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Diante das transformações sociais do novo século, se fez necessário o resgate da cidadania
no campo da vida social na área do trânsito brasileiro. Com tais mudanças urge a
necessidade da construção coletiva de uma nova mentalidade de participação e de respeito
as normas sociais e principalmente a preservação da vida, que se traduz em
responsabilidades.
O Poder Público tem, relativamente, se preocupado em melhorar as condições para uso das
vias e construído novas vias, o setor industrial está investindo em aperfeiçoamentos
tecnológicos como sistemas de direção, de freios e de suspensão, de colchões infláveis,
chamados de “air-bags” e as colunas de direção retráteis, dentre outras inovações em
ergonomia e segurança passiva, o setor empresarial implantou os tacógrafos para controlar
o desempenho dos motoristas e outros sistemas de controle, incentivando o comportamento
seguro. Todas essas ações contribuem para o aumento da segurança no trânsito.
Não é admissível que um profissional que tem como tarefa transportar pessoas e
mercadorias com segurança tenha comportamentos que colidam com os princípios da
direção segura de um veículo.
1º Passo Para adotar a Direção Defensiva, é preciso querer mudar a atitude. Essa
mudança de atitude começa no respeito mútuo entre os pedestres e os motoristas, cada um
tendo consciência e responsabilidade quanto aos seus direitos e deveres no trânsito.
2º Passo Esteja atento às condições adversas. Quem está sempre atento a todas as
situações de perigo que possam a vir interferir na condução do veículo tem menos chance
de se acidentar.
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Um motorista está sujeito a cometer ERROS durante uma viagem. Tais erros podem levá-lo
a se envolver em um Acidente de Tráfego, a sucessão diária destes erros é que são a
principal causa dos acidentes.
Atrasos de horário Abusos do veículo Falta de Cortesia Infrações de Trânsito
ACIDENTE
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A pessoa amadurecida não precisa afirmar-se pela alta velocidade ou por uma
manobra arriscada, nem dirigir sob efeito de drogas ou com sono.
Aprende as lições no dia-a-dia, observando as suas falhas e as dos outros, para não repetí-
las. E também não usa as falhas dos outros como motivo para discussões. Avisa quando
percebe algum problema em outros veículos. Dá a preferência. Facilita a ultrapassagem.
Informa o caminho. Socorre em casos de defeitos e acidentes.
Para ser um Motorista Defensivo, é preciso querer modificar o comportamento,
superando preconceitos e adquirindo novos hábitos.
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6. Eu sou capaz de tomar decisões com rapidez e corretamente nas situações
de perigo.
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Como Praticar Direção Defensiva
Vamos começar entendendo o que é DIREÇÃO DEFENSIVA.
“É o ato de dirigir de modo a
evitar acidentes, apesar das ações
incorretas dos outros e das
condições adversas”.
A Direção Defensiva é uma ATITUDE de segurança e prevenção de acidentes.
Para dirigir com segurança é necessário que o motorista tenha alguns elementos
indispensáveis para esse fim, a Direção Defensiva resume em 5 (cinco) esses requisitos:
2º PASSO: ATENÇÃO Estar atento a tudo o que se passa ao seu redor, às condições de
tráfego, aos espelhos retrovisores e ao que acontece na estrada.
3º PASSO: PREVISÃO É difícil fazer a previsão do que vai acontecer no trânsito, mas sua
atenção e a sua experiência permitem prever o que pode acontecer. Por exemplo, revisar o
veículo antes de uma viagem é uma previsão a longo prazo ou previsão Mediata.
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Já a previsão a curto prazo ou Imediata acontece quando você prevê possibilidade de
dificuldades num cruzamento, a alguns metros à sua frente e inicia os procedimentos
necessários.
4º PASSO: DECISÃO O poder de decisão está em suas mãos! Você tem que saber da
importância de uma decisão rápida baseada no bom senso e na sua experiência. Quanto
mais tempo você demorar para agir, mais problemas poderão ocorrer. Para que você tome
uma decisão certa é necessário que saiba as alternativas possíveis para as situações do
trânsito.
É importante que você respeite a distância de seguimento para poder agir a tempo, tendo
espaço suficiente para obter resposta do veículo.
Para que o Motorista Defensivo possa entender melhor, deve conhecer as seguintes
distâncias:
Distância de Reação é a distância que o veículo percorre, desde que você percebe o perigo,
até o exato momento em que você toma a decisão de frear, reduzir, desviar, sinalizar ou agir
de outra maneira.
