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TORNEIRO MECÂNICO
PROF. EVALDO CORREIA MOTA
CURSO FIC
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CRÉDITOS
Presidente
Dilma Vana Rousseff Elaboração do conteúdo
Evaldo Correia Mota
Ministro da Educação
Aloizio Mercadante Oliva Colaborador do contéudo
Francisco Antonio Ribeiro Gomes
Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica Equipe Técnica
Marco Antonio de Oliveira Manuela Pinheiro dos Santos
Marciana Matos da Costa
Reitor do IFCE Kaio Lucas Ribeiro de Queiroz
Cláudio Ricardo Gomes de Lima Vanessa Barbosa da Silva Dias
Edmilson Moreira Lima Filho
Pró-Reitor de Extensão Vitor de Carvalho Melo Lopes
Gutenberg Albuquerque Filho Rogers Guedes Feitosa Teixeira
Pró-Reitor de Administração
Virgilio Augusto Sales Araripe
Supervisão - Reitoria
Daniel Ferreira de Castro
André Monteiro de Castro
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O QUE É O PRONATEC?
Criado no dia 26 de Outubro de 2011 com a sanção da Lei nº 12.513/2011 pela Presidenta
Dilma Rousseff, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec)
tem como objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de
Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para a população brasileira. Para tanto, prevê uma
série de subprogramas, projetos e ações de assistência técnica e financeira que juntos
oferecerão oito milhões de vagas a brasileiros de diferentes perfis nos próximos quatro anos.
Os destaques do Pronatec são:
• Criação da Bolsa-Formação;
• Criação do FIES Técnico;
• Consolidação da Rede e-Tec Brasil;
• Fomento às redes estaduais de EPT por intermédio do Brasil Profissionalizado;
• Expansão da Rede Federal de Educação Profissional Tecnológica (EPT).
Objetivos
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SUMARIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ........................................................................................... 4
1. TORNO UNIVERSAL.......................................................................................................... 6
3.1.Placas ...................................................................................................................................... 9
3.8. Pontas................................................................................................................................... 12
4.3. Furação................................................................................................................................. 14
4.6. Recartilhar............................................................................................................................ 16
2
4.7. Torneamento Curvilíneo ..................................................................................................... 17
Número de entradas................................................................................................................... 24
Localização .................................................................................................................................. 25
Rosca trapezoidal........................................................................................................................ 30
ACME.......................................................................................................................................... 31
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O curso de Torneiro Mecânico tem o objetivo propiciar aos alunos o conhecimento técnico
necessário para aplicar corretamente o uso das ferramentas para trabalhos na fabricação de
peças executadas em tornos mecânico universais, além de aplicar os cálculos relacionados,
observando normas de segurança nas operações fundamentais focando o desenvolvimento das
habilidades manipulativas e proporcionar a aquisição de métodos e técnicas que permitam o
domínio das operações fundamentais inerentes à prática em tornos mecânicos universais e
demais atividades relacionadas com a sinergia das disciplinas pré-requisitos definidas pelo
curso.
O curso de torneiro mecânico possui um total de 200 horas programada para ser ministrada
obedecendo à distribuição da carga horária em 20 horas de metrologia, 20 horas de
interpretação de desenho técnico e mecânico e 30 horas de material para construção mecânica,
além das 20 horas de tecnologia para tornos mecânicos, complementando-se a carga horária
com aulas práticas, onde serão desenvolvidas tarefas relevantes executando operações
fundamentais no setor de tornos convencionais, no Laboratório de Máquinas Operatrizes
(LMO) no bloco do curso de Mecânica Industrial.
As avaliações dos alunos serão realizadas em duas formas, verificações escrita relativa aos
conteúdos teóricos ministrados ao longo do desenvolvimento da disciplina e outras notas
relativa às atividades práticas individuais desenvolvidas no LMO.
