita dos Quakers, o
método mútuo, também chamado de monitorial ou lancasteriano (NEVES, 2003), se
baseava no aproveitamento dos alunos mais adiantados como auxiliares do professor no
ensino de classes numerosas. Conforme assinalou Martim Francisco na Memória
apresentada à Assembléia Constituinte de 1823, “a totalidade da lição será dada pelo
professor, suprido ou atenuado por discípulos da última classe em adiantamento” (Apud
BASTOS, 1999, p. 112). Assim, embora os alunos mais adiantados tivessem papel
central na efetivação desse método pedagógico, o foco não era posto na atividade do
aluno. Na verdade, os alunos guindados à posição de monitores eram investidos de
função docente. O método supunha regras pré-determinadas, rigorosa disciplina e a
distribuição hierarquizada dos alunos sentados em bancos dispostos num salão único e
bem amplo: “o mestre, da extremidade da sala, sentado numa cadeira alta,
supervisionava toda a escola, especificamente os monitores” (VILELA, 1999, p. 147).
Em suma, o método implicava “um sistema contínuo de avaliação do aproveitamento e
do comportamento do aluno” (Idem, p. 148), erigindo a competição em princípio ativo
do funcionamento da escola. “Os antigos procedimentos didáticos com sua seqüência de
silabar e soletrar” (MANACORDA, 1989, p. 259), permanecem intocados. “Com
exceção da ‘voz baixinha’, nada mudou. Igualmente mecânico é o ensino da aritmética
e, naturalmente, toda a orientação para o comportamento das crianças” (Idem, p. 260).
Esse procedimento conhecido como lições de coisas foi concebido com o intuito de
resolver o problema da ineficiência do ensino, diante de sua inadequação às exigências
sociais decorrentes da revolução industrial que se processara entre o final do século
XVIII e meados do século XIX, ao mesmo tempo em que essa mesma revolução
industrial viabilizou a produção de novos materiais didáticos como suporte físico do
novo método de ensino. Esses materiais, difundidos nas exposições universais,
realizadas na segunda metade do século XIX com a participação de diversos países,
entre eles o Brasil, compreendiam peças do mobiliário escolar; quadros negros parietais;
caixas para ensino de cores e formas; quadros do reino vegetal, gravuras, objetos de
madeira, cartas de cores para instrução primária; aros, mapas, linhas, diagramas, caixas
com “pedras e metais; madeira, louças e vidros; iluminação e aquecimento”
(KUHLMANN JR., 2001, P.215); alimentação e vestuário etc. Abílio César Borges, o
Barão de 8 Macahubas, criador do famoso Ginásio Baiano em Salvador e, depois, do
Colégio Abílio da Corte, no Rio de Janeiro, integrou esse movimento. Ele introduziu
nas escolas aparelhos escolares como os globos de horas relativas de Juvet, o globo de
Perce, o Telúrio de Mac-Vicar, além de outros por ele mesmo inventados, como foi o
caso do Aritmômetro Fracionário. Mas o uso desse material dependia de diretrizes
metodológicas claras: “a chave para desencadear a pretendida renovação é a adoção de
um novo método de ensino: concreto, racional e ativo, denominado ensino pelo aspecto,
lições de coisas ou ensino intuitivo” (VALDEMARIN, 2004a, p.104). O que estava em
questão era, portanto, o método de ensino entendido como uma orientação segura para a
condução dos alunos, por parte do professor, nas salas de aula. Para tanto foram
elaborados manuais segundo uma diretriz que modificava o papel pedagógico do livro
que, em lugar de ser um material didático destinado à utilização dos alunos, se converte
no “material essencial para o professor, expondo um modelo de procedimentos para a
elaboração de atividades que representem a orientação metodológica geral prescrita”
(Idem, p. 105). O mais famoso desses manuais foi o do americano Norman Allison
Calkins, denominado Primeiras lições de coisas, cuja primeira edição data de 1861,
sendo reformulado e ampliado em 1870. Foi traduzido por Rui Barbosa em 1881 e
publicado no Brasil em 1886.
Em 1930 foi lançado o livro de Lourenço Filho “Introdução ao Estudo da Escola Nova”
(LOURENÇO FILHO, 1967) e em 19332 Anísio Teixeira publica o livro “Educação
progressiva: uma introdução à filosofia da educação” (TEIXEIRA, 1968),
declaradamente filiado ao pensamento pedagógico de John Dewey.
Considerando que “a escola é o retrato da sociedade a que serve” (p. 37), parte-se das
transformações sociais para postular a exigência da transformação escolar. Dado que a
natureza da civilização moderna se define pelo conhecimento lastreado na
experimentação tendo, pois, a ciência como base do progresso, sua primeira grande
tendência é a mentalidade de mudança contínua que se expressa numa “atitude de
segurança, de otimismo e de coragem diante da vida” (p. 31); a segunda grande diretriz
é dada pelo industrialismo, culminando com a “terceira grande tendência do mundo
contemporâneo”: a democracia (p. 35). Essas tendências atuam sobre a escola,
determinando: o abandono do autoritarismo, em favor da liberdade; a afirmação da
autoridade interna sobre a externa; a afirmação de uma nova finalidade da escola,
traduzida no objetivo de preparar o indivíduo para se dirigir a si mesmo numa sociedade
mutável. Daí decorre a necessidade da transformação da escola tradicional, preparatória
e suplementar, em “escola progressiva de educação integral” (p.36). Na seqüência, faz-
se a crítica dos pressupostos da escola tradicional, postulando-se uma nova concepção
das funções da escola (p. 37-41).
2 Há alguns registros dando conta de que a primeira edição é de 1932, tendo ocorrido,
em 1934, a segunda edição. Por sua vez, o próprio Anísio, numa “Nota do Autor” à
quinta edição, redigida em maio de 1967, afirma que o livro foi “publicado pela
primeira vez em 1934” que seria, portanto, a data da primeira edição. No entanto,
consultando a professora Diana Vidal ela, gentilmente, me passou às mãos um exemplar
da primeira edição adquirido num sebo do Rio de Janeiro. Nele está registrado o ano do
lançamento: 1933. 10 Entendendo que “a escola deve ser uma réplica da sociedade a
que ela serve, urge reformar a escola para que ela possa acompanhar o avanço ‘material’
de nossa civilização e preparar uma mentalidade que moral e espiritualmente se ajuste
com a presente ordem de coisas” (p.42). E essa reforma da escola terá que se apoiar em
uma nova psicologia, construída a partir da evolução do conceito de aprender, que passa
a ser entendido com o significado de “ganhar um modo de agir” (p. 42). A
aprendizagem vem a ser compreendida como assimilação biológica de novas formas de
reagir ao meio-ambiente.