Distância de Frenagem é a distância percorrida pelo veículo desde que você aciona o freio
até a sua parada total. Quanto mais alta for a velocidade, maior será a distância. Mas
existem outros fatores que influenciam na distância de frenagem como, por exemplo, as
condições da pista: se está seca ou molhada; o tipo de via, se é de asfalto ou paralelepípedo
e o próprio sistema de frenagem do veículo.
Distância de Parada é a distância que o veículo percorre desde que o perigo é visto, até a
parada total. A distância de parada é o resultado da soma da distância de reação mais a
distância de frenagem.
Imagine um automóvel, trafegando a 80 Km /h. Neste caso, o Motorista do veículo percebe o perigo.
O automóvel vai percorrer uns 17 metros até que o Motorista pise no freio. Depois de pisar no freio, a
distância percorrida pelo veículo até a sua parada total será de mais ou menos 28 metros.Qual o
significado disto?
Significa que no momento em que o Motorista percebeu o perigo até que o veículo parasse
45
METROS
completamente, foram percorridos cerca de 45 metros. Essa distância pode ser decisiva
para a colisão e o acidente que se queira evitar.
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Por isso, o Motorista Defensivo, precisa saber como é importante manter uma
distância de seguimento segura. Precisa sempre ter tempo e espaço suficientes para
realizar as manobras do seu veículo.
Para se calcular a distância de reação é preciso se fazer alguns cálculos matemáticos.
Vamos pegar como exemplo um veículo percorrendo 40 Km/h.
1 hora = 60 minutos = 3.600 segundos 1 Km = 1.000 metros
¾ segundo = 0,75 seg. 40 Km/h = 40.000 metros
então: 40.000 x 0,75 = 8,33 metros
3.600
Por isso, esteja atento! Reduza a velocidade para aumentar a distância de seguimento.
É sempre bom lembrar que a regra dos dois segundos é considerada para veículos pequenos.
Já para os veículos grandes como ônibus ou caminhão, você deve contar, pausadamente 51,
52, 53, 54, de forma a equivaler a 4 segundos.
o perigo não marca hora para acontecer!
Condição Adversa
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Vamos começar com o significado de CONDIÇÕES ADVERSAS.
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Observar e respeitar todas as placas de sinalização.
Dirigir sempre de acordo com as condições da via.
Não trafegar fora da pista de rolamento, pois o asfalto do acostamento geralmente,
oferece menor aderência.
Sabe-se que ver e ser visto é uma necessidade básica do Motorista. A luz natural ou
artificial atua como condição adversa quando o seu excesso ou a sua falta dificultam a
visibilidade necessária para o desempenho seguro na direção. A luminosidade excessiva
provoca ofuscamento. Pouca luminosidade causa a penumbra. A visão é mais
prejudicada em dois momentos do dia:
1. ao amanhecer, quando os raios solares estão muito inclinados e a luz do sol penetra
diretamente nos olhos, causando ofuscamento;
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2. no pôr-do-sol, quando as células responsáveis pela visão diurna já estão com a sua
atividade diminuída e as da visão noturna ainda não estão em pleno funcionamento.
➫ Em dias de chuva, o ofuscamento causado por faróis altos é ainda maior. Sabe por
quê? Porque os pingos de água no pára-brisas ampliam a luminosidade.
➫ Muita atenção com as queimadas à beira das estradas. Sabe por quê?
Porque as queimadas podem gerar muita fumaça, podendo até impedir a visão.
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CONDIÇÃO ADVERSA DE TEMPO
Chuva, ventos fortes, cerração, neblina são fenômenos de clima que representam
sérios riscos de acidentes.
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Ventos fortes - Ventos laterais fortes provocam a desestabilização do veículo,
principalmente em alta velocidade. Você sabe que quanto maior a velocidade do veículo,
mais leve ele fica, por causa do colchão de ar que se forma entre o fundo dele e a pista. É
aí que o veículo começa a balançar, podendo até se desgovernar.
Uma das situações mais sérias que podem acontecer no trânsito é causada pelas correntes
aerodinâmicas, que são as correntes de ar que se deslocam pelos lados, por cima e por
baixo do veículo quando ele está em movimento.
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Cerração e Neblina - A névoa densa, dependendo da sua extensão, é um fator
de risco para a circulação de veículos. Quando o nevoeiro é intenso, é
chamado de cerração.