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TORNOS MECÂNICOS
A escolha adequada do torno está ligada a função que será exercida na indústria. Para a
escolha do tipo de torno é necessário avaliar alguns critérios, entre os quais podem ser
citados: dimensões e formas das peças, grau de precisão requerido, tipo de produção,
possibilidade de obter peças diretamente de vergalhões, o peso da peça, etc.
TIPOS DE TORNOS
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Figura 3: Torno Vertical
1. TORNO UNIVERSAL
Cabeçote fixo
Carro transversal
Carro longitudinal
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2. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Os dados técnicos são fornecidos pelo fabricante para orientar uma melhor utilização da
máquina. Estes fornecem características numéricas baseadas, sobretudo nas dimensões das
peças e capacidade de trabalho das máquinas. Os dados técnicos geralmente fornecidos são:
distância máxima entre pontos; altura dos pontos (do centro da ponta ao barramento),
gama de rotações, gama avanços e roscas, potência do motor entre outras.
3. ACESSÓRIOS DO TORNO
3.1. Placas
Estes acessórios são empregados para fixar as peças que deverão ser usinados. Existem
vários tipos de placas usadas de acordo com suas aplicações, entre as principais temos:
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Figura 10: Placa de castanhas independentes
É uma placa usada em conjunto com o arrastador, bucha cônica, ponta do torno e contra
ponta nos trabalhos com peças entre pontas.
Placa com superfície plana com várias ranhuras para fixação de peças através de
parafusos, cantoneiras e outros dispositivos na usinagem de peças de forma irregular ou
especiais que não podem ser executados em outro tipo de placa.
As placas são feitas geralmente de ferro fundido, são montadas na extremidade da árvore
através de rosca. Devem ser limpas, lubrificadas e protegidas contra pancadas, assim como o
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cone interno da placa e cone da árvore devem estar limpos e isentos de cavacos na troca das
mesmas, para garantir a concentricidade.
3.6. Arrastador
É um grampo com formato adequado que é fixado à peça para transmitir o movimento
de rotação à mesma no trabalho entre pontas, o arrastador pode ser montado diretamente
no rasgo frontal da placa arrastadora ou está placa possui em sua fase um pino onde é
apoiada a haste do arrastador.
Figura 13: Arrastador de haste reta Figura 14: Arrastador de haste curva
Usada para receber a ponta do torno ou outras ferramentas que não possuem as
mesmas dimensões do cone interno da árvore. É fixada diretamente no cone interno
da árvore juntamente com a ponta do torno para trabalhos entre pontas.
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3.8. Pontas
Peças cônicas padronizados com extremidades geralmente em forma de uma por onde
apoiam o furo de centro. Podendo ser fixas e rotativas. Montadas na árvore ou mangote do
cabeçote móvel serve para centragem das ferramentas de corte. Existem ainda no mercado
contra pontas rotativas com pontas intercambiáveis variadas de acordo com o tipo de
operação.
Figura 17: Contra Ponta Rotativa Figura 18: contra Ponta fixa
Você Sabia?
Os cones destas pontas são padronizados e tabelados com suas dimensões (CONES
MORSE ou STANDARD AMERICANO).
3.9. Lunetas
Luneta móvel
Peça
Pontas Ajustáveis
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Luneta fixa
Usado para fixar brocas, machos, alargadores, escariadores e às vezes peças cilíndricas de
pequenas dimensões. As fixações são feitas similares às placas auto centrantres, possuindo
três castanhas que se movimentam equidistantes do centro de seu eixo de rotação. É
montado, geralmente, no mangote do cabeçote móvel através de sua haste cônica. Alem
dos mandris convencionais de aperto com chave, existem também os mandris de aperto
rápido, que são apertados com a própria mão sem o uso de chaves.
Figura 21: Mandril com Chave de Aperto Figura 22: Mandril de Aperto Rápido
Você Sabia?
Existem outros acessórios que são usados em tarefas mais específicas no torno mecânico.
Ex.: pinças, cabeçote de fresar, haste para mandrilar, arrastador frontal, suporte com
castanhas irreversíveis, gabaritos, dispositivos especiais, etc.