Entende ele que o problema pedagógico deve ser considerado sob três aspectos: a) o
ideal pedagógico; b) a realidade pedagógica; c) o método pedagógico.
O primeiro aspecto diz respeito aos princípios que devem orientar todo o trabalho
educativo. O segundo se refere ao próprio objeto da educação, ou seja, a criança. O
terceiro 11aspecto envolve a busca dos meios pelos quais poderemos aplicar o primeiro
ao segundo (o ideal à realidade). Para Alceu de Amoroso Lima, sendo a pedagogia a
formação do homem, quer dizer, preparação para a vida e considerando que para se
preparar é preciso saber para quê, é necessário, na pedagogia, que haja previamente uma
finalidade, um objetivo, um ideal a atingir. Daí que, para ele, o problema da pedagogia
no Brasil é a ausência completa de um ideal educativo.
De acordo com o líder católico, o caráter último da pedagogia que se deve opor “ao
naturalismo pedagógico, em suas inúmeras modalidades modernas, é caber
simultaneamente à Família, à Igreja e ao Estado” (Ibidem, p.XII) a organização do
ensino e da educação nacional. Frisa, porém, que se deve preservar o direito de
precedência para a família e a igreja, consideradas respectivamente instituições natural e
sobrenatural, sobre o Estado. E conclui:
Com base nessa “pedagogia integral” os católicos operaram a crítica à Escola Nova.
Esta, colocando a criança no centro da escola, o que está correto, pois é para ela que
existe a educação, acabava, no entanto, confundindo a realidade com o ideal e, assim,
tomando a criança como o ideal da pedagogia. Mas, diz Amoroso Lima, não se deve
confundir centro com ideal. “Este é o objetivo a atingir, o fim para onde se quer levar a
criança por meio da pedagogia” (Ibidem, p.XVI). Algo semelhante ocorre com o
método quando, na falta de uma hierarquia de finalidades, se confunde método com
ideal pedagógico. É este “o erro de muitos arautos da escola do trabalho” que
transformam o método em ideal, convertendo a atividade em um fim em si mesmo, em
lugar de considerá-la “um meio para se alcançar melhor o fim último da formação
pedagógica” (Ibidem, p.XVIII). Ora, a atividade pode ser dirigida tanto para o bem
como para o 12 mal, o que põe a necessidade de se fixar um ideal. Mas os ativistas
puros, não possuindo um critério de distinção entre o bem e o mal, ficam com o útil
caindo, assim, no “pragmatismo pedagógico que na prática se transforma em simples
agitacionismo, no louvor da atividade pela atividade” (Ibidem, p.XIX).
O caminho da pedagogia católica, a meu ver, deve ser justamente o estudo acurado de
todos os métodos novos, introduzidos pela pedagogia moderna, de todos os fatos
revelados pela psicologia experimental ou pelas experiências seculares do tema, - à luz
de uma filosofia verdadeiramente católica da vida (Ibidem, p.XIX). 13Leonardo Van
Acker, outro expoente católico da polêmica com a Escola Nova, reconhece a validade
dos princípios da escola ativa, embora afirmando que tais princípios já estavam
presentes na concepção pedagógica de Santo Tomás de Aquino (VAN ACKER, 1931).
Além desse reconhecimento, sem dúvida secundário, por parte daqueles que se
colocavam em posição antagônica com relação à Escola Nova, encontramos também
educadores católicos que se assumiam como integrantes do movimento de renovação
pedagógica (SGARBI, 1997). Provavelmente o exemplo mais conspícuo desse grupo é
Everardo Backheuser que desenvolveu uma extensa gama de atividades como a
fundação da Associação Brasileira de Educação, da Academia Brasileira de Ciências, de
várias Associações de Professores Católicos e da Confederação Católica Brasileira de
Educação, além de um grande número de publicações. Entre estas se destaca o livro
Técnicas da pedagogia moderna (1934) que, a partir da terceira edição, em 1942, passou
a se chamar Manual de pedagogia moderna, onde apresenta os temas pedagógicos
centrais da teoria e da prática da Escola Nova.
Atendendo a convite da A.E.C., o padre Pierre Faure, que havia fundado o Centro de
Estudos Pedagógicos de Paris em 1937 e dirigia a Revista “Pedagogie Parents et
Maitres”, ministrou a “Semana Pedagógica” de 1955 no Colégio Sacré Coeur do Rio de
Janeiro e a de 1956 no Colégio Sion de São Paulo (AVELAR, 1978, p.75). O mesmo
Pierre Faure retornará ao país diversas vezes a partir de dezembro de 1958 para preparar
grupos de professores para atuar nas classes experimentais instaladas nos colégios Santa
Cruz, Sion e Madre Alix, em São Paulo. Paralelamente ao desenvolvimento das classes
experimentais foram realizadas Semanas Pedagógicas com programação anual
ininterrupta até o ano de 1965. A orientação psico-pedagógica das classes experimentais
se baseou naquilo que foi chamado de método de Pierre Faure, “que se apresentava
como uma síntese de várias teorias pedagógicas: Dalton (americana), Montessori
(italiana) e Lubienska (francesa)” (AVELAR, 1978, p.84).
Por iniciativa de Celma Pinho, cujo nome religioso era Maria Ana de Sion, foi criado,
em 1960, um Curso de Especialização para professores que recebeu o nome de
Especialização Montessori-Lubienska, passando a funcionar regularmente todos os
anos. A orientação se baseava na influência francesa já que Celma Pinho havia sido
discípula de Lubienska e Pierre Faure. Na seqüência desse movimento foi fundada, em
1969, a Sociedade Civil “Instituto Pedagógico Montessori-Lubienska” que passou a
realizar Semanas Pedagógicas em várias cidades em todo o Brasil. A partir de 1975
alterou-se a denominação para “Instituto Pedagógico Maria Montessori”, vinculando-se
à “Associação Montessori Internacional”, com sede na 15 Holanda. Ao final da década
de 1970 existiam no Brasil 144 escolas montessorianas sendo 94 no Estado de São
Paulo e 50 espalhadas por outros dez Estados e no Distrito Federal.
Vê-se, assim, que o predomínio das idéias novas força, de certo modo, a renovação das
escolas católicas. A questão que estava em pauta era, pois, renovar a escola confessional
sem abrir mão de seus objetivos religiosos. Para os colégios católicos, cujo alunado
integrava as elites econômica e cultural, era, mesmo, uma questão de sobrevivência.
