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MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

1. JUSTIFICATIVA
A presente memória descritiva e justificativa refere-se ao projecto de estruturas e
fundações de um armazém, pertencente a Escola Superior Técnica (ESTEC).

2. DESCRITIVA
Na concepção do projecto teve-se em consideração a localização do terreno, o
programa urbanístico de edificação na zona, os pontos cardinais, a legislação e
posturas camarárias em vigor, para melhor tirar partido das condições Técnico-
funcionais, iluminação e ventilação natural pretendidas. Foram consideradas também
as condicionantes e o programa base fornecido pelo dono da obra.

Como referência normativa foram usados, os seguintes regulamentos:


 REGEU – Regulamento Geral de Edificações Urbanas;
 RCAE – Regulamento das Canalizações de Águas e Esgotos;
 REBAP- Regulamento de estruturas de betão armado pré esforçado
 Eurocódigo 4 e 5 (Portugal)

São parte integrante deste projecto, as peças desenhadas e escritas

DIRECTRIZES PARA A CONCEPCAO DO PROJECTO

A. CONCEITO ARQUITECTÓNICO
Respeitando a topografia do terreno e o pacote financeiro disponível, conceber um
projecto inserido nos parâmetros universais minimizando o investimento e
maximizando a funcionalidade.

No âmbito de gestão de ideias com o objectivo de criar estruturas espaciais


funcionais e urbanísticas integrados e munidos da dimensão comunicabilidade
entre elas, respeita – se os seguintes aspectos:
 Aplicação de arquitectura de integração e desenvolvimento horizontal.

No acto da elaboração do projecto, inclinou-se para a definição de garantia e preservação das


condições de segurança, salubridade, conforto e estética nos espaços projectados.

O projecto respeita o progresso técnico das edificações, as exigências da

Disciplina urbanística e o aspecto económico e social.


B. ELEMENTOS A ATITUDES PARA CONFORTO TÉRMICO
 Valorização dos pontos de convergência da massa utente dos edifícios:
extremidades;
 Orientação correcta do bloco: desenvolvimento transversal do edifício no
eixo oeste – este;
 Auto protecção contra chuvas, ventos e isolação;
 Aplicações de quebra – são verticais e horizontais;

C. ASPECTOS DE VALORIZAÇÃO AMBIENTAL E ECOLÓGICO


 Inserção do edifício na envolvente minimizando a modificação da
configuração do terreno;
 Proposta de cobertura vegetal total preservando somente a área de circulação
de peão e automóvel;

D. PROGRAMA DE ESPAÇOS E ÁREAS


Piso Único
 Sala de reuniões
 Escritórios (2) para directores
 Refeitório
 Corredor
 Cozinha/copa
 W.C Geral;
 W.C para directores
 Armazém
 Parque de estacionamento
 Secretaria
3. MATERIAIS
Os Materiais a utilizar nas peças de estrutura metálica (perfis, chapas e elementos de ligação)
deverão possuir as características definidas e serão os seguintes.

Aço em Perfil INP260--------------------------------------------------------------------------Fe430


Aço em Perfil INP160--------------------------------------------------------------------------Fe430
Aço em Perfil U100x50x20x6----------------------------------------------------------------Fe430
Aço em Chapa-----------------------------------------------------------------------------------Fe430
Parafusos Pré-esforçado (M16; M24) --------------------------------------------------------cl.8.8

4. CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA


Na análise e dimensionamento da estrutura adoptaram-se os critérios de verificação de
segurança aos Estados de Limites Últimos e Utilização pressupostos na Regulamentação
Europeia:
Eurocódigo 4 e 5 (Portugal) -Projecto de Estruturas Metálicas
5. CONSTRUTIVA
Especificações Técnicas
Os trabalhos serão executados em harmonia com os preceitos habitualmente seguidos
em Moçambique, com a aplicação de materiais de boa qualidade e em obediência a
todas as prescrições estabelecidas por lei.
A construção do Armazém e escritório obedecerão as seguintes etapas e condições.

1. Implantação
1.1 Limpeza do Terreno
Dever-se-á remover do local da obra todos os materiais que a ela não digam
respeito, incluindo todo o material orgânico. O abate de árvores será feito nos
casos em que se situem no local de implantação da obra.

1.2 Implantação
O edifício será implantado de acordo com a planta de implantação. Os
afastamentos são os definidos na mesma planta, que se pretende que vão de
acordo as normas urbanísticas locais.

O terreno onde se pretende construir devera ser previamente limpo de toda a


camada de húmus, regularizado e nivelado de acordo com o projecto.

O material escavado será espalhado, retornado e compactado em volta das


fundações, e/ou depositado no local da obra onde indicado ou, só se for
apropriado, armazenado para ser usado como enchimento por baixo da laje de
pavimento ou pavimentações exteriores.