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4. PRINCIPAIS OPERAÇÕES EXECUTADAS NO TORNO UNIVERSAL
É a operação realizada com maior frequência, pode ser executado o torneamento externo
e interno. É uma operação das mais simples não exigindo maiores habilidades de quem a
pratica. Basicamente é descrito como sendo o deslocamento longitudinal da ferramenta
presa no carro, enquanto a peça faz o movimento de rotação. O torneamento pode ser
executado com a peça em balanço, entre placa e ponta, entre pontas e com placa e luneta.
4.2. Faceamento
É uma operação executada com frequência, tendo o objetivo de deixar a peça com
superfície plana perpendicular ao eixo principal do torno. Pode ser executada de duas
maneiras: Com o avanço transversal da ferramenta da periferia da peça para o centro como
também do centro para a periferia, sendo necessária uma ferramenta adequada para cada
caso.
4.3. Furação
É uma operação realizada no torno horizontal que consiste em fixar uma broca
diretamente no magote ou montada no mandril, a peça assume o movimento de rotação
enquanto a ferramenta é responsável pelo movimento de avanço, através do movimento
manual do volante do cabeçote móvel. É necessário a pré-furação das peças com uma broca
de centro adequada e no caso furos de grandes dimensões se faz necessário furar a peça
com brocas de dimensões menores para aliviar a pressão de corte, bem como utilizar fluído
de corte na refrigeração da peça e da ferramenta.
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Figura 25: Ciclo de Furação
4.4. Sangramento
É uma operação que consiste na abertura de canais ou corte de peças, utilizando uma
ferramenta afiada adequadamente denominada bedame. Nesta operação a ferramenta se
desloca da periferia para o centro da peça, penetrando perpendicularmente na mesma,
podendo ou não terminar com o corte da peça, enquanto esta ultima faz o movimento de
rotação.
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4.5. Perfilhamento
4.6. Recartilhar
Atenção!
O diâmetro usinado deve ficar ligeiramente menor antes de recartilhar, pois o mesmo
tende a dilatar-se após a operação. Na prática pode usar, para cálculo, a fórmula.
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DT = D - P/2
Onde:
Ex.: Deseja-se recartilhar uma peça de 40 mm de diâmetro com uma recartilha com 1 mm de
passo.
Então:
É uma operação que consiste em usinar uma peça constituída de dois ou mais trechos
não coaxiais. A peça pode ser fixada em placa de castanhas independentes, placa lisa ou
entre pontas. A operação executada como o torneamento cilíndrico, necessitando apenas
que a peça seja traçada previamente após o cálculo da excentricidade. Excentricidade é a
medida da distância entre o eixo de simetria e o eixo de rotação; podendo ser calculado de
acordo com a fórmula: e = a-h/2.
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Figura 30: Torneamento Excêntrico
É uma operação que tem como finalidade obter superfícies cônicas externas e internas.
Existem alguns processos para obtenção de cones; os mais usados são: inclinação do carro
superior, desalinhamento da contra ponta e uso do aparelho conificador. Cada um destes
processos possuem técnicas próprias, mas o procedimento e ferramentas são baseados no
torneamento cilíndrico. Antes de iniciar a descrição dos processos são necessários alguns
conceitos importantes que estão descritos abaixo:
c = (D – d) /L
Onde:
D = diâmetro maior do cone
d = diâmetro menor do cone
L = comprimento do cone
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A conicidade pode ser expressa de três maneiras
Forma fracionária
Ex: c = 1:20; c = 1:10
Expressa em porcentagem
Ex: c = 10%, c = 5%
Onde:
c% = (D - d/L) X 100
Ou
c% = c X100
Atenção!
Figura 32
I = (D – d) / 2L
Ou
I = (R – r) / L
Ou
I = c/2
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Ângulo de inclinação: É o ângulo formado entre o eixo do cone e sua geratriz. Conhecido
também como ângulo de ajuste, pois este ângulo será regulado no carro superior para
confecção de cones.