Com efeito, com o predomínio do ideário renovador, as famílias de classe média
tendiam a usar como um dos critérios de escolha da escola para seus filhos, a sintonia
metodológica com as novas idéias pedagógicas. A Igreja necessitava se renovar
pedagogicamente, sob o risco de perder a clientela. O caminho que a Igreja Católica
encontrou para responder a essa exigência foi assimilar a renovação metodológica sem
abrir mão da doutrina. A sinalização para essa direção já estava dada naquele enunciado
de Alceu Amoroso Lima mencionado anteriormente:
É, com certeza, a diretriz acima apontada que explica a preferência por Lubienska, que
mantinha preocupações explicitamente religiosas e, ao mesmo tempo, se inseria no
movimento europeu da Escola Nova. De fato, diante das pressões que a realidade
brasileira estava impondo no sentido da renovação do ensino, a A.E.C. incentivou seus
associados a buscar um novo método pedagógico que atendesse igualmente as
exigências postas pelos objetivos da educação católica e pela renovação pedagógica. E a
escolha principal recaiu sobre Lubienska que, embora associada a Montessori e
ofuscada pela maior divulgação desta, a ela se sobrepõe quanto à influência exercida
sobre o pensamento pedagógico brasileiro.
Essa concepção começou a se manifestar no Brasil na passagem dos anos de 1950 para
1960, estando presente nos debates que se travaram na tramitação da nossa primeira
LDB: Santiago Dantas, na sessão da Câmara dos Deputados realizada no dia 4 de junho
de 1959, preconizou a organização do sistema de ensino em estreita vinculação com o
desenvolvimento econômico do país. Nas duas leis subseqüentes (5.540/68 e 5.692/71),
essa concepção já se manifestou com plena clareza, erigindo, como base de toda a
reforma educacional, os princípios de racionalidade e produtividade tendo como
corolários a não duplicação de meios para fins idênticos e a busca do máximo de
resultados com o mínimo de dispêndio.
Num terceiro momento (década de 80), busca-se superar os limites da crítica acima
apontada. Um primeiro esforço sistemático nesse sentido ganha forma no livro de
Cláudio Salm, “Escola e trabalho” (SALM, 1980). Aí ele se empenha em fazer a crítica
das “críticas” pondo em evidência a improcedência da tese que liga diretamente a
educação com o processo de desenvolvimento capitalista. Entretanto, no afã de
demonstrar a autonomia do desenvolvimento capitalista em relação à educação (o
capital, afirma ele, não precisa recorrer à escola para a qualificação da força de trabalho;
ele é auto-suficiente; dispõe de meios próprios), Salm acaba por absolutizar a separação
entre escola (educação) e trabalho (processo produtivo). Assim sendo, a escola não teria
a ver com a produção. Como, então, explicar e justificar sua existência? Salm, ao
concluir seu livro, limita-se a mencionar uma possível justificativa para a existência da
escola: a formação da cidadania.
A partir da reforma instituída pela lei n. 5.692, de 11 de agosto de 1971, essa concepção
produtivista pretendeu moldar todo o ensino brasileiro por meio da pedagogia tecnicista
(KUENZER E MACHADO, 1984) que, convertida em pedagogia oficial, foi
encampada pelo aparelho de Estado que procurou difundi-la e implementá-la em todas
as escolas do país. Na medida em que se processava a abertura “lenta, gradual e segura”
que desembocou na Nova República, as orientações pedagógicas das escolas foram
sendo flexibilizadas mantendo-se, porém, como diretriz básica da política educacional, a
tendência produtivista.
Nesse novo contexto não se trata mais da iniciativa do Estado e das instâncias de
planejamento visando assegurar, nas escolas, a preparação da mão de obra para ocupar
postos de trabalho definidos num mercado que se expandia em direção ao pleno
emprego. Agora é o indivíduo que terá que exercer sua capacidade de escolha visando
adquirir os meios que lhe permitam ser competitivo no mercado de trabalho. E o que ele
pode esperar das oportunidades escolares já não é o acesso ao emprego, mas apenas a
conquista do status de empregabilidade. A educação passa a ser entendida como um
investimento em capital humano individual que habilita as pessoas para a competição
pelos empregos disponíveis. O acesso a diferentes graus de escolaridade amplia as
condições de empregabilidade do indivíduo o que, entretanto, não lhe garante emprego,
pelo simples fato de que, na forma atual do desenvolvimento capitalista, não há
emprego para todos: a economia pode crescer convivendo com altas taxas de
desemprego e com 21 grandes contingentes populacionais excluídos do processo. É o
crescimento excludente, em lugar do desenvolvimento inclusivo que se buscava atingir
no período keynesiano.
Nessa nova situação a teoria do capital humano foi refuncionalizada e é nessa condição
que ela alimenta a busca de produtividade na educação, de modo geral. A própria pós-
graduação, apesar de sua posição privilegiada na pirâmide educacional, nem por isso
deixou de ser atingida pela metamorfose que se processou na base da sociedade. Ela
também não garante emprego; apenas capacita para a empregabilidade; haja vista os
casos recentes e, ao que parece, em número crescente, de doutores desempregados.
A referida refuncionalização se faz presente nos prefixos “neo” e “pós”, dando origem a
expressões como neoconstrutuvismo, pós-estruturalismo, neo-escolanovismo,
neotecnicismo, pós-construtivismo (DUARTE, 2000). Aparecem, também, novas
expressões do tipo “pedagogia da qualidade total”, “teoria do professor reflexivo”
(FACCI, 2004), “pedagogia das competências” (RAMOS, 2001 e 2003).
Do mesmo modo, o fato de que as pedagogias críticas tenham logrado certa hegemonia
na mobilização dos educadores ao longo dos anos 80 não constitui motivo suficiente
para dar origem a um período diferenciado. Isso porque o que se verificou, aí, foi uma
hegemonia conjuntural e circunscrita ao processo de mobilização não chegando, em
nenhum momento, a se impor, isto é, a se encarnar na prática educativa. Na verdade, as
concepções pedagógicas críticas operaram como contraponto às idéias sistematizadas na
teoria do capital humano que, formuladas nos anos 50 e 60 se impuseram a partir dos 70
mantendo sua hegemonia mesmo nos anos 80 quando a avalanche das idéias críticas
suscitou a expectativa de sua superação. Tal conclusão fica evidente à luz dos
acontecimentos da década de 90 quando se manifesta com toda força a idéia da
educação como o instrumento mais poderoso de crescimento econômico e, por
conseqüência, de regeneração pessoal e de justiça social. 22 No que se refere ao
movimento operário, cabe observar o seu desenvolvimento no decorrer da primeira
república sob a égide das idéias socialistas, na década de 1890, anarquistas (libertárias)
nas duas primeiras décadas do século XX, e comunistas, na década de 1920.
