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Diálogos sobre infâncias e

Faça parte desse projeto!


modos de ser no Ceará
Samara Fernandes Paiva dos Santos
Psicóloga CRP11/10873

 Momento de acolhida, apresentação do grupo


e objetivos
 Apreciação do Documentário “A invenção da
infância”
 Discussão em grupo sobre o documentário
 Apreciação do poema Massa Instantânea
 Construção em grupos de poemas com o tema com:
infância, Ceará, criança.
 Compartilhamento das produções e encerramento.

Documentário: A Invenção da
infância
Produção: M. Schmiedt - Ministério da Cultura/Governo
Federal
Idioma: Português
Palavras-chave: Direitos da criança. Inclusão. Infância. Ser criança.
Trabalho.
Duração: 25min56s

Este documentário, realizado em 2000, aborda as


diferentes visões da infância em situações sociais
distintas. Utilizando-se da frase proferida ao final do
vídeo: “ser criança não significa ter infância”, imprime uma
Apresentam: reflexão relevante sobre o que é ser criança no mundo
contemporâneo. Porém, assegurar o direito à infância não Eu falo de uma massa que não é de pastel.
significa ter direito a viver a infância, seja pela exclusão social Recheada de vento e dormindo ao relento,
promovida pela exploração do trabalho infantil ou pela O seu teto é o céu, seu recheio é só carcaça.
exposição às rotinas exaustivas do mundo adulto. O Eu falo de uma massa que não é ravioli.
Intragável, indigesta, que a princípio não presta.
documentário auxilia, ainda, na reflexão sobre o que é ser
E que ninguém engole, e que no mole, despedaça.
criança nos dias atuais, mostrando realidades de infâncias Eu falo de uma massa que não é parafuso.
expostas às violações dos direitos humanos. É o moleque inteligente que de tanto solvente, vai
ficando confuso, enquanto o tempo passa...
Esse encontro contribuiu para você? Registre abaixo as Eu falo de uma massa que não é panqueca.
Fissurada no crack, a mente sente o baque, enquanto
suas observações:
o corpo seca, e a vida embaraça.
Eu falo de uma massa que não é capelete.
Não tem armas pra luta, nem força pra disputa, por
isso nem compete, fica vivo por pirraça.
Eu falo de uma massa que não é um miojo.
Boicotada, atrofiada, que não é valorizada, a elite tem
nojo, seu paraíso é a praça.
Vem agora e abraça a massa instantânea, que não
quer ficar no molho, mas transcender o teu olho,
que tua atitude espontânea, vem agora e
ABRAÇA!’

Massa Instantânea
Poema de Carlinhos Guarnieri – Redutor de Danos

Eu falo de uma massa, que não é espaguete.


É uma massa crua, é o menino de rua, rotulado de
pivete, pela educação escrava.
Eu falo de uma massa que não é macarrão.
É o guri sem teto, sem afeto, analfabeto, seu colchão é
o chão, vida de cão sem raça.
Eu falo de uma massa que não é massa folhada.
Pede grana no sinal, só tem folha de jornal, contra o
frio da madrugada, sua pele é sua couraça.

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