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Livro Eletrônico

Aula 02

Engenharia de Tráfego p/ DETRAN-MA (Analista de Trânsito) Pós-edital

Professor: Alexandre Herculano

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ENGENHARIA DE TRÁFEGO P/ ANALISTA DE TRÂNSITO - DETRAN/MA
Teoria e Questões
Aula 02 – Prof. Alexandre Herculano

AULA 02

Fundamentos e características do Tráfego. Pesquisas


de tráfego.

SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................... 2

QUESTÕES DE SUA AULA .................................................................... 20

COMENTÁRIO DAS QUESTÕES ............................................................ 25

GABARITO .......................................................................................... 36

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APRESENTAÇÃO

Olá, caro aluno!

Nesta aula, vamos estudar uma parte conceitual e que pode ser exigida
no seu concurso. Não temos questões anteriores sobre o assunto, assim,
elaboramos algumas para ajudar nos estudos.

Tópico a ser abordado:

Fundamentos sobre Engenharia de Tráfego

Grande abraço e bons estudos!

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Introdução

O movimento das pessoas e das mercadorias é o reflexo das diferentes


atividades existentes numa sociedade, sendo um fator determinante para a
qualidade de vida das pessoas. O ramo da Engenharia que se ocupa do
movimento eficiente e seguro de pessoas e bens na rede viária é designado
por Engenharia do Tráfego que, deste modo, tem com objeto o estudo da
mobilidade (facilidade de deslocação) e como objetivo a otimização do sistema
viário garantindo o acesso das pessoas aos locais (acessibilidade).

Por outro lado o sistema de transportes, qualquer que seja a


perspectiva que se tome, tem como elementos essenciais o Homem, o veículo
e a infraestrutura, cuja caracterização de cada um deles será feita nos pontos
seguintes.

A tarefa de condução desenvolve-se obedecendo a uma hierarquia


funcional, onde se consideram normalmente três níveis de operação:

Decisões de navegação – corresponde ao planeamento e execução do


percurso;

Pilotagem – corresponde ao conjunto de tarefas necessárias ao domínio


do veículo na sua interação com a infra-estrutura e com os outros rodoviários
(por exemplo, manobras de ultrapassagem, estacionamento, passagem num
cruzamento, etc.);

Controle do veículo – corresponde à realização de manobras como a


manutenção de uma trajetória, da velocidade, colocação de mudanças, etc.

O condutor quando desempenha a tarefa de condução tem, em cada


momento, de realizar de uma forma contínua uma série de processos (figura
abaixo), que lhe permitem interagir com o ambiente rodoviário. Assim a
informação recolhida pelo condutor é analisada e este decide, em cada
instante, qual a ação a tomar.

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O condutor recolhe a informação recorrendo aos sentidos, sendo


obviamente o sentido da visão aquele cuja importância é mais elevada. Os
fatores que captam a atenção do condutor podem-se dividir em três grupos:

✓ Fatores relacionados com os elementos da via, que diretamente


afetam a condução do veículo, nomeadamente a sua geometria e
sinalização;
✓ Fatores relacionados com o tráfego;
✓ Outros fatores não relacionados diretamente com o ambiente
rodoviário.

Fundamentos sobre Engenharia de Tráfego

Segundo especialistas, no Brasil a Engenharia de Tráfego evoluiu como


um ramo da Engenharia a partir do final da década de 50, face ao aumento do
processo de urbanização causado pela industrialização dos centros urbanos,
particularmente da indústria automobilística.

Segundo o ITE – Institute of Traffic Engineering é o setor da Engenharia


que trata do Planejamento e do Desenho Geométrico das ruas, estradas de
rodagem, com as operações de tráfego, terminais, terrenos adjacentes, mas
também da Integração com outros modos de transporte, visando proporcionar
a movimentação segura, eficiente e conveniente das pessoas e das
mercadorias.

O sistema viário urbano deve ser adequado para conduzir o tráfego de


veículos e pedestres com segurança e fluidez. Essas características são
muito importantes, principalmente nos cruzamentos, uma vez que esses

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constituem os gargalos do sistema viário no tocante à capacidade do tráfego e


onde é maior o risco de acidentes.

Quando o fluxo de veículos em uma interseção é pequeno, a operação


com a via mais movimentada tendo preferência de passagem é a solução
normalmente empregada. No entanto, quando o volume de veículos é maior,
para permitir que os veículos da via secundária possam cruzar a via principal,
outras soluções necessitam ser utilizadas, tais como: semáforo, rotatória ou
viaduto (transposição em desnível).

A rotatória (ou rótula) é um dispositivo viário de interseção em nível


onde os veículos se movem contornando uma ilha central no sentido anti-
horário, apresentando a vantagem de permitir a realização de todos os
movimentos possíveis: em frente, conversão à direita, conversão à esquerda e
retorno.

Em geral, o fluxo que circula tem prioridade (preferência), pois essa


é a solução que traz maior segurança (os veículos são obrigados a se
aproximar com velocidade baixa, pois podem ter que parar) e, geralmente,
maior capacidade, evitando o colapso da rotatória (bloqueio total das correntes
de tráfego) em condições de fluxo intenso.