7. Conclusão
VERBETES
Concepção pedagógica
Pedagogia católica
Pedagogia brasílica
Pedagogia pombalina
Pedagogia tecnicista
Pedagogia socialista
Pedagogia libertária
Pedagogia comunista
Pedagogia libertadora
Método monitorial-mútuo
Proposto e difundido pelos ingleses Andrew Bell, pastor da Igreja Anglicana e Joseph
Lancaster, da seita dos Quakers, o método mútuo, também chamado de monitorial ou
lancasteriano, se baseava no aproveitamento dos alunos mais adiantados como
auxiliares do professor no ensino de classes numerosas. Embora esses alunos tivessem
papel central na efetivação desse método pedagógico, o foco não era posto na atividade
do aluno. Na verdade, os alunos guindados à posição de monitores eram investidos de
função docente. O método supunha regras pré-determinadas, rigorosa disciplina e a
distribuição hierarquizada dos alunos sentados em bancos dispostos num salão único e
bem amplo. De uma das extremidades do salão, o mestre, sentado numa cadeira alta,
supervisionava toda a escola, em especial os monitores. Avaliando continuamente o
aproveitamento e o comportamento dos alunos, esse método erigia a competição em
princípio ativo do funcionamento da escola. Os procedimentos didáticos tradicionais
permanecem intocados. Busca-se, pois, no ensino mútuo proposto por Lancaster o
equacionamento do método de ensino e de disciplinamento, correlacionados um ao
outro.
Método intuitivo
O método intuitivo, conhecido como lições de coisas, foi concebido com o intuito de
resolver o problema da ineficiência do ensino diante de sua inadequação às exigências
sociais decorrentes da revolução industrial que se processara entre o final do século
XVIII e meados do século XIX. Ao mesmo tempo, essa mesma revolução industrial
viabilizou a produção de novos materiais didáticos como suporte físico do novo método
de ensino. Esses materiais, difundidos nas exposições universais, realizadas na segunda
metade do século XIX com a participação de diversos países, entre eles o Brasil,
compreendiam peças do mobiliário escolar; quadros negros parietais; caixas para ensino
de cores e formas; quadros do reino vegetal, gravuras, cartas de cores para instrução
primária; aros, mapas, linhas, diagramas, caixas com diferentes tipos de objetos como
pedras, metais, madeira, louças, cerâmica, vidros; equipamentos de iluminação e
aquecimento; alimentação e vestuário etc. Mas o uso de todo esse variado material
dependia de diretrizes metodológicas claras, implicando a adoção de um novo método
de ensino entendido como concreto, racional e ativo. O que se buscava, portanto, era
uma orientação segura para a condução dos alunos, por parte do professor, nas salas de
aula. Para tanto foram elaborados manuais segundo uma diretriz que modificava o papel
pedagógico do livro. Este, em lugar de ser 37 um material didático destinado à
utilização dos alunos, se converte num recurso decisivo para uso do professor, contendo
um modelo de procedimentos para a elaboração de atividades, cujo ponto de partida era
a percepção sensível. O mais famoso desses manuais foi o do americano Norman
Allison Calkins, denominado Primeiras lições de coisas, cuja primeira edição data de
1861, sendo reformulado e ampliado em 1870. Foi traduzido por Rui Barbosa em 1881
e publicado no Brasil em 1886.
Referências:
3 comentários:
João disse...
Prezado professor, meu comentário está mais para uma pergunta propriamente
dita. por quê essa classe de professores é tão passiva diantes de mentiras
históricas e sociais. Sendo um setor com grande poder de conhecimento e
interpretação. Mas nada dizem, isso não te indigna?
Agora, TESES,nós somos brilhantes.
para mim é uma vergonha!
Material excelente!!!
Parabéns Professor, estou estudando para um concurso e verificando o conteúdo
postados no seu blog encontrei muito material que agrega conhecimento
específico sobre o tema "As concepções pedagógicas na história da educação
brasileira". Obrigada e mais uma vez Parabéns pela disposição e disponibilidade
em ceder o material. Abraços. Mara.
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Quem sou eu
Professor Josias
É natural de Guarabira, no Estado da Paraíba. Exerce o cargo de professor
efetivo na rede municipal e estadual no município de Guarabira, lecionando em
Escolas de Ensino Fundamental e Médio. É Graduado e Pós-graduado em
História pela UEPB. Considera=se um anônimo pesquisador da História da
Paraíba, e um profissional aplicado em matéria de concurso público.
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o ► Julho (3)
o ► Abril (4)
o ► Janeiro (6)
► 2007 (16)
23
23
Sobre Humana People to People e
One World University/ISET
C
omo membro da Federação Humana People
to People, ADPP Angola beneficia e faz parte
do desenvolvimento do seu conceito de formação
de professores.
Em 1993 ADPP Moçambique e Humana People
to People iniciou a primeira das suas escolas de
formação de professores em Maputo, logo depois
da assinatura do Acordo de Paz, que trouxe o fim
da guerra em Moçambique. Em 1995 a primeira
EPF arrancou em Angola, e nos anos seguintes
foram assinados acordos com os respectivos
governos sobre o estabelecimento de 12 instituições
em Moçambique, e o estabelecimento de 16
instituições em Angola. Em 2003 DAPP Malawi
também iniciou formação de professores. O
conceito de formação de professores da Humana
People to People é que forma o fundamento dos
programas nos três países.
O mesmo conceito, da formação de professores
para as escolas primárias rurais em África,
comprovou-se forte, combinando estudos
académicos e a sua correlação próxima à realidade
das escolas primárias, com a capacitação intensiva
dos estudantes em habilidades de cooperação ao
longo da formação, e com o seu inerente
entendimento do professor como uma pessoa
importante para o desenvolvimento da
comunidade e a capacitação contínua para o futuro
professor poder cumprir este papel. Em 1996
Humana People to People iniciou uma
colaboração com o arquitecto Dinamarquês bem
conhecido, Jan Utzon. Ele desenhou um modelo
para escolas de formação de professores e está
envolvido cada vez que está a ser construída uma
nova EPF. Até 2005 foram construidas sete escolas
em Angola, Moçambique e Malawi, usando a
mesma arquitectura com algumas variações. Mais
duas estão em construção em 2006.
O programa da formação de professores das EPF
exige formadores qualificados, com Bacharel de
Educação. No ano 2000 foi estabelecida a One
World University em Maputo, Moçambique, com
o fim principal de fornecer o número crescente
das EPF com formadores qualificados. A
instituição foi reconhecida como uma universidade
independente em 2005, com o nome de One
World University/ISET (Instituto Superior de
Educação e Tecnologia). ADPP Angola tem a
possibilidade de enviar 15-20 angolanos cada ano
na mesma universidade, para se qualificarem como
formadores das EPF. Está em consideração o
estabelecimento de um instituto semelhante em
Angola, com o fim de formar formadores para as
Escolas de Professores do Futuro.