A frenagem trava as rodas e pode fazer com que o veículo rodopie no chamado “cavalo de
pau”; o veículo pode até mesmo capotar.
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Fazer manobras suaves com o volante e virar lentamente a direção para a esquerda e para a
direita. Assim, se volta a ter o controle do veículo, logo que ele entrar em contato com o
solo.
AS AÇÕES DEFENSIVAS.
• Evitar que as rodas passem nas juntas para não danificar os pneus.
• Evitar frear ou acelerar sobre as placas, se o chão estiver molhado, pois nessas
condições, as placas ficam muito derrapantes.
• Se houver um veículo na frente do seu, em particular uma moto, ou uma bicicleta,
mantenha uma boa distância.
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Por isso é necessário que se faça sempre uma revisão periódica no veículo para que
seja feita a regulagem do motor e da suspensão, o alinhamento da direção e o
balanceamento das rodas.
portanto, o comportamento pode ser considerado uma condição adversa no trânsito, uma
vez que existem aspectos físicos, emocionais e psíquicos, que podem interferir no
desempenho ao volante.
Guiar sempre com as duas mãos no volante, com os braços ligeiramente dobrados,
segurando a direção firmemente. Isso faz com que possa “sentir” o veículo com mais
facilidade, e reaja rapidamente em qualquer situação de emergência, como um estouro de
pneu, por exemplo.
Parar o veículo, caso precise retirar algum inseto que tenha entrado nele ou para
atender o telefone celular
Fazer refeições leves antes de dirigir. Alimentos pesados podem dar sono ou
causar um mal estar que pode atrapalhar a concentração ao volante. Guiar exige
concentração.
Dirigir somente com calçados apropriados. Sandálias não são uma boa
idéia, porque podem prender nos pedais, podendo causar um acidente.
ISTO É TERRÍVEL: Um homem com peso em torno de 75 Kg, numa batida a 60 Km/h
contra um obstáculo fixo, tem seu peito lançado contra o volante por uma força maior do
que uma tonelada-força.
Mesmo numa velocidade de 20 Km/h um corpo é lançado para a frente por uma força
igual a seis vezes o seu peso.
Por isso o uso do cinto de segurança reduz pela metade os riscos de morte e lesões graves
em acidentes de trânsito.
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Como usar o cinto de segurança:
Não passar os cintos do tipo diagonal e de três pontos por baixo do braço. Eles devem ser
passados sobre os ombros.
Ter o cuidado para não colocar o cinto retorcido.
O Acidente de Trânsito
Grande parte dos acidentes causam vítimas fatais. São milhões de reais gastos em
tratamentos de saúde dos acidentados, veículos danificados, cargas avariadas ou
completamente perdidas.
Infelizmente a quase totalidade dos acidentes nas cidades e nas estradas são provocados por
falha humana. Já que a falha é do motorista, o que pode ser feito para evitar que os
acidentes aconteçam?
• Dirigir com mais atenção, é uma atitude inteligente!
O motorista precisa estar atento quando está numa determinada rua ou estrada, para os
trechos perigosos, porque pode existir uma curva, um cruzamento, uma subida ou qualquer
condição que favoreça um acidente.
1. Sinaliza-se o local.
2. Retira-se os veículos do local do acidente para desimpedir o trânsito.
3. Quando houver acordo entre as partes envolvidas, não é obrigatória a ocorrência
policial no local.
5. Anota-se as placas dos veículos envolvidos, porque se algum dos motoristas fugir,
será possível identificar o proprietário do veículo e registrar a ocorrência.
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7. Caso o veículo que você estiver dirigindo for da empresa, deve seguir o regulamento
da mesma.
1.Manter a atenção para o que está acontecendo à sua volta, observando os sinais de
trânsito e os do veículo que vem a sua frente, como a luz de freio e as setas.
4.Frear no instante em que perceber o perigo, mas pisar nos freios com suavidade para
que o veículo não derrape ou para que não seja atingido pelo veículo de trás.
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2. COLISÃO COM O VEÍCULO DE TRÁS
EM CASO DE SAÍDA DA VIA: manter a calma e não frear. Reduzir para uma
velocidade segura, mantendo o veículo na sua mão de direção. Verificar se o fluxo do
trânsito permite voltar à via. Se permitir, entrar lentamente para a faixa pavimentada e , se
não permitir, sair por completo da via.
NAS CURVAS: estar atento à ação da força centrífuga que, no caso de curvas para a
direita, empurra o veículo para a esquerda, no sentido da faixa de contramão. Já nas curvas
para a esquerda, a força centrífuga empurra o veículo para a direita, no sentido do
acostamento.
