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Sergio Alfredo Macore 2018

ÍNDICE

1.INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 2
1.1.Objectivos do trabalho .......................................................................................................... 4
1.1.1.Objectivo geral ............................................................................................................... 4
1.1.2.Objectivos específicos .................................................................................................... 4
2.Metodologia ................................................................................................................................. 4
3.Desenvolvimento ......................................................................................................................... 5
3.1.Descrição do local do estudo ................................................................................................. 5
3.2.Conceito de ecoturismo ......................................................................................................... 5
3.2.1.Ecoturismo nas unidades de conservação ....................................................................... 5
3.3.A natureza humana ................................................................................................................ 6
3.3.1.A importância da Natureza ............................................................................................. 7
4.Mitos ou princípios científicos da Biologia da Conservação....................................................... 8
5.Biodiversidade: um conceito fundamental para a conservação ................................................... 8
6.Reflexões para a conservação em longo prazo ............................................................................ 9
7.Conservação de áreas naturais e o “Ecoturismo” ...................................................................... 10
7.1.O papel do Turismo sustentável e do Ecoturismo na UC ................................................... 10
8.Conclusão................................................................................................................................... 11
8.1.Recomendações ................................................................................................................... 12
Bibliografias .................................................................................................................................. 12

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1.INTRODUÇÃO

O presente trabalho que ora se apresenta, tem como o tema ‘’Contribuição do Ecoturismo em
áreas de conservação/protegidas, caso particular do parque nacional das Quirimbas no leste
da ilha do Ibo’’. Afinal, qual é o papel do Turismo sustentável e do Ecoturismo nas áreas
protegidas? Como a Biologia da Conservação pode contribuir para o manejo do Turismo
ambiental? Para lidar com essas questões, alguns importantes aspectos da Biologia da
Conservação são global e regionalmente contextualizados. São discutidos os conceitos de
“biodiversidade”, “espécies comuns e raras”, “população mínima viável”, a necessidade de
grandes espaços naturais para alguns organismos, bem como outros aspectos que levam a
Conservação da Natureza a ser uma das questões mais importantes para a humanidade nos dias
de hoje.

A verdade, a conservação de áreas naturais envolve aspectos relacionados à preservação,


conservação e uso dos espaços, sejam esses considerados “naturais” ou, em diferentes
proporções, modificados pelo Homem. A conservação é fundamental para a sobrevivência de
milhões de espécies e é essencial para a manutenção de funções dos ecossistemas que
possibilitam qualidade de vida e a própria manutenção das sociedades.

Uma questão frequentemente levantada por conservacionistas está associada às actividades de


turismo. O “turismo sustentável” pode contribuir efectivamente para a manutenção de locais
“conservados”, gerando renda de maneira perene e proporcionando melhoria da qualidade de
vida de moradores dos arredores ou situados na área conservada.

Dai que, trazer ao âmbito das Ciências relacionadas ao Turismo algumas questões de
conhecimento específico, tratadas pela Ecologia e pela Conservação, bem como apresentar
reflexões considerando a actual conjuntura de nossa sociedade é uma forma de difundir
conhecimento, contribuindo para o interdisciplinar na construção do conhecimento sobre
Ecoturismo, Conservação e uso de espaços “naturais”, cada vez mais importante nas sociedades
actuais.

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1.1.Objectivos do trabalho

A definição dos objectivos determinam o que o pesquisador quer atingir com a realização do
trabalho de pesquisa, pois são sinónimo de meta, fim e podem ser gerais e específicos.

1.1.1.Objectivo geral

MARCONI e LAKATOS (2001) referem que os objectivos gerais "estão ligados a uma visão
global e abrangente do tema, quer dos fenómenos, eventos e quer das ideias estudadas."

Assim, a pesquisa em alusão tem como objectivo geral:

 Analisar a Contribuição do Ecoturismo em áreas de conservação/protegidas, caso


particular do parque nacional das Quirimbas no leste da ilha do Ibo.