24
Primeiras seis EPFs em Angola
EPF Huambo
Província de Huambo
População: 1.803.000
Município do Huambo
Iniciou em 1995
303 Professores graduados
EPF Benguela
Província de Benguela
População: 1.822.000
Município de Benguela
Iniciou em 1997
252 Professores graduados
EPF Caxito
Província de Bengo
População: 433.000
Município do Dande
Iniciou em 1996
362 Professores graduados
25
25
- em seis províncias de Angola
EPF Cabinda
Província de Cabinda
População: 234.000
Município de Cacongo
Iniciou em 1998
217 Professores graduados
EPF Zaire
Província de Zaire
População: 325.000
Município de Soyo
Inicou em 2001
105 Professores graduados
EPF Luanda
Província de Luanda
População: 3.187.000
Município de Samba
Inicou em 2000
185 Professores graduados
26
Todas novas construções serão desenhadas pelo Arquitecto
Dinamarquês, Jan Utzon
27
27
Custos de estabelecimento e funcionamento
de uma nova EPF
Construção e estabelecimento
USD
Custos iniciais antes de arranque de uma EPF
135.000
Edifícios, 3.560 m
2
@ 414 USD/m
2
:
1.475.000
Outros Custos
(terreno, água, electricidade, etc.)
125.000
Equipamento e mobiliário
todo complexo:
225.000
Formação de formado
res e pessoal-c
have
40.000
Custo total de
estabelecimento:
2.000.000
Custos de funcionamento
Custo total por estudante formado
(2½ anos, incluindo 1 ano de prática)
5.000
Os custos são pagos por:
Orçamento Geral do Estado
50%
Matrícula e outras entradas, cerca de
10%
Contribução de Parceiros, cerca de
40%
Orçamentos detalhados do estabelecimento
Edifícios
Assembleia, escritórios, cozinha
321.000
8 salas de aulas
234.000
Dormitório, 32 quartos
480.000
Balneários
180.000
Residências do Director e Professores
260.000
Total, Edifícios
1.475.000
Outros Custos
Vias de Acesso
15.000
Fornecimento de energia
30.000
Fornecimento de água
45.000
Vedação e área exterior
35.000
Total, Outros Custos
125.000
Equipamento e Mobiliário
Mobiliário - administração e sala de
professores
12.000
Equipamento - cozinha
12.000
Mobiliário - refeitório para 160 pessoas
16.000
Mobiliário - 8 salas de aulas
32.000
Mobiliário - dormitórios - 124 estudantes
36.000
Mobiliário - residéncias para professores
11.000
Equipamento e material de educação
36.000
Computadores
34.000
Sistema de comunicação
6.000
Veículo
30.000
Total, Equipamento e Mobiliário
225.000
28
Na visita à Provincia do
Bengo sua Excia
Fernando da Piedade
Dias dos Santos,
Primeiro Ministro de
Angola, tambem
visitou EPF Caxito
onde escreveu o
seguinte no livro de
honra:
29
29
A importância das EPF na realidade do país
Sua Excelência, o Sr Governador
da Província de Benguela, Dumilde
Rangel, na cerimonia da graduação
de mais 44 professores em Janeiro
2006:
"A EPF da ADPP tem uma boa programação, uma
boa planificação, uma boa coordenação com os ór-
gãos do governo. Para podermos manter o dinamis-
mo, manter a qualidade, manter e fazer crescer o nú-
mero de professores no ensino primário na Província
de Benguela, é um princípio do Ministério da Educa-
ção formar, deste modo professores neste estabeleci-
mento de ensino.
Esta escola está muito bem situada. É encorajador com
as experiências ganhas pelos formados que saíram da-
qui. Por onde nós passamos, onde nós encontramos
alunos, ou melhor professores, que foram formados
nesta escola, nós só ouvimos elogios e louvores. É
isto que qualifica o nome desta escola, é isto que en-
grandece todos os professores que leccionam nesta
escola. Encorajo os estudantes que ainda não termi-
naram esta formação para fazé-lo."
Sua Excelência, o Sr Governador
da Província do Bié, Amaro Tati:
“A Escola de Professores
do Futuro visa preparar
quadros para o meio rural.
Isso tem um significado muito especial face à situação
em Angola [em geral] e na Província do Bié em parti-
cular.
Os quadros preparados para trabalhar no meio rural,
onde há uma situação logística difícil, vão combater o
analfabetismo e promover o desenvolvimento nas co-
munidades, assim como combater a pobreza e contri-
buir para reforçar a democracia entre os menos bene-
ficiados de Angola.”
30
Prof. Dr. Domingos Peterson
“ADPP aposta na formação de professores para as
zonas rurais e peri-urbanas, uma vez que estas áreas
demonstram:
- um índice de analfabetismo mais elevado,
- uma grande densidade populacional (zonas peri-
urbanas),
- uma grande proporção de população vulnerável,
- ser zonas “esquecidas” desde o tempo pré-
independência até agora.
São zonas onde há necessidade de desenvolver
projectos educacionais com vista ao desenvolvimento
comunitário.
É neste contexto que a ADPP desenvolve um
programa de grande escala – para 10 províncias – para
contribuir para o desenvolvimento das zonas rurais e
peri-urbanas. O desenvolvimento destas zonas será
uma das condições de contrariar o movimento
migratório do campo para as cidades.”
31
31
A
ADPP iniciou as suas actividades em Angola
em 1986 com a construção da Cidadela de
Crianças em Caxito, uma escola e lar para os órfãos
e outras crianças vulneráveis.
Desde então, por períodos de paz e de guerra, ADPP
desenvolveu projectos e programas em todas as
províncias de Angola.
ADPP Angola é uma Organização Não-
Governamental oficialmente registada no Ministério
da Justiça. ADPP Angola é co-fundador e membro da
Federação de Associações ligadas ao Movimento
Internacional Humana People to People
.
Solução:
Sb
=3
2
=
9 cm
2
.
1
V =--S, -h=-
1
9-10
=3.10 30 cm
3
.
3"
3
2) 0
volume de um tetraedro regular
é
144
1
5 cm
3
.
Calcule a aresta do
tetraedro.
Solução:
Seja
a
a aresta do tetraedro, então:
a)
Altura do tetraedro será:
h
=—
cm.
3
b)
Seja hi a altura da base triangular do tetraedro de aresta
a,
então:
2
a
2
•2
2
2
cr-/i
3
Lia
- ct
h
a
"
=a
2
=
a`
h' =
.
13a-
=
cm.
2
4
4
4
4
2
Logo, a área da base
6:
ar3
b.h'
a•
2
a
2
,5
1
a
2
2
=
=
.
2
2
22
4
Sabendo que
o
volume do tetraedro
é
144,5 cm
3
,
então:
I
-
1a
2-
13
-
a
a
3
131
-
5
V=
1-
S -h144
-
V2 =
=144-5
-
3
34
3
36
36.144
,
./
2
5184j1
5184
a
'
=
-
1728
a
3
-1
-
17YH
a
=12cm
43-4/3
,
12
3
EXERCÍCIOS:
1)
Numa pirâmide de base quadrada, a altura mede 8 cm
eo
volume
é
200
cm
3
Calcule a medida da aresta da base.