No entanto, quando o movimento é muito maior em uma das vias, pode


ser indicada a operação com prioridade para os fluxos dessa via – caso em que
os fluxos da via secundária devem parar duas vezes no dispositivo: na entrada
e na alça interna.

Qualquer que seja o tipo de operação utilizado em uma rotatória,


quando o volume de veículos é muito alto, há formação de filas maiores,
aumento do atraso para passar pelo dispositivo e aumenta também o número
de acidentes, pois os condutores, em razão da espera para passar, acabam por
aceitar brechas menores que o aceitável entre veículos da via preferencial.

Nesse caso, segundo especialistas, a solução é semaforizar todos os


cruzamentos da rotatória utilizando semáforos de quatro fases/estágios (o que
reduz a capacidade e leva a grandes demoras), ou impedir as conversões à
esquerda e os retornos utilizando semáforos de duas fases/estágios (o que

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prejudica significativamente a acessibilidade, a mobilidade e pode acarretar


problemas no trânsito em outros locais).

Roess, Prassas e McShane definem a Engenharia de Tráfego como


sendo a parte da Engenharia de Transportes que trabalha com o
planejamento, projeto geométrico e operações de tráfego em vias
urbanas e rurais, com o objetivos de obter uma via com maior
segurança e eficiência.

Para medir a eficiência do tráfego e a segurança, são necessários alguns


conhecimentos relativos ao fluxo de veículos e ao comportamento dos
motoristas. Essa análise é complexa pois uma variável depende da outra e
ambas dependem do cenário envolvido.

Estudos que envolvem a Engenharia de Tráfego:

✓ Veículos e fatores humanos


✓ Volumes de tráfego e velocidades
✓ Fluxo de tráfego
✓ Análise da capacidade das vias
✓ Fatores geradores de viagens, origens e destinos
✓ Sistemas de transporte de massa
✓ Acidentes

Alguma medidas da Engenharia de Tráfego:

✓ Instalação de dispositivos para controle de tráfego


✓ Estabelecimento de mão única em certas ruas
✓ Reversibilidade de pistas
✓ Canalização das correntes de tráfego
✓ Restrições para dobrar a direita ou esquerda
✓ Sistemas coordenados de semáforos

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Conceitos importantes

Volume de tráfego

É o número de veículos que passam por uma determinada seção de


uma via na unidade de tempo

Volume anual

É o volume registrado em um ano (365 dias consecutivos). É utilizado


para: determinar índices de acidentes, e estimar receitas para implantação de
pedágios

Volume médio diário (vmd, vdm, tmd, tdm)

É o volume ou tráfego registrado em um dia (24 horas); utilizado para:

✓ avaliar a distribuição de tráfego


✓ medir a demanda de uma via
✓ programação de melhorias básicas

Volume horário (vh) ou demanda horária (dh)

É o volume registrado em uma hora (normalmente ele é referido à hora


de pico); utilizado para:

✓ estudos de capacidade de vias


✓ projetos geométricos

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✓ projetos de interseções

Hora de pico

É o intervalo de uma hora de maior movimento numa determinada via,


num determinado dia, num determinado ponto. Ex. das 18:00 as 19:00

Volume de pico

É o volume registrado em uma hora na hora de pico.

Pico horário

Relação entre volume de pico e volume do dia de 24 horas

Seguindo, um trânsito racional, feito com segurança, fluidez e


conforto, depende de ações em três áreas distintas: engenharia, educação e
esforço legal. Isso representa o que nos Estados Unidos é mais conhecido
como o conjunto 3E: Engineering, Education, Enforcement.

Apesar do conceito já ter mais de duas décadas, estas ações são


indispensáveis para se chegar a um trânsito seguro e organizado. Deve-se
ressaltar que essas três ações devem ser aplicadas continuamente ao sistema
para surtirem efeito no comportamento do homem. As ações contidas no
clássico tripé formado pela ENGENHARIA, EDUCAÇÃO e ESFORÇO LEGAL
podem influir consideravelmente no comportamento do homem.

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A educação contribui para o desenvolvimento no sentido de segurança


viária através do ensino de normas e condutas corretas aos usuários do
sistema de trânsito e do constante reforço a essas atitudes. Sendo assim, de
maneira geral visa conscientizar as pessoas da importância do respeito às leis
de trânsito, bem como prepará-las para que possam conduzir veículos ou se
locomover a pé com eficiência e segurança.

A engenharia age através do desenvolvimento de projetos, junto a


infraestrutura (construção de pontes, viadutos, dispositivos viários, etc.)
circulação e estacionamento (definição de hierarquia das vias, sentidos de
percurso, locais de estacionamento, forma de operação nos cruzamentos: sinal
de pare ou semáforo, etc. ) sinalização (implantação de sinalização vertical e
horizontal de regulamentação, de indicação e semafórica) e gestão (estratégias
de operação, etc.)

A fiscalização corresponde ao policiamento constante para verificação


da obediência das pessoas às leis e regras de trânsito, orientando e, quando
necessário, multando ou tomando outras providências legais. A fiscalização
deve ser permanente, abrangente e atuante educadora para que se perceba a
assimilação na educação.