1.1.2.Objectivos específicos

Assim a pesquisa tem como objectivos específicos:

 Analisar o papel do Turismo sustentável e do Ecoturismo, em particular na província de


Cabo Delgado;
 Fazer reflexões a respeito da conservação em longo prazo; e
 Falar dos mitos ou princípios científicos da Biologia da Conservação.

2.Metodologia

Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o método
indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular
para uma questão mais ampla, mais geral.

Para Lakatos e Marconi (2007), Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo
de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não
contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é levar a
conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais me baseio.

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3.Desenvolvimento

3.1.Descrição do local do estudo

Parque nacional das Quirimbas ocupa cerca de 7000 km (Quadrados) e abrange partes dos
distritos costeiros e centrais de Macomia, Quissanga, Ibo, Meluco e o banco de são lázaro a cerca
de 42 milhas náuticos a leste da ilha do Ibo.

Na sua zona marinha (cerca de 1500 km ao quadrado, do total do parque) podem ver-se
dugungos, tartarugas marinhas, golfinhos e baleias. A área costeira abrange onze das ilhas mais a
sul do parque nacional das Quirimbas, ao longo de cerca de 100 km. Estas ilhas formam uma
linha contínua e estão separadas por canais estreitos, extensões de terras e bacias.

3.2.Conceito de ecoturismo

As origens do termo ecoturismo não são totalmente claras. Em 1965, Hetzer foi um dos
primeiros a mencionar o conceito de turismo responsável, identificando como quatro pilares
principais destas actividades, a minimização dos impactes ambientais, o respeito pela cultura
local, a maximização dos benefícios da comunidade local e a satisfação dos turistas.

Nos anos 70 e 80, aquando do chamado movimento ambiental o ecoturismo começou a ganhar
forma (Honey M., 1999), sendo a primeira definição atribuída a Ceballos-Lascuráin, em 1987,
que o definiu como viagens para áreas protegidas relativamente pouco perturbadas ou puras com
o objectivo específico de estudar, admirar e apreciar a paisagem, a sua fauna e flora, bem como
qualquer tipo de manifestações culturais do presente e do passado, encontrados nesse local
(Ceballos- Lascuráin, 1987, citado por Pires, 2002).

3.2.1.Ecoturismo nas unidades de conservação

Apesar de as unidades de conservação - UCs terem como objectivo principal a preservação da


natureza, elas possuem objectivos específicos de acordo com sua categorização. Dessa forma,
nem todas permitem a visitação; as categorias que permitem são:

 Parque Nacional,

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 Monumento Natural,
 Área de Protecção Ambiental,
 Floresta Nacional,
 Reserva Extractivista,
 Reserva de Fauna,
 Reserva de Desenvolvimento Sustentável, e
 Reserva Particular do Património Natural.

O decreto criado, na constituição da república Moçambicana estabelece como um dos objectivos


das unidades de conservação “favorecer condições e promover a educação e interpretação
ambiental, a recreação em contacto com a natureza e o turismo ecológico” capítulo 2, artigo 4,
parágrafo XII). “Por concentrar uma grande diversidade de recursos, as áreas protegidas
representam um grande atractivo para os ecoturistas”, o que as torna altamente favoráveis para a
actividade. Além da importância da criação de uma consciência ecológica, a actividade também
influencia directamente sobre a sustentabilidade financeira das UCs.

O turismo gera uma renda considerável para as áreas protegidas. Para efeito de comparação, em
2014 a 2017 em Cabo Delgado destinou cerca de 17 mil turistas, enquanto a visitação rendeu
10,8 milhões. Além da venda de ingressos, há também arrecadação pelas taxas para realização de
actividades recreativas, estacionamento, venda de alimento, venda de mercadorias típicas etc.

3.3.A natureza humana

Algumas questões que evidenciam a importância da Natureza em termos gerais e, especialmente,


a importância de “áreas naturais” para o Homem estão associados ao histórico evolutivo de nossa
espécie.

Dependíamos directamente dos recursos que a natureza possibilitava como frutos e,


posteriormente, caça. Antes de dominar o fogo e a agricultura éramos nómadas e “fazíamos parte
da Natureza”. O Natural, o Sobrenatural e o Humano compunham um único Mundo. Porém, com
a modificação do padrão nómada para o semi-nómada e, posteriormente para o sedentário,
passamos a separar o meio “natural” do meio “humano”.

