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Novembro de 2015
1. RESUMO
2. ENSAIOS NECESSÁRIOS
4. DEFINIÇÃO
5. MATERIAL
O tipo de ligante asfáltico será Cimento Asfáltico de Petróleo Modificado por Polímero
ou borracha, e deve atender aos parâmetros fixados pela Tabela 1.
Tabela 1
5.3. AGREGADOS
Suas partículas individuais, retidas na peneira # 10 (2,00 mm) deverão ser constituídas de
fragmentos duros, sãos, duráveis, livres de torrões de argila e substâncias nocivas.
Os agregados graúdos não poderão ser de origem calcária (reagente ao ácido clorídrico) devido à
sua susceptibilidade de polimento pela ação do tráfego.
95 30 20 5 12
45 7 60
Deve ser usado Cimento Portland ou Cal Hidratada CH-I, com no mínimo 45% de óxido de
cálcio (CaO) e deve atender a seguinte granulometria (ARTERIS T-27):
Tabela 4
Peneira % passa.
Mínima
#40 100
#80 95
#200 65
A cal hidratada ou cimento deve ser adicionada aos agregados antes da passagem pelo
secador da usina.
O projeto de dosagem da mistura asfáltica será elaborado pela Construtora, sob sua inteira
responsabilidade e verificado em laboratório indicado pela concessionária.
Para a elaboração do projeto da mistura deve ser adotada a Especificação Técnica “ET-
001 para projeto de misturas asfálticas a quente”.
O projeto de mistura deve ser revisado sempre que a Densidade Efetiva do Agregado
variar mais que 0,040g/cm³ em relação à do traço aprovado.
Tabela 5
Especificação
Parâmetro Unidade
Mínimo Máximo
Porcentagem de vazios –
(%) 18,0 22,0
ARTERIS ME T-269
Desgaste por abrasão ao Cantabro
(%) 15,0 -
DNIT ME 383
Resistência a tração por
compressão diametral – ARTERIS (MPa) 0,55 -
ME T-003
Danos por umidade induzida –
(%) 80,0 -
ARTERIS ME T-283
Escorrimento – ARTERIS ME T-
(%) - 0,3
305
Porcentagem de ligante
modificado por polímero ou (%) 4,0 -
borracha
Faixa de trabalho é a variação máxima permitida para o traço em uma dada peneira.
Todas as granulometrias devem ser feitas por via úmida, isto é, lavadas.
6. EQUIPAMENTO
Zona
Estagnada
Padrão de fluxo no tanque com 2 misturadores
Usinas de fluxo paralelo não devem ser utilizadas para misturas asfálticas com asfaltos
modificados. Deve ser homologada previamente pela ARTERIS.
A usina de asfalto deve ser capaz de preparar uma massa uniforme, sem segregação e na
temperatura determinada pelas especificações. Deve estar equipada com os seguintes
equipamentos:
6.3.2 Secador
O secador da usina deve estar equipado com dispositivos para aquecer a mistura seca de
agregados até a temperatura recomendada. A chama do maçarico não pode em hipótese nenhuma
entrar em contato com o ligante.
Deve possuir um dispositivo de medição de temperatura , com informações dentro da
cabina de comando, de maneira a permitir ao operador da usina monitorar a temperatura da
mistura.
Caso esta condição não seja atendida, a usina deve ser paralisada até que a empresa
promova os ajustes necessários.
Os caminhões, tipo basculante, para o transporte da mistura asfáltica a quente tipo CPA,
devem ter caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com nata de Cal
hidratada (3 x 1) ou água e sabão ou óleo de soja diluído em água, ou outro produto previamente
aprovado, de modo a evitar a aderência da mistura ao fundo ou parede do mesmo.
Não é permitida a utilização de produtos susceptíveis para dissolver o ligante asfáltico
(óleo diesel, gasolina, etc.).
O equipamento para a compressão deve ser rolo tandem liso vibratório e deve vibrar, no
mínimo, 2.400 VPM.
7 EXECUÇÃO
Caso o caminhão espargidor não tenha condições de espargir esta taxa, a emulsão pode
ser recortada com 50% de água.
