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RESUMO DE DIREITO DO CONSUMIDOR

HISTÓRICO MUNDIAL

Ramo recente como disciplina jurídica ou ramo do direito privado → surge com o consumo em
massa de produtos e serviços.

Proteção ao consumidor no Código de Hamurabi, segundo alguns estudiosos → normas sobre


construção de casas.

Grécia e Roma → preocupação indireta com o consumidor que adquiria produtos duráveis.

Europa Medieval (França e Espanha) → penas vexatórias para adulteradores de substâncias


alimentícias.

Revolução industrial → Séc. XVIII → produção em massa, em larga escala, fordismo (em série);
consumo de massa. Mais precisamente, no período pós-revolução industrial (Rizzatto Nunes). →
aumento da propaganda e do marketing, estímulo de datas comemorativas, invasão da publicidade.

A ausência de débitos não é o estado ideal. Inversão do consumo. Cartão de Crédito: realizar agora
para liquidar depois.

Cláudia Lima Marques: figura do consumidor surge com o discurso de Kennedy, enumerando os
direitos do consumidor em 1962.

No Brasil, pela lei n.10,540 de 08/07/2002 instituiu-se o dia nacional do consumidor.

Para Rizzatto Nunes, a proteção do consumidor começou em 1890 com a Lei Shermann; para José
Geraldo Brito Filomeno, o movimento consumerista iniciou-se nos movimentos frigoríficos de
Chicago, cindindo-se na Consumer's League (1891), a futura Consumer's Union → no Brasil,
representada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) e pelo Inmetro.

Resolução da ONU, n.39/248 de 1985 e resolução 2.545/69: recomenda aos países da ONU,
elaboração e criação de políticas de defesa do consumidor. Hoje a ONU possui a CI – Consumers
International: órgão consultivo de segunda categoria, congregando mais de 150 entidades em
diversos países, com sede em Haia e escritório no Chile.

Na Europa a movimentação de proteção começou em 1971, com investigação do comitê Europeu de


Cooperação Jurídica. Na Comunidade Econômica Europeia o direito comunitário trouxe as
diretrizes 84/450 (publicidade) e 85/374 que inspiraram o CDC do Brasil.

1972 – Estocolmo: Conferência Mundial do Consumidor

1973 – Comissão das Nações Unidas sobre Direitos do Homem → ser humano tem o status de
consumidor e deve gozar de 4 direitos fundamentais: segurança, informação, escolha e a ser ouvido.
(mesmos direitos que enunciou Kennedy). Aprovada, na Assembleia Consultiva da Comunidade
Europeia, a Resolução 543: originando a Carta Europeia de Proteção ao Consumidor.

Países escandinavos: figura do Ombudsman → direito coletivo do consumidor;


Leis Gerais da Espanha, de Portugal e do México; de Quebec e da Alemanha.
Nos EUA: Federal Trade Commission Act, Consumer Safety Act, Truth in Lneding Act, Fair
Product Credit Reporting Act e Fair Debt Collection Pratices Act.

1987 – Montevideu: Seminário Regional Latino-Americano e do Caribe sobre Proteção do


Consumidor.

São várias as formas de tutela do consumidor: mais centralizadas na figura Estatal, por um CDC ou
no próprio CC.

HISTÓRICO NO BRASIL

Criação do Primeiro PROCON – 1978; vigência do CDC, apenas em 1991 (Lei 8078/91 → lei
ordinária mas com status constitucional). O Procon atua como agência reguladora. Faz ranking das
empresas com mais reclamações, pressionando-as a observarem suas imagens e adequarem
produtos e serviços. O judiciário (pequenas causas, por ex.), a defensoria e o MP atuam com
direitos coletivos e zelam pelos direitos do consumidor.

1985 – Conselho Nacional de Defesa do Consumidor; substituído pela Secretaria Nacional de


Defesa do Consumidor (SNDE).
Antes do CDC: Lei de Usura, alguns decretos sobre Crimes contra economia popular e Lei de
Repressão ao Abuso do Poder Econômico. Lei de ação civil pública (interesses difusos e coletivos).
Criação

Grande avanço do Brasil nas leis de consumo, foi sua implementação dentro da CF/88,
expressamente.
Para Cláudia Lima Marques: direito do consumidor visa cumprir o triplo mandamento
constitucional: promover a defesa dos consumidores, o princípio geral da atividade econômica e
sistematização de uma defesa através de um código.

