Sunteți pe pagina 1din 7

Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná


Campus Pato Branco
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

Curso de Engenharia de Computação

Laboratório de Física II
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

Professor
Emir Baude

Acadêmicos
Luís Felipe Benedito
Vagner Martinello
Igor Gustavo Hoelscher
Cristiano Dal Posso
1. INTRODUÇÃO

Os resistores são elementos que apresentam resistência à passagem de


eletricidade. Podem ter uma resistência fixa ou variável. A resistência elétrica é
medida em ohms. Chama-se de Resistência a oposição à passagem de
corrente elétrica. Quanto maior a resistência, menor é a corrente elétrica que
passa num condutor.
A associação de resistores é muito comum em sistemas onde é
necessário obter um valor de resistência maior do que pode proporcionar o uso
de apenas um resistor.
Neste relatório vamos apresentar os conceitos dessa associação, dados
por um circuito misto, onde são associados resistores em paralelo e em série.

2. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO

Resistores são componentes que têm por finalidade oferecer uma


oposição à passagem de corrente elétrica, através de seu material. São muito
utilizados para limitar a quantidade de corrente em um circuito (diminuindo a
tensão), ou ainda, transformar energia elétrica em energia térmica (efeito joule).
A essa oposição damos o nome de resistência elétrica, que possui como
unidade ohm.
Esse elementos causam uma queda de tensão em alguma parte de um
circuito elétrico, porém jamais causam quedas de corrente elétrica. Isso
significa que a corrente elétrica que entra em um terminal do resistor será
exatamente a mesma que sai pelo outro terminal, porém há uma queda de
tensão. Utilizando-se disso, é possível usar os resistores para controlar a
corrente elétrica sobre os componentes desejados.
Os resistores podem ser associados basicamente de três maneiras
diferentes: Associação em série, associação em paralelo e associação mista.
Para efeito de cálculos, em muitos casos será necessário descobrir
como a série de resistores se comporta como um todo. Nestes casos utilizamos
o conceito de resistor equivalente. Que é um resistor que tem as mesmas
propriedades da associação, ou seja, uma resistência que seja a mesma do
conjunto, esta resistência é chamada resistência equivalente.

2.1. Associação em série


Em uma associação em série de resistores, o resistor equivalente é igual
à soma de todos os resistores que compõem a associação. A resistência
equivalente de uma associação em série sempre será maior que a do resistor
de maior resistência da associação.
Esse conceito é conhecido a partir de três premissas:
“I. A corrente elétrica que passa em cada resistor
da associação é sempre a mesma: i = i1 = i2 = ... = in.
II. A tensão no gerador elétrico é igual à soma de
todas as tensões dos resistores: V = V1 + V2 + ... + Vn.
III. A equação que calcula a tensão em um ponto
do circuito é: V = R x i.” (3)

Teremos então a equação final.

Req x i = R1 x i1 + R2 x i2 + … + Rn x in.

Como todas as correntes são iguais, podemos eliminar esses números


da equação, que é encontrado em todos os termos, assim obtemos que a
Resistência Equivalente (Req) é a soma de todas as resistências.

Req = R1 + R2 + ... + Rn

2.2. Associação em paralelo


Nesse tipo de associação os resistores são ligados um do lado do outro,
de forma que todos os resistores ficam submetidos à mesma diferença de
potencial, veja como fica o esquema de um circuito com associação de
resistores em paralelo:

A corrente elétrica total que circula por este tipo de circuito é igual à
soma da corrente elétrica que atravessa cada um dos resistores.

i = i1 + i2 + i3 + ... + in

O valor da resistência equivalente desse tipo de circuito elétrico é


sempre menor do que o valor de qualquer uma das resistências que compõem
o circuito. E para calcular o seu valor, o da resistência equivalente, partimos do
conceito apresentado acima.
Se V = R x i, então i = V/R. Na associação em paralelo, a ddp (V) é
igualmente aplicada em todos os resistores. Portanto a equação para esse tipo
de associação é dado por:
V/Req = V1/R1 + V1/R1 + V1/R1 + ... + Vn/Rn

1/Req = 1/R1 + 1/R1 + 1/R1 + ... + 1/Rn

2.3. Associação mista


Uma associação mista é composta quando associamos resistores em
série e em paralelo no mesmo circuito. Observe na figura abaixo que os
resistores R1 e R2 estão em série, assim como os resistores R3 e R4. No
entanto a resistência R12 está associada paralelamente à resistência R34:

Esse foi o modelo adotado na prática 6, que está sendo apresentada


neste relatório.
Nas associações mistas também podemos encontrar um valor para a
resistência equivalente. Para isto devemos considerar cada associação (série
ou paralelo) separadamente, sendo que todas as propriedades descritas acima
são válidas para estas associações.

3. DESENVOLVIMENTO PRÁTICO

3.1. Material utilizado


• Voltímetro e amperímetro;
• Resistores (100 Ω, 120 Ω e 220 Ω);
• Cabos de ligação;

3.2. Descrição dos Experimentos


Antes mesmo de iniciar a montagem do circuito, medimos a voltagem
dos resistores, a fim de classificá-los e posteriormente identificá-los a partir de
suas resistências.
Em seguida, fizemos a ligação desses resistores numa associação
mista, como o esquema detalhado abaixo:
.
Resistor Cor Resistência
I Preto, Vermelