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IGP-M: o que é o índice, tabela

anual, mensal e acumulado


Categoria: Finanças Publicado em: 03/04/2017 30/05/2018

Você está atualizado sobre o comportamento do IGP-M? Para quem é


investidor, como você, essa informação tem grande importância.

À primeira vista, as siglas de economia podem parecer intimidantes. Mas


entender seus significados é fundamental para ter sucesso no mercado
financeiro.

Por isso, neste artigo vamos apresentar o IGP-M, como é chamado o Índice
Geral de Preços do Mercado, cujo objetivo é medir a inflação na
economia do país.

Para compreender o que é o IGP-M e como ele pode afetar sua vida
financeira, inicialmente é preciso saber de que forma esse cálculo é feito.
Assim, você poderá entender melhor qual é o momento ideal para fechar
um negócio ou dar sequência a um investimento mais arriscado, de
acordo com as variações de mercado. Afinal, elas alteram diretamente o
índice.

Nas próximas linhas, você está convidado a descobrir tudo o que precisa
saber sobre a medição do IGP-M mensal, o histórico do índice e os reflexos
do índice sobre os seus investimentos.

O que é IGP-M

O IGP-M é uma das versões do Índice Geral de Preços (IGP), que registra a
variação de preços do mercado. Ele engloba desde matérias-primas
agrícolas e industriais até bens e serviços finais. É calculado pela Fundação
Getúlio Vargas (FGV) e divulgado mensalmente.

O índice tem como base os preços coletados entre o dia 21 do mês anterior
e o dia 20 do mês atual – também chamado de mês de referência. Nas
pesquisas, são levados em consideração os preços de diversos itens, como
vestuário, transporte e comida.

O objetivo é justamente monitorar a variação dos custos para verificar a


movimentação dos preços. Quanto mais elevado estiver o valor desses
itens em relação ao mês anterior, mais o indicador vai subir (e vice-versa).

Para os investidores, o aumento no IGP-M geralmente significa que seu


dinheiro valerá um pouco menos – já que a maioria dos rendimentos não é
corrigida de acordo com a inflação.

Ainda está um pouco confuso? Você já vai entender melhor.

Para que é usado o IGP-M?

Por apontar a variação dos preços de mercado, o IGP-M é um forte


indicador da macroeconomia do país. Por meio dele, os investidores
podem ter uma ideia de como está a inflação e o mercado.
Trata-se de uma informação importante na hora de estudar seus
investimentos. Há títulos de renda fixa que são atrelados à inflação, por
exemplo, e podem servir de proteção contra a desvalorização do seu
dinheiro.

Além disso, o IGP-M tem a função de servir como referência para a


correção de preços nos valores de alguns contratos, de acordo com a
inflação.

Ele é o indicador para o reajuste de custos em contratos de aluguel ou


energia elétrica – outro fator que denota sua importância.

Tabela IGP-M atualizada

Confira a tabela do IGP-M relativa aos últimos 12 meses, conforme


divulgação da FGV:

Índice do mês Acumulado do Acumulado em 12


Mês/ano
(%) ano (%) meses (%)
Dez/2017 0,89 -0,52 -0,52
Nov/2017 0,52 -1,40 -0,86
Out/2017 0,20 -1,91 -1,41
Set/2017 0,47 -2,10 -1,45
Ago/2017 0,10 -2,56 -1,71
Jul/2017 -0,72 -2,65 -1,66
Jun/2017 -0,67 -1,95 -0,78
Mai/2017 -0,93 -1,29 1,57
Abr/2017 -1,10 -0,36 3,37
Mar/2017 0,01 0,74 4,86
Fev/2017 0,08 0,73 5,38
Jan/2017 0,64 0,64 6,65
Dez/2016 0,54 7,17 7,17

Como e quando o IGP-M foi criado?

O IGP-M foi concebido no final dos anos de 1940 pela FGV, instituição
privada que o divulga até hoje.
Por se tratar de um índice divulgado por uma instituição de muita
credibilidade, hoje serve de base para os reajustes de contratos de aluguel,
tarifas do setor de energia elétrica e, eventualmente, até de alguns planos
de saúde, seguros e mensalidades escolares.

IPCA x IGP-M

Se você pesquisar sobre índices que monitoram a inflação, além de se


deparar com o IGP-M, provavelmente descobrirá um outro indicador
chamado IPCA. A sigla significa Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo e tem um propósito bem parecido: mensurar as variações nos
valores de mercado.

As principais diferenças entre o IGP-M e o IPCA são a cobertura (o IPCA


cobre apenas os preços ao consumidor, enquanto o IGP-M cobre também
preços no atacado e os custos de construção) e a fonte da informação (o
IPCA é monitorado pelo IBGE, instituto oficial de estatística do governo,
enquanto o IGP-M é calculado por uma instituição privada, a FGV).
Mas, então, em qual é melhor se basear?

Muitos investidores preferem buscar referências no cálculo da FGV por se


tratar de uma avaliação mais ampla da realidade de mercado. Por outro
lado, o IPCA indexa títulos públicos de maior liquidez, além de ser usado
como referência para a meta de inflação do Banco Central. De qualquer
forma, os dois costumam convergir ou, pelo menos, se aproximar bastante.

IGP-M x IGP DI x IGP-10

Outra sigla com a qual você poderá se deparar ao procurar índices de


inflação é a IGP-DI. Na verdade, esse é um indicador bem semelhante ao
IGP-M, pois mede alterações dos mesmos preços de mercado. A única
diferença é o período de apuração.

Para fornecer uma atualização constante da economia, a FGV divulga o que


chamamos de “variações do IGP”. E o IGP-DI é uma delas.

Ele faz um balanço dos preços no período compreendido entre o dia 1ª de


janeiro ao dia 30 do mês em questão, enquanto o IGP-M, conforme
destacamos anteriormente, é compreendido entre o dia 21 do mês anterior
e o dia 20 do mês atual.

Há, ainda, uma outra variação do índice: o IGP-10. Por meio dele, a coleta
de informações é feita do dia 11 do mês anterior ao dia 10 do mês atual. A
proposta é a mesma: avaliar as alterações nos preços de mercado. O que
muda é o período do levantamento.

Bem, então agora você já sabe o que é o IGP-M. A próxima etapa é


descobrir como ele é calculado e verificar de que forma ele pode atuar a
favor (ou contra) os seus investimentos.

Como o IGP-M é calculado?

A FGV faz um balanço de diversos indicadores de mercado. O IGP-M é o


resultado de um cálculo feito a partir de uma média aritmética ponderada
de três índices:

IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo – Mercado)


IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor – Mercado)
INCC-M (Índice Nacional do Custo da Construção – Mercado).
Cada um deles possui um peso: 60%, 30% e 10%, respectivamente.

Para você entender melhor, vamos por partes. O IPA-M é o índice que
monitora os movimentos dos preços recebidos pelos produtores
domésticos no atacado (referente a produtos tanto industriais quanto
agropecuários), para se ter uma ideia das variações que antecedem (e
impactam) os preços de bens ao consumidor final.

Já o IPC-M mede o comportamento dos preços nas principais áreas que


impactam no poder de compra do consumidor. Isso inclui setores como
alimentação, habitação, vestuário, saúde, educação, leitura, recreação,
transportes e diversas outras despesas.

Por fim, o INCC-M (coletado em sete capitais brasileiras), tem por objetivo
avaliar a movimentação do custo para construir uma moradia no país,
incluindo valores de mão de obra especializada.

Em resumo, o levantamento do IGP-M realiza um amplo balanço dos


preços da economia do país, já que engloba seus principais setores.

Os pesos de cada índice são apresentados em percentual, e cada um deles


indica uma parcela da despesa interna bruta, calculada com base nas
Contas Nacionais.

O que é o IGP-M anual?