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A partir daí, para continuar a utilizar e a modificar a Natureza, minimizando preocupações com
possíveis consequências espirituais, “separamos” o mundo “natural” do “sobrenatural”. Com isso
passamos, de certa forma, a compensar o mundo “sagrado” através de oferendas e rituais
liderados por sacerdotes que possibilitavam uma (re) ligação do mundo do Homem com o mundo
sobrenatural.

Obviamente, essa nova natureza deveria ser seleccionada, simplificada e segura para esse novo
Homem. Construímos junto às moradias espaços de congregação (praças) para suprir a
necessidade gregária de nossa espécie e, posteriormente criamos uma “natureza antrópica”,
baseada em jardins, parques urbanos, reservas de caça etc. Desta forma, o contacto com
elementos da Natureza podia, por um lado, proporcionar contemplação e relaxamento e, por
outro, apresentar os desejados desafios, porém, de forma controlada e segura.

Em todos os casos, esse contacto com a Natureza conduzia a prazeres associados à religação do
Homem a aspectos de seu estado mais básico. Além disso, continuamos a ser elementos activos
na cadeia trófica, nos ciclos biogeoquímicos e no fluxo energético, por exemplo, com nossa
alimentação dependente de elementos naturais, domesticados ou não, e do uso essencial de
elementos abióticos da natureza, como água, solo, nutrientes etc.

3.3.1.A importância da Natureza

A importância de espaços “naturais” está ainda relacionada aos benefícios que a Natureza, ou
melhor, que ecossistemas conservados ou relativamente conservados e a própria biodiversidade
proporcionam. A Avaliação Ecossistémica, instituída pela ONU, agrupou os “serviços
ambientais” em quatro categorias:

a) Serviços de sustentação ambiental, como a formação de solos, a fotossíntese e a produção


de oxigénio, a produção primária, a ciclagem de nutrientes e de água;
b) Serviços de regulação da qualidade do ar, do clima (temperatura e humidade), das águas
(regulação das chuvas e controle de enchentes e secas), controle da erosão, purificação
das águas, controle de doenças humanas e de pragas da agricultura, polinização,
minimização de desastres naturais (como furacões e tsunamis);

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c) Serviços de fornecimento de bens como alimentos derivados de plantas, animais e
microrganismos, fibras, combustível, recursos genéticos, compostos bioquímicos,
medicina natural e fármacos, recursos ornamentais, água potável; e
d) Os serviços culturais, que incluem a diversidade cultural, valores espirituais e religiosos,
conhecimentos tradicionais e formais, valores educacionais, de inspiração, estéticos,
relações sociais, sentimento de pertencimento ao local, valores associados à herança
cultural, recreação e ecoturismo.

Uma simples analogia dá uma dimensão ideológica de porque não devemos conservar a Natureza
apenas associando-a as necessidades utilitaristas do ser humano. Segundo Hassanein (2000), se
comprimirmos a idade da Terra (4,5 bilhões de anos) no intervalo de um ano, nossos ancestrais
surgiram, no ano imaginário, no dia 31 de Dezembro, às 20h. O Homem moderno surgiu na
África, há 200 mil anos, às 23h 36mim. A civilização “organizada” surgiu às 23h 56min e, às 24
horas nessa escala anual de tempo, ou em Outubro de 2011 na escala temporal real, atingimos
sete bilhões de habitantes (UN, 2011). Desta forma, podemos entender perfeitamente que a vida
existe na Terra muito antes do surgimento do Homem.

4.Mitos ou princípios científicos da Biologia da Conservação

Esse questionamento, pelo menos em parte, está associado ao debate sobre estratégias de
conservação e uso de espaços, quando consideradas diferentes visões filosóficas, agrupadas
nesse texto de maneira simplista em antropocêntricas e egocêntricas. Porém, ao invés de discutir
pontos positivos e negativos de cada enfoque, é mais apropriado discutir princípios básicos de
uma recente e multidisciplinar área de estudo a Biologia da Conservação.

