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TEREZINHA TEIXEIRA GOMES

UNIDADE DE SAÚDE ANIMAL SÃO FRANCISCO DE ASSIS


UM HOSPITAL VETERINÁRIO PÚBLICO PARA CÃES E GATOS

Trabalho Final de Graduação, apresentado ao


curso de Graduação em Arquitetura e
Urbanismo,
Como requisito parcial para obtenção do
Título de Arquiteto e Urbanista em Arquitetura
e Urbanismo.

Orientadora:
Me. Arq. e Urb. Ana Paula Nogueira
Professor da Disciplina: Diego W. Nascimento
Machado

Santa Maria – RS
2018
“Jamais creia que os animais sofrem menos do que os humanos.
A dor é a mesma para eles e para nós;
Talvez pior, pois eles não podem ajudar a si mesmos”.
(Dr. Louis J. Camuti).

“Comece fazendo o necessário,


Depois o que é possível,
E de repente você estará fazendo o impossível. ”
(São Francisco de Assis)
AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus pela força e persistência que descobri em mim e por cada
pessoa especial que Ele colocou no meu caminho durante esses anos.
Obrigada aos meus pais, seu Eli e Dona Mathilde, sem os quais eu nada seria
e não teria conseguido chegar até aqui. Obrigada por todo amor, carinho, confiança
e empenho dedicado durante toda minha vida, especialmente nos momentos difíceis.
As minhas filhas, Luana e Naiana, que sempre me deram apoio e incentivo para
seguir em frente e nunca desistir dos meus sonhos.
À ULBRA Santa Maria e aos professores. Em especial, agradeço a minha
orientadora Ana Paula Nogueira, por sua paciência e grande contribuição para este
projeto.
A minha amiga Mari Montana que através da dança, dos risos e do
companheirismo deixou muitos dos meus dias mais leves e felizes.
Aos Arquitetos Marcos Benedetti e Susana Vieira por me darem a oportunidade
de enriquecer meu aprendizado através dos estágios realizados em seus escritórios,
por terem sido pacientes ante as minhas dificuldades e pela generosidade em
compartilhar seus conhecimentos.
A todos amigos que a arquitetura me trouxe, que dividiram comigo sorrisos,
ansiedade e principalmente a fé de que tudo iria dar certo.
Aos meus amores de quatro patas, meus gatos Riberry, Sushi, Pirigueti,
Tutuíte, Merry, Nine, Jack e Bob, aos meus cães Layla e Hood, que foram a inspiração
para a escolha do tema do meu trabalho.
A todos que contribuíram com essa jornada, muito obrigada!
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO.............................................................................................. 16
2. APRESENTAÇÃO DA TEMÁTICA.............................................................. 18
2.2.DELIMITAÇÃO DO TEMA..................................................................... 18
2.3.PÚBLICO PROJETUAL......................................................................... 19
3. OBJETIVO E OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................. 20
3.1.OBJETIVO.............................................................................................. 20
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................. 20
4. JUSTIFICATIVA............................................................................................ 21
5. METODOLOGIA........................................................................................... 25
6. DESENVOLVIMENTO................................................................................. 26
6.1. REFERENCIAL TEÓRICO................................................................... 26
6.1.1. HISTÓRIA DA MEDICINA VETERNÁRIA..................................... 26
6.1.1.1. A MEDICINA VETERINÁRIA NO MUNDO............................. 26
6.1.1.2. A MEDICINA VETERINÁRIA NO BRASIL.............................. 28
6.1.2. HISTÓRA DO CÃO E DO GATO................................................... 29
6.1.2.1.HISTÓRIA DO CÃO................................................................. 29
6.1.2.2.HISTÓRIA DO GATO............................................................... 31
6.1.3. RELAÇAO HOMEM-ANIMAL......................................................... 33
6.1.4. BEM ESTAR ANIMAL..................................................................... 35
6.1.5. ZOONOSES.................................................................................... 36
6.1.5.1. TOXOPLASMOSE..................................................................... 36
6.1.5.2. LEPTOSPIROSE..................................................................... 37
6.1.5.3. RAIVA...................................................................................... 38
6.1.5.4. LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA..................................... 39
6.1.6. ARQUITETURA NO ÂMBITO HOSPITALAR.................................. 40
6.1.7. ARQUITETURA HOSPITALAR VETERINÁRIA.............................. 42
6.2. REFERENCIAL TEÓRICO – PRÁTICO ................................................ 45
6.2.1. ASPECTOS AMBIENTAIS.............................................................. 45
6.2.1.1. O LUGAR................................................................................ 46
6.2.1.1.1. CLIMA.................................................................................46
6.2.1.1.2. HIDROGRAFIA..................................................................46
6.2.1.1.3. VEGETAÇÃO..................................................................... 46
6.2.1.1.4. RELEVO............................................................................. 47
6.2.1.1.5. ASPECTOS BIOCLIMÁTICOS........................................... 47
6.2.1.2. TERRENO................................................................................. 48
6.2.1.2.1.LOCALIZAÇÃO................................................................. 50
6.2.2.2.2. HIERARQUIA VIÁRIA....................................................... 51
6.2.1.2.3. MAPA DE USOS.............................................................. 52
6.2.1.2.3.1. TIPOLOGIA DE USOS.............................................. 52
6.2.1.2.3.2.TIPOLOGIAS EDIÍLICAS........................................... 53
6.2.1.2.4. TOPOGRAFIA.................................................................. 53
6.2.1.2.5. DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO........................... 54
6.2.1.2.6. INFRAESTRUTURA......................................................... 55
6.2.1.2.6.1. REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA............... 55
6.2.1.2.6.2. REDE DE ESGOTO.................................................. 55
6.2.1.2.7. VISUAIS DO TERRENO................................................... 56
6.2.1.2.8. ORIENTAÇÃO SOLAR..................................................... 57
6.2.1.2.9. VENTOS PREDOMINANTES NO LOTE.......................... 58
6.2.2. ASPECTOS LEGAIS................................................................... 59
6.2.2.1. LEI DO USO E OCUPAÇAO DO SOLO (LUOS) – SANTA
MARIA/RS........................................................................................................ 59
6.2.2.2. ÁREA MÁXIMA A SER CONSTRUÍDA E OCUPADA
CONFORME ÍNDICES ESTABELECIDOS........................................................ 62
6.2.2.3. LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR....................................... 62
6.2.2.3.1. DECRETOS.................................................................. 62
6.2.2.3.2. LEIS.............................................................................. 62
6.2.2.3.3. NORMAS PERTINENTES............................................ 63
6.2.2.3.4. PORTARIA................................................................... 64
6.2.2.3.5. PROGRAMAS.............................................................. 64
6.2.2.3.6. PROJETO DE LEI........................................................ 64
6.2.2.3.7. REFERÊNCIA.............................................................. 65
6.2.2.3.8. RESOLUÇÕES............................................................ 65
6.2.3. ESTUDOS DE CASOS E VISITAS IN LOCO................................... 66
6.2.3.1. ESTUDOS DE CASOS........................................................... 66
6.2.3.1.1. CLÍNICA VETERINÁRIA CÃES E GATOS 24 HS....... 66
6.2.3.1.2. HOSPITAL VETERINÁRIO CANIS MALLORCA......... 73
6.2.3.2. VISITAS IN LOCO .............................................................. 77
6.2.3.2.1. HOSPITAL DE CLÍNICAS VETERINÁRIAS DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (HCV-UFRGS)......... 77
6.2.3.2.2. UNIDADE DE SAÚDE ANIMAL VICTÓRIA (USA-
VICTÓRIA)......................................................................................................... 82
6.2.3.2.3. HOSPITAL VETERINÁRIO UNIVERSITÁRIO DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA-RS (HVU-UFSM).................. 88
6.2.4. INTENÇÕES, REFERÊNCIAS ARQUITETÔNICAS E
PAISAGÍSTICAS.............................................................................................. 96
6.2.4.1. INTENÇÕES.......................................................................... 96
6.2.4.2. REFERÊNCIAS ARQUITETÔNICAS.................................... 97
6.2.4.2.1. UNIDADE DE SAÚDE ANIMAL VICTÓRIA (USA-
VICTÓRIA)......................................................................................................... 98
6.2.4.2.2. HOSPITAL VETERINÁRIO DE UBERABA...................... 99
6.2.4.2.3. FÁBRICA KATZDEN ARCHITEC.................................... 100
6.2.4.3. REFERÊNCIA DE PAISAGISMO........................................... 101
7. PROGRAMA DE NECESSIDADES.............................................................. 102
7.1. SETOR DE ATENDIMENTO................................................................. 103
7.2 SETOR DE CIRURGIA.......................................................................... 104
7.3 SETOR DE DIAGNÓSTICO.................................................................. 104
7.4. SETOR DE INTERNAMENTO.............................................................. 105
7.5. SETOR DE SUSTENTAÇÃO................................................................ 105
7.6. SETOR TÉCNICO................................................................................. 106
8. PRÉ-DIMENSIONAMENTO......................................................................... 107
8.1. TABULAÇÃO DAS ATIVIDADES POR SETOR: AMBIENTE,
QUANTIFICAÇÃO, POPULAÇÃO FIXA E VARIÁVEL, INSTALAÇÕES,
MOBILIÁRIO/EQUIPAMENTOS...................................................................... 107
8.2. PRINCIPAIS PROBLEMÁTICAS DE PROJETO E ESTRATÉGIAS.... 115
8.3. ZONEAMENTOS.................................................................................. 116
8.3.1. ESTUDO DE ZONEAMENTO 1 ................................................... 117
8.3.2. ESTUDO DE ZONEAMENTO 2 ................................................... 120
8.3.3. ESTUDO DE ZONEAMENTO 3 ................................................... 123
9. ORGANOGRAMA / FUNCIONOGRAMA .................................................... 126
9.1. ORGANOGRAMA................................................................................. 126
9.2. FUNCIONOGRAMA............................................................................. 126
9.2.1. FUNCIONOGRAMA SETOR DE ATENDIMENTO....................... 127
9.2.2.FUNICIONOGRAMA SETOR DE DIAGNÓSTICO........................ 127
9.2.3. FUNCIONOGRAMA SETOR DE INTERNAMENTO..................... 128
9.2.4. FUNCIONOGRAMA SETOR DE SUSTENTAÇÃO....................... 128
9.2.5. FUNCIONOGRAMA SETOR DE CIRURGIA................................ 129
9.2.6. FUNCIONOGRAMA SETOR EXTERNO....................................... 129
9.2.7. FUNCIONOGRAMA SETOR TÉCNICO........................................ 129
10. PROPOSTA PARTIDO ARQUITETÔNICO............................................... 130
10.1. CONCEITO......................................................................................... 130
10.2. EVOLUÇÃO DA PROPOSTA............................................................. 132
10.2.1. VOLUMETRIA.............................................................................. 132
10.2.2. ESTRUTURA E INTENÇÕES DE MATERIALIDADE.................. 133
10.2.2.1. ESTRUTURA........................................................................ 133
10.2.2..2. MATERIALIDADE................................................................ 134
10.2.3. PLANTA BAIXA ESQUEMÁTICA................................................ 135
10.2.4. CORTES ESQUEMÁTICOS E FACHADA.................................. 136
10.2.5. PERSPECTIVAS ILUSTRATIVAS.............................................. 136
11. REFERÊNCIAS.......................................................................................... 138
12. APÊNDICES............................................................................................... 147
12.1. APÊNDICE A – ENTREVISTA 1 ........................................................ 147
12.2. APÊNDICE B – ENTREVISTA 2 ........................................................ 150
13.3. APÊNDICE C – ENTREVISTA 3 ........................................................ 156
13.4. APÊNDICE D – QUESTIONÁRIO APLICADO EM USUÁRIOS DE
HOSPITAIS VETERINÁRIOS DURANTE AS VISITAS IN LOCO E EM
TUTORES DE ANIMAIS ATRAVÉS DE REDES SOCIAIS............................. 158
13.5. APÊNDICE E – QUESTIONÁRIO APLICADO EM FUNCIONÁRIOS
DE HOSPITAIS VETERINÁRIOS DURANTE AS VISITAS IN LOCO .............. 165
LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Estudo de áreas para a escolha do terreno..................................... 49


Figura 2- Mapa do Brasil com localização do Rio Grande do Sul, Mapa do
Rio Grande do Sul com a localização de Santa Maria; Mapa de Santa Maria
coma localização do Distrito da Sede............................................................... 50
Figura 3- Imagem de satélite de Santa Maria com a localização dos
principais acessos e principais universidades................................................. 50
Figura 4- Imagem de satélite com a localização do terreno............................. 51
Figura 5- Imagem de satélite da área de estudo. Hierarquia viária.................. 52
Figura 6 - Imagem de satélite da área de estudo. Tipologia de usos – Mapa
de usos............................................................................................................ 52
Figura 7 - Imagem de satélite da área de estudo – Tipologias edílicas- Mapa
de usos............................................................................................................. 53
Figura 8 - Imagem de satélite da área de estudo – Curvas de nível................... 53
Figura 9 - Perfil AA e perfil BB do terreno.......................................................... 54
Figura 10 - Imagem de satélite da área de estudo. Delimitação do terreno....... 54
Figura 11 - Delimitação da Vila Formosa, Bairro Urlândia- Rede de Água........ 55
Figura 12 - Delimitação da Vila Formosa, Bairro Urlândia- Rede de esgoto...... 55
Figura 13 - Imagem de satélite da área de estudo. Visuais do terreno.............. 56
Figura 14- Vista 1, sentido Leste-Oeste............................................................ 56
Figura 15- Vista 2, sentido Sul-Norte................................................................ 56
Figura 16- Vista 3, sentido noroeste-sudeste.................................................... 56
Figura 17- Vista 6, sentido Nordeste-Sudoeste................................................ 56
Figura 18- Vista 5, sentido Leste-Oeste............................................................ 56
Figura 19- Vista 4, sentido Sul-Norte................................................................ 56
Figura 20- Croqui da área de estudo com a indicação do solstício de verão
(nascer do sol) no terreno................................................................................. 57
Figura 21 – Croqui da área de estudo com a indicação do solstício de verão
(pôr do sol) no terreno...................................................................................... 57
Figura 22- Croqui da área de estudo com a indicação do equinócio (nascer
do sol) no terreno............................................................................................. 57
Figura 23- Croqui da área de estudo com a indicação do equinócio (pôr do
sol) no terreno................................................................................................... 57
Figura 24- Croqui da área de estudo com a indicação do solstício de inverno
(nascer do sol) no terreno................................................................................. 57
Figura 25- Croqui da área de estudo com a indicação do solstício de inverno
(pôr do sol) no terreno....................................................................................... 57
Figura 26- Croqui da área de estudo com a indicação dos ventos
predominantes no terreno................................................................................. 58
Figura 27- Localização da zona 10.e no Bairro Urlândia................................... 59
Figura 28- LUOS – Uso do solo no Bairro Urlândia............................................ 60
Figura 29– Quadro uso do solo Sede Municipal – Serviços Veterinários ......... 61
Figura 30- Planta térreo CVCG 24hs - Zoneamento.......................................... 67
Figura 31- Planta térreo CVCG 24hs - Programa de necessidades.................. 67
Figura 32- Planta térreo com ampliação e reforma no edifício existente CVCG
24hs– Zoneamento......................................................................................... 68
Figura 33- Planta Térreo com ampliação e reforma no edifício existente
CVCG 24hs – Programa de necessidades..................................................... 68
Figura 34- Planta 1º pavimento CVCG 24hs – Zoneamento.............................. 69
Figura 35- Planta 1º pavimento HVCG 24hs- Programa de necessidades....... 69
Figura 36- Planta 2º pavimento CVCG 24hs– Zoneamento.............................. 70
Figura 37- Planta 2º pavimento – Programa de necessidades......................... 70
Figura 38- Planta da cobertura do canil e Planta do Canil Superior CVCG
24hs – Zoneamento......................................................................................... 71
Figura 39- Corte AA CVCG 24hs Zoneamento................................................ 71
Figura 40- Elevação Frontal CVCG 24hs.......................................................... 72
Figura 41 - perspectiva da CVCG 24hs............................................................ 72
Figura 42- Fotografia da fachada frontal do Hospital Veterinário Cães e Gatos
24hs.................................................................................................................. 72
Figura 43- Planta Subsolo HCM. Zoneamento.................................................. 74
Figura 44- Planta Térreo HCM. Zoneamento.................................................... 74
Figura 45- Planta 1º pavimento HCM. Zoneamento.......................................... 75
Figura 46- Corte AA HCM. Zoneamento........................................................... 75
Figura 47- Fotografia da fachada norte do hospital........................................... 76
Figura 48- Fotografia da sala multiuso no primeiro pavimento.......................... 76
Figura 49- Fotografia da copa dos funcionários................................................ 76
Figura 50- Fotografia da fachada frontal do hospital......................................... 76
Figura 51- Fotografia da fachada sul do hospital............................................... 76
Figura 52- Fotografia da sala de espera............................................................ 76
Figura 53 Mapa de Porto Alegre com localização do Bairro Agronomia............ 78
Figura 54- Localização do Hospital de Clinicas Veterinárias da UFRGS, no
Bairro Agronomia.............................................................................................. 78
Figura 55- Planta térreo HCV-UFRGS. Zoneamento........................................ 79
Figura 56- Planta 1º pavimento HCV-UFRGS. Zoneamento............................ 79
Figura 57- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa de necessidades................ 80
Figura 58- Lavanderia/HCV-UFRGS................................................................. 81
Figura 59- Gatil/HCV-UFRGS........................................................................... 81
Figura 60- fachada frontal/HCV-UFGRS........................................................... 81
Figura 61- Sala atendimento cães/HCV-UFRGS.............................................. 81
Figura 62- Setor grandes animais/HCV-UFRGS............................................... 81
Figura 63- Farmácia/HCV-UFRGS................................................................... 81
Figura 64- Setor animas silvestres/HCV-UFRGS.............................................. 81
Figura 65- Canil/HCV-UFRGS.......................................................................... 81
Figura 66- Localização do perímetro do Município de Viamão na região da
grande Porto Alegre/RS e localização do Bairro Planalto.................................. 83
Figura 67- Mapa do Bairro Planalto com a localização da Unidade de Saúde
Animal Victória.................................................................................................. 83
Figura 68- Perspectiva externa da USA-Victória............................................... 84
Figura 69- Planta térreo - prédios 1 e 2/USAV. Zoneamento............................. 84
Figura 70- Planta térreo - prédios 1 e 2 / USAV- Programa de necessidades.... 85
Figura 71- Planta subsolo/ USAV. Zoneamento................................................ 86
Figura 72- Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades....................... 86
Figura 73- Recepção e sala de espera –USAV................................................. 87
Figura 74- Espaço do laboratório que passou para o uso de sala de reuniões/
conferências..................................................................................................... 87
Figura 75 – Vista da rampa que liga os prédios 1 e 2 – USAV............................ 87
Figura 76- Sala de preparo – USAV.................................................................. 87
Figura 77- Vista da fachada frontal – USAV...................................................... 87
Figura 78- Vista do prédio 2 – USAV................................................................. 87
Figura 79- Vista do hall no subsolo –USAV....................................................... 87
Figura 80- Sala de cirurgia................................................................................ 87
Figura 81- Mapa do Município de Santa Maria com a localização da UFSM...... 90
Figura 82- Mapa da UFSM com a localização do HVU-UFSM........................... 90
Figura 83- Fotografia da fachada com acesso principal do HVU-UFSM........... 90
Figura 84- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento geral............................... 91
Figura 85- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento específico....................... 91
Figura 86- Planta térreo – Bloco 1/HVU/UFSM................................................ 92
Figura 87- Planta térreo – Anexo/HVU/UFSM................................................... 92
Figura 88- Planta térreo – Bloco 2 /HVU/UFSM. Programa de necessidades... 93
Figura 89- Planta térreo – Bloco 5/HVU/UFSM. Programa de necessidades.... 93
Figura 90- Planta térreo – Bloco 3/HVU/UFSM. Programa de necessidades.... 94
Figura 91- Planta térreo – Bloco 4/HVU/UFSM. Programa de necessidades.... 94
Figura 92- Triagem – Bloco 1/HVU-UFSM........................................................ 95
Figura 93 - Baias do biangulados- bloco 3/ HVU-UFSM................................... 95
Figura 94- Sala de curativos – Bloco 2.............................................................. 95
Figura 95- Ambulatório didático – Bloco 2......................................................... 95
Figura 96- Sala de fisioterapia - anexo.............................................................. 95
Figura 97- Canil – Bloco 2................................................................................. 95
Figura 98- Sala de espera – Bloco 1.................................................................. 95
Figura 99- Gatil- Bloco 2.................................................................................... 95
Figura 100- Perspectiva 1 da USA Victória........................................................ 98
Figura 101- Perspectiva 2 da USA Victória........................................................ 98
Figura 102- Fotografia do Hospital Veterinário de Uberaba.............................. 99
Figura 103- Perspectiva do Hospital Veterinário de Uberaba............................ 99
Figura 104- Fotografia da circulação com vista para o pátio interno da Fábrica
Katzden............................................................................................................ 100
Figura 105- Fotografia da Praça de acesso ao Edifício Brascan Century Plaza 101
Figura 106- Zoneamento 1- indicação do acesso, da trajetória solar e dos
ventos incidentes no verão............................................................................... 118
Figura 107- Zoneamento 1- indicação do acesso, da trajetória solar e dos
ventos incidentes no inverno............................................................................ 118
Figura 108- Proposta de planta baixa, circulações e vista de topo................... 119
Figura 109- Maquete eletrônica do zoneamento 1 com a disposição da
volumetria e forma no terreno.......................................................................... 119
Figura 110- Zoneamento 2- indicação do acesso, da trajetória solar e dos
ventos incidentes no verão................................................................................ 121
Figura 111- Zoneamento 2- indicação do acesso, da trajetória solar e dos
ventos incidentes no inverno............................................................................. 121
Figura 112- Proposta de planta baixa, circulações e vista de topo................... 122
Figura 113- Maquete eletrônica do zoneamento 1 com a disposição da
volumetria e forma no terreno........................................................................... 122
Figura 114 - Zoneamento 3- indicação do acesso, da trajetória solar e dos
ventos incidentes no verão............................................................................... 124
Figura 115 - Zoneamento 3- indicação do acesso, da trajetória solar e dos
ventos incidentes no inverno............................................................................. 124
Figura 116 - Proposta de planta baixa, circulações e vista de topo.................. 125
Figura 117- Maquete eletrônica do zoneamento 1 com a disposição da
volumetria e forma no terreno........................................................................... 125
Figura 118- Organorama................................................................................... 126
Figura 119 - Funcionograma do Setor de Atendimento..................................... 127
Figura 120 - Funcionograma do Setor de Diagnóstico...................................... 127
Figura 121 - Funcionograma do Setor de Internamento.................................... 128
Figura 122 - Funcionograma do Setor de Sustentação..................................... 128
Figura 123 - Funcionograma do Setor de Cirurgia............................................ 129
Figura 124 - Funcionograma do Setor Externo................................................. 129
Figura 125 - Funcionograma do Setor Técnico................................................. 129
Figura 126 - Desenho representativo de um hospital....................................... 130
Figura 127 - Desenho representativo do abraço.............................................. 131
Figura 128 - Evolução da composição volumétrica.......................................... 132
Figura 129 - Planta esquemática malha estrutural........................................... 133
Figura 130 - Planta baixa esquemática............................................................ 135
Figura 131 - Corte longitudinal.......................................................................... 136
Figura 132 - Corte transversal........................................................................... 136
Figura 133 - Fachada Leste.............................................................................. 136
Figura 134 - Perspectiva Leste.......................................................................... 136
Figura 135 - Perspectiva Oeste......................................................................... 137
Figura 136 - Perspectiva Sudeste..................................................................... 137
Figura 137 - Perspectiva Noroeste................................................................... 137
Figura 138 - Perspectiva pátio central............................................................... 137
Figura 139 – Perspectiva pátio entre setores................................................... 138
LISTA DE ABREVIATURAS

ABINPET Associação Brasileira da Indústria de Produtos para animais de


Estimação
ANDA Agência Nacional dos Direitos dos Animais
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
CFMV Conselho Federal de Medicina Veterinária
EAS Estabelecimento De Assistência à Saúde
HCV-UFRGS Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul
HCM Hospital Canis Mallorca
HVU-UFSM Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de
Santa Maria.
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
LUOS Lei de Uso e Ocupação do Solo
LV Leishmaniose Visceral
MAPA Instituto do Meio Ambiente e Proteção animal
MS Ministério da Saúde
MSF Médico sem Fronteiras
NBR Norma Brasileira aprovada pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas
OMS Organização Mundial de Saúde
OIE Organização Mundial de Saúde Animal
PGRSS Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde
PNAD Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio
PNS Pesquisa Nacional de Saúde
PMRJ Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
RDC Resolução de Diretoria Colegiada
RS Rio Grande do Sul
SVAS Secretaria de Vigilância Ambiental em Saúde
UTI Unidade de Terapia Intensiva
USAV Unidade de Saúde Animal Vitória
TABELAS
Tabela 1- Regime urbanístico.......................................................................... 62
Tabela 2- Programa de necessidades Setor de Atendimento......................... 103
Tabela 3- Programa de necessidades Setor de Cirurgia................................ 104
Tabela 4- Programa de necessidades Setor de Diagnóstico.......................... 104
Tabela 5- Programa de necessidades Setor de Internamento........................ 105
Tabela 6- Programa de necessidades Setor de Sustentação......................... 105
Tabela 7- Programa de necessidades Setor de Sustentação (continuação)... 106
Tabela 8- Programa de necessidades Setor de Técnico................................. 106
Tabela 9- Programa de necessidades Setor Externo....................................... 106
Tabela 10- Pré-dimensionamento Setor de Atendimento................................ 107
Tabela 11- Pré-dimensionamento Setor de Atendimento (continuação)........ 108
Tabela 12- Pré-dimensionamento Setor de Diagnóstico................................. 109
Tabela 13- Pré-dimensionamento Setor de Internamento............................... 110
Tabela 14- Pré-dimensionamento Setor de Cirurgia........................................ 111
Tabela 15- Pré-dimensionamento Setor de Sustentação................................. 112
Tabela 16- Pré-dimensionamento Setor Técnico............................................. 113
Tabela 17- Pré-dimensionamento Setor Externo............................................. 114
Tabela 18- Principais problemáticas de projeto e estratégias a serem
adotadas........................................................................................................... 115
RESUMO

Desde a antiguidade, o homem sempre teve uma relação estreita com o mundo
animal, no início esta relação era vinculada principalmente à sua subsistência e
sobrevivência, com o passar dos anos esta relação se modificou através da
domesticação. Na atualidade, os animais de estimação estão inseridos no conceito de
família, e na grande maioria dos lares que os acolhem possuem a condição de
membros da família. A adoção de um animal de estimação, principalmente cães e
gatos, ocorre frequentemente por motivos sentimentais, em muitos casos preenchem
a falta de laços afetivos e diminuem a solidão. Entretanto, quanto maior o número de
animais na convivência contemporânea tanto maior o número de animais
abandonados, o que provoca o aumento descontrolado desta população e a
disseminação de zoonoses, as quais algumas podem ser letais ao ser humano, se
não tratadas. O objetivo deste trabalho é elaborar um anteprojeto de um hospital
veterinário público para o município de Santa Maria-RS, que sirva como ferramenta de
atenção básica de saúde, oportunizando o atendimento aos animais de famílias de baixa
renda, em situação de abandono e maus tratos, contribuindo efetivamente para a
prevenção de zoonoses, tornando efetivo o controle populacional e minimizando o
sofrimento de cães e gatos, a fim de promover a saúde e bem-estar animal na cidade. Os
métodos utilizados para a elaboração deste trabalho são embasados em pesquisas
bibliográficas, legislações pertinentes, pesquisas de campo e interpretações por meio
de visitas técnicas e questionários.

Palavras-chave: Hospital veterinário público; arquitetura hospitala


1.INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo elaborar o anteprojeto arquitetônico de


um Hospital Veterinário Público para a cidade de Santa Maria - RS. O hospital tem
como peculiaridade o atendimento exclusivo a cães e gatos em situação de abandono,
maus tratos e oriundos de famílias em situação de vulnerabilidade social.

Para compreender melhor o tema proposto foi feito estudos pertinentes por
meio de revisões bibliográficas, estudos e análises de projetos de tipologias voltadas
ao uso veterinário, estudos indiretos e diretos através de visitas in loco, entrevistas,
questionários, monografias e pesquisas em meios de comunicação que tratam do
tema abordado.

Os animais fazem parte da história e evolução do homem, e nesta trajetória


evolutiva, com a domesticação, acabaram saindo dos quintais e passaram a conviver
com seus tutores dentro de casa, desenvolvendo laços afetivos e adquirindo em
muitos casos a condição de um membro da família.

Dados estatísticos do Instituto Brasileiro de Estatísticos (IBGE, 2013), através


da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD, 2013), informam que as
populações de animais de companhia superam o número de crianças no país e tem
crescido consideravelmente, cerca de 43,3% dos domicílios têm cães e 17,7 %
possuem gato, o que equivale a mais de 52 milhões de cães e 11,5 milhões de gatos,
enquanto que o número de crianças de 0 a 14 anos ficou em torno de 44,9 %.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de


Estimação (ABIMPET, s/d)1, o Brasil tem a segunda maior população de cães e gatos,
e a nível mundial, é o quarto maior país em população total de animais de estimação.

1 ABIMPET – Disponível em http://abinpet.org.br/site/faq/. Acessado em 23 jan. 2018.


16
Esse crescente aumento da população de animais incide também no aumento
do número de animais vítimas de maus tratos e em situações de abandono, o que
acarreta na proliferação e disseminação de doenças que afetam diretamente o ser
humano e trazem sérios riscos a sua vida e saúde, além de favorecer a reprodução
desenfreada dos animais potencializando ainda mais uma situação que já é
alarmante.

Os animais de estimação também fazem parte das famílias em situação de


vulnerabilidades social, muitos tutores possuem ou acolhem animais já provenientes
de situações de abandono, mas a falta de recursos desta parcela da população
inviabiliza o custeio de procedimentos básicos como a castração e a imunização. Nos
casos de doenças muitos destes animais ficam sujeitos a dor e sofrimento até morte.

Nesse contexto, fica claro a fragilidade e a necessidade de equipamentos


assistenciais e de intervenção do poder público nas questões de saúde animal.
Desenvolver o projeto de um Hospital Veterinário Público objetiva propor uma
edificação que possa garantir qualidade e quantidade de serviços a serem prestados
aos animais, com oferta de diagnósticos por imagem, serviço clínico, cirúrgico,
laboratorial e de emergência, além de prestar apoio à execução de programas de
saúde e sanidade animal.
O tema mostra-se relevante, pois não se trata somente da saúde animal, mas
também de saúde pública, visto que doenças contagiosas adquiridas por eles podem
ser transmissíveis, comprometendo a saúde humana.
O nome escolhido para o anteprojeto arquitetônico faz referência a São
Francisco de Assis, o Santo católico que dedicou sua vida aos mais pobres e amou
todas as criaturas chamando-as de irmãos, demonstrando um sentido profundamente
universalista do amor. São Francisco em suas pregações afirmava não ver os animais
como seres com menos direito à vida do que os humanos, tanto que compartilhava a
mesma pregação com pessoas e animais. O amor dele por Deus se manifestava por
meio do seu amor por criaturas humanas e não humanas.

17
2. APRESENTAÇÃO DA TEMÁTICA

2.1. TEMA

Hospital Veterinário Público para cães e gatos na cidade de Santa Maria, RS.

2.2. DELIMITAÇÃO DO TEMA

A proposta é a criação de um Hospital Veterinário Público, exclusivo para


atendimento a cães e gatos, na cidade de Santa Maria, a fim de possibilitar ações de
controle reprodutivo e procedimentos de maior complexidade, através da criação de
espaços de procedimentos cirúrgicos que possibilitem as práticas necessárias e o
acompanhamento pós-cirúrgico. Da mesma forma, oportunizar o atendimento clínico
e especializado, tratamentos, serviços preventivos, curativos, laboratoriais,
diagnósticos por imagem e RX, internação, vacinação e tratamento de zoonoses aos
animais em situação de risco e abandono e aos animais de tutores de baixa renda.

A Resolução nº 1015/2012 – Conselho Federal de Medicina Veterinária,


conceitua o hospital veterinário como um estabelecimento capaz de assegurar
assistência médico-veterinária curativa e preventiva aos animais, com atendimento ao
público em período integral (24 horas), com a presença permanente e sob a
responsabilidade técnica de médico veterinário. (CFMV, 2012).

Por definição, animais de estimação são aqueles criados para o convívio com
os seres humanos, por razões afetivas, gerando uma relação benéfica, tendo como
destinações principais a terapia, companhia, lazer, auxílio aos portadores de
necessidades especiais, esportes, ornamentação, participação em torneios e
exposições, conservação, preservação, criação, melhoramento genético e trabalhos

18
especiais (MANUAL DE BOAS PRÁTICAS NA CRIAÇÃO DE ANIMAIS DE
COMPANHIA, s.d.)2.

2.3.PÚBLICO PROJETUAL

O Hospital Veterinário Público - Unidade de Saúde Animal São Francisco de Assis,


destina-se a cães e gatos em situações de abandono, maus tratos e cujo os tutores
sejam enquadrados como de baixa renda.

A proposta visa dar oportunidade de acesso ao atendimento e procedimentos


médicos, a uma grande parcela da população que possui animais de estimação e não
tem condições financeiras de arcar com os custos que estes procedimentos
demandam.

O atendimento ao público será das 7:30hs as 12:00 e das 14:00hs as 17:30hs. O


hospital terá a capacidade de 40 (quarenta) vagas para consultas, divididas em dois
turnos: manhã e tarde. O setor de internação é dividido em isolados e não isolados, a
internação de não isolados contará com 180 (cento e oitenta) vagas sendo 120 (cento
e vinte) para cães e 60 (sessenta) para gatos, o de internação de isolados terá 5
(cinco) vagas para gatos e 15 (quinze) para cães. A UTI disponibilizará 2 (duas) vagas
para gatos e 3 (três) para cães, totalizando 205 (duzentas e cinco) vagas de
internamento.

O setor de atendimento possuirá 10 vagas no gatil e 15 no canil para os animais


que após a realização de algum procedimento ou exames requeiram permanecer em
observação por algum período, mas sem a necessidade de internação.
Os exames ocorrerão durante o processo de atendimento dos pacientes.
O hospital possuirá estrutura para atendimento de urgência/emergência 24 horas,
mas ficará a cargo da unidade mantenedora a decisão da efetivação deste serviço.

2 MANUAL DE BOAS PRÁTICAS NA CRIAÇÃO DE ANIMAIS DE COMPANHIA. Disponível em:


http://www.agricultura.gov.br/assuntos/camaras-setoriais-tematicas/documentos/camaras-setoriais/
animais-e-estimacao/anos-anteriores/4-1.pdf. Acessado em 02 abr. 2018.
19
3. OBJETIVO E OBJETIVOS
ESPECÍFICOS

3.1. OBJETIVO

Elaborar um anteprojeto de um hospital veterinário de caráter público para a


cidade de Santa Maria-RS, contribuindo para a prevenção de zoonoses e a promoção
da saúde e bem-estar animal na cidade.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Realizar pesquisa bibliográfica sobre o tema, buscando referenciais em


hospitais veterinários, pertinentes ao projeto.
 Conhecer o funcionamento de um hospital veterinário e propor espaços mais
eficientes e integrados quanto aos atendimentos médicos e realizações de
exames.
 Pesquisar soluções arquitetônicas que garantam o bem-estar dos
animais/usuários/funcionários e promovam a sustentabilidade.
 Efetuar levantamento de dados sobre atendimentos a população de cães e
gatos de Santa Maria, para propor um espaço que atenda com eficiência a
demanda de animais em situações de abandono, maus tratos e de tutores de
baixa renda.
 Buscar referências de materiais e técnicas construtivas que promovam a
economia, eficiência e rapidez na execução do projeto.
 Desenvolvimento de uma proposta a nível de partido arquitetônico.

20
4. JUSTIFICATIVA

A proposta do projeto consiste na criação de um hospital veterinário público na


cidade de Santa Maria. Atualmente no Brasil somente as cidades de São Paulo,
Recife, Santa Catarina e Porto Alegre possuem hospitais veterinários públicos, o que
demonstra a crescente preocupação com a saúde animal aliada a saúde pública,
portanto justifica-se a importância da implantação de uma edificação desta natureza
na cidade.

A Universidade Federal de Santa Maria possui Hospital Veterinário, os


atendimentos não são gratuitos, a demanda é grande, tanto que existe um cadastro
para inscrições de castrações. Mesmo com taxas de consultas e serviços mais
acessíveis uma grande parcela da população não tem condições financeiras de arcar
com os custos de atendimento e tratamento de seu animal de estimação, optando por
deixá-los desassistidos de atendimento e tratamento. Em alguns casos são portadores
de doenças contagiosas que acabam pondo em risco a saúde tanto de seus tutores
como da população em geral, visto que muitos perambulam pelas ruas da cidade.
Portando, um hospital veterinário público é uma necessidade para dar a esta parcela
da população a possibilidade de controle populacional, tratamento e prevenção de
doenças em seus animais de estimação.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013), feita pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE- 2013) e divulgada em 2015, o Brasil possui 52,2
milhões de cachorros e 22,1 milhões de gatos. O instituto estima que 44,3% dos
domicílios brasileiros possuem cães, o que dá uma média de 1,8 cachorro por
domicílio, e em 17,7 % dos domicílios possuem gato, o representa 1,9 gato por
domicilio. Estas estatísticas mostram que a população de cães e gatos no país é bastante
relevante, o que justifica a necessidade de um hospital veterinário público como medida

21
para o controle da população animal, bem como para a realização de imunização e
prevenção das zoonoses a eles associadas.

A Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD-2013), também realizada


em 2013, pelo IBGE, aponta que existem mais cachorros do que crianças, o país tinha
44,9 milhões de crianças de 0 a 14 anos. Esta mudança de comportamento é de ordem
demográfica, as mulheres estão tendo menos filhos ou decidem tê-los tarde,
simultaneamente há um aumento da população de idosos, e para preencher o vazio de
lares com pouca gente a população de animais de estimação tende a crescer cada vez
mais, o que justifica a importância de um hospital que atenda às necessidades da
população carente que possui animais sob sua guarda.

De acordo com Organização Mundial de Saúde, em 2014, o Brasil possuía cerca de


30 milhões de animais abandonados, destes 20 milhões eram cachorros e 10 milhões
gatos. Para se ter uma noção da quantidade alarmante de animais, o pais inteiro da
Oceania possuía em torno de 36 milhões de pessoas em 2010. Atualmente estima-se
que a situação referente a amimais abandonados esteja bem pior (MAPPA, 2015).

Em Santa Maria o Hospital Veterinário da Universidade Federal de Santa Maria realiza


procedimento cirúrgico de castrações em cães e gatos, sem custos para o tutor, nas aulas
práticas do curso de Veterinária, mediante ficha de inscrição. A procura pelo procedimento
é superior as vagas disponibilizadas. O hospital também realiza castrações com custo
mais acessível, o procedimento requer inscrição prévia junto ao hospital, e mesmo assim
a procura é superior a capacidade de vagas para a execução do procedimento, o que
confirma a necessidade de um hospital para atender a real demanda existente de
procedimentos de esterilizações e assim dessobrecarregar o HVU-UFSM.

Segundo SILVA (2018) (informação verbal)3, coordenadoria de Controle de Zoonoses


do município, dentre suas atividades, realiza a vigilância das doenças zoonóticas, as
quais constituem atribuições da saúde pública e estão discriminadas no elenco das
Doenças de Notificação Obrigatória (Portaria MS Nº - 204, de 17 de fevereiro de 2016,
que define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e
eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o

3Entrevista concedida por SILVA, Carlos Flávio Barbosa da. Entrevista III. [Marc. 2018]. Entrevistador:
Terezinha Teixeira Gomes. Santa Maria, 2018. A entrevista na íntegra encontra-se transcrita no
Apêndice C deste Trabalho de Conclusão de Curso
22
território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências). Dentre as doenças
elencadas estão algumas associadas a animais domésticos, como: acidente por
animal potencialmente transmissor da Raiva, Leptospirose, Leishmaniose Visceral e
Toxoplasmose gestacional e congênita. Estas enfermidades contam com programas
específicos para o seu atendimento, onde estão discriminadas as estratégias de ação
a ser desenvolvidos pelas três esferas (União, Estados e Municípios) e as ações de
educação em saúde integram o elenco destas com a disponibilização de material
didático, palestras, entrevistas, entre outras.

Em 21 de junho de 2012, foi criada a Lei Municipal nº 5657 que instituiu a Central
de Controle e Bem-Estar Animal no Município, e dentre as competências elencadas
no §2, referentes aos animais de estimação, estão:

I. centralizar e registrar informações referentes aos animais de estimação urbanos do


Município de Santa Maria;

II. promover programas de vacinação, castração de animais de estimação e


identificação eletrônica (microchips) dos mesmos;

III. priorizar o tratamento aos animais pertencentes às pessoas comprovadamente


sem condições de arcar com as despesas do procedimento cirúrgico;

IV. vedar a eliminação de animais sadios domésticos pelos órgãos que controlam as
zoonoses, canis públicos ou privados e estabelecimentos oficiais congêneres,
exceção feita à eutanásia permitida nos casos de enfermidades em situação de
irreversibilidade;

V. controlar as populações e criações irregulares de animais de todos os portes, nas


áreas urbanas do Município, para prevenir, reduzir e eliminar as causas de
sofrimentos de animais e preservar a saúde e o bem-estar da população humana,
controlando possíveis vetores de zoonoses, conforme disposto no Código de Postura,
Lei complementar nº. 003/02 de 22-01-2002, art. 145, incisos I, II, III, IV;

VI. realizar campanhas de conscientização dos proprietários e criadores de animais


domésticos quanto ao trato adequado a ser dispensado aos animais.

X. recolher os animais de pequeno porte que oferecem riscos, mediante análise


técnica de um comitê coordenado pelos Órgãos Públicos e sociedade civil;

23
XII. controlar a adoção e comercialização de cães e gatos em vias, praças e
logradouros públicos do Município de Santa Maria.

Na prática as ações não são cumpridas pela prefeitura por meio da Secretaria
Municipal do Meio-Ambiente e dependem da boa vontade de voluntários para cuidar de
cães e gatos vítimas de abandono e maus tratos. Este quadro demonstra a
necessidade e importância do hospital veterinário público em Santa Maria como
ferramenta de atenção básica de saúde, além de alternativa de minimizar o sofrimento de
cães e gatos que se encontram em situação de abandono e maus tatos, como também
para tornar efetivo o controle populacional e a prevenção e controle de zoonoses nestes
animais que podem se tornar fonte de infecções para outros animais e para a população.

Em Santa Maria, atualmente, somente a UFSM disponibiliza o curso de


veterinária e possui hospital veterinário, que atende tanto a população da cidade
quanto a dos municípios vizinhos. O HVU-UFSM é o único hospital veterinário da
região central do estado e referência em atendimentos clínicos, procedimentos
cirúrgicos, exames laboratoriais, diagnósticos por imagem e patologia veterinária. A
implantação de outro hospital veterinário viabiliza a possibilidade de abertura de um
novo curso em veterinária no município, através de parcerias, possibilitando a
oportunidade de pesquisa, campo de estudos e práticas na área da saúde e bem-estar
animal.

Em pesquisa realizada através de questionário4, mostrou que a população de


cães é superior à de gatos no município. A mesma pesquisa apresentou resultado de
100% de participantes a favor de um hospital público para cães e gatos, o que
demonstra que a proposta de um hospital veterinário público para animais é vista
como um serviço público de saúde de grande relevância.

4 Questionário aplicado em usuários dos hospitais durante a visitação e também disponibilizados na


internet. Elaborado por Terezinha Teixeira Gomes. Santa Maria, 2018. O questionário encontra-se
transcrito no Apêndice D deste Trabalho de Conclusão de Curso
24
5. METODOLOGIA

Esta pesquisa foi realizada através de estudos bibliográficos para compreensão


das necessidades de um hospital veterinário e conhecimento das suas necessidades,
assim como das melhores técnicas construtivas para desenvolver um projeto
direcionado à qualidade de saúde, conforto e bem-estar para os animais. O
levantamento foi feito através de pesquisas em livros, artigos, monografias, sites e
normas que abordam temas referentes a medicina veterinária, história da evolução do
cão e do gato, relação homem-animal, bem-estar animal, projetos de hospitais
veterinários, zoonoses e controle populacional de animais de estimação.

O referencial empírico, baseado na pesquisa e coleta, utiliza como técnicas a


construção de estudos de referências diretos e indiretos e questionários estruturados,
consultando profissionais da área veterinária, funcionários e usuários de hospitais
veterinários e coletando dados in loco para conhecer, na prática, o que se refere a
estrutura e fluxos.

Fez-se levantamento de algumas áreas no Município, propícias para a


implantação de uma unidade hospitalar. Das áreas analisadas foram selecionadas
três para um comparativo mais específico e determinar qual delas atenderia com mais
eficiência as necessidades que irão nortear a implantação do projeto, como índices
urbanísticos, acessos, insolação, curvas de níveis, ventos, infraestrutura e vegetação.

Definida a área de intervenção foram realizados todos os estudos necessários


para a implantação do projeto. Com base em todas as pesquisas, ocorreu um estudo
da proposta conceitual do projeto com a análise de programa de necessidades, fluxos
e volumes que servirão de aporte para o desenvolvimento do partido.

E, por fim, propõe-se o desenvolvimento do anteprojeto arquitetônico.

25
6. DESENVOLVIMENTO

6.1. REFERENCIAL TEÓRICO

Este capítulo aborda a fundamentação teórica e conceitual relacionada ao tema


de estudo, englobando o surgimento e desenvolvimento da medicina veterinária, a
evolução da domesticação do cão e do gato, o hospital veterinário a partir de sua
conceituação, o projeto arquitetônico do ambiente hospitalar e hospitalar veterinário,
a relação homem-animal e o bem-estar animal.

6.1.1. HISTÓRIA DA MEDICINA VETERINÁRIA

A arte de curar animais ar veterinaria5 confunde-se com a origem da civilização


humana e sua antiguidade, pode ser citada a contar do processo de domesticação
dos animais. A história da medicina veterinária confunde-se com a medicina humana,
pois muitos dos princípios elementares da medicina veterinária desenvolveram-se
paralelamente a medicina humana (OLIVEIRA, 2013)

6.1.1.1. A MEDICINA VETERINÁRIA NO MUNDO

O Papiro de Kahoun6, encontrado pelo Prof. Flinders Petrie em 1890, no deserto


do povoado de Kahoun, Egito, revelam diversos fatos relacionados à arte de tratar os
animais doentes, já no século V AC. Nesse papiro são encontradas citações quanto
ao diagnóstico, prognóstico, sintomas e tratamentos de doenças de várias espécies
de animais (HATSCHABACH, 2012).

5 Ar veterinária - veterinária, deriva do latim ars veterinária, significa animal irracional. Assim medicina
veterinária é a arte da cura de animais irracionais.
6 Papiro de Kahoun– o mais antigo documento que trata sobre a medicina veterinária.

26
Outros registros fazem parte da memória histórica da medicina veterinária e fazem
concluir que a medicina animal era praticada 2000 anos a. C. em certas regiões da
Ásia e da África, do Egito à Índia Oriental. Os códigos Eshn Unna (1900 a.C.) e de
Hummurabi (1700 a. C.), originários da Babilônia, capital da Mesopotâmia, registram
menção à remuneração e responsabilidades incumbidas ao médico dos animais. Os
egípcios tinham forte inclinação por animais, tanto que tinham divindades com corpo
humano e cabeça de animal, como: o touro como Ápis, o carneiro como Amon, o cão
como Anúbis e o gato como a deusa Bastet. No Egito antigo, os gatos eram
considerados sagrados, e erros médicos cometidos com esses aninais eram punidos
com a morte. (KOSHIYAMA, s/d).

Os autores romanos, Cato e Columella, deram origem a interessantes


observações sobre a história natural das doenças animais. Os médicos de animais
eram chamados de hipiatras e em algumas cidades da Grécia lhes eram reservados
cargos públicos. Especial menção merecem os códigos de Eshn Unna (1900 AC) e
de Hammurabi (1700 AC), originários da Babilônia, capital da antiga Mesopotâmia,
onde são registradas referências à remuneração e às responsabilidades atribuídas
aos "Médicos dos Animais" (CFMV, 2018).

Em medos do século VI, na era cristã, em Bizâncio (atualmente Istambul), foram


encontrados 420 artigos escritos por diversos autores que tratavam da criação de
animais e suas doenças. O grego Apsirtos é autor de 121 destes textos e é
considerado o pai da medicina veterinária. A compilação dos textos deu origem a obra
hippiatrika (DRESSEL, 2015).

Entre os assuntos abordados na obra Hippiatrika, merecem referência o mormo,


enfisema pulmonar, tétano, cólicas, fraturas, os unguentos, as beberagens e a sangria
com suas indicações e modelagens, que foi traduzida do árabe para o latim apenas
na Renascença e impressa em 1530 por Pedro Hispano. Na Europa, os primeiros
registros sobre o exercício da medicina animal ocorrem no século VI a. C.,
procedentes da Grécia. Os gregos também tinham inclinação por animais, e
cultuavam a Chiron, um centauro, mistura de homem e de cavalo a quem foi conferida
a criação da medicina comparativa. Em 1898, o centauro, símbolo de Chiron, tornou-

27
se símbolo da British Veterinary Association7 e da American Veterinary Medical
Association8. Na china o título de pai da medicina veterinária chinesa foi atribuído a
Ma Shin Huang, sendo dele o registro histórico mais antigo da utilização da acupuntura
animal. No entanto, o primeiro hospital veterinário de que se tem conhecimento surgiu
no século IV a.C, na Índia por ordem do imperador Asoka (KOSHIYAMA, s/d).

A primeira escola de medicina veterinária no mundo foi criada na França, na


cidade de Lyon, em 1762, pelo Hipologista e Advogado Claude Bourgelat.
Posteriormente no ano de 1766 ele criou o segundo curso de veterinária em Paris,
chamada Escola de Alfort. No final do século XVIII existiam dezenove escolas de
veterinária, das quais dezessete ainda estão em funcionamento (ANTONIOLLI, 2015).

A Argentina foi o primeiro país sul-americano a criar uma Faculdade de


Veterinária, a Universidade de La Plata, em Buenos Aires, no ano de 1883 (CFMV-
2012).

Na metade do século XIX, especialmente em Londres e Paris, o aumento da


criação de cães e gatos pela sociedade burguesa emergente fizeram surgir as
primeiras clínicas veterinárias para pequenos animais. Muitas instituições de ensino
médico-veterinários passam a incluir nas suas grades disciplinas de clínica médica e
cirúrgica de cães e gatos, como também a criação de hospitais e ambulatórios para
seu atendimento (KOSHIYAMA, 2018).

6.1.1.2. A MEDICINA VETERINÁRIA NO BRASIL

Antes da chegada da família real ao Brasil, em 1808, o Brasil colônia não possuía
imprensa, bibliotecas e ensino superior. Inicialmente, são fundadas as faculdades de
Medicina (1815), Direito (1817), e a de Engenharia Politécnica (1874). Em 1875, em
viagem à França, o Imperador D. Pedro II visitou a Escola de Veterinária de Alfort,
após assistir uma conferência ministrada pelo Veterinário e Fisiologista Collin, passou

7 British Veterinary Association – Órgão nacional de cirurgiões veterinários do Reino Unido, sem fins
lucrativos.
8 American Veterinary Medical Association- Associação de médicos veterinários dos Estados Unidos,

sem fins lucrativos.

28
a interessar-se pelas ciências agrárias. Ao retornar ao Brasil, tentou criar condições
para a implementação de instituição semelhante no país. No entanto, somente no
início deste século, foram criadas, através de decretos governamentais, as duas
primeiras instituições de ensino de Veterinária no Brasil, a Escola de Veterinária do
Exército (1914) e a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária (1913),
ambas na cidade do Rio de Janeiro (CFMV- 2018).

Em 1914, em Olinda, Pernambuco, inaugura na Congregação Beneditina


Brasileira do Mosteiro de São Bento, o curso de Agronomia e Veterinária. Antes da
abertura oficial do curso o senhor Dionysio Meilli, formado em Medicina e Farmácia
pela Faculdade da Bahia, solicita matrícula no curso de Medicina Veterinária como
portador de outro diploma de ensino superior. A solicitação foi aceita pela
Congregação, que além de dispensá-lo de matérias já cursadas lhe indica um
professor particular para lhe transmitir os ensinamentos necessários para obtenção
do diploma antes dos quatro anos. Em 13 de novembro de 1915, recebia o grau de
médico veterinário pela Congregação o senhor Dionysio Meilli primeiro médico
veterinário formado e diplomado no Brasil. (GERMINIANI, 1998).

Os primeiros trabalhos científicos desenvolvidos no brasil referentes a patologia


animal comparada (animal e humana) foram desenvolvidos pelo Capitão-médico João
Moniz Barreto de Aragão, fundador da Escola de Veterinária do Exército, no Rio de
janeiro, em 1917 (CFMV- 2018).

A normatização das condições e campos de atuação do médico veterinário


ocorreu através do decreto nº 23.133, de 9 de setembro de 1933. O decreto
representou um marco na evolução da medicina veterinária, tendo sido escolhida a
data de sua publicação para comemorar o dia do Médico Veterinário Brasileiro
(MELLO, 2016).

6.1.2.HISTÓRIA DO CÃO E DO GATO

6.1.2.1. HISTÓRIA DO CÃO

Os cães foram a primeira espécie a ser domesticada, entretanto, não há um


consenso quanto ao tempo e local de ocorrência. Estudos arqueológicos sugerem que
29
os cães começaram a distinguirem-se dos lobos 14.000 anos atrás, porem análises
de DNA demonstraram um ancestral comum do lobo e do cão possivelmente a mais
de 100.000 anos atrás. Conclui-se que o cão primitivo deixou de caçar e passou a
conviver com o homem nos primórdios da agricultura. Essa longa história de
domesticação resultou na grande diversidade de conformação e comportamento
apresentada pela espécie na atualidade (CARDOSO, 2014).

Segundo COSTA (2018), uma das teorias aponta para um início anterior ao
processo de domesticação, há cerca de 135.000 anos, haja vista que em alguns sítios
arqueológicos foram encontradas ossadas de cachorros, muito semelhantes ao lobo
cinzento, misturados a esqueletos humanos, o que sugere afetividade. Já outros
estudos apontam para uma cooperação mais recente – 30.000 anos- com uma
evolução intensa há 15.000 anos, especificamente no atual Iraque. Os primeiros cães
não latiam, o silêncio era fundamental para a caça e para não despertar a atenção
dos predadores. Os latidos surgiram quando os cães sentiram a necessidade de emitir
sons de alerta, antes disto, apenas uivavam. Os cachorros veem nos humanos os
machos alfas das matilhas, isto é, o indivíduo que lidera o bando.

Acredita-se que muitas das características dos cães, como a lealdade ao dono
e o instinto territorial e de caça, foram herdados do comportamento em alcateia
característico do lobo. O companheirismo do cão nas atividades de caça e de guarda
na evolução do ser humano pode ter sido mais importante do que se pode imaginar,
ele teria auxiliado o homem no desenvolvimento da fala, o que teria levado nossa
espécie à superação do Homem de Neandertal. Uma corrente científica supõe que o
cão doméstico tenha surgido há mais de 10 mil anos por meio de seleções de filhotes
de lobos cinzentos que viviam nos arredores dos acampamentos pré-históricos, e
alimentavam-se de restos de carcaças e comida deixadas pelos caçadores, alguns
lobos se aproximavam mais do que outros, e o ser humano reconheceu nesta
aproximação certa utilidade, os lobos avisavam a presença de outros predadores.
Ocasionalmente capturavam alguns filhotes e os levavam para os acampamentos a
fim de cria-los e domesticá-los. Os lobos que se mostravam mais dóceis, tolerantes e
obedientes permaneciam nos acampamentos e procriavam, e quando adultos
auxiliavam na caça e guarda dos acampamentos (KURITA,2015).

30
Na atualidade, os cães mostram-se bastante versáteis, e exercem atividades
de proteção, ataque, pastoreio, guerra, segurança, exterminação de pragas, combate
ao tráfico de armas e drogas, condução de deficientes visuais, auxiliares terapêuticos
no apoio a crianças em orfanatos, pacientes internados em hospitais, idosos em asilos
e principalmente como animais de companhia COSTA (2018).

6.1.2.2. HISTÓRIA DO GATO

Achados arqueológicos encontrados no Chipre, Mar Mediterrâneo, em 1983,


indicavam que o gato poderia ter iniciado sua aproximação com o homem há 8.000
anos atrás. Os indícios encontrados, uma ossada de gato próxima a de um humano,
evidenciaram esta aproximação, que provavelmente aconteceu junto com o
desenvolvimento da agricultura. Os gatos se aproximaram do homem por vontade
própria, alimentando-se dos ratos que infestavam as plantações (RIBAS, 2018).

Em 2004, também no Chipre, o arqueólogo Jean Denis Vigne e sua equipe


encontravam um túmulo onde estavam enterrados, lado a lado, um gato e um ser
humano. A datação dos restos mortais foi divulgada como de 9.500 anos. Um estudo
mais recente, baseado em análises genéticas, publicado na revista Science, em 2007,
afirma que os gatos domésticos como conhecemos hoje, tiveram origem nos gatos
selvagens do Médio Oriente, o Felis silvestres lybica, num processo que os cientistas
consideram haver começado há 12 mil anos atrás (GANDRA, 2015).

No antigo Egito os gatos representavam um papel muito importante na


mitologia, eram adorados e reverenciados, tanto que se tornou a divindade oficial do
Egito, segundo a forma da Deusa Bastet9. O Egito proibiu a exportação de gatos para
outros países, entretanto navios fenícios encarregaram-se de espalhá-los pela Europa
e Ásia, os gatos utilizavam os porões dos navios e outros locais para caçar os
roedores (GALTER, 2014).

Durante a Idade Média, no desenvolvimento da Era Cristã, os gatos passaram


a ser perseguidos, pois eram considerados animais malévolos e muitas vezes

9Era uma divindade representada como uma mulher com cabeça de gato, deusa da fertilidade e
protetora das mulheres.
31
associados à bruxaria. Alguns estudiosos dizem que tal modificação aconteceu
porque os pagãos cultuavam os gatos e, pouco mais tarde, porque os muçulmanos
também tinham o animal em boa conta. Por volta do século XIII o papa Gregório
IX determinou que os gatos fossem terminantemente exterminados, o que contribuiu
na propagação dos roedores que transmitiram a Peste Negra em diversas regiões da
Europa (SOUZA, 2018).

De acordo com DÁRIO (2004), nos séculos em que a Inquisição agiu na Europa
e América, uma pessoa que fosse vista com um gato, principalmente os de cor preta,
estava sujeita a ser denunciada como bruxa e a sofrer tortura e morte, sem nenhum
direito de defesa. Uma vez acusado de bruxaria, a pessoa podia ser acusada pela
responsabilidade de qualquer desgraça natural, como perda de safras, acidentes,
doenças e mortes. No imaginário medieval, o gato preto tornava-se mais uma figura
mística, fruto da ignorância, associado ao culto ao demônio. Com o tempo, a Igreja
foi sendo mais tolerante à presença do Gato, e a perseguição aos felinos foi
diminuindo. No século XVIII, são abolidas as leis sobre a feitiçaria. No século XIX são
aprovadas na Inglaterra as primeiras leis anti-crueldades, e fundadas as primeiras
organizações em defesa do Gato e de outros animais.

Diferentemente do cão que depende do ser humano para sustentá-lo, os gatos


continuam a ter a perspicácia para sobreviverem sozinhos, o que explica a sua
independência e apurado instinto para a caça aos ratos e procura por restos de
comida, que permanece praticamente inalterado até aos dias de hoje. O porte
pequeno, os hábitos de higiene, agilidade, afetuosidade e beleza, fizeram com que
mais tarde, os gatos fossem vistos como animais associados a elegância e boa
reputação social de seus donos (GANDRA, 2015).

No Brasil, uma pesquisa feita pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE)


em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de produtos para Animais de
Estimação (Abinpet), mostrou que a população de gatos se multiplica em maior
proporção que a dos cães e deve predominar em menos de dez anos (SIQUEIRA,
2017).

32
6.1.3. RELAÇÃO HOMEM-ANIMAL

Desde a antiguidade, o homem sempre teve uma relação estreita com o mundo
animal, vinculada principalmente à sua subsistência e sobrevivência. Ao longo dos
milênios que marcaram a evolução do Homem esta relação também se modificou, os
animais passaram a coabitar com o ser humano dando-se o processo de
domesticação dos mesmos (PEREIRA,2014).

Na atualidade, segundo ANAYA (2012), a família é um sistema ativo em


constante transformação, onde atualmente, os animais de estimação estão inseridos
no conceito de família, e na grande maioria dos lares que os acolhem possuem a
condição de membros da família com direito a muitas regalias. A adoção de um animal
de estimação ocorre frequentemente por motivos sentimentais, em muitos casos
preenchem a falta de laços afetivos e diminuem a solidão. Muitas vezes, os animais
de estimação acabam assumindo o papel de um membro familiar. As novas
configurações familiares e as famílias multiespécies vem se fortalecendo
contemporaneamente, e caracterizam-se pelo ganho de espaço, cada vez maior, por
parte dos animais de estimação na sociedade.

De acordo com FOLLAIN (2009), o convívio com animais de estimação traz


muitos benefícios para a saúde física e psicológica dos seres humanos, mas a relação
entre homem e animal deve ser interativa para ser saudável, isto é, não basta ser tutor
é necessário passear, brincar, conviver. Os animais oferecem companhia e amor, sem
as exigências dos seres humanos, além de aceitarem seus tutores sem nenhum
julgamento. Essas relações criam vínculos fortes e duradouros.

Profissionais de diversas áreas observaram que crianças que possuem animal


de estimação obtêm benefícios significativos. A criança que convive com animais é
mais afetiva, generosa e solidária, demonstra maior compreensão dos fatos e se
sensibiliza mais com as pessoas e as situações. O contato com os animais possibilita
que a criança aprenda sobre o ciclo da vida, as perdas, o nascer e o morrer e, assim,
incorpore noções sobre sua própria natureza e sobre o mundo em que vive. Além
disso, cuidar de um animal propicia uma noção de responsabilidade à criança e
respeito à vida (TATIBANA e COSTA-VAL, 2009).

33
Estudos apontam que a convivência com animais de estimação estimula o bom
humor, a diversão, melhora a auto estima, combate a depressão, diminui o stress,
alivia a tensão e traz benefícios para a saúde física e psicológica, o que contribui para
uma melhora na qualidade de vida. Os animais de estimação também favorecem a
aproximação de pessoas e promovem a interação da família, despertando um lado
mais sensível e carinhoso. Para os idosos eles se tornam uma boa fonte de distração,
pois preenchem o tempo com quem cuidar e “conversar” (ANAYA, 2012).

BECKER (2009), afirma que amar profundamente um animal de estimação é


tratá-lo com respeito, cuidar dele responsavelmente, no âmbito de sua própria
espécie, o que inclui: castrar, vermifugar, vacinar, telar janelas, levá-lo ao veterinário,
passear, brincar, afagar, prover a limpeza dos dentes e de banhos, escovar, cuidar da
alimentação e, principalmente, jamais abandoná-lo sob nenhuma circunstância.
Ampará-lo na doença e na velhice.

Segundo Miranda10 (2011 apud GIUMELLI e SANTOS, 2016), apesar de todos


os benefícios que o animal pode proporcionar ao ser humano, é necessário considerar
os aspectos negativos desta relação. A convivência com animais aumenta a
transmissão de zoonoses e os tutores podem ter alergias ao pêlo do animal. Além
disso, a perda de um animal, seja por doença, desaparecimento ou roubo, pode
acarretar muito sofrimento e angústia ao tutor, inclusive depressão.

A Zooterapia, também conhecida como Terapia Assistida por Animais (TTA), é


uma técnica de reabilitação e reeducação física, psíquica, social e sensorial onde os
animais são usados como assistentes. Cães e gatos, além de outros animais, são
usados dentro de um tratamento longo que constitui várias etapas. A ideia da
Zooterapia é utilizar os animais além de somente companhia para o paciente, mas
como ferramenta importante e indispensável para aquele tratamento. A TTA é muito
utilizada nos Estados Unidos e nos países Europeus e Asiáticos, onde essas
pesquisas começaram a ser estudadas e praticadas. No Brasil, essa técnica caminha
a passos lentos, devido a vários problemas técnicos e ideológicos. Esta técnica é nova
e interessante, ela não dá a cura, mas proporciona um meio divertido e alternativo de

10Miranda, M. I. L. A. R. M. (2011). A importância do vínculo para os donos de cães e gatos nas


famílias portuguesas. (Dissertação de mestrado em Medicina Veterinária).Universidade do Porto,
Porto.
34
tratamento que pode ser usado como opção para todo tipo de paciente, tornando seu
dia um pouco melhor (TUBALDINI, 2018).

6.1.4. BEM ESTAR ANIMAL

O termo bem-estar animal é bem abrangente, mas o Projeto de Lei nº 215/2007,


da Câmara dos Deputados, no artigo 5º, diz
I- bem-estar animal: a garantia de atendimento às necessidades
físicas, mentais e naturais do animal, a isenção de lesões, doenças,
fome, sede, desconforto, dor, medo e estresse, a possibilidade de
expressar seu comportamento natural, bem como a promoção e
preservação da sua saúde:
a. necessidades físicas dos animais: aquelas que interferem nas
condições anatômicas e fisiológicas das espécies (necessidades
nutricionais específicas, movimentos naturais, exercícios, peso
corpóreo);
b. necessidades mentais dos animais: aquelas que interferem na
saúde mental, manifestação de comportamentos naturais das
espécies, índole, formação hierárquica estimulação ambiental e social;
c. necessidades naturais dos animais: aquelas etológicas e que
permitam aos animais expressar seu comportamento natural e
aquelas definidas na interação dos animais em seus grupos, com
outras espécies animais, inclusive com seres humanos, de acordo
com o ambiente em que forem inseridos ou em que vivam;
d. promoção e preservação da saúde: aqueles pré-requisitos que
garantam investimentos e ações para a prevenção de doenças,
controle de doenças imunossuprimíveis e não exposição a doenças
infecto-parasitárias.

Segundo Feijó et. al.11 (2010, apud MANTILLA, 2018), o bem-estar pode ser
verificados através de três abordagens: o seu estado psicológico (quais são as
emoções e sentimentos dele), o funcionamento biológico do animal (que é o equilíbrio
de funções orgânicas, capacidade de crescimento, reprodução, comportamento
adequado, boa nutrição etc.) e a vida natural (manutenção dos animais nos ambientes
similares ao habitat natural). Quando se fala em bem-estar animal tem-se que ter em
mente a condição animal e não relacionar o bem-estar com o tratamento dos animais
como se fossem humanos.

11FEIJÓ, A. M. G. S.; BRAGA, L. M. G. M.; PITREZ, P. M. C. Animais na pesquisa e no ensino:


aspectos éticos e técnicos. Porto Alegre: EdPUCRS, 2010. 421 p.
35
6.1.5. ZOONOSES

As zoonoses são doenças, em geral infecciosas, transmitidas pelos animais aos


seres humanos, e destes para os animais, podendo ser pela convivência próxima ou
pela ingestão de animais doentes. As zoonoses são transmitidas através de vírus,
bactérias, fungos, protozoários e outros micro-organismos diversos (WÜRFEL, 2018).
Diversas zoonoses estão associadas aos cães e gatos, mas foram escolhidas,
para serem descritas, algumas zoonoses urbanas de maior importância, segundo a
ocorrência ou abordagens já conhecidas dos Centros de Controle de Zoonoses do
país.

6.1.5.1. TOXOPLASMOSE

É a doença causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, transmitida


principalmente pelos felinos, quando filhotes (primeiras semanas de vida), nesta fase,
podem eliminar os oocistos do protozoário nas fezes. É preciso que as fezes
contaminadas permaneçam no meio ambiente por alguns dias para que os oocistos
esporulem. Só então, estes se tornarão infectantes. Estima-se que apenas 1% da
população felina elimine os cistos do protozoário Toxoplasma gondii no ambiente. A
infecção nos humanos é assintomática em 80 a 90 % dos casos. Os gatos são
hospedeiros definitivos do protozoário da doença. O homem e outros animais são
hospedeiros intermediários, os cistos do protozoário se alojam nos músculos, no
sistema nervoso e em vísceras, e não são eliminados pelas fezes. A contaminação
ocorre através da ingestão de carnes (bovina, suína ou de aves) cruas ou malcozidas
que contenham os cistos do protozoário; pelo consumo de verduras e legumes mal
lavados que estejam infectados com os oocistos esporulados (forma que o protozoário
adquire no meio ambiente) ou pelo hábito de levar a mão à boca sem antes lavá-la,
principalmente após a manipulação de terra ou areia contaminados. A forma mais
grave de infecção é a transmissão transplacentária, quando a mãe transmite a doença
para o bebê durante a gravidez, o que pode ocasionar o aborto ou a malformação do
feto (PMRJ, 2018).

Alguns cuidados devem ser adotados para evitar a toxoplasmose, como: ter
cuidado e se proteger (usar luvas) ao entrar em contato com as fezes do gato ou na
36
limpeza da caixa de areia, fazer sempre a higiene das mãos após o contato com o
animal e evitar dar-lhe carne crua ou malpassada. Assim como para os humanos, os
legumes, frutas e vegetais também devem ser higienizados quando oferecidos aos
gatos. A toxoplasmose em humanos em muitos casos é assintomática e, por isso, há
muitos casos em que a pessoa possui a doença e nem mesmo tem conhecimento.
Nos casos em que a pessoa apresente sintomas ou tem alguma deficiência existe
tratamento com medição específica para o processo de cura. Nos casos em que a
pessoa não possui algum tipo de comprometimento imunológico, a doença é
eliminada pelo próprio organismo em cerca de um ou dois meses (TUBALDINI, 2018).

6.1.5.2. LEPTOSPIROSE

É uma doença infecciosa febril aguda causada por bactérias patogênicas do


gênero Leptospira, transmitida ao homem pelo contato direto ou indireto com a urina
de animais infectados. No Brasil, ocorre durante todos os meses do ano em todas as
regiões do País, predominantemente nos meses com elevados índices pluviométricos
(chuvas), principalmente em centros urbanos, onde há aglomeração populacional de
baixa renda, em condições inadequadas de saneamento e alta infestação de
roedores. A leptospirose é uma antropozoonose que tem como hospedeiros primários
os animais sinantrópicos12, domésticos e silvestres. Os seres humanos são apenas
hospedeiros acidentais e terminais na cadeia de transmissão. No Brasil não há vacina
para uso humano contra a leptospirose. Existem vacinas de uso veterinário que
oferecem certo grau de proteção aos animais vacinados (cães, bovinos e suínos), mas
foi constatado que, em algumas ocasiões, eles adquirem proteção contra a doença,
mas não contra a infecção, e podem apresentar leptospirúria 13 assintomática,
tornando-se fontes de infecção. Desse modo, o uso de vacina animal é utilizado para
fins de saúde animal, não como medida de saúde pública para prevenir a transmissão

12 Animais sinantrópicos são aqueles que se adaptaram a viver junto ao homem, a despeito da
vontade deste. Diferem dos animais domésticos, os quais o homem cria e cuida com as finalidades de
companhia (cães, gatos, pássaros, entre outros), produção de alimentos ou transporte (galinha, boi,
cavalo, porcos, entre outros). Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/
cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/controle_de_zoonoses/animais_sinantropicos/index.ph
p?p=4378. Acessado em: 02 abr. 2018.
13 Leptospirúria- presença de leptospiras na urina. Disponível em: https://www.infopedia.pt/

dicionarios/termos-medicos/leptospirúria. Acessado em 02 abr. 2018.


37
da doença dos animais domésticos para o homem (CADERNO DE ATENÇÃO
BÁSICA, 2009).

Segundo PINHEIRO (2017), a leptospirose é uma doença de animais


mamíferos, principalmente roedores, mas pode também atingir cães e gatos
domésticos, além de animais de criação, como gado, cavalos, porcos, ovelhas, etc. O
animal contaminado elimina a bactéria em sua urina, contaminando o solo e a água.
A bactéria Leptospira interrogans é capaz de sobreviver por muito tempo em
ambientes úmidos, porém, morre rapidamente em ambientes secos. Nas regiões mais
pobres, a maioria das infecções ocorre através do contato com águas de chuvas e
enchentes contaminadas por urina de ratos. A ineficácia ou inexistência de rede de
esgoto e drenagem de águas pluviais, a coleta de lixo inadequada e as consequentes
inundações são condições favoráveis às epidemias.

6.1.5.3. RAIVA

É uma doença contagiosa e letal, causada por um RNA vírus do gênero


Lyssavirus14, que afeta tanto os animais quanto o homem.

No meio urbano, a transmissão se dá principalmente através do contato com a


saliva de um animal doente, pela mordida, lambida ou arranhadura do cão ou gato
que seja portador do vírus na saliva. No meio rural vários animais podem ser
portadores e transmissores da doença, como: saguis, macacos em geral, morcegos,
raposas, bovinos, cabras, cavalos, etc. A raiva é uma doença incurável, e a única
maneira eficaz de se controlar a doença é através da vacinação dos animais
domésticos e do campo. (BRUNA,2017).

Em Santa Maria, os dados do Setor de Vigilância Ambiental em Saúde – SVAS,


conforme SILVA (2018) (informação verbal)15, a mais de 37 anos não existem
registros de casos de raiva em felino e canino, mas em 2001 foi registrado um caso
positivo em morcego não hematófago e em 2007 um caso positivo em bovino,

14 Lyssavirus (Lyssa, era uma divindade grega associada com a loucura, raiva e frenesi) é um gênero
de RNA Vírus, cuja espécie mais famosa é o vírus da raiva.
15 Entrevista concedida por SILVA, Carlos Flávio Barbosa. Entrevista I. [mar. 2018]. Entrevistador:

Terezinha Teixeira Gomes. Santa Maria, 2018. A entrevista na íntegra encontra-se transcrita no
Apêndice A deste Trabalho de Conclusão de Curso.

38
ocasiões em que foram realizadas vacinação de bloqueio em cães e gatos em 110
propriedades rurais. Os casos de mordedura são registrados junto ao SINAN
(Sistema de Informação de Notificação de Agravos) da Vigilância Epidemiológica
sendo que somente são observáveis os cães e gatos. A vacinação antirrábica em
cães e gatos, desde 1996, não é mais realizada pelo Ministério da Saúde nos
Estados da Região Sul do país.

6.1.5.4. LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA

Também conhecida como Calazar, é a forma mais grave e perigosa da


leishmaniose, se não tratada, chega a ser fatal em mais de 95% dos casos. A doença
atinge algumas das pessoas mais pobres do mundo e está associada à desnutrição,
deslocamento de população, condições precárias de habitação e saneamento
precário, um sistema imunológico fraco e falta de recursos financeiros. A leishmaniose
também está ligada a mudanças ambientais como o desmatamento, construção de
barragens, sistemas de irrigação e urbanização. Estima-se que 200 a 400 mil novos
casos de LVC ocorram anualmente no mundo. Mais de 90% dos novos casos ocorrem
em seis países: Brasil, Bangladesh, Índia, Etiópia, Sudão e Sudão do Sul (MSF, 2018).

A LVC é causada por um protozoário do gênero Leishmania, pode atacar tanto


o homem quanto o cão. É transmitida através da picada do mosquito palha ou
cangalhinha, que ocorre em locais próximos de matas e morros. A evolução da doença
pode demorar até 4 anos para apresentar sintomas, e por vezes o cão aparenta estar
sadio. Esta doença só pode ser diagnosticada através de um exame de sangue ou
biópsia. Em humanos a LVC é tratável e curável. No Brasil, o tratamento em cães
ainda é polêmico, os ministérios da Saúde e da Agricultura determinam que animais
infectados pela doença, devem ser sacrificados, o que causa revolta nos proprietários,
pois os animais de estimação são considerados membros da família. O tratamento em
cães não é proibido e pode ser sintomático, com medicamentos via oral. Existe
atualmente no mercado uma vacina contra a LVC, que confirma proteção superior a
92% e já protegeu mais de 70.000 cães em todo o país (PMRJ, 2018).

39
De acordo com SILVA (2018) (informação verbal)16, a SVAS de Santa Maria
teve os primeiros casos de Leishmaniose Visceral Canina (LVC), registrados no final
de 2009 e início de 2010, sendo que ao final de 2010 foi realizado um inquérito
sorológico canino no Bairro Perpétuo Socorro. Após a confirmação do caso, foram
coletadas amostras de 100(cem) cães do entorno, sendo que os testes foram Não
Reagentes (negativos). No ano de 2007, houve registro de 18 (dezoito) notificações
(casos suspeitos), onde foram coletados material de amostra em 97 (noventa e sete)
animais, pertencentes a 44 (quarenta e quatro) residências. Do total das amostras, 17
(dezessete) foram positivas. Os tutores de alguns animais optaram pela eutanásia17
visto a doença não ter cura, embora atualmente seja tratável. Já existe no mercado
uma vacina pra LVC, a Leish Tec do laboratório CEVA, como também um
medicamento à base de Miltefosina a 2%, que foi aprovado pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento conjuntamente com o Ministério da Saúde
(MAPA/MS), em 2017, mas ambos não constituem estratégias de saúde pública. No
município a maior concentração de casos é na Região Norte do perímetro urbano,
pelo fato da região possuir uma reserva de Mata Atlântica e muitas residências
inseridas dentro da sua área, o que favorece a presença e manutenção do vetor.

6.1.6. ARQUITETURA NO ÂMBITO HOSPITALAR

O conceito de arquitetura hospitalar passou por diversas alterações através dos


séculos. Na idade média a imagem do hospital era associada à morte, os indivíduos
ficavam confinados com pouca esperança de recuperação, visava mais a proteção
dos que estavam fora dos hospitais do que o atendimento ao doente. Dois fatores
incorporados na arquitetura hospitalar da época são ainda utilizados atualmente, a
separação entre as funções do alojamento e logística e a segregação dos pacientes
por patologias e sexo. A tipologia hospitalar mais representativa desse período é a
que tem a forma de nave e que reflete os avanços da técnica construtiva, ampliando

16 Entrevista concedida por SILVA, Carlos Flávio Barbosa. Entrevista I. [mar. 2018]. Entrevistador:
Terezinha Teixeira Gomes. Santa Maria, 2018. A entrevista na íntegra encontra-se transcrita no
Apêndice B deste Trabalho de Conclusão de Curso.
17 No âmbito médico, a eutanásia pode ser definida como o ato de proporcionar morte sem sofrimento

a um doente atingido por afecção incurável que produz dores intoleráveis. Já no âmbito jurídico, seria
o direito de matar ou morrer por tal razão. Disponível em: https://aantonio95.jusbrasil.
com.br/artigos/337063867/eutanasia. Acessado em 02 abr. 2018.
40
os vãos e permitindo o aumento da ventilação e da iluminação (BADALOTI e
BARBISAN, 2015).
O aspecto do hospital contemporâneo estruturou-se entre os séculos XVII e XVIII,
na Europa. O evento mencionado como determinante para a mudança na antiga
estrutura hospitalar, de locais insalubres com acúmulo de centenas de enfermos
agrupados, foi o incêndio no Hotel-Dieu, na França, em 1772. A instituição acolhia
muitos pacientes, então havia urgência na sua reconstrução ou substituição. Uma
comissão foi formada para realizar estudos, pesquisas e avaliar projetos
arquitetônicos que resolvessem o caso do hospital. O médico Tenon, através de seus
estudos em diversos hospitais, analisando a parte arquitetônica e funcional, vence
com o projeto que estrutura o espaço hospitalar em uma organização pavilhonar e
horizontal, que permitia a ventilação cruzada e a iluminação natural (COSTEIRA,
2003).
Ainda segundo COSTEIRA (2003), a partir da metade do século XIX com o
surgimento da verticalização das edificações, surge o hospital monobloco que, mais
tarde, evolui para uma conformação de justaposição de blocos posicionados sobre
uma base maior, composta de pavimentos técnicos. Ainda no século XX, os hospitais
sofrem mudanças em suas estruturas físicas, atingem conformações mistas, plantas
concebidas para flexibilização, ampliação e incorporação de novos serviços e
usuários, acompanhando o aumento da clientela e desenvolvimento da ciência
médica. Posteriormente a incorporação da tecnologia nos espaços hospitalares,
passaram a exigir no planejamento da edificação maior atenção com instalações,
infraestrutura predial sofisticada, setorização de espaços, separação de pacientes
com diversas patologias e controle rígido de fluxos e circulações para o
desenvolvimento das atividades médicas.
De acordo com Góes18 (2004 apud Silva, 2017), o hospital possui um dos
programas mais complexos a ser atendido em termos de planejamento arquitetônico,
por ser um edifício multifacetado, no qual coexistem atividades de alta tecnologia,

18
GÓES, Ronald de. Unidades de Saúde - Privadas: Clínica Veterinária. In: GÓES, Ronald de.
Manual Prático da Arquitetura Para: Clínicas e Laboratórios. 2. ed. [s. L.]: Blucher, 2010. Cap. 26. p.
136-137.

41
diferentes processos de atuação profissional e outras atividades de características
industriais (lavanderia, serviço de nutrição, entre outros). Ressalta pontos que devem
ser considerados na arquitetura hospitalar, como: o programa, flexibilidade,
expansibilidade, contiguidade e valência.
Atualmente a arquitetura hospitalar tem como foco espaços físicos que comportam
inúmeras instalações exigidas por diversas atividades, que atentem para a
sustentabilidade, eficiência energética, flexibilidade, funcionalidade e humanização
dos ambientes por meio das formas, das cores, da luz, das ambientações e das
paisagens necessárias para o bem-estar dos pacientes, familiares e profissionais,
resultando em locais agradáveis e eficientes (GIRIBOLA, 2014).

6.1.7.ARQUITETURA HOSPITALAR VETERINÁRIA

O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV, 2012), na resolução


1015/2012, que substituiu a resolução 670/2000, conceitua e estabelece condições
para o funcionamento de estabelecimentos médicos veterinários de atendimento a
pequenos animais. Conforme o CFMV hospitais veterinários são estabelecimentos
destinados ao atendimento de pacientes para consultas, internamentos e tratamentos
clínicos-cirúrgicos, de funcionamento obrigatório em período integral (24 horas), com
a presença permanente e sob a responsabilidade técnica de médico veterinário. As
condições para o funcionamento de hospitais veterinários são organizadas em cinco
setores:

I - Setor de atendimento;

II - Setor de diagnóstico;

III - Setor cirúrgico;

IV - Setor de internação;

V - Setor de sustentação.

Segundo Eliazaldi e Gomes (2009), o planejamento arquitetônico do edifício


hospitalar deve ser capaz de corresponder às funções determinadas pelo setor, bem
como contribuir para o desempenho terapêutico, sem causar danos à saúde dos

42
clientes em tratamento, sendo necessário pensar em questões como fluxos,
setorização, circulações e flexibilidade. Afirma que um projeto arquitetônico hospitalar,
seja de uma construção ou reforma, exige um cuidado especial em relação ao meio
ambiente, para não lhe causar nenhum dano, como contaminação por proximidade
entre áreas funcionais ou fluxos de materiais contaminados.

De acordo com CARVALHO (2007), é necessário se discutir e analisar muito


bem o programa dos itens que caracterizam o objetivo e função de um hospital
veterinário, visto que é a matéria prima do projeto

O médico veterinário é quem dita às necessidades, qual a imagem que


o estabelecimento quer passar e que tipo de clientela vai atender.
Qualquer unidade do serviço de saúde exige um tratamento
específico, sendo necessário romper mitos e dar mais identidade aos
espaços para que o ambiente não fique sem personalidade.

Na atualidade surgiu o hospital humanizado, que busca solucionar os


problemas colocados pelas novas práticas médicas. Dá-se grande ênfase à
concepção arquitetônica e funcional do bem-estar do paciente e de sua família. Nos
hospitais humanizados, além de novas configurações arquitetônicas capazes de
acolher os inúmeros serviços, aparelhos, equipamentos tecnológicos complexos, e de
garantir o espaço necessário para uma variada população que passa a circular no seu
interior, busca-se também tornar aquele espaço mais agradável para o paciente e
seus familiares. Decoração, cores, luzes, jardins, espaços amplos e ensolarados,
serviços de hotelaria, salas de recreação e pequenas lojas afastam o hospital
humanizado da frieza do hospital tradicional e tiram a imagem de dor, sofrimento e
morte. (GOLDENSTEIN, 2006).

De acordo com SEGATA (2014), há um crescente aumento da humanização


de cães e gatos na sociedade
[...] desde a década de 90 essa delicada e controversa convivência
vem reconfigurando as relações humanas e familiares, chegando
inclusive ao campo do direito. Com isso, de lá para cá, o elo cada vez
mais forte entre as pessoas e seus animais domésticos deixou de ser
uma discussão exclusiva de veterinários, passando a frequentar as
rodas de estudos de antropólogos, filósofos, sociólogos e psicólogos,
que buscam entender as transformações sociais, culturais e biológicas
causadas pelo fenômeno. A discussão passa pela ciência, pelos
visíveis excessos na maneira como as pessoas humanizam os
bichinhos e, claro, pelos incontestáveis benefícios que essa
convivência traz para o ser humano. [...[A humanização dos animais
domésticos é um assunto que pode ser observado de vários pontos de
43
vista, como um caleidoscópio de sentimentos, necessários cuidados
com os bichinhos, interesses comerciais e mudanças de
comportamento na sociedade brasileira. [...]. Ela está pavimentada
pela necessidade cada vez maior de companhia dos seres humanos,
muitos deles desacreditados em gente – e em amor de gente. Por trás
disso – e sustentando tudo isso –, esconde-se a indústria pet, que
percebeu na humanização dos animais domésticos uma ótima
oportunidade de crescimento.

Diante desta realidade, a tendência de humanização dos hospitais chega


também aos hospitais veterinários, um exemplo desse novo conceito pode ser visto
na home page19 do Hospital Veterinário Sena Madureira20
Utilizando conceitos ainda inéditos na medicina veterinária, o Hospital
foi pioneiro ao iniciar um projeto de humanização do atendimento, com
o objetivo de diminuir a ansiedade dos animais e donos no ambiente
hospitalar. Para isto, foram criados através de arquitetos hospitalares
ambientes que minimizam o estresse durante o atendimento.
Contamos com salas de espera climatizadas, com lanchonete,
cromoterapia e aromaterapia (um equipamento eletrônico libera aroma
calmante de capim cidreira no ambiente). A sala de espera KIDS
oferece conforto para as crianças. Na espera central, o cliente pode
acessar os tratamentos em nossos IPads e usufruir de uma lanchonete
hospitalar com todo o conforto, além de uma capela ecumênica para
meditação e orações. Os familiares de animais internados na UTI
convencional podem agendar visitas com a equipe médica veterinária
treinada para dar todo o suporte emocional e técnico que precisam
durante o tratamento, ou escolher ficar hospedado junto do seu pet na
suíte de internação com acompanhante. Toda esta estrutura foi criada
baseada nos melhores conceitos de humanização em hospitais e
implementadas para a medicina veterinária de maneira pioneira no
país.

O hospital Veterinário Intensiva, localizado em Curitiba, Paraná, também é


referência em atendimento humanizado para animais, a equipe de funcionários
trabalha com a saúde mental e comportamental dos animais, suas interações sociais
e adaptação ao meio ambiente onde vivem, paralelamente a tratamentos tradicionais
em saúde, independente da espécie. (BELLINASO, 2017).

19Home page - porta de entrada no site, que o identifica em suas temáticas e assuntos. Assim, o
conjunto de elementos presentes em uma home page, tais como logotipo, cores, imagens e conteúdo,
constituem um todo identificado. Disponível em: http://www.cursosdeinformaticabasica.com.br/o-que-
e-home-page/. Acessado em 02 abr. 2018.
20 Hospital Veterinário Sena Madureira- Disponível em: https://www.senamadureira.com/site/.

Acessado em: 18 mar. 2018.


44
6.2. REFERENCIAL TEÓRICO – PRÁTICO

6.2.1. ASPECTOS AMBIENTAIS

Santa Maria está localizada no centro do Estado do Rio Grande do Sul e é


considerada um dos maiores polos rodoviários do estado. O município é um centro de
nacional de cultura com várias instituições de ensino sendo a Universidade Federal
de Santa Maria a principal delas. Também é um dos maiores núcleos militares do
Brasil, com inúmeras unidades do Exército e a Base Aérea de Santa Maria, além
disso, possui importante centro de comércio e serviços, para onde acorre parte
considerável da população gaúcha, principalmente a proveniente das regiões centrais,
norte, noroeste e campanha do estado (ROSA, 2017).

As potencialidades turísticas de Santa Maria são extremamente relevantes e


estão relacionadas ao patrimônio histórico, especialmente, o ligado à rede ferroviária,
às instituições militares, educacionais e religiosas; à diversidade étnico-cultural; à
gastronomia; à paleontologia e às belezas naturais do entorno do município (ADESM,
s/d).

Segundo estimativa do censo 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e


Estatística (IBGE), Santa Maria possui uma população de 278.445 habitantes.

6.2.1.1.O LUGAR

O Município brasileiro de Santa Maria localiza-se na região sul do Brasil, na região


central do Estado do Rio Grande do Sul, latitude sul 29º41’02”, longitude oeste
53º48’25”, com área de 1781,757 km², distante da capital Porto Alegre em torno de
293 km (SANTA MARIA EM DADOS, s/d)21.

Os principais acessos e deslocamentos para Santa Maria são a BR 158, a BR


287, a BR 392 e a RS 509, trechos estes que são responsáveis pelo fluxo de veículos
em toda região central do estado (ROSA, 2017).

21 Disponível em: http://santamariaemdados.com.br/1-aspectos-gerais/. Acessado em 22 mar. 2018.


45
6.2.1.1.1.CLIMA

Conforme descrição na página inicial- aspectos gerais do SANTA MARIA EM


DADOS (s/d), Santa Maria situa-se em área de clima temperado, quente e chuvoso.
A temperatura média no mês mais quente é superior a 22º e no mês mais frio fica
entre -3ºC e 18ºC, a umidade está presente em todas as estações do ano, o verão é
quente, com temperatura média no mês mais quente superior a 22ºC.

De acordo com FAVERA et al (2012), em todas as estações do ano, o vento na


direção sudeste (SE) é predominante, porém para o Outono e o Inverno existem
frequências de ocorrência de ventos também na direção nordeste. Em Santa Maria o
vento norte possui maior intensidade, e acaba causando certa sensação de
“desconforto” nos habitantes, principalmente nos dias pré-frontais quando se torna ou
de grande intensidade ou de direções muito variáveis, é extremamente seco e provoca
elevação de temperatura (SANTA MARIA EM DADOS, s/d).

6.2.1.1.2.HIDROGRAFIA

Santa Maria pertence à Bacia Hidrográfica do Guaíba e à sub-bacia Vacacaí-


Mirim, o centro do município por estar num ponto mais elevado, é um divisor de
d’aguas que separa as mini-bacias do Rio Vacacaí-Mirim e do Arroio Cadena. (SANTA
MARIA EM DADOS, s.d.). A cidade disponibiliza água em qualidade e abundância. Em
seu subsolo encontra-se o Aquífero Guarany, um dos maiores reservatórios de água doce
do mundo. (ADESM, s/d)22.

6.2.1.1.3. VEGETAÇÃO

Detentora do Portal Sul da Mata Atlântica, Santa Maria é reconhecida pela Unesco
como Reserva da Biosfera. Devido a sua localização possui características dos
biomas da Mata Atlântica e dos Pampas (SANTA MARIA EM DADOS, s/d).

22
ADESM- Agência de Desenvolvimento de Santa Maria. Disponível em: http://adesm.org.br/santa-
maria. Acessado em: 23 marc. 2018.
46
O Município possui densas florestas na encosta da Serra Geral, e campos naturais
entremeados de matas ciliares e capões, nas planícies e coxilhas da depressão
central. Esta singularidade no caráter fitogeográfico é devido à transição de dois
biomas: o da Floresta Atlântica, de presença marcante no sul do Brasil, e o do Pampa,
amplamente dominante na metade sul do estado, no Uruguai e em boa parte da
Argentina (MARCHIORE, s/d)23.

6.2.1.1.4. RELEVO

Santa Maria situa-se numa zona de transição entre o Planalto Meridional


Brasileiro, uma zona agrícola de uso intensivo e a Depressão Central. Esta zona está
classificada nas unidades: Topo do planalto, Rebordo do Planalto, as Coxilhas da
depressão central e as Planícies Aluviais da Depressão central. O Rebordo do
Planalto configura-se numa área muito acidentada, as Coxilhas da Depressão,
também chamadas de “coxilhas pampeanas”, caracterizam-se pela suavidade de suas
formas contínuas, aliadas à extensa planície da Depressão e a As Planícies Aluviais
da Depressão Central constituem-se basicamente de sedimentos recentes,
depositados pela ação fluvial dos cursos d’água no seu leito maior, ou seja, os
depósitos fluviais recentes são parte do leito maior dos rios Ibicuí-Mirim, Vacacaí-
Mirim e o Vacacaí (SANTA MARIA EM DADOS, s/d).

6.2.1.1.5. ASPECTOS BIOCLIMÁTICOS

A NBR 15220-3/2005, estabelece um zoneamento bioclimático brasileiro


abrangendo um conjunto de recomendações e estratégias construtivas destinadas às
habitações unifamiliares de interesse social. O zoneamento bioclimático brasileiro
compreende oito diferentes zonas, sendo que a relação das cidades cujos os climas
foram classificados se encontram relacionados no anexo A. Para a formulação das
diretrizes construtivas e para o estabelecimento das estratégias de condicionamento
térmico foram considerados os seguintes parâmetros e condições de contorno:

23MARCHIORE, José Newton Cardoso. Disponível em: http://w3.ufsm.br/reciam /resenha. php?ID


Resenha=401. Acessado em 24 mar. 2018.
47
a) Tamanho das aberturas para ventilação;

b) Proteção das aberturas;

c) Vedações externas (tipo de parede externa e tipo de cobertura);

d) Estratégias de condicionamento térmico passivo.

O município de Santa Maria, conforme relação descrita no Anexo A da NBR


15220-3/2005, consta como pertencente a Zona Bioclimática 2. Para esta zona as
recomendações construtivas são:

 O uso de aberturas com dimensões médias, sombreamento nas


aberturas de forma a permitir o sol do inverno;
 Necessidade de ventilação cruzada no verão;
 Nas paredes e coberturas com materiais de inércia térmica leve deve-se
utilizar isolamento térmico nas coberturas.
As estratégias bioclimáticas são o uso de aquecimento solar, com materiais
de grande inercia térmica nas vedações internas.
A norma também adverte que apenas o condicionamento passivo não será
suficiente nos períodos mais frios do ano.

6.2.1.2.TERRENO

Para a escolha do terreno foram analisadas três áreas no município. Foram


elencados pontos que são determinantes para o desenvolvimento da proposta, como:
Regime urbanístico, posição geográfica, topografia, incidência solar, acessos viários,
infraestrutura e vegetação.

Após analisar os aspectos positivos e negativos das áreas estudadas, optou-


se pelo terreno de número 1, o qual atende um número maior de especificidades.

48
Figura 1- Estudo de áreas para a escolha do terreno.
Fonte: www.google.br/maps/earth. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

49
6.2.1.2.1. LOCALIZAÇÃO

De acordo com o Plano Diretor de Santa Maria, o terreno selecionado pertence


a Zona 10.e e está situado na BR 287, Vila Formosa, Bairro Urlândia. O local foi
escolhido por estar em uma posição estratégica de proximidade com entroncamento
viário das BRs 287, 158 e 392, o que permite a ligação a todas as zonas da cidade, e
por possuir índices favoráveis a implantação da edificação.

Figura 2: Mapa do Brasil com localização do Rio Grande do Sul, Mapa do Rio Grande do Sul com a
localização de Santa Maria; Mapa de Santa Maria coma localização do Distrito da Sede.
Fonte: https://en.wikipedia.org. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 3- Imagem de satélite de Santa Maria com a localização dos principais acessos e
principais universidades.
Fonte: GOOGLE EARTH-MAPAS. Http://mapas.google.com. Manipulado por GOMES.T.T.
(2018).
50
Figura 4 - Imagem de satélite com a localização do terreno.
Fonte: GOOGLE EARTH-MAPAS. Http://mapas.google.com Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

6.2.1.2.2.HIERARQUIA VIÁRIA

As vias próximas ao terreno são denominadas, conforme Plano Diretor do


Município, como vias estruturais, arterial e locais. As ruas estruturais são de tráfego
muito intenso, a via arterial de tráfego intenso, e nas vias locais predomina o tráfego
leve. O trafego moderado nas vias locais ocorre nas vias principais de acesso aos
bairros onde há o fluxo de transporte público e de cargas.

O fluxo viário rápido é apropriado e de suma importância para atender a


especificidade de urgência e emergência quando se trata de salvar uma vida, portanto,
a localização é apropriada para receber uma edificação que tem por finalidade prestar
um serviço público de atenção básica à saúde animal.

51
Figura 5 - Imagem de satélite da área de estudo. Hierarquia viária.
Fonte: GOOGLE EARTH-MAPAS. Http://mapas.google.com. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

6.2.1.2.3. MAPA DE USOS

6.2.1.2.3.1. TIPOLOGIA DE USOS

A zona onde está localizado o terreno é predominantemente residencial, e ao


longo do trecho da BR 287/BR 158 apresenta predominância de edificações
comerciais e mistas

Figura 6 - Imagem de satélite da área de estudo. Tipologia de usos – Mapa de usos.


Fonte GOOGLE EARTH-MAPAS. Http://mapas.google.com. Manipulado por GOMES.T.T.
(2018).
52
6.2.1.2.3.2. TIPOLOGIAS EDÍLICAS

No entorno do terreno predominam as edificações de 1 a dois pavimentos,


tendo em pontos mais isolados da BR 287/BR58 edificações de 3 a 4 pavimentos.

Figura 7 - Imagem de satélite da área de estudo – Tipologias edílicas- Mapa de usos.


Fonte GOOGLE EARTH-MAPAS. Http://mapas.google.com. Manipulado por GOMES.T.T.
(2018).

6.2.1.2.4. TOPOGRAFIA

O terreno apresenta desnível de 4 metros, as curvas são suaves estando a


parte mais acentuada a leste do lote. O desnível no sentido transversal também é
suave com a parte mais extrema localizada a norte.

Figura 8 - Imagem de satélite da área de estudo – Curvas de nível.


Fonte: GOOGLE EARTH-MAPAS. Http://mapas.google.com. Manipulado
por GOMES.T.T. (2018).
53
Figura 9 - Perfil AA e perfil BB do terreno.
Fonte: GOMES, T.T. (2018).

6.2.1.2.5. DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

O terreno selecionado para o desenvolvimento da proposta se encontra na Vila


Formosa, Bairro Urlândia e possui área de 12.224 m².

Figura 10 - Imagem de satélite da área de estudo. Delimitação do terreno.


Fonte: GOOGLE EARTH-MAPAS. Http://mapas.google.com. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

54
6.2.1.2.6. INFRAESTRUTURA

O Bairro Urlândia possui serviço de abastecimento de energia elétrica fornecido


pela empresa Rio Grande Energia S.A. (RGE – Sul), em todas as residências e
comércio local. O abastecimento de água potável e coleta de esgoto no Município é
realizado pela Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN). O Bairro não
possui rede de coleta de esgoto, fazendo uso de fossas sépticas e sumidouros.

6.2.1.2.6.1. REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Figura 11 - Delimitação da Vila Formosa, Bairro Urlândia- Rede


de Água.
Fonte: CORSAN- Sistema Rede de Distribuição de água – Santa
Maria/RS. Manipulado por GOMES, T.T. (2018).

6.2.1.2.6.2. REDE DE ESGOTO

Figura 12 - Delimitação da Vila Formosa, Bairro Urlândia- Rede


de esgoto.
Fonte: CORSAN- Sistema Rede de Distribuição de água – Santa
Maria/RS. Manipulado por GOMES, T.T. (2018). 55
6.2.1.2.7. VISUAIS DO TERRENO

Figura 13 - Imagem de satélite da área de estudo. Visuais do terreno.


Fonte: GOOGLE EARTH-MAPAS. Http://mapas.google.com. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

Figura 14- Vista 1, sentido Figura 15- Vista 2, sentido Sul- Figura 16- Vista 3, sentido
Leste-Oeste. Norte. noroeste-sudeste.
Fonte: GOMES, T.T. (2018). Fonte: GOMES, T.T. (2018). Fonte: GOMES, T.T. (2018).

Figura 17- Vista 6, sentido Figura 18- Vista 5, sentido Figura 19- Vista 4, sentido
Nordeste-Sudoeste. Leste-Oeste. Sul-Norte.
Fonte: GOMES, T.T. Fonte: GOMES, T.T. (2018). Fonte: GOMES, T.T. (2018).
(2018).

56
6.2.1.2.8. ORIENTAÇÃO SOLAR

O terreno possui a parte frontal orientada à nordeste, o que permite uma ótima
insolação em todas as estações do ano.

Figura 20- Croqui da área de estudo com a Figura 21 – Croqui da área de estudo com a
indicação do solstício de verão (nascer do sol) indicação do solstício de verão (pôr do sol)
no terreno. no terreno.
Fonte: GOMES, T.T. (2018). Fonte: GOMES, T.T. (2018).

Figura 22- Croqui da área de estudo com a Figura 23- Croqui da área de estudo com a
indicação do equinócio (nascer do sol) no indicação do equinócio (pôr do sol) no terreno.
terreno. Fonte: GOMES, T.T. (2018).
Fonte: GOMES, T.T. (2018).

Figura 24- Croqui da área de estudo com a Figura 25- Croqui da área de estudo com a
indicação do solstício de inverno (nascer do indicação do solstício de inverno (pôr do sol) no
sol) no terreno. terreno.
Fonte: GOMES, T.T. (2018).
Fonte: GOMES, T.T. (2018).

57
6.2.1.2.9. VENTOS PREDOMINANTES NO LOTE

Os ventos que predominam no município de Santa Maria no período do verão


são os ventos nordeste e no período de inverno são os ventos sudeste. O vento norte
ocorre em qualquer uma das estações do ano.

Figura 26- Croqui da área de estudo com a indicação dos ventos predominantes no terreno.
Fonte: GOMES, T.T. (2018).

58
6.2.2. ASPECTOS LEGAIS

Neste tópico serão relacionados os aspectos legais do local selecionado,


legislações, normas, resoluções, decretos e programas que condicionam e dão as
diretrizes para o desenvolvimento do projeto.

6.2.2.1. LEI DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO (LUOS) – SANTA MARIA/RS

Conforme a Lei Complementar nº 072, de 04 de novembro de 2009, que


instituiu a Lei de Uso e Ocupação do Solo, Parcelamento, Perímetro Urbano e Sistema
Viário do Município de Santa Maria, terreno está localizado na Zona 10e, Vila
Formosa, Bairro Urlândia.

Figura 27- Localização da zona 10.e no Bairro Urlândia.


Fonte: LUOS- Mapa do Zoneamento urbanístico do 1º Distrito- Sede do Município. Manipulado por
GOMES, T.T. (2018).

59
Conforme Lei de Uso e Ocupação do Solo – LUOS, de Santa Maria, Anexo 8,
ficha 10E, a zona onde se encontra o terreno tem como caracterização equipamentos
comerciais ocasionais e isolados. Entretanto, conforme os usos, estabelece índices
de aproveitamento segundo o uso, em concordância com o anexo 7.

Figura 28- LUOS – Uso do solo no Bairro Urlândia.


Fonte: LUOS, Anexo 8, Ficha 10.e. Manipulado por GOMES, T.T. (2018).

60
O Quadro de uso do solo Sede Municipal - Anexo 7, estabelece índices de
aproveitamento segundo o uso para todas as zonas do município. Para a atividade de
serviços veterinários o coeficiente de ocupação é de 0,55 e aproveitamento de 1,1.

Figura 29– Quadro uso do solo Sede Municipal – Serviços Veterinários.


Fonte: LUOS, Anexo 7 – Quadro Regime Urbanístico – Usos e Atividades do 1º Distrito-
Sede do Município. Manipulado por GOMES, T.T. (2018).

61
6.2.2.2. ÁREA MÁXIMA A SER CONSTRUÍDA E OCUPADA CONFORME ÍNDICES
ESTABELECIDOS
REGIME URBANÍSTICO
ZONA 10.e

Área do terreno Total: 12.224 m²

Permitido (0,55):
Índice de ocupação (IO)
6.723,20m²
Permitido segundo o uso
Índice de Aproveitamento (IA) (1,1):
13.446,40 m²
Mínimo (0,18)
Índice verde (IV)
2.200,32 m²

Recuo frontal/ajardinamento (m) 6m

Altura específica (m)


8,5m
Tabela 1 – Regime urbanístico.
Elaborado por GOMES, T.T. (2018).

6.2.2.3. LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR

6.2.2.3.1. DECRETOS

- Decreto nº 5.053/2004 editado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e


Abastecimento regulamenta a fiscalização de produtos de uso veterinário e dos
estabelecimentos que os fabriquem ou comercializem.

6.2.2.3.2. LEIS

- Lei nº 4040/1996 da Prefeitura Municipal de Santa Maria, que dispõe sobre


normas de saúde em Vigilância Sanitária Municipal, estabelece penalidades e dá
outras providências.
- Lei nº 5657/2012 da Prefeitura Municipal de Sant Maria. Institui a central de
controle e bem- estar animal no município.

62
- Lei Complementar 092/2012- Prefeitura Municipal de Santa Maria. Consolidação
do Código de Posturas. Título VIII, Capítulo II, Seção I- Dos resíduos dos serviços de
saúde, art. 244 (Os estabelecimentos geradores de resíduos sólidos de serviços de
saúde, inclusive biotérios, são obrigados, a suas expensas, a providenciar a
descaracterização dos resíduos neles gerados, exceto os radioativos, de acordo com
as normas sanitárias e ambientais vigentes.
§ 1º Caso a descaracterização dos resíduos se processe em outro local, o transporte
dos mesmos é de exclusiva responsabilidade dos estabelecimentos referidos.

§ 2º Os serviços previstos neste artigo poderão ser realizados pelo Poder Público
Municipal, a seu critério, desde que solicitado, cobrado custo correspondente.

§ 3º Em quaisquer circunstâncias, os resíduos, inclusive radioativos, deverão ser


acondicionados de acordo com as normas técnicas da ABNT);

Seção VI- Da Higiene dos Estabelecimentos, art. 263. Obrigatoriedade de:

A existência de lavanderia à quente, com instalação de desinfeção;

A existência de depósito apropriado para roupa servida;

A instalação de necrotérios de acordo com as disposições desta Lei;

A instalação de uma cozinha com no mínimo três peças destinadas respectivamente,


ao depósito de gêneros, ao preparo e distribuição de comida e a lavagem e
esterilização de louças e utensílios, devendo todas as peças ter os pisos e paredes
revestidos de material liso e impermeável até a altura mínima de 02 (dois) metros.

6.2.2.3.3. NORMAS PERTINENTES

- ABNT - NBR 9077, de dezembro de 2001. Que dispões sobre as saídas de


emergência em edifícios. Grupo H, Serviços de Saúde e Institucionais, H-1 (Hospitais
Veterinários e assemelhados). População: Uma pessoa por 7m² de área. Capacidade
da Unidade de passagem: Acessos e descarga= 60cm; Escadas e Rampas= 45cm;
Portas= 100cm.

- ABNT - NBR 9050, de 2015. Que dispões sobre acessibilidade a edificações,


mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
63
- ABNT - NBR 15.220 – 3/2003. Desempenho térmico de edificações Parte 3:
Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações
unifamiliares de interesse social.

- ABNT - NBR 12.809, de 1993. Manuseio de resíduos de serviços de saúde.

- ABNT - NBR 10151. Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o


conforto da comunidade – Procedimento. 2000.

- ABNT - NBR 5626, de 1998. Instalação predial de água fria.

- ABNT – NBR 7256, de 2005. Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais


de saúde (EAS) – requisitos para projeto e execução de instalações.

6.2.2.3.4. PORTARIA

- 453/98 do Ministério da Saúde. Estabelece normas para instalação de sala de RX


e de proteção radiológica

6.2.2.3.5. PROGRAMAS

- Programa Caminhe Legal - Prefeitura Municipal de Santa Maria. Trata da


Padronização e disciplinamento dos passeios públicos, com especificação de
dimensões, materiais, implantação de mobiliário urbano e adequação para
acessibilidade universal.

6.2.2.3.6. PROJETO DE LEI

- Projeto de lei n.º 215, de 2007. Câmara dos Deputados. Institui o Código Federal
de Bem-Estar Animal.

64
6.2.2.3.7. REFERÊNCIA

- Referência técnica para o funcionamento dos serviços veterinários –


2010/ANVISA. Referência para que estados e municípios elaborem e instituam
legislações locais a respeito dos Serviços Veterinários.

6.2.2.3.8. RESOLUÇÕES

- Resolução nº 1015/2012, que substituiu a resolução 670/2000, também editada pelo


CFMV, conceitua e estabelece condições para o funcionamento de estabelecimentos
médicos veterinários.

- A Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. (I). Dispõe sobre o


Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de
projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.

- Resolução técnica para o funcionamento dos serviços veterinários, editada


pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), dispõe sobre a atuação
da Vigilância Sanitária VISA) sobre os estabelecimentos de assistência veterinária
como Ambulatórios, Consultórios, Hospitais, Clinicas Veterinárias, Pet Shops e outros
estabelecimentos que prestam serviços e comercializam produtos para animais de
estimação.

- Resolução nº 358/2005 – CONAMA- Dispõe sobre o tratamento e a disposição final


dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.

- Resolução RDC nº 306/2004. Dispõe sobre o regulamento técnico para o


gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.

65
6.2.3. ESTUDOS DE CASOS E VISITAS IN LOCO

6.2.3.1. ESTUDOS DE CASOS

As escolhas dos estudos de caso levaram em conta a semelhança em dimensões,


ambientes, demanda e destinação do projeto. Os estudos de caso são importantes
para uma melhor compreensão dos processos organizacionais e funcionais dos
hospitais veterinários a fim de esclarecer decisões a serem tomadas para o
desenvolvimento do projeto

6.2.3.1.1. CLÍNICA VETERINÁRIA CÃES E GATOS 24 HS

O Hospital Veterinário Cães e Gatos 24 hs, foi fundado em 1980, em Osasco,


São Paulo. A instituição tem como objetivo proporcionar atendimento de qualidade
aos animais de estimação. Oferece atendimentos em clínica geral, cirurgia,
internação, ortopedia, clínica de felinos, dermatologia, cardiologia, acupuntura, clínica
de silvestres, oftalmologia, consultorias de comportamento animal, hemodiálise,
dermatologia, fisioterapia entre outras especialidades. Possui completo laboratório de
análises clínicas, RX digital, Ultra-som, Eletrocardiografia, Ecodoplercardiografia,
Mielografia, Biópsias, Endoscopia, Ressonância Magnética e necropsia. Além da
estrutura hospitalar possui pet shop24 e banho e tosa (HOSPITAL VETERINÁRIO
CÃES EGATOS 24 HS, s/d).

Em 2001, A Clínica Veterinária Cães e Gatos, atualmente Hospital veterinário


Cães e gatos 24hs, passou por uma intervenção de ampliação e reforma no edifício
já existente, o projeto ficou a cargo do escritório Studio Brasil Arquitetura e Urbanismo
(ESTUDIO BRASIL ARQUITETURA E URBANISMO, 2009).

24 Pet shop- estabelecimento que oferece serviços próprios para animais de estimação(cambridge
dictionary).
66
Figura 30- Planta térreo CVCG 24hs - Zoneamento.
Fonte: www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-
e-gatos-osasco.html. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 31- Planta térreo CVCG 24hs - Programa de necessidades.


Fonte:www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-
e-gatos-osasco.html. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

LEGENDA
1- Estacionamento 7- Sanitários 13- Vitrine
2- Espera – infecciosos 8- Pátio interno 14- Pet shop
3- Espera- não infecciosos 9-Circulação vertical 15- Café
4- Edificação existente 10- Canil
5- RX 11- Recepção Acesso principal
6- Lavanderia 12- Hall Acesso Pet Shop
13-Vitrine
67
Figura 32- Planta térreo com ampliação e reforma no edifício existente CVCG 24hs–
Zoneamento.
Fonte: www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-e-
gatos-osasco.html. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 33- Planta Térreo com ampliação e reforma no edifício existente CVCG 24hs –
Programa de necessidades.
Fonte: www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-e-
gatos-osasco.html. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

LEGENDA
1- Sala atendimento 9- RX
2- Espera Acesso principal
10- Hall distribuição
3- Recepção 11- Canil
4- Elevador panorâmico Acesso funcionários
12- Gatil
5- Circulação vertical 13- Canil isolados
6- Vazio pátio interno 14- Sala curativos
7- Farmácia 15- Expurgo
8- Sanitários

68
Figura 34- Planta 1º pavimento CVCG 24hs – Zoneamento.
Fonte:www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-e-gatos-
osasco.html. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 35- Planta 1º pavimento HVCG 24hs- Programa de necessidades.


Fonte:www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-
caes-e-gatos-osasco.html. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

LEGENDA
1- Escritório 8- Recepção 15- Pet shop
2- Sanitários 9- Antecâmara 16- Circulação vertical
3- Farmácia 10- Sala de gaiolas 17- Sala de monitores
4- Recepção 11- Sala de gaiolas 18- Elevador panorâmico
5- Viveiro de aves 12- Sala de tosa 19- Jardim
6- Praça de eventos 13- Sala de banho 20- Pote jardim
7- Espera 14- Sala de secagem 21- Terraço

69
Figura 36- Planta 2º pavimento CVCG 24hs– Zoneamento.
Fonte: www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-e-gatos-
osasco.html. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 37- Planta 2º pavimento – Programa de necessidades.


Fonte:www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-e-gatos-
osasco.html. Manipulado por GOMES. T.T.(2018).

LEGENDA

1- Cobertura do edifício existente 8- Recuperação 14- Ultrassom


2- Vazio da praça 9- anestesia/esterilização 15- Pediatria
3- Circulação vertical 10- Sala de cirurgia 16- Elevador panorâmico
4- Dormitório 11-Antissepsia 17- Terraço
5- Sanitários 12- Laboratório 18- Recepção
6- Refeitório 13- Endoscopia 19- Espera
7- Vista da cobertura

70
Figura 38- Planta da cobertura do canil e Planta do Canil Superior CVCG 24hs – Zoneamento.
Fonte:www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-e-gatos-
osasco.html. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

LEGENDA

Canil – não infecciosos

Gatil

Canil – infecciosos

Figura 39- Corte AA CVCG 24hs Zoneamento.


Fonte: www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-e-gatos-
osasco.html. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

71
Figura 40- Elevação Frontal CVCG 24hs.
Fonte:www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-
caes-e-gatos-osasco.html

Figura 41 - perspectiva da CVCG 24hs.


Fonte:www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-
caes-e-gatos-osasco.html

Figura 42- Fotografia da fachada frontal do Hospital Veterinário Cães e Gatos


24hs.
Fonte:https://www.petboop.com/prestadores/Centro--Osasco--SP/Hospital-
Veterinario-Caes-e-Gatos-24H/2059.

72
6.2.3.1.2. HOSPITAL VETERINÁRIO CANIS MALLORCA

De acordo com BRANDT (2015), o Hospital Veterinário Canis Mallorca, projeto


arquitetônico de 2014 do Estudi E. Torres Pujol, está localizado em Palma, Ilhas
Baleares, Espanha. O complexo hospitalar possui área de 1.538,00m² e está inserido
em uma posição intermediária entre a zona industrial e a zona residencial, delimitada
por edificação abandonada de uma antiga prisão. A proposta do projeto é contemplar
o diálogo da edificação com seu entorno, e através de sua forma trazer características
de identidade das tradicionais edificações rurais de Mallorca, combinados com
elementos do Modernismo, como a funcionalidade e a modulação.

A estrutura é metálica, composta por pilares soldados a chapas metálicas e


concreto, o que possibilitou a planta livre. As instalações assim como a estrutura são
aparentes, o que facilita a reparação, manutenção e ampliação. Desta forma foi
possível levar a cabo uma distribuição sem interferências estruturais, o que permite a
reordenação dos espaços. Para a execução do envoltório foi utilizado o sistema
construtivo G.H.A.S, melhorando muito as características térmicas e mecânicas do
edifício. A fim de maximizar o aproveitamento da luz natural e ventilação nas salas de
cirurgia foram dispostas claraboias, na fachada frontal o fechamento é todo
envidraçado e nas demais fachadas foram utilizados sistemas de modulações de
esquadrias, conforme a necessidade de cada ambiente, que proporcionam
padronização e harmonia com a linguagem gráfica interna O branco é a cor
predominante, tanto no interior, quanto no exterior do edifício. Esse tratamento
monocromático enfatiza a limpeza do espaço e seu caráter mediterrâneo. (BRANDT,
2015).

O hospital disponibiliza especialidades veterinárias nas áreas de medicina


interna, cardiologia, respiratório, neurologia, oftalmologia, cirurgia de tecidos moles,
diagnóstico por imagem, laboratório, ortopedia e traumatologia, dermatologia,
reabilitação, cirurgia minimamente invasiva, oncologia, comportamento e bem-estar e
urgência 24hs (HOSPITAL CANIS MALLORCA, s/d).

73
Figura 43- Planta Subsolo HCM. Zoneamento.
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-
pujol/54cb00b2e58ece5c5e0002f0. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 44- Planta Térreo HCM. Zoneamento.


Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-
pujol/54cb00b2e58ece5c5e0002f0. Manipulado por GOMES.T.T. ( 2018).

74
Figura 45- Planta 1º pavimento HCM. Zoneamento.
Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-
pujol/54cb00b2e58ece5c5e0002f0. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 46- Corte AA HCM. Zoneamento.


Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-
pujol/54cb00b2e58ece5c5e0002f0. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

75
Figura 47- Fotografia da fachada norte do Figura 48- Fotografia da sala multiuso no
hospital. primeiro pavimento.
Fonte: Fonte:
https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospi https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospi
tal-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres- tal-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-
pujol/54cb01f2e58ece5c5e0002f5 pujol/54cb01f2e58ece5c5e0002f5
.

Figura 49- Fotografia da copa dos Figura 50- Fotografia da fachada frontal do
funcionários. hospital.
Fonte: Fonte:
https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospi https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospita
tal-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres- l-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-
pujol/54cb01f2e58ece5c5e0002f5 pujol/54cb01f2e58ece5c5e0002f5

Figura 2 Fotografia da copa dos


funcionários.Figura 3- - Fotografia da fachada
frontal do hospital.
Fonte:
https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospita
l-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-
pujol/54cb01f2e58ece5c5e0002f5

Figura 4 Fotografia da copa dos


funcionários.Figura 5- - Fotografia da fachada
frontal do hospital.
Figura 51- Fotografia da fachada sul do Fonte:
Figura 52- Fotografia da sala de espera.
hospital. https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospita
Fonte:
Fonte: l-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-
https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospit
https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospit al-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres--
pujol/54cb01f2e58ece5c5e0002f5
al-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres- pujol/54cb01f2e58ece5c5e0002f5
pujol/54cb01f2e58ece5c5e0002f5
Figura 6 Fotografia da copa dos
funcionários.Figura 7- - Fotografia da fachada 76
frontal do hospital.
Fonte:
https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospita
l-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-
6.2.3.2. VISITAS IN LOCO

As visitas in loco têm como objetivo fornecer repertório e dar apoio ao conteúdo
para o desenvolvimento do projeto do Hospital Veterinário Público para cães e gatos.
Para as visitas foram selecionados hospitais brasileiros, com a intenção de analisar
as soluções formais, funcionais, estruturais e infraestrutura.

6.2.3.2.1.HOSPITAL DE CLÍNICAS VETERINÁRIAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL


DO RIO GRANDE DO SUL (HCV-UFRGS)

O Hospital de Clínicas Veterinárias da UFRGS (HCV-UFRGS), está localizado


na Avenida Bento Gonçalves, nº 9090, Bairro Agronomia, em Porto Alegre, RS. O
HCV foi inaugurado no dia 14 de maio de 1956. Como um órgão auxiliar da Faculdade,
serve de apoio às aulas práticas de pequenos e de grandes animais, oferece estágios
curriculares a estudantes de graduação, participa de atividades de pesquisa em nível
de graduação e pós-graduação, além de prestar serviços médico-veterinários à
comunidade em geral. (UFRGS, s/d)25.

De acordo com GERARI (2017)26, O complexo hospitalar atende de pequenos


a grandes animais e animais silvestres, realiza procedimentos clínicos e cirúrgicos,
internações, RX, Ultrassonografia e Endoscopia. A edificação é composta por dois
pavimentos, mas as atividades do hospital se desenvolvem somente na parte térrea.
O pavimento superior possui um laboratório não vinculado ao hospital e uma área
interditada.

O hospital possui quadro de funcionários composto por: 15 (quinze)


veterinários, 10 (dez) estagiários, 20 (vinte) estagiários curriculares, 22 (vinte e dois)
funcionários nos serviços de limpeza, 01 (um) segurança por turno, 30 (trinta)
servidores entre administrativos e demais áreas e 02 (dois) servidores na Direção da

25Página inicial da UFGRS –HCV, Disponível em: http://www.ufrgs.br/hcv/. Acessado em 27 jan.2018.


26Entrevista concedida por GERARI, Daniel Guimarães. Entrevista I. [fev. 2018]. Entrevistador:
Terezinha Teixeira Gomes. Santa Maria, 2018. A entrevista na íntegra encontra-se transcrita no
Apêndice A deste Trabalho de Conclusão de Curso.
77
Instituição são realizadas em média 20 consultas por dia, e realizadas no máximo 10
cirurgias.

O hospital possui 9 (nove) salas de atendimento para cães, 2 (duas) para gatos,
1 (uma) para grandes animais e 1 (uma) para animais silvestres. Para internações são
13 (treze) vagas no gatil, 4 (quatro) no setor de infecciosos, 3 (três) na UTI e 11(onze)
no canil. O horário de funcionamento é de segundas às sextas-feiras, das 7:30hs às
17:30hs para o público externo, mas possui funcionamento 24hs para os pacientes
internados. O hospital não realiza consultas e procedimentos gratuitos, mas os
projetos de extensão desenvolvidos nas suas dependências realizam castrações a
baixo custo.

Figura 53- Mapa de Porto Alegre com a


localização do Bairro Agronomia.
Fonte: www.googlemaps.com. Manipulado por
GOMES.T.T. (2018).

Figura 20 - Mapa de Porto Alegre com a


localização do Bairro Agronomia.
Fonte: www.googlemaps.com. Manipulado por
GOMES.T.T. (2018).

Figura 21 Localização do Hospital de Clinicas


Veterinárias da UFRGS, no Bairro
Agronomia.Figura 22 - Mapa de Porto Alegre com
a localização do Bairro Agronomia.
Fonte: www.googlemaps.com. Manipulado por
GOMES.T.T. (2018).

Figura 54 Localização do Hospital de Clinicas


Figura 23 - Mapa
Veterinárias de Porto
da UFRGS, noAlegre
Bairrocom a
Agronomia.
localização do Bairro Agronomia. Manipulado por
Fonte: www.openstreetmaps.org.
Fonte:
GOMES. www.googlemaps.com.
T.T. (2018). Manipulado por
GOMES.T.T. (2018).

Figura 24 Localização do Hospital de Clinicas


Veterinárias da UFRGS,
Figura 32- Planta térreo no Bairro Agronomia.
HCV-UFRGS.
Fonte: www.openstreetmaps.org.
Zoneamento.Figura Manipulado
33 Localização porde
do Hospital 78
GOMES. T.T. (2018). da UFRGS, no Bairro
Clinicas Veterinárias
Agronomia.
Fonte: www.openstreetmaps.org. Manipulado por
GOMES. T.T. (2018).
Figura 55- Planta térreo HCV-UFRGS. Zoneamento.
Fonte: SUINFRA – UFRGS. Manipulada por GOMES.T.T. (2018).

Figura 42- Planta 1º pavimento HCV-UFRGS.


Zoneamento.Figura 43- Planta térreo HCV-UFRGS.
Zoneamento.
Fonte: SUINFRA – UFRGS. Manipulada por GOMES.T.T. (2018).

Figura 44- Planta 1º pavimento HCV-UFRGS.


Zoneamento.Figura 45- Planta térreo HCV-UFRGS.
Zoneamento.
Fonte: SUINFRA – UFRGS. Manipulada por GOMES.T.T. (2018).

Figura 46- Planta 1º pavimento HCV-UFRGS.


Zoneamento.Figura 47- Planta térreo HCV-UFRGS.
Zoneamento.
Fonte: SUINFRA – UFRGS. Manipulada por GOMES.T.T. (2018).

Figura 48- Planta 1º pavimento HCV-UFRGS. Zoneamento.


Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado por GOMES.T.T. (2018).

Figura 49- Planta 1º pavimento HCV-UFRGS. Zoneamento.


Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado por GOMES.T.T. (2018).

Figura 56- Planta 1º pavimento HCV-UFRGS. Zoneamento.


Figura SUINFRA
Fonte: 50- Planta–1º pavimento
UFRGS. HCV-UFRGS.
Adaptado por GOMES.T.T. (2018).
Zoneamento.Figura 51- Planta térreo HCV-UFRGS.
Zoneamento.
Fonte: 58-
Figura SUINFRA – UFRGS.
Planta 1º Manipulada
pavimento por GOMES.T.T.
HCV-UFRGS. Zoneamento.(2018).
Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado por GOMES.T.T. (2018).
Figura 52- Planta 1º pavimento HCV-UFRGS.
Zoneamento.Figura
Figura 53- Planta HCV-UFRGS.
59- Planta 1º pavimento térreo HCV-UFRGS.
Zoneamento.
Zoneamento.
Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado por GOMES.T.T. (2018).
Fonte: SUINFRA – UFRGS. Manipulada por GOMES.T.T. (2018).
79
Figura 60- Planta 1º pavimento HCV-UFRGS. Zoneamento.
Figura SUINFRA
Fonte: 54- Planta–1º pavimento
UFRGS. HCV-UFRGS.
Adaptado por GOMES.T.T. (2018).
Zoneamento.Figura 55- Planta térreo HCV-UFRGS.
Zoneamento.
Figura 57- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa de necessidades.
Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora. 2018.

LEGENDA
Figura 74- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa de necessidades.
1- Depósito
Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora. 2018.
2- Farmácia 47- Lavanderia
3-LEGENDA
RX 48- Sala cirurgia
Figura 75- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa
49- de necessidades.
Antecâmara
4- Sala Revelação
Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora. 2018.
5- Direção 50- Central Gases
6-LEGENDA
Secretaria 51- Ar comprimido
Figura 76- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa de necessidades.
7- Circulação 52- Hall/Laboratório
Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora. 2018.
8- Hall 53- Recuperação/indução
9-LEGENDA
Recepção/
FiguraEspera
54- Preparo
77- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa de necessidades.
55- Sanitários
10- Soro Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora. 2018.
11- Coleta 56- Vestiário Feminino
LEGENDA 57- Vestiário Masculino
12- Gabinete
Figura 78- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa de necessidades.
58- Almoxarifado
13-Gatil Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora. 2018.
14- Gabinete 59- Esterilização
LEGENDA 60- de
Laboratório de ensino
15- Sala Figura
de aula
79- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa necessidades.
16- AvesFonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora.
61- Laboratório/sala
2018. de apoio
17- Baias 62- Reptilário
LEGENDA
63- de
Figura 80- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa
18- Depósito Canil
necessidades.
Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora.
64- 2018.
Gatil
19- Sanitários
20- Ambulatório 65- Animais silvestres
LEGENDA
21- Arquivo 66- Solário
22- Espera
23- Salas atendimento Acesso de serviços
24- Funcionários Acesso principal 80
Acesso de serviços
47- Lavanderia
48- SalaFigura 81-
cirurgia
Gatil/HCV-
Figura 58- Lavanderia/HCV-UFRGS. Figura 59- Gatil/HCV-UFRGS.
Fonte: GOMES, T.T. 2018. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 110- fachada frontal/HCV- Figura 92- Lavanderia/HCV-


UFGRS.Figura 111- Lavanderia/HCV- UFRGS.Figura 93- Gatil/HCV-UFRGS.
UFRGS. Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 94- Lavanderia/HCV-


Figura 112- fachada frontal/HCV- UFRGS.Figura 95- Gatil/HCV-UFRGS.
UFGRS.Figura 113- Lavanderia/HCV- Fonte: GOMES, T.T. 2018.
UFRGS.
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Figura 96- Lavanderia/HCV-
UFRGS.Figura 97- Gatil/HCV-UFRGS.
Figura 60- Figura
Fonte:61- Sala atendimento
T.T. 2018. cães/HCV-UFRGS.
114-fachada
fachadafrontal/HCV-UFGRS.
frontal/HCV- GOMES,
Fonte: GOMES,115-
T.T.Lavanderia/HCV-
2018. Fonte: GOMES, T.T. 2018.
UFGRS.Figura
UFRGS.
Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 98- Lavanderia/HCV-UFRGS.
Figura 128- Sala atendimento cães/HCV- Fonte: GOMES, T.T. 2018.
UFRGS.Figura 129- fachada frontal/HCV-
UFGRS.
Figura 116- fachada frontal/HCV-
Fonte:
UFGRS. GOMES, T.T. 2018. Figura 99- fachada frontal/HCV-
Fonte: GOMES, T.T. 2018. UFGRS.Figura 100- Lavanderia/HCV-
UFRGS.
Figura 130- Sala atendimento cães/HCV- Fonte: GOMES, T.T. 2018.
UFRGS.Figura
Figura 117- Sala131- fachada frontal/HCV-
atendimento
UFGRS.
cães/HCV-UFRGS.Figura 118-
Fonte:
fachadaGOMES, T.T. 2018.
frontal/HCV-UFGRS. Figura 101- fachada frontal/HCV-
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Figura 62- Setor grandes animais/HCV- UFGRS.Figura 102- Lavanderia/HCV-
Figura 63- Farmácia/HCV-UFRGS.
UFRGS.Figura 103- Gatil/HCV-UFRGS.
UFRGS. Fonte:
FiguraGOMES,
Fonte: 132- SalaT.T.
atendimento
2018. cães/HCV- Fonte: GOMES, T.T.
GOMES, T.T. 2018.
2018.
UFRGS.Figura
Figura 119- Sala133- fachada frontal/HCV-
atendimento
UFGRS.
cães/HCV-UFRGS.Figura 120-
Fonte:
fachadaGOMES, T.T. 2018.
frontal/HCV-UFGRS.Figura Figura 104- Lavanderia/HCV-
121- Lavanderia/HCV-UFRGS. UFRGS.Figura 105- Gatil/HCV-UFRGS.
Fonte: GOMES, T.T. 2018. Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Figura 134- Sala atendimento cães/HCV-
UFRGS.
Fonte:
Figura GOMES, T.T. frontal/HCV-
122- fachada 2018. Figura 106- Lavanderia/HCV-
UFGRS.Figura 123- Lavanderia/HCV- UFRGS.Figura 107- Gatil/HCV-UFRGS.
UFRGS. Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Figura 135- Farmácia/HCV-UFRGSFigura
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
136- Sala atendimento cães/HCV-UFRGS.
Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 108- Lavanderia/HCV-
Figura 64-
124-Setor animas
fachada silvestres/HCV-
frontal/HCV- Figura 65- Canil/HCV-UFRGS.
UFRGS.Figura 109- Gatil/HCV-UFRGS.
UFRGS.
UFGRS.Figura 125- Lavanderia/HCV- Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Figura
Fonte:
UFRGS. 137- Farmácia/HCV-UFRGSFigura
GOMES, T.T. 2018. .
138- Sala
Fonte: atendimento
GOMES, cães/HCV-
T.T. 2018.
UFRGS.Figura 139- fachada frontal/HCV- 81
UFGRS.
Fonte:
Figura GOMES, T.T. frontal/HCV-
126- fachada 2018.
UFGRS.Figura 127- Lavanderia/HCV-
UFRGS.
6.2.3.2.2. UNIDADE DE SAÚDE ANIMAL VICTÓRIA (USAV - VICTÓRIA)

A Unidade de Saúde Animal Victória, mais conhecida como o primeiro


Hospital Veterinário Público do Estado do Rio Grande do Sul, está localizado na
Estrada Bérico José Bernardes, 3.489, Parada 19 da Lomba do Pinheiro, Bairro
Planalto, no limite entre Viamão e Porto Alegre. O hospital possui dois prédios com
área total de 1.694m². O hospital possui cinco blocos cirúrgicos, quatro consultórios,
UTI, setores de quimioterapia, fisioterapia, banco de sangue, farmácia, ambulatório,
além de sala de recuperação para 150 (cento e cinquenta) cães e gatos e espaço de
triagem para outros 120 (cento e vinte) (SFREDO, 2016)

A obra foi financiada pelo empresário Alexandre Grandene e doada à Prefeitura


de Porto Alegre, a qual ficou a cargo da gestão e manutenção do empreendimento. A
Inauguração do edifício ocorreu em 26 de novembro de 2016. Os procedimentos
realizados pela Unidade de Medicina Veterinária (UMV), serão transferidos
gradualmente à USAV, à medida em que forem agregados 16 novos médicos
veterinários – selecionados em concurso público – e equipes de auxiliares e
manejadores de animais. O projeto arquitetônico, de autoria do arquiteto Rodrigo
Souza, escritório Souza & Campelo Arquitetos Associados, conquistou o título de
melhor Edifício Público de Saúde, no 13º Prêmio de Arquitetura Coorporativa
Brasileira, realizado em São Paulo (FERNANDES, 2016).

O edifício possui fachada horizontalizada coberta por paredes de vidro


combinadas com porcelanato efeito madeira. A estrutura de concreto é sustentada por
colunas, que formam um grande átrio aberto (AMORIM, 2014).

Observou-se durante a vista ao hospital, que no subsolo onde estão localizadas


as salas de triagem e de espera dos animais, as salas de espera destinada aos cães,
répteis, aves e triagem 01 não existem especificações de esquadrias no projeto, para
solucionar o problema estão sendo executadas aberturas junto ao teto nestes
ambientes para permitir entrada de luz natural e ventilação. Na lavanderia os
equipamentos aguardavam solução para serem instalados, pois o vão de acesso ao
ambiente é insuficiente para a passagem dos maquinários.

82
Alguns ambientes já sofreram alterações no uso, o espaço do laboratório
passou a ser sala de reuniões/palestras/conferências, no espaço da farmácia foi
disposta outra sala de espera. Não se obteve informações para onde os ambientes
que sofreram mudança no uso seriam transferidos e nem sobre o quadro de
funcionários que compõe o setor de recursos humanos da Unidade.

A USA Victória entrou em funcionamento efetivo ao público em 28 de fevereiro


de 2018. Os procedimentos que eram realizados anteriormente pela Unidade de
Medicina Veterinária (UMV) foram transferidos para a nova unidade. O atendimento
na Unidade é voltado a animais de rua, protetores cadastrados e tutores assistidos
por programas de complementação de renda que sejam moradores de Porto Alegre
(IENSEN, 2018).

BAIRRO PLANALTO

Figura 66- Localização do perímetro do Município de


Viamão na região da grande Porto Alegre/RS e
localização do Bairro Planalto.
Fonte: www.googlemaps.com. Manipulado por
GOMES.T.T. (2018).

Figura 164-Planta térreo - prédios 1 e 2/USAV.


Zoneamento.Figura 165- Localização do perímetro do N
Município de Viamão na região da grande Porto
Alegre/RS e localização do Bairro Planalto.
Fonte: www.googlemaps.com. Manipulado por
GOMES.T.T. (2018).

Figura 166- Perspectiva externa da USA-


Victória.Figura 167- Localização do perímetro do
Município de Viamão na região da grande Porto
Alegre/RS e localização do Bairro Planalto.
Fonte: www.googlemaps.com. Manipulado por
GOMES.T.T.
Figura 67- Mapa(2018).
do Bairro Planalto com a localização
da Unidade de Saúde Animal Victória.
Fonte: www.googlemaps.com. Manipulado por
Figura 168-Planta
GOMES.T.T. (2018). térreo - prédios 1 e 2/USAV.
Zoneamento.Figura 169- Localização do perímetro do
Município de Viamão na região da grande Porto
Alegre/RS
Figura 146- e localizaçãodo
Localização doperímetro
Bairro Planalto.
do Município de
83
Fonte: www.googlemaps.com.
Viamão na região da grande Porto Manipulado
Alegre/RSpor
e
GOMES.T.T. (2018).
localização do Bairro Planalto.Figura 147- Mapa do
Bairro Planalto com a localização da Unidade de Saúde
Animal Victória.
Figura 68- Perspectiva externa da USA-Victória.
Fonte: http://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/edificios/arquiteto-rodrigo-souza-assina-
projeto-do-primeiro-hospital-veterinario-publico-326340-1.aspx. Acessado em 26 fev2018.

Figura 193- Planta térreo - prédios 1 e 2 / USAV- Programa de necessidades.Figura 194-


Perspectiva externa da USA-Victória.
Fonte: http://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/edificios/arquiteto-rodrigo-souza-assina-
projeto-do-primeiro-hospital-veterinario-publico-326340-1.aspx. Acessado em 26 fev2018.

Figura 195-Planta térreo - prédios 1 e 2/USAV. Zoneamento.Figura 196- Perspectiva externa


da USA-Victória.
Fonte: http://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/edificios/arquiteto-rodrigo-souza-assina-
projeto-do-primeiro-hospital-veterinario-publico-326340-1.aspx. Acessado em 26 fev2018.

Figura 197- Planta térreo - prédios 1 e 2 / USAV- Programa de necessidades.Figura 198-


Perspectiva externa da USA-Victória.
Fonte: http://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/edificios/arquiteto-rodrigo-souza-assina-
Figura 69- Planta térreo - prédios 1 e 2/USAV. Zoneamento. Acessado em 26 fev2018.
projeto-do-primeiro-hospital-veterinario-publico-326340-1.aspx.
Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde Animal
Victória- Secretaria. Manipulado pela autora. 2018.

Figura 199-Planta térreo - prédios 1 e 2/USAV. Zoneamento.


Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde Animal Victória-
Secretaria. Manipulado pela autora. 2018.
Figura 208-Planta térreo - prédios 1 e 2/USAV. Zoneamento.
Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde Animal
Victória- Secretaria. Manipulado pela autora. 2018.

Figura 200-Planta térreo - prédios 1 e 2/USAV. Zoneamento.Figura 201- Perspectiva externa


da USA-Victória.
Fonte: http://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/edificios/arquiteto-rodrigo-souza-assina-
Figura 209-Planta térreo - prédios 1 e 2/USAV. Zoneamento.
projeto-do-primeiro-hospital-veterinario-publico-326340-1.aspx. Acessado em 26 fev2018.
Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde Animal
Victória- Secretaria. Manipulado pela autora. 2018.

Figura 202- Planta térreo - prédios 1 e 2 / USAV- Programa de necessidades.Figura 203- 84


Perspectiva externa da USA-Victória.
Fonte:
Figurahttp://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/edificios/arquiteto-rodrigo-souza-assina-
210-Planta térreo - prédios 1 e 2/USAV. Zoneamento.
projeto-do-primeiro-hospital-veterinario-publico-326340-1.aspx.
Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade Acessado
de SaúdeemAnimal
26 fev2018.
Victória- Secretaria. Manipulado pela autora. 2018.
Figura 70- Planta térreo - prédios 1 e 2 / USAV- Programa de necessidades.
Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde Animal Victória-
Secretaria. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

LEGENDA

1- Laboratório 14- Lavanderia 27- Sala cirurgia


2- Banco de sangue 15- Rouparia 28- Hall/ Lavatório
3- Sala de espera 16- Copa 29- Vestiários
4- Refeitório Veterinários 17- Baias 30- Recuperação
5- Sanitários 18- Escada 31- Sala de Preparo
6- Sala de reuniões 19- Elevador 32- Recuperação felinos
7- Sala veterinários 20- Ambulatório 33- Farmácia
8- Administração 21- Sanitários 34- Necrotério
9- Direção 22- Farmácia 35- Preparo/ Depósito
10- Sala atendimento 23- RX 36-Sanitários
11- Triagem 24- Sanitários 37- Recuperação cães
12- Arquivo 25- Esterilização
13- Recepção 26- Materiais
Acesso principal
Figura Acesso funcionários
27- Sala cirurgia
215-
Planta 28- Hall/ Lavatório
Acesso principal
subsolo/ 29- Vestiários
14- Lavanderia Acesso funcionários
USAV. 30- Recuperação
LEGENDA
Zoneam 15- Rouparia
31- Sala de Preparo
Acesso principal
ento. 16- Copa
32- Recuperação felinos
Figura 219- Planta
1- Laboratório 17- Baias
33- Farmácia
subsolo/ USAV. 85
2- Banco de sangue 18- Escada
34- Necrotério
Zoneamento. Acesso
Acesso principal
3- Sala de espera 19- Elevador
funcionários
35- Preparo/ Depósito
4- Refeitório Veterinários 20- Ambulatório
36-Sanitários
5- Sanitários 21- Sanitários
Figura 71- Planta subsolo/ USAV. Zoneamento.
Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde
Animal Victória- Secretaria. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 226- Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades.Figura 227-


Planta subsolo/ USAV. Zoneamento.
Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde
Animal Victória- Secretaria. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 228- Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades.Figura 229-


Planta subsolo/ USAV. Zoneamento.
Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde
Animal Victória- Secretaria. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 230- Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades.Figura 231-


Planta subsolo/ USAV. Zoneamento.
Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde
Animal Victória- Secretaria. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 232- Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades.


Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde
Animal Victória- Secretaria. Manipulado pela autora. 2018.

Figura 233- Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades.Figura 234-


Planta
Figura 72-subsolo/ USAV. Zoneamento.
Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades.
Fonte: Projeto de Prevençãoe eControle
Fonte: Projeto de Prevenção ControlededeIncêndio
Incêndioda
daUnidade
Unidadede
deSaúde
Saúde
Animal
Animal Victória-
Victória- Secretaria.
Secretaria. Manipulado
Manipulado porautora.
pela GOMES.T.T.(2018).
2018.

Figura 235- Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades.Figura 236-


Planta subsolo/ USAV. Zoneamento.
LEGENDA
Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde
Animal Victória- Secretaria. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).
1- Escada 5- Espera aves 9- Triagem 2
2- Elevador 6- Recuperação caninos 10- Triagem 3
Figura 237- Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades.Figura 238-
3- Hall 7- Triagem 1
Planta subsolo/ USAV. Zoneamento. 11- Recuperação Felinos
4- Espera
Fonte: répteis
Projeto de 8-
Prevenção e Controle
Recuperação de Incêndio da Unidade de Saúde
caninos
Animal Victória- Secretaria. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

86
Figura 239- Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades.Figura 240-
Planta subsolo/ USAV. Zoneamento.
Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde
Animal Victória- Secretaria. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).
Figura 73- Recepção e sala de espera –USAV. Figura 74- Espaço do laboratório que
Fonte: GOMES, T.T. 2018. passou para o uso de sala de reuniões/
conferências.
Fonte: GOMES. T.T. (2018)

Figura 75 - Vista da rampa que liga os prédios


Figura 76- Sala de preparo – USAV.
1 e 2 – USAV.
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 77- Vista da fachada frontal – USAV. Figura 78- Vista do prédio 2 – USAV.
Fonte: GOMES, T.T. 2018. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 79- Vista do hall no subsolo –USAV. Figura 80- Sala de cirurgia.
Fonte: GOMES, T.T. 2018. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

87
6.2.3.2.3. HOSPITAL VETERINÁRIO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA MARIA-RS (HVU-UFSM)

O Hospital Veterinário Universitário faz parte do Complexo Universitário da


Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), está localizado na Avenida Roraima,
nº 1000, Cidade Universitária, Bairro Camobi, Santa Maria-RS (HVU, sd)27.

O HVU-UFSM foi inaugurado e 06 de outubro de 1973, sendo uma subunidade


do Centro de Ciências Rurais da UFSM, dotado de instalações específicas para o
atendimento de pequenos a grandes animais. É um centro de referência regional,
sendo o único Hospital Veterinário de grande porte da região centro do Estado do Rio
Grande do Sul. Possui área construída de 4.000,00 m², além de uma área para
internação de animais a campo de 25 hectares (FILHO, 2011).

O hospital é uma edificação térrea construída em alvenaria. Segundo Müller


(2018) (informação verbal)28, a estrutura organizacional está dividida em cinco blocos
e um anexo. O bloco 1 comporta o setor administrativo, setor atendimentos,
laboratórios, serviços e salas de veterinários e professores. O bloco 2 possui
laboratórios, salas professores, salas de aula, complexo cirúrgico pequenos animais,
ambulatórios, salas de apoio, canil, gatil e sanitários. O bloco 3 é composto pelo setor
de biungulados29, setores de serviço e apoio, salas de aula, complexo cirúrgico
grandes animais, laboratórios e sanitários. O bloco 4 dispõe de salas de aulas,
serviços técnicos, laboratórios, setor de equinos, complexo cirúrgico grandes animais.
O bloco 5 contempla atividades relacionadas a pós-graduação e apresenta complexo
cirúrgico para pequenos animais. O anexo abrange atividades relacionadas a
fisioterapia.

O HVU não possui setor de animais silvestres, mas presta atendimento nesta
modalidade caso haja necessidade, observando que os pacientes são acomodados
em locais improvisados conforme a situação. Também em situações peculiares

27 HVU- Página inicial. Disponível em: http://hvu.ufsm.br/. Acessado em 05 mar. 2017.


28Entrevista concedida por MÜLLER, Daniel. Entrevista III. [mar.2018]. Entrevistador: Terezinha
Teixeira Gomes. Santa Maria, 2018. A entrevista na íntegra encontra-se transcrita no Apêndice C deste
Trabalho de Conclusão de Curso.
29 Animais biungulados – animais que possuem casco com duas unhas, dentre eles; bovinos, bubalinos,

ovinos, caprinos, suínos e alguns animais silvestres como a capivara. Fonte:


http://www.defesaagropecuaria.al.gov.br/sanidade-animal/febre-aftosa.
88
médicos vão até o local para dar um primeiro atendimento ao animal, avaliar a situação
e ver se é caso de internação.

O horário de atendimento ao público externo é das 7:30hs às 19:30hs, sendo


que os atendimentos são feitos por ordem de chegada. Os procedimentos de cirurgia
e especialidades são agendados com antecedência e com hora marcada. O hospital
possui atualmente Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e presta atendimento 24hs para
os pacientes internados. O Funcionamento em período integral torna-se inviável pela
falta de recursos humanos, pois seria necessária uma equipe com diversos
profissionais, tanto da área médica, administrativa, dentre outros, o que acarretaria
também em um custo de manutenção mais elevado.

A capacidade de atendimento do hospital são 40 consultas diárias, mas devido


as situações de urgência/emergência este número varia muito, alguns dias chegam a
ser atendidos 80 animais, o dobro de sua capacidade. O número de cirurgias por dia
também varia conforme a complexidade de cada caso, mas a média fica em torno de
7 a 10 procedimentos. A procura por atendimentos no hospital supera sua capacidade
de atendimento, e mesmo não sendo gratuitos, a demanda por alguns procedimentos
possuem lista de agendamento e espera, como por exemplo, as castrações.

Os atendimentos laboratoriais, nas mais diversas especialidades, somam


mensalmente em torno de 1.460 procedimentos, e os diagnósticos por imagem
somam aproximadamente 350 atendimentos por mês. O hospital também recebe
pacientes de outros municípios, geralmente cães em situação de rua ou abandono
para serem submetidos à castração, os municípios custeiam os procedimentos a
preço de custo dos materiais.

O HVU não realiza atendimentos e procedimentos gratuitos, mas oferece a


possibilidade de castração em aulas práticas do curso de veterinária, sem custo ao
tutor do animal, mediante inscrição junto ao hospital. O setor de pós-graduação
também viabiliza procedimentos a baixo custo através de inscrição durante o
desenvolvimento dos projetos do curso.

O descarte do lixo hospitalar, a limpeza em geral e o descarte dos pacientes


mortos que os tutores deixam no hospital são realizados por empresas terceirizadas.

89
N

Figura 81- Mapa do Município de Santa Maria com a localização da UFSM.


Fonte: https://www.google.com.br/maps/@-29.6994804,-53.7902123,10209m/data=!3m1!1e3.
Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 241- Mapa da UFSM com a localização do HVU.Figura 242- Mapa do Município de
Santa Maria com a localização da UFSM.
Fonte: https://www.google.com.br/maps/@-29.6994804,-53.7902123,10209m/data=!3m1!1e3.
Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 243- Mapa da UFSM com a localização do HVU.


Fonte: https://www.google.com.br/maps/@-29.6994804,-53.7902123, 10209m/ data= !3m1!1e3.
Manipulado pela autora, 2018. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

Figura 244- Fotografia da fachada com acesso principal do HVU-UFSMFigura 245- Mapa da
UFSM com a localização do HVU.
Fonte: https://www.google.com.br/maps/@-29.6994804,-53.7902123, 10209m/ data= !3m1!1e3.
Manipulado pela autora, 2018. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

Figura 246- Fotografia da fachada com acesso principal do HVU-UFSM


Figura Figurada247-
83- Fotografia Mapacom
fachada da acesso
Figura
UFSM com82 - Mapa da UFSM
a localização docom a localização
HVU.Figura 248- Mapa doprincipal
Municípiodode Santa Maria com a
HVU-UFSM
do HVU. da UFSM.
localização Fonte: GOMES, T.T.,2018.
Fonte: https://www.google.com.br/maps/@-
Fonte: https://www.google.com.br/maps/@-29.6994804,-53.7902123,10209m/data=!3m1!1e3.
29.6994804,-53.7902123, 10209m/ data=
Manipulado por GOMES.T.T.(2018).
!3m1!1e3. Manipulado pela autora, 2018.

Figura 249- Mapa da UFSM com a localização do HVU.Figura 250- Mapa do Município de
Santa Maria com a localização da UFSM.
Fonte: https://www.google.com.br/maps/@-29.6994804,-53.7902123,10209m/data=!3m1!1e3. 90
Manipulado por GOMES.T.T.(2018).
LEGENDA

Bloco 1
Bloco 2
Bloco 3
Bloco 4
Bloco 5
Anexo

Figura 84- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento geral.


Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.

Figura 260- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento geral.


Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.

Figura 261- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento geral.


Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.

Figura 262- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento geral.


Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.

Figura 263- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento geral.


Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.

Figura 264- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento geral.


Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.

Figura 265- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento geral.


Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.
Figura 85- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento específico.
Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.
Figura 266- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento geral.
Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.

Figura 267- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento específico.


Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.

Figura 268- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento específico.


Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.

Figura 269- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento específico.


Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.
91

Figura 270- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento específico.


Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.
LEGENDA
Vai para bloco 4 1- Secretaria
2- Sala Diretor
3- Recepção
Vai para bloco 4 4- Sala de espera
5 a 9 – Laboratórios
10-Triagem
Vai para bloco 4
11- Ambulatório
12- Sanitários
13- Depósito
Vai para bloco 4
14- Copa/vestiário
15- Farmácia
Vaibloco
para3bloco 4 16 a 18- Ambulatórios
Vai para
19- Hemocentro
20 e 21- Sala Professores
Vaibloco
Vai para para3bloco 4 22- Departamento de
pequenos animais
23- Departamento de
Vaibloco
Vai para para3bloco 4 grandes animais
24 e 25- Sala professor
26- Sala professor pós-
Vai para
Vaibloco
para3bloco 4 graduação
Vai bloco 2 Acesso funcionários /
Vai para bloco 3 Alunos / professores
Acesso
Figura 274- Planta secundário
térreo – Bloco
Figura
Vai 86-
blocoPlanta
2 térreo – Bloco 1/HVU/UFSM. 1/HVU/UFSM. Programa de
Acesso
Acesso principal
funcionários /
Programa de necessidades.
VaiFonte:
para bloco 3
PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. necessidades. LEGENDA
Alunos /secundário
professores
Acesso
. 1- Secretaria
Acesso principal
Vai bloco 2 2- Sala Diretor
Vai para bloco 3 Acesso secundário
Acesso funcionários /
3-LEGENDA
Recepção
Alunos
Acesso /principal
professores
4-1-Sala de
Canil espera
Vai bloco 2 5 2- – Laboratórios
a 9SalaAcesso secundário
exercícios
Vai para bloco 3 Acesso funcionários /
10-Triagem
3- ÁreaAcesso
molhada principal
11- Alunos / professores
Vai bloco 2 4- Ambulatório
Vestiário
Acesso secundário
12- Sanitários
5- Eletroestimulação
Acesso principal
13- Acesso funcionários /
Depósito
6- Circulação
14- Acesso
Alunos /secundário
professores
Vai bloco 2 7- Copa/vestiário
Sala atendimento
15- Acesso principal
8- Farmácia
Banheiros
Vem do bloco 2 169-aHall
18-Acesso
Ambulatórios
Acesso secundário
funcionários /
Vai bloco 2 19-
10-Hemocentro
Alunos
Acesso
Sala /principal
de aula professores
Figura 87- Planta térreo – Anexo/HVU/UFSM.
Programa de necessidades. 20 e 21-Acesso
Sala Professores
secundário
Fonte: PROINFA UFSM.Figura
Manipulada pela autora. 2018.
283- Planta 22- Departamento de
funcionários
Acesso principal /
Vai bloco 2 térreo – pequenos
Anexo/HVU/UFSM. Alunosanimais
/ professores
LEGENDA
23- Departamento de 92
Programa de
1- grandes
Canil animais
necessidades.Vem
2- SalaAcesso funcionários /
exercícios
do bloco 2 24 e 25- Sala professor
3- SalaAlunos /
Área professor
molhada professores
26- pós-
Vem do
bloco 1
Figura 88- Planta térreo – Bloco 2 /HVU/UFSM. Programa de
necessidades. Figura 292-
Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. Planta
térreo –
Bloco 2
LEGENDA /HVU/UFS
M.
1- Ambulatório didático 12 e 13- Sala cirurgia Programa
2- Ambulatório 14 a 16- Esterilização de
3 e 4- Sala professores necessidad
17- Cozinha es.Vem do
5- Sala de apoio 18- Apoio/materiais bloco 1
6- Emergência 19- Recuperação/ Anestesia
7- Gatil 20 a 22-Sanitários Figura 293-
8- Canil 23 a 25 – Laboratório de reabilitação Planta
9- Sala curativos 26- Ambulatório clínico térreo –
Bloco 2
10- Sala cirurgia 27 e 28- Hemogasometria /HVU/UFS
11 - Assepsia M.
Acesso funcionários/alunos/professores
Programa
de
necessidad
Acesso es.Vem do
funcionários/alunos/professores
12 e 13- Sala cirurgia bloco 1
14 a 16- Esterilização
LEGENDA 17- Cozinha LEGENDA
Acesso funcionários/alunos/professores Figura 294-
1- Ambulatório didático 18- Apoio/materiais 1 a 3- Sala professoresPlanta
térreo –
2- Ambulatório 4- Vestiário feminino
19- Recuperação/ Anestesia Bloco 2
3 e 4- Sala professores 5 e 6- sala cirurgia /HVU/UFS
Acesso funcionários/alunos/professores
20 a 22-Sanitários
M.
5- Sala de apoio 23 a 25 – Laboratório de7-reabilitação
Sala apoio
Programa
6- Emergência 26- Ambulatório clínico 8- Esterilização de
Figura Acesso
89- Planta térreo – Bloco 5/HVU/UFSM.
7- Gatil funcionários/alunos/professores
Programa
27 e 28- Hemogasometria 9- Central gás necessidad
de8-necessidades.
Canil 10- Recuperação es.Vem do
Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. bloco 1
9- Sala curativos 11- Hall
10- Sala cirurgia Acesso funcionários/alunos/professores
12- Sala recuperação
11 - Assepsia 13- Circulação Figura 295-
Acesso funcionários/alunos/professores Planta
12 e 13- Sala cirurgia 14 e 15 Sala cirurgia térreo –
Acesso
14 a 16- funcionários/alunos/professores
Esterilização 16- Vestiário masculino Bloco 2
/HVU/UFS
17- Cozinha
Acesso funcionários/alunos/professores 17 e 19- Sala professores
M.
18- Apoio/materiais 20-Circulação Programa
Acesso funcionários/alunos/professores
21- Sala estudos de
19- Recuperação/ Anestesia
necessidad
LEGENDAAcesso funcionários/alunos/professores
20 a 22-Sanitários es.
1- Ambulatório didático 23 a 25 – Laboratório de reabilitação Fonte: 93
2- Ambulatório PROINFA
26- Ambulatório clínico
UFSM.
3 e 4- Acesso funcionários/alunos/professores
Sala professores 27 e 28- Hemogasometria Manipulada
Figura 301- Planta térreo –
5- Sala de apoio pela autora.
Bloco 5/HVU/UFSM. Programa
Vem do
bloco 1

Figura 90- Planta térreo – Bloco 3/HVU/UFSM. Programa de necessidades.


Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. Figura
310-
Planta
LEGENDA
Figura 319- Planta térreo – Bloco 3/HVU/UFSM. Programa de necessidades. térreo –
1-Oncologia 14- Cozinha
Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. 23- Sanitários Bloco
2- Sala professores 15 -Sala de aula 24- Vestiários 3/HVU/U
16 e3/HVU/UFSM.
320- Planta térreo – Bloco 17- Sanitários 25- Depósito FSM.
3- Depósito
Figura Programa de necessidades.
4- Sala professores 18 – Sala
Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pelaapoio
autora. 2018. 26- Vestiário femininoProgram
a de
5- Sanitários 19 e 20- Lavanderia 27- Sala professor necessid
Figura 321- Planta
6- Sala professorestérreo – 31-
Bloco Apoio/Oficina
3/HVU/UFSM. Programa de 28- Laboratório
necessidades. ades.Ve
Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela
21- Sanitárioautora. 2018. 29- Sala professores m do
7 e 8- vestiários
22- Sala estudos alunos 30- Arquivo bloco 1
9 a 10- Baias
Figura
11- 322- cirúrgico
Bloco Acesso funcionários/alunos/professores
Planta térreo – Bloco 3/HVU/UFSM. Programa de necessidades.
Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.
12 e 13- Laboratórios Figura
311-
Figura 323- Planta térreo – Bloco Acesso funcionários/alunos/professores
14- Cozinha
3/HVU/UFSM. 23- Sanitários
Programa de necessidades. Planta
Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.
15 -Sala de aula 24- Vestiários térreo –
16 e 17- Sanitários 25- Depósito Bloco
LEGENDA
Figura 324- Planta térreo – Bloco Acesso funcionários/alunos/professores 3/HVU/U
18 –3/HVU/UFSM.
Sala apoio Programa de necessidades.
26- Vestiário femininoFSM.
Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.
1-Oncologia 19 e 20- Lavanderia 27- Sala professor Program
2- Sala professores 31- Apoio/Oficina 28- Laboratório Vem a de
do
3-
Figura 325- Planta térreo – Bloco
Depósito 21- Acesso funcionários/alunos/professores
3/HVU/UFSM. Programa de necessidades.
Sanitário 29- Sala professores necessid
Figura 91- Planta térreo – Bloco 4/HVU/UFSM. Programa de necessidades. bloco 1
Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. ades.Ve
4- Sala professores 22- Sala estudos
Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada alunos
pela autora. 2018. 30- Arquivo
m do
5- Sanitários
LGENDA Acesso funcionários/alunos/professores Vem bloco
do 1
6- Sala professores bloco 1
1 e 2- Salas de aula 22- Sala estudos alunos 40- Depósito
7 e 8- vestiários
3- Sala professor
326- Planta térreo – 23- Sanitários 41- Lavanderia
9 aFigura
10- Baias Bloco
14- 4/HVU/UFSM. Programa de23-
Cozinha necessidades.
Sanitários Figura
4 e 5-Fonte:
RX PROINFA UFSM. Manipulada24 a 27 –Laboratórios
pela autora.
Acesso 2018.
funcionários/alunos/professores
42 Vem do
a 45- Laboratórios
11- Bloco cirúrgico 15 -Sala de aula 24- Vestiários 312-
6- Ultrassom 28 e 29- Hall 46 e 47 Sala bloco 1
apoio
12 e 13- Laboratórios 16 e 17- Sanitários 25- Depósito Planta
7 e 8- Laboratórios 30- Higienização técnicos térreo –
18 – Sala apoio 26- Vestiário femininoBloco
9 a 11- Baias equinos 31 e 32 – Assepsia
Acesso funcionários/alunos/professores
48- Depósito Vem do
Figura 327- Planta térreo –19 e 20-
Bloco LavanderiaPrograma de27-
4/HVU/UFSM. Sala professor 3/HVU/U
necessidades.
12- Sanitários 33- Almoxarifado
Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. 49- Sanitários bloco
FSM.
1
31- Apoio/Oficina 28- Laboratório
13- Sala estudos 34- Indução anestésica 50- Sala de aula Program
21- Sanitário
Acesso 29- Sala professores
funcionários/alunos/professores
LEGENDA
14- Depósito 35 e 36 – Sala cirurgia a de
51 e 52- Sala professores
Vem do
22- Sala estudos alunos 30- Arquivo necessid
1-Oncologia
15 e 16- Sala professores 37- Observação estudantes bloco 1
ades.Ve
17 2- Sala
a 19 328- Planta térreo – 38
– Laboratórios
professores
Figura Bloco 4/HVU/UFSM.
e 39– Programa de necessidades.
Baias equinos
Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. m do
20-3-Sala
Depósito
apoio Acesso funcionários/alunos/professores Vem do 1
bloco
4- Sala professores
21- Sala professores Acesso secundário bloco 1
14- Cozinha 23- Sanitários
5- Sanitários 22- Sala estudos alunos
15 -Sala de aula 24- Vestiários
6- Sala professores 23-
Figura 329- Planta térreo –16 Sanitários
BlocoAcesso 40- Depósito Vem
funcionários/alunos/professores
4/HVU/UFSM.
e 17- Sanitários Programa de necessidades.
25- Depósito do 94
Figura
7 eFonte:
8- vestiários 27 –Laboratórios
24 a Acesso
PROINFA UFSM. Manipulada pela secundário
autora. 2018. 313-
41- Lavanderia bloco 1
18 – Sala apoio 26- Vestiário femininoPlanta
9 a 10- Baias 28 e 29- Hall 42 a 45- Laboratórios
19 e 20- Lavanderia 27- Sala professor térreo –
11- Bloco cirúrgico 30- Higienização 46 e 47 Sala apoioBloco
Acesso funcionários/alunos/professores
Figura 92- Triagem – Bloco 1/HVU-UFSM. Figura 93 - Baias do biungulados- bloco 3/
Fonte: GOMES, T.T. 2018. HVU-UFSM.
Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 349- Sala de curativos – Bloco 2.


Figura 350- Triagem – Bloco 1/HVU-UFSM. Figura 342- - Baias do biangulados- bloco 3/
Fonte: GOMES, T.T. 2018. HVU-UFSM
Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 351- Sala de curativos – Bloco 2.


Figura 352- Triagem – Bloco 1/HVU-UFSM. Figura 343- - Baias do biangulados- bloco 3/
Fonte: GOMES, T.T. 2018. HVU-UFSM
Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 353- Sala de curativos – Bloco 2.


Figura
Figura354- Triagem
94- Sala – Bloco 1/HVU-UFSM.
de curativos – Bloco 2. Figura 344- - Baias do biangulados- bloco 3/
Figura 95- Ambulatório didático – Bloco 2.
Fonte:
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
GOMES, T.T. 2018. HVU-UFSM
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura
Figura355-
385-Sala de curativos
Ambulatório – Bloco
didático 2.
– Bloco Figura 367- Canil – Bloco 2.Figura 368-
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
2.Figura 386- Sala de curativos – Bloco Figura 345- - Baias do biangulados- bloco 3/
Ambulatório didático – Bloco 2.
2. HVU-UFSM
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Fonte: GOMES, T.T. 2018. Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Figura 356- Ambulatório didático – Bloco
2.Figura 357- Sala de curativos – Bloco 2. Figura 369- Canil – Bloco 2.Figura 370-
Fonte:
FiguraGOMES, T.T. 2018.
didático – Bloco Figura 346- - Baias do biangulados- bloco 3/
387- Ambulatório Ambulatório didático – Bloco 2.
2.Figura 388- Sala de curativos – Bloco HVU-UFSM
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
2. Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Figura
Fonte:358- Ambulatório
GOMES, didático – Bloco
T.T. 2018.
Figura 96- Sala de fisioterapia –
2.Figura 359- Sala de curativos Bloco 2.
- anexo. Figura
Figura Canil– –Bloco
97-Canil
371- Bloco2.Figura
2. 372-
Figura
Fonte:360-
GOMES, T.T.– 2018.
Triagem Bloco 1/HVU-UFSM. Figura 347-
Fonte: - Baias do biangulados-
GOMES,
Ambulatório didáticoT.T. 2018.2.
– Bloco
bloco 3/
Fonte:
Figura GOMES, T.T. 2018.
389- Ambulatório didático – Bloco HVU-UFSM
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
2.Figura 390- Sala de curativos – Bloco Fonte: GOMES, T.T. 2018.
2.
Figura
Fonte:361- Sala de
GOMES, 2018. – Bloco 2.
T.T.curativos Figura 373- Canil – Bloco 2.
Figura 362- Triagem – Bloco 1/HVU-UFSM. Figura 348- - Baias do biangulados- bloco 3/
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Fonte: GOMES, T.T. 2018. HVU-UFSM
Figura 391- Ambulatório didático – Bloco Fonte: GOMES, T.T. 2018.
2. Figura 374- Sala de fisioterapia -
Figura
Fonte:363- Sala de
GOMES, 2018. – Bloco 2.
T.T.curativos anexo.Figura 375- Canil – Bloco 2.
Figura 364- Triagem – Bloco 1/HVU-UFSM.
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Figura 392- Canil – Bloco 2.Figura 393-
Ambulatório didático – Bloco 2. Figura
espera – Bloco Figura376- Sala de fisioterapia -
2018. – Bloco 2.
Figura365-
Figura 98- Sala
Sala de
de 1. 99- Gatil- Bloco 2.
Fonte: GOMES, T.T.curativos anexo.Figura 377- Canil – Bloco 2.Figura
Fonte:366-
Figura GOMES, T.T.–2018.
Triagem Bloco 1/HVU-UFSM. Fonte: GOMES, T.T. 2018.
378- Ambulatório didático – Bloco 2.
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Figura 394- Canil – Bloco 2.Figura 395-
11. REFERÊNCIAS
Ambulatório Figura2.Figura
didático – Bloco 403- Sala
de espera – Bloco 1. 95
396- Sala de curativos – Bloco 2. Figura 379- Canil – Bloco 2.Figura 380-
Fonte:
Fonte: GOMES,
GOMES, T.T.
T.T. 2018.
2018. Ambulatório didático – Bloco 2.
Fonte: GOMES, T.T. 2018.
Figura 404- Gatil- Bloco 2.Figura 405-
6.2.4. INTENÇÕES, REFERÊNCIAS ARQUITETÔNICAS E PAISAGÍSTICAS

6.2.4.1. INTENÇÕES

Para o desenvolvimento do anteprojeto do Hospital Veterinário Público algumas


diretrizes serão adotadas como premissas para compor a forma, estrutura e os fluxos
que ligarão os setores do edifício, tais como:

- A área onde o terreno está inserido fica localizada próximo a área de conservação
natural do Arroio Cancela e possui uma vegetação relevante, a qual será valorizada
através de jardins e áreas envidraçadas na edificação que permitirão sua visualização
e contemplação; como sistema funcional, esta área está localizada a noroeste e oeste
do terreno, servindo de barreira amortizadora de ruídos e promovedora de um
microclima mais agradável em períodos de calor intenso;

- O terreno possui uma área significativa e com pouco desnível, o que permite uma
edificação horizontalizada, que torna a estrutura física mais flexível, racional e
econômica, inclusive na questão estrutural.

- Para a composição dos fluxos, iluminação e ventilação naturais, pátios internos com
vegetação irão compor e permear a edificação, a intenção é criar ambientes mais
naturais para proporcionar mais conforto aos usuários e funcionários, além de
contribuir na ambientação de seus recintos, remetendo na saúde dos animais.
- Por estar o terreno às margens da BR 287, uma rodovia de tráfego muito intenso, o
acesso será facilitado e otimizado com a implantação de uma rotatória, que será
configurada nos refúgios já existentes no local e que atualmente são utilizados pelos
motoristas para a realização de retornos e como opção para acesso secundário ao
bairro Urlândia.

- Como materiais predominantes, serão utilizados o concreto armado para dar a


plasticidade a forma e o vidro para promover a permeabilidade visual e leveza.

- Para as divisórias dos ambientes internos, que não requeiram tratamento de


isolamento específico, serão utilizados elementos de arquitetura sustentável, dentre
os quais, o Drywall, que se trata de uma tecnologia flexível, que substitui a alvenaria,
racionaliza sistemas e proporciona flexibilidade de uso dos ambientes.

96
- O ambiente hospitalar, por vezes é hostil e sem vida, para dissipar estas impressões
os espaços funcionais precisam ser também acolhedores, com conotação de
familiaridade, por meio de um sentido estético que remeta a sensações de segurança
e bem-estar. As cores influenciam na saúde, no sono, no estado de alerta e nas
emoções, sendo fator importante para ajuda na recuperação de pacientes em
unidades de internação hospitalar e para eficiência dos profissionais de saúde. Nesse
sentido, além de materiais amadeirados, serão utilizadas cores claras, que poderão
estar nas tintas, tecidos, mobiliário, objetos e iluminação, a serão escolhidas dentre
as cores30:
 Branco - cor que apresenta maior sensibilidade na presença da luz,
está associada à ordem, estabilidade, paz e harmonia;
 Verde - é uma cor analgésica, associada afetivamente à paz, à
natureza, à saúde, à tranquilidade, ao equilíbrio e a esperança;
 Amarelo - é uma cor estimulante, energizante, estimula a percepção,
o intelecto e o sistema nervoso central, desperta a esperança;
 Laranja - é antidepressivo, aumenta o otimismo, aviva as emoções e
origina bem-estar e satisfação.
 Azul- é a cor do equilíbrio, da harmonia, tem efeito relaxante, calmante
e analgésico.

6.2.4.2. REFERÊNCIAS ARQUITETÔNICAS

As referências arquitetônicas selecionadas trazem em sua estrutura,


plasticidade, materialidade, forma, elementos compositivos que se intenciona agregar
ao anteprojeto do Hospital Veterinário Público, tema deste trabalho.

30 A influência da iluminação e das cores no ambiente hospitalar: a saúde vista com outros
olhos. Disponível em: https://www.ipog.edu.br/download-arquivo-site.sp?arquivo=a-influencia-da-
iluminacao-e-das-cores-no-ambiente-hospitalar-a-saude-vista-com-outros-olhos-7106187.pdf.
Acessado em: 11 abr. 2018.
97
6.2.4.2.1. UNIDADE DE SAÚDE ANIMAL VICTÓRIA (USA-VICTÓRIA)

A USA- Victória localizada no Município de Viamão, região de Porto Alegre -


RS, é composta por dois edifícios térreos. A fachada horizontalizada composta por
pilares cria um grande átrio, e o fechamento em paredes de vidro além de darem
leveza a edificação otimizam a iluminação natural. Os detalhes da fachada, em
material que remete à madeira, dão um toque mais sofisticado e acolhedor a obra,
visto que a plasticidade da edificação se assemelha as casas residenciais
contemporâneas.

O projeto arquitetônico é de autoria do Arquiteto Rodrigo Souza, do escritório


Souza & Campelo Arquitetos Associados. A obra foi concluída em 2016 e aberta ao
público em 28 de fevereiro 2018.

Figura 100- Perspectiva 1 da USA Victória.


Fonte:https://portoimagem.files.wordpress.com/2014/ 08/104
79881_70580678202651_8066893433808 45790_ o.jpg.
Acessado em: 11 abr. 2018.

Figura 101- Perspectiva 2 da USA Victória.


Fonte:https://portoimagem.files.wordpress.com/2014/ 08/104
79881_70580678202651_8066893433808 45790_ o.jpg.
Acessado em: 11 abr. 2018.

98
6.2.4.2.2. HOSPITAL VETERINÁRIO DE UBERABA

O Hospital Veterinário de Uberaba, localizado em Uberaba - MG, resultou da


parceria entre a Universidade de Uberaba (UNIUB), a Fundação para o
Desenvolvimento Agropecuário (Fundagri) e a Associação Brasileira de Criadores de
Zebu (ABCZ). O hospital está inserido dentro do Complexo Universitário de Uberaba.
O projeto arquitetônico é de autoria da Arquiteta Carmen Silvia Maluf, sendo
que a obra foi concluída em 2002. A intenção da autora foi fazer plasticamente uma
releitura da linguagem arquitetônica predominante nas edificações do Campus. Foi
adotado um desenho que diferenciasse a edificação das formas monótonas dos
blocos já existentes. O projeto tem como linhas norteadoras um eixo e uma curva, que
se cruzam num ponto central, buscando a adequada distribuição das atividades de
forma ergonômica, racional e coerente. Pátios internos contribuem para compor
espaços e formas, explorando a luz e ventilação naturais, propiciando que os setores
se relacionem entre si de forma harmônica e agradável.

Figura 102- Fotografia do Hospital Veterinário de Uberaba.


Fonte: http://andreabeatrice.blogspot.com.br/p/hospital-
veterinario-uberaba-mg.html. Acessado em 11 abr. 2018.

Figura 103- Perspectiva do Hospital Veterinário de Uberaba.


Fonte:http://andreabeatrice.blogspot.com.br/p/hospital-
veterinario-uberaba-mg.html. Acessado em 11 abr. 2018. 99
6.2.4.2.3. FÁBRICA KATZDEN ARCHITEC

Figura 104- Fotografia da circulação com vista para o pátio interno central.
Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/803743/fabrica-katzden-architec-nishizawaarchitects
/58043de2e58ecee152000140-katzden-architec-factory-nishizawaarchitects-photo. Acessado em
12 mai. 2018.

Projeto do arquiteto Shunri Nishizawa, no ano de 2016, a fábrica de aço para


produtos arquitetônicos, está localizada no distrito industrial de Binh Duong, Vietnã.
Possui área construída de 2.761 m² e tem como características o uso de tijolos na
parte externa com a intenção de proporcionar que a edificação por si só funcione como
um marco, estimulando um contraste entre a argila natural e o bairro, sem obstruções.
No centro da construção um jardim ao ar livre refresca os espaços de trabalho com
elementos naturais, as portas giratórias nas circulações com vista para o exterior,
quando abertas, permitem que os fluxos de ar passem e refresquem o ambiente dentro
do edifício. A configuração do projeto permite preservar uma grande quantidade de
vegetação típica da região, e proporciona um ‘ambiente de trabalho conectado com a
natureza' para os funcionários e integra com o edifício em si (SBEGHEN, 2017).

100
6.2.4.3 REFERÊNCIA DE PAISAGISMO

Para compor a paisagem, caminhos que levam a diferentes espaços, com


bancos, lixeiras e vegetação de tonalidades de cores variadas, darão movimento as
áreas externas e se integrarão com a área verde já existente, criando recantos para
descanso e contemplação.

A praça de acesso do edifício Brascan Century Plaza, localizada no bairro Bibi,


zona Sul de São Paulo, traz uma composição permeável e leve, promovendo espaços
alternados entre ensolarados e sombreados, criando em seus usuários diferentes
sensações e percepções do espaço. Projeto do paisagista Benedito Abbud. São
Paulo, 2000.

Figura 105- Fotografia da Praça de acesso ao edifício Brascan Century Plaza.


Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/04.044/2397?epik=0uVJhE_IWnzN8.
Acessado em: 12 abr. 2018.

101
7. PROGRAMA DE NECESSIDADES

A estruturação do programa de necessidades foi realizada com base na


setorização apresentada pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária, que prevê
condições para o funcionamento de hospitais veterinários, são organizadas em cinco
setores, sendo eles:

 Setor de atendimento.
 Setor cirúrgico.
 Setor de internamento
 Setor de sustentação.
 Setor auxiliar de diagnóstico.

Também foram considerados para a elaboração do programa os estudos de


casos e visitas in loco.

A capacidade de atendimento e internação do hospital foram baseados no


estudo de caso do Hospital Veterinário Universitário da UFSM, que atende o município
de Santa Maria, o qual forneceu parâmetros da população que procura atendimento
veterinário e das espécies de animais que são atendidas com mais frequência.

A opção por espaços separados para atendimento a cães e gatos e a


determinação de vagas de atendimento e internação por espécie foram baseados nos
resultados das pesquisas aplicadas através de questionários31, tanto nos usuários dos
hospitais na ocasião das visitas in loco, quanto em tutores de animais através das
redes sociais.

31 Questionário aplicado em usuários de hospitais veterinários quando da realização de visita in loco, e


em tutores de animais através das redes sociais. Questionário elaborado por Terezinha Teixeira
Gomes. Santa Maria, 2018. O questionário bem como os gráficos resultantes da pesquisa encontra-se
transcritos no Apêndice A deste Trabalho de Conclusão de Curso.

102
7.1. SETOR DE ATENDIMENTO
AMBIENTE DESCRIÇÃO QUANT.
Hall / Recepção / Arquivo Recepção e cadastro do animal 01
Sala de espera para cães Espera pelo atendimento 01
Sala de espera para gatos Espera pelo atendimento 01
Triagem/ Sala emergência Atendimentos de urgência e emergência
para cães 01
Triagem/ Sala emergência Atendimentos de urgência e emergência
para cães 01
Sala de atendimento cães Consultas médicas 03
Sala de atendimento gatos Consultas médicas 02
Sala de vacina para cães Armazenagem e aplicação de vacinas
01
Sala de vacina para gatos Armazenagem e aplicação de vacinas 01
Sala de observação para Animais em observação após
cães procedimentos que não requeiram 01
internação
Sala de observação para Animais em observação após
gatos procedimentos que não requeiram 01
internação
Ambulatório para cães Procedimentos sem internação 01
Ambulatório para gatos Procedimentos sem internação 01
Sala de fisioterapia para
cães Exercícios de fisioterapia 01
Sala de fisioterapia para
cães Exercícios de fisioterapia 01
Sanitários acessíveis - masculino e
Sanitários feminino 01
Atividades administrativas e atendimento
Sala da direção ao público 01
Sala de reuniões Reuniões, palestras, seminários, etc. 01
Almoxarifado Armazenamento de material de
escritório/ administrativo. 01

Tabela 2 – Programa de necessidades - Setor de atendimento


Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

103
7.2. SETOR DE CIRURGIA
AMBIENTE DESCRIÇÃO QUANT.
Procedimentos cirúrgicos de toda
Sala de cirurgia para cães natureza 03
Procedimentos cirúrgicos de toda
Sala de cirurgia para gatos natureza 02
Sala antissepsia Lavagem das mãos 05
Sala de preparo para cães Indução anestésica 01
Sala de preparo para cães Indução anestésica 01
Sala de banho e tricotomia Realização de banho e raspagem de
para cães pelos 01
Sala de banho e tricotomia Realização de banho e raspagem de
para gatos pelos 01
Sala de recuperação para
cães Recuperação pós cirurgia 01
Sala de recuperação para
gatos Recuperação pós cirurgia 01
Limpeza e esterilização do material 02
Sala de esterilização cirúrgico
Troca de roupa e guarda volume –
Vestiário masculino e feminino 01
Depósito de equipamentos Guardar materiais e equipamentos
e materiais cirúrgicos usados nos procedimentos cirúrgicos 01
Tabela 3 – Programa de necessidades - Setor de cirurgia.
Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

7.3. SETOR DE DIAGNÓSTICO


AMBIENTE DESCRIÇÃO QUANT.
Realização de exames de RX
Sala de Radiologia 01
Sala clara Realização e interpretação de laudos 01
Sala escura Manuseio e revelação de películas
radiográficas 01
Sala diagnóstico por Realização de ultrassom e
imagem ecocardiograma 01
Laboratório de análises
clínicas Análise de exames laboratoriais 01
Tabela 4 – Programa de necessidades - Setor de diagnóstico.
Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

104
7.4. SETOR DE INTERNAMENTO
AMBIENTE DESCRIÇÃO QUANT.
Curativos, apoio e atendimento dos
Posto veterinário animais internados 02
Animais que necessitam de cuidados
Internação cães constantes 01
Animais que necessitam de cuidados
Internação gatos constantes 01
Animais que necessitam de cuidados
Isolamento cães constantes em situação de isolamento 01
Animais que necessitam de cuidados
Isolamento gatos constantes em situação de isolamento 01
Unidade de Terapia Animais que necessita de tratamento
Intensiva (UTI) cães intensivo 01
Unidade de Terapia Animais que necessita de tratamento
Intensiva (UTI) gatos intensivo 01
Sala de apoio Guardar medicamentos e materiais
descartáveis e de apoio 01
Tabela 5 – Programa de necessidades - Setor de internamento.
Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

7.5. SETOR DE SUSTENTAÇÃO


AMBIENTE DESCRIÇÃO QUANT.
Higienização de roupas e materiais
Área de serviço/lavanderia hospitalares 01
Local de preparo de alimentos para
Cozinha animais hospitalizados 01
Despensa/depósito Depósito de ração e utensílios 01
Estar/ alojamento Estar e descanso do corpo clínico de
funcionários plantão 01
Local destinado as refeições dos
Refeitório funcionários 01
Local destinado a apoio/ refeições dos
Copa funcionários administrativos 01
Banheiros masculino e feminino com
Banheiros funcionários área para banho 01
Farmácia Armazenamento de medicamentos 01

Tabela 6 – Programa de necessidades - Setor de sustentação.


Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

105
Armazenamento de animais mortos,
Necrotério tecidos e órgãos 01
Guardar maquinários e ferramentas de
Oficina uso na manutenção interna e externa do 01
hospital
Depósito de material de Guardar material de limpeza e
limpeza higienização 01
Local para banho de sol e visitas ao ar
Solário para cães livre 01
Local para banho de sol e visitas ao ar
Solário para gatos livre 01

Tabela 7 – Programa de necessidades - Setor de sustentação (continuação).


Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

7.6. SETOR TÉCNICO


AMBIENTE DESCRIÇÃO QUANT.
Armazenamento
temporário de resíduos Abrigar os recipientes coletores 01
Subestação de energia
elétrica Abrigar o gerador de energia 01
Unidade de tratamento de
esgoto Tratar os resíduos de esgoto 01
Equipamentos de ar Armazenar os maquinários de ar
condicionado condicionado 01
Reservatório de água Local para armazenar as caixas de água
01
Área para taques e gases Acondicionar os cilindros de gases
medicinais 01
Garagem Abrigo para ambulância 02
Tabela 8 – Programa de necessidades - Setor técnico.
Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

7.7. SETOR EXTERNO


AMBIENTE DESCRIÇÃO QUANT.
Estacionamento Local para estacionamento de viaturas 01
em serviço e passageiros
Tabela 9 – Programa de necessidades - Setor externo.
Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

106
8. PRÉ - DIMENSIONAMENTO

Com base na resolução nº 1015, de 09 de novembro de 2012 foram dimensionados os espaços internos e externos, com especificação das instalações e mobiliários/ equipamentos pertinentes
a cada ambiente.
Nos ambientes em que não há especificação na resolução 1015/2012, o dimensionamento foi com base nos aspectos observados através dos estudos de referência in loco e referências
bibliográficas, considerados ainda as atividades realizadas, os equipamentos e o mobiliário em cada ambiente.
8.1. TABULAÇÃO DAS ATIVIDADES DO SETOR: AMBIENTE, QUANTIFICAÇÃO, POPULACÃO FIXA E VARIÁVEL, ESPECIFICAÇÃO DA NORMA RDC 50, ÁREA TOTAL ESTIMADA,
INSTALAÇOES, MOBILIÁRIOS/EQUIPAMENTOS.
SETOR DE ATENDIMENTO
Pop. variável Pop. Área total
Pop.
Ambiente Qtd. usuários/ variável RDC 50/2002 - ANVISA estimada Instalações Mobiliário/equipamentos
fixa
funcionários animais (m²)
Ilhas de trabalho, armários para arquivos,
Recepção/Hall e arquivo 01 02 00 00 1,3 m² /pessoa 20,00 AC, IR
computadores, sofás, cadeiras
Sanitário e lavatório, com barras e demais
Sanitários públicos 02 00 00 00 1,7 m² / 6 pessoas 11,00 HF
adequações à NBR 9050.
Sala de espera para cães Espaços separados para cães e gatos, espaço para
01 00 20 20 1,3 m²/pessoa 24,00 AC café/água, cadeiras de espera, televisão.

Sala de espera para gatos Espaços separados para cães e gatos, espaço para
01 00 20 20 1,3 ²m²/pessoa 24,00 AC café/água, cadeiras de espera, televisão.

Mesa de trabalho e atendimento, mesa de


Triagem / sala de emergência para HF, AC, FO,
01 01 02 01 7,5 m² 12,00 procedimentos, balança, armários, lavatório, estufa,
cães FAM, IR
oxigênio, ar comprimido medicinal/industrial.
Mesa de trabalho e atendimento, mesa de
Triagem / sala de emergência para HF, AC, FO,
01 01 02 01 7,5 m² 12,00 procedimentos, balança, armários, lavatório, estufa,
gatos FAM, IR
oxigênio, ar comprimido medicinal/industrial.
LEGENDA

Qtd - Quantidade IR - Instalação de rede de telefonia e lógica FVC- Vácuo clínico


Pop . fixa - População fixa HF - Água fria FAM- Ar comprimido medicinal/industrial
Pop . Variável usuários/funcionários - População variável usuários/funcionários HQ - Água quente FO - Oxigênio
Pop . Variável animais - População variável animais AC - Ar condicionado ADE - A depender do equipamento
RDC 50/2002 - ANVISA - Resolução de Diretoria Colegiada nº 50/2002- Agência
Nacional de Vigilância Sanitária EE - Elétrica diferenciada EE - Elétrica de emergência

Tabela 10- pré-dimensionamento - Setor de atendimento.


Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

107
SETOR DE ATENDIMENTO
Pop. variável Pop. Área total
Pop.
Ambiente Qtd. usuários/ variável RDC 50/2002 - ANVISA estimada Instalações Mobiliário/equipamentos
fixa
funcionários animais (m²)
Mesa de trabalho e atendimento, cadeira, mesa de
Sala de atendimento p/ gatos 02 02 02 02 7,5 m² 24,00 IR, HF, AC
procedimentos, armários, computador e lavatório.
Mesa de trabalho e atendimento, cadeira, mesa de
Sala de atendimento p/ cães 03 03 03 03 7,5 m² 36,00 IR, HF, AC
procedimentos, armários, computador e lavatório.
Mesa de trabalho e atendimento, cadeira, mesa de
Ambulatório para cães 01 02 00 01 6,00 m² 12,00 IR, HF, AC
procedimentos, armários, computador e lavatório.
Mesa de trabalho e atendimento, cadeira, mesa de
Ambulatório para gatos 01 02 00 01 6,00 m² 12,00 IR, HF, AC
procedimentos, armários, computador e lavatório.
Observação canil 01 00 00 15 ______ 12,00 HF, AC Gaiolas, balcão com pia inox
Observação gatil 01 00 00 10 ______ 12,00 HF, AC Gaiolas, balcão com pia inox

Sala de vacinas cães 01 01 01 01 6 m² 12,00 IR, HF, AC Geladeira, armários e bancadas com pia inox.

Sala vacinas gatos 01 01 01 01 6m² 12,00 IR, HF, AC Geladeira, armários e bancadas com pia inox.

Sala de reuniões 01 00 20 00 20,00 ADE Cadeiras, mesa


Direção 01 02 02 00 9 m² 12,00 IR, AC, ADE Ilhas de trabalho, cadeiras, armários, computadores.
a depender dos HF, HQ, ED,
Sala de fisioterapia cães 01 01 01 01 60,00 Equipamentos de fisioterapia.
equipamentos utilizados ADE
a depender dos HF, HQ, ED,
Sala de fisioterapia gatos 01 01 01 01 60,00 Equipamentos de fisioterapia.
equipamentos utilizados ADE
Almoxarifado 01 00 00 00 ___ 12,00 ADE Armários
TOTAL SETOR: 399,00

LEGENDA

Qtd - Quantidade IR - Instalação de rede de telefonia e lógica FVC- Vácuo clínico


Pop . fixa - População fixa HF - Água fria FAM- Ar comprimido medicinal/industrial
Pop . Variável usuários/funcionários - População variável usuários/funcionários HQ - Água quente FO - Oxigênio
Pop . Variável animais - População variável animais AC - Ar condicionado ADE - A depender do equipamento
RDC 50/2002 - ANVISA - Resolução de Diretoria Colegiada nº 50/2002- Agência
EE - Elétrica diferenciada EE - Elétrica de emergência
Nacional de Vigilância Sanitária

Tabela 11- pré-dimensionamento - Setor de atendimento (continuação).


Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

108
SETOR DE DIAGNÓSTICO
Pop.
Pop. Área total
Pop. variável
Qtd. variável RDC 50/2002 - ANVISA estimada Instalações Mobiliário/equipamentos
Ambiente fixa usuários/
animais (m²)
funcionários
FVC, FAM, ED,
Sala de radiologia 01 02 01 01 Conforme Equipamento 15,00 Equipamento de RX
AC, EE
Bancada de trabalho com equipamentos ( luz
Camara escura 01 00 00 00 6 m² 6,00 ED, AC, ADE vermelha), armários e passador de chassi ara sala de
exames.
Bancada de trabalho, negatoscópio, computador e
Câmara clara 01 00 00 00 6 m² 6,00 ED, AC, DE
impressora
Equipamentos de ultrassom e ecocardiograma,
Sala diagnóstico por imagem 01 01 01 01 11,5 m² 14,00 ED, AC,ADE
bancada de trabalho, lavatório, mesa exame, cadeira.

Bancada com cuba de inox, autoclave, refrigerador,


HF, HQ,
Laboratório de análises clínicas 01 02 00 00 14 m² 16,00 bancada p/ microscopia, lavatório louça, cadeira,
AC,ED, ADE
armário com gavetas, estufa.

TOTAL SETOR: 57,00

LEGENDA

Qtd - Quantidade IR - Instalação de rede de telefonia e lógica FVC- Vácuo clínico


Pop . fixa - População fixa HF - Água fria FAM- Ar comprimido medicinal/industrial
Pop . Variável usuários/funcionários - População variável usuários/funcionários HQ - Água quente FO - Oxigênio
Pop . Variável animais - População variável animais AC - Ar condicionado ADE - A depender do equipamento
RDC 50/2002 - ANVISA - Resolução de Diretoria Colegiada nº 50/2002- Agência
EE - Elétrica diferenciada EE - Elétrica de emergência
Nacional de Vigilância Sanitária

Tabela 12- pré-dimensionamento - Setor de diagnóstico.


Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

109
SETOR DE INTERNAMENTO
Pop.
variável Pop. Área total
Pop.
Qtd. usuários/ variável RDC 50/2002 - ANVISA estimada Instalações Mobiliário/equipamentos
Ambiente fixa
funcionári animais (m²)
os
Mesa de procedimentos, mesa de trabalho, cadeira,
Posto veterinário 02 02 00 02 ___ 24,00 HF, IR, AC
armários e bancada com pia inox,

Internação de gatos 01 00 00 60 ___ 50,00 HQ, HF, AC Gaiolas, mesa de procedimento, balcão com pia inox

Internação de cães 01 00 00 120 ___ 100,00 HQ, HF, AC Gaiolas, mesa de procedimento, balcão com pia inox
Isolamento de gatos 01 00 00 05 ___ 12,00 HQ, HF, AC Gaiolas, mesa de procedimento, balcão com pia inox
Isolamento de cães 01 00 00 15 ___ 20,00 HQ, HF, AC Gaiolas, mesa de procedimento, balcão com pia inox
Bancada com cuba inox, mesa p/ atendimento, refrigerador,
FO, FAM, EE,
mesa, cadeira, estufa, aparelhos ( eletrocardiograma,
UTI felina 01 00 00 02 ___ 20,00 HQ, HF, ED,
hemogasometria, pressão arterial, controle temperatura
AC
croporal, ventilação mecânica, berço p/ UTI.
Bancada com cuba inox, mesa p/ atendimento, refrigerador,
FO, FAM, EE,
mesa, cadeira, estufa, aparelhos ( eletrocardiograma,
UTI canina 01 00 00 03 ___ 35,00 HQ, HF, ED,
hemogasometria, pressão arterial, controle temperatura
AC
croporal, ventilação mecânica, berço p/ UTI.
Sala de apoio 02 00 00 00 ___ 24,00 ADE Armários e prateleiras
TOTAL SETOR: 285,00

LEGENDA

Qtd - Quantidade IR - Instalação de rede de telefonia e lógica FVC- Vácuo clínico


Pop . fixa - População fixa HF - Água fria FAM- Ar comprimido medicinal/industrial
Pop . Variável usuários/funcionários - População variável usuários/funcionários HQ - Água quente FO - Oxigênio
Pop . Variável animais - População variável animais AC - Ar condicionado ADE - A depender do equipamento
RDC 50/2002 - ANVISA - Resolução de Diretoria Colegiada nº 50/2002- Agência
EE - Elétrica diferenciada EE - Elétrica de emergência
Nacional de Vigilância Sanitária

Tabela 13- pré-dimensionamento - Setor de internamento.


Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

110
SETOR DE CIRURGIA
Pop.
Pop. Área total
Pop. variável
Ambiente Qtd. variável RDC 50/2002 - ANVISA estimada Instalações Mobiliário/equipamentos
fixa usuários/
animais (m²)
funcionários
FAM, FD, FN,
Mesa cirúrgica, mesas auxiliares, luz cirúrgica, armários,
Sala de cirurgia p/ gatos 02 00 00 02 ___ 28,00 AC, FO, ED,
negatoscópio
EE, FVC, HF
FAM, FD, FN,
Mesa cirúrgica, mesas auxiliares, luz cirúrgica, armários,
Sala de cirurgia p/ cães 03 00 00 03 ___ 42,00 AC, FO, ED,
negatoscópio
EE, FVC, HF
Sala antissepsia 05 00 00 00 1,10 m² por torneira 5,50 HF Pia
Sistema de anestesia inalatória, mesa procedimento,
Sala preparo p/ gatos 01 00 00 02 ___ 6,00 HF, AC, ADE
armário, lavatório
Sistema de anestesia inalatória, mesa procedimento,
Sala preparo p/ cães 01 00 00 03 ___ 6,00 HF, AC, ADE
armário, lavatório
Sala de banho e tosa p/ gatos 01 00 00 01 ___ 6,00 HF, AC, ADE Mesa para tosa, maquina de tosa, secador, banheira.
Sala de banho e tosa p/ cães 01 00 00 01 ___ 6,00 HF, AC, ADE Mesa para tosa, maquina de tosa, secador, banheira.

Sala de recuperação p/ gatos 02 00 00 02 ___ 16,00 HF, AC Gaiolas, mesa de procedimento, lavatório
Sala de recuperação p/ cães 03 00 00 03 ___ 24,00 HF, AC Gaiolas, mesa de procedimento, lavatório
Sala de esterilização 02 00 00 00 ___ 24,00 HF,ADE Bancada com pia, armários e autoclave
0,5 m² por
funcionário/turno, sendo
25% para homens e 75%
Vestiários Masculino e Feminino 01 00 00 00 para mulheres. 1 bacia 20,00 HF, HQ Bacia sanitária, pia, chuveiro, mictório
sanitária, 1 lavatório e 1
chuveiro a cada 10
funcionários
Depósito de equipamentos e 02 00 00 00
___ 24,00 ADE Armários e prateleiras
materiais cirúrgicos
TOTAL SETOR: 207,50

LEGENDA

Qtd - Quantidade IR - Instalação de rede de telefonia e lógica FVC- Vácuo clínico


Pop . fixa - População fixa HF - Água fria FAM- Ar comprimido medicinal/industrial
Pop . Variável usuários/funcionários - População variável usuários/funcionários HQ - Água quente FO - Oxigênio
Pop . Variável animais - População variável animais AC - Ar condicionado ADE - A depender do equipamento
RDC 50/2002 - ANVISA - Resolução de Diretoria Colegiada nº 50/2002- Agência
EE - Elétrica diferenciada EE - Elétrica de emergência
Nacional de Vigilância Sanitária

Tabela 14- pré-dimensionamento - Setor de cirurgia.


Elaborado por GOMES, T.T., 2018.
111
SETOR DE SUSTENTAÇÃO
Pop.
Pop. Área total
Pop. variável
Qtd. variável RDC 50/2002 - ANVISA estimada Instalações Mobiliário/equipamentos
Ambiente fixa usuários/
animais (m²)
funcionários
EAS que processem até Maquina lavar, secar, tanque, armários, prateleiras,
Área de serviço/ lavanderia 01 02 00 00 30,00 ADE
100 kg de roupa/dia=26 m² pia, cadeira
Cozinha 01 01 00 00 ___ 6,00 ADE Geladeira, bancada com pia, armário, microondas
Despensa/depósito ração 01 00 00 00 ___ 12,00 ADE Armários e prateleiras
1,3 m²/pessoa; 5,0 m² c/ dim.
Estar/alojamento funcionários 01 00 00 00 18,00 AC Sofás, cadeiras, mesa, camas
mínima = 2,0 m
Refeitório 01 00 00 00 1,0 m² por comensal 20,00 ADE mesas para refeitório, lavatório
2,6 m² c/ dimensão mínima =
Copa 01 00 00 00 2,90 ADE Geladeira, bancada com pia, microondas
1,15 m
1 bacia sanitária,1 lavatório
Banheiros funcionários/ direção 01 00 40 00 e 1 chuveiro para cada 10 30,00 HF, HQ, ADE Bacia sanitária, pia, chuveiro, mictório
funcionários
Farmácia 01 02 00 00 4 m² 30,00 ADE Bancadas, armários refrigerador.
Bancada com cuba de inox, mesa procedimnto em
Necrotério 01 00 01 00 ___ 20,00 HF, HQ, ADE
inox, refrigerador, mesa, cadeira, armário inox
Máquinas, ferramentas, prateleiras, armários, mesa,
Oficina de manutenção 01 00 03 00 ___ 30,00 ADE
cadeira
Depósito material de limpeza 01 00 00 00 2 m² 4,00 HF, ADE Armário e tanque
Solário 02 00 00 30 ___ 56,00 ___ ___

Depósito materiais diversos 01 00 00 00 ___ 12,00 HF, ADE Armário e tanque


TOTAL SETOR: 270,90

LEGENDA

Qtd - Quantidade IR - Instalação de rede de telefonia e lógica FVC- Vácuo clínico


Pop . fixa - População fixa HF - Água fria FAM- Ar comprimido medicinal/industrial
Pop . Variável usuários/funcionários - População variável usuários/funcionários HQ - Água quente FO - Oxigênio
Pop . Variável animais - População variável animais AC - Ar condicionado ADE - A depender do equipamento
RDC 50/2002 - ANVISA - Resolução de Diretoria Colegiada nº 50/2002- Agência
EE - Elétrica diferenciada EE - Elétrica de emergência
Nacional de Vigilância Sanitária

Tabela 15- pré-dimensionamento - Setor de sustentação.


Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

112
SETOR TÉCNICO
Pop.
variável Pop. Área total
Pop.
Qtd. usuários/ variável RDC 50/2002 - ANVISA estimada Instalações Mobiliário/equipamentos
Ambiente fixa
funcionário animais (m²)
s
Suficiente para abrigar 2
recipientes coletores. Depósito
Sala de armazenamento químicos: a depender do
01 00 00 00 12,00 ___ Carros coletores
temporário de resíduos PGRSS do hospital.
Higienização: box para1 carro
coletor
De acordo com as normas da
Sala para subestação elétrica 01 00 00 00 concessionária local e 15,00 ED, EE Gerador de energia
equipamentos utilizados
Unidade de tratamento de A depender dos equipamentos Sistema para Estação de Tratamento de Esgoto
01 00 00 00 15,00 ADE
esgoto utilizados (ETE)
De acordo com as normas da
01 00 00 00 concessionária local e com o 10,00 ADE, EE Equipamentos de ar condicionado
Central de ar condicionado equipamento utilizado
OObedecendo à NBR 5626/1998
- Instalações Prediais de Água
Fria p/ hospitais e casas de
saúde estima-se 250 litros/dia
por leito. Como se trata de um
Reservatório de água 01 00 00 00 30,00 ADE Caixas de água
hospital para animais, no qual
a demanda de uso de água é
menor, foi considerada para
cálculo a relação 125 litros/dia
por leito.
Área para tanques e gases A depender dos equipamentos
01 00 00 00 3,60 EE Cilindros de gases e instalações
medicinais utilizados
No mínimo 2 vagas para
Garagem 01 00 00 00 40,00 ADE
ambulâncias Ambulâncias
TOTAL SETOR: 125,60
LEGENDA

Qtd - Quantidade IR - Instalação de rede de telefonia e lógica FVC- Vácuo clínico


Pop . fixa - População fixa HF - Água fria FAM- Ar comprimido medicinal/industrial
Pop . Variável usuários/funcionários - População variável usuários/funcionários HQ - Água quente FO - Oxigênio
Pop . Variável animais - População variável animais AC - Ar condicionado ADE - A depender do equipamento
RDC 50/2002 - ANVISA - Resolução de Diretoria Colegiada nº 50/2002- Agência
EE - Elétrica diferenciada EE - Elétrica de emergência
Nacional de Vigilância Sanitária

Tabela 16- pré-dimensionamento - Setor de sustentação.


Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

113
SETOR EXTERNO
Pop.
Pop. Área total
Pop. variável
Qtd. variável RDC 50/2002 - ANVISA estimada Instalações Mobiliário/equipamentos
Ambiente fixa usuários/
animais (m²)
funcionários
Área mínima de 12,00 m² ou uma vaga para
Estacionamento 01 00 20 00 800,00 ___ Veículos e ambulâncias
veículo a cada quatro leitos
TOTAL SETOR: 800,00

TOTAL GERAL: 2.145,00 m² + 30% = 2.788,50 m²

LEGENDA
Qtd - Quantidade IR - Instalação de rede de telefonia e lógica FVC- Vácuo clínico
Pop . fixa - População fixa HF - Água fria FAM- Ar comprimido medicinal/industrial
Pop . Variável usuários/funcionários - População variável usuários/funcionários HQ - Água quente FO - Oxigênio
Pop . Variável animais - População variável animais AC - Ar condicionado ADE - A depender do equipamento
RDC 50/2002 - ANVISA - Resolução de Diretoria Colegiada nº 50/2002- Agência EE - Elétrica diferenciada EE - Elétrica de emergência
Nacional de Vigilância Sanitária

Tabela 17- pré-dimensionamento - Setor de sustentação.


Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

114
8.2. PRINCIPAIS PROBLEMÁTICAS DE PROJETO E ESTRATÉGIAS

PROBLEMÁTICA ESTRATÉGIAS

Salas de espera, salas de atendimento e


de cirurgia separadas para cães e gatos.
Ansiedade e estresse em animais
Circulações livres que permitam
Flexibilidade
ampliações.
Ambientes com grandes vãos
envidraçados, passagens e pátios
Iluminação e ventilação natural
internos interligando setores e
ambientes.
Espaços que permitam a permeabilidade
Integração interior e exterior
visual e vistas para exterior/áreas
verdes.
Acesso ao edifício Criação de uma rotatória na BR 287.
Espera por parte do tutor da realização Criação de jardins externos e internos
de procedimentos que não requerem
que promovam momentos de
internação
descontração e contemplação.
Separar a circulação pública da privativa
Fluxos
com corredores distintos.
Cada sala cirúrgica contará com uma
sala de recuperação própria, para
Infecção hospitalar
impedir o contato de animais suscetíveis
a infecção hospitalar com outros animais
adoecidos.
Tabela 18 – Principais problemáticas de projeto e estratégias a serem adotadas.
Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

115
8.3. ZONEAMENTOS
Os estudos de zoneamento foram realizados em função da distribuição por
setores e dos fluxos internos e externos, buscando atender satisfatoriamente as
questões pontuadas nas problemáticas de projeto e evitar os conflitos nas circulações
de usuários, animais e funcionários.

- Para facilitar a entrada/ saída do hospital foi necessário a criação de uma rotatória
na BR 287, e partir desta estratégia foram dispostos os acessos à entrada principal
do hospital, estacionamento e área de carga/descarga.

- Os setores de atendimento, diagnóstico e internação estão interligados entre si, mas


com acessos separados para cães e gatos a fim de diminuir a ansiedade e estresse
dos animais seja enquanto na espera por atendimento ou na situação de realização
de procedimentos, exames e internação.

- As áreas de internamento separam os cães e gatos tanto espacialmente quanto


visualmente, de forma que o cão pode ser direcionado ao canil sem precisar passar
pelo mesmo trajeto de acesso do gato ao gatil. Estas áreas são acessadas facilmente
a partir de qualquer setor e também pelo visitante do animal.

- Os ambientes do setor de sustentação são os que se distribuem de maneira mais


difusa dentro do espaço do hospital, visto a função peculiar de cada ambiente.

- A área de serviço/ lavanderia, DML, área de preparo de alimentos, depósito de ração


e farmácia foram inseridas próximas à internação, mas também com fácil acesso a
partir do setor cirúrgico. O necrotério foi locado em proximidade com o setor cirúrgico
e de internamento.

- Foram dispostos pátios internos para promover maior aproveitamento da ventilação


e iluminação natural e propiciar a criação de jardins com áreas de descanso e
contemplação entre setores, contribuindo desta forma para uma maior interação
interior/exterior.

- O setor cirúrgico foi organizado na parte posterior do hospital, visto ser uma área
com serviços restritos.

- Os solários foram postos na parte posterior do setor de internamento, em recantos


que diminuem a visualização dos animais das áreas de maior fluxo de pessoas e

116
veículos a fim de diminuir a propagação de ruídos (latidos e miados) por parte dos
animais e minimizar as situações de estresse e ansiedade.

8.3.1. ESTUDO DE ZONEAMENTO 1

Configura-se em um conjunto de cinco blocos retangulares localizados na


parte esquerda do lote, dispostos paralelamente entre si e unidos através de suas
centralidades, nas quais estão dispostos os pátios internos. O acesso é realizado por
uma via secundária paralela a BR 287, e conduz tanto a entrada principal que está
voltada para a BR 287 quanto ao setor externo e técnico.

O setor de atendimento e diagnóstico estão localizados nos dois primeiros


blocos, o setor de internamento e parte do setor de sustentação no terceiro e quarto
blocos, o setor cirúrgico e o restante do setor de sustentação no quinto bloco. Esta
disposição permitiu que o setor de internamento ficasse afastado das áreas onde
haverá mais concentração de fluxo de pessoas.

O setor externo está posicionado na lateral direita do lote e próximo ao setor


de internação, para minimizar o impacto visual e sonoro que este setor causaria no
setor de internamento uma vegetação mais densa, de porte médio, seria disposta
entre ambos. Esta mesma vegetação também agiria como barreira minimizando o
desconforto do vento norte.

O posicionamento dos volumes permite boa insolação e ventilação em todos


os blocos. Como o lote está localizado ao lado de uma área de uso misto e em nível
mais baixo, os ventos frios também são minimizados pelas edificações e vegetação já
existentes. O setor técnico está disposto na parte posterior do lote não causando
nenhuma interferência no setor de internamento.

Como pontos negativos: o setor de internação ficou fragmentado em dois


blocos, os percursos para acesso e transito de veículos até o setor externo e saída
demandam uma disposição de circulação que faz uso de uma grande área do solo, o
que acarreta numa diminuição de área para a implantação de áreas verdes e jardins
externos; o setor externo (estacionamento) com proximidade ao setor de internamento
é fator gerador de estresse e ruído por parte dos animais.

117
Figura 106: Zoneamento 1 - com indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos
incidentes no verão.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 107 Zoneamento 1 - com indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos
incidentes no inverno.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

118
Figura 108: Proposta de planta baixa, circulações e vista de topo – zoneamento 1.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 109: Maquete eletrônica do zoneamento 1 com a disposição da volumetria e forma no


terreno.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

119
8.3.2. ESTUDO DE ZONEAMENTO 2

O zoneamento 2 é composto por um conjunto de cinco blocos localizados no


centro do lote, compostos por dois semihexágonos nas extremidades e três volumes
centrais. A ligação entre os blocos é feita através de passagens que dão continuidade
as circulações internas e criam entre os blocos pátios internos que acolherão tanto
jardins como solários para os animais. Estas passagens terão fechamento que
permitam a conexão com o exterior. O primeiro semihexágonos está disposto
paralelamente à BR 287 e concentra a maior parte do setor de atendimento. O núcleo
central comporta o restante do setor de atendimento, parte do setor de internamento
e o setor de sustentação. O setor cirúrgico e o restante do setor de sustentação
compõem o segundo semihexágonos.

O acesso ao lote se dá através da rotatória criada na BR 287 e distribui os


fluxos tanto para o setor técnico, setor de sustentação, entrada principal e setor
externo. O trajeto da entrada principal até o setor externo faz um percurso que propicia
uma maior área livre para a implantação de áreas verdes e jardins. O acesso de saída
se dá por uma via secundária de trânsito moderado.

O setor externo está posicionado em local que não interfere nos demais setores
e propicia uma maior agilidade no fluxo dos veículos. O setor técnico, assim como a
área de carga e descarga, está localizado na parte posterior do conjunto de blocos e
não causa interferência negativa nos demais setores.

A forma, assim como a posição dos blocos no terreno, permite a criação de


recantos que propiciam melhores condições para os solários e para o setor de
internamento. A posição mais afastada do trânsito de veículos e pessoas colabora
para manter os animais mais confortáveis, com menos estresse e ansiedade, o que
vem a propiciar um ambiente mais tranquilo também para os funcionários.

Os ventos de inverno são atenuados pelas edificações e vegetação já


existentes. A forma e distribuição dos blocos no terreno favorecem e potencializam a
incidência dos ventos de verão, visto que permite que os mesmos permeiem toda a
edificação.

120
Como pontos negativos o setor de internamento ficou fragmentado em dois
blocos e as circulações internas ficaram demasiadamente longas entre os setores o
que por vezes se torna inadequado em uma unidade hospitalar.

Figura 110: Zoneamento 2 - com indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos incidentes
no verão.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 111: Zoneamento 2 - com indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos incidentes
no inverno.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

121
Figura 112: Proposta de planta baixa, circulações e vista de topo – zoneamento 2.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 113: Maquete eletrônica do zoneamento 2 com a disposição da volumetria e forma no


terreno.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

122
8.3.3. ESTUDO DE ZONEAMENTO 3

O zoneamento 3 é composto por um conjunto de três blocos retangulares


localizados no centro do lote, dispostos paralelamente à BR 287.

O setor de atendimento ocupa todo o primeiro bloco e parte do bloco central.


O bloco central também comporta a totalidade do setor de internamento e parte do
setor de sustentação. O terceiro bloco concentra o setor cirúrgico e o restante do setor
de sustentação.

O posicionamento dos volumes e sua volumetria permitiu a criação de pátios


internos dentro do setor de internamento, os quais tem a função tanto de potencializar
a ventilação e iluminação naturais como propiciar as melhores condições para a
distribuição dos solários.

O pátio central além de potencializar a iluminação e ventilação natural cria um


ambiente mais humanizado, a implantação de uma pequena praça cria um ambiente
de integração, lazer e contemplação.

A área destinada ao setor técnico e o setor externo estão localizados na parte


posterior dos blocos, posição estratégica que faz com que ambos os serviços não
produzam nenhuma interferência negativa aos demais setores.

As circulações que fazem a ligação entre os blocos permitem as vistas com o


exterior, assim como possibilitam a ventilação e iluminação natural.

Os ventos frios são minimizados pelas edificações e vegetação já existentes.


Os ventos de verão conseguem ser otimizados através dos pátios internos e das
circulações entre blocos com sistema de aberturas pivotantes. O vento norte não
encontra muitas barreiras visto que as faces maiores dos blocos estão posicionadas
a leste do terreno, a configuração dos blocos permite que os pátios internos fiquem
protegidos tanto do vento norte quanto dos ventos frios do inverno.

123
Figura 114: Zoneamento 3 - com indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos incidentes
no verão.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 115: Zoneamento 3 - com indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos
incidentes no inverno.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

124
Figura 116: Proposta de planta baixa, circulações e vista de topo – zoneamento 3
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 117: Maquete eletrônica do zoneamento 3 com a disposição da volumetria e forma no


terreno.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

125
9. ORGANOGRAMA / FUNCIONOGRAMA

9.1. ORGANOGRAMA

A organização dos setores tem como base a setorização apresentada pelo


Conselho Federal de Medicina Veterinária.

Figura 118: Organograma.


Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

9.2. FUNCIONOGRAMA

Os setores foram detalhados em funcionogramas individuais para uma melhor


compreensão das distribuições de funções e da estrutura organizacional.

126
9.2.1. FUNCIONOGRAMA SETOR DE ATENDIMENTO

Figura 119: Funcionograma do setor de atendimento.


Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

9.2.2. FUNCIONOGRAMA SETOR DE DIAGNÓSTICO

Figura 120: Funcionograma do setor de diagnóstico.


Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

127
9.2.3. FUNCIONOGRAMA SETOR DE INTERNAMENTO

Figura 121: Funcionograma do setor de internamento.


Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

9.2.4. FUNCIONOGRAMA SETOR DE SUSTENTAÇÃO

Figura 122: Funcionograma do setor de sustentação.


Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

128
9.2.5. FUNCIONOGRAMA SETOR DE CIRURGIA

Figura 123: Funcionograma do setor de cirurgia.


Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

9.2.6. FUNCIONOGRAMA SETOR EXTERNO

Figura 124: Funcionograma do setor externo.


Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

9.2.7. FUNCIONOGRAMA SETOR TÉCNICO

Figura 125: Funcionograma do setor técnico.


Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

129
10. PROPOSTA PARTIDO ARQUITETÔNICO

10.1. CONCEITO

O Hospital é definido como uma unidade de cuidados de saúde diferenciados,


com o objetivo de prestar à população assistência médica curativa e de reabilitação,
competindo-lhe também colaborar na prevenção da doença, no ensino e na
investigação científica (SOUZA, 2005).

Ao se pensar em hospital muitos sentimentos e expectativas o envolvem, tais


como:

Figura 126: Desenho representativo de um hospital.


Fonte: https://pt.pngtree.com/freepng/hospital_1894317.html.. Acessado em 16 mai 2018.
Manipulado por GOMES, T.T., 2018.

130
Dentre as muitas palavras vinculadas ao hospital uma delas está presente no
dia-a-dia de quem chega, de quem permanece e de quem parte ao final de uma
estadia: o ABRAÇO, um gesto simples que tem o poder de transmitir os mais diversos
sentimentos e emoções.

Figura 127: Desenho representativo do abraço.


Fonte: https://ar.pinterest.com/pin/197173289915561206/?lp=true. Acessado em 16 mai 2018.
Manipulado por GOMES, T.T., 2018.

E é através deste gesto universal que a proposta do hospital veterinário se


desenvolve, através da criação de ambientes acolhedores, promovedores de bem-
estar, integrados com a natureza, a fim de propiciar um ambiente mais favorável ao
reestabelecimento da saúde física e emocional. O hospital age como um abraço que
protege, cuida, devolve a esperança da cura, o alívio da dor e a fé de que sempre
haverá dias mais felizes.

131
10.2. EVOLUÇÃO DA PROPOSTA

Da análise dos zoneamentos estudados optou-se pela proposta 3, a qual


atendeu satisfatoriamente as problemáticas de projeto que foram elencadas.

10.2.1. VOLUMETRIA

Para o desenvolvimento da volumetria partiu-se de um retângulo, como segue:

Figura 128: Evolução da composição volumétrica


Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

132
10.2.2. ESTRUTURA E INTENÇÕES DE MATERIALIDADE

10.2.2.1. ESTRUTURA

O concreto armado foi o sistema estrutural escolhido, com vigas e pilares


formando pórticos, o que também permite a maior facilidade de modificação nos
ambientes, visto que as alvenarias serão apenas de vedação.

As modulações foram dispostas conforme o bloco. O bloco 1 comporta a parte


frontal da edificação, segue a modulação 6m x 6m, 6m x 4m, 6m x 3,5m, 4m x 3,5m e
4m x 4m. O bloco 2 contempla a parte central, as modulações variam conforme a
disposição dos pátios internos, e seguem os padrões 5m x 6m, 3,5m x 6m, 6m x 6m,
4m x 6m e 4m x 3,50m. O bloco 3 que consiste na parte posterior, a modulação segue
as medidas 6m x 6m, 6m x 5m, 6m x 4m e 6m x 5m. Os ambientes intermediários,
blocos 4 e 5, abrigam as circulações entre blocos e seguem a modulação 4m x 5,5m,
3,5m x 5,5m e 4m x 4m. A cobertura do acesso a edificação segue espaçamento entre
pilares metálicos redondos de 8,15m.

Figura 129: Planta esquemática da disposição dos pilares.


Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

133
10.2.2.2. MATERIALIDADE

As paredes internas serão de Drywall, que se trata de uma tecnologia flexível,


que substitui a alvenaria, racionaliza sistemas e proporciona flexibilidade de uso dos
ambientes.
A sala de RX, salas clara e escura terão sistema de blindagem radiológica nas
paredes, teto e piso, sem esquadrias externas e com porta interna de acesso em
chumbo.
As esquadrias externas, ambientes em geral, serão em alumínio, de correr, na
cor preto fosco e com vidro incolor; nas janelas do setor de internamento o vidro será
duplo para um melhor isolamento acústico. Todas as portas internas serão em
madeira. As janelas do setor cirúrgico, UTI e isolamento serão fixas, com vidro duplo
e incolor permitindo somente a iluminação natural. As portas internas do setor
cirúrgico serão em sistema vai e vêm.
As salas de espera terão esquadrias em alumínio, na cor preta, com peitoril fixo
e aberturas pivotantes. As circulações com vistas para o exterior e pátios internos
terão portas janelas pivotantes em alumínio, na cor preta com vidro incolor.
Os pilares de sustentação da cobertura do acesso principal serão metálicos na
cor preto fosco e o pergolado do pátio central será em estrutura metálica com
cobertura em vidro incolor.
Os revestimentos internos: pisos das áreas secas em piso vinílico cor clara;
piso áreas molhadas em revestimento cerâmico antiderrapante. Os banheiros,
vestiários e cozinha terão revestimento cerâmico nas paredes. Nas salas de exames
mantas vinílicas homogêneas e condutivas com propriedades dissipativas de carga
eletrostática.
Revestimentos externos: paredes com pintura em tinta acrílica na cor branca.
Estacionamento e circulações externas/praça: piso em cobogó grama com
permeabilidade de 50%. Os bancos das áreas externas serão em concreto e madeira.

Nas paredes, ambientes em geral, pintura em tinta acrílica em tons claros das
cores branco, azul, verde e amarelo. No teto, ambientes em geral, forro de gesso
acartonado branco com acabamento liso.

A NBR10151/2000 indica que o nível de conforto para a comunidade em áreas


mistas, mas predominantemente residenciais deve ser de 55 dB no período diurno e

134
50 dB no período noturno. Utilizando um cálculo para determinar o isolamento bruto
que deve ser aplicado ao ambiente (D= N1-N2, onde D é o isolamento acústico bruto;
N1 é o nível sonoro gerado pela fonte e N2 é o nível sonoro de conforto), tem-se que
as vedações devem isolar 40 dB. Apenas nas paredes que envolvem a área de
internação, será utilizada alvenaria de 20 cm de espessura, com tijolo maciço de 12
cm, rebocada em ambos os lados e com acabamento em pintura, que isola cerca de
45 dB (SILVA, 2017).

10.2.3. PLANTA BAIXA ESQUEMÁTICA

Figura 130: Planta baixa esquemática


Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

LEGENDA

135
10.2.4. CORTES ESQUEMÁTICOS E FACHADA

Figura 131: Corte longitudinal.


Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 132: Corte transversal.


Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 133: Fachada Leste.


Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

10.2.5. PERSPECTIVAS ILUSTRATIVAS

Figura 134: Perspectiva Leste.


Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

136
Figura 135: Perspectiva Oeste.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 136: Perspectiva Sudeste.


Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 137: Perspectiva Noroeste.


Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 138: Perspectiva pátio central. Figura 198: Perspectiva pátio entre setores.
Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

137
11. REFERÊNCIAS

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145
PINHEIRO, Pedro. Leptospirose, causa, sintomas e tratamento. 2017. Disponível
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RIBAS, Laila Massad. A história do gato. 2018. Disponível em:


http://portalmedicinafelina.com.br/historia-do-gato/. Acessado em 23 jan. 2018.

SFREDO, Marta. Hospital Veternário doado por Grandene será inaugurado


sábado, com execução em tempo recorde. 2016. Disponível em:
https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/marta-sfredo/noticia/2016/11/hospital-
veterinario-doado-por-grendene-sera-inaugurado-sabado-com-execucao-em-tempo-
recorde-8454708.html. Acessado em: 26 jan. 2018.

SEGATA, Jean. Cada vez mais animais de estimação são tratados como gente e
recebem cuidados especiais; isso é um problema?. Saúde Plena . 2014. Entrevista
concedida a Zulmira Furbino. Disponível em: https://www.uai. com.br/
app/noticia/saude/2014/10/07/noticias-saude,191429/cada-vez-mais-animais-de-
estimacao-sao-tratados-como-gente-e-recebem-c.shtml. Acessado em 18 mar. 2018.

SIQUEIRA, Fernanda. Número de gatos aumenta no Brasil. 2017. Disponível em:


http://www.brasilmetropole.com.br/index.php/noticias/nacionais/item/29966-numero-
de-gatos-aumenta-no-brasil. Acessado em: 14 mar. 2018.

SOUZA, Rainer. 2018. Os gatos na História. Disponível em:


https://historiadomundo.uol.com.br/curiosidades/os-gatos-na-historia.htm. Acessado
em 22 fev. 2018.

TUBALDINI, Ricardo. Zooterapia – Pets ajudando no tratamento de pessoas.


2018. Disponível em: http://www.cachorrogato.com.br/cachorros/zooterapia/.
Acessado em: 15 mar. 2018.

TUBALDINI, Ricardo. Toxoplasmose – Causas, Sintomas, Prevenção e


Tratamento. 2018. Disponível em: http://www.cachorrogato.com.br/gato/
toxoplasmose/. Acessado em: 17 mar. 2018.

WÜRFEL, Simone de Fatima Rauber. O que são zoonoses. 2018. Disponível em:
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/o-que-sao-zoonoses/
10258. Acessado em: 15 mar. 20

146
12. APÊNDICES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL - CAMPUS SANTA MARIA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO I
PROFESSORA ANA PAULA NOGUEIRA

12.1. APÊNDICE A – ENTREVISTA 1

Esta entrevista destina-se a obtenção de dados referentes aos atendimentos médicos


hospitalares e internações de animais de estimação (pets), organização espacial e funcional
dos setores e disposição de mobiliário e equipamentos que compõe o complexo hospitalar
veterinário. Os dados obtidos serão utilizados como parâmetros para o desenvolvimento de
projeto de Trabalho Final de Graduação que tem como tema um Hospital Veterinário Público
para a cidade de Santa Maria/RS.

Nome do entrevistado: Daniel Guimarães Gerari.


Cidade: Porto Alegre, RS.
Profissão: Médico Veterinário.
Local de trabalho: Hospital de Clinicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul – HCV/UFRGS.

1. Há quanto tempo trabalha no hospital, seu cargo ou função?


Trabalho no HCV/UFRGS há um ano, atualmente ocupo o cargo de
Diretor.

2. Qual a capacidade do estabelecimento para consultas, exames e internações?


O hospital conta com 9 consultórios para atendimento de cães, 2 para
atendimentos de gatos, 1 para atendimento de grandes animais e 1 para
147
animais silvestres. Temos 13 vagas para internação no gatil, 4 no setor de
doenças infecciosas, 3 na UTI e 11 no canil.

3. Qual o horário de funcionamento?


O hospital funciona de segundas às sextas-feiras, das 7:30hs as 17:30hs
para o público externo. E funciona 24hs para os pacientes internados.

4. No seu entendimento, quais são os motivos que inviabilizam os hospitais veterinários


de prestarem atendimento 24hs ao público?
Pela falta de servidores e de segurança.

5. Quais as maiores dificuldades enfrentadas pelo hospital até o momento?


A burocracia do sistema de compras, as dificuldades para a expansão
do espaço físico e falta de servidores.

6. Quais as estratégia e medidas adotadas para contornar as situações?


Foi criado o Setor de Compras, foram comprados contêiner para
solucionar a falta de espaço físico para determinadas atividades e foram
repostos servidores nas vagas dos que foram aposentados.

7. O hospital possui de algum tipo de parceria que colabore na sua manutenção/


funcionamento? Qual?
O hospital possui parceria com a faculdade de veterinária- Favet/
UFGRS.

8. Como é feito o descarte dos corpos do paciente que o proprietário deixa no hospital?
São encaminhados ao Setor de patologia da Favet/UFRGS.

9. Como é a rotina do hospital veterinário?


A triagem abre as 7:30hs e 13:30hs, o atendimento é feito por ordem de
chegada. Para os procedimentos de cirurgia e especialidades o atendimento é
com hora marcada.

148
10. O hospital possui algum projeto/ campanha que promova atendimento gratuito a
pessoas de baixa renda?
Formalmente não possui, mas existem projetos de extensão que realizam
cirurgias de castração a baixo custo.

11. Na sua opinião, qual a importância de um hospital público para o município e para a
população?
Possibilidade de acolhimento de pessoas em vulnerabilidade social e
cuidado da saúde pública.

149
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL - CAMPUS SANTA MARIA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO I
PROFESSORA ANA PAULA NOGUEIRA

12.2. APÊNDICE B – ENTREVISTA 2

Esta entrevista destina-se a obtenção de dados referente a população de cães e gatos


do município de Santa Maria, assim como levantamento acerca das zoonoses mais frequentes
e quais as medidas adotadas para mitigar a proliferação destas doenças e possível contagio
em humanos. Os dados obtidos serão utilizados como parâmetros para o desenvolvimento de
projeto de Trabalho Final de Graduação que tem como tema um Hospital Veterinário Público
para a cidade de Santa Maria/RS.
Nome do entrevistado: Carlos Flávio Barbosa Silva.
Cidade: Santa Maria, RS.
Profissão: Médico Veterinário.
Local de trabalho: Setor de Vigilância Ambiental em Saúde -
Superintendência de Vigilância em Saúde - Santa Maria-RS.

1. Quanto as situações mais graves, existe alguma legislação, resolução ou


recomendação que indique a eutanásia nos animais infectados?

Algumas legislações tratam do assunto da Leishmaniose visceral,


como:

 O Decreto Nº 51.838, de 14 de março de 1963, que baixa Normas


Técnicas Especiais para o Combate às Leishmanioses;
 A Portaria Interministerial Nº 1.426, de 11 de julho de 2008, que
proíbe o tratamento de leishmaniose visceral canina com produtos
de uso humano ou não registrados no Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento

150
 A Lei Federal Nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, que configura
infrações à legislação sanitária federal e estabelece as sanções
respectivas, e dá outras providências.
 ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO - Ref.: Processo/SIPAR nº
25000.552292/2009-39-
PARECER/CODELEGIS/CONJUR/GABIN/MS/LPNº -
Ementa: Consulta sobre os procedimentos a serem adotados em caso
de descumprimento da Portaria GM/MS 1.426, de 11 de julho de 2008.

2. Qual o destino dados aos corpos dos animais que vem a morrer ou são
eutanasiados em virtude da doença?

No município de Santa Maria, A Secretaria de Município de Meio


Ambiente gerencia a coleta de resíduos, onde consta a coleta de
cadáveres de animais.
A Resolução ANVISA RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004,
dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos
de serviços de saúde e a Resolução do CONAMA Nº 358, de 29 de abril de
2005, dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos
serviços de saúde e dá outras providências.

3. Em algum momento já houve estudos, propostas ou sugestões quanto a


implantação de um hospital público ou outro meio para atender a demanda de
animais?

Não quanto à existência de um hospital público, ou Unidade de


Assistência Veterinária, à semelhança de unidade Básica de Saúde (UBS).

O artigo 82 da Lei Federal nº 10.406 de 2002(Novo Código Civil)


considera os animais como bens semoventes (bens móveis por serem
suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem
alteração da substância ou da destinação econômico-social), vestindo-se
das prerrogativas da propriedade, sendo considerados bens de livre
disposição humana por parte de seus proprietários, conforme Souza. O

151
mesmo autor afirma que para o melhor entendimento do posicionamento
da doutrina majoritária para com os animais, há necessidade de se
conceituar juridicamente o que é pessoa, personalidade jurídica e sujeito.
Pessoa é o ser individual (ser humano individualmente considerado) ou
coletivo (construção jurídica que confere às empresas, por exemplo, o
status de entidades dotadas de direitos e deveres), suscetível de direitos e
deveres; personalidade jurídica, atributo essencial do ser humano, é a
aptidão para possuir direitos e contrair obrigações; sujeito é o titular dos
direitos e deveres de uma relação jurídica.
Explica-nos Souza, que a proteção legislativa aos animais se dá
para fins sociais, pela necessidade de se elevar o sentimento humano,
evitando-se o espetáculo degradante de perversa brutalidade. Que muitos
são os dispositivos normativos que visam assegurar o bem-estar dos
animais garantindo-lhes direitos e, baseados neles, há os que defendem
que eles se tornem sujeitos de direitos na medida em que as leis os
protejam, mas as diferenças entre a espécie humana e animal acabam por
inviabilizar o tratamento igualitário em várias esferas, inclusive na jurídica.
Assim sendo concluí o autor, que no mundo jurídico não há semelhança
entre homens e animais, mesmo quede acordo com a classificação das
ciências biológicas eles pertençam ao mesmo reino, o reino animalia. Os
homens são sujeitos de direitos, já os animais são objetos de direitos,
defendidos como propriedade de alguém que seja um sujeito de direitos.
A manifestação acima se faz necessária a fim de favorecer uma
melhor compreensão a respeito de uma decisão quanto à liberalização, ou
não do trânsito de animais domésticos, no caso, caninos em ambiente de
uso coletivo privado, reconhecendo que o direito do ser humano deve ser
preservado sempre em primeiro lugar.
A responsabilidade quanto ao atendimento à saúde dos animais,
domésticos e domesticados cabe ao proprietário/guardião/tutor e não ao
Estado, cabendo a este regular, controlar e fiscalizar.
Cabe informar que no município existe a Lei Municipal Nº 5657,
de 21 de junho de 2012, que Institui a Central de Controle e Bem Estar

152
Animal no Município, vinculada à Secretaria de Município de Meio
Ambiente.
4. Quais os meios para atender a demanda de animais em situação de maus
tratos, abandono ou de famílias de baixa renda, e quais as alternativas para
minimizar o crescente aumento da população de cães e gatos e,
consequentemente, diminuir a propagação de doenças por eles transmitidas?
Nos casos de abandono e maus tratos são observados o Art. 5º
da Lei Municipal Nº 5657, de 21 de junho de 2012, que Institui a Central de
Controle e Bem-Estar Animal no Município, vinculada à Secretaria de
Município de Meio Ambiente.
Art. 5º Os cidadãos serão orientados a denunciar os abandonos
e as crueldades contra os animais no órgão municipal de meio ambiente
para que sejam enquadrados na Lei de Crimes Ambientais.
§1º Em posse de um Boletim de Ocorrência, deverá ser efetuada
uma averiguação prévia e uma vez comprovada à procedência, o órgão
municipal de meio ambiente deslocará uma equipe de resgate para o local,
acompanhada de um médico veterinário e policiais civis ou militares.
§2º Os animais resgatados pelo órgão municipal de meio
ambiente poderão ser encaminhados para atendimento em serviços
credenciados e ou a fiel depositário.
§3º Quando identificado o proprietário, todas as despesas
decorrentes do atendimento correrão por conta do mesmo, não havendo
condições financeiras será utilizado princípio de penas alternativas,
segundo o artigo 188, da Lei complementar nº 003/02, de 22 de janeiro de
2002 - Código de Posturas do Município.
Atentar que a busca pelo atendimento se dará por animal
resgatado pelo órgão ambiental, que pode estar sob maus tratos, ou em
situação de risco de morte.
Informo aqui que não há previsão no código penal para a
omissão de socorro para com animais.

153
5. Referente as zoonoses (leishmaniose visceral e raiva) qual o percentual
existente dos casos de contaminação e em que locais da cidade são mais
frequentes?

Os primeiros casos de Leishmaniose Visceral Canina (LVC), forma


registrado no final de 2009 e início de 2010, onde ao final deste ano foi
realizado um inquérito sorológico canino no Bairro Perpétuo Socorro,
onde após a confirmação do caso, foram coletadas amostras de 100
(cães) em torno deste. Todos os testes foram Não Reagentes
(negativos).
No ano de 2017, houve um número de 18 (dezoito) notificações
(casos suspeitos), onde foram coletados um total de 97 (noventa e sete)
animais, de 44 (quarenta e quatro) residências, com 17 (dezessete)
positivos, alguns destes os proprietários optaram pela eutanásia, uma
vez que a enfermidade não tem cura, embora tenha sido aprovado em
fevereiro de 2017, um medicamento a base de Miltefosina a 2%. Existe
uma vacina Leish Tec do laboratório CEVA, mas ambos não constituem
estratégias de saúde pública.
Os casos têm se concentrado na Região Norte do perímetro
urbano, uma vez que esta área possui características peculiares, sendo
uma reserva de mata atlântica e onde muitas residências estão inseridas
nesta. Este ambiente favorece a presença e manutenção do vetor.
Quanto a Raiva, não existem registro de casos de canino e felino,
há mais de 37 anos. Em 2001 tivemos um caso de morcego não
hematófago positivo e em 2007 um caso de bovino positivo, quando foi
realizada uma vacinação de bloqueio em cães e gatos em 110
propriedades rurais.
Os casos de mordedura são registrados junto ao SINAN (Sistema
de Informação de Notificação de Agravos) da Vigilância Epidemiológica.
Cães e gatos são os únicos animais observáveis.
Os Estados da Região Sul, desde 1996, não realizam mais
vacinação anti-rábica de cães e gatos pelo ministério da saúde.

154
6. O Município possui algum projeto que dissemine informação e conscientização
à população sobre as doenças transmitidas pelos animais de "estimação" e
tratamento?
A vigilância das doenças zoonóticas constituem atribuições da
saúde pública e estão discriminadas no elenco das Doenças de
Notificação Obrigatória (Portaria MS Nº - 204, de 17 de fevereiro de
2016, que define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de
doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde
públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo,
e dá outras providências).
Muitas, ou a totalidade destas enfermidades contam com
programas específicos para o seu atendimento, onde estão
discriminadas as estratégias de ação a ser desenvolvidos pelas três
esferas (União, Estados e Municípios) e as ações de educação em saúde
integram o elenco destas. Material didático, palestras, entrevistas, entre
outras.
7. O Município possui, canil, abrigo ou outro sistema para acolher animais em
situação de abandono, doentes ou vítimas de maus tratos?
Não possui. O município teve em seu passado um local onde
eram levados os animais e depois caso não resgatados eram eliminados,
ou encaminhados para a Universidade Federal para servirem de material
de didático.
Em 2001, foi aprovado o Projeto de construção de um Centro de
Controle de Zoonoses (CCZ), onde foram capitalizados R$ 400.000,00
reais, que foram devolvidos aos cofres da união por ter havido a
materialização do projeto.
Não é de interesse do município até o momento, construir uma
unidade para abrigar animais domésticos, pois estes costumam ser local
de amplificação dos problemas existentes, como provocar o abandono
por donos irresponsáveis, proporcionar maus tratos devido as
condições estruturais e pelo aumento do tempo de permanência de
animais, com aumento de alojados, frente à capacidade disponível.

155
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL - CAMPUS SANTA MARIA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO I
PROFESSORA ANA PAULA NOGUEIRA

12.3. APÊNDICE C – ENTREVISTA 3

Esta entrevista destina-se a obtenção de dados referentes aos atendimentos médicos


hospitalares e internações de animais de estimação (pets), organização espacial e funcional
dos setores e disposição de mobiliário e equipamentos que compõe o complexo hospitalar
veterinário. Os dados obtidos serão utilizados como parâmetros para o desenvolvimento de
projeto de Trabalho Final de Graduação que tem como tema um Hospital Veterinário Público
para a cidade de Santa Maria/RS.

Nome do entrevistado: Daniel Müller.


Cidade: Santa Maria, RS.
Profissão: Médico Veterinário/ Professor Universitário
Local de trabalho: Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de
Santa Maria – HVU/UFSM.

1 . Há quanto tempo trabalha no hospital, seu cargo ou função?


Trabalho no HVU/UFSM há 4 anos e a um ano e meio ocupo o cargo de
Diretor.

2 . Qual a capacidade do estabelecimento para consultas, exames e internações?


O hospital possui capacidade para 7 cirurgias diárias, mas conforme
complexidade do procedimento podem ser realizadas mais ou menos cirurgias.
A capacidade de consultas são 40 vagas diárias, mas os atendimentos sempre
ultrapassam este valor, chegando até 52 atendimentos. O setor de Imagiologia
realiza em torno de 13 atendimentos diários e o Setor de Laboratório (Análises
Clínicas) faz em torno de 56 análises diárias.
3 . Qual o horário de funcionamento?
O hospital funciona de segundas às sextas-feiras, das 7:30hs as 19:30hs
para o público externo. E funciona 24hs para os pacientes internados.
156
4 . No seu entendimento, quais são os motivos que inviabilizam os hospitais veterinários de
prestarem atendimento 24hs ao público?
A falta de servidores.

5 . Quais as maiores dificuldades enfrentadas pelo hospital até o momento?


Manutenção financeira.

6. Quais as estratégia e medidas adotadas para contornar as situações?


Projetos de pesquisa.
7. O hospital possui de algum tipo de parceria que colabore na sua manutenção/
funcionamento? Qual?
O hospital possui parceria com outras instituições para a realização de
estágios.
7. Como é feito o descarte dos corpos do paciente que o proprietário deixa no hospital?
São recolhidos por empresa terceirizada contratada pela UFSM.
8. Como é a rotina do hospital veterinário?
Os atendimentos passam pela Recepção, distribuição de fichas para
atendimento, realização de exames, internações e cirurgias conforme o caso e
alta hospitalar.

9. O hospital possui algum projeto/ campanha que promova atendimento gratuito a pessoas
de baixa renda?
O hospital realiza cirurgias em aulas práticas sem custo para o tutor do
animal. Este procedimento requer inscrição antecipada junto ao hospital.

10. Na sua opinião, qual a importância de um hospital público para o município e para a
população?
Um Hospital Veterinário Público na cidade de Santa Maria é de extrema
importância para absorver parte da demanda de cães abandonados e realização
de outros procedimentos que tem grande procura por parte da população em
situação de vulnerabilidade social.

157
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL - CAMPUS SANTA MARIA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO I
PROFESSORA ANA AULA NOGUEIRA
12.4. APÊNDICE “D" – QUESTIONÁRIO APLICADO EM USUÁRIOS DE HOSPITAIS
VETERINÁRIOS DURANTE AS VISITAS IN LOCO E EM TUTORES DE ANIMAIS
ATRAVÉS DE REDES SOCIAS.

Este questionário destina-se a obtenção de dados referentes a atendimentos médicos


hospitalares e internações de animais de estimação. Os dados obtidos serão utilizados como
parâmetros para o desenvolvimento de projeto de Trabalho Final de Graduação que tem como
tema um Hospital Veterinário Público para a cidade de Santa Maria/RS, a ser realizado no
decorrer de 2018 no curso de Arquitetura e Urbanismo.

1. Você possui animal de estimação?


( ) Sim ( ) Não

2. Qual a espécie?

( ) Cão ( ) Gato ( ) Ave ( ) Exótico ( ) Outros.

3. Você já teve de buscar atendimento veterinário para seu animal de estimação?

( ) Sim ( ) Não

4. A procura pelo atendimento no hospital se deu em que circunstância?

( ) Encaminhamento médico veterinário ( baixa hospitalar)


( ) Realização de exames de maior complexidade
( ) Realização de consulta em áreas especializadas
( ) Tratamento especializado.
( ) outro. Cite: _____________________________________________

5. A sala de espera do hospital, em sua concepção, atende as necessidades de conforto


e segurança para você e seu animal de estimação necessitam?

( ) Sim ( ) Não.

158
6. O que o hospital deveria disponibilizar para que a permanência na sala de espera se
tornasse mais agradável?

( ) ambientes separados para animais de espécies diferentes


( ) locais mais espaçosos e atrativos visualmente
( ) Banheiro
( ) Televisão
( ) café, lanches
( ) outros. Cite:
____________________________________________________________________

7. A sinalização indicativa dos setores, locais de atendimento ao público e realização de


procedimentos e exames, se existentes, são de fácil compreensão?

( ) Sim ( ) Não

8. Já teve a necessidade de deixar seu animal de estimação internado?

( ) Sim ( ) Não

9. Durante a permanência de internação você realizou visitas ao paciente?

( ) Sim ( ) Não

10. O hospital disponibiliza local próprio para a realização de visitas aos pacientes?

( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei

11. O hospital disponibiliza locais para passeio/permanência/visitas ao ar livre em


condições de segurança e conforto para o visitante e para o paciente quando este não possui
restrições de locomoção?

( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei

12. Você acha importante haver locais destinados a realização de visitas aos pacientes
internados?

( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei

159
13. O hospital possui facilidade de acesso para pedestres e motoristas?

( ) Sim ( ) Não

14. Você conhece algum hospital veterinário público?

( ) Sim ( ) Não

15. Na sua opinião você acha importante a existência de hospitais veterinários públicos?
( ) Sim ( ) Não

Campo aberto para considerações/observações:


_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_____________________

160
Foram aplicados 30 questionários na ocasião das visitas in loco e
disponibilizados 100 questionários nas redes sociais, totalizando 130 documentos. Os
questionários online foram disponibilizados nas redes sociais pelo período de 30 dias,
de 07 de março a 08 de abril de 2018. Do total de questionários disponibilizados
somente 58 foram respondidos.

O resultado da pesquisa foi tabulado e através destes dados foram gerados os


gráficos para melhor interpretação dos dados.

1. Você possui animal de estimação? 2. Qual a espécie?

3. Você já teve de buscar 4. A procura pelo atendimento no hospital se


atendimento veterinário para seu deu em que circunstância?
animal de estimação?

3. Você já teve de buscar 4. A procura pelo atendimento no hospital se


atendimento veterinário para seu deu em que circunstância?
animal de estimação?

3. Você já teve de buscar 4. A procura pelo atendimento no hospital se


atendimento veterinário para seu deu em que circunstância?
animal de estimação?

3. Você já teve de buscar 4. A procura pelo atendimento no hospital se


atendimento veterinário para seu deu em que circunstância?
animal de estimação?

3. Você já teve de buscar 4. A procura pelo atendimento no hospital 161


se
deu em que circunstância?
atendimento veterinário para seu
animal de estimação?

4. A procura pelo atendimento no hospital se


5. A sala de espera do hospital, em 6. O que o hospital deveria disponibilizar para
sua concepção, atende as que a permanência na sala de espera se
necessidades de conforto e tornasse mais agradável?
segurança para você e seu animal de
estimação necessitam?

6. O que o hospital deveria disponibilizar para


que a permanência na sala de espera se
5. A sala de espera do hospital, em tornasse mais agradável?
sua concepção, atende as
necessidades de conforto e
segurança para você e seu animal de
estimação necessitam?
6. O que o hospital deveria disponibilizar para
que a permanência na sala de espera se
tornasse mais agradável?

5. A sala de espera do hospital, em


sua concepção, atende as
necessidades de conforto e
6. O que o hospital deveria disponibilizar para
segurança para você e seu animal de
que a permanência na sala de espera se
estimação necessitam?
tornasse mais agradável?

7.5. AAsala de espera indicativa


sinalização do hospital,dos
em 8.6.Já
O teve
que oahospital
necessidade
deveriade deixar seupara
disponibilizar
sua concepção, atende
setores, locais de atendimento ao as animal
que a de estimação na
permanência internado?
sala de espera se
necessidades
público e de conforto
realização dee tornasse mais agradável?
segurança para você
procedimentos e eexames,
seu animalse de
estimação
existentes, necessitam?
são de fácil
compreensão? 8. Já teve a necessidade de deixar seu
animal deoestimação
6. O que internado?
hospital deveria disponibilizar para
que a permanência na sala de espera se
5. A sala de espera do hospital, em
tornasse mais agradável?
7.sua A sinalização
concepção, indicativa
atende dos as
setores, locais de atendimento aoe
necessidades de conforto
8. Já teve a necessidade de deixar seu
segurança para
público e você e seu animalde
realização de
animal de estimação internado?
estimação necessitam?
procedimentos e exames, se
existentes, são de fácil 6. O que o hospital deveria disponibilizar para
compreensão? que a permanência na sala de espera se
tornasse mais agradável?
8. Já teve a necessidade de deixar seu
5. A sala de espera do hospital, em
animal de estimação internado?
sua concepção, atende as
7.necessidades
A sinalizaçãode indicativa
conforto dose
segurança para você e seu animalao
setores, locais de atendimento de 6. O que o hospital deveria disponibilizar para
estimação necessitam?
público e realização de que a permanência na sala de espera se
procedimentos e exames, se 8.tornasse
Já tevemais agradável? de deixar seu
a necessidade
existentes, são de fácil animal de estimação internado? 162
compreensão?
5. A sala de espera do hospital, em
sua concepção, atende as 6. O que o hospital deveria disponibilizar para
necessidades de conforto e 8.que
Já teve
a permanência
a necessidade
na sala
de deixar
de espera
seu se
animal
tornasse
demais
estimação
agradável?
internado?
9. Durante a permanência de 10. O hospital disponibiliza local próprio
internação você realizou visitas ao para a realização de visitas aos
paciente? pacientes?

10. Durante a permanência de 10. O hospital disponibiliza local próprio


internação você realizou visitas ao para a realização de visitas aos
paciente? pacientes?

11. Durante a permanência de 10. O hospital disponibiliza local próprio


internação você realizou visitas ao para a realização de visitas aos
paciente? pacientes?

12. Durante a permanência de 10. O hospital disponibiliza local próprio


internação você realizou visitas ao para a realização de visitas aos
paciente? pacientes?
11. O hospital disponibiliza locais para 12. Você acha importante haver
passeio/permanência/visitas ao ar locais destinados a realização de
livre em condições de segurança e visitas aos pacientes internados?
conforto para a
13. Durante o visitante e paradeo
permanência 10. O hospital disponibiliza local próprio
paciente
internaçãoquando este não
você realizou possui
visitas ao para a realização de visitas aos
restrições
paciente? de locomoção? pacientes?

12. Você acha importante haver


locais destinados a realização de
14. Durante a permanência de 10. visitas aos pacientes
O hospital internados?
disponibiliza local próprio
internação você realizou visitas ao para a realização de visitas aos
11. O hospital disponibiliza locais para pacientes?
paciente?
passeio/permanência/visitas ao ar
livre em condições de segurança e
conforto para o visitante e para o 12. Você acha importante haver
paciente quando este não possui
15. Durante a permanência de 10. locais destinados
O hospital a realização
disponibiliza de
local próprio
restrições visitas aos pacientes internados?
internaçãodevocê
locomoção? para a realização de visitas aos
realizou visitas ao
paciente? pacientes?

16.ODurante
11. a permanência
hospital disponibiliza de
locais para 10. 12. Você disponibiliza
O hospital acha importante haver
local próprio
locais destinados a realização
para a realização de visitas aos de
internação você realizou visitas
passeio/permanência/visitas ao aoar visitas aos pacientes internados?
pacientes?
paciente?
livre em condições de segurança e
conforto para o visitante e para o 163
paciente quando este não possui
restrições de locomoção?
17. Durante a permanência de 10. O hospital disponibiliza local próprio
internação você realizou visitas ao para12. a Você acha importante
realização de visitas haver
aos
locais
pacientes? destinados a realização de
paciente?
visitas aos pacientes internados?
13. O hospital possui facilidade de 14. Você conhece algum hospital
acesso para pedestres e motoristas? veterinário público?

13. O hospital possui facilidade de 14. Você conhece algum hospital


acesso para pedestres e motoristas? veterinário público?

13. O hospital possui facilidade de 14. Você conhece algum hospital


acesso para pedestres e motoristas? veterinário público?

13. O hospital possui facilidade de 14. Você conhece algum hospital


acesso para pedestres e motoristas? veterinário público?

15. Na sua opinião você acha Campo aberto para considerações/observações:


importante a existência de
hospitais veterinários públicos?
 Melhorar tempo de espera para
13. O hospital possui facilidade de 14.atendimento
Você conhecee facilitaralgum hospital
a realização de
acesso para pedestres e motoristas? veterinário
exames. público?
 Os valores cobrados deveriam ser
menores para que todos pudessem
15. Na sua opinião você acha realizar todos os procedimentos e não
importante a existência de só os que cabem no bolso.
hospitais veterinários
possuipúblicos?
13. O hospital facilidade de 14.Realização
Você conhece algum hospital
de campanhas de
acesso para pedestres e motoristas? veterinário
vacinação,público?microchipagem e
educação da população com relação
a redução da população de animais.
 Distribuição de senhas para
15. Na sua opinião você acha atendimento e atendimento
importante
13. O hospitala possui
existência
facilidadedede preferencial para idosos.
14. Você conhece algum hospital
hospitais veterinários públicos?
acesso para pedestres e motoristas? veterinário
Mais conforto
público?para os animais nas
visitas e áreas separadas para
animais no pós-cirúrgico.
 Teria que haver mais hospitais
públicos em outras cidades.
15. Nahospital
13. O sua opinião você achade
possui facilidade 14. Você conhece algum hospital
importante a existência
acesso para pedestres de
e motoristas? veterinário público?
hospitais veterinários públicos?

Campo aberto para considerações/observações:


164

13. O hospital possui facilidade de


15. Naparasuapedestres
opinião evocê acha 14.Melhorar
Você conhece
tempo dealgum esperahospital
para
acesso motoristas? veterinário público?
atendimento e facilitar a realização de
importante a existência de
hospitais veterinários públicos? exames.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL - CAMPUS SANTA MARIA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO I
PROFESSORA ANA PAULA NOGUEIRA

12.5. APÊNDICE “E" – QUESTIONÁRIO APLICADO EM FUNCIONÁRIOS DE


HOSPITAIS VETERINÁRIOS DURANTE AS VISITAS IN LOCO.

Este questionário destina-se a obtenção de dados referentes aos atendimentos médicos


hospitalares e internações de animais de estimação para fins de pesquisa sobre a organização
espacial e funcional dos setores, bem como a disposição adequada de mobiliário e
equipamentos que compõe o complexo hospitalar veterinário. Os dados obtidos serão
utilizados como parâmetros para o desenvolvimento de projeto de Trabalho Final de
Graduação que tem como tema um Hospital Veterinário Público para a cidade de Santa
Maria/RS, a ser desenvolvido no decorrer de 2018 no curso de Arquitetura e Urbanismo.

Nome do Hospital: _____________________________________________________


Cidade: ______________________________________________________________
1. Idade:
( ) De 18 a 25 anos. ( ) De 26 a 35 anos. ( ) de 36 a 50 anos.
( ) Mais de 50 anos.

2. Sexo?

( ) Masculino. ( ) Feminino. ( ) Outro: __________________________________

3. Há quanto tempo trabalho no hospital?

( ) Menos de 1 ano. ( ) De 1 a 3 anos. ( ) De 3 a 5 anos. ( ) Mais de 5 anos.

4. Qual o seu setor de trabalho?

( ) Médico. ( ) Administrativo. ( ) Serviços gerais. ( ) Outros.

Qual?______________________________________________________________
165
5. Qual o porte dos animais atendidos pelo hospital?

( ) Pequeno. ( ) Médio. ( ) Grande. ( ) Pequeno e médio. ( ) Todos.

6. Dentre os animais atendidos quais representam o maior número de atendimentos?

( ) cães. ( ) gatos. ( ) aves. ( ) Outros. Quais: __________________________

7. Dos procedimentos oferecidos pelo hospital qual o mais procurado?

( ) Castrações. ( ) Clínico. ( ) Cirúrgico. ( ) Exames.


( ) Tratamentos especializados.

8. O hospital disponibiliza horários para visitação aos pacientes internados?

( ) Sim. ( ) Não. ( ) outra situação: ______________________________________

9. Se a visita aos pacientes internados é viabilizada pelo hospital, onde ocorrem?

( ) Canil. ( ) Gatil. ( ) Pátio interno. ( ) Pátio externo. ( ) Outros.

Onde? _____________________________________________________________

10. A sala de espera comporta a demanda que procura atendimento no hospital de forma
segura, confortável e agradável?

( ) Sim. Por que?______________________________________________________


( ) Não. Por que? ______________________________________________________

11. Já houve reclamações/ e ou sugestões por parte dos usuários quanto à sala de
espera?

( ) Sim. Qual?______________________________________________________
( ) Não.

166
12. O hospital disponibiliza atendimento 24 hs?

( ) Sim. ( ) Não. ( ) Somente para internados. ( ) Emergência.

13. Quanto aos atendimentos e procedimentos, o hospital consegue atender a demanda


sem fila de espera?

( ) Sim. ( ) Não.

14. Se há uma demanda maior que a capacidade de atendimentos/procedimentos em que


período específico eles ocorrem?

( ) Manhã ( ) Tarde ( ) Noite ( ) Finais de semana/feriados ( ) Outros.


Qual_________________________________________________

15. O hospital participa/possui algum projeto/programa/campanha que ofereça algum tipo


de serviço gratuito aos animais de pessoas de baixa renda?

( ) Sim. Qual?________________________________________________________
( ) Não ( ) Não sabe.

16. Na sua opinião, quanto ao setor cirúrgico, os ambientes que compõe este complexo
estão distribuídos de forma que promovem a otimização e agilidade nos
procedimentos?

( ) Sim. ( ) Não. Por que? ______________________________________________


( ) Não sei responder.

17. O que você sugere como necessário para um atendimento de melhor qualidade aos
pacientes?

( ) Aumento do espaço físico.


( ) Aumento dos recursos humanos.
( ) Aquisição de equipamentos/ materiais/ mobiliário.
( ) Reorganização e requalificação dos espaços existentes.
( ) Outros. Cite: ____________________________________________________

167
18. Do seu ponto de vista, as acomodações destinadas aos funcionários (vestiários, copa,
alojamento) atendem as necessidades atuais do quadro de funcionários?

( ) Sim ( ) Não. Por que? ______________________________________________

19. Qual o destino dado aos corpos dos animais mortos que os proprietários deixam no
hospital:

( ) Centro de zoonoses do Município


( ) A coleta é terceirizada
( ) Não sei
( ) Outros. Qual: ______________________________________________________

Campo aberto para considerações/ observações:


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

168
Foram aplicados 19 questionários em funcionários durante as visitas in loco aos
hospitais: Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande
do Sul – HCV/UFGS (Porto Alegre), Hospital Veterinário Universitário da Universidade
Federal de Santa Maria – HVU/UFSM (Santa Maria) e Unidade de Medicina
Veterinária de Viamão (Viamão) que na data da visita ainda não havia sido transferida
para a Unidade de Saúde Animal Victória, em Viamão. O resultado da pesquisa foi
tabulado e através destes dados foram gerados os gráficos para melhor interpretação
dos dados.
1 . Idade:

121. Idade:

122. Idade:

123. Idade:

3 .Há quanto tempo trabalho no hospital?


2 .Sexo?
124. Idade:

107. Há quanto tempo trabalho no


114. Sexo? hospital?
125. Idade:

115. Sexo? 108. Há quanto tempo trabalho no


hospital? 126. Idade:

116. Sexo?
109. Há quanto tempo trabalho no
hospital? 127. Idade:

117. Sexo? 169

110. Há quanto tempo trabalho no


hospital?
118. Sexo?
4 .Qual o seu setor de trabalho? 5 . Qual o porte dos animais atendidos
pelo hospital?

93. Qual o seu setor de trabalho?


100. Qual o porte dos animais
atendidos pelo hospital?

94. Qual o seu setor de trabalho?

101. Qual o porte dos animais


atendidos pelo hospital?
95. Qual o seu setor de trabalho?

102. Qual o porte dos animais


96. Qual o seu setor de trabalho? atendidos pelo hospital?

97. Qual o seu setor de trabalho? 103. Qual o porte dos animais
atendidos pelo hospital?
6 . Dentre os animais atendidos quais 7 . Dos procedimentos oferecidos pelo
representam o maior número de hospital qual o mais procurado?
atendimentos?
98. Qual o seu setor de trabalho?
104. Qual o porte dos animais
atendidos pelo hospital?
86. Dos procedimentos oferecidos pelo
99. Qual o seu setor de trabalho? hospital qual o mais procurado?
79. Dentre os animais atendidos
quais representam o maior número de 105. Qual o porte dos animais
atendimentos? atendidos pelo hospital?
87. Dos procedimentos oferecidos pelo
hospital qual o mais procurado?

106. Qual o porte dos animais


80. Dentre os animais atendidos atendidos pelo hospital?
quais representam o maior número de
88. Dos procedimentos oferecidos pelo
atendimentos?
hospital qual o mais procurado?

81. Dentre os animais atendidos 89. Dos procedimentos oferecidos pelo


hospital qual o mais procurado? 170
quais representam o maior número de
atendimentos?

90. Dos procedimentos oferecidos pelo


8 .O hospital disponibiliza horários para 9 .Se a visita aos pacientes internados é
visitação aos pacientes internados? viabilizada pelo hospital, onde ocorrem?

72. O hospital disponibiliza horários


para visitação aos pacientes 65. Se a visita aos pacientes internados é
internados? viabilizada pelo hospital, onde ocorrem?

73. O hospital disponibiliza horários


para visitação aos pacientes 66. Se a visita aos pacientes internados é
internados? viabilizada pelo hospital, onde ocorrem?

74. O hospital disponibiliza horários


para A sala
visitação aos comporta
pacientesa 67.
10. de espera 11 .Se a visitareclamações/
Já houve aos pacientes internados
e ou sugestõesé
internados?
demanda que procura atendimento no por viabilizada
parte dos pelo hospital,
usuários ondeàocorrem?
quanto sala de
hospital de forma segura, confortável e espera?
agradável?

75. O hospital disponibiliza horários


para visitação aos pacientes 68.
58. Se a visitareclamações/
Já houve aos pacientes internados
e ou é
sugestões
internados?
A sala de espera comporta a demanda viabilizada pelo hospital, onde ocorrem?
por parte dos usuários quanto à sala de
que procura atendimento no hospital de espera?
forma segura, confortável e agradável?

76. O hospital disponibiliza horários


para visitação aos pacientes 69.
59. Se a visitareclamações/
Já houve aos pacientes internados
e ou é
sugestões
internados?
A sala de espera comporta a demanda viabilizada pelo hospital, onde ocorrem?
por parte dos usuários quanto à sala de
que procura atendimento no hospital de espera?
forma segura, confortável e agradável?

77. O hospital disponibiliza horários


Sim: Ambiente Climatizado
para visitação aos pacientes 70.
60. Se a visitareclamações/
Já houve aos pacientes internados
e ou sugestõesé
internados?
A sala de espera comporta a demanda viabilizada pelo hospital,quanto
onde ocorrem?
por parte dos usuários à sala de
que procura atendimento no hospital de - Sala de espera pequena;
Não: - Necessário separação de espera?
forma segura, confortável e agradável? - Sala separada para cães e
atendimento por espécie; gatos;
- No horário de pico não comporta Um local melhor com água
78.
todas O hospital
as disponibilizaque
pessoas horáriosbuscam
para visitação aos pacientes potável
atendimento; 71.
61. Se a visitareclamações/
Já houve aos pacientes internados
e ou sugestõesé
internados?
A sala-de espera
Não comporta
há sala a demanda
de espera, as pessoas viabilizada pelo hospital,quanto
onde ocorrem?
por parte dos usuários à sala de
que procura atendimento no hospital
esperam no lado de fora do prédio. de -
espera?Sala de espera pequena;
forma segura, confortável e agradável? - Sala separada para cães e
gatos; 171
Um local melhor com água
Sim: Ambiente Climatizado potável
62. Já houve reclamações/ e ou sugestões
A sala de espera comporta a demanda por parte dos usuários quanto à sala de
que procura atendimento no hospital de espera?
- Sala de espera pequena;
forma segura, confortável e agradável?
12. O hospital disponibiliza atendimento 13. Quanto aos atendimentos e
24hs? procedimentos, o hospital consegue
atender a demanda sem fila de espera?

51. O hospital disponibiliza


atendimento 24hs? 44. Quanto aos atendimentos e
procedimentos, o hospital consegue
atender a demanda sem fila de espera?

52. O hospital disponibiliza


atendimento 24hs?
45. Quanto aos atendimentos e
procedimentos, o hospital consegue
atender a demanda sem fila de espera?
53. O hospital disponibiliza
atendimento 24hs?

46. Quanto aos atendimentos e


procedimentos, o hospital consegue
54. O hospital disponibiliza atender a demanda sem fila de espera?
atendimento 24hs?

47. Quanto aos atendimentos e


55. O hospital disponibiliza procedimentos, o hospital consegue
14. Se há uma demanda maior que a 15. atender
O hospital participa/possui
a demanda algum
sem fila de espera?
atendimento 24hs?
capacidade de projeto/programa/campanha que ofereça
atendimentos/procedimentos em que algum tipo de serviço gratuito aos animais
período específico eles ocorrem? de pessoas de baixa renda?

56. O hospital disponibiliza 48. Quanto aos atendimentos e


atendimento 24hs? procedimentos, o hospital consegue
atender a demanda sem fila de espera?
Se há uma demanda maior que a 37. O hospital participa/possui algum
capacidade de projeto/programa/campanha que
atendimentos/procedimentos em que ofereça algum tipo de serviço gratuito
57.
períodoOespecífico
hospital disponibiliza
eles ocorrem? aos animais de pessoas de baixa
atendimento 24hs? 49. Quanto aos atendimentos e
renda?
procedimentos, o hospital consegue
atender a demanda sem fila de espera?

Se há uma demanda maior que a


capacidade de 38. O hospital participa/possui algum
atendimentos/procedimentos em que projeto/programa/campanha
- Projetosaosde mestrado que
e doutorado;
50. Quanto atendimentos e
período específico eles ocorrem? ofereça
- algum
Atendimento tipo de serviço
somente paragratuito
animas
procedimentos, o hospital consegue
aos animais
de rua de pessoas defamília;
baixa
atender a edemanda
tutores com bolsa
sem fila de espera?
renda?
- Projeto de castrações.
172
Se há uma demanda maior que a
capacidade de - Projetos de mestrado e doutorado;
atendimentos/procedimentos em que 39. O - Atendimento somente para algum
hospital participa/possui animas
período específico eles ocorrem? de rua e tutores com
projeto/programa/campanhabolsa família;
que
- Projeto de castrações.
ofereça algum tipo de serviço gratuito
16. Na sua opinião, quanto ao setor 17. O que você sugere como necessário
cirúrgico, os ambientes que compõe este para um atendimento de melhor
complexo estão distribuídos de forma que qualidade aos pacientes?
promovem a otimização e agilidade nos
procedimentos?

23. O que você sugere como


necessário para um atendimento de
30. Na sua opinião, quanto ao setor melhor qualidade aos pacientes?
cirúrgico, os ambientes que compõe este
complexo estão distribuídos de forma que
promovem a otimização e agilidade nos
procedimentos? 24. O que você sugere como
necessário para um atendimento de
melhor qualidade aos pacientes?

31. Na sua opinião, quanto ao setor


cirúrgico, os ambientes que compõe este
complexo estão distribuídos de forma que 25. O que você sugere como
promovem
- Setor muitoa otimização
afastado; e agilidade nos necessário para um atendimento de
procedimentos?
- Estrutura não comporta; melhor qualidade
- Atendimento aos pacientes?
psicológico para
- Setor cirúrgico em condições tutores;
precárias. - Sala separada para cães e gatos.
- Atendimento psicológico para
32. Na sua opinião, quanto ao setor tutores;
26. O que você sugere como
-cirúrgico,
Setor muito afastado;que compõe este - Sala separada para
os ambientes necessário para umcães e gatos. de
atendimento
-18. Estrutura
complexo não distribuídos
Do estão
seu comporta;
ponto dede vista,
forma que
as 19. Qual o destino dado aos corpos dos
melhor qualidade aos pacientes?
-acomodações
Setor cirúrgico
promovem a otimizaçãoem condições
destinadas e agilidade
aos nos
funcionários animais mortos que os proprietários deixam
precárias.
procedimentos? - Atendimento
no hospital: psicológico para
(vestiários, copa, alojamento) atendem as
tutores;
necessidades atuais do quadro de
funcionários?
- Setor muito afastado; 8.
- Sala separada para cães e gatos.
27. O que você sugere como
- Estrutura não comporta; necessário para um atendimento de
33.
- SetorNa sua opinião,
cirúrgico quanto ao setor
em condições - Atendimento psicológico
melhor qualidade para
aos pacientes?
cirúrgico, os ambientes que compõe este
precárias. 9.
tutores; Qual o destino dado aos corpos dos
complexo
1. Do estão
seu distribuídos
ponto dede forma
vista, que
as animais mortos
- Sala separada quee os
para cães proprietários
gatos.
promovem a otimização
acomodações e agilidade
destinadas aos nos
funcionários deixam no hospital:
-(vestiários,
Setor muito
procedimentos? afastado;
copa, alojamento) atendem as
-necessidades
Estrutura não atuais
-funcionários?
comporta;do quadro de
Setor cirúrgico em condições
10.
28. O quepsicológico
- Atendimento você sugere
para como
necessário para um atendimento de
tutores;
precárias. melhor
- Sala qualidade
separada aoscães
para pacientes?
e gatos.
34. Na sua opinião, quanto ao setor 11. Qual o destino dado aos corpos dos
-cirúrgico, os ambientes
Setor muito afastado;que compõe este animaispsicológico
- Atendimento mortos quepara os proprietários
complexo
-2. Do estão
Estrutura seu distribuídos
não ponto dede forma
comporta; vista, que
as tutores;deixam no hospital:
29. O que você sugere como
promovem
-acomodações
-precárias.
a otimização
Setor cirúrgico
Não possui conforto;
procedimentos?
(vestiários,
e agilidade
em condições
destinadas aos nos
funcionários
copa, alojamento) atendem as
- Espaço pequeno;
12.
- Sala separada para cães e gatos.
necessário para um atendimento de
melhor qualidade aos pacientes?
necessidades atuais do quadro de
- Faltam equipamentos/mobiliário; - Atendimento psicológico
- Necropsia, para
aulas, cremação.
funcionários?
- Faltam espaços
Setor muito destinados aos
afastado; tutores;
13. Qual o destino dado aos corpos173dos
funcionários.
- Estrutura não comporta; - Sala separada para cães e gatos.
animais mortos que os proprietários
35.
- SetorNa sua opinião,
cirúrgico quanto ao setor
em condições deixam no hospital:
- Necropsia, aulas, cremação.
cirúrgico,
precárias. os ambientes que compõe este
-3.Não possui
complexo
Do estão
-acomodações
promovem
conforto;
seu
Espaço pequeno;
distribuídos
ponto dede forma
a otimização
vista, que
e agilidade
destinadas aos
as
nos
funcionários
14.
- Atendimento psicológico para
tutores;
Campo aberto para considerações/ observações:

- No horário de pico a sala de espera não comporta todas as pessoas que buscam
atendimento;
- Seria de muita utilidade se o hospital atendesse finais de semana e feriados, isso
também promoveria melhora na formação dos residentes;
- Gostaria que os procedimentos fossem gratuitos, públicos, mas não são. O
orçamento público não comporta;
Mais atenção para os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

174

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