Respostas das questões apresentadas nos capítulos 
Capítulo 4  •  Intensificação de Comportamento com Reforço Positivo  1
4 Intensificação de
Comportamento com
Reforço Positivo
Respostas [e Níveis] de Questões
para Aprendizagem
1. Q: O que é um parâmetro? [Nível 1/K]
R: Um parâmetro é uma medida de comportamento
na ausência de um programa terapêutico. Por exem-
plo, no caso de Danny, seus comportamentos coo-
perativo e dominante foram avaliados antes de sua
mãe ser instruída a reagir a esses comportamentos
diferentemente do modo como costumava fazê-lo.
Outros exemplos podem ser adequados.
2. Q: Descreva a condição inicial para o programa de
Darren. [Nível 2/C]
R: A mãe de Darren brincou com ele como o fazia
quando estavam em casa, e os comportamentos
cooperativo e dominante foram monitorados.
3. Q: Descreva a condição de tratamento para o pro-
grama de Darren. [Nível 2/C]
R: A mãe de Darren apoiava seu comportamento co-
operativo e ignorava seu comportamento dominan-
te, e ambos os tipos de comportamento de Darren
eram monitorados.
4. Q: O que é um reforço positivo? [Nível 1/Co]
R: Um reforço positivo é um evento em que, uma vez
apresentado imediatamente em seguida a um com-
portamento, faz a frequência desse comportamento
aumentar.
5. Q: O que é o princípio de reforço positivo? [Nível 2/C]
R: Este princípio estabelece que, em uma dada situa-
ção, se alguém faz algo que é imediatamente segui-
do por um reforçador positivo, essa pessoa tende
mais a fazer o mesmo novamente da próxima vez
que encontrar uma situação similar.
6. Q: Dê um exemplo de reforço positivo de um com-
portamento desejável que você tenha encontrado.
Identifique a situação, comportamento, consequên-
cia imediata e prováveis efeitos a longo prazo (como
mostrado na Tabela 4.1). O exemplo não deve ser
tirado do texto. [Nível 4/An]
R: Estudantes podem descrever qualquer exemplo
plausível, como os seguintes:
Situação: um aluno em sala de aula não entendeu uma
parte de uma exposição de um dos autores. Respos-
ta do aluno: aproximar-se do professor após a aula,
para pedir ajuda.
Consequência imediata: o professor sorriu calorosa-
mente e disse, “Claro! Como posso ajudar você?”.
Efeito a longo prazo: futuramente, o aluno será mais
propenso a se aproximar do professor (e, talvez, de
outros professores) para pedir ajuda.
7. Q: O que é comportamento operante? [Nível 1/K]
Dê um exemplo e indique como ele se ajusta à de-
finição de comportamento operante. [Nível 3/Ap]
R: Os comportamentos operantes são aqueles que
operam no ambiente para promover consequências,
as quais, por sua vez, influenciam esses comporta-
mentos. Por exemplo, se uma pessoa caminha dentro
de um quarto escuro e emite o comportamento de
apertar o botão do interruptor para acender a luz,
então a consequência de acender a luz aumenta a
probabilidade de que o ato de apertar o botão do
interruptor de luz venha a ocorrer em uma situação
similar, no futuro. Apertar o botão do interruptor
de luz é, portanto, um comportamento operante.
Outros exemplos apropriados são aceitáveis.
8.Q: Defina reforço negativo e dê um exemplo que não
tenha sido mencionado neste capítulo. [Nível 3/Ap]
R: O princípio de reforço negativo estabelece que a
remoção de certos estímulos imediatamente após a
ocorrência de uma resposta aumentará a probabili-
dade dessa resposta. Por exemplo, se uma pessoa
que se expõe à luz solar coloca óculos de sol para
escapar da luminosidade intensa, então usar óculos
de sol será fortalecido por um reforço negativo.
Outros exemplos apropriados são aceitáveis.
9. Q: Quais são as similaridades entre os reforços
positivo e negativo? E quais são as diferenças?
[Nível 4/An]
R: Uma similaridade entre o reforço positivo e o refor-
ço negativo é que ambos aumentam as respostas.
Contudo, diferem no sentido de que o reforço po-
sitivo aumenta a resposta porque um reforçador
positivo é apresentado após a resposta, enquanto o
reforço negativo aumenta a resposta porque um
estímulo aversivo é removido após a resposta.
10. Q: Em que sentido o reforço positivo é como a
gravidade? [Nível 1/Co]
R: Ambos são leis da natureza.
11. Q: Por que é necessário ser específico ao selecionar
um comportamento para um programa de re-
forço? [Nível 2/C]
2  Modificação de Comportamento | O Que É e Como Fazer

Tabela 4.1 Exemplos de situações de reforço de comportamentos desejáveis.

Situação Resposta Conse­quências Efeitos a longo prazo
imediatas
Enquanto você aguarda Você acena para o O motorista acena O feedback positivo do
pelo sinal verde em motorista que parou ao afirmativamente com a motorista aumenta a
uma longa fila de seu lado, para que ele cabeça e agradece, probabilidade de você
carros, junto a um entre na sua frente entrando na fila do ser gentil em situações
cruzamento trânsito similares no futuro
movimentado, um
carro a sua direita
Os alunos da 3a série Suzy, que costuma ser O professor caminha Futuramente, Suzy será
receberam uma tarefa bastante desordeira, até Suzy e sinaliza mais propensa a fazer
para fazer senta quieta em sua afirmativamente com o as tarefas que receber
carteira e começa a polegar para ela na sala de aula
fazer a tarefa
Uma estudante A estudante pergunta a Sua amiga lhe diz a Se a estudante não
universitária está uma amiga que já havia resposta correta conseguir encontrar as
preparando as estudado este capítulo, respostas das questões
respostas das questões pedindo ajuda dos capítulos restantes,
de estudo deste provavelmente pedirá
capítulo, e fica com ajuda a sua amiga
dúvida quanto a uma
delas
Pai e filho estão O filho (atipicamente) O pai se volta para o Em futuras idas à loja, a
fazendo compras em segue o pai pela loja, filho e diz: “Vamos criança será mais
uma loja de quieto e sem reclamar comprar sorvete e propensa a seguir o pai
departamentos, sentar um pouco”
durante uma tarde
quente, e ambos estão
muito cansados
Uma mulher acabou de Ela adiciona um pouco “O gosto está muito Existe uma maior
provar a sopa que fez, de molho forte, parecido com o probabilidade de que,
e estava muito suave Worcestershire e, minestrone”, diz ela em situações similares
então, prova de novo futuras, ela adicione
molho Worcestershire
à sopa

R: (a) Para ajudar a aumentar a confiabilidade do re-
gistro do comportamento; e (b) para aumentar
a probabilidade de o programa de reforço vir a
ser aplicado de modo consistente.
12. Q: Liste cinco títulos sob os quais a maioria dos
reforços positivos pode ser classificada e dê um
exemplo de cada categoria. [Nível 2/C]
R: Os cinco títulos sobrepostos para classificação de
reforçadores positivos são consumíveis, de ativi-
dade, manipulativo, possessivo e social. Qualquer
exemplo apropriado de cada um deles é aceitável.
13. Q: Descreva o princípio de Premack e dê um exem-
plo. [Nível 2/C]
R: O princípio de Premack estabelece que a oportuni-
dade de engajamento em um comportamento
de probabilidade de ocorrência alta pode ser
usado para reforçar um comportamento que
tenha baixa probabilidade de ocorrer. Por exem-
plo, um estudante deprimido aumentou a fre-
quência de autoafirmações positivas imaginan-
do um pensamento positivo (um comportamen-
to de baixa probabilidade) pouco antes de cada
momento em que urinava (o comportamento
de alta probabilidade). Qualquer exemplo apro-
priado é aceitável.
14. Q: “É sempre o desempenho do indivíduo que diz se
você selecionou ou não um reforçador efetivo.”
Explique essa afirmação. [Nível 2/C (resposta de
baixo nível) ou 6/E (resposta de nível superior)]
R: Uma resposta de nível mais baixo indicaria que a
afirmação significa que, quando um item é
apresentado imediatamente após o comporta-
mento de um indivíduo em algumas tentativas,
e este começa a emitir esse comportamento com
mais frequência, então o item é um reforçador
porque fez o comportamento do indivíduo au-
mentar. Uma resposta de nível superior explica-
ria como o significado da afirmação na questão
está implícito na definição de reforçador.
15. Q: Usando a definição de reforçador positivo,
descreva os passos para testar se um item é um
reforçador para alguém. [Nível 2/C] Ilustre com
um exemplo que não tenha sido mencionado
neste capítulo. [Nível 3/Ap]
 Respostas das questões apresentadas nos capítulos
Capítulo 4  •  Intensificação de Comportamento com Reforço Positivo  3
R: (a) Identifique um comportamento que ocorra de
vez em quando e registre sua ocorrência sem
reforço no decorrer de várias tentativas; (b) em
seguida, apresente uma consequência imedia-
tamente subsequente ao comportamento, no
decorrer de várias tentativas; e, (c) por fim,
compare os resultados de (a) e (b). Se a frequ-
ência do comportamento aumentar durante a
segunda fase em relação à primeira, então a
consequência é um reforçador. Qualquer exem-
plo apropriado é aceitável.
16. Q: Usando a definição de reforçador positivo, como
você conduziria um teste para determinar se a
atenção social de um adulto é ou não um refor-
ço para uma criança? [Nível 3/Ap]
R: Do mesmo modo como se testa qualquer estímulo
para ver se é um reforçador, ou seja, identificar
um comportamento que uma criança isolada
emite de vez em quando (p. ex., olhar de relan-
ce para um adulto) e medir a frequência desse
comportamento durante um período (p. ex., um
período de 30 minutos). Em seguida, fazer o
adulto dar atenção à criança logo após cada
ocorrência do comportamento medido (p. ex.,
o adulto deverá passar a atender à criança após
cada olhar que lhe for lançado). Se os olhares
de relance para o adulto se tornarem mais fre-
quentes, então a atenção do adulto era um re-
forçador. Qualquer exemplo apropriado é
aceitável.
17. Q: O reforço extrínseco enfraquece a motivação
intrínseca? [Nível 2/C] Discuta. [Nível 4/An]
R: Pesquisas indicam que a resposta é não. Além disso,
a noção de que os reforçadores extrínsecos en-
fraquecem o interesse intrínseco contraria o
senso comum. Se os reforçadores extrínsecos
enfraquecem a motivação intrínseca, por exem-
plo, então as pessoas que gostam genuinamen-
te de seus empregos deveriam recusar serem
pagas por temerem isso venha a destruir o
prazer que sentem com seus trabalhos.
18. Q: O que o termo privação quer dizer para os
analistas comportamentais? [Nível 2/C] Dê um
exemplo. [Nível 2/C]
R: Os modificadores de comportamento usam o termo
privação para indicar o tempo durante o qual
um indivíduo não experimenta um reforçador.
Qualquer exemplo apropriado é aceitável.
19. Q: O que o termo saciação quer dizer para os
analistas comportamentais? [Nível 2/C] Dê um
exemplo. [Nível 2/C]
R: Os modificadores de comportamento empregam o
termo saciação em referência à condição em que
um indivíduo experimentou um reforçador ao
ponto de este deixar de ser um reforçador.
Qualquer exemplo apropriado é aceitável.
20. Q: O que é uma operação motivadora? [Nível 2/C]
Dê dois exemplos, um dos quais não devendo
ter sido mencionado neste capítulo. [Nível 3/Ap]
 
R: Operações motivadoras (OM)são eventos ou condi-
ções que (a) alteram temporariamente a efeti-
vidade de um reforçador e (b) aumentam a
frequência de um comportamento reforçado por
este reforçador. Dois exemplos seriam a privação
de comida e a de água. Qualquer exemplo apro-
priado é aceitável.
21. Q: Você deve falar sobre o programa de reforço
com alguém para quem esteja usando reforço
antes de colocá-lo em prática? [Nível 1/Co] Por
quê? [Nível 3/Ap]
R: Sim. Fornecer instruções pode acelerar o processo
de aprendizagem para indivíduos que já as
compreendem. As instruções podem influenciar
o indivíduo a trabalhar pelo reforço tardio, além
de poderem ensinar a ele algo sobre o segui-
mento de instruções.
22. Q: Se você instruir alguém acerca de um programa
de reforço positivo para o comportamento
dele(a), isto é suborno? [Nível 2/C] Por quê?
[Nível 4/An]
R: Não necessariamente. Suborno é uma recompensa
ou um presente oferecidos para induzir alguém
a cometer um ato imoral ou ilegal. Como o
comportamento a ser reforçado não se qualifica
como tal, instruir alguém sobre um reforço po-
sitivo para o comportamento não seria suborno.
23. Q: Diferencie entre os efeitos de ação direta e
indireta do reforço. [Nível 4/An]
R: O efeito direto do reforçador positivo é a frequên-
cia aumentada de uma resposta, em virtude de
suas consequências reforçadoras imediatas. O
efeito indireto é o fortalecimento de uma res-
posta seguida de um reforçador, ainda que este
seja tardio (em mais de cerca de 30 segundos).
24. Q: Quando a técnica Keedwell exigiu que os na-
dadores mostrassem um melhor desempenho
para poderem fazer uma atividade divertida ao
final do treino, o desempenho deles melhorou
drasticamente. Isso foi um efeito de um reforço
de ação direta ou indireta? [Nível 2/C] Justifique
a sua escolha. [Nível 6/E]
R: O reforçador da atividade divertida no programa
da técnica Keedwell era indireto, porque era
adiado em mais de 30 segundos após a ocorrên-
cia dos comportamentos desejados dos nadado-
res, no decorrer da prática.
25. Q: Dê um exemplo de reforço contingente que não
tenha sido mencionado neste capítulo. [Nível 3/
Ap]
R: Se os familiares pedem a um adolescente para cor-
tar a grama da casa na segunda-feira em troca
de poder usar o caso da família na sexta-feira,
então usar o carro é um reforçador contingente,
ainda que tardio. Qualquer exemplo apropriado
é aceitável.
26. Q: Dê um exemplo de reforço não contingente que
não tenha sido mencionado neste capítulo.
[Nível 3/Ap]
4  Modificação de Comportamento | O Que É e Como Fazer
R: Se um adolescente tem permissão para usar o carro
da família todo fim de semana, independente-
mente do comportamento que apresenta ao
longo da semana, então o uso do carro da famí-
lia é um reforçador não contingente. Qualquer
exemplo apropriado é aceitável.
27. Q: O que é reforço acidental? [Nível 1/Co] O que
é um comportamento supersticioso? [Nível 1/
Co] Dê um exemplo de cada que não tenha sido
mencionado neste capítulo. [Nível 3/Ap]
R: Quando um comportamento é acidentalmente segui-
do de um reforçador, mesmo que esse comporta-
mento não tenha produzido o reforçador, é refe-
rido como reforço acidental. Os comportamentos
supersticiosos são aqueles fortalecidos pelo refor-
ço acidental. Um exemplo de reforço acidental
seria um apostador que ganha uma bolada em um
caça-níqueis logo após cruzar os dedos. O compor-
tamento supersticioso seria cruzar os dedos.
Qualquer exemplo apropriado é aceitável.
28. Q: O que significa ambiente natural? [Nível 2/C] E
reforçadores naturais? [Nível 2/C] E reforçadores
programados? [Nível 2/C]
R: Ambiente natural: qualquer lugar que não seja um
cenário de treinamento estruturado, no qual um
comportamento possa ocorrer. Reforçadores
naturais: reforçadores que se seguem ao com-
portamento no ambiente natural, sem planeja-
mento específico nem intervenção da parte do
treinador. Reforçadores programados: reforça-
dores deliberadamente manipulados pelos indi-
víduos em programas de modificação de com-
portamento.
29. Q: Descreva três episódios comportamentais cita-
dos neste capítulo que envolvam reforçadores
naturais. [Nível 2/C] Justifique as suas escolhas.
[Nível 6/E]
R: Quaisquer três exemplos envolvendo reforçadores
naturais são aceitáveis. Os alunos devem justifi-
car suas escolhas indicando que os reforçadores
ocorreram sem planejamento específico pelo
treinador. Em vez de serem reforçadores inven-
tados ou manipulados, devem ocorrer natural-
mente no ambiente natural.
30. Q: Descreva resumidamente, em uma sentença
cada, os oito fatores que influenciam a efetivi-
dade do reforço. [Nível 2/C]
R: (a) O especificador precisa de um comportamento;
(b) selecionar um reforçador apropriado; (c)
privar o indivíduo do reforçador; (d) garantir
que o reforçador seja de magnitude ou quanti-
dade suficiente; (e) usar instruções para explicar
o programa antes e durante o reforço, especial-
mente quando de um reforçador tardio; (f)
apresentar o reforçador imediatamente em se-
guida ao comportamento desejado; (g) garantir
que os reforçadores sejam apresentados de
modo contingente mediante o comportamento
desejado, em vez de sê-lo de modo não contin-
gente; e (h) retirar apropriadamente o indivíduo
do programa.
31. Q: É correto concluir que uma criança isolada ne-
cessariamente não gosta da atenção das outras
pessoas? [Nível 1/Co] Explique. [Nível 3/Ap]
R: Não. Quando um adulto pede algo de uma criança,
uma reação de afastamento/isolamento da
parte dela pode chamar ainda mais a atenção
do adulto. Se o comportamento de isolamento
aumentar subsequentemente, então a atenção
do adulto terá funcionado como reforçador,
tornando-se razoável inferir que a criança gos-
tou da atenção.
32. Q: Descreva um exemplo de armadilha que envol-
va uma pessoa que inconscientemente esteja
aplicando um reforço positivo para fortalecer
um comportamento indesejável. [Nível 2/C]
R: Uma criança brinca fazendo muito barulho, enquan-
to o irmão está tentando estudar (situação); o
irmão dá à criança um pirulito para ela fique
quieta (resposta). Imediatamente, a criança se
acalma e aproveita o pirulito (consequência
imediata). A probabilidade de a criança vir a ser
mais propensa a brincar fazendo barulho perto
do irmão no futuro aumenta (efeito a longo
prazo). Qualquer exemplo apropriado é aceitá-
vel.
33. Q: Descreva a armadilha da aplicação de conheci-
mento parcial. [Nível 2/C] Como ela é exempli-
ficada pela técnica Keedwell? [Nível 3/Ap]
R: Armadilha da aplicação de conhecimento parcial:
uma pessoa pode conhecer o princípio, mas não
percebe alguma ramificação que interfere em
sua aplicação efetiva. Por exemplo, a técnica
Keedwell pensou que proporcionar uma ativi-
dade divertida ao final de cada prática de nata-
ção fortaleceria comportamentos desejáveis de
natação. Entretanto, isso não aconteceu, porque
a atividade divertida não era contingente com
comportamentos de natação específicos.
34. Q: Considere esta afirmação: “Um estudante uni-
versitário foi reforçado para estudar durante 3
horas, em um fim de semana, pela possibilidade
de conseguir tirar uma nota boa na prova na
semana seguinte.” Essa afirmativa exemplifica
a armadilha de explicação imprecisa do compor-
tamento? [Nível 3/Ap]
R: Essa situação exemplifica a armadilha de explicação
imprecisa de um comportamento por se trata de
uma explicação excessivamente simplista para o
comportamento do estudante universitário, uma
vez que a consequência de alcançar nota A não
é imediatamente subsequente ao comportamen-
to de estudar. Seriam necessárias mais consequ-
ências reforçadoras imediatas que “preenches-
sem a lacuna” existente entre o momento do
estudo (comportamento) e o momento do rece-
bimento da nota A (consequência). Por exemplo,
é possível que o estudante tenha ficado ansioso
com o teste e o comportamento de estudar ter
aliviado um pouco da ansiedade (consequência
imediata).