2. FUNDAÇÕES
2.1 . Caboucos
Deverão ser abertos de acordo com os desenhos de estrutura devendo-se
atingir sempre a camada firme da terra obedecendo todas as medidas indicadas
na planta de fundações. Devem ser devidamente regados, nivelados e batidos a
maço em camadas de 200mm depois de colocação de solo limpo;

2.2 . Enrocamento
Devera ser feito com pedra mediana, dura, limpa de terras, areia ou lodo, não
margosa, não geladiça, fendida.

2.3 . Paredes de Fundações


As fundações das paredes tanto do edifício principal serão de blocos de
cimento e areia, de 20x20x40 cm, enchidos com betão e assentes com
argamassa de cimento e areia ao traço de 1:5.

2.4 . Enchimento
Os leitos das caixas de fundações e de pavimentos, deverão ser regados e
batidos a maço até atingirem boa compactação.

2.5 . Sapatas Isoladas


Na betonagem das fundações, incluem-se as seguintes operações, transporte e
colocação de betão simples ao traço 1:4:6.

Para melhor resultado o betão devera ser bem vibrado no acto de sua
colocação.

3. ESTRUTURA
3.1 Lajes de Pavimento
As lajes de piso executado em betão com uma espessura de 150 mm, lançado
sobre uma camada de enrocamento regado e compactado. Deverão cobrir
completamente a face exterior das paredes de fundações.

4. ALVENARIAS
4.1. Paredes
As paredes a erguer serão de bloco de cimento e areia com as dimensões
Nominais de 20x20x40 cm, 20x20x15 cm, 20x20x10 cm Em todas serão
assentes com argamassa de cimento e areia ao traço 1:3, com espessura de 20
cm.

O assentamento será em juntas contra fiadas aprumadas e travadas.

5. COBERTURA
5.1 Estrutura
O edifício levara estrutura de cobertura em perfis metálicos de aço assente
sobre vigas de perfis metálicos

As dimensões nominais das secções dos elementos da cobertura e a sua


inclinação serão as indicadas nas pecas desenhadas e nos pormenores de
estrutura.

5.2 Revestimento
A estrutura de cobertura foi dimensionada de forma a aplicar-se Chapa IBR
Termolacada 0.20 mm.

6. SANEAMENTO
6.1. Abastecimento de água
A fonte de água será por um tanque elevado, e será distribuída por meio de
gravidade.
Toda a tubagem exterior será em tubo de hidronil. A tubagem interior será de
embutir e em tubo IPSØ3/4.O sistema devera ter todos os acessórios
necessários para o seu correcto funcionamento e mecanismos de segurança.

A instalação até os pontos de saída de água devera estar devidamente equipada


com os respectivos acessórios, torneiras de passagem, torneiras de esquadria,
válvulas de segurança e outros.

Serão sempre preferidas curvas a cotovelos sempre que haja ângulos rectos
nas tubagens. Quando houver uma redução do diâmetro do tubo numa posição
de ângulo, a curva terá o diâmetro maior.

Qualquer corte ou abertura em qualquer peca de betão armado só poderão ser


executados depois de expressa autorização do fiscal.

Todos os compartimentos que não forem fornecidos com loiça sanitária


deverão basear-se nos padrões de qualidade média do mercado formal.

6.2. Rede de Esgotos


Será usado um sistema de esgotos convencional, onde os dejectos
provenientes das sanitas (águas negras), deverão ser escoados para uma Fossa
séptica, enquanto as águas brancas serão para o Dreno.

Toda a tubagem e acessórios será em PVC, aplicado para as águas negras o


diâmetro de 110mm e para as águas brancas o diâmetro de 50mm nas tubagens
interiores e de 75mm nas tubagens exteriores.

7. INSTALAÇÃO ELÉCTRICA
A instalação eléctrica será objecto de projecto próprio por técnicos especializados
que será submetido a aprovação das entidades competentes Reger-se-á pelos
seguintes preceitos:

 Um Quadro geral localizado;


 Toda a iluminação exterior devera ser em apliques para lâmpadas de baixo
consumo;
A instalação eléctrica será realizada, antes do recobro de paredes.
A fonte de energia será a rede pública da empresa electricidade de Moçambique de
acordo com as normas regulamentares em vigor na República de Moçambique.

O projecto eléctrico devera prever, no mínimo, os seguintes elementos:


 Iluminação exterior;
 Iluminação interior;
 Localização de tomadas;
 Rede telefónica;
 Composição e distribuição dos quadros eléctricos;
Em todos os desenhos do projecto eléctrico deverão ser tomadas em conta os
percursos (dos fios), e fazer uma ligação dos diversos elementos que compõem o
mesmo.

8. CAIXILHARIAS
Todos os elementos de caixilharia para as portas serão de madeira de chanfuta,
sem brancuras isenta de nós, fendas e falhas, bem seca ao teor de humidade.