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Segurança viária – elementos que influem no tráfego

Os estudos envolvendo segurança viária devem abranger os três


componentes do Sistema de Trânsito: a via, o veículo e o homem.

A via – as melhorias na via, para redução do número de acidentes de


tráfego, representam o campo em que mais se permite a ação do engenheiro
de tráfego: melhorias no pavimento, melhorias na sinalização, sistemas de
controle de tráfego, atendimento de acidentados. Embora os fatores humanos
sejam os maiores contribuintes para os acidentes, são difíceis de identificar e
caros para remediar. Já as medidas corretoras de engenharia podem causar
maior impacto sobre os acidentes, porque fatores de via/meio ambiente são
relativamente fáceis de determinar e podem ser frequentemente reduzidas
rapidamente com soluções de baixo custo.

O veículo – automóveis se tornaram menores, caminhões maiores e


mais pesados e os motores em ambos se tornaram mais potentes. Já as
dimensões dos veículos que utilizam um sistema viário influenciam em
diversos fatores, tais como: largura das pistas, das faixas de tráfego, dos
acostamentos, nos raios mínimos da curva, no peso bruto e no gabarito
vertical.

O usuário - as pessoas, apesar do nível de informação que possam


possuir, quando colocadas diante de situações inesperadas na via, reagem
inicialmente de maneira automática. O controle sobre o homem torna-se
invariavelmente complexo e é notória uma certa ineficiência de muitos
programas de ação que visem mudanças nas suas atitudes.

Características do Fluxo de Tráfego

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Segundo Khisty e Lall, pode-se classificar o fluxo de veículos em duas


categorias:

Fluxo não interrompido: A operação do fluxo ocorre, em geral, em função


do número de veículos e da geometria da via. Essa é característica de freeways
e trechos de rodovias.

Fluxo interrompido: A operação da via ocorre por meio de diversas


paradas (por sinal de parada obrigatória ou semáforo, por exemplo),
característica em vias urbanas.

Segurança nas interseções

Segundo o Highway Capacity Manual - HCM, o fluxo interrompido é a


forma de tráfego mais comum nas vias urbanas em razão da presença
desemáforos, cruzamentos com vias preferenciais, parada de veículos à frente
para fazer manobras de estacionamento ou entrar em garagens, etc.

As interseções são pontos críticos onde há o conflito entre veículos em


sentidos e movimentos diferentes, ou seja, são locais mais prováveis de
ocorrência de colisões em meios urbanos.

Cunto cita duas situações de ocorrência de acidentes em


interseções: a primeira quando há dois veículos em uma mesma faixa e o
primeiro veículo trafega em velocidade inferior ou está parando em razão de
cruzamento semaforizado ou com sinal de parada obrigatória, ou para fazer
conversão, e o segundo veículo deve lidar com essas ações a fim de evitar o
choque. A segunda situação é no próprio cruzamento onde um veículo pode
fazer um movimento indevido (por desrespeito às sinalizações ou ao erro de
percepção de tempo para travessia) e o veículo que tem a preferência deve
procurar evitar que o acidente ocorra.

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Operação nas interseções

As interseções podem ser: sem sinalização, quando há baixo fluxo de


veículos; com sinalização, quando em uma das vias há maior fluxo de veículos
ou quando o cruzamento é de vias de diferentes hierarquias; ou com
semáforos, quando há um fluxo consideravelmente grande em ambas as vias
ou quando há risco de ocorrer acidentes.

Uma forma de avaliar a interseção, de acordo com o HCM, é analisando


os parâmetros de desempenho microcóspicos. No estudo do tráfego em
cruzamentos não semaforizados, esses parâmetros são:

✓ Brecha crítica (gap crítico): mínimo intervalo entre a passagem de


dois veículos sucessivos na via principal em que o condutor de
veículos que estão da via secundária aceita para entrar no
cruzamento.

✓ Tempo de posicionamento (follow-up time): intervalo de tempo


entre a partida do primeiro veículo e a partida do segundo veículo,
em condição de fila, utilizando a mesma brecha.

✓ Atraso: Tempo médio perdido pelos veículos quando parados


esperando para passar pelo cruzamento.

No caso do estudo dos cruzamentos semaforizados, os parâmetros


microcóspicos importantes são:

✓ Intervalo (headway) entre a passagem de veículos consecutivos na


mesma faixa quando o sinal está verde (liberado para passagem).

✓ Tempo perdido no início da luz verde para a fila de veículos iniciar o


movimento.

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✓ Tempo perdido no final do entreverdes (amarelo mais vermelho


total) por razões de segurança.

Interseção sem sinalização

Segundo artigo 29 parágrafo III do Código de Trânsito Brasileiro, caso a


interseção não seja sinalizada e não seja cruzamento com alguma rodovia, a
preferência é do veículo que chega pela direita do condutor, com exceção da
rotatória, onde a preferência é do veículo que está circulando.

Esse tipo de cruzamento deve ser evitado, pois a chance de ocorrer


acidentes é alta e o custo de implantação de sinalização é relativamente baixo,
portanto é injustificado manter um cruzamento como este.

Locais sem semáforo e com faixa de travessia para pedestres, o artigo


70 do Código de trânsito Brasileiro cita que os veículos devem ceder à
preferência aos pedestres.