Devem ser coletadas amostras da emulsão no caminhão espargidor e feita uma
determinação expedita do resíduo antes da aplicação. A taxa deve ser ajustada em função
da porcentagem de resíduo encontrada.
A pintura de ligação deve ser feita obrigatoriamente com a barra espargidora. A caneta só
deve ser usada para correção de pontos falhos ou de difícil acesso.
O tráfego de caminhões sobre a pintura só é permitido após o rompimento e cura da
emulsão.
8 MANEJO AMBIENTAL
O manejo ambiental deve seguir na íntegra o disposto no item 6 da especificação DNIT
0386-ES - Pavimentação – Pré-Misturado a quente com asfalto polímero – Camada Porosa de
Atrito.
Se, nos ensaios acima realizados, de aceitação do carregamento, houver algum valor que
não atenda às especificações da obra, o material está recusado e não pode ser descarregado.
9.2 AGREGADOS
Os ensaios de controle de qualidade dos agregados devem ser os seguintes:
a) Na aprovação do traço ou quando se perceber alteração da matriz do agregado na pedreira
deverão ser feitos todos os ensaios previstos no item 5.3,
b) 1 Ensaio de Granulometria de cada agregado (ARTERIS T-27) (coletado dos silos frios) por
dia de trabalho.
c) 1 Ensaio de Equivalente de Areia - ABNT-NBR 12052 por dia.
d) 1 Ensaio de Detecção qualitativa de argilas prejudiciais do grupo esmectita em agregados
utilizando azul de metileno - ARTERIS T-330 por semana.
e) 1 ensaios de Partículas Chatas, Alongadas ou Chatas e Alongadas no Agregado Graúdo –
ARTERIS D-4791 por semana.
9.4 PISTA
a) Devem ser realizados ensaios de Densidade (ARTERIS T-166 ou T-275) de corpos de prova
extraídos via sonda rotativa. Estes corpos de prova deverão ser enviados imediatamente ao
Laboratório de Controle indicado pela Concessionária. A construtora pode a seu critério, extrair
corpos de prova em duplicata para seu controle. A frequência dos Ensaios de Densidade será
sempre aumentada no início dos serviços ou quando houver falhas e/ou variação nos ensaios
anteriores, a critério do REPRESENTANTE DA ARTERIS. Este ensaio será feito com o
objetivo de se determinar o Índice de Vazios da Mistura Compactada (ARTERIS T-269),
conforme descrito no ítem 7.5. A comparação será feita com a média dos 2 resultados de Massa
Específica Máxima (ARTERIS T-209) do dia da aplicação da massa (item 9.3.f).
O cálculo dos valores máximo e mínimo de vazios será conforme descrito abaixo:
X max X Kd e X min X Kd
Onde:
11/2015 ES 028 Rev2 pg 14 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico – ARTERIS Brasil
X
Xi
, d
Xi X 2
Onde:
O segmento será aceito se todos os corpos de prova apresentar-se dentro dos limites de
18% < Xi < 22%. Se esta condição não for aceita o segmento deverá ser refeito sem ônus para a
ARTERIS.
O segmento será aceito se “X min” > 18% e “X max” < 22%. Se esta condição não for
aceita o segmento deverá ser refeito sem ônus para a ARTERIS.
b) O controle de espessura será feito pela medição dos corpos de prova extraídos na pista (idem,
ou pelo nivelamento, do eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da
mistura). Admitir-se-á variação de -10% da espessura de projeto para pontos isolados, e até -5%
de redução de espessura na média geral. A espessura de comparação deve ser a de projeto (95%
do valor) com a mínima (média menos desvio padrão) encontrada nos corpos retirados da pista.
O cálculo do valor mínimo de espessura será conforme descrito abaixo:
X min X Kd , X
Xi
, d
Xi X 2
Critério de aceitação
O segmento será aceito se: X min 0,95P
Onde:
P= Espessura de projeto
Se esta condição não for aceita o segmento deverá ser refeito sem ônus para a ARTERIS.
k = coeficiente multiplicador
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c) O controle de espessura será feito pela medição dos corpos de prova extraídos na pista (item
9.4.a), ou pelo nivelamento, do eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão
da mistura. Admitir-se-á variação de -10% da espessura de projeto para pontos isolados, e até -
5% de redução de espessura na média geral. A espessura de comparação deve ser a de projeto
(95% do valor) com a mínima (média menos desvio padrão) encontrada nos corpos retirados da
pista ou pelo nivelamento topográfico.