Os elementos de caixilharia para janelas serão de alumínio e deverão ser


executados de acordo com as peças desenhadas.

9. REVESTIMENTOS INTERNOS
9.1. Pavimentos
Todos os compartimentos interiores terão o piso em tijoleira cerâmica, assente
de acordo com as indicações do fabricante ou fornecedor. Toda a tijoleira
cerâmica será uniforme no padrão, espessura e forma.

9.2.2 Paredes
Todas as paredes serão rebocadas com argamassa de cimento e areia ao traço
1:5.A espessura de reboco devera ser de aproximadamente 20cm, por forma a
conseguir-se uma superfície lisa e uniforme.

As paredes das zonas húmidas serão revestidas com azulejo cerâmico a


escolha do dono da obra, uniforme na espessura e forma até a cota a limpo de
2,00 m.

Todas as restantes paredes ou seja, as empenas rebocadas levarão rodapé do


mesmo material que o aplicado no pavimento.

10. REVESTIMENTOS EXTERNOS


10.1. Pavimentos
O piso da área de circulação exterior devera ser:
 Betonilha esquartejada;
 Pavé;

10.2. Paredes
Todas as paredes serão rebocadas exteriormente com argamassa de cimento
e areia ao traço 1:4.A espessura do reboco devera ser de aproximadamente
20 mm por forma a conseguir-se uma superfície lisa e uniforme.

Sobre as alvenarias a rebocar será aplicado emboço de cimento e areia ao


traço de 1:5.Estas devem estar bem secas antes de embocar.

O acabamento será feito com régua de sarrafar sobre mestres deslizadas em


todos os sentidos para se obter uma superfície bem plana e desempenada.

Todos os rebocos devem ser mantidos húmidos durante sete dias após a sua
aplicação e não serão aplicadas ou misturadas argamassas, cuja presa já
tenha começado, com argamassa frescas. Todas as arestas devem ser
rigorosamente direitas e ligeiramente arredondadas.

11. VIDROS E ERRAGENS


Todos os vidros serão lisos transparentes, salvo outra indicação, fixados aso
caixilhos com bites.

Os espelhos em vidro liso com espessura não inferior a 3 mm.

Todo o mecanismo de funcionamento de portas e janelas será com recurso a


dobradiças, reguladores, tranquetas de colatra, puxadores e outros, sempre em
latão, maciço cromado nas dimensões recomendadas de acordo com a finalidade
de cada elemento.

Os parafusos, porcas e pregos serão em latão maciço cromado sendo que estes
deverão ter as dimensões correctas para a aplicação a que forem sujeitas.

Em todas as portas de acesso a partir do exterior serão aplicadas fechaduras de


segurança. Para as interiores serão aplicadas fechaduras recomendadas para o
efeito.

Todas as fechaduras serão colocadas de forma que o seu manípulo esteja a cota de
1.00 m do pavimento a limpo.

As fechaduras serão baseadas em catálogos da “YALE” e deverão ser fornecidos


com três (3), cópias de chaves devidamente seladas e com todos os acessórios de
montagem e funcionamento.

12. PINTURAS
A todas paredes interiores e exteriores pintar-se-á a três demãos de tinta plástica
com cores a escolha do dono de obra.

Em elementos de madeira serão aplicadas duas demãos de verniz sintético sobre


primeiro apropriado.

Em elementos metálicos serão aplicadas duas demãos de tinta de esmalte sobre


anti corrosivo.

Todas as especificações de tintas serão baseadas no catálogo da PLASCON.

13. ARRANJOS EXTERIORES E PAISAGISTICOS


Será executado um jardim, compreendendo a limpeza, desinfecção e
enriquecimento dos solos, preparação adequada com terra vegetal, compostos
orgânicos e fertilizantes para a plantação de arbustos, plantas decorativas e relva
conforme indicado no projecto.

Nas áreas para circulação automóvel, será plicado pavé de espessura de 65 mm.

14. LIMPEZA
Depois de realizados todos os trabalhos referentes a presente obra serão feitas
limpezas de todo o interior e exterior.

Os elementos restantes da obra, entulhos e outros deverão ser removidos para o


vazadouro.
A loiça sanitária e todos os elementos laváveis tais como tijoleiras, vidraças e
outros deverão ser devidamente limpos e desinfectados com produtos apropriados
para o efeito.

15. CONSIDERAÇÕES FINAIS


Todos os trabalhos constantes na presente Memoria Descritiva e Justificativa,
deverão ser executados de acordo com as normas e legislação em vigor na
República de Moçambique, não devendo constituir razão a ma execução pelo
empreiteiro, de qualquer omissão, cujo esclarecimento devera ser obtido junto do
Arquitecto, Fiscal ou Dono da Obra.

O Corpo Técnico
Arsénio Samuel Nhamposse
David Alfredo Matosse
Lucrécio Casimiro Carlos
Zefanias Goncalves Taule

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