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ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO: DA TEORIA A PRÁTICA

Keny de Melo Souza

Nada melhor que ter tudo ao alcance de suas mãos, facilidade de locomoção de
um lugar a outro, agilidade para executar atividades cotidianas, de forma simples e rápida, no
entanto, não é assim que acontece para algumas pessoas, que embora amparadas por leis,
emendas e projetos, ainda não conseguem exercer o seu direito ou tê-lo atendido conforme
suas necessidades especiais. É possível observar que, teoricamente tudo funciona muito bem,
mas e na prática, como funciona?
Analisando, alguns artigos e incisos da Constituição Federal de 1988 levantam-se
alguns questionamentos
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
Art. 208. O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de:
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino;

Primeiramente, a educação ofertada hoje nas escolas de educação básica


desenvolve uma pessoa plena, preparada e qualificada para atuar na sociedade atual? Há
igualdade de acesso e permanência nas escolas? Como funciona este atendimento
especializado ao portador de deficiência nas escolas? Esta é uma prática comum, lançar mão
de normatizações e leis para que se faça algo, mas a ação, o fazer fica a mercê apenas
daqueles que querem mudar este quadro estático e estagnado da educação.
De acordo com os questionamentos anteriores, é nítida a busca incessante das
escolas em encontrar novas estratégias para acompanhar o quadro evolutivo da informação e
com isso poder despertar um novo olhar do aluno pela escola, que se encontra em um
emaranhado de novas tecnologias e filosofias, que levam a desencontros de ideias e conflitos
com o sistema, mas sua formação plena e qualificada, não é pertinente a educação básica, pois
em todo contexto educacional o aluno é o agente motor, para adquirir conhecimento, querer a
aprendizagem, depende de sua vontade; é uma via de mão dupla, onde se oferece e espera-se
o retorno, ou do contrário, não é possível agir contra sua vontade.
Embora seja uma proposta antiga, é nova sua prática, com a ajuda das mídias,
onde a sociedade está tendo uma participação mais efetiva e solidária, à acessibilidade. A
sociedade precisou reformar-se, com rampas de acesso, corrimãos, banheiros adaptados,
elevadores, sinaleiros sonoros, para atender a todos, pois a acessibilidade não é vista apenas
para aquele que possui uma deficiência física, mas para àqueles que de alguma forma
necessitam de livre acesso __ as gestantes, os idosos, as crianças__ e também a sua forma de
enxergar os outros.
As escolas fazem parte deste contexto, a igualdade de acesso e permanência, que é
um direito constitucional, assim como ter atendimento especializado ao portador de
deficiência física, que tange muito mais a parte física e estrutural dos prédios, suas vias
internas e acessos pertinentes e coloca em segundo pleno, a acessibilidade cognitiva, os
saberes, o conhecimento nato; portanto, é preciso cautela, pois uma nova
informação/tecnologia ao invés de incluir, pode acabar excluindo. As escolas sabem da
necessidade e do direito à acessibilidade e à inclusão, porém em sua maioria, não estão aptas,
possuem escadas, portas estreitas, pisos inadequados, banheiros sem livre acesso, e não possui
em seu quadro de servidores, um profissional capacitado para atender estes alunos portadores
de deficiência. Encontram-se escolas estaduais e municipais, que atendem crianças com
necessidades especiais. O atendimento é oferecido em salas de recursos multifuncionais, em
horários específicos, para estas crianças já avaliadas, porém a demanda é maior que o número
possível de atendimentos, pois os profissionais capacitados que atuam nestas salas é uma
minoria.
É importante, que se faça um desenho da estrutura pedagógica de acordo com a
realidade de cada sistema ou instituição, se assim o permitir, com planejamento, estratégias,
informações, numa dinâmica que facilite o ensino-aprendizagem, de forma a explorar em sala
de aula os níveis de conhecimento e capacidades/limitações do aluno, a fim de propiciar um
ambiente transformador e gerador de conhecimentos. Neste contexto, é válido ressaltar que,
não basta garantir a todos uma igualdade psicológica ou física, mas ir além, assegurar ao
sujeito o acesso e a inclusão social, digital, cognitiva, às comunicações, às informações, de
forma livre e autônoma com o mundo a sua volta.
Na verdade, é necessário que continue surgindo novas leis e normatizações que
regulamentem o livre acesso e a inclusão social, ampliando as prerrogativas dadas pela
Constituição Federal Brasileira (1988), a Lei de Diretrizes e Bases (1996), Declaração
Universal dos Direitos do Homem (1948) e todos os decretos, emendas e programas,
enquanto as mídias atuam na conscientização da sociedade, para que faça sair da teoria e
tornar-se uma prática real. Se cada um fizer com que as palavras se tornem uma ação, pode
ser possível fazer uma nova prática social. A acessibilidade é uma conquista e um
compromisso de todos (CONADE).
REFERÊNCIAS

________. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988

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