Ficar atento para perceber a curva! É o tempo que se tem para reduzir a velocidade e frear
antes de entrar na curva, nunca no meio da mesma. Observar o ângulo de entrada da curva
e a sua velocidade. Quanto mais fechada for a curva, menor será a velocidade. Veículos
grandes, como ônibus e caminhões, necessitam de maior espaço para realizar curvas.
as curvas à direita, manter o veículo no lado direito da faixa, bem próximo ao acostamento,
acelerando levemente ao entrar na curva, para compensar a ação da força centrífuga.
Nas curvas à esquerda, manter o veículo no centro da pista próximo à faixa divisória das
pistas, acelerando levemente ao fazer a curva para que a força motriz compense a força
centrífuga
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NOS CRUZAMENTOS: atenção ao passar por um cruzamento! Reduzir a velocidade ao
se aproximar de um veículo que estiver sinalizando para dobrar à esquerda, assim se terá
tempo e espaço para agir com segurança, caso ele dobre à sua frente. Lembrar-se de
sinalizar a sua intenção, aguardando o momento seguro para entrar à esquerda! No caso de
veículos grandes, como ônibus e caminhões o Motorista Defensivo, deve manobrar
somente quando tiver certeza de que não existe outro veículo grande em sentido contrário,
pois normalmente esses veículos ultrapassam a faixa de demarcação da pista e invadem a
contramão quando fazem a conversão.
4. COLISÃO EM ULTRAPASSAGENS
Ao ser ultrapassado .. a ação defensiva deve ser:
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Redobrar a atenção quando ultrapassar veículos longos ou comboios de caminhões,
certificando-se de que o motorista está atento e tem pleno domínio do veículo.
NA MUDANÇA DE FAIXA
Cuidado e atenção na mudança de faixa! Um veículo pode estar se deslocando ao lado
do seu veículo sem que você possa vê-lo pelos espelhos, interno ou externo.
5.COLISÃO EM CRUZAMENTOS
AS AÇÕES DEFENSIVAS DEVEM SER:
Definir o trajeto, sabendo exatamente para onde ir, colocando o veículo em posição
correta com antecedência.
Reduzir a velocidade ao se aproximar de um cruzamento para ter tempo de agir
rapidamente em situações imprevistas.
Sinalizar a intenção de parar ou de dobrar com a seta e, se necessário, com gestos,
para evitar a colisão com o veículo de trás.
Seguir o trajeto quando tiver certeza de que o caminho está livre.
Ir primeiro à zona central do cruzamento para dobrar à esquerda em cruzamento de
vias de sentido duplo.
Aproximar-se ao máximo da margem direita da via para virar à direita.
Respeitar a sinalização da via preferencial, lembrando que, quando não houver
sinalização, a preferência será sempre de quem vem à direita.
Redobrar a sua atenção em ruas residenciais, pois crianças podem cruzar a via
repentinamente, na frente do veículo.
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Dar o exemplo do Bom Motorista! Não ficar com a marcha engatada esperando para
arrancar logo após abrir o sinal. O tempo de engate da marcha permite que se possa
ver se algum motorista imprudente está tentando avançar o sinal.
Ficar atento nas saídas de estacionamentos e garagens, que também são considerados
cruzamentos.
Dar sempre a preferência. O Motorista Defensivo sempre cede a preferência.
O veículo à direita só perde a preferência de passagem quando houver sinalização
indicando preferência para o outro veículo ou quando o veículo da direita for mudar de
direção ou quando o veículo à esquerda for bombeiro, ambulância ou polícia e estiver
com a sirene ligada.
Nessa situação os veículos de socorro têm prioridade de trânsito.
COLISÃO MISTERIOSA.
É mistério, porque o motorista perde o controle da direção e não sabe direito a razão do
acidente. A colisão misteriosa envolve apenas um veículo e na maioria das vezes causa a
morte imediata do motorista.
As causas podem ser muitas, mas as principais são: as condições adversas de tempo, o mau
estado de conservação das vias públicas e dos veículos, sinalização deficiente, as obras, os
problemas com a luminosidade, a falta de habilidade dos motoristas e a falta de educação
no trânsito.
São todas as ações defensivas que já conhecemos nas condições adversas. Mas, é
importante que se fique atento ao bem estar físico e psicológico para guiar e ao estado
geral de funcionamento do veículo.