Solução:
1
V
=
h
200 = -
1
•
S
h
•
8 =.
5, =
75 Cm
2
.
3
3-
98
Como a pirâmide
é
de base quadrada, temos:
S
b
=
12
1=
1=
=5
-
sh;
cm.
2)
Calcule
o
volume de um tetraedro regular de aresta 6 cm.
Solução:
a) cálculo da área da base (SO:
Seja h' a altura da base triangular do tetraedro de aresta
6 cm, então:
h'
2
+3
2
=6
2
h'
=
11F7
=
3,6
cm.
Logo:
Sb=-
b.121
=
6.315
=947
3
cm2.
2
2
b) cálculo
da altura do tetraedro (h):
a,.13
613
h=
=
1 =2-13
cm.
3
c) cálculo do volume (V):
1
r
r
-
V=1-S
b
•h=
,
V=---91/32v6=6
,
[3.15,F2=
18,
5cm
3
.
3
3
3)
Determine
o
volume de uma pirâmide hexagonal regular, cuja aresta
lateral
tem 10 m e o raio da circunferência circunscrito á base
mede 6 m.
Solução:
a)
cálculo
do
apótema
da pirâmide (g):
g2
43/49
2 =412
gr2
t.‘1
4.
15
)
2
1
1U
-
2
g
-
.100-9=91g=i9
-
1m.
b)
cálculo
do
apótema
da base (m):
(
2
M2 ±1
2
-11
=r
2
rfz
2
=62—
—
6
m
2
=
36-9
= 27
=, m
=
rn
1277 = 31i _
2
2
99
c)
cálculo
da altura da
pirâmide
(h):
h
2
+m
2
=
g
2
=
h
2
—(4
2
=8m.
d)
cálculo
da area da base
(SO:
A base
é
um
hexágono
regular e, portanto, sua area
é
igual
a seis vezes a
area de um
triângulo equilátero
de lado
r=
6 m,
logo:
Sb
6.
1
=
2
=3.6.3,5=541[7
:
m
2
.
e)
cálculo
do volume (V):
V=
1
S,
-
h=
—
1
5
411
8 =144.1i m
3
.
3
100
ANEXO
G
-
PLANO DE AULA
7
101
PLANO DE
AULA
5
—
30/10/2002
Universidade Federal de Santa Catarina
Centro de
Educação
Departamento
de
Metodologia
de
Ensino
Disciplina:
Prática
de Ensino de
Matemática
do
Ensino
Médio
—
MEN
5165
Professor:
Aluno:
Escola: Colégio Estadual
Getúlio
Vargas
Serie:
2
a
fase
Turma:
27
Data;
30/10/2002
Horário:
19:20 — 20:40
Duração: 80 minutos
1.
ASSUNTO:
-
Progressão
Aritmética
2.
OBJETIVOS PROPOSTOS:
-
Resolver
exercícios
envolvendo P.A.
3.
SELEÇÃO
DO
CONTEÚDO:
-
Termo geral da P-A.
-
Soma dos termos de urna P.A.
4.
LLNHA
DE AÇÃO:
4.1.
Estratégia
(técnica):
- Resolução
de
exercícios
4.2.
Recursos
audiovisuais:
-
Quadro
para giz, giz,
apagador
43. Momento:
-
Chamada: sera
feita
no
inicio
da aula
4.4.
Avaliação:
-
Observação
direta dos alunos durante a
resolução
dos
exercícios
4.5. Fixação
da
aprendfragem:
-
Exemplos resolvidos em sala
-
Exercícios
em sala
4.6. Conteúdo:
(em
anexo)
4.7.
Lembrete:
- Última
aula:
resolução
de
exercícios
- Próxima
aula: prova
102
5. B1BLIOGRAFIA:
GIOVANNI,
BONJORNO,
GIOVANNI Jr
—Matemática
Fundamental —2
°
Grau
,
Volume
FTD,
Sao Paulo,
1994.
Anexo:
Conteúdo —
Desenvolvimento da aula
Resolvendo
alguns
exercícios
da lista deixada na
última
aula.
LISTA DE
EXERCÍCIOS
1)
Calcule
o
número
de
termos
da P.A.
(5, 10.... , 780).
a
n
=a
1
+(n— 1)r
780 = 5 + (n — 1) 5
775 = 5n — 5
780 = 5n
11= 156
2)
Determine
x
para que os números
x, 4x
—2,
3x + 4
formem, nessa
ordem,
uma PA.
a
2
=a
i
±r
a
3
=a
2
±r
4x — 2 = x + r 3x + 4 = 4x — 2 + r
3x — 2 = —x
+6
3x — 2 = r
—x + 6 = r
4x =
=
3)
Calcule
o
8
°
termo da PA.
(-6, —2, 2, )
as
--
a1
+ 7r
a
s
= —6 + 7.4
ag =
—6+28
as
22
4)
Quantas
termos tem uma P.A., sabendo que
ai = 5, r = 4
e
a
n
= 25?
-=
a1
+ — 1) r
25 = 5 + (n —
1)
4
20 = 4n
—4
24=
4n
n=6
5)
Determine a soma dos
51 primeiros termos
da P.A.
(-15, —11, —7, —3, ).
a.
=
a1
+ (n — 1) r
a
=-15 +(51
— 1)
=
a
11
-15
+ 50.4
+200
a
n
=
185
=
4
S.=
S.=
(-15 + 185)51
2
1705l
'7
S=
85 . 51
Sn
= 4335
103
6)
Calcule a soma dos múltiplos de 6 ente 12
e
48.
a.=
+ (n — 1) r
S.= Jads
s
In
48 = 12
+ (n — 1)
6
2
36 = 6n
6
S.=
(12 + 48)7
42 = 6n
n=7
S.=
60.7
2
S.-30 .7
S.= 210
7)
Numa P.A., a3 + a6 = 29
e
a4+ ai = 35.
Escreva essa P.A.
(ai + 2r)
-1-
(ai +
Sr) = 29
2a1+ 7r = 29
2a1+ 7r = 29
(ai + 3r) +
(al + 6r) = 35
2a1+ 9r = 35
2a1 + 7.3 ---
29
2a1 =
29
— 21
2r = 6
2a1 =
8
r=3
a
l
=
4
Logo, a P.A.
é
(4,7, 10, 13, 16, ... )
8)
Qual é,
a soma da P.A. (1, 11,21,...
a
n
=a4+(n—er
S. =
91 = 1
(n — 1) 10
90 = 10n— 10
S.=
100 = 10n
n= 10
S.=
, 91) ?
jai
(1 + 91)10
92.5
S. = 460
9)
Qual
é
a soma dos termos de uma P.A. cujo primeiro termo
é
4,
o
ultimo termo
é
46
e
a
razão é
igual ao número de termos ?