Interseção com sinalização

Numa interseção entre vias de diferentes hierarquias geralmente têm


sinalizações verticais e horizontais. O Manual Brasileiro de Sinalização de
Trânsito dispõe alguns princípios para sinalização de trânsito que, em geral,
são:

✓ Legalidade: Estar de acordo com as legislações;

✓ Suficiência: Para facilitar a percepção do que realmente é


importante;

✓ Padronização: Deve seguir um padrão legalmente estabelecido;

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✓ Clareza: Transmitir informações de fácil compreensão e que não


entre em conflito com outras informações;

✓ Precisão e confiabilidade: Deve estar em local que realmente


seja necessário correspondente à situação existente para trazer
maior credibilidade aos usuários;

✓ Visibilidade e legibilidade: Estar localizada em local em que


possa ser visto a uma distância suficiente para que o motorista
tenha um tempo hábil para a tomada de decisão; e

✓ Manutenção e conservação: Deve sempre estar visível, bem


conservada e, quando necessária, deve ser trocada acompanhando
a dinâmica de alterações na operação da via.

As sinalizações verticais são classificadas em três categorias:

✓ Regulamentação: grupo de sinais com mensagens imperativas


informando as obrigações, limitações, proibições ou restrições da
via;

✓ Advertência: Advertir os condutores sobre condições e potenciais


riscos na via e nas proximidades; e

✓ Indicação: Mensagens de localização ou educativas.

As principais sinalizações verticais que podem ser aplicadas em uma


interseção para o controle da operação do cruzamento são os sinais de “Pare”
e de “Dê a preferência”, classificadas como sinalizações de regulamentação.

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Segundo o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, a sinalização de


“Pare” e “Dê a preferência” são instaladas em diferentes condições. O sinal de
“Pare” é recomendado para reforçar ou alterar a regra geral de direito de
passagem (como citado no tópico “interseção sem sinalização”) e deve ser
usada quando a parada do veículo é realmente necessária, sendo a simples
redução de velocidade não suficiente para garantir a segurança, e também nos
casos listados a seguir:

✓ Onde há potencial risco de acidentes;

✓ Onde não há necessidade de semáforo, porém está localizado em


uma região com grande número de interseções semaforizadas;

✓ Em passagens em nível não semaforizadas;

✓ Na interseção com uma via preferencial devido ao alto volume de


veículos, condições geométricas e/ou continuidade física; e

Interseções cuja via secundária tem visibilidade restrita.

Uma sinalização complementar à sinalização de “Pare” é a “Parada


obrigatória à frente”, utilizada quando não é garantida a distância de
visibilidade da primeira podendo ainda indicar a quantos metros de distância se
encontra a parada.

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Já a sinalização de “Dê a preferência” indica ao motorista que ele deve


parar ou, ao menos, reduzir a velocidade. É usada quando tem uma boa
intervisibilidade entre os veículos e quando ocorrer uma ou mais situações
descritas a seguir:

✓ Quando o sinal de parada obrigatória for demasiadamente


restritivo;

✓ Para alterar a regra de direito de passagem (citado no item


“interseção sem sinalização”); e

✓ Nos acessos onde existem vias preferenciais, afim de não


atrapalhar o fluxo contínuo de veículos.

Outras placas, de regulamentação, advertência e indicação, são


comumente instaladas em uma interseção, tais como as proibições e
indicações de sentido de fluxo, principalmente em região com muitas vias de
sentido único ou quando há uma rotatória.

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Interseção semaforizada

O semáforo tem como objetivo informar ao usuário o direito de


passagem dentro de um tempo e espaço definido em locais com movimentos
conflitantes ou para advertir o usuário sobre situações que possam
comprometer a segurança viária. Eventualmente podem ser utilizados
semáforos exclusivos para veículos com conversões em movimentos
conflitantes, como a conversão à esquerda em uma via de sentido duplo.

Existem critérios definidos pelo Manual Brasileiro de Sinalização de


Trânsito a serem seguidos para a implantação de semáforo em uma
interseção, de acordo com a abordagem (veículos ou pedestres) e também se
o projeto é a adaptação de um local existente ou é um projeto viário novo.

Segundo o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, após a


instalação de um semáforo, há consequências que, para ser justificada a
implantação, deve ser positivas, cujas principais são:

· Aumento na segurança viária;

· Melhoria na fluidez do trânsito na medida em que promove a


distribuição adequada dos tempos destinados a cada movimento;

· Controle do direito de passagem dos movimentos de veículos e


pedestres com a consequente redução de conflitos;

· Redução de atrasos; e

· Credibilidade em relação ao usuário em relação à sinalização.

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Engenharia de Tráfego, Operação, Fiscalização e Policiamento


Ostensivo de Trânsito

Podemos resumir o assunto deste capítulo em uma palavra: obras. Não


vou aprofundar, pois faremos em outras aulas.

O CONTRAN deve estabelecer as normas e regulamentos (a serem


adotados em todo o território nacional) quando da implementação das soluções
adotadas pela Engenharia de Tráfego. Além disso, também deve estabelecer
padrões a serem praticados por todos os órgãos e entidades do Sistema
Nacional de Trânsito.