Esses princípios estão relacionados à biodiversidade, ao número mínimo de organismos para


populações saudáveis, a conceitos associados aos limites de funcionamento e estabilidade de
ecossistemas e a efeitos que o crescimento populacional e o uso dos espaços pelo Homem.

5.Biodiversidade: um conceito fundamental para a conservação

A conscientização pública também será fundamental: desmistificar termos como biodiversidade


e ecossistemas é um desafio.

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Detalhar e difundir conhecimentos ainda restritos a determinadas áreas da Ciência, como a
Ecologia e a Biologia da Conservação, é essencial para o adequado manejo e gestão do Turismo
ambiental, visto ser essa uma temática multidisciplinar. Biodiversidade é definida como a
variabilidade entre organismos vivos compreendendo ecossistemas terrestres, marinhos e outros
ecossistemas aquáticos, considerando a diversidade dentro das espécies, entre espécies e de
ecossistemas.

O conceito de biodiversidade considera a quantidade de espécies (riqueza) existentes em


determinado local. O conceito de biodiversidade envolve ainda outras questões, como a
diversidade genética, que pode ser entendida como aquela decorrente de variações genéticas
entre indivíduos de uma espécie, os quais comporão uma ou mais populações; a diversidade
filogenética, associada às relações de proximidade, ou não, de parentesco e às consequências que
tais parentescos podem acarretar em termos de variabilidade de espécies; e a diversidade
funcional, ligada à concepção de como espécies existentes num local podem ser associadas ao
funcionamento do ecossistema.

6.Reflexões para a conservação em longo prazo

Se acreditarmos que a Natureza pode ser preservada apenas em espaços destinados às áreas
protegidas, estaremos cometendo equívoco fatal para nossa geração, para as gerações futuras e
para a vida na Terra. Porém, as Unidades de Conservação (UC) são consideradas os instrumentos
mais eficientes para a conservação da biodiversidade.

Estudos indicam que processos de extinção em UC de porte médio (400 mil hectares) podem
levar quatro mil anos antes de atingir entre 60 e 80% das espécies iniciais. Por isso, são indicadas
pelos especialistas em conservação mais UC de uso indirecto, como Parques Nacionais e
Reservas Biológicas, e que essas sejam de tamanhos maiores que os supracitados. Tem sido
sugerido também que o conjunto de UC não contenha menos de 10% dos ecossistemas em bom
estado de conservação, e idealmente 30% ou mais com o objectivo de incluir uma parcela
significativa da biota local, preservando o maior percentual de biodiversidade possível.

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Nesse contexto, se o objectivo for preservar espécies predadoras que ocorrem em baixas
densidades populacionais, o tamanho mínimo recomendado para uma unidade de conservação
deveria ser, pelo menos, 100 mil.

Buscando formular estratégias complementares em termos de conservação de espécie na


ecossistemas, e do uso de espaços com características naturais o Sistema Nacional de Unidades
de Conservação (SNUC, 2000) organiza as UC Moçambicanas em dois grandes grupos:

a) Protecção integral, que supostamente visa à preservação; e


b) Uso sustentável, que visa o uso e, supostamente, a conservação da natureza.

7.Conservação de áreas naturais e o “Ecoturismo”

7.1.O papel do Turismo sustentável e do Ecoturismo na UC

O turismo é uma das mais prósperas actividades económicas do mundo. Dentro de um perfil que
adopta e valoriza o ambiente natural, o Ecoturismo, sector crescente dentro do Turismo, é
frequentemente apresentado como um dos poucos exemplos de “desenvolvimento sustentável”,
uma vez que pode auxiliar a conservação in situ das áreas naturais e gerar retorno económico
directo.

Entretanto, conforme visto, mesmo o Ecoturismo causa algum impacto. Ainda mais quando
realizado de forma não regulamentada, super intensiva ou sem a avaliação de impactos gerados
pela visitação. Ele pode causar degradação ambiental e inviabilizar, inclusive financeiramente, o
próprio turismo e outras actividades económicas associadas à conservação da área, uma vez que
essa indústria ainda não incorporou importantes requisitos para a sustentabilidade.