Tangente (α/2) = (D – d) / 2L
Ou
Tangente (α/2) = r
Ex: Calcule o ângulo necessário para confeccionar um cone pelo processo de inclinação do
carro superior.
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Atenção!
α = 57,3 x (D – d)/L.
Atenção!
Atenção!
Existem outros processos para obter peças com superfícies cônicas, o aparelho
conificador é um exemplo. A vantagem desse dispositivo é permite o avanço automático e
torneamento com ângulos até 15°, é adaptado junto ao barramento do torno interligado ao
carro transversal fazendo funcionar os carros simultaneamente deslocando-se com o ângulo
selecionado na régua do mesmo. O aparelho conificador é utilizado em peças de fabricação
em série, mandris de máquinas operatrizes, brocas, alargadores, roscas cônicas, etc.
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4.11. Processo de desalinhamento da contra ponta
Onde:
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S = ((D – d) /2) x cos (α/2)
Sa = (D – d) /2(Aproximado)
Ex.: Calcule o desalinhamento aproximado para confeccionar um cone com os dados abaixo:
Atenção!
Quando a conicidade é dada em percentagem basta dividir por dois e multiplica-la pelo
comprimento total da peça.
Ex.: Calcule o desalinhamento do cabeçote móvel para confeccionar uma peça com as
seguintes dimensões:
Atenção!
4.12. Rosqueamento
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ferramenta adequadamente ao sistema de rosca, aplicação de formulas e tabelas para
cálculos relativos ao perfil da rosca, tipos e aplicações das roscas, etc.
Triangulares
Trapezoidais
Dente de Serra
Quadrada
Redonda
Número de entradas
Rosca Simples (uma entrada): formada por uma só helicoidal, usada geralmente para
fixações e uniões.
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Rosca Múltipla (várias entradas): formada por mais de uma helicoidal, aplicada quando se
necessita de um maior avanço. O avanço é a distancia axial percorrida em uma volta
completa. Na rosca múltipla, o avanço é encontrado multiplicando o passo pelo número de
entradas.
P
P=Mxπ
A = P x Ne
Lf = 0,941 x M
h = 2,166 x M
Onde:
M = Módulo
A = avanço
Lf = Largura da Ferramenta
h = altura do filete
Ne = Número de Entradas
Rosca à Direita
Maiorias das roscas são à direita, ou seja, o filete é ascendente da direita para a esquerda.
O sentido de aperto é horário.
Rosca à Esquerda
Ex.: Eixo de esmerilhadores com par de rebolos, eixo central de bicicletas, rosca de eixo
principal de certas máquinas operatrizes.
Localização
Externa
Interna
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Fórmulas para Calculo do furo Interno
D1 = D - 2H
D1 = D - P
Onde:
Sistema De Roscas
Símbolos:
Roscas triangulares
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Figura 40
Ângulo do perfil da rosca
a= 60°
d1 = d – 1,2268 x P
d2= D2 = d – 0,6495 x P
f= 0,045 x P
D= d + 2 x f
D1= d – 1,0825 x P
D2 = d2
he= 0,61343 x P
rre= 0,14434 x P
rri= 0,063 x P
Rosca Whitworth
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Possuem três tipos: Whitworth normal (BSW), Whitworth Fina (BSF) executadas com
machos e cossinetes; Whitworth com folga nos vértices para abertura no torno mecânico.
Figura 41
Ângulo do perfil da rosca
a= 550
Passo
P = 1/ Nª de fios
d1 = d - 2H1
d2 = d - H1
d=D
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Rosca Whitworth com folga nos vértices
Rosca Americana
Figura 42
H = 0,86603 P
h2= 0,61343 P
H1= 0,54127 P
d2= d - 0,64951 P
D1=d - 1,08253 P
d3= d - 1,22686 P
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Rosca trapezoidal
Figura 43
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ACME
Figura 44
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Rosca Quadrada
Figura 45
P = 1”
no fios
h = P + 0,125
2
f = P + 0,02
2
a = de 0,125mm até 0,130mm
(folga entre parafuso e porca)
Atenção!