As alterações nos valores de contratos com base no IGP-M são calculadas a
cada ano. Para que isso seja possível, a FGV realiza um balanço anual, que
leva em consideração todas as alterações mensais do índice.

Como o IGP-M é um cálculo de inflação, ele é um demonstrativo de como


anda a economia do país. Quando você ouve alguém reclamando que os
produtos do supermercado estão muito caros, provavelmente se der uma
espiada no índice do mês verificará que o percentual subiu.

Na prática, todos esses comentários que se ouve estão refletidos no índice


IGP-M dos últimos anos.

Em 2015 e 2016, a palavra “crise” foi uma das mais proferidas. E, de fato, a
inflação deu um salto. Para confirmar, basta observar o histórico anual
do índice nos últimos 10 anos.

2006: 3,83%
2007: 7,75%
2008: 9,81%
2009: -1,72%
2010: 11,32%
2011: 5,10%
2012: 7,82%
2013: 5,51%
2014: 3,69%
2015: 10,54%
2016: 7,17%
2017: -0,52%

Note que, na última década, 2009 e 2017 foram os únicos anos com
deflação – que é o mesmo que inflação negativa, ou seja, recuo nos preços.

IGP-M e aluguel

Muitas pessoas só entram em contato com o IGP-M pela primeira vez ao


estabelecer um contrato de aluguel, já que esse índice influencia
diretamente no valor pago mensalmente.

Se for o seu caso, vale a pena entender melhor por que esse indicador
também é conhecido como a “inflação do aluguel”.

Bem, se você estiver morando de aluguel, o dono do imóvel sempre


corrigirá o valor mensal do aluguel por ano de acordo com o fechamento
do IGP-M do ano anterior. Falando assim, pode até parecer complicado de
entender, mas com os exemplos abaixo você vai verificar que é bem fácil.

Em primeiro lugar, considere que o percentual anual, divulgado pela FGV,


é o que será utilizado para a correção dos contratos.

Eis um exemplo fornecido por InfoMoney: em 2014, o IGP-M fechou o ano


com uma variação de 3,69% – portanto, esse foi o percentual de reajuste.
Com a aplicação, quem pagava em dezembro de 2014 um aluguel de R$
1.500, em janeiro de 2015 passou a ter que desembolsar R$ 1.555.

Vamos trazer o panorama para a atualidade: em 2016, o IGP-M anual


fechou em 7,17% (olhe o tamanho da diferença em comparação a 2014).
Com esse reajuste, quem pagava R$ 1.000 de aluguel em 2016 vai começar
a pagar R$ 1.071,70 em 2017.

Se você não tem muita familiaridade com cálculos de porcentagem, eis


uma boa notícia: com a internet, é possível encontrar calculadoras online
que apontam o valor do reajuste direto (de acordo com o IGP-M).

Basta inserir a data do seu contrato para saber qual será o peso da inflação
na sua despesa mensal com o aluguel.

Como o IGP-M afeta seus investimentos?


Se o seu objetivo neste artigo é descobrir como o IGP-M pode influenciar
nos seus investimentos e rendimentos, saiba que são diversas as
correlações entre ambos.

A maior parte dos investimentos, em especial os de longo prazo, não são


protegidos da inflação e desvalorização da moeda. Nesses casos,
dependendo do comportamento econômico, o investidor pode ter parte de
sua rentabilidade comprometida.

Por exemplo, uma aplicação que entrega 8,5% de juros por ano não
significa que seu dinheiro vai valer de fato 8,5% mais no período.

Nesse cálculo, é preciso considerar a inflação, que absorve parte dos


ganhos. Assim, se no período houve uma inflação de 6%, o poder de
compra com aquela aplicação teve incremento real de apenas 2,5%.

É por isso que taxas altas de inflação são prejudiciais à economia do país: o
dinheiro do trabalhador perde valor, o empresário sofre com juros altos
(considerando a taxa Selic elevada para frear a inflação) e o investidor
precisa pesar muito bem onde fazer uma aplicação. Caso contrário, o
reajuste dos preços irá comprometer seus lucros.
Resumindo bastante, é por isso que ninguém gosta de inflação.