A execução do sistema de zoneamento é um dos primeiros e mais importantes passos para


implementação de um parque e para aplicação de sua proposta de manejo do turismo na ilha do
Ibo. Um bom zoneamento envolve a ponderação de metas que, de certa forma, podem ser
conflitantes entre si, além de possibilitar que mecanismos de gestão sejam devidamente
implementados e possam gerar avaliações concretas sobre o manejo aplicado, tanto no interior da
UC como nos arredores.

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Também devem ser considerados trechos nos quais a visitação deve ser desestimulada e até
mesmo restringida, de forma temporária ou permanente.

Como justificativa para restrição permanente, poderíamos exemplificar o caso de alguns trechos
de mais difícil acesso e/ou que apresentem características ecológicas com condições ambientais
mais adequadas para sobrevivência e reprodução de espécies da flora e fauna; ou ainda trechos
com populações de espécies raras e/ou ameaçadas de extinção.

8.Conclusão

Chegando ao fim deste trabalho, fica evidente que, o ecoturismo objectiva conciliar
desenvolvimento económico e sustentabilidade, seja social ou ambiental. Apesar de não estar
isento dos impactos negativos gerados no parque nacional das Quirimbas, pode contribuir
significativamente para a verba das unidades de conservação e formação de uma consciência
ecológica de carácter menos instável ou superficial que pode aparecer na mente urbanizada.

Além disso, reforça a preservação das áreas protegidas e dá destaque à cultura local, assim,
constitui um ramo promissor no mundo de desenvolvimento sustentável que precisamos.
Todavia, a manutenção dos atributos ecológicos e das condições ambientais das áreas protegidas
deveriam ser prioritárias na sociedade.

Contudo, sabemos que as mesmas por si não são suficientes para proteger a biodiversidade.
Locais não inseridos em unidades de conservação ou inseridos em unidades de conservação de
uso sustentável também são muito importantes. Sabemos ainda que, em tese, quanto maior e
mais preservada a área, melhor para a conservação e que a conectividade entre áreas e a
manutenção de processos ecológicos é essencial para a perpetuação das populações em longo
prazo.

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8.1.Recomendações

Em jeito de recomendações, num contexto de grandes modificações sociais e ambientais são


fundamentais acções sociais e políticas, além do desenvolvimento de actividades económicas que
efectivamente sejam sustentáveis em longo prazo, inclusive do ponto de vista ecológico.

Assim, o uso de áreas naturais protegidas, especialmente de parques nacionais, em particular no


parque nacional das Quirimba, com actividades relacionadas ao Turismo, seja ele de massa ou
Ecoturismo, deve estar baseado no conhecimento, em estudos de capacidade de carga, em
resultados e dados básicos de pesquisas científicas ou, na ausência desses, no princípio da
precaução. Devemos, junto com a valorização dos espaços naturais, estimular a responsabilidade
social, a educação ambiental crítica, comprometida socialmente, e a prática de acções que
impeçam com que aquilo que hoje buscamos de forma directa ou recebemos indirectamente da
Natureza seja negativamente modificado.

Bibliografias

1. CARVALHO, I. C. M. A invenção ecológica: narrativas e trajectórias da educação


ambiental no Brasil. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2001.
2. CEBALLOS-LASCURÁIN, H. O ecoturismo como um fenómeno mundial. In:
LINDBERG, K. & HAWKINS, D.E. Ecoturismo: um guia para planeamento e gestão.
São Paulo: Editora SENAC, 1995, p.23-29.
3. DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 2000. IN: GOTTARDO, Lecy.
Desenvolvimento e turismo. 2000.
4. LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Mariana de Andrade, técnicas de pesquisa, 5ª Ed.,
São Paulo, Atlas, 2002.
5. MENDONÇA, R., & NEIMAN. Z. À sombra das árvores: transdisciplinaridade e
educação ambiental em actividades extra classe. São Paulo: Chronos, 2003.

AUTOR DO ARTIGO

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