Rosca Redonda
Figura 46
Figura 47
h = h1 + b
Hh1 = 0,75 x P
b = 0,11777 x P
c = 0,26384 x P
d1 = D - 2h
D1 = D - 2h1
d2 = D - 0,68191 x P
r = 0,12427 x P
Pr = 2,5
Pf = 5
Pr = Za (Motora)
Pf Zb (Conduzida)
Za = Pr = 2,5 = 1 Za = 1 x 20 ou 1 x 30
Zb Pf 5 2 Zb 2 20 2 30
Obs.: 1/2 representa a relação de transmissão que deve ser multiplicada pôr um coeficiente
cujo produto determina o número de dentes das engrenagens do recambio. Poderão ser
colocadas engrenagens intermediárias sem alterar a relação de transmissão.
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Dados: NF = No de fios do fuso = 4
NF = No de fios da rosca = 16
Za = Pr = 1/16 = 4 x 6 Za = 24 (Motora)
Zb Pf 1/4 16 6 Zb 96 (Conduzida)
P = 1”/NF = 25,4/4
Ex.: Calcule o diâmetro interno de uma rosca M30 com 3,5 de passo.
Dados:
P = 3,5
D = 30 (diâmetro externo)
D1 =? (diâmetro interno)
D1 = D - P
D1 = 30 - 3,5
D1 = 26,5mm (diâmetro do furo)
Ex.: Calcule o diâmetro interno de uma rosca 7/8” com 9 fios pôr polegada.
Dados: Solução:
NF = 9 D1 = D - P
D = 7/8” = 22,22 D1 = 22,22 – 2,82
D1 =? D1 = 19,39 (diâmetro do furo)
D1 = D - P
P = 2,82
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Abertura manual de rosca.
Figura 48: Abertura de Rosca com Figura 49: Abertura de Rosca com
Macho no Torno universal Cossinete no Torno universal
Ex.: Calcule o diâmetro menor de uma porca de 3/8 ” para ser confeccionada com o macho.
Dados: Solução
D 1= ? D 1= D - P
NF =16 D1= 3/8” – 1,5875
P = 1”/NF = 25,4/4 D1= 9,525 – 1,5875
P = 25,4/16 D1= 7,93 (diâmetro do furo)
P= 1,5875
5. FERRAMENTAS DO TORNO
Tipo de Ferramenta de
Ferramentas Ferramentas
operação Torneamento Interno
Soldadas Intercambiáveis
(interiça).
Desbaste
interno
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Abrir
Canal e
Sangrar.
Perfilar
Desbaste
a Direita e
a
Esquerda
Tabela 1
A escolha do material para ferramenta depende de alguns fatores tais como: custo e
características físicas do material a ser usinadas, condições da máquina operatriz, forma e
dimensão da ferramenta, emprego de refrigeração, etc. Os materiais empregados para
confecção de ferramentas são: aço carbono com ou sem adição de elementos de liga, aço
rápido, ligas fundidas, metal duro, materiais cerâmicos, Cermet, CBN e o diamante.
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o Ligas Fundidas: São empregadas em operações onde é necessário um material
mais duro que o aço rápido e menos frágil ou mais tenaz que o metal duro.
o Cermet: é um metal duro com partículas duras à base de titânio. O nome cermet
combina as palavras cerâmicas e metal. Originalmente, os cermets eram compostos de TiC e
níquel. Cermets modernos não contêm níquel e possuem uma estrutura projetada de
partículas núcleo de carbonitreto de titânio Ti (C,N), uma segunda fase dura de
(Ti,Nb,W)(C,N) e um ligante de cobalto rico em tungstênio. Ti (C, N) agrega resistência ao
desgaste à classe, a segunda fase dura aumenta a resistência à deformação plástica e a
quantidade de cobalto controla a tenacidade.Comparado ao metal duro, o cermet possui
melhor resistência ao desgaste e reduzida tendência a abrasão. Por outro lado, ele também
possui menos força de compressão e resistência inferior a choques térmicos.