Quando o IGP-M fica muito elevado, seja por conjunturas políticas


nacionais ou macroeconômicas, os custos das empresas aumentam, os
preços sobem para o consumidor e os investidores precisam de muita
cautela ao aplicar seu dinheiro.

Isso reflete diretamente na vida da população, já que as pessoas vão


consumir menos e as empresas vão produzir menos – o que pode caminhar
para a desaceleração da economia.

A boa notícia para você, investidor, é que existem alguns tipos de


investimentos “blindados” da inflação. Nessa categoria, entram aqueles
que, de alguma forma, têm sua rentabilidade atrelada ao IGP-M ou ao
IPCA. Abaixo, vamos trazer alguns exemplos.

Investimentos blindados da inflação

Entre as alternativas de investimentos com rentabilidade acima da


inflação, entram aqueles que são atreladas diretamente ao IGP-M ou IPCA.
É o que ocorre no caso de alguns títulos públicos, como opções do
Tesouro Direto.

Nesse caso, o título rende exatamente o que você perderia caso o dinheiro
estivesse na gaveta e mais um percentual anual pré-definido na hora da
compra.

Então, para quem pensa em investir sem ter que se preocupar muito com a
inflação e com o risco de perder dinheiro, a sugestão de especialistas é
optar por títulos públicos indexados a índices de inflação (IPCA, por
exemplo).

Já no mercado de ações, a proteção contra a inflação ocorre de forma


diferente. Na prática, o investidor deve levar em conta o cenário econômico
como um todo.

Isso inclui situação atual e perspectivas para inflação, taxa Selic, área fiscal
do governo e temperatura política interna e externa. Só então deve decidir
onde colocar o seu dinheiro.

Uma boa carteira deve sempre superar a inflação, mesmo que haja perdas
em um período específico, como um mês.

Além da avaliação do cenário para a tomada de decisões, a proteção contra


a inflação também se dá indiretamente.

Um bom exemplo é o repasse ao consumidor por operadoras de serviços de


utilidade pública, como energia elétrica, água, gás e telefonia, cujas receitas
estão atreladas à inflação. Dessa forma, um aumento no índice dificilmente
significa prejuízo para elas.

Vale lembrar, porém, que para investir no mercado de ações é preciso


saber como opera a bolsa de valores. Afinal, esse tipo de investimento
envolve mais riscos.

Onde acompanhar o IGP-M?

Agora que você conhece o IGP-M, provavelmente quer saber como é


possível monitorar esse índice. É muito simples: como ele é elaborado pela
FGV, a própria instituição disponibiliza o relatório em seu site. Mas há,
também, outros portais que o divulgam, como o Globo, o Uol e o Anbima.

Se você gostou de conhecer melhor o IGP-M e tem interesse em entender


as metodologias e notas técnicas aplicadas a ele, saiba que essas
informações estão disponíveis. Você pode encontrá-las no Portal do IBRE,
na aba ‘Outras Publicações’. Basta selecionar a categoria e subcategoria do
seu interesse para descobrir.

Segundo a FGV, essas notas técnicas têm por objetivo, justamente,


informar as alterações que eventualmente ocorrem na metodologia
aplicada ao IGP-M, além de informar outros aperfeiçoamentos no cálculo.
Vale a pena conferir.

Conclusão

Neste artigo, você conferiu tudo o que é necessário saber sobre IGP-M.
Agora, já sabe como ele funciona, de que forma espelha a economia
brasileira e como afeta seus investimentos.
Então, é hora de partir para a ação e planejar seus negócios. Afinal, o
cenário é promissor.

Nessa jornada de investimentos, não esqueça de seguir o caminho da busca


por conhecimento. Muitas vezes, termos financeiros e econômicos
aparecem diariamente no noticiário sem que a gente se dê conta do que
eles querem dizer de fato.

O IGP-M é apenas o primeiro passo.

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