Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Orientadora:
Me. Arq. e Urb. Ana Paula Nogueira
Professor da Disciplina: Diego W. Nascimento
Machado
Santa Maria – RS
2018
“Jamais creia que os animais sofrem menos do que os humanos.
A dor é a mesma para eles e para nós;
Talvez pior, pois eles não podem ajudar a si mesmos”.
(Dr. Louis J. Camuti).
Agradeço a Deus pela força e persistência que descobri em mim e por cada
pessoa especial que Ele colocou no meu caminho durante esses anos.
Obrigada aos meus pais, seu Eli e Dona Mathilde, sem os quais eu nada seria
e não teria conseguido chegar até aqui. Obrigada por todo amor, carinho, confiança
e empenho dedicado durante toda minha vida, especialmente nos momentos difíceis.
As minhas filhas, Luana e Naiana, que sempre me deram apoio e incentivo para
seguir em frente e nunca desistir dos meus sonhos.
À ULBRA Santa Maria e aos professores. Em especial, agradeço a minha
orientadora Ana Paula Nogueira, por sua paciência e grande contribuição para este
projeto.
A minha amiga Mari Montana que através da dança, dos risos e do
companheirismo deixou muitos dos meus dias mais leves e felizes.
Aos Arquitetos Marcos Benedetti e Susana Vieira por me darem a oportunidade
de enriquecer meu aprendizado através dos estágios realizados em seus escritórios,
por terem sido pacientes ante as minhas dificuldades e pela generosidade em
compartilhar seus conhecimentos.
A todos amigos que a arquitetura me trouxe, que dividiram comigo sorrisos,
ansiedade e principalmente a fé de que tudo iria dar certo.
Aos meus amores de quatro patas, meus gatos Riberry, Sushi, Pirigueti,
Tutuíte, Merry, Nine, Jack e Bob, aos meus cães Layla e Hood, que foram a inspiração
para a escolha do tema do meu trabalho.
A todos que contribuíram com essa jornada, muito obrigada!
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO.............................................................................................. 16
2. APRESENTAÇÃO DA TEMÁTICA.............................................................. 18
2.2.DELIMITAÇÃO DO TEMA..................................................................... 18
2.3.PÚBLICO PROJETUAL......................................................................... 19
3. OBJETIVO E OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................. 20
3.1.OBJETIVO.............................................................................................. 20
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................. 20
4. JUSTIFICATIVA............................................................................................ 21
5. METODOLOGIA........................................................................................... 25
6. DESENVOLVIMENTO................................................................................. 26
6.1. REFERENCIAL TEÓRICO................................................................... 26
6.1.1. HISTÓRIA DA MEDICINA VETERNÁRIA..................................... 26
6.1.1.1. A MEDICINA VETERINÁRIA NO MUNDO............................. 26
6.1.1.2. A MEDICINA VETERINÁRIA NO BRASIL.............................. 28
6.1.2. HISTÓRA DO CÃO E DO GATO................................................... 29
6.1.2.1.HISTÓRIA DO CÃO................................................................. 29
6.1.2.2.HISTÓRIA DO GATO............................................................... 31
6.1.3. RELAÇAO HOMEM-ANIMAL......................................................... 33
6.1.4. BEM ESTAR ANIMAL..................................................................... 35
6.1.5. ZOONOSES.................................................................................... 36
6.1.5.1. TOXOPLASMOSE..................................................................... 36
6.1.5.2. LEPTOSPIROSE..................................................................... 37
6.1.5.3. RAIVA...................................................................................... 38
6.1.5.4. LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA..................................... 39
6.1.6. ARQUITETURA NO ÂMBITO HOSPITALAR.................................. 40
6.1.7. ARQUITETURA HOSPITALAR VETERINÁRIA.............................. 42
6.2. REFERENCIAL TEÓRICO – PRÁTICO ................................................ 45
6.2.1. ASPECTOS AMBIENTAIS.............................................................. 45
6.2.1.1. O LUGAR................................................................................ 46
6.2.1.1.1. CLIMA.................................................................................46
6.2.1.1.2. HIDROGRAFIA..................................................................46
6.2.1.1.3. VEGETAÇÃO..................................................................... 46
6.2.1.1.4. RELEVO............................................................................. 47
6.2.1.1.5. ASPECTOS BIOCLIMÁTICOS........................................... 47
6.2.1.2. TERRENO................................................................................. 48
6.2.1.2.1.LOCALIZAÇÃO................................................................. 50
6.2.2.2.2. HIERARQUIA VIÁRIA....................................................... 51
6.2.1.2.3. MAPA DE USOS.............................................................. 52
6.2.1.2.3.1. TIPOLOGIA DE USOS.............................................. 52
6.2.1.2.3.2.TIPOLOGIAS EDIÍLICAS........................................... 53
6.2.1.2.4. TOPOGRAFIA.................................................................. 53
6.2.1.2.5. DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO........................... 54
6.2.1.2.6. INFRAESTRUTURA......................................................... 55
6.2.1.2.6.1. REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA............... 55
6.2.1.2.6.2. REDE DE ESGOTO.................................................. 55
6.2.1.2.7. VISUAIS DO TERRENO................................................... 56
6.2.1.2.8. ORIENTAÇÃO SOLAR..................................................... 57
6.2.1.2.9. VENTOS PREDOMINANTES NO LOTE.......................... 58
6.2.2. ASPECTOS LEGAIS................................................................... 59
6.2.2.1. LEI DO USO E OCUPAÇAO DO SOLO (LUOS) – SANTA
MARIA/RS........................................................................................................ 59
6.2.2.2. ÁREA MÁXIMA A SER CONSTRUÍDA E OCUPADA
CONFORME ÍNDICES ESTABELECIDOS........................................................ 62
6.2.2.3. LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR....................................... 62
6.2.2.3.1. DECRETOS.................................................................. 62
6.2.2.3.2. LEIS.............................................................................. 62
6.2.2.3.3. NORMAS PERTINENTES............................................ 63
6.2.2.3.4. PORTARIA................................................................... 64
6.2.2.3.5. PROGRAMAS.............................................................. 64
6.2.2.3.6. PROJETO DE LEI........................................................ 64
6.2.2.3.7. REFERÊNCIA.............................................................. 65
6.2.2.3.8. RESOLUÇÕES............................................................ 65
6.2.3. ESTUDOS DE CASOS E VISITAS IN LOCO................................... 66
6.2.3.1. ESTUDOS DE CASOS........................................................... 66
6.2.3.1.1. CLÍNICA VETERINÁRIA CÃES E GATOS 24 HS....... 66
6.2.3.1.2. HOSPITAL VETERINÁRIO CANIS MALLORCA......... 73
6.2.3.2. VISITAS IN LOCO .............................................................. 77
6.2.3.2.1. HOSPITAL DE CLÍNICAS VETERINÁRIAS DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (HCV-UFRGS)......... 77
6.2.3.2.2. UNIDADE DE SAÚDE ANIMAL VICTÓRIA (USA-
VICTÓRIA)......................................................................................................... 82
6.2.3.2.3. HOSPITAL VETERINÁRIO UNIVERSITÁRIO DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA-RS (HVU-UFSM).................. 88
6.2.4. INTENÇÕES, REFERÊNCIAS ARQUITETÔNICAS E
PAISAGÍSTICAS.............................................................................................. 96
6.2.4.1. INTENÇÕES.......................................................................... 96
6.2.4.2. REFERÊNCIAS ARQUITETÔNICAS.................................... 97
6.2.4.2.1. UNIDADE DE SAÚDE ANIMAL VICTÓRIA (USA-
VICTÓRIA)......................................................................................................... 98
6.2.4.2.2. HOSPITAL VETERINÁRIO DE UBERABA...................... 99
6.2.4.2.3. FÁBRICA KATZDEN ARCHITEC.................................... 100
6.2.4.3. REFERÊNCIA DE PAISAGISMO........................................... 101
7. PROGRAMA DE NECESSIDADES.............................................................. 102
7.1. SETOR DE ATENDIMENTO................................................................. 103
7.2 SETOR DE CIRURGIA.......................................................................... 104
7.3 SETOR DE DIAGNÓSTICO.................................................................. 104
7.4. SETOR DE INTERNAMENTO.............................................................. 105
7.5. SETOR DE SUSTENTAÇÃO................................................................ 105
7.6. SETOR TÉCNICO................................................................................. 106
8. PRÉ-DIMENSIONAMENTO......................................................................... 107
8.1. TABULAÇÃO DAS ATIVIDADES POR SETOR: AMBIENTE,
QUANTIFICAÇÃO, POPULAÇÃO FIXA E VARIÁVEL, INSTALAÇÕES,
MOBILIÁRIO/EQUIPAMENTOS...................................................................... 107
8.2. PRINCIPAIS PROBLEMÁTICAS DE PROJETO E ESTRATÉGIAS.... 115
8.3. ZONEAMENTOS.................................................................................. 116
8.3.1. ESTUDO DE ZONEAMENTO 1 ................................................... 117
8.3.2. ESTUDO DE ZONEAMENTO 2 ................................................... 120
8.3.3. ESTUDO DE ZONEAMENTO 3 ................................................... 123
9. ORGANOGRAMA / FUNCIONOGRAMA .................................................... 126
9.1. ORGANOGRAMA................................................................................. 126
9.2. FUNCIONOGRAMA............................................................................. 126
9.2.1. FUNCIONOGRAMA SETOR DE ATENDIMENTO....................... 127
9.2.2.FUNICIONOGRAMA SETOR DE DIAGNÓSTICO........................ 127
9.2.3. FUNCIONOGRAMA SETOR DE INTERNAMENTO..................... 128
9.2.4. FUNCIONOGRAMA SETOR DE SUSTENTAÇÃO....................... 128
9.2.5. FUNCIONOGRAMA SETOR DE CIRURGIA................................ 129
9.2.6. FUNCIONOGRAMA SETOR EXTERNO....................................... 129
9.2.7. FUNCIONOGRAMA SETOR TÉCNICO........................................ 129
10. PROPOSTA PARTIDO ARQUITETÔNICO............................................... 130
10.1. CONCEITO......................................................................................... 130
10.2. EVOLUÇÃO DA PROPOSTA............................................................. 132
10.2.1. VOLUMETRIA.............................................................................. 132
10.2.2. ESTRUTURA E INTENÇÕES DE MATERIALIDADE.................. 133
10.2.2.1. ESTRUTURA........................................................................ 133
10.2.2..2. MATERIALIDADE................................................................ 134
10.2.3. PLANTA BAIXA ESQUEMÁTICA................................................ 135
10.2.4. CORTES ESQUEMÁTICOS E FACHADA.................................. 136
10.2.5. PERSPECTIVAS ILUSTRATIVAS.............................................. 136
11. REFERÊNCIAS.......................................................................................... 138
12. APÊNDICES............................................................................................... 147
12.1. APÊNDICE A – ENTREVISTA 1 ........................................................ 147
12.2. APÊNDICE B – ENTREVISTA 2 ........................................................ 150
13.3. APÊNDICE C – ENTREVISTA 3 ........................................................ 156
13.4. APÊNDICE D – QUESTIONÁRIO APLICADO EM USUÁRIOS DE
HOSPITAIS VETERINÁRIOS DURANTE AS VISITAS IN LOCO E EM
TUTORES DE ANIMAIS ATRAVÉS DE REDES SOCIAIS............................. 158
13.5. APÊNDICE E – QUESTIONÁRIO APLICADO EM FUNCIONÁRIOS
DE HOSPITAIS VETERINÁRIOS DURANTE AS VISITAS IN LOCO .............. 165
LISTA DE FIGURAS
Desde a antiguidade, o homem sempre teve uma relação estreita com o mundo
animal, no início esta relação era vinculada principalmente à sua subsistência e
sobrevivência, com o passar dos anos esta relação se modificou através da
domesticação. Na atualidade, os animais de estimação estão inseridos no conceito de
família, e na grande maioria dos lares que os acolhem possuem a condição de
membros da família. A adoção de um animal de estimação, principalmente cães e
gatos, ocorre frequentemente por motivos sentimentais, em muitos casos preenchem
a falta de laços afetivos e diminuem a solidão. Entretanto, quanto maior o número de
animais na convivência contemporânea tanto maior o número de animais
abandonados, o que provoca o aumento descontrolado desta população e a
disseminação de zoonoses, as quais algumas podem ser letais ao ser humano, se
não tratadas. O objetivo deste trabalho é elaborar um anteprojeto de um hospital
veterinário público para o município de Santa Maria-RS, que sirva como ferramenta de
atenção básica de saúde, oportunizando o atendimento aos animais de famílias de baixa
renda, em situação de abandono e maus tratos, contribuindo efetivamente para a
prevenção de zoonoses, tornando efetivo o controle populacional e minimizando o
sofrimento de cães e gatos, a fim de promover a saúde e bem-estar animal na cidade. Os
métodos utilizados para a elaboração deste trabalho são embasados em pesquisas
bibliográficas, legislações pertinentes, pesquisas de campo e interpretações por meio
de visitas técnicas e questionários.
Para compreender melhor o tema proposto foi feito estudos pertinentes por
meio de revisões bibliográficas, estudos e análises de projetos de tipologias voltadas
ao uso veterinário, estudos indiretos e diretos através de visitas in loco, entrevistas,
questionários, monografias e pesquisas em meios de comunicação que tratam do
tema abordado.
17
2. APRESENTAÇÃO DA TEMÁTICA
2.1. TEMA
Hospital Veterinário Público para cães e gatos na cidade de Santa Maria, RS.
Por definição, animais de estimação são aqueles criados para o convívio com
os seres humanos, por razões afetivas, gerando uma relação benéfica, tendo como
destinações principais a terapia, companhia, lazer, auxílio aos portadores de
necessidades especiais, esportes, ornamentação, participação em torneios e
exposições, conservação, preservação, criação, melhoramento genético e trabalhos
18
especiais (MANUAL DE BOAS PRÁTICAS NA CRIAÇÃO DE ANIMAIS DE
COMPANHIA, s.d.)2.
2.3.PÚBLICO PROJETUAL
3.1. OBJETIVO
20
4. JUSTIFICATIVA
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013), feita pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE- 2013) e divulgada em 2015, o Brasil possui 52,2
milhões de cachorros e 22,1 milhões de gatos. O instituto estima que 44,3% dos
domicílios brasileiros possuem cães, o que dá uma média de 1,8 cachorro por
domicílio, e em 17,7 % dos domicílios possuem gato, o representa 1,9 gato por
domicilio. Estas estatísticas mostram que a população de cães e gatos no país é bastante
relevante, o que justifica a necessidade de um hospital veterinário público como medida
21
para o controle da população animal, bem como para a realização de imunização e
prevenção das zoonoses a eles associadas.
3Entrevista concedida por SILVA, Carlos Flávio Barbosa da. Entrevista III. [Marc. 2018]. Entrevistador:
Terezinha Teixeira Gomes. Santa Maria, 2018. A entrevista na íntegra encontra-se transcrita no
Apêndice C deste Trabalho de Conclusão de Curso
22
território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências). Dentre as doenças
elencadas estão algumas associadas a animais domésticos, como: acidente por
animal potencialmente transmissor da Raiva, Leptospirose, Leishmaniose Visceral e
Toxoplasmose gestacional e congênita. Estas enfermidades contam com programas
específicos para o seu atendimento, onde estão discriminadas as estratégias de ação
a ser desenvolvidos pelas três esferas (União, Estados e Municípios) e as ações de
educação em saúde integram o elenco destas com a disponibilização de material
didático, palestras, entrevistas, entre outras.
Em 21 de junho de 2012, foi criada a Lei Municipal nº 5657 que instituiu a Central
de Controle e Bem-Estar Animal no Município, e dentre as competências elencadas
no §2, referentes aos animais de estimação, estão:
IV. vedar a eliminação de animais sadios domésticos pelos órgãos que controlam as
zoonoses, canis públicos ou privados e estabelecimentos oficiais congêneres,
exceção feita à eutanásia permitida nos casos de enfermidades em situação de
irreversibilidade;
23
XII. controlar a adoção e comercialização de cães e gatos em vias, praças e
logradouros públicos do Município de Santa Maria.
Na prática as ações não são cumpridas pela prefeitura por meio da Secretaria
Municipal do Meio-Ambiente e dependem da boa vontade de voluntários para cuidar de
cães e gatos vítimas de abandono e maus tratos. Este quadro demonstra a
necessidade e importância do hospital veterinário público em Santa Maria como
ferramenta de atenção básica de saúde, além de alternativa de minimizar o sofrimento de
cães e gatos que se encontram em situação de abandono e maus tatos, como também
para tornar efetivo o controle populacional e a prevenção e controle de zoonoses nestes
animais que podem se tornar fonte de infecções para outros animais e para a população.
25
6. DESENVOLVIMENTO
5 Ar veterinária - veterinária, deriva do latim ars veterinária, significa animal irracional. Assim medicina
veterinária é a arte da cura de animais irracionais.
6 Papiro de Kahoun– o mais antigo documento que trata sobre a medicina veterinária.
26
Outros registros fazem parte da memória histórica da medicina veterinária e fazem
concluir que a medicina animal era praticada 2000 anos a. C. em certas regiões da
Ásia e da África, do Egito à Índia Oriental. Os códigos Eshn Unna (1900 a.C.) e de
Hummurabi (1700 a. C.), originários da Babilônia, capital da Mesopotâmia, registram
menção à remuneração e responsabilidades incumbidas ao médico dos animais. Os
egípcios tinham forte inclinação por animais, tanto que tinham divindades com corpo
humano e cabeça de animal, como: o touro como Ápis, o carneiro como Amon, o cão
como Anúbis e o gato como a deusa Bastet. No Egito antigo, os gatos eram
considerados sagrados, e erros médicos cometidos com esses aninais eram punidos
com a morte. (KOSHIYAMA, s/d).
27
se símbolo da British Veterinary Association7 e da American Veterinary Medical
Association8. Na china o título de pai da medicina veterinária chinesa foi atribuído a
Ma Shin Huang, sendo dele o registro histórico mais antigo da utilização da acupuntura
animal. No entanto, o primeiro hospital veterinário de que se tem conhecimento surgiu
no século IV a.C, na Índia por ordem do imperador Asoka (KOSHIYAMA, s/d).
Antes da chegada da família real ao Brasil, em 1808, o Brasil colônia não possuía
imprensa, bibliotecas e ensino superior. Inicialmente, são fundadas as faculdades de
Medicina (1815), Direito (1817), e a de Engenharia Politécnica (1874). Em 1875, em
viagem à França, o Imperador D. Pedro II visitou a Escola de Veterinária de Alfort,
após assistir uma conferência ministrada pelo Veterinário e Fisiologista Collin, passou
7 British Veterinary Association – Órgão nacional de cirurgiões veterinários do Reino Unido, sem fins
lucrativos.
8 American Veterinary Medical Association- Associação de médicos veterinários dos Estados Unidos,
28
a interessar-se pelas ciências agrárias. Ao retornar ao Brasil, tentou criar condições
para a implementação de instituição semelhante no país. No entanto, somente no
início deste século, foram criadas, através de decretos governamentais, as duas
primeiras instituições de ensino de Veterinária no Brasil, a Escola de Veterinária do
Exército (1914) e a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária (1913),
ambas na cidade do Rio de Janeiro (CFMV- 2018).
Segundo COSTA (2018), uma das teorias aponta para um início anterior ao
processo de domesticação, há cerca de 135.000 anos, haja vista que em alguns sítios
arqueológicos foram encontradas ossadas de cachorros, muito semelhantes ao lobo
cinzento, misturados a esqueletos humanos, o que sugere afetividade. Já outros
estudos apontam para uma cooperação mais recente – 30.000 anos- com uma
evolução intensa há 15.000 anos, especificamente no atual Iraque. Os primeiros cães
não latiam, o silêncio era fundamental para a caça e para não despertar a atenção
dos predadores. Os latidos surgiram quando os cães sentiram a necessidade de emitir
sons de alerta, antes disto, apenas uivavam. Os cachorros veem nos humanos os
machos alfas das matilhas, isto é, o indivíduo que lidera o bando.
Acredita-se que muitas das características dos cães, como a lealdade ao dono
e o instinto territorial e de caça, foram herdados do comportamento em alcateia
característico do lobo. O companheirismo do cão nas atividades de caça e de guarda
na evolução do ser humano pode ter sido mais importante do que se pode imaginar,
ele teria auxiliado o homem no desenvolvimento da fala, o que teria levado nossa
espécie à superação do Homem de Neandertal. Uma corrente científica supõe que o
cão doméstico tenha surgido há mais de 10 mil anos por meio de seleções de filhotes
de lobos cinzentos que viviam nos arredores dos acampamentos pré-históricos, e
alimentavam-se de restos de carcaças e comida deixadas pelos caçadores, alguns
lobos se aproximavam mais do que outros, e o ser humano reconheceu nesta
aproximação certa utilidade, os lobos avisavam a presença de outros predadores.
Ocasionalmente capturavam alguns filhotes e os levavam para os acampamentos a
fim de cria-los e domesticá-los. Os lobos que se mostravam mais dóceis, tolerantes e
obedientes permaneciam nos acampamentos e procriavam, e quando adultos
auxiliavam na caça e guarda dos acampamentos (KURITA,2015).
30
Na atualidade, os cães mostram-se bastante versáteis, e exercem atividades
de proteção, ataque, pastoreio, guerra, segurança, exterminação de pragas, combate
ao tráfico de armas e drogas, condução de deficientes visuais, auxiliares terapêuticos
no apoio a crianças em orfanatos, pacientes internados em hospitais, idosos em asilos
e principalmente como animais de companhia COSTA (2018).
9Era uma divindade representada como uma mulher com cabeça de gato, deusa da fertilidade e
protetora das mulheres.
31
associados à bruxaria. Alguns estudiosos dizem que tal modificação aconteceu
porque os pagãos cultuavam os gatos e, pouco mais tarde, porque os muçulmanos
também tinham o animal em boa conta. Por volta do século XIII o papa Gregório
IX determinou que os gatos fossem terminantemente exterminados, o que contribuiu
na propagação dos roedores que transmitiram a Peste Negra em diversas regiões da
Europa (SOUZA, 2018).
De acordo com DÁRIO (2004), nos séculos em que a Inquisição agiu na Europa
e América, uma pessoa que fosse vista com um gato, principalmente os de cor preta,
estava sujeita a ser denunciada como bruxa e a sofrer tortura e morte, sem nenhum
direito de defesa. Uma vez acusado de bruxaria, a pessoa podia ser acusada pela
responsabilidade de qualquer desgraça natural, como perda de safras, acidentes,
doenças e mortes. No imaginário medieval, o gato preto tornava-se mais uma figura
mística, fruto da ignorância, associado ao culto ao demônio. Com o tempo, a Igreja
foi sendo mais tolerante à presença do Gato, e a perseguição aos felinos foi
diminuindo. No século XVIII, são abolidas as leis sobre a feitiçaria. No século XIX são
aprovadas na Inglaterra as primeiras leis anti-crueldades, e fundadas as primeiras
organizações em defesa do Gato e de outros animais.
32
6.1.3. RELAÇÃO HOMEM-ANIMAL
Desde a antiguidade, o homem sempre teve uma relação estreita com o mundo
animal, vinculada principalmente à sua subsistência e sobrevivência. Ao longo dos
milênios que marcaram a evolução do Homem esta relação também se modificou, os
animais passaram a coabitar com o ser humano dando-se o processo de
domesticação dos mesmos (PEREIRA,2014).
33
Estudos apontam que a convivência com animais de estimação estimula o bom
humor, a diversão, melhora a auto estima, combate a depressão, diminui o stress,
alivia a tensão e traz benefícios para a saúde física e psicológica, o que contribui para
uma melhora na qualidade de vida. Os animais de estimação também favorecem a
aproximação de pessoas e promovem a interação da família, despertando um lado
mais sensível e carinhoso. Para os idosos eles se tornam uma boa fonte de distração,
pois preenchem o tempo com quem cuidar e “conversar” (ANAYA, 2012).
Segundo Feijó et. al.11 (2010, apud MANTILLA, 2018), o bem-estar pode ser
verificados através de três abordagens: o seu estado psicológico (quais são as
emoções e sentimentos dele), o funcionamento biológico do animal (que é o equilíbrio
de funções orgânicas, capacidade de crescimento, reprodução, comportamento
adequado, boa nutrição etc.) e a vida natural (manutenção dos animais nos ambientes
similares ao habitat natural). Quando se fala em bem-estar animal tem-se que ter em
mente a condição animal e não relacionar o bem-estar com o tratamento dos animais
como se fossem humanos.
6.1.5.1. TOXOPLASMOSE
Alguns cuidados devem ser adotados para evitar a toxoplasmose, como: ter
cuidado e se proteger (usar luvas) ao entrar em contato com as fezes do gato ou na
36
limpeza da caixa de areia, fazer sempre a higiene das mãos após o contato com o
animal e evitar dar-lhe carne crua ou malpassada. Assim como para os humanos, os
legumes, frutas e vegetais também devem ser higienizados quando oferecidos aos
gatos. A toxoplasmose em humanos em muitos casos é assintomática e, por isso, há
muitos casos em que a pessoa possui a doença e nem mesmo tem conhecimento.
Nos casos em que a pessoa apresente sintomas ou tem alguma deficiência existe
tratamento com medição específica para o processo de cura. Nos casos em que a
pessoa não possui algum tipo de comprometimento imunológico, a doença é
eliminada pelo próprio organismo em cerca de um ou dois meses (TUBALDINI, 2018).
6.1.5.2. LEPTOSPIROSE
12 Animais sinantrópicos são aqueles que se adaptaram a viver junto ao homem, a despeito da
vontade deste. Diferem dos animais domésticos, os quais o homem cria e cuida com as finalidades de
companhia (cães, gatos, pássaros, entre outros), produção de alimentos ou transporte (galinha, boi,
cavalo, porcos, entre outros). Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/
cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/controle_de_zoonoses/animais_sinantropicos/index.ph
p?p=4378. Acessado em: 02 abr. 2018.
13 Leptospirúria- presença de leptospiras na urina. Disponível em: https://www.infopedia.pt/
6.1.5.3. RAIVA
14 Lyssavirus (Lyssa, era uma divindade grega associada com a loucura, raiva e frenesi) é um gênero
de RNA Vírus, cuja espécie mais famosa é o vírus da raiva.
15 Entrevista concedida por SILVA, Carlos Flávio Barbosa. Entrevista I. [mar. 2018]. Entrevistador:
Terezinha Teixeira Gomes. Santa Maria, 2018. A entrevista na íntegra encontra-se transcrita no
Apêndice A deste Trabalho de Conclusão de Curso.
38
ocasiões em que foram realizadas vacinação de bloqueio em cães e gatos em 110
propriedades rurais. Os casos de mordedura são registrados junto ao SINAN
(Sistema de Informação de Notificação de Agravos) da Vigilância Epidemiológica
sendo que somente são observáveis os cães e gatos. A vacinação antirrábica em
cães e gatos, desde 1996, não é mais realizada pelo Ministério da Saúde nos
Estados da Região Sul do país.
39
De acordo com SILVA (2018) (informação verbal)16, a SVAS de Santa Maria
teve os primeiros casos de Leishmaniose Visceral Canina (LVC), registrados no final
de 2009 e início de 2010, sendo que ao final de 2010 foi realizado um inquérito
sorológico canino no Bairro Perpétuo Socorro. Após a confirmação do caso, foram
coletadas amostras de 100(cem) cães do entorno, sendo que os testes foram Não
Reagentes (negativos). No ano de 2007, houve registro de 18 (dezoito) notificações
(casos suspeitos), onde foram coletados material de amostra em 97 (noventa e sete)
animais, pertencentes a 44 (quarenta e quatro) residências. Do total das amostras, 17
(dezessete) foram positivas. Os tutores de alguns animais optaram pela eutanásia17
visto a doença não ter cura, embora atualmente seja tratável. Já existe no mercado
uma vacina pra LVC, a Leish Tec do laboratório CEVA, como também um
medicamento à base de Miltefosina a 2%, que foi aprovado pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento conjuntamente com o Ministério da Saúde
(MAPA/MS), em 2017, mas ambos não constituem estratégias de saúde pública. No
município a maior concentração de casos é na Região Norte do perímetro urbano,
pelo fato da região possuir uma reserva de Mata Atlântica e muitas residências
inseridas dentro da sua área, o que favorece a presença e manutenção do vetor.
16 Entrevista concedida por SILVA, Carlos Flávio Barbosa. Entrevista I. [mar. 2018]. Entrevistador:
Terezinha Teixeira Gomes. Santa Maria, 2018. A entrevista na íntegra encontra-se transcrita no
Apêndice B deste Trabalho de Conclusão de Curso.
17 No âmbito médico, a eutanásia pode ser definida como o ato de proporcionar morte sem sofrimento
a um doente atingido por afecção incurável que produz dores intoleráveis. Já no âmbito jurídico, seria
o direito de matar ou morrer por tal razão. Disponível em: https://aantonio95.jusbrasil.
com.br/artigos/337063867/eutanasia. Acessado em 02 abr. 2018.
40
os vãos e permitindo o aumento da ventilação e da iluminação (BADALOTI e
BARBISAN, 2015).
O aspecto do hospital contemporâneo estruturou-se entre os séculos XVII e XVIII,
na Europa. O evento mencionado como determinante para a mudança na antiga
estrutura hospitalar, de locais insalubres com acúmulo de centenas de enfermos
agrupados, foi o incêndio no Hotel-Dieu, na França, em 1772. A instituição acolhia
muitos pacientes, então havia urgência na sua reconstrução ou substituição. Uma
comissão foi formada para realizar estudos, pesquisas e avaliar projetos
arquitetônicos que resolvessem o caso do hospital. O médico Tenon, através de seus
estudos em diversos hospitais, analisando a parte arquitetônica e funcional, vence
com o projeto que estrutura o espaço hospitalar em uma organização pavilhonar e
horizontal, que permitia a ventilação cruzada e a iluminação natural (COSTEIRA,
2003).
Ainda segundo COSTEIRA (2003), a partir da metade do século XIX com o
surgimento da verticalização das edificações, surge o hospital monobloco que, mais
tarde, evolui para uma conformação de justaposição de blocos posicionados sobre
uma base maior, composta de pavimentos técnicos. Ainda no século XX, os hospitais
sofrem mudanças em suas estruturas físicas, atingem conformações mistas, plantas
concebidas para flexibilização, ampliação e incorporação de novos serviços e
usuários, acompanhando o aumento da clientela e desenvolvimento da ciência
médica. Posteriormente a incorporação da tecnologia nos espaços hospitalares,
passaram a exigir no planejamento da edificação maior atenção com instalações,
infraestrutura predial sofisticada, setorização de espaços, separação de pacientes
com diversas patologias e controle rígido de fluxos e circulações para o
desenvolvimento das atividades médicas.
De acordo com Góes18 (2004 apud Silva, 2017), o hospital possui um dos
programas mais complexos a ser atendido em termos de planejamento arquitetônico,
por ser um edifício multifacetado, no qual coexistem atividades de alta tecnologia,
18
GÓES, Ronald de. Unidades de Saúde - Privadas: Clínica Veterinária. In: GÓES, Ronald de.
Manual Prático da Arquitetura Para: Clínicas e Laboratórios. 2. ed. [s. L.]: Blucher, 2010. Cap. 26. p.
136-137.
41
diferentes processos de atuação profissional e outras atividades de características
industriais (lavanderia, serviço de nutrição, entre outros). Ressalta pontos que devem
ser considerados na arquitetura hospitalar, como: o programa, flexibilidade,
expansibilidade, contiguidade e valência.
Atualmente a arquitetura hospitalar tem como foco espaços físicos que comportam
inúmeras instalações exigidas por diversas atividades, que atentem para a
sustentabilidade, eficiência energética, flexibilidade, funcionalidade e humanização
dos ambientes por meio das formas, das cores, da luz, das ambientações e das
paisagens necessárias para o bem-estar dos pacientes, familiares e profissionais,
resultando em locais agradáveis e eficientes (GIRIBOLA, 2014).
I - Setor de atendimento;
II - Setor de diagnóstico;
IV - Setor de internação;
V - Setor de sustentação.
42
clientes em tratamento, sendo necessário pensar em questões como fluxos,
setorização, circulações e flexibilidade. Afirma que um projeto arquitetônico hospitalar,
seja de uma construção ou reforma, exige um cuidado especial em relação ao meio
ambiente, para não lhe causar nenhum dano, como contaminação por proximidade
entre áreas funcionais ou fluxos de materiais contaminados.
19Home page - porta de entrada no site, que o identifica em suas temáticas e assuntos. Assim, o
conjunto de elementos presentes em uma home page, tais como logotipo, cores, imagens e conteúdo,
constituem um todo identificado. Disponível em: http://www.cursosdeinformaticabasica.com.br/o-que-
e-home-page/. Acessado em 02 abr. 2018.
20 Hospital Veterinário Sena Madureira- Disponível em: https://www.senamadureira.com/site/.
6.2.1.1.O LUGAR
6.2.1.1.2.HIDROGRAFIA
6.2.1.1.3. VEGETAÇÃO
Detentora do Portal Sul da Mata Atlântica, Santa Maria é reconhecida pela Unesco
como Reserva da Biosfera. Devido a sua localização possui características dos
biomas da Mata Atlântica e dos Pampas (SANTA MARIA EM DADOS, s/d).
22
ADESM- Agência de Desenvolvimento de Santa Maria. Disponível em: http://adesm.org.br/santa-
maria. Acessado em: 23 marc. 2018.
46
O Município possui densas florestas na encosta da Serra Geral, e campos naturais
entremeados de matas ciliares e capões, nas planícies e coxilhas da depressão
central. Esta singularidade no caráter fitogeográfico é devido à transição de dois
biomas: o da Floresta Atlântica, de presença marcante no sul do Brasil, e o do Pampa,
amplamente dominante na metade sul do estado, no Uruguai e em boa parte da
Argentina (MARCHIORE, s/d)23.
6.2.1.1.4. RELEVO
6.2.1.2.TERRENO
48
Figura 1- Estudo de áreas para a escolha do terreno.
Fonte: www.google.br/maps/earth. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).
49
6.2.1.2.1. LOCALIZAÇÃO
Figura 2: Mapa do Brasil com localização do Rio Grande do Sul, Mapa do Rio Grande do Sul com a
localização de Santa Maria; Mapa de Santa Maria coma localização do Distrito da Sede.
Fonte: https://en.wikipedia.org. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).
Figura 3- Imagem de satélite de Santa Maria com a localização dos principais acessos e
principais universidades.
Fonte: GOOGLE EARTH-MAPAS. Http://mapas.google.com. Manipulado por GOMES.T.T.
(2018).
50
Figura 4 - Imagem de satélite com a localização do terreno.
Fonte: GOOGLE EARTH-MAPAS. Http://mapas.google.com Manipulado por GOMES.T.T.(2018).
6.2.1.2.2.HIERARQUIA VIÁRIA
51
Figura 5 - Imagem de satélite da área de estudo. Hierarquia viária.
Fonte: GOOGLE EARTH-MAPAS. Http://mapas.google.com. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).
6.2.1.2.4. TOPOGRAFIA
54
6.2.1.2.6. INFRAESTRUTURA
Figura 14- Vista 1, sentido Figura 15- Vista 2, sentido Sul- Figura 16- Vista 3, sentido
Leste-Oeste. Norte. noroeste-sudeste.
Fonte: GOMES, T.T. (2018). Fonte: GOMES, T.T. (2018). Fonte: GOMES, T.T. (2018).
Figura 17- Vista 6, sentido Figura 18- Vista 5, sentido Figura 19- Vista 4, sentido
Nordeste-Sudoeste. Leste-Oeste. Sul-Norte.
Fonte: GOMES, T.T. Fonte: GOMES, T.T. (2018). Fonte: GOMES, T.T. (2018).
(2018).
56
6.2.1.2.8. ORIENTAÇÃO SOLAR
O terreno possui a parte frontal orientada à nordeste, o que permite uma ótima
insolação em todas as estações do ano.
Figura 20- Croqui da área de estudo com a Figura 21 – Croqui da área de estudo com a
indicação do solstício de verão (nascer do sol) indicação do solstício de verão (pôr do sol)
no terreno. no terreno.
Fonte: GOMES, T.T. (2018). Fonte: GOMES, T.T. (2018).
Figura 22- Croqui da área de estudo com a Figura 23- Croqui da área de estudo com a
indicação do equinócio (nascer do sol) no indicação do equinócio (pôr do sol) no terreno.
terreno. Fonte: GOMES, T.T. (2018).
Fonte: GOMES, T.T. (2018).
Figura 24- Croqui da área de estudo com a Figura 25- Croqui da área de estudo com a
indicação do solstício de inverno (nascer do indicação do solstício de inverno (pôr do sol) no
sol) no terreno. terreno.
Fonte: GOMES, T.T. (2018).
Fonte: GOMES, T.T. (2018).
57
6.2.1.2.9. VENTOS PREDOMINANTES NO LOTE
Figura 26- Croqui da área de estudo com a indicação dos ventos predominantes no terreno.
Fonte: GOMES, T.T. (2018).
58
6.2.2. ASPECTOS LEGAIS
59
Conforme Lei de Uso e Ocupação do Solo – LUOS, de Santa Maria, Anexo 8,
ficha 10E, a zona onde se encontra o terreno tem como caracterização equipamentos
comerciais ocasionais e isolados. Entretanto, conforme os usos, estabelece índices
de aproveitamento segundo o uso, em concordância com o anexo 7.
60
O Quadro de uso do solo Sede Municipal - Anexo 7, estabelece índices de
aproveitamento segundo o uso para todas as zonas do município. Para a atividade de
serviços veterinários o coeficiente de ocupação é de 0,55 e aproveitamento de 1,1.
61
6.2.2.2. ÁREA MÁXIMA A SER CONSTRUÍDA E OCUPADA CONFORME ÍNDICES
ESTABELECIDOS
REGIME URBANÍSTICO
ZONA 10.e
Permitido (0,55):
Índice de ocupação (IO)
6.723,20m²
Permitido segundo o uso
Índice de Aproveitamento (IA) (1,1):
13.446,40 m²
Mínimo (0,18)
Índice verde (IV)
2.200,32 m²
6.2.2.3.1. DECRETOS
6.2.2.3.2. LEIS
62
- Lei Complementar 092/2012- Prefeitura Municipal de Santa Maria. Consolidação
do Código de Posturas. Título VIII, Capítulo II, Seção I- Dos resíduos dos serviços de
saúde, art. 244 (Os estabelecimentos geradores de resíduos sólidos de serviços de
saúde, inclusive biotérios, são obrigados, a suas expensas, a providenciar a
descaracterização dos resíduos neles gerados, exceto os radioativos, de acordo com
as normas sanitárias e ambientais vigentes.
§ 1º Caso a descaracterização dos resíduos se processe em outro local, o transporte
dos mesmos é de exclusiva responsabilidade dos estabelecimentos referidos.
§ 2º Os serviços previstos neste artigo poderão ser realizados pelo Poder Público
Municipal, a seu critério, desde que solicitado, cobrado custo correspondente.
6.2.2.3.4. PORTARIA
6.2.2.3.5. PROGRAMAS
- Projeto de lei n.º 215, de 2007. Câmara dos Deputados. Institui o Código Federal
de Bem-Estar Animal.
64
6.2.2.3.7. REFERÊNCIA
6.2.2.3.8. RESOLUÇÕES
65
6.2.3. ESTUDOS DE CASOS E VISITAS IN LOCO
24 Pet shop- estabelecimento que oferece serviços próprios para animais de estimação(cambridge
dictionary).
66
Figura 30- Planta térreo CVCG 24hs - Zoneamento.
Fonte: www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-
e-gatos-osasco.html. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).
LEGENDA
1- Estacionamento 7- Sanitários 13- Vitrine
2- Espera – infecciosos 8- Pátio interno 14- Pet shop
3- Espera- não infecciosos 9-Circulação vertical 15- Café
4- Edificação existente 10- Canil
5- RX 11- Recepção Acesso principal
6- Lavanderia 12- Hall Acesso Pet Shop
13-Vitrine
67
Figura 32- Planta térreo com ampliação e reforma no edifício existente CVCG 24hs–
Zoneamento.
Fonte: www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-e-
gatos-osasco.html. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).
Figura 33- Planta Térreo com ampliação e reforma no edifício existente CVCG 24hs –
Programa de necessidades.
Fonte: www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-e-
gatos-osasco.html. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).
LEGENDA
1- Sala atendimento 9- RX
2- Espera Acesso principal
10- Hall distribuição
3- Recepção 11- Canil
4- Elevador panorâmico Acesso funcionários
12- Gatil
5- Circulação vertical 13- Canil isolados
6- Vazio pátio interno 14- Sala curativos
7- Farmácia 15- Expurgo
8- Sanitários
68
Figura 34- Planta 1º pavimento CVCG 24hs – Zoneamento.
Fonte:www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-e-gatos-
osasco.html. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).
LEGENDA
1- Escritório 8- Recepção 15- Pet shop
2- Sanitários 9- Antecâmara 16- Circulação vertical
3- Farmácia 10- Sala de gaiolas 17- Sala de monitores
4- Recepção 11- Sala de gaiolas 18- Elevador panorâmico
5- Viveiro de aves 12- Sala de tosa 19- Jardim
6- Praça de eventos 13- Sala de banho 20- Pote jardim
7- Espera 14- Sala de secagem 21- Terraço
69
Figura 36- Planta 2º pavimento CVCG 24hs– Zoneamento.
Fonte: www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-e-gatos-
osasco.html. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).
LEGENDA
70
Figura 38- Planta da cobertura do canil e Planta do Canil Superior CVCG 24hs – Zoneamento.
Fonte:www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-e-gatos-
osasco.html. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).
LEGENDA
Gatil
Canil – infecciosos
71
Figura 40- Elevação Frontal CVCG 24hs.
Fonte:www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-
caes-e-gatos-osasco.html
72
6.2.3.1.2. HOSPITAL VETERINÁRIO CANIS MALLORCA
73
Figura 43- Planta Subsolo HCM. Zoneamento.
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-
pujol/54cb00b2e58ece5c5e0002f0. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).
74
Figura 45- Planta 1º pavimento HCM. Zoneamento.
Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-
pujol/54cb00b2e58ece5c5e0002f0. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).
75
Figura 47- Fotografia da fachada norte do Figura 48- Fotografia da sala multiuso no
hospital. primeiro pavimento.
Fonte: Fonte:
https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospi https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospi
tal-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres- tal-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-
pujol/54cb01f2e58ece5c5e0002f5 pujol/54cb01f2e58ece5c5e0002f5
.
Figura 49- Fotografia da copa dos Figura 50- Fotografia da fachada frontal do
funcionários. hospital.
Fonte: Fonte:
https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospi https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospita
tal-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres- l-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-
pujol/54cb01f2e58ece5c5e0002f5 pujol/54cb01f2e58ece5c5e0002f5
As visitas in loco têm como objetivo fornecer repertório e dar apoio ao conteúdo
para o desenvolvimento do projeto do Hospital Veterinário Público para cães e gatos.
Para as visitas foram selecionados hospitais brasileiros, com a intenção de analisar
as soluções formais, funcionais, estruturais e infraestrutura.
O hospital possui 9 (nove) salas de atendimento para cães, 2 (duas) para gatos,
1 (uma) para grandes animais e 1 (uma) para animais silvestres. Para internações são
13 (treze) vagas no gatil, 4 (quatro) no setor de infecciosos, 3 (três) na UTI e 11(onze)
no canil. O horário de funcionamento é de segundas às sextas-feiras, das 7:30hs às
17:30hs para o público externo, mas possui funcionamento 24hs para os pacientes
internados. O hospital não realiza consultas e procedimentos gratuitos, mas os
projetos de extensão desenvolvidos nas suas dependências realizam castrações a
baixo custo.
LEGENDA
Figura 74- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa de necessidades.
1- Depósito
Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora. 2018.
2- Farmácia 47- Lavanderia
3-LEGENDA
RX 48- Sala cirurgia
Figura 75- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa
49- de necessidades.
Antecâmara
4- Sala Revelação
Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora. 2018.
5- Direção 50- Central Gases
6-LEGENDA
Secretaria 51- Ar comprimido
Figura 76- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa de necessidades.
7- Circulação 52- Hall/Laboratório
Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora. 2018.
8- Hall 53- Recuperação/indução
9-LEGENDA
Recepção/
FiguraEspera
54- Preparo
77- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa de necessidades.
55- Sanitários
10- Soro Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora. 2018.
11- Coleta 56- Vestiário Feminino
LEGENDA 57- Vestiário Masculino
12- Gabinete
Figura 78- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa de necessidades.
58- Almoxarifado
13-Gatil Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora. 2018.
14- Gabinete 59- Esterilização
LEGENDA 60- de
Laboratório de ensino
15- Sala Figura
de aula
79- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa necessidades.
16- AvesFonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora.
61- Laboratório/sala
2018. de apoio
17- Baias 62- Reptilário
LEGENDA
63- de
Figura 80- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa
18- Depósito Canil
necessidades.
Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora.
64- 2018.
Gatil
19- Sanitários
20- Ambulatório 65- Animais silvestres
LEGENDA
21- Arquivo 66- Solário
22- Espera
23- Salas atendimento Acesso de serviços
24- Funcionários Acesso principal 80
Acesso de serviços
47- Lavanderia
48- SalaFigura 81-
cirurgia
Gatil/HCV-
Figura 58- Lavanderia/HCV-UFRGS. Figura 59- Gatil/HCV-UFRGS.
Fonte: GOMES, T.T. 2018. Fonte: GOMES, T.T. 2018.
82
Alguns ambientes já sofreram alterações no uso, o espaço do laboratório
passou a ser sala de reuniões/palestras/conferências, no espaço da farmácia foi
disposta outra sala de espera. Não se obteve informações para onde os ambientes
que sofreram mudança no uso seriam transferidos e nem sobre o quadro de
funcionários que compõe o setor de recursos humanos da Unidade.
BAIRRO PLANALTO
LEGENDA
86
Figura 239- Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades.Figura 240-
Planta subsolo/ USAV. Zoneamento.
Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde
Animal Victória- Secretaria. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).
Figura 73- Recepção e sala de espera –USAV. Figura 74- Espaço do laboratório que
Fonte: GOMES, T.T. 2018. passou para o uso de sala de reuniões/
conferências.
Fonte: GOMES. T.T. (2018)
Figura 77- Vista da fachada frontal – USAV. Figura 78- Vista do prédio 2 – USAV.
Fonte: GOMES, T.T. 2018. Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Figura 79- Vista do hall no subsolo –USAV. Figura 80- Sala de cirurgia.
Fonte: GOMES, T.T. 2018. Fonte: GOMES, T.T. 2018.
87
6.2.3.2.3. HOSPITAL VETERINÁRIO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA MARIA-RS (HVU-UFSM)
O HVU não possui setor de animais silvestres, mas presta atendimento nesta
modalidade caso haja necessidade, observando que os pacientes são acomodados
em locais improvisados conforme a situação. Também em situações peculiares
89
N
Figura 241- Mapa da UFSM com a localização do HVU.Figura 242- Mapa do Município de
Santa Maria com a localização da UFSM.
Fonte: https://www.google.com.br/maps/@-29.6994804,-53.7902123,10209m/data=!3m1!1e3.
Manipulado por GOMES.T.T.(2018).
Figura 244- Fotografia da fachada com acesso principal do HVU-UFSMFigura 245- Mapa da
UFSM com a localização do HVU.
Fonte: https://www.google.com.br/maps/@-29.6994804,-53.7902123, 10209m/ data= !3m1!1e3.
Manipulado pela autora, 2018. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).
Figura 249- Mapa da UFSM com a localização do HVU.Figura 250- Mapa do Município de
Santa Maria com a localização da UFSM.
Fonte: https://www.google.com.br/maps/@-29.6994804,-53.7902123,10209m/data=!3m1!1e3. 90
Manipulado por GOMES.T.T.(2018).
LEGENDA
Bloco 1
Bloco 2
Bloco 3
Bloco 4
Bloco 5
Anexo
Figura
Figura355-
385-Sala de curativos
Ambulatório – Bloco
didático 2.
– Bloco Figura 367- Canil – Bloco 2.Figura 368-
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
2.Figura 386- Sala de curativos – Bloco Figura 345- - Baias do biangulados- bloco 3/
Ambulatório didático – Bloco 2.
2. HVU-UFSM
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Fonte: GOMES, T.T. 2018. Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Figura 356- Ambulatório didático – Bloco
2.Figura 357- Sala de curativos – Bloco 2. Figura 369- Canil – Bloco 2.Figura 370-
Fonte:
FiguraGOMES, T.T. 2018.
didático – Bloco Figura 346- - Baias do biangulados- bloco 3/
387- Ambulatório Ambulatório didático – Bloco 2.
2.Figura 388- Sala de curativos – Bloco HVU-UFSM
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
2. Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Figura
Fonte:358- Ambulatório
GOMES, didático – Bloco
T.T. 2018.
Figura 96- Sala de fisioterapia –
2.Figura 359- Sala de curativos Bloco 2.
- anexo. Figura
Figura Canil– –Bloco
97-Canil
371- Bloco2.Figura
2. 372-
Figura
Fonte:360-
GOMES, T.T.– 2018.
Triagem Bloco 1/HVU-UFSM. Figura 347-
Fonte: - Baias do biangulados-
GOMES,
Ambulatório didáticoT.T. 2018.2.
– Bloco
bloco 3/
Fonte:
Figura GOMES, T.T. 2018.
389- Ambulatório didático – Bloco HVU-UFSM
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
2.Figura 390- Sala de curativos – Bloco Fonte: GOMES, T.T. 2018.
2.
Figura
Fonte:361- Sala de
GOMES, 2018. – Bloco 2.
T.T.curativos Figura 373- Canil – Bloco 2.
Figura 362- Triagem – Bloco 1/HVU-UFSM. Figura 348- - Baias do biangulados- bloco 3/
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Fonte: GOMES, T.T. 2018. HVU-UFSM
Figura 391- Ambulatório didático – Bloco Fonte: GOMES, T.T. 2018.
2. Figura 374- Sala de fisioterapia -
Figura
Fonte:363- Sala de
GOMES, 2018. – Bloco 2.
T.T.curativos anexo.Figura 375- Canil – Bloco 2.
Figura 364- Triagem – Bloco 1/HVU-UFSM.
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Figura 392- Canil – Bloco 2.Figura 393-
Ambulatório didático – Bloco 2. Figura
espera – Bloco Figura376- Sala de fisioterapia -
2018. – Bloco 2.
Figura365-
Figura 98- Sala
Sala de
de 1. 99- Gatil- Bloco 2.
Fonte: GOMES, T.T.curativos anexo.Figura 377- Canil – Bloco 2.Figura
Fonte:366-
Figura GOMES, T.T.–2018.
Triagem Bloco 1/HVU-UFSM. Fonte: GOMES, T.T. 2018.
378- Ambulatório didático – Bloco 2.
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Figura 394- Canil – Bloco 2.Figura 395-
11. REFERÊNCIAS
Ambulatório Figura2.Figura
didático – Bloco 403- Sala
de espera – Bloco 1. 95
396- Sala de curativos – Bloco 2. Figura 379- Canil – Bloco 2.Figura 380-
Fonte:
Fonte: GOMES,
GOMES, T.T.
T.T. 2018.
2018. Ambulatório didático – Bloco 2.
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Figura 404- Gatil- Bloco 2.Figura 405-
6.2.4. INTENÇÕES, REFERÊNCIAS ARQUITETÔNICAS E PAISAGÍSTICAS
6.2.4.1. INTENÇÕES
- A área onde o terreno está inserido fica localizada próximo a área de conservação
natural do Arroio Cancela e possui uma vegetação relevante, a qual será valorizada
através de jardins e áreas envidraçadas na edificação que permitirão sua visualização
e contemplação; como sistema funcional, esta área está localizada a noroeste e oeste
do terreno, servindo de barreira amortizadora de ruídos e promovedora de um
microclima mais agradável em períodos de calor intenso;
- O terreno possui uma área significativa e com pouco desnível, o que permite uma
edificação horizontalizada, que torna a estrutura física mais flexível, racional e
econômica, inclusive na questão estrutural.
- Para a composição dos fluxos, iluminação e ventilação naturais, pátios internos com
vegetação irão compor e permear a edificação, a intenção é criar ambientes mais
naturais para proporcionar mais conforto aos usuários e funcionários, além de
contribuir na ambientação de seus recintos, remetendo na saúde dos animais.
- Por estar o terreno às margens da BR 287, uma rodovia de tráfego muito intenso, o
acesso será facilitado e otimizado com a implantação de uma rotatória, que será
configurada nos refúgios já existentes no local e que atualmente são utilizados pelos
motoristas para a realização de retornos e como opção para acesso secundário ao
bairro Urlândia.
96
- O ambiente hospitalar, por vezes é hostil e sem vida, para dissipar estas impressões
os espaços funcionais precisam ser também acolhedores, com conotação de
familiaridade, por meio de um sentido estético que remeta a sensações de segurança
e bem-estar. As cores influenciam na saúde, no sono, no estado de alerta e nas
emoções, sendo fator importante para ajuda na recuperação de pacientes em
unidades de internação hospitalar e para eficiência dos profissionais de saúde. Nesse
sentido, além de materiais amadeirados, serão utilizadas cores claras, que poderão
estar nas tintas, tecidos, mobiliário, objetos e iluminação, a serão escolhidas dentre
as cores30:
Branco - cor que apresenta maior sensibilidade na presença da luz,
está associada à ordem, estabilidade, paz e harmonia;
Verde - é uma cor analgésica, associada afetivamente à paz, à
natureza, à saúde, à tranquilidade, ao equilíbrio e a esperança;
Amarelo - é uma cor estimulante, energizante, estimula a percepção,
o intelecto e o sistema nervoso central, desperta a esperança;
Laranja - é antidepressivo, aumenta o otimismo, aviva as emoções e
origina bem-estar e satisfação.
Azul- é a cor do equilíbrio, da harmonia, tem efeito relaxante, calmante
e analgésico.
30 A influência da iluminação e das cores no ambiente hospitalar: a saúde vista com outros
olhos. Disponível em: https://www.ipog.edu.br/download-arquivo-site.sp?arquivo=a-influencia-da-
iluminacao-e-das-cores-no-ambiente-hospitalar-a-saude-vista-com-outros-olhos-7106187.pdf.
Acessado em: 11 abr. 2018.
97
6.2.4.2.1. UNIDADE DE SAÚDE ANIMAL VICTÓRIA (USA-VICTÓRIA)
98
6.2.4.2.2. HOSPITAL VETERINÁRIO DE UBERABA
Figura 104- Fotografia da circulação com vista para o pátio interno central.
Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/803743/fabrica-katzden-architec-nishizawaarchitects
/58043de2e58ecee152000140-katzden-architec-factory-nishizawaarchitects-photo. Acessado em
12 mai. 2018.
100
6.2.4.3 REFERÊNCIA DE PAISAGISMO
101
7. PROGRAMA DE NECESSIDADES
Setor de atendimento.
Setor cirúrgico.
Setor de internamento
Setor de sustentação.
Setor auxiliar de diagnóstico.
102
7.1. SETOR DE ATENDIMENTO
AMBIENTE DESCRIÇÃO QUANT.
Hall / Recepção / Arquivo Recepção e cadastro do animal 01
Sala de espera para cães Espera pelo atendimento 01
Sala de espera para gatos Espera pelo atendimento 01
Triagem/ Sala emergência Atendimentos de urgência e emergência
para cães 01
Triagem/ Sala emergência Atendimentos de urgência e emergência
para cães 01
Sala de atendimento cães Consultas médicas 03
Sala de atendimento gatos Consultas médicas 02
Sala de vacina para cães Armazenagem e aplicação de vacinas
01
Sala de vacina para gatos Armazenagem e aplicação de vacinas 01
Sala de observação para Animais em observação após
cães procedimentos que não requeiram 01
internação
Sala de observação para Animais em observação após
gatos procedimentos que não requeiram 01
internação
Ambulatório para cães Procedimentos sem internação 01
Ambulatório para gatos Procedimentos sem internação 01
Sala de fisioterapia para
cães Exercícios de fisioterapia 01
Sala de fisioterapia para
cães Exercícios de fisioterapia 01
Sanitários acessíveis - masculino e
Sanitários feminino 01
Atividades administrativas e atendimento
Sala da direção ao público 01
Sala de reuniões Reuniões, palestras, seminários, etc. 01
Almoxarifado Armazenamento de material de
escritório/ administrativo. 01
103
7.2. SETOR DE CIRURGIA
AMBIENTE DESCRIÇÃO QUANT.
Procedimentos cirúrgicos de toda
Sala de cirurgia para cães natureza 03
Procedimentos cirúrgicos de toda
Sala de cirurgia para gatos natureza 02
Sala antissepsia Lavagem das mãos 05
Sala de preparo para cães Indução anestésica 01
Sala de preparo para cães Indução anestésica 01
Sala de banho e tricotomia Realização de banho e raspagem de
para cães pelos 01
Sala de banho e tricotomia Realização de banho e raspagem de
para gatos pelos 01
Sala de recuperação para
cães Recuperação pós cirurgia 01
Sala de recuperação para
gatos Recuperação pós cirurgia 01
Limpeza e esterilização do material 02
Sala de esterilização cirúrgico
Troca de roupa e guarda volume –
Vestiário masculino e feminino 01
Depósito de equipamentos Guardar materiais e equipamentos
e materiais cirúrgicos usados nos procedimentos cirúrgicos 01
Tabela 3 – Programa de necessidades - Setor de cirurgia.
Elaborado por GOMES, T.T., 2018.
104
7.4. SETOR DE INTERNAMENTO
AMBIENTE DESCRIÇÃO QUANT.
Curativos, apoio e atendimento dos
Posto veterinário animais internados 02
Animais que necessitam de cuidados
Internação cães constantes 01
Animais que necessitam de cuidados
Internação gatos constantes 01
Animais que necessitam de cuidados
Isolamento cães constantes em situação de isolamento 01
Animais que necessitam de cuidados
Isolamento gatos constantes em situação de isolamento 01
Unidade de Terapia Animais que necessita de tratamento
Intensiva (UTI) cães intensivo 01
Unidade de Terapia Animais que necessita de tratamento
Intensiva (UTI) gatos intensivo 01
Sala de apoio Guardar medicamentos e materiais
descartáveis e de apoio 01
Tabela 5 – Programa de necessidades - Setor de internamento.
Elaborado por GOMES, T.T., 2018.
105
Armazenamento de animais mortos,
Necrotério tecidos e órgãos 01
Guardar maquinários e ferramentas de
Oficina uso na manutenção interna e externa do 01
hospital
Depósito de material de Guardar material de limpeza e
limpeza higienização 01
Local para banho de sol e visitas ao ar
Solário para cães livre 01
Local para banho de sol e visitas ao ar
Solário para gatos livre 01
106
8. PRÉ - DIMENSIONAMENTO
Com base na resolução nº 1015, de 09 de novembro de 2012 foram dimensionados os espaços internos e externos, com especificação das instalações e mobiliários/ equipamentos pertinentes
a cada ambiente.
Nos ambientes em que não há especificação na resolução 1015/2012, o dimensionamento foi com base nos aspectos observados através dos estudos de referência in loco e referências
bibliográficas, considerados ainda as atividades realizadas, os equipamentos e o mobiliário em cada ambiente.
8.1. TABULAÇÃO DAS ATIVIDADES DO SETOR: AMBIENTE, QUANTIFICAÇÃO, POPULACÃO FIXA E VARIÁVEL, ESPECIFICAÇÃO DA NORMA RDC 50, ÁREA TOTAL ESTIMADA,
INSTALAÇOES, MOBILIÁRIOS/EQUIPAMENTOS.
SETOR DE ATENDIMENTO
Pop. variável Pop. Área total
Pop.
Ambiente Qtd. usuários/ variável RDC 50/2002 - ANVISA estimada Instalações Mobiliário/equipamentos
fixa
funcionários animais (m²)
Ilhas de trabalho, armários para arquivos,
Recepção/Hall e arquivo 01 02 00 00 1,3 m² /pessoa 20,00 AC, IR
computadores, sofás, cadeiras
Sanitário e lavatório, com barras e demais
Sanitários públicos 02 00 00 00 1,7 m² / 6 pessoas 11,00 HF
adequações à NBR 9050.
Sala de espera para cães Espaços separados para cães e gatos, espaço para
01 00 20 20 1,3 m²/pessoa 24,00 AC café/água, cadeiras de espera, televisão.
Sala de espera para gatos Espaços separados para cães e gatos, espaço para
01 00 20 20 1,3 ²m²/pessoa 24,00 AC café/água, cadeiras de espera, televisão.
107
SETOR DE ATENDIMENTO
Pop. variável Pop. Área total
Pop.
Ambiente Qtd. usuários/ variável RDC 50/2002 - ANVISA estimada Instalações Mobiliário/equipamentos
fixa
funcionários animais (m²)
Mesa de trabalho e atendimento, cadeira, mesa de
Sala de atendimento p/ gatos 02 02 02 02 7,5 m² 24,00 IR, HF, AC
procedimentos, armários, computador e lavatório.
Mesa de trabalho e atendimento, cadeira, mesa de
Sala de atendimento p/ cães 03 03 03 03 7,5 m² 36,00 IR, HF, AC
procedimentos, armários, computador e lavatório.
Mesa de trabalho e atendimento, cadeira, mesa de
Ambulatório para cães 01 02 00 01 6,00 m² 12,00 IR, HF, AC
procedimentos, armários, computador e lavatório.
Mesa de trabalho e atendimento, cadeira, mesa de
Ambulatório para gatos 01 02 00 01 6,00 m² 12,00 IR, HF, AC
procedimentos, armários, computador e lavatório.
Observação canil 01 00 00 15 ______ 12,00 HF, AC Gaiolas, balcão com pia inox
Observação gatil 01 00 00 10 ______ 12,00 HF, AC Gaiolas, balcão com pia inox
Sala de vacinas cães 01 01 01 01 6 m² 12,00 IR, HF, AC Geladeira, armários e bancadas com pia inox.
Sala vacinas gatos 01 01 01 01 6m² 12,00 IR, HF, AC Geladeira, armários e bancadas com pia inox.
LEGENDA
108
SETOR DE DIAGNÓSTICO
Pop.
Pop. Área total
Pop. variável
Qtd. variável RDC 50/2002 - ANVISA estimada Instalações Mobiliário/equipamentos
Ambiente fixa usuários/
animais (m²)
funcionários
FVC, FAM, ED,
Sala de radiologia 01 02 01 01 Conforme Equipamento 15,00 Equipamento de RX
AC, EE
Bancada de trabalho com equipamentos ( luz
Camara escura 01 00 00 00 6 m² 6,00 ED, AC, ADE vermelha), armários e passador de chassi ara sala de
exames.
Bancada de trabalho, negatoscópio, computador e
Câmara clara 01 00 00 00 6 m² 6,00 ED, AC, DE
impressora
Equipamentos de ultrassom e ecocardiograma,
Sala diagnóstico por imagem 01 01 01 01 11,5 m² 14,00 ED, AC,ADE
bancada de trabalho, lavatório, mesa exame, cadeira.
LEGENDA
109
SETOR DE INTERNAMENTO
Pop.
variável Pop. Área total
Pop.
Qtd. usuários/ variável RDC 50/2002 - ANVISA estimada Instalações Mobiliário/equipamentos
Ambiente fixa
funcionári animais (m²)
os
Mesa de procedimentos, mesa de trabalho, cadeira,
Posto veterinário 02 02 00 02 ___ 24,00 HF, IR, AC
armários e bancada com pia inox,
Internação de gatos 01 00 00 60 ___ 50,00 HQ, HF, AC Gaiolas, mesa de procedimento, balcão com pia inox
Internação de cães 01 00 00 120 ___ 100,00 HQ, HF, AC Gaiolas, mesa de procedimento, balcão com pia inox
Isolamento de gatos 01 00 00 05 ___ 12,00 HQ, HF, AC Gaiolas, mesa de procedimento, balcão com pia inox
Isolamento de cães 01 00 00 15 ___ 20,00 HQ, HF, AC Gaiolas, mesa de procedimento, balcão com pia inox
Bancada com cuba inox, mesa p/ atendimento, refrigerador,
FO, FAM, EE,
mesa, cadeira, estufa, aparelhos ( eletrocardiograma,
UTI felina 01 00 00 02 ___ 20,00 HQ, HF, ED,
hemogasometria, pressão arterial, controle temperatura
AC
croporal, ventilação mecânica, berço p/ UTI.
Bancada com cuba inox, mesa p/ atendimento, refrigerador,
FO, FAM, EE,
mesa, cadeira, estufa, aparelhos ( eletrocardiograma,
UTI canina 01 00 00 03 ___ 35,00 HQ, HF, ED,
hemogasometria, pressão arterial, controle temperatura
AC
croporal, ventilação mecânica, berço p/ UTI.
Sala de apoio 02 00 00 00 ___ 24,00 ADE Armários e prateleiras
TOTAL SETOR: 285,00
LEGENDA
110
SETOR DE CIRURGIA
Pop.
Pop. Área total
Pop. variável
Ambiente Qtd. variável RDC 50/2002 - ANVISA estimada Instalações Mobiliário/equipamentos
fixa usuários/
animais (m²)
funcionários
FAM, FD, FN,
Mesa cirúrgica, mesas auxiliares, luz cirúrgica, armários,
Sala de cirurgia p/ gatos 02 00 00 02 ___ 28,00 AC, FO, ED,
negatoscópio
EE, FVC, HF
FAM, FD, FN,
Mesa cirúrgica, mesas auxiliares, luz cirúrgica, armários,
Sala de cirurgia p/ cães 03 00 00 03 ___ 42,00 AC, FO, ED,
negatoscópio
EE, FVC, HF
Sala antissepsia 05 00 00 00 1,10 m² por torneira 5,50 HF Pia
Sistema de anestesia inalatória, mesa procedimento,
Sala preparo p/ gatos 01 00 00 02 ___ 6,00 HF, AC, ADE
armário, lavatório
Sistema de anestesia inalatória, mesa procedimento,
Sala preparo p/ cães 01 00 00 03 ___ 6,00 HF, AC, ADE
armário, lavatório
Sala de banho e tosa p/ gatos 01 00 00 01 ___ 6,00 HF, AC, ADE Mesa para tosa, maquina de tosa, secador, banheira.
Sala de banho e tosa p/ cães 01 00 00 01 ___ 6,00 HF, AC, ADE Mesa para tosa, maquina de tosa, secador, banheira.
Sala de recuperação p/ gatos 02 00 00 02 ___ 16,00 HF, AC Gaiolas, mesa de procedimento, lavatório
Sala de recuperação p/ cães 03 00 00 03 ___ 24,00 HF, AC Gaiolas, mesa de procedimento, lavatório
Sala de esterilização 02 00 00 00 ___ 24,00 HF,ADE Bancada com pia, armários e autoclave
0,5 m² por
funcionário/turno, sendo
25% para homens e 75%
Vestiários Masculino e Feminino 01 00 00 00 para mulheres. 1 bacia 20,00 HF, HQ Bacia sanitária, pia, chuveiro, mictório
sanitária, 1 lavatório e 1
chuveiro a cada 10
funcionários
Depósito de equipamentos e 02 00 00 00
___ 24,00 ADE Armários e prateleiras
materiais cirúrgicos
TOTAL SETOR: 207,50
LEGENDA
LEGENDA
112
SETOR TÉCNICO
Pop.
variável Pop. Área total
Pop.
Qtd. usuários/ variável RDC 50/2002 - ANVISA estimada Instalações Mobiliário/equipamentos
Ambiente fixa
funcionário animais (m²)
s
Suficiente para abrigar 2
recipientes coletores. Depósito
Sala de armazenamento químicos: a depender do
01 00 00 00 12,00 ___ Carros coletores
temporário de resíduos PGRSS do hospital.
Higienização: box para1 carro
coletor
De acordo com as normas da
Sala para subestação elétrica 01 00 00 00 concessionária local e 15,00 ED, EE Gerador de energia
equipamentos utilizados
Unidade de tratamento de A depender dos equipamentos Sistema para Estação de Tratamento de Esgoto
01 00 00 00 15,00 ADE
esgoto utilizados (ETE)
De acordo com as normas da
01 00 00 00 concessionária local e com o 10,00 ADE, EE Equipamentos de ar condicionado
Central de ar condicionado equipamento utilizado
OObedecendo à NBR 5626/1998
- Instalações Prediais de Água
Fria p/ hospitais e casas de
saúde estima-se 250 litros/dia
por leito. Como se trata de um
Reservatório de água 01 00 00 00 30,00 ADE Caixas de água
hospital para animais, no qual
a demanda de uso de água é
menor, foi considerada para
cálculo a relação 125 litros/dia
por leito.
Área para tanques e gases A depender dos equipamentos
01 00 00 00 3,60 EE Cilindros de gases e instalações
medicinais utilizados
No mínimo 2 vagas para
Garagem 01 00 00 00 40,00 ADE
ambulâncias Ambulâncias
TOTAL SETOR: 125,60
LEGENDA
113
SETOR EXTERNO
Pop.
Pop. Área total
Pop. variável
Qtd. variável RDC 50/2002 - ANVISA estimada Instalações Mobiliário/equipamentos
Ambiente fixa usuários/
animais (m²)
funcionários
Área mínima de 12,00 m² ou uma vaga para
Estacionamento 01 00 20 00 800,00 ___ Veículos e ambulâncias
veículo a cada quatro leitos
TOTAL SETOR: 800,00
LEGENDA
Qtd - Quantidade IR - Instalação de rede de telefonia e lógica FVC- Vácuo clínico
Pop . fixa - População fixa HF - Água fria FAM- Ar comprimido medicinal/industrial
Pop . Variável usuários/funcionários - População variável usuários/funcionários HQ - Água quente FO - Oxigênio
Pop . Variável animais - População variável animais AC - Ar condicionado ADE - A depender do equipamento
RDC 50/2002 - ANVISA - Resolução de Diretoria Colegiada nº 50/2002- Agência EE - Elétrica diferenciada EE - Elétrica de emergência
Nacional de Vigilância Sanitária
114
8.2. PRINCIPAIS PROBLEMÁTICAS DE PROJETO E ESTRATÉGIAS
PROBLEMÁTICA ESTRATÉGIAS
115
8.3. ZONEAMENTOS
Os estudos de zoneamento foram realizados em função da distribuição por
setores e dos fluxos internos e externos, buscando atender satisfatoriamente as
questões pontuadas nas problemáticas de projeto e evitar os conflitos nas circulações
de usuários, animais e funcionários.
- Para facilitar a entrada/ saída do hospital foi necessário a criação de uma rotatória
na BR 287, e partir desta estratégia foram dispostos os acessos à entrada principal
do hospital, estacionamento e área de carga/descarga.
- O setor cirúrgico foi organizado na parte posterior do hospital, visto ser uma área
com serviços restritos.
116
veículos a fim de diminuir a propagação de ruídos (latidos e miados) por parte dos
animais e minimizar as situações de estresse e ansiedade.
117
Figura 106: Zoneamento 1 - com indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos
incidentes no verão.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.
Figura 107 Zoneamento 1 - com indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos
incidentes no inverno.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.
118
Figura 108: Proposta de planta baixa, circulações e vista de topo – zoneamento 1.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.
119
8.3.2. ESTUDO DE ZONEAMENTO 2
O setor externo está posicionado em local que não interfere nos demais setores
e propicia uma maior agilidade no fluxo dos veículos. O setor técnico, assim como a
área de carga e descarga, está localizado na parte posterior do conjunto de blocos e
não causa interferência negativa nos demais setores.
120
Como pontos negativos o setor de internamento ficou fragmentado em dois
blocos e as circulações internas ficaram demasiadamente longas entre os setores o
que por vezes se torna inadequado em uma unidade hospitalar.
Figura 110: Zoneamento 2 - com indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos incidentes
no verão.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.
Figura 111: Zoneamento 2 - com indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos incidentes
no inverno.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.
121
Figura 112: Proposta de planta baixa, circulações e vista de topo – zoneamento 2.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.
122
8.3.3. ESTUDO DE ZONEAMENTO 3
123
Figura 114: Zoneamento 3 - com indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos incidentes
no verão.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.
Figura 115: Zoneamento 3 - com indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos
incidentes no inverno.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.
124
Figura 116: Proposta de planta baixa, circulações e vista de topo – zoneamento 3
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.
125
9. ORGANOGRAMA / FUNCIONOGRAMA
9.1. ORGANOGRAMA
9.2. FUNCIONOGRAMA
126
9.2.1. FUNCIONOGRAMA SETOR DE ATENDIMENTO
127
9.2.3. FUNCIONOGRAMA SETOR DE INTERNAMENTO
128
9.2.5. FUNCIONOGRAMA SETOR DE CIRURGIA
129
10. PROPOSTA PARTIDO ARQUITETÔNICO
10.1. CONCEITO
130
Dentre as muitas palavras vinculadas ao hospital uma delas está presente no
dia-a-dia de quem chega, de quem permanece e de quem parte ao final de uma
estadia: o ABRAÇO, um gesto simples que tem o poder de transmitir os mais diversos
sentimentos e emoções.
131
10.2. EVOLUÇÃO DA PROPOSTA
10.2.1. VOLUMETRIA
132
10.2.2. ESTRUTURA E INTENÇÕES DE MATERIALIDADE
10.2.2.1. ESTRUTURA
133
10.2.2.2. MATERIALIDADE
Nas paredes, ambientes em geral, pintura em tinta acrílica em tons claros das
cores branco, azul, verde e amarelo. No teto, ambientes em geral, forro de gesso
acartonado branco com acabamento liso.
134
50 dB no período noturno. Utilizando um cálculo para determinar o isolamento bruto
que deve ser aplicado ao ambiente (D= N1-N2, onde D é o isolamento acústico bruto;
N1 é o nível sonoro gerado pela fonte e N2 é o nível sonoro de conforto), tem-se que
as vedações devem isolar 40 dB. Apenas nas paredes que envolvem a área de
internação, será utilizada alvenaria de 20 cm de espessura, com tijolo maciço de 12
cm, rebocada em ambos os lados e com acabamento em pintura, que isola cerca de
45 dB (SILVA, 2017).
LEGENDA
135
10.2.4. CORTES ESQUEMÁTICOS E FACHADA
136
Figura 135: Perspectiva Oeste.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.
Figura 138: Perspectiva pátio central. Figura 198: Perspectiva pátio entre setores.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.
137
11. REFERÊNCIAS
Livros
Monografias
ROSA, Artur Cortês da. Proposta para novo contorno rodoviário de ligação da
cidade de santa maria: estudo de caso. 2017. Trabalho de Conclusão de curso do
Curso de Engenharia Civil. Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, Rio
Grande do Sul.
Artigos
138
CONGRESSO DE PESQUISA E EXTENSÃO DA FSG. III. 2015. Caxias do Sul.
Novas Configurações Familiares e Vínculo com os Animais de Estimação Numa
Perspectiva de Família Multiespécie. 20p. Disponível em:
http://ojs.fsg.br/index.php/pesquisaextensao/article/view/1600/1487. Acessado em 08
fev 2018.
Revistas
139
TATIBANA, Lilian Sayuri., COSTA-VAL, Adriane Pimenta. Relação homem-animal
de companhia e o papel do médico veterinário. V&Z EM MINAS. Minas Gerais,
v.103, p.12-18, out./nov./dez.2009. Disponível em: http://www.crmvmg.org.br/
revistavz/revista03.pdf. Acessado em 02 fev. 2018.
Legislações
140
BRASIL. Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. NBR 10151. Acústica -
Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade –
Procedimento. 2000.
BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei nº 215, de 2007. Institui o Código
Federal de Bem-Estar Animal. Brasília. 2007.
142
BIBLIOTECA DO IBGE. Pesquisa Nacional de Saúde PNS. 2013. Disponível em
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv94074.pdf. Acessado em 28 fev
2018.
Sites
BRUNA, Maria Helena Varella. Raiva humana (hidrofobia). 2017. Disponível em:
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/raiva-humana-hidrofobia/.
Acessado em 17 mar. 2018.
COSTA, Amauri Almeida. Origem e evolução dos cães. 2018. Disponível em:
http://www.caesonline.com/origem-e-evolucao-dos-caes/. Acesso em: 24 jan 2018.
FURBINO, Zulmira. Cada vez mais animais de estimação são tratados como
gente e recebem cuidados especiais; isso é um problema?. 2014. Disponível em:
https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/2014/10/07/noticias-saude,191429/cada-
vez-mais-animais-de-estimacao-sao-tratados-como-gente-e-recebem-c.shtml.
Acessado em 17 mar. 2018.
144
IENSEN, Eliane. Prefeito visita Unidade de Saúde Animal Victória. 2018.
Disponível em: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/seda/default.php?p_noticia=
999195326&PREFEITO+VISITA+UNIDADE+DE+SAUDE+ANIMAL+VICTORIA.
Acessado em 19 mar. 2018.
MAPAA. Segundo OMS, Brasil tem 30 milhões de animais vivendo nas ruas.
2015. Disponível em http://www.mapaa.org.br/segundo-oms-brasil-tem-30-milhoes-
de-animais-vivendo-nas-ruas/. Acessado em 28 fev. 2018.
145
PINHEIRO, Pedro. Leptospirose, causa, sintomas e tratamento. 2017. Disponível
em: https://www.mdsaude.com/2009/12/leptospirose.html. Acessado em 18 mar.
2018.
SEGATA, Jean. Cada vez mais animais de estimação são tratados como gente e
recebem cuidados especiais; isso é um problema?. Saúde Plena . 2014. Entrevista
concedida a Zulmira Furbino. Disponível em: https://www.uai. com.br/
app/noticia/saude/2014/10/07/noticias-saude,191429/cada-vez-mais-animais-de-
estimacao-sao-tratados-como-gente-e-recebem-c.shtml. Acessado em 18 mar. 2018.
WÜRFEL, Simone de Fatima Rauber. O que são zoonoses. 2018. Disponível em:
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/o-que-sao-zoonoses/
10258. Acessado em: 15 mar. 20
146
12. APÊNDICES
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL - CAMPUS SANTA MARIA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO I
PROFESSORA ANA PAULA NOGUEIRA
8. Como é feito o descarte dos corpos do paciente que o proprietário deixa no hospital?
São encaminhados ao Setor de patologia da Favet/UFRGS.
148
10. O hospital possui algum projeto/ campanha que promova atendimento gratuito a
pessoas de baixa renda?
Formalmente não possui, mas existem projetos de extensão que realizam
cirurgias de castração a baixo custo.
11. Na sua opinião, qual a importância de um hospital público para o município e para a
população?
Possibilidade de acolhimento de pessoas em vulnerabilidade social e
cuidado da saúde pública.
149
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL - CAMPUS SANTA MARIA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO I
PROFESSORA ANA PAULA NOGUEIRA
150
A Lei Federal Nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, que configura
infrações à legislação sanitária federal e estabelece as sanções
respectivas, e dá outras providências.
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO - Ref.: Processo/SIPAR nº
25000.552292/2009-39-
PARECER/CODELEGIS/CONJUR/GABIN/MS/LPNº -
Ementa: Consulta sobre os procedimentos a serem adotados em caso
de descumprimento da Portaria GM/MS 1.426, de 11 de julho de 2008.
2. Qual o destino dados aos corpos dos animais que vem a morrer ou são
eutanasiados em virtude da doença?
151
mesmo autor afirma que para o melhor entendimento do posicionamento
da doutrina majoritária para com os animais, há necessidade de se
conceituar juridicamente o que é pessoa, personalidade jurídica e sujeito.
Pessoa é o ser individual (ser humano individualmente considerado) ou
coletivo (construção jurídica que confere às empresas, por exemplo, o
status de entidades dotadas de direitos e deveres), suscetível de direitos e
deveres; personalidade jurídica, atributo essencial do ser humano, é a
aptidão para possuir direitos e contrair obrigações; sujeito é o titular dos
direitos e deveres de uma relação jurídica.
Explica-nos Souza, que a proteção legislativa aos animais se dá
para fins sociais, pela necessidade de se elevar o sentimento humano,
evitando-se o espetáculo degradante de perversa brutalidade. Que muitos
são os dispositivos normativos que visam assegurar o bem-estar dos
animais garantindo-lhes direitos e, baseados neles, há os que defendem
que eles se tornem sujeitos de direitos na medida em que as leis os
protejam, mas as diferenças entre a espécie humana e animal acabam por
inviabilizar o tratamento igualitário em várias esferas, inclusive na jurídica.
Assim sendo concluí o autor, que no mundo jurídico não há semelhança
entre homens e animais, mesmo quede acordo com a classificação das
ciências biológicas eles pertençam ao mesmo reino, o reino animalia. Os
homens são sujeitos de direitos, já os animais são objetos de direitos,
defendidos como propriedade de alguém que seja um sujeito de direitos.
A manifestação acima se faz necessária a fim de favorecer uma
melhor compreensão a respeito de uma decisão quanto à liberalização, ou
não do trânsito de animais domésticos, no caso, caninos em ambiente de
uso coletivo privado, reconhecendo que o direito do ser humano deve ser
preservado sempre em primeiro lugar.
A responsabilidade quanto ao atendimento à saúde dos animais,
domésticos e domesticados cabe ao proprietário/guardião/tutor e não ao
Estado, cabendo a este regular, controlar e fiscalizar.
Cabe informar que no município existe a Lei Municipal Nº 5657,
de 21 de junho de 2012, que Institui a Central de Controle e Bem Estar
152
Animal no Município, vinculada à Secretaria de Município de Meio
Ambiente.
4. Quais os meios para atender a demanda de animais em situação de maus
tratos, abandono ou de famílias de baixa renda, e quais as alternativas para
minimizar o crescente aumento da população de cães e gatos e,
consequentemente, diminuir a propagação de doenças por eles transmitidas?
Nos casos de abandono e maus tratos são observados o Art. 5º
da Lei Municipal Nº 5657, de 21 de junho de 2012, que Institui a Central de
Controle e Bem-Estar Animal no Município, vinculada à Secretaria de
Município de Meio Ambiente.
Art. 5º Os cidadãos serão orientados a denunciar os abandonos
e as crueldades contra os animais no órgão municipal de meio ambiente
para que sejam enquadrados na Lei de Crimes Ambientais.
§1º Em posse de um Boletim de Ocorrência, deverá ser efetuada
uma averiguação prévia e uma vez comprovada à procedência, o órgão
municipal de meio ambiente deslocará uma equipe de resgate para o local,
acompanhada de um médico veterinário e policiais civis ou militares.
§2º Os animais resgatados pelo órgão municipal de meio
ambiente poderão ser encaminhados para atendimento em serviços
credenciados e ou a fiel depositário.
§3º Quando identificado o proprietário, todas as despesas
decorrentes do atendimento correrão por conta do mesmo, não havendo
condições financeiras será utilizado princípio de penas alternativas,
segundo o artigo 188, da Lei complementar nº 003/02, de 22 de janeiro de
2002 - Código de Posturas do Município.
Atentar que a busca pelo atendimento se dará por animal
resgatado pelo órgão ambiental, que pode estar sob maus tratos, ou em
situação de risco de morte.
Informo aqui que não há previsão no código penal para a
omissão de socorro para com animais.
153
5. Referente as zoonoses (leishmaniose visceral e raiva) qual o percentual
existente dos casos de contaminação e em que locais da cidade são mais
frequentes?
154
6. O Município possui algum projeto que dissemine informação e conscientização
à população sobre as doenças transmitidas pelos animais de "estimação" e
tratamento?
A vigilância das doenças zoonóticas constituem atribuições da
saúde pública e estão discriminadas no elenco das Doenças de
Notificação Obrigatória (Portaria MS Nº - 204, de 17 de fevereiro de
2016, que define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de
doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde
públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo,
e dá outras providências).
Muitas, ou a totalidade destas enfermidades contam com
programas específicos para o seu atendimento, onde estão
discriminadas as estratégias de ação a ser desenvolvidos pelas três
esferas (União, Estados e Municípios) e as ações de educação em saúde
integram o elenco destas. Material didático, palestras, entrevistas, entre
outras.
7. O Município possui, canil, abrigo ou outro sistema para acolher animais em
situação de abandono, doentes ou vítimas de maus tratos?
Não possui. O município teve em seu passado um local onde
eram levados os animais e depois caso não resgatados eram eliminados,
ou encaminhados para a Universidade Federal para servirem de material
de didático.
Em 2001, foi aprovado o Projeto de construção de um Centro de
Controle de Zoonoses (CCZ), onde foram capitalizados R$ 400.000,00
reais, que foram devolvidos aos cofres da união por ter havido a
materialização do projeto.
Não é de interesse do município até o momento, construir uma
unidade para abrigar animais domésticos, pois estes costumam ser local
de amplificação dos problemas existentes, como provocar o abandono
por donos irresponsáveis, proporcionar maus tratos devido as
condições estruturais e pelo aumento do tempo de permanência de
animais, com aumento de alojados, frente à capacidade disponível.
155
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL - CAMPUS SANTA MARIA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO I
PROFESSORA ANA PAULA NOGUEIRA
9. O hospital possui algum projeto/ campanha que promova atendimento gratuito a pessoas
de baixa renda?
O hospital realiza cirurgias em aulas práticas sem custo para o tutor do
animal. Este procedimento requer inscrição antecipada junto ao hospital.
10. Na sua opinião, qual a importância de um hospital público para o município e para a
população?
Um Hospital Veterinário Público na cidade de Santa Maria é de extrema
importância para absorver parte da demanda de cães abandonados e realização
de outros procedimentos que tem grande procura por parte da população em
situação de vulnerabilidade social.
157
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL - CAMPUS SANTA MARIA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO I
PROFESSORA ANA AULA NOGUEIRA
12.4. APÊNDICE “D" – QUESTIONÁRIO APLICADO EM USUÁRIOS DE HOSPITAIS
VETERINÁRIOS DURANTE AS VISITAS IN LOCO E EM TUTORES DE ANIMAIS
ATRAVÉS DE REDES SOCIAS.
2. Qual a espécie?
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não.
158
6. O que o hospital deveria disponibilizar para que a permanência na sala de espera se
tornasse mais agradável?
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
10. O hospital disponibiliza local próprio para a realização de visitas aos pacientes?
12. Você acha importante haver locais destinados a realização de visitas aos pacientes
internados?
159
13. O hospital possui facilidade de acesso para pedestres e motoristas?
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
15. Na sua opinião você acha importante a existência de hospitais veterinários públicos?
( ) Sim ( ) Não
160
Foram aplicados 30 questionários na ocasião das visitas in loco e
disponibilizados 100 questionários nas redes sociais, totalizando 130 documentos. Os
questionários online foram disponibilizados nas redes sociais pelo período de 30 dias,
de 07 de março a 08 de abril de 2018. Do total de questionários disponibilizados
somente 58 foram respondidos.
16.ODurante
11. a permanência
hospital disponibiliza de
locais para 10. 12. Você disponibiliza
O hospital acha importante haver
local próprio
locais destinados a realização
para a realização de visitas aos de
internação você realizou visitas
passeio/permanência/visitas ao aoar visitas aos pacientes internados?
pacientes?
paciente?
livre em condições de segurança e
conforto para o visitante e para o 163
paciente quando este não possui
restrições de locomoção?
17. Durante a permanência de 10. O hospital disponibiliza local próprio
internação você realizou visitas ao para12. a Você acha importante
realização de visitas haver
aos
locais
pacientes? destinados a realização de
paciente?
visitas aos pacientes internados?
13. O hospital possui facilidade de 14. Você conhece algum hospital
acesso para pedestres e motoristas? veterinário público?
2. Sexo?
Qual?______________________________________________________________
165
5. Qual o porte dos animais atendidos pelo hospital?
Onde? _____________________________________________________________
10. A sala de espera comporta a demanda que procura atendimento no hospital de forma
segura, confortável e agradável?
11. Já houve reclamações/ e ou sugestões por parte dos usuários quanto à sala de
espera?
( ) Sim. Qual?______________________________________________________
( ) Não.
166
12. O hospital disponibiliza atendimento 24 hs?
( ) Sim. ( ) Não.
( ) Sim. Qual?________________________________________________________
( ) Não ( ) Não sabe.
16. Na sua opinião, quanto ao setor cirúrgico, os ambientes que compõe este complexo
estão distribuídos de forma que promovem a otimização e agilidade nos
procedimentos?
17. O que você sugere como necessário para um atendimento de melhor qualidade aos
pacientes?
167
18. Do seu ponto de vista, as acomodações destinadas aos funcionários (vestiários, copa,
alojamento) atendem as necessidades atuais do quadro de funcionários?
19. Qual o destino dado aos corpos dos animais mortos que os proprietários deixam no
hospital:
168
Foram aplicados 19 questionários em funcionários durante as visitas in loco aos
hospitais: Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande
do Sul – HCV/UFGS (Porto Alegre), Hospital Veterinário Universitário da Universidade
Federal de Santa Maria – HVU/UFSM (Santa Maria) e Unidade de Medicina
Veterinária de Viamão (Viamão) que na data da visita ainda não havia sido transferida
para a Unidade de Saúde Animal Victória, em Viamão. O resultado da pesquisa foi
tabulado e através destes dados foram gerados os gráficos para melhor interpretação
dos dados.
1 . Idade:
121. Idade:
122. Idade:
123. Idade:
116. Sexo?
109. Há quanto tempo trabalho no
hospital? 127. Idade:
97. Qual o seu setor de trabalho? 103. Qual o porte dos animais
atendidos pelo hospital?
6 . Dentre os animais atendidos quais 7 . Dos procedimentos oferecidos pelo
representam o maior número de hospital qual o mais procurado?
atendimentos?
98. Qual o seu setor de trabalho?
104. Qual o porte dos animais
atendidos pelo hospital?
86. Dos procedimentos oferecidos pelo
99. Qual o seu setor de trabalho? hospital qual o mais procurado?
79. Dentre os animais atendidos
quais representam o maior número de 105. Qual o porte dos animais
atendimentos? atendidos pelo hospital?
87. Dos procedimentos oferecidos pelo
hospital qual o mais procurado?
- No horário de pico a sala de espera não comporta todas as pessoas que buscam
atendimento;
- Seria de muita utilidade se o hospital atendesse finais de semana e feriados, isso
também promoveria melhora na formação dos residentes;
- Gostaria que os procedimentos fossem gratuitos, públicos, mas não são. O
orçamento público não comporta;
Mais atenção para os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
174