É uma combinação do material cerâmico com o metálico a base de Ti, C, Mo, Ni. Sua dureza
é superior ao metal duro, no entanto tem baixa resistência ao choque, tornando seu uso
restrito para, basicamente, acabamento de peças de dureza elevada. Aplicações típicas são
acabamento em aços inoxidáveis, ferros fundidos nodulares, aços com baixo teor de carbono
e aços ferríticos. Cermets podem também ser aplicados para solução de problemas em todos
os materiais ferrosos
Quebra-Cavacos
Existem várias formas de cavaco (fita, helicoidal, espiral, lascas) onde determinadas tipos
podem influenciar no acabamento superficial, no desgaste da ferramenta, dificultam a
operação de usinagem ou ainda pode provocar acidentes. Nos cavacos tipo fita, geralmente
é necessário um recurso técnico, chamado de quebra-cavaco executado na superfície de
saída da ferramenta, permitindo cavacos em pedaços (rupturado) ou helicoidal, facilitando o
transporte e armazenamento do cavaco, diminuindo também o risco de acidentes.
O quebra-cavaco pode ser executado diretamente sobre a superfície de saída da ferramenta
ou fixado sobre a ferramenta, chamados de quebra-cavacos postiços.
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Os ângulos da ferramenta de corte são classificados em: de folga α (alfa), de cunha β
(beta), de saída γ (gama), de ponta ε (epsilon), de posição χ (chi) e de inclinação de aresta
cortante λ (lambda).
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6. FLUÍDO DE CORTE
Os fluídos de corte têm como função introduzir melhorias no processo de usinagem dos
metais. São encontrados geralmente sob a forma de elementos ou compostos sólidos,
líquidos e gasosos. São encontrados em catálogos, com aplicação adequada de cada tipo de
material a usinar e a operação ser executada.
Os principais objetivos dos fluídos de corte, entre outros são: Redução do atrito entre a
ferramenta e o cavaco, refrigeração da peça e ferramenta, melhor acabamento, redução do
custo da ferramenta etc.
Tt = Tp . Np n = R.P.M. da peça
Va = velocidade de avanço (mm/rot)
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Exemplo:
Anel graduado com uma volta equivalente a 6 mm de curso e com cada subdivisão
equivalente a 0,05mm .
Nd = Pc N = número de divisões
a Nd = número de divisões para deslocar (penetração da ferramenta)
Exercícios:
Dados:
Vc = 96m/min
a = 0,4mm/rot
Sc = 2,4mm2
Sc = P c x a
Pc = Sc = 2,4 Pc = 6mm
a 0,4
Solução
Np = D - d = 100 - 96 = 24 Np = 2
2Pc 2x6 12
Tt = Tt x Np = 2 x 1 Tt = 2min
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2. No exercício anterior calcule o no de divisões que deve ser deslocado no anel
graduado do carro transversal na operação, sabendo-se que o passo do fuso é 4mm e
possui 200 divisões no anel graduado.
Dados:
Pc = 6mm
Pf = 4mm
n = 200
Np = 2
Solução:
42
TABELA DE ROSCA
43
44
Tabela 2
45
VELOCIDADE DE CORTE
Tabela 3
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BIBLIOGRAFIA
J.M.FREIRE. (1978). Tecnologia Mecânica (Vol. 1). Rio de Janeiro: Livros Tecnicos e Cientifícos Editora S.A.
MEC. (1974). Máquinas Operatrizes Torneamento. São Paulo: Edgard Blucher Ltda.
SANDVIK Coromant. (s.d.). Catálogo de ferramentas para tornear. BRASIL: SANDVIK DO BRASIL.
Souza, P. D. (s.d.). Apostila Processo de Fabricção por Usinagem Parte II. Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil:
Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
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