O cálculo do valor mínimo de espessura será conforme descrito abaixo:
X min X Kd , X
Xi
, d
Xi X 2
Critério de aceitação
O segmento será aceito se: X min 0,95P
Onde:
P= Espessura de projeto
Se esta condição não for aceita o segmento deverá ser refeito sem ônus para a ARTERIS.
Em caso de rejeição poderá ser adotado, em consenso entre a ARTERIS e a Construtora,
o pagamento pelo valor de “x min”, desde que atendidas as condições estruturais e de deflexões
de projeto.
k = coeficiente multiplicador
0,075
ABERTURA DA MALHA (mm)
0,15
0,18
0,30
0,42
0,60
12,5
15,9
19,0
25,0
37,5
1,2
2,0
2,4
4,8
6,4
7,9
9,5
50
100
90
80
70
% PAS S A PELA MALHA
60
50
40
30
20
10
0
0,01 ES CALA (mm) 0,1 1 10 100
CPA Faixa II CPA Faixa II CPA Faixa III CPA Faixa III
0,15
0,18
0,30
0,42
0,60
12,5
15,9
19,0
25,0
37,5
1,2
2,0
2,4
4,8
6,4
7,9
9,5
50
100
90
80
70
% PAS S A PELA MALHA
60
50
40
30
20
10
0
0,01 ES CALA (mm) 0,1 1 10 100
Tabela 9 – Resumo de frequência de ensaios a ser realizado para o controle de qualidade de pista
Frequência
(1 dia de Amostragem Parâmetros de análise
serviço)
IRI (Condição construtiva)
Número Tipo de Critério de
Número de de CP's análise aceitação
Extensão dos Volume de Vazios Teor de Espessura Construção ou
CP's para para Fresagem e
segmentos (%) ligante (%) (cm) recuperação de base,
ensaio contra recomposição
prova* sub-base e/ou subleito
<= 20 m 1 1 - - Determinístico
3% < Xi < 7% Se algum
20 < X <= (Rolamento) parâmetro não
2 2 - - Determinístico
50m 3% < Xi < 8% atende =
50 < X <= (Binder) rejeição
3 3 Determinístico
100m
Xmin ≥ 0,95
Mínimo 5 X +σk <7% ± 0,2 Teor de
Mínimo 5 CP's Espessura de
CP's (Rolamento) Projeto Se algum dos
Projeto
X-σk>3% ≤1,9 (IRI) ≤1,6 (IRI) parâmetros for
(Rolamento) ≤25 (QI) ≤21 (QI) reprovado,
>100 m Mais 1 CP a Mais 1 CP Estatística
cada 100 a cada 100 X +σk < 7% encaminhar
metros metros (Binder) para análise do
adicionais adicionais X-σk> 3% CDT
(Binder)
FREQUÊNCIA OBSERVAÇÕES/MÉTODO
ENSAIO ACEITAÇÃO
ESPECIFICAÇÃO DE ENSAIO
DOSAGEM
Na dosagem ou
ABRASÃO LOS ANGELES < 45% ABNT NBR-6465
material mudar
Em toda carreta
VISCOSIDADE > 90 s
(CAP 30-45)
ABNT NBR-14950
Em toda carreta
SAYBOLT-FUROL 150°C > 50 s
(CAP 50-70)
Em toda carreta
VISCOSIDADE > 40 s
(CAP 30-45)
ABNT NBR-14950
Em toda carreta
SAYBOLT-FUROL 175°C > 30 s
(CAP 50-70)
Para o Cimento Asfáltico de Petróleo Modificado por Polímero SBS (CAP-SBS) e Cimento
Asfáltico de Petróleo Modificado por Borracha moída de Pneus (CAP-BORR) as temperaturas
de mistura e compactação, devem ser indicadas pelo fornecedor do produto.