Nosso CDC é uma das legislações mais modernas do mundo, influenciando, sobremaneira, o direito
privado brasileiro. Influenciou também leis da Argentina, Paraguai, Uruguai e países da Europa.

CONSUMISMO X CONSUMERISMO
(Economistas x juristas)

Consumismo = economia política = desequilíbrio entre procura e oferta (inflação): reflete fato
social e econômico, em razão da produção em série que requer mecanismos para escoar a produção.
Pode-se fidelizar um cliente pela publicidade, mas há regras para que não seja meio agressivo ao
consumidor. Trata, também, da questão social de que a felicidade é adquirida ou comprada com
aquisição de bens do mercado. O consumismo desenfreado traz resposta estatal ao mercado →
consumerismo.
Consumerismo = intervenção estatal = garantia da igualdade real entre consumidor e fornecedor.
A primeira legislação a proteger os mais vulneráveis em uma relação jurídica foi a do direito do
trabalho. E é essa a ratio do CDC. Estabelece padrões éticos de qualidade. É uma ideia estatal para
limitar consumismo e harmonizar o desenvolvimento econômico e a proteção ao consumidor.

Obs.: sempre que se fala na intervenção estatal, os economistas alegam que não seria saudável pois
atrapalharia o consumidor e o mercado a medida que o fornecedor aumentaria o preço, tendo em
vista o risco ao lucro diante da intervenção. No entanto, a boa-fé (good faith) e os princípios do
UNIDROIT são soft laws nos países europeus e nos EUA, sendo o direito do consumidor tido como
saudável ao mercado. São países pioneiros na proteção ao consumidor. No caso do Brasil, o
paternalismo é necessário pois traz maior proteção frente as forças do mercado e das
vulnerabilidades socioeconômicas e jurídicas. Nos EUA as regras de consumo não são tão explícitas
como no Brasil, mas há maior flexibilidade e respeito nas relações de consumo. Assim, as proteções
podem ser sistemáticas ou específicas.

Há conflito entre o desenvolvimento econômico e a iniciativa privada e a proteção do consumidor?


Investe-se muito na imagem da empresa. Art.170, V harmoniza iniciativa privada e consumidores.
O direito do consumidor não deve entravar o desenvolvimento econômico. Mas, ele obriga a
iniciativa privada a oferecer produtos seguros e eficazes, segundo princípios de prevenção e
precaução.

CONSTITUCIONALIDADE DO CDC

É Constitucional pois visa igualar fornecedor e consumidor, tratando os desiguais na medida de suas
desigualdades.

Na CF expressamente: art.5º, XXXII (caráter constitucional dos direitos do consumidor; promoção


do Estado, na forma da lei, de sua defesa); art.170, V (atos econômicos; princípio fundamental de
ordem econômica; não existe, a priori, preferência entre os princípios elencados nesse artigo);
art.48, ADCT (criação do CDC); art.24,VIII (competência concorrente da União, Estados e DF para
legislar sobre danos causados ao consumidor); art.150, parágrafo 5º (medidas para os consumidores
serem esclarecidos sobre impostos sobre mercadorias e serviços).

A fonte inspiradora do CDC é a CF/88.


A CF garante os direitos do consumidor e o coloca como princípio fundamental, além de prever a
realização de um sistema normativo (CDC).

Obs.: para alguns, a determinação constitucional do CDC é fruto de um lobby empresarial, sendo
mais difícil elaborar um Código do que uma Lei.

O Estado deve agir positivamente na defesa do consumidor seja através do executivo, do legislativo
ou do judiciário.

São direitos subjetivos de caráter constitucional. São, portanto, preferenciais quando comparados
aos de matéria infraconstitucional.
CONSUMIDOR X FORNECEDOR – FIGURAS DA RELAÇÃO JURÍDICA

Consumidor não é figura com definição dada: teoria maximalista x teoria minimalista (é aplicada).
O consumidor é mais vulnerável pois não possui as mesmas armas processuais, possui assimetria
informacional e diferença socioeconômica.

Fornecedor: conceito elástico

Para as pessoas físicas o direito do consumidor é direito fundamental; para as pessoas jurídicas e
outros agentes econômicos, é sistema formador da livre iniciativa, orientador da ordem econômica.

CDC

Legislador pretende aplicar o CDC em situações de vulnerabilidade que não consegue prever de
antemão.

TEORIA DA QUALIDADE X TEORIA DA QUANTIDADE

Relação com o vício do produto (tutela mais econômica) e com o fato/acidente do produto (tutela a
vida e integridade física do consumidor).

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