 Respostas das questões apresentadas nos capítulos
Capítulo 4  •  Intensificação de Comportamento com Reforço Positivo  5
35. Q: Descreva o segundo tipo de armadilha de ex-
plicação imprecisa do comportamento e dê um
exemplo. [Nível 2/C]
R: O segundo tipo de armadilha de explicação impre-
cisa de um comportamento estabelece que in-
divíduos sem conhecimento comportamental às
vezes tentam “explicar” o comportamento ou a
falta dele atribuindo inadequadamente um
rótulo às pessoas. Por exemplo, se um adoles-
cente deixa consistentemente o quarto todo
bagunçado e nunca ajuda os pais em casa com
qualquer tipo de atividade de limpeza, seus pais
poderiam “explicar” seu comportamento dizen-
do “Ele é preguiçoso”. Qualquer exemplo apro-
priado é aceitável.
36. Q: Quais são as quatro qualidades que um refor-
çador deve ter (além da qualidade essencial de
atuar como tal)? [Nível 3/Ap]
R: (a) Pronta disponibilidade; (b) pode ser apresentado
imediatamente em seguida ao comportamento
desejado; (c) pode ser usado repetidas vezes sem
causar saciação rápida; e (d) não requer muito
tempo para ser consumido.
Respostas [e Níveis] de Questões
Adicionais
1. Q: Discuta a afirmativa de que o comportamento
das pessoas pode ser modificado sem que se
tenha consciência disso. [Nível 4/An]
R: (a) Greenspoon demonstrou que estudantes pode-
riam ser influenciados a aumentar a frequência
com que diziam nomes no plural em um contex-
to experimental, ainda que não tivessem cons-
ciência dessa mudança em seu comportamento
ao serem indagados sobre o experimento, pos-
teriormente.
 
(b) Foi demonstrado que até mesmo os indivíduos com
incapacitação intelectual mais profunda, inca-
pazes de falar, são afetados pelo reforço.
2. Q: Quais são os três indicadores de que uma modi-
ficação de comportamento é devida aos efeitos
de ação indireta, em comparação aos de ação
direta? [Nível 3/Ap]
R: Uma mudança de comportamento é provavelmen-
te devida aos efeitos de ação indireta quando:
(a) a resposta crítica precede o reforçador em
mais de 30 segundos; (b) o comportamento
medido mostra algum aumento na força antes
da primeira ocorrência da consequência; e (c)
uma única ocorrência de uma consequência
produz uma ampla alteração no comportamen-
to. Se os estudantes indicarem claramente os
três pontos supracitados, não precisarão ilustrar
fazendo referência a um exemplo.
3. Q: Como alguns autores usam os termos contingên-
cias de reforço diretas e indiretas? [Nível 2/C]
Quais são as sugestões dos autores com relação
a esses usos e por quê? [Nível 2/C]
R: Thompson e Iwata usaram o termo contingência
direta de reforço para se referir à situação em
que os modificadores de comportamento apli-
cam um reforçador a um cliente em seguida a
uma resposta correta; e o fizeram em relação ao
termo contingência indireta de reforço para se
referir à situação em que o comportamento de
um cliente agia no ambiente (p. ex., erguer uma
caixa), a fim de permitir que o cliente descobris-
se um reforçador. Para evitar confusão entre os
reforçadores diretos, que se referiam aos refor-
çadores imediatos, e o efeito indireto da refe-
rência a reforçadores tardios, os autores suge-
rem que a situação descrita por Thompson e
Iwata seja referida como contingência de des-
coberta de reforço.