COLISÕES DIVERSAS
Colisões diversas são as colisões com pedestres, com bicicletas, com motocicletas, com
trens, com animais, com objetos fixos e as colisões em marcha a ré.
Os idosos e os deficientes físicos são os mais vulneráveis, devido às suas condições físicas,
por terem menos mobilidade e aos seus reflexos lentos. Quanto às pessoas alcoolizadas,
além de terem reflexos lentos, o estado de euforia provocado pelo álcool limita a noção de
perigo, e as torna alvos fáceis de acidentes. Já com a criança, os maiores problemas são a
imaturidade e o desconhecimento do perigo. A criança pode distrair-se com facilidade e
também, nem estar preparada nem saber tomar decisões rápidas a todo instante, como por
exemplo: estimar corretamente a distância e a velocidade dos veículos. Outro fator
agravante é que a criança, dependendo da sua idade, pode não saber ler e nem saber
identificar os símbolos de trânsito. Por isso, poderá não entender os significados das placas
e dos sinais para se orientar no trânsito.
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• Reduzir a velocidade.
• Se precisar parar, verificar antes pelo retrovisor se existe algum veículo atrás do seu.
Lembrar-se de frear suavemente.
• Ter paciência! Não buzinar nem acelerar, porque os animais podem se assustar.
• Ter cuidado! À noite, as luzes dos faróis podem atraí-los. Evite os faróis altos!
• Ultrapassar animais atravessados na pista por trás, depois de ter a certeza de que não
existe nenhum veículo em sentido contrário, no caso de pistas de mão dupla. Assim, se
evita que o animal se assuste e salte na frente do veículo, provocando um acidente pelo
impacto direto ou por uma manobra brusca que se necessite fazer.
• No caso de boiadas, fazer a ultrapassagem em marcha reduzida e feche os vidros para
maior proteção.
• No caso de animais de pequeno porte, antes de qualquer manobra, observar pelo
retrovisor se há algum veículo atrás do seu, para então, frear ou desviar do animal.
Cuidado ao desviar para não invadir o acostamento ou a pista de sentido contrário.
As colisões com objetos fixos também podem acontecer devido a falhas do próprio
motorista que pode estar cansado, com sono, passando mal ou sob o efeito de álcool,
drogas ou remédios.
• Estar atento, principalmente nos perímetros urbanos pois as bicicletas, tais como os
pedestres, podem aparecer de repente.
• Ao ultrapassar um ciclista, buzinar e deixar espaço suficiente, entre o veículo e a
bicicleta.
• Ter especial cuidado antes de abrir a porta do veículo. Observar toda a área em volta
para verificar a existência de alguma bicicleta.
• Ao dobrar à direita, ter muita atenção às bicicletas, pois o ciclista pode passar entre o
veículo e o meio fio sem ser visto. Lembrar-se dos pontos cegos.
• À noite, redobrar a atenção pois o ciclista pode não ser visto.
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COLISÃO COM MOTOCICLETAS
6. Não depender somente dos espelhos para avaliar a distância. Eles ajudam a ver
espaços livres e a localizar pedestres, mas não dão uma idéia precisa da distância. É
uma boa idéia também, virar a cabeça e olhar diretamente para onde quiser ir.
Para descer serras ou declives acentuados deve-se usar a mesma marcha da subida, pois
isto permite que a força do motor proporcione um menor esforço dos componentes do
freio.
O uso contínuo do freio de serviço na descida de serras provoca excessivo aquecimento no
seu sistema, podendo causar desgaste dos seus componentes e perda da sua eficiência.
Sabemos que a “guerra dos faróis” só acontece quando um veículo ofusca outro veículo
que vem na pista contrária, com as luzes dos faróis altos, impedindo a visão do segundo
motorista.
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• Alertar o outro motorista com uma ou duas piscadas.
• Reduzir a velocidade e não olhar diretamente na direção dos faróis altos
do outro carro. Concentrar a visão nos pontos da pista ou do acostamento
à direita, que servem de orientação. Ficar atento à possibilidade de
existirem pedestres ou animais na pista.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Dotta, Atico – O Condutor Defensivo: teoria e prática, Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998.
Sites na Internet:
www.centralsite.com/appsitran
www.ufc.br/-abrapso
www.redetran.com.br
www.fiat.com.br
www.detranpr.gov.br
www.detransc.gov.br
www.cnt.org
www.geipot.gov.br
www.mi.gov.br/denatran.htm
www.abramet.org/
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