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O documento discute a importância da parceria entre família e escola no desenvolvimento e aprendizagem das crianças. A família é a base para o desenvolvimento da personalidade e formação da consciência da criança. A escola precisa educar as crianças de maneira contínua, mas existe crises na educação brasileira devido à falta de relacionamento entre família e escola.
O documento discute a importância da parceria entre família e escola no desenvolvimento e aprendizagem das crianças. A família é a base para o desenvolvimento da personalidade e formação da consciência da criança. A escola precisa educar as crianças de maneira contínua, mas existe crises na educação brasileira devido à falta de relacionamento entre família e escola.
O documento discute a importância da parceria entre família e escola no desenvolvimento e aprendizagem das crianças. A família é a base para o desenvolvimento da personalidade e formação da consciência da criança. A escola precisa educar as crianças de maneira contínua, mas existe crises na educação brasileira devido à falta de relacionamento entre família e escola.
Importância da parceria família/escola no desenvolvimento e aprendizagem das crianças.
A família tem sido e é a influência mais poderosa no desenvolvimento da
personalidade e na formação da consciência na criança. Assim, podemos dizer que elas precisam sentir que fazem parte de uma família.
[...] a importância da primeira educação é tão grande na formação da
pessoa que podemos compará-la ao alicerce da construção de uma casa. Depois, ao longo de sua vida, virão novas experiências que continuarão a construir casa/indivíduo, relativizando o poder da família. (LACAN, 1980, apud BOCK , 1989, p. 143)
Partimos da idéia de que a família é a base que qualquer pessoa de
modo especial na infância. Não fazemos aqui, somente referência à família como laços de sangue, mas também as famílias constituídas por meio de laços afetivos. É nela que a criança encontra um espaço natural para o seu desenvolvimento. As crianças necessitam ser educadas e é na família que encontra espaço para o cultivo e o desenvolvimento dos valores humanos. O papel da família modificou-se ao longo do tempo. Hoje se busca definir o diálogo e a co-responsabilidade entre as pessoas que fazem parte da família, como sendo o gerador da solidificação da responsabilidade um para com o outro e também, do bom relacionamento familiar. A convivência prazerosa é o grande segredo para o crescimento do respeito mútuo. Essas situações comprovam que a educação familiar é a verdadeira árvore da ciência, cujos frutos alimentam a criança tornando-a uma cidadã consciente de seus direitos e deveres. Para processar e elaborar essas mudanças, é preciso considerar que cada ser humano tem um ritmo próprio e lida ainda com a influência de determinações socioeconômicas culturais, que têm contornos próprios em cada contexto e o desconhecimento dessas condições leva a pressupor que a família nuclearizou-se homogeneamente, muitas vezes rompendo vínculos com sua geração de origem. As famílias, educadoras/es, que levam a sério sua missão na arte de educar, necessitam lembrar que a criança não é apenas criança, ela é um ser humano, que necessita suprir as necessidades físicas, psíquicas e sociais; que ela é dependente; precisa ser tratado sem humilhações e castigos, ser orientada com critérios de verdade e justiça; que precisa de afeto, de elogios, incentivos e sorrisos para a construção se seu caráter. Outro papel da escola que percebemos é o de educar as crianças no ensino aprendizagem de maneira contínua e permanente. Sentimos que as crises da educação brasileira provem da falta de um bom relacionamento entre a escola e a família. A presença do adulto dá para a criança segurança física e emocional que a levam a explorar mais o ambiente, ou seja, aprender. A interação humana envolve também a afetividade, a emoção como elemento básico. E é através da interação com os indivíduos mais experientes do seu meio social que a criança constrói suas funções mentais superiores. Algumas famílias estão desgastadas em seus laços afetivos, e o lar passou de um centro gerador de vida e diálogo para uma agitação e desencontros, quando não apenas um ambiente em que as pessoas se fazem presentes somente enquanto dormem. E com a chegada da modernidade, a industrialização, as descobertas cientificas e as tecnológicas provocaram grandes transformações sociais e a elas associou-se um novo modelo de família como de espaço de amor incondicionado, um refúgio do mundo da rua considerado estranho competitivo, ameaçador, não dando conta de explicar a realidade como um todo tentando superar esta falta criou-se então uma cultura emocional, sentimental baseada na super proteção. Cada momento histórico corresponde uma estrutura familiar preponderante, ele não é único, ou seja, concomitante aos modelos dominantes de cada época. Assim, não podemos falar de família, mas de famílias, para que possamos tentar contemplar a diversidade de relações que convivem em nossa sociedade. Outro aspecto a ser ressaltado, diz respeito ao significado social da família, qual a sua razão de existência? Sabemos que as crianças possuem como referencial: pessoas, palavras, gestos...; Os quais proporcionam a construção do caráter em sua identidade, são vínculos estabelecidos com a sua família. Alguns desafios que precisam de um olhar especial em relação à família/escola que ajudam na construção do caráter das crianças: o Manterem-se informadas sobre o ensino-aprendizagem adquiridos pelos filhos/as; o Colaborar com educadores/as para tornar mais coerente e eficaz a atuação escolar; o Mostrarem-se interessados pelas atividades realizadas pelos filhos/as na escola; o Valorizar a escola, os conhecimentos e habilidades que propicia para criar nos filhos/as hábitos de respeito e uma expectativa positiva em relação ao conhecimento adquirido e socializado; o Expressar em palavras e atitudes a confiança que têm em ralação a escola e em seus/suas educadores/as; o Procurar saber o que o filho/a realizou na escola e como foi seu dia; o Zelar por uma relação de carinho e respeito com os/as educadores/as, pois a opinião da família influi sobre os/as filhos/as;
o Observar os materiais escolares e auxiliar as crianças nas tarefas
de casa; o Resolver problemas entre família e escola; o Reforçar sempre a auto-estima e autoconfiança dos/as filhos/as. É de fundamental importância a família ter tempo para as crianças, ser exemplo de comportamentos (pontualidade, respeito, amor, gratuidade, entre- ajuda, etc.) e oferecer espaços à liberdade de pensar e agir. Saber dizer "não", introduzindo-os no mundo real, fazendo-as pensar no que foi negado para que amadureçam com sabedoria. A educação não depende de si mesma, mas principalmente do papel que a família desempenha dentro, fora e junto à escola. A família precisa ajudar a criança a descobrir-se como pessoa, desenvolver suas potencialidades para que, no futuro, possa aplicar, de modo que ela se perceba como um agente transformador, que transforma e é transformado por esse meio. Na família é lugar de fazer a experiência de conviver com as diferenças de idade, temperamento, relações interpessoais marcadas pela colaboração, tolerância, serviço, aceitação, solidariedade, limites e potencialidades. Este processo só poderá ocorrer por meio da família primeiramente e da escola também.
Aproveitando o Plantão Pedagógico da escola, convocamos os pais para
uma palestra enfatizando a importância da sua presença na escola para que possamos caminhar juntas para uma bem maior, que é seus filhos no caminho da educação, as professoras do 1º ao 5º ano usaram a rotina diária para recepção dos pais, com acolhida, correção do para casa, desenvolvimento, slides de um filme mostrando quando a mãe começou a prestar atenção ao filho a diferença que aconteceu em suas vidas.