S.=
JAI
4,)n
46 = 4 + (n — 1) n
--
42 = n
2
—n
=
(4 + 46) 7
n—n-42O
2
=—6
S.= 50.7
2
S.= 175
104
ANEXO
H
-
PLANO DE AULA
8
105
3.3.5
PLANO DE AULA
5 - 20/11/2002
106
Universidade Federal de Santa Catarina
Centro de
Educação
Departamento de Metodologia de Ensino
Disciplina:
Pratica
de Ensino de
Matemática
do Ensino Fundamental
— MEN5364
Professor:
Aluno:
Escola: Escola de Educação
Básica
Henrique
Stodieck
Série:
5°
Turma: 01
Data:
20/11/2002
Horário: 14:15 — 15:45 Duração: 90
minutos
4.
ASSUNTO:
-
Sólidos
Geométricos
5.
OBJETIVOS
PROPOSTOS:
-
Estabelecer as
relações
existente entre as diversas unidades de medidas de
capacidade_
-
Conhecer
as unidades padronizadas para medir capacidades de
recipiente.
6. SELEÇÃO
DO
CONTEÚDO:
Outras unidades de medidas de capacidade
Transformação
das unidades de medida de capacidade.
4.
LINHA DE
AÇÃO:
4.1 Estratégia:
aula
expositiva —
dialogada
aplicação
de
exercícios
4.2
Recursos audio-visuais:
-
quadro, pincel
atômico, apagador.
4.3 Momento
-
Chamada: sera
feita
durante a
resolução
de
exercícios-
4.4
Avaliação
-
observação
direta durante à
resolução
de exercícios
4.5 Fixação
da
apredi7agem:
-
Exemplos resolvidos em sala
-
Exercícios
em sala
4.6. Conteúdo:
(anexo)
4.7
Lembrete:
-
Oki= aula: Unidade de
capacidade
-
Proxima aula: Problemas envolvendo volume
e
capacidade.
OFICINAS DE ESPORTE
São espaços de desenvolvimento da
consciência do corpo e da mente, bem
como de fortalecimento das relações e
valores humanos (andebol, basquete,
vóleibol, futebol e karaté).
OFICINAS CULTURAIS
São expressões artísticas e culturais
elaboradas pelos alunos, que buscam
transformar sentimentos, ideias e
sensações em formas, movimentos e sons
(teatro, artes, dança e música).
EVENTOS PEDAGÓGICOS
São mostras para a Comunidade
Educativa de produções realizadas pelos
alunos nas diversas áreas do saber ( Feira
do Conhecimento ).
EVENTOS INSTITUCIONAIS
Têm por objectivo a integração da
família coma escola através da
convivência e confraternização (festa
junina, do sorvete, formaturas). (3)
ECOPEDAGOGIA, EGOPEDAGOGIA
E INTELECTOPEDAGOGIA:
A unificação dos princípios se processa
com base na crença de que Educação se
desempenha em nível de realização como
uma função conjunta, através de esforços
estudantis, padrões familiares, estilos de
ensino e aprendizagem, competências e
demandas. A busca de novas visões
educacionais fornece teorias e
metodologias baseadas em outras áreas
da ciência que vêm ao encontro das
necessidades da Pedagogia a actual
instrumentada dentro dos três eixos
pedagógicos.
O Eixo da Ecopedagogia focaliza e
analisa as mudanças no mundo, hoje tão
rápidas e tão decisivas, que será
impossível para a Educação permanecer
tal como era ou simplesmente introduzir
alguns ajustes superficiais Situar-se
verdadeiramente na vida cidadã com um
agente diferencial é pré-requisito de
actuação na força de trabalho actual,
uma competência que se estabelece com
base em habilidades acessadas e
desenvolvidas desde a mais tenra idade.
Explora a relação com os outros dois
eixos como a pedagogia do "Belo". É a
Pedagogia que acessa e desenvolve a
habilidade de comungar com o mundo e
o ambiente, atendendo ao princípio da
"busca da estética da sensibilidade".
Com base nisso é que Gardner anseia
"pela criação de seres humanos que
entendam o mundo, que se nutram desse
entendimento e que queiram –
ardentemente, perenemente – alterar o
mundo para melhor".
O Eixo da Egopedagogia visa à promoção
da vida interior, do reconhecimento de si
próprio, do processo de auto descoberta.
À medida que o educando explora todas
as suas capacidades e potencialidades,
desenvolvendo-as em habilidades tais que
lhe permitirão interagir em comunidade
com sucesso, explora o "Bom".
Já o saber descodificar as verdades
científicas e recursos tecnológicas
instrumentaliza o aluno para a aquisição
de conhecimento e domínio das
disciplinas, possibilitando a busca da
autonomia e mudança de
comportamento de modo fluente e
flexível. É esse o papel do Eixo da
Intelectopedagogia.
Outra corrente pedagógica é a que
promove a Fundação Eduardo dos
Santos (FESA) onde se consideram os
seguintes princípios pedagógicos: (6)
• aprender a aprender,
(Intelectopedagogia)
• aprender a fazer; (Intelectopedagogia)
• aprender a ser; (Egopedagogia)
• aprender a conviver; (Ecopedagogia)
FIGURA 1 - DINÂMICA DOS EIXOS
PEDAGÓGICOS
MATERIAIS E MÉTODOS.
o Extra-escolar. Fazenda,
Tchivinguiro e Namibe.
6. Actividades práticas com convívio
Ecopedagogia (saber conviver)
Egopedagogia (saber ser)
Tchivinguiro 2º ano (Regular e
Pós – Laboral) e 4º ano – 52
estudantes.
Namibe 2º ano (Regular e Pós
– Laboral), 3º ano e 4º ano –
60 estudantes
7. Trabalhos de fim de curso.
Intelectopedagogia (saber
conhecer e saber fazer)
Ecopedagogia (saber conviver)
Egopedagogia (saber ser)
"Ambiente de Aprendizagem
nas Escolas Primárias do Meio
Rural. A Situação no Sector do
Toco, Município do Toco,
Município do Lubango."
Henriqueta Mutaleno
Camenhe Pereira. 2005.
"Avaliação da Situação
Nutricional da Comunidade
Rural do Nôndua e seu
Impacto Sobre o
Aproveitamento Escolar das
Crianças da Escola Primária
Local". Florentino Samuel
Javela Canjongo. 2006.