Nenhum projeto de edificação que possa transformar-se em pólo atrativo


de trânsito* poderá ser aprovado sem dois requisitos:

✓ prévia anuência do órgão ou entidade com circunscrição sobre a via


✓ no projeto deve constar área para estacionamento e indicação das
vias de acesso adequadas

*Pólos atrativos de trânsito = São empreendimentos de grande porte


que atraem ou produzem grande número de viagens, causando reflexos
negativos na circulação viária em seu entorno imediato e, em certos casos,
prejudicando a acessibilidade de toda a região, além de agravar as condições
de segurança de veículos e pedestres. Exemplos: um grande shopping center,
um estádio de futebol, etc.

Qualquer obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos e


pedestres, tanto na via quanto na calçada, deve ser retirado. Caso isso não
seja possível, deve ser devida e imediatamente sinalizado.

É proibida a utilização das ondulações transversais (quebra-mola) e de


sonorizadores como redutores de velocidade, salvo em casos especiais

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definidos pelo órgão ou entidade competente, nos padrões e critérios


estabelecidos pelo CONTRAN.

Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre


circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, pode
ser iniciada sem permissão prévia do órgão ou entidade de trânsito com
circunscrição sobre a via.

E a quem cabe sinalizar tais obras ou eventos? A obrigação de sinalizar é


do responsável pela respectiva execução ou manutenção.

Salvo em casos de emergência, a autoridade de trânsito com


==c01ab==

c
circunscrição sobre a via avisará a comunidade, por intermédio dos meios de
comunicação social, com 48h de antecedência, de qualquer interdição da via,
indicando-se os caminhos alternativos a serem utilizados.

Do parágrafo acima, guarde principalmente o prazo (48h) e a exceção


para que a autoridade de trânsito informe a comunidade (casos de
emergência).

Se autoridade de trânsito não informar a comunidade da interdição da


via, será punido com multa de R$ 81,35 a R$ 488,10 independentemente das
cominações cíveis e penais cabíveis, além de multa diária no mesmo valor até
a regularização da situação, a partir do prazo final concedido pela autoridade
de trânsito, levando-se em consideração a dimensão da obra ou do evento e o
prejuízo causado ao trânsito.

Ao servidor público responsável pela inobservância de qualquer das


normas previstas neste capítulo, a autoridade de trânsito aplicará multa
diária na base de 50% do dia de vencimento ou remuneração devida
enquanto permanecer a irregularidade.

A parte sobre os Fundamentos terminamos aqui. Vamos, agora, fazer


algumas questões.

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QUESTÕES DE SUA AULA

01. (ESTRATÉGIA – ANALISTA DE TRÂNSITO – DETRAN/MA – 2017)

I. Volume médio diário é o volume ou tráfego registrado em um dia


(24 horas); utilizado para: avaliar a distribuição de tráfego, medir a
demanda de uma via e programação de melhorias básicas.

II. As interseções podem ser: sem sinalização, quando há baixo fluxo


0
de veículos; com sinalização, quando em uma das vias há maior fluxo
de veículos ou quando o cruzamento é de vias de diferentes
hierarquias; ou com semáforos, quando há um fluxo
consideravelmente grande em ambas as vias ou quando há risco de
ocorrer acidentes.

III. Trânsito dispõe alguns princípios para sinalização de trânsito que,


em geral, são: Legalidade; Suficiência; Padronização; Clareza; Precisão
e confiabilidade; Visibilidade e legibilidade e Manutenção e
conservação.

Está (ao) correto (s) o (s) seguinte (s) item (ns):

(A) I, II e III

(B) III

(C) II e III

(D) I e II

02. (ESTRATÉGIA – ANALISTA DE TRÂNSITO – DETRAN/MA – 2017) O


condutor recolhe a informação recorrendo aos sentidos, sendo
obviamente o sentido da visão aquele cuja importância é mais elevada.

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Os fatores que captam a atenção do condutor podem-se dividir em três


grupos:

(A) Fatores relacionados com os elementos da via, que diretamente afetam a


condução do veículo, nomeadamente a sua geometria e sinalização.

(B) Fatores relacionados com o tráfego.

(C) Fatores demonstrados no tráfego.

(D) Outros fatores não relacionados diretamente com o ambiente rodoviário.

1
03. (Agente de Fiscalização de Trânsito – Pref. Louveira/SP – VUNESP
–2007) Qualquer obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos
e pedestres, tanto na via quanto na calçada, que não possa ser
retirado, deve ser imediatamente

A) explodido.

B) implodido.

C) ignorado.

D) sinalizado.

E) camuflado.

04. (Agente de Fiscalização de Trânsito – Pref. Louveira/SP – VUNESP


– 2007 - adaptada) Com base na legislação de trânsito, Julgue os itens
abaixo.

Quando se tratar de obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre


circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, essa
obra ou evento não poderá ser iniciada sem autorização da Junta
Administrativa de Recursos

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(2015 – UFMT - DETRAN-M) O Conselho Nacional de Trânsito


estabelecerá as normas e regulamentos a serem adotados em todo o
território nacional quanto à engenharia de tráfego, assim como
padrões a serem praticados por todos os órgãos e entidades do
Sistema Nacional de Trânsito. Quanto a essas normas, operação,
fiscalização e policiamento ostensivo de trânsito, julgue os itens
abaixo.

05. Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre


circulação de veículos e pedestres ou
a colocar em risco sua segurança será
iniciada sem permissão prévia do órgão ou entidade do Sistema Nacional de
Trânsito com circunscrição sobre a via.

06. Mesmo em casos de emergência, a autoridade de trânsito deverá avisar à


comunidade com quarenta e oito horas de antecedência qualquer interdição à
via.

07. Nenhum projeto de edificação que possa transformar-se em polo atrativo


de trânsito poderá ser aprovado sem prévia anuência do órgão ou entidade do
Sistema Nacional de Trânsito com circunscrição sobre a via.

(2013 – FGV - DETRAN-MA - Analista de Trânsito) Um grande evento


será realizado em um local onde a livre circulação de veículos ficará
seriamente afetada. A esse respeito, julgue os itens abaixo.

08. O evento não poderá ser realizado sem permissão prévia do órgão ou
entidade de trânsito com circunscrição sobre a via.

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09. A obrigação de sinalizar é do responsável pela realização do evento.

10. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via avisará à


comunidade, pelos meios de comunicação, com oito horas de antecedência,
qualquer interdição da via, indicando os caminhos alternativos a serem
utilizados.

11. (Agente de Fiscalização de Trânsito – Pref. Louveira/SP – VUNESP


– 2007 - adaptada) Com base na legislação
b de trânsito, Julgue os itens
abaixo.

Quando se tratar de obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre


circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, essa
obra ou evento não poderá ser iniciada sem autorização prévia do órgão ou
entidade de trânsito com circunscrição sobre a via.

(2015 – UFMT - DETRAN-M) O Conselho Nacional de Trânsito


estabelecerá as normas e regulamentos a serem adotados em todo o
território nacional quanto à engenharia de tráfego, assim como
padrões a serem praticados por todos os órgãos e entidades do
Sistema Nacional de Trânsito. Quanto a essas normas, operação,
fiscalização e policiamento ostensivo de trânsito, julgue os itens
abaixo.

12. Ao servidor público responsável pela inobservância de qualquer das


normas previstas no Código de Trânsito Brasileiro relativas à engenharia de
tráfego, a autoridade de trânsito aplicará multa diária no seu vencimento ou
remuneração devida, enquanto permanecer a irregularidade.

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13. (Motorista – MPE/BA – FESMIP – 2004) Com base na legislação de


trânsito, Julgue os itens abaixo.

Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre circulação


de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, será iniciada sem
permissão prévia do coordenador do sistema nacional de trânsito.

14. (Agente de Fiscalização de Trânsito – Pref. Louveira/SP – VUNESP


– 2007 - adaptada) Com base na legislação de trânsito, Julgue os itens
abaixo.

Quando se tratar de obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre


circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, essa
obra ou evento não poderá ser iniciada sem autorização do conselho de
moradores da região.

15. (Agente de Fiscalização de Trânsito – Pref. Louveira/SP – VUNESP


– 2007) Com base na legislação de trânsito, Julgue os itens abaixo.

Qualquer obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos e pedestres,


tanto na via quanto na calçada, que não possa ser retirado, deve ser
imediatamente sinalizado.

16. (Agente de Fiscalização de Trânsito – Pref. Louveira/SP – VUNESP


– 2007 - adaptada) Com base na legislação de trânsito, Julgue os itens
abaixo.

Quando se tratar de obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre


circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, essa
obra ou evento não poderá ser iniciada sem autorização do Departamento
Estadual de Trânsito.

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17. (Agente de Fiscalização de Trânsito – Pref. Louveira/SP – VUNESP


– 2007 - adaptada) Com base na legislação de trânsito, Julgue os itens
abaixo.

Quando se tratar de obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre


circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, essa
obra ou evento não poderá ser iniciada sem autorização da Consultoria Federal
de Recursos.

COMENTÁRIO DAS QUESTÕES

01. (ESTRATÉGIA – ANALISTA DE TRÂNSITO – DETRAN/MA – 2017)

I. Volume médio diário é o volume ou tráfego registrado em um dia


(24 horas); utilizado para: avaliar a distribuição de tráfego, medir a
demanda de uma via e programação de melhorias básicas.

II. As interseções podem ser: sem sinalização, quando há baixo fluxo


de veículos; com sinalização, quando em uma das vias há maior fluxo
de veículos ou quando o cruzamento é de vias de diferentes
hierarquias; ou com semáforos, quando há um fluxo
consideravelmente grande em ambas as vias ou quando há risco de
ocorrer acidentes.

III. Trânsito dispõe alguns princípios para sinalização de trânsito que,


em geral, são: Legalidade; Suficiência; Padronização; Clareza; Precisão
e confiabilidade; Visibilidade e legibilidade e Manutenção e
conservação.

Está (ao) correto (s) o (s) seguinte (s) item (ns):

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(A) I, II e III

(B) III

(C) II e III

(D) I e II

Comentários:

Todas as afirmativas vão ao encontro do que estudamos aqui, e servem como


revisão.

Gabarito: A.

02. (ESTRATÉGIA – ANALISTA DE TRÂNSITO – DETRAN/MA – 2017) O


condutor recolhe a informação recorrendo aos sentidos, sendo
obviamente o sentido da visão aquele cuja importância é mais elevada.
Os fatores que captam a atenção do condutor podem-se dividir em três
grupos:

(A) Fatores relacionados com os elementos da via, que diretamente afetam a


condução do veículo, nomeadamente a sua geometria e sinalização.

(B) Fatores relacionados com o tráfego.

(C) Fatores demonstrados no tráfego.

(D) Outros fatores não relacionados diretamente com o ambiente rodoviário.

Comentários:

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O condutor recolhe a informação recorrendo aos sentidos, sendo obviamente o


sentido da visão aquele cuja importância é mais elevada. Os fatores que
captam a atenção do condutor podem-se dividir em três grupos:

✓ Fatores relacionados com os elementos da via, que diretamente afetam a


condução do veículo, nomeadamente a sua geometria e sinalização;
✓ Fatores relacionados com o tráfego;
✓ Outros fatores não relacionados diretamente com o ambiente rodoviário.

Gabarito: C.

03. (Agente de Fiscalização de Trânsito – Pref. Louveira/SP – VUNESP


–2007) Qualquer obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos
e pedestres, tanto na via quanto na calçada, que não possa ser
retirado, deve ser imediatamente

A) explodido.

B) implodido.

C) ignorado.

D) sinalizado.

E) camuflado.

Comentários:

O que deve ser feito é retirar o objeto. Caso este não possa ser retirado, deve
ser sinalizado para não causar possíveis acidentes, ok? Vejamos:

Art. 94. Qualquer obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos e


pedestres, tanto na via quanto na calçada, caso não possa ser retirado,
deve ser devida e imediatamente sinalizado.

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Agora, convenhamos: todas as outras opções são absurdas. Implodir?


Explodir? Camuflar um obstáculo? Para quê? Para vir um carro e bater no
obstáculo escondido?

Gabarito: D.

04. (Agente de Fiscalização de Trânsito – Pref. Louveira/SP – VUNESP


– 2007 - adaptada) Com base na legislação de trânsito, Julgue os itens
abaixo.

Quando se tratar de obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre


circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, essa
obra ou evento não poderá ser iniciada sem autorização da Junta
Administrativa de Recursos

Comentários:

Quem autoriza é o órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via.


Vamos ao CTB:

“Art. 95. Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre
circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, será
iniciada sem permissão prévia do órgão ou entidade de trânsito com
circunscrição sobre a via”.

Gabarito: E.

(2015 – UFMT - DETRAN-M) O Conselho Nacional de Trânsito


estabelecerá as normas e regulamentos a serem adotados em todo o
território nacional quanto à engenharia de tráfego, assim como
padrões a serem praticados por todos os órgãos e entidades do
Sistema Nacional de Trânsito. Quanto a essas normas, operação,

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fiscalização e policiamento ostensivo de trânsito, julgue os itens


abaixo.

05. Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre


circulação de veículos e pedestres ou colocar em risco sua segurança será
iniciada sem permissão prévia do órgão ou entidade do Sistema Nacional de
Trânsito com circunscrição sobre a via.

Comentários:

Quem autoriza é o órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via.


Vamos ao CTB:

“Art. 95. Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre
circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, será
iniciada sem permissão prévia do órgão ou entidade de trânsito com
circunscrição sobre a via”.

Gabarito: C.

06. Mesmo em casos de emergência, a autoridade de trânsito deverá avisar à


comunidade com quarenta e oito horas de antecedência qualquer interdição à
via.

Comentários:

Poderá haver exceções! Pois, salvo em casos de emergência, a autoridade de


trânsito com circunscrição sobre a via avisará a comunidade, por intermédio
dos meios de comunicação social, com quarenta e oito horas de antecedência,

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de qualquer interdição da via, indicando-se os caminhos alternativos a serem


utilizados.

Gabarito: E.

07. Nenhum projeto de edificação que possa transformar-se em polo atrativo


de trânsito poderá ser aprovado sem prévia anuência do órgão ou entidade do
Sistema Nacional de Trânsito com circunscrição sobre a via.

Comentários:

Isso mesmo, art. 93 do CTB!

Gabarito: C.

(2013 – FGV - DETRAN-MA - Analista de Trânsito) Um grande evento


será realizado em um local onde a livre circulação de veículos ficará
seriamente afetada. A esse respeito, julgue os itens abaixo.

08. O evento não poderá ser realizado sem permissão prévia do órgão ou
entidade de trânsito com circunscrição sobre a via.

Comentários:

Isso mesmo, pois nenhum projeto de edificação que possa transformar-se em


polo atrativo de trânsito poderá ser aprovado sem prévia anuência do órgão ou
entidade com circunscrição sobre a via e sem que do projeto conste área para
estacionamento e indicação das vias de acesso adequadas.

Gabarito: C.

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09. A obrigação de sinalizar é do responsável pela realização do evento.

Comentários:

Trata-se do § 1º do art. 95! “A obrigação de sinalizar é do responsável pela


execução ou manutenção da obra ou do evento.”

Gabarito: C.

10. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via avisará à


comunidade, pelos meios de comunicação, com oito horas de antecedência,
qualquer interdição da via, indicando os caminhos alternativos a serem
utilizados.

Comentários:

Negativo! Segundo o § 2º, art. 95, do CTB: “salvo em casos de emergência, a


autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via avisará a comunidade, por
intermédio dos meios de comunicação social, com quarenta e oito horas de
antecedência, de qualquer interdição da via, indicando-se os caminhos
alternativos a serem utilizados”.

Gabarito: E.

11. (Agente de Fiscalização de Trânsito – Pref. Louveira/SP – VUNESP


– 2007 - adaptada) Com base na legislação de trânsito, Julgue os itens
abaixo.

Quando se tratar de obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre


circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, essa

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obra ou evento não poderá ser iniciada sem autorização prévia do órgão ou
entidade de trânsito com circunscrição sobre a via.

Comentários:

Vamos ao CTB:

“Art. 95. Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre
circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, será
iniciada sem permissão prévia do órgão ou entidade de trânsito com
circunscrição sobre a via”.

Gabarito: C.

(2015 – UFMT - DETRAN-M) O Conselho Nacional de Trânsito


estabelecerá as normas e regulamentos a serem adotados em todo o
território nacional quanto à engenharia de tráfego, assim como
padrões a serem praticados por todos os órgãos e entidades do
Sistema Nacional de Trânsito. Quanto a essas normas, operação,
fiscalização e policiamento ostensivo de trânsito, julgue os itens
abaixo.

12. Ao servidor público responsável pela inobservância de qualquer das


normas previstas no Código de Trânsito Brasileiro relativas à engenharia de
tráfego, a autoridade de trânsito aplicará multa diária no seu vencimento ou
remuneração devida, enquanto permanecer a irregularidade.

Comentários:

Isso mesmo! Trata-se da literalidade do § 4º do art. 95 – CTB.

Gabarito: C.

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13. (Motorista – MPE/BA – FESMIP – 2004) Com base na legislação de


trânsito, Julgue os itens abaixo.

Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre circulação


de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, será iniciada sem
permissão prévia do coordenador do sistema nacional de trânsito.

Comentários:

Importante essa parte. Podemos perceber a recorrência nas provas. Acabamos


de ler o artigo 95 do CTB, que regulamenta o assunto.

Gabarito: E.

14. (Agente de Fiscalização de Trânsito – Pref. Louveira/SP – VUNESP


– 2007 - adaptada) Com base na legislação de trânsito, Julgue os itens
abaixo.

Quando se tratar de obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre


circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, essa
obra ou evento não poderá ser iniciada sem autorização do conselho de
moradores da região.

Comentários:

Quem autoriza é o órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via.


Vamos ao CTB:

“Art. 95. Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre
circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, será

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iniciada sem permissão prévia do órgão ou entidade de trânsito com


circunscrição sobre a via”.

Gabarito: E.

15. (Agente de Fiscalização de Trânsito – Pref. Louveira/SP – VUNESP


– 2007) Com base na legislação de trânsito, Julgue os itens abaixo.

Qualquer obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos e pedestres,


tanto na via quanto na calçada, que não possa ser retirado, deve ser
imediatamente sinalizado.

Comentários:

O que deve ser feito é retirar o objeto. Caso este não possa ser retirado, deve
ser sinalizado para não causar possíveis acidentes, ok? Vejamos:

“Art. 94. Qualquer obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos e


pedestres, tanto na via quanto na calçada, caso não possa ser retirado, deve
ser devida e imediatamente sinalizado.”

Gabarito: C.

16. (Agente de Fiscalização de Trânsito – Pref. Louveira/SP – VUNESP


– 2007 - adaptada) Com base na legislação de trânsito, Julgue os itens
abaixo.

Quando se tratar de obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre


circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, essa
obra ou evento não poderá ser iniciada sem autorização do Departamento
Estadual de Trânsito.

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Comentários:

Quem autoriza é o órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via.


Vamos ao CTB:

“Art. 95. Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre
circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, será
iniciada sem permissão prévia do órgão ou entidade de trânsito com
circunscrição sobre a via”.

Gabarito: E.

17. (Agente de Fiscalização de Trânsito – Pref. Louveira/SP – VUNESP


– 2007 - adaptada) Com base na legislação de trânsito, Julgue os itens
abaixo.

Quando se tratar de obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre


circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, essa
obra ou evento não poderá ser iniciada sem autorização da Consultoria Federal
de Recursos.

Comentários:

Conforme mencionei acima, quem autoriza é o órgão ou entidade de trânsito


com circunscrição sobre a via. Vamos ao CTB:

“Art. 95. Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre
circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, será
iniciada sem permissão prévia do órgão ou entidade de trânsito com
circunscrição sobre a via”.

Gabarito: E.

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Grande abraço e até a próxima aula!

GABARITO

1-A 2-C 3-D 4-E 5-C

6-E 7-C 8-C 9-C 10-E

11-C 12-C 13-E 14-E 15-C

16-E 17-E

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