Em toda carreta
(CAP
MODIFICADO > 65 %
POR
POLÍMERO)
RECUPERAÇÃO ELÁSTICA
ARTERIS T-329
POR TORÇÃO
Em toda carreta
(CAP
MODIFICADO > 45 %
POR
BORRACHA)
Em toda carreta
30 a 45
(CAP 30-45)
Em toda carreta
50 a 70
(CAP 50-70)
Em toda carreta
(CAP
MODIFICADO 40 a 70
PENETRAÇÃO POR ABNT NBR-6576
POLÍMERO)
Em toda carreta
(CAP
MODIFICADO 30 a 70
POR
BORRACHA)
Em toda carreta
> 52
(CAP 30-45)
Em toda carreta
> 46
(CAP 50-70)
Em toda carreta
(CAP
MODIFICADO > 60
PONTO DE AMOLECIMENTO
POR ABNT NBR-6560
°C
POLÍMERO)
Em toda carreta
(CAP
MODIFICADO > 55
POR
BORRACHA)
ÍNDICE DE SUSCETIBILIDADE
Em toda carreta -1,5 a + 0,7 -
TÉRMICA
11/2015 ES 028 Rev2 pg 21 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico – ARTERIS Brasil
ESPUMA A 175°C Em toda carreta Não espumar -
GRANULOMETRIA SILOS
1 ensaio por dia Projeto ARTERIS T-27
QUENTES
UMIDADE PONDERADA DOS < 2% "método expedito da
1 ensaio por dia
AGREGADOS Recomendação frigideira"
TEMPERATURA AGREGADOS verificar termômetro
Regularmente < 187°C
SILOS QUENTES dos silos
Temperatura
verificar termômetro
TEMPERATURA CAP Regularmente correspondente a
dos tanques
Viscos. 85 + 10 s
Temperatura
TEMPERATURA DA MASSA Em todo
correspondente a -
NA USINA caminhão
Viscos. 85 + 10 s
Teor ótimo de
PORCENTAGEM DA CAP 3 ensaios por dia ARTERIS T-164
Projeto ± 0,2 %
Faixa de trabalho
GRANULOMETRIA DA MASSA 3 ensaios por dia ARTERIS T-30
do Projeto
USINA
DENSIDADE MAXIMA DA
2 ensaio por dia Projeto ARTERIS T-209
MISTURA- RICE
1 ensaio por cada
RESISTÊNCIA A TRAÇÃO > 10 kgf/cm² DNIT ME-138
4 hs de trabalho
ADESIVIDADE LIGANTE / 1 ensaio por RRT > 80%
ARTERIS T-283
AGREGADOS semana (DUI)
1 ensaio ( 3 CPs
MOLDAGEM DE CORPOS DE 75 golpes soquete
) por cada 4 hs ARTERIS T-166
PROVA (Marshall) Marshall / face
de trabalho
DENSIDADE APARENTE DA 1 ensaio por cada
Projeto ARTERIS T-166
MISTURA COMPACTADA 4 hs de trabalho
TEOR DE VAZIOS 1 ensaio por cada
Ver tabela 5 ARTERIS T—269
(LABORATÓRIO) 4 hs de trabalho
1 ensaio por cada
VAZIOS CHEIOS DE ASFALTO Ver tabela 5 ARTERIS ET-35
4 hs de trabalho
VAZIOS DO AGREGADO 1 ensaio por cada
Ver tabela 5 ARTERIS ET-35
MINERAL 4 hs de trabalho
Em todo minimo 145 graus
TEMPERATURA DA MASSA Medir
caminhão centígrados
Determinístico / Determinístico /
EXTRAÇÃO DE CORPOS DE Estatístico Estatístico Extrair com máquina
PROVA conforme Tabela conforme Tabela Rotativa
9 9
Determinístico / Determinístico /
PISTA
Estatístico Estatístico
COMPACTAÇÃO ARTERIS T-209
conforme Tabela conforme Tabela
9 9
Determinístico / Determinístico /
Estatístico Estatístico
VAZIOS DE PISTA ARTERIS T-269
conforme Tabela conforme Tabela
9 9
espessura de
de acordo com a Projeto em Fazer média de 4
ESPESSURA extração de CP´s segmentos de medidas diametralmente
na pista 1000 m por faixa. opostas
Em pontos
isolados + - 10%