Segundo (7) todo esse diferencial
metodológico das novas tendências
pedagógicas, como a
Intelectopedagogia, Egopedagogia e
Ecopedagogia, estabelecem buscas de
novas visões do processo Ensino-
Aprendizagem. Área de buscas
fornecidas, respectivamente, pelo que
podemos apreender de estudos da
mente e como questão-chave dos
aspectos de agregação do
conhecimento construídos sobre a
realidade (Psicologia), estudos do
cérebro (Neurologia e Biologia) e
estudos de realidades e culturas
(Antropologia). Sob estas ideias é que
baseamos o nosso trabalho e nos
formulamos a seguinte questão: será
que o sector de Biologia atinge essas
novas formas pedagógicas? De facto
sim, já que com o trabalho docente
metodológica desenvolvido em torno
das actividades práticas de campo,
assim como os trabalho de fim de
curso dirigidos a solução de
problemas das comunidades rurais,
como o Toco e Nôndua, os professores
e alunos se põem na vanguarda destas
tendências pedagógicas.
Se a essência destas correntes são
saber conhecer, saber fazer, saber ser
e saber conviver, se materializam as
mesmas nos trabalhos de licenciatura
e sobretudo, aqueles que se vinculam
com o trabalho das comunidades
rurais, sector mais desfavorecido da
sociedade angolana. Esta convivência
fortalece a formação do professor que
ao analisar os problemas da
comunidade pode chegar a conclusões
que terá uma influência positive na
política educacional do País (8)
Educar mentes e corações é a tarefa
mais estimulante deste século para
educadores. A ideia de uma escola,
com uma Proposta Político -
Pedagógica que parta em busca do
Belo (saber conviver - Ecopedagogia),
passe pela vivência de saber fazer e
conhecer (o Verdadeiro, pela
Intelectopedagogia) e atinja a
verdadeira conspiração espiritual no
cultivo do Bem comum e do Bom
individual pela Egopedagogia, é antes
de tudo uma necessidade
contemporânea à sociedade a que se
destina (5). Coincidindo com a
autora, nossa estratégia metodológica
se baseou nesses princípios, donde o
estudante foi sujeito do nosso
trabalho pedagógico tendo como base
a educação das suas mentes e
corações.
III – CONCLUSÕES.
Autores:
Lic. Henriqueta M. Camenhe Pereira.
quetapereira[arroba]yahoo.com.br
Ph.D. Ivanhoe Gonzáles Sanchés .
ivanhoe0053[arroba]yahoo.es
Lic. José Manuel Munguengue
Nome Completo: Henriqueta
Mutaleno Camenhe Pereira
Naturalidade: Huíla - Angola
Data de Nascimento: 1 de Maio de
1983
Dados académicos:
Menção Honrosa – Outorgada pelo
Centro Universitário da Huíla, em
Abril de 2005, por ter sido a melhor
estudante no ano lectivo 2004/2005 do
Curso de Biologia, no Instituto
Superior de Ciências da Educação
deste Centro Universitário. Menção
Honrosa – Atribuída pela Reitoria da
Universidade Agostinho Neto, em
Maio de 2006. Menção Honrosa com
Distinção – Feita pela Reitoria da
Universidade Agostinho Neto, em
Maio de 2006.
Dados científicos:
Participou em dois eventos de
carácter nacional, no ISCED
Lubango, 2005 com o trabalho
intitulado: "O ensino Problémico no
ISCED do Lubango".
Em 2006, com três trabalhos: "
Esforço do Sector de Biologia na
Promoção da Igualdade de Género.
Valores da Mulher Angolana".
"Gerência do conhecimento do
ISCED – Lubango face a Saúde
Pública". "As novas correntes
Pedagógicas e sua influência no
Ensino - Aprendizagem da Biologia
no ISCED- Lubango".
Oponentura de três teses de
Licenciatura do ano lectivo
2005/2006.
Tutora de três teses de Licenciatura
no ano lectivo 2006.
Preparação de seis trabalhos para a
sua publicação.
Nome: Ph. D. Ivanhoe González
Sánchez
Data de nascimento: 23 de Fevereiro
de 1952
Naturalidade: Matanzas Cuba.
Graduado em 1975, Universidade de
Havana.
Ph. D. 1991, Universidade de Havana.
Professor Auxiliar.
Tem várias publicações em revistas
indexadas de Cuba e estrangeiro.
Participação em vários eventos
nacionais e internacionais.
REPÚBLICA DE ANGOLA
INSTITUTO SUPERIOR DE CI
ÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
ISCED de Luanda
FICHA DE UNIDADE CURRICULAR
-
2011/2012
Designação
da Unidade Curricular
Did
áctica do Ensino Superior
Docente(s)
(Indicar também qual o docente responsável pela U.C.)
Luís Tinoca (
ltinoca@ie.ul.pt
)
Descrição geral
(
C
arga horária,
A
poio tutorial, etc.
)
112
horas total, 40 horas de contacto
Objectivos
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ompetências
a desenvolver
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Pretende
-
se que, no final desta Unidade Curricular, o
form
ando
tenha adquirido as seguintes
competências:
-
Caracterizar as competências a promover num dado
contexto
-
Construir objetivos de aprendizagem adequados
-
Desenhar itinerários de aprendizagem, modularizáveis e
ajustados a públicos e contextos
determinad
os
-
Estabelecer
sequências de conteúdos e respe
tivos saberes a adquirir/desenvolver
-
Selecionar estratégias de aprendizagem adequadas aos
formandos e aos contextos
-
Conceber, validar e produzir recursos técnico
-
pedagógicos
-
Estruturar, validar e produz
ir guiões pedagógicos
-
Definir a estratégia avaliativa
Conteúdos programáticos
(sinopse)
Preparação/planificação d
e uma Unidade Curricular
Elaboração de
objetivos
d
e aprendizagem
Princípios e teorias da aprendizagem
Estratégias de ensino
-
aprendizagem
M
a
teriais de suporte durante e após
a
aula.
Ensino tutorial e feedback
A
valiação das aprendizagens
Bibliografia
geral
(até 20 obras)
Arends, R. (2008).
Aprender a Ensinar
. Lisboa: McGraw
-
Hill.
Ashcroft, K. & Foreman
-
Peck, L.
(1994).
Managing teaching and learning in further and higher
education
. Washington, D.C.: The
Falmer Press.
Bireaud, A. (1995).
Os métodos pedagógicos no ensino superior
. Porto: Porto Editora.
Davis, B.G
. (1993).
Tools for teaching
. San Francisco, CA: Jossey
-
Bass.
Evans, L. & Abbott, I. (1998
).
Teaching and learning in higher education
. New York, N
Y: Cassell.
Gonçalves, S. (2008).
Pedagogia no ensino superior
. Coimbra: Escola Superior de Educação de
Coimbra.
Heather, F., Ketteridge, S. & Marshall, S. (1999)
A handbook for teaching and learning in higher
education: enhancing academic practice
. London
: Kogan Page.
McKeachie, W.J. (1999).
Teaching tips: Strategies, research, and theory for college
and university