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Índice

1. Redenção
2. Liberdade voadora
3. Minha inspiração, meu vício
4. Viver, sorrir, chorar(se exprimir)
5. Vazio de luz
6. Buraco de luz negra
7. 10, 0,15
8. Confronto de almas
9. Heróis
10. Aprisionado
11. Sentido anti-vida
12. O fim do começo
13. Migração
14. Sétimo dia
15. Extraterreste
16. Barras quadradas
17. Mente cinza
18. Reflexo vitorioso
19. Grito dos madodas
20. Anestesia dos embriagados
21. Conhecimento do mistério
22. Drop and re’wine
23. Grito da janela
Redenção
Perante a tua pessoa eu me rendo
O poder que tens sobre mim é tremendo
De ti procuro o perdão
Almejo a completa redenção

Apesar do nível da adversidade


Quero continuar o teu pilar de serenidade
Não há grandes sucessos sem grandes obstáculos
Acharei o perdão nem que demore séculos

Desculpas não matam


Elas nos ressuscitam
Por vezes nos sustentam
Grandes obstáculos superam

Desculpas nada são


Se não houver perdão
Este perdão não nos leva a completa redenção
Nós leva a cometa e simples libertação

Me conceda o perdão
Que eu te ofereço o meu coração
Liberdade voadora
Quanto mais eu tento
Menos consigo sentir o vento
Invejo o pássaro pois ele pode voar
Enquanto ainda aqui estou
A isso chamo azar

Asas brancas não possuo


Asas pretas não possuo
Que será das minhas asas
Ou será que nasci sem asas

A questão é apenas uma


Eu consigo voar?
A resposta ainda não consegui alcançar
Através das palavras talvez consiga me expressar

Voar sem asas não tem segredo


Tão simples como mover um dedo
As nossas asas não têm cor
Pois cada um é o seu criador

Cada mente é um conjunto de asas


Cada pensamento um voo
Cada um deve voar do jeito
Todos têm esse direito
Minha inspiração, meu vício
Sou um artista dependente do meu vício
Meu vício é a minha inspiração
Inspiração que deu a minha nova paixão

Minha inspiração é a minha melhor amiga


Inspiração nova mas parece antiga
Minha inspiração me intriga

Esta inspiração me impulsiona a escrever


Com minha inspiração vivo momentos
Minha inspiração virou o meu vício e sem ele não posso viver
Sem ela eu passo a sobreviver

Eu adoro minha inspiração


Pois ela cativa minha atenção
Sei que minha inspiração tem essa intenção

Minha inspiração se tornou meu vício


Sei que ela fez isso intencionalmente
Sei que ela não é inocente
Sei que não a conheço totalmente

Minha inspiração me põe noutro patamar


Eu sou o barco e ela o mar
Em qualquer altura
Eu estarei lá a navegar
Pois nesse mar me sinto a voar
Viver, sorrir, chorar(se exprimir)
A nossa felicidade
Não diminui com a idade
Ela aumenta com a identidade

Existem diversas formas de se expressar


Uma delas é dançar
Outra é com a parceira se alegrar

Se algo triste acontecer


Vamos esquecer e proceder
Alegria é o que devemos viver

Claro que vamos chorar


Essa também é uma forma de se expressar
Nascemos para viver
Não para sofrer

Viver é poder se expressar


Quando se está feliz vamos dançar, pintar, variar
Quando se está triste vamos chorar, gritar, lamentar
Quando se está nulo vamos simplesmente existir

Felicidade é viver sorrindo e sonhando


Mesmo caindo
Continue sorrindo
Vazio de luz
Zumbido com coração
Carcaça vazia mas cheia de inspiração
Matéria negra
Sou bomba de ar a espera da destruição

Sou o nada que vem da inexistência de algo


Cavaleiro negro que no universo cavalgo
Perto do solo me torno vago
Inexistente para os demais assim não causo estrago

Estrela cadente
Cristal de luz reluzente
Alma de corpo quente
És luz de fonte inexistente

És o tudo que uni o nada


Força de cores de origem desconhecida
Sua existência solitária é aqui terminada
Onde o tudo é atraído pelo nada

Solitárias são forças invisíveis


Unidos são um universo com capacidades indescritíveis
Um buraco negro cheio de luz
Luz e escuridão unidos como um só mesmo sendo imiscíveis
Aqui estou
Sou carcaça escura preenchida por cristais imperecíveis
Qualidade incrível para transformadores imóveis
Buraco de luz negra
Luz do buraco negro
Massa negra, destruidora deste universo íntegro
Massa negra, distância entre galáxias belas
Massa negra, abstinência de escuridão nas estrelas

A luz é o caminho
E a verdade a direcção
Não caminharás nele sozinho
Pois terás a mim no coração

Seu olhar, profundo como as águas do oceano


Seu sorriso lindo, deleite para o soberano
Seu beijo, meu desejo
Desejo que por ele, cortejo

Tu, minha flor de mil pétalas


Meu sonho é te ver desabrochar
Soltar tua luz, te ver brilhar
Conhecer cada pedaço do teu ser
Dentro do teu universo poder viver

Dois poetas, um poema


Duas forças, um universo
Somos tudo e nada
Sou inexistência de algo, nada
És a ausência do nada, tudo
10,0,15
10 anos de existência, conheci tudo
15 anos de existência, dominava o mundo
10 anos de vida, não conhecia nada
15 anos de vida, pensava em tudo

7 anos e já conhecia luto


8 anos de total culto
9 anos por viver
10 anos, ainda um incógnito por conhecer

10,0,15
Conhecemos os números
Desconhecemos a sua total história
Assim não temos como dizer que números são apenas números

10,0,15
Estes números não podem contar a história
Mas vocês podem ter certeza que eles são história

0, este não é o começo


10, aí tens o primeiro tropeço
15, nesta altura desvaneço
0,10,15
Aqui procuro um novo começo
Confronto de almas
Almas penadas
Almas livres
Almas presas
Almas que são apenas almas

Por azar ou por destino


Perderam a vida
Perderam o motivo para viver

Sou uma alma


Com carne e ossos
Sou uma alma que vive
Sou uma alma morta

Resgato em meio ao sofrimento


Coloco-me num jumento
Perco-me no pensamento
Me esfumo, não há mais tormento

Eu alma só queria me libertar


Queria poder confrontar e depois voar
Heróis
Heróis… Heróis
Quem sois vós
Sabemos que andam entre nós

Meu pai, sua mãe uma só voz


Rios de acções com uma só foz
Montanhas de almas em suas costas
Jamais deixou estas almas expostas

Heróis, pobres vítimas do altruísmo


Maiores vítimas do nosso egoísmo
Heróis. Quem são eles?
Altruístas ou suicidas!

Conheceram e olharam directo o abismo


Desafiaram-no e derrotaram com seu estoicismo
Heróis, sua coragem confronta o sismo
Este representado pelo nosso cinismo

Heróis… Heróis
Quem sois vós
Desejo que andem entre nós
Aprisionado
Cedo conheci a prisão
Ela não possuía grades nem guardas
Apenas gritos e cicatrizes de perdas
Ela se apresentava na forma de ilusão
Fui libertado pela desilusão

Vivemos aprisionados por cargas


Cargas que nos cofres de conhecimento causam descargas
Vivemos acorrentados por vampiros
Vampiros que nos fazem trocar papéis por papiros

Quem somos? O que somos?


Escravos que lutam pela liberdade
Libertadores que escravizam a integridade
Quem somos? O que somos?

Quando é que nos tornamos os desnorteados?


Antes apenas pelos céu ficávamos norteados
Subi, lentamente desci, sim cresci
Acredito que nem metade da jornada vivi

Conheci cedo a prisão


Libertado fui pela desilusão
Nasci, com esta fusão
Êxtase, essa vida é uma diversão
Sentido anti-vida
Defina vida
Sou espelho do meu reflexo
Cedo conheci o meu sexo
Olho a minha volta e vejo nexo

Vida levada pela corrente


Vida estatelada devido a voz demente
Vivo em tempo diferente
Existo neste tempo apenas na mente

Sou vida que sonha


Vida que sonha com realidade
Sou vida que apenas conhece ambiguidade
Sou vida que não encontra liberdade

Quem somos nós se não vida


Que somos nós se não existência
Sou existência desprovida de qualidade
Sou vida que envelheceu sem idade
Quem sou eu?

Defina vida
Vida é viver sem sequer existir
Vida é a não existência da existência
Vida é o tempo que não mexe
Vida é o poema com rimas brancas
O fim do começo
Fim… Nasceu e já chora pelo seu destino
Vivo a existência que me foi dada
Existo na vida que me vai ser tirada
Tal conhecimento me abala que até riu
De seguida num rio de lágrimas me esqueço

Invoco pensamentos
Curo pequenos e grandes tormentos
Quero viver além do físico
Quero o fim deste começo

Irmão, vamos acordar, não apenas abrir os olhos


Viver não é infinito
Infinito é o tempo que temos nas pessoas
Tornemos o fim do começo algo para além de finito

Não conheço mas quero assim viver


Quero amanhã poder me tornar uma estrela
Quero poder cair sem nunca descer
Espero o fim do começo

Começo…Morreu e já choram pelo seu destino


Vive na existência de sangue e carne
Existe na vida que deu
Tal conhecimento rouba o seu último suspiro
De seguida suspiram e lembram
Aquilo era apenas o fim do começo
Migração
Não mudei, nem vou mudar
Um pensamento de quem tem medo
Medo do desconhecido e do conhecido
Medo daquilo que não sabe e daquilo que pensa que sabe

Sei que amanhã não é uma certeza


Sei que ficar aqui não é solução
Já sofri e morri por não fazer nada sem certeza
Agora sei que a solução é a migração

Não mudo de lugar


Mas a mente já não está no mesmo lugar
Me encontro em lugares que jamais pensei
Não sabia o que era isto até migrar

Deixo minha mente migrar


Meu corpo assim encontra um novo sítio para gritar
Minha alma ascende e persegue a mudança
Sinto sede de felicidade
Quero consumir o elixir da vida
Quero migrar para felicidade
Sétimo dia
Seja bem-vindo ao século vinte e um
Onde mais vale ser conhecido do ser o número um
Este é o tempo perdido
Perdido nas lembranças de quem anda perdido

O teu sétimo dia


É o primeiro dia daqueles que querem fazer de ti uma paródia
Este é um tempo inexistente
Acabas com o teu tempo porque alguém te chamou incompetente
Tempo cheio de instabilidade na mente

Queres construir uma parede no limite


Fique sabendo que apenas estás a pôr um degrau no limite
Negligência ganha novos hospedeiros todos os dias
Espalha-se como se não tivesse cura
Agora querem corromper até à mente mais pura

Isto é um planeta sem terra seca


Falas muito e viras uma seca
Nasces, és obrigado a ser um tubarão
Pensas em parar e terminas no caixão

Seja bem-vindo ao século vinte e um


Teu sétimo dia chega antes de seres o número um
Extraterrestre
Olho para todos e não conheço ninguém
Me sinto deslocado, perdido e afastado
Não sinto as minhas origens nesta história
Me sinto um extra terrestre
Um pedaço a mais num bolo já simétrico
Um jogador a mais numa equipe já completa

Sei que não venho de longe


Possuo mesmo traços físicos que os demais
Sei que minha mentalidade me separa dos demais
Vejo o agora como futuro
Eles vêem o futuro como algo distante

Me iludo e penso, é uma fase


Minha toda vida é e foi uma fase
Me desloco pelas entranhas do inferno
Ele me chuta para fora dizendo que só humanos podem entrar

Avalio e faço deboche de mim mesmo


Quando é que azar virou sorte?
Quando é que defeito virou virtude?
O abismo só ri e responde nunca
O teu azar é apenas a sorte de outros
Teus defeitos , as virtudes de outros

Hoje não sou extraterrestre ou extra terrestre


Hoje e agora sou eu e apenas eu
Me sacrifiquei pelo bem de desconhecidos
Me afastei de antigos bem conhecidos
me pergunto a razão, já tenho a resposta
Eu sou resposta, não reconhecia
Não sei como pude ser tão infeliz por tentar ser ser humano
Barras quadradas
Seja bem vindo à prisão
Neste mundo não tem ilusão
Me limito ao limite limitado
Me sinto dentro de um quarto isolado

Tenho limites com nome mas sem forma


Sou aquele que forma os limites que giram à sua volta
Estou a orbitar um planeta vazio sem luz
Sufoco em cada rotação
Me perco em cada translação

Quero conhecer o limite do limite


Quero viver sem pesos que não pesam
Não quero só querer
Me sinto apto a fazer

Estas barras quadradas


Jamais estiveram comigo enquadradas
Agora não vivo para elas
Agora vivo pelas manhãs belas
Vivo para não morrer enquanto ser vivo

Se arrependimento matasse
Eu jamais estaria a pensar nisso
Pois estaria a procura de em cada momento
Viver e recordar uma grande êxtase

Ninguém conhece as tuas barras


Como tu conheces
Mas jamais negligencie conselho de quem conhece
Eu e apenas eu, sou o meu limite
#Pensamentos de um humano
1. Todos deviam saber que quando fazemos alguém chorar, matamos um
universo.

2. Ódio é uma palavra forte, amor é uma ação mais forte.


3. Regra numero 1 acerca de seguir em frente, olha onde pisas.
4. Teus sentimentos são peças de um puzzle e tua mente são as bordas do
puzzle, ambos foram feitos para coexistir.

5. A vida é uma enfermidade e nós só podemos sobreviver evitando o consumo

repetitivo dos mesmos medicamentos.

6. Nós vivemos através do espaço, mas só podemos existir através do tempo.


7. Humanos são criaturas que apenas vivem uma vez ao dia e um minuto por
momento.

8. O melhor tesouro não é aquele que nós encontramos, o melhor é aquele que
nós criamos.

9. Vida é um relógio quebrado que devagar vai parando a não ser que nós
troquemos as pilhas.

10. Tu nunca estarás verdadeiramente vinculado a algo enquanto tu

souberes as razões do vinculo.

11. Eu sou o espelho do meu reflexo.

12. Não disfrute a tua vida, disfrute o tempo, ele só acaba quando tu

morres.

13. Encontre novas luzes em candelabros antigos.

14. Somos barragens deficientes, não somos capazes de controlar o

quanto sai de nós, nem o que permanece dentro de nós.


15. Todos somos crianças quando se trata de sentir mas todos somos

adultos quando é para demonstrar sentimentos.

16. Não apenas desenhe a sua vida, construa, quantifique o material

necessário para construir a vida que queres e a ultima coisa mas não menos

importante, domine toda a ciência por detrás do sucesso que queres na vida.

17. Não negue ao humano a capacidade de odiar, pois não será capaz de

aprender a perdoar e amar.


Mente cinza
Branco, preto, castanho, amarelo, vermelho
Cores que se espalham e multiplicam
Mas não nos definem perante os que criticam
Alma não tem cor não tem cheiro
Não tem sabor nem capacidade de tacto

Minha alma é aquela que esqueceu


Esqueceu quando nasceu
Não morreu, apenas envelheceu
Até à imensidão do que não é vivido

A mente é cinza e a alma transparente


Saúde perfeita para uma mente
Mas tu me chamas de nomes
Branco, preto, castanho, amarelo, vermelho

A mente é cinza
Ela recebe e dá
Ela tem cor do saber
Ela não esmaga, sim cria
A mente cinza é a inovação

Sou cinza de corpo e alma


Sou representação de nascente e montanha calma
Minha alma chama pelo transcendente
Isto é algo que não pode ser saciado na mente
Reflexo vitorioso
Não ganhei e já me sinto vencedor
Senti dor e seu calor
Senti chão e seu odor
Os meus olhos queimam visão
Vejo para além do que está ao meu alcance

Vejo grandes baleias dominando o que é seu


Vejo grandes baleias morrendo sós
Agora olhos viram para nós
Quem são as nossas baleias?
Aquelas que no horizonte se perdem
Aquelas que ao tempo se rendem

Olho e vejo tubarões


Mais movimentados que electrões
Falo daqueles que não mudam com as estações
Tubarões que apresentam fraca visão
Outros nascem com martelo no lugar de cabeça
Tubarões que se movem por instinto
Que seguem a cor de vinho tinto
Vejo uma sociedade cheia de tubarões cansados

Sou um polvo
Me adapto e passo por situações extremas
Sou lutador que venceu assim que amanheceu
Sou o espelho de um vencedor
Não sou espécie dominante
Nunca fui dominado
Represento limite de versatilidade
Não conheço limite imposto pela idade

Procuro e não encontro!


O espelho que me espelha apresenta falhas
Falhas perfeitas que permitem ver…
...o que não podemos sentir
Vejo vitória por entre as falhas perfeitas
Isto somos nós
O reflexo vitorioso
Grito dos ” madodas “
“Você é o futuro”, é o teu grito
Minha mente nasce e morre nesse pensamento
Alimentar ilusões e desilusões sem cabimento
O teu grito criou um lugar restrito
A minha mente atrofiou no momento do grito

Repetes e repercutes, seja “seja meu espelho”


Mas tens temor que eu parta este espelho na tua cara
E use os cacos para cortar as tuas raízes

Sou semente que acabou de brotar


Queres que eu suba mas pressionas para baixo
Envenenas a terra em que queres que eu prospere
Queres que eu espere enquanto atrofias-me as raízes
Matas as minhas bases e esperas novas alturas

És madoda com medo do desconhecido


Por isso me injectas o veneno que me deixa entorpecido
Poucas são as ervas-daninha que resistem
Nossos mentes no mesmo plano não coexistem

Eles gritam, “vocês são o futuro”


Mas em nós apenas veem bebês imaturos
Hoje venho gritar “desapareçam”
Fantasmas de um tempo perdido no futuro
Agora recebam os resultados
Um Homem quebrado e futuro
Anestesia dos embriagados
Tomo uma, tomo duas
Já não sinto, já nem sei sentir
A mente, ao corpo começa a mentir
Este é o refúgio, a anestesia

A anestesia, meu avião


A mente toca nuvens, o corpo permanece no chão
Já tomei tantas que a dose já não é suficiente
Quero mais até ficar inconsciente

Esta é a anestesia da vida


Tão cara e tão barata
Barato sai caro disseram os loucos
Só acreditei após enlatar o carro

Agora procuro cura pura


Vou para o desconhecido
Tiro a máscara e me torno conhecido
Já me tinha esquecido deste sentimento

Esta anestesia de espuma


Me enche o vazio que o tempo deixou
Esta anestesia bem seca
É esta que seca os meus rios que não tem oceanos
Nesta anestesia me perco
Pois não quero acordar e olhar para o que perdi
Conhecimento do mistério
Não sei quem és
Nem sei quem serás
Procuras drama onde não encontro paz
Vejo fantasmas na mente de um simples rapaz

Represento meu abismo


Abismo que olha de volta com cinismo
A mente dá voltas e reviravoltas
Criei o meu próprio buraco negro

Mundo cinzento, mistura de cinza e cinzento


Já não existo nem no preto nem no branco
Meu espelho rachou no meio da escuridão
Agora perdi a noção da minha solidão

Esta invasão impede minha visão


A amplitude se perdeu com a lucidez
360° de pura ilusão de viver
Cada minuto vejo a tua pessoa a dissolver

Não sei quem és


Nem sei quem serás
Apenas sei que és um livro em desenvolvimento
Uma página a procura de preenchimento
Sei que sou apenas um ser humano
Drop and re’wine
Tenho vermelho nas veias
Sou vinho que não padece
Mas sempre envelhece

Sou rio de confusões


Transporto cargas importantes e desconhecidas
Tenho facetas que desconheço
Quanto mais envelheço, menos me conheço
Meus pensamentos não são o que penso

Afogue as suas mágoas em mim


É a balada que conto todas as noites
Pois neste canto escuro sou esquecido por anos

Sou origem de 1001 experiências


Tentando sempre atingir a excelência
Sou sangue, sou veias
Não possuo forças para quebrar estas correias
Correias que me prendem neste ciclo de insistência

Sou vinho, aquele que traz 1000 prazeres


Sou sangue, aquele que procura lazeres
Sou rio, trago na minha corrente a lucidez
Esta que me faz ver que te perdi de vez
Grito da janela
A alma chora e olhos gritam
As janelas já a muito tempo não abrem
A alma a muito tempo não é ouvida
Ambas sofrem mas ambas se mantêm fechadas

Esta é uma era de imensa fachada


Caras trancadas, por dentro prédios abertos
Prédios em construções que ainda estão para ser descobertos
Gritos mudos mas abrem terreno que nem enchada

Sou grito e não podes ouvir


Sou grito e não posso nem explodir
Minhas janelas são apenas minhas
Os olhos já não são o que deviam ser

Vou ao topo do monte Everest


Procuro o grito que ainda não gritei
Ele aparece e sussurra já me perdeste
Eu sou a liberdade e para tuas janelas jamais voltarei

Como alma eu choro


Como olhos eu grito
Hoje abro as minhas janelas
Hoje grito o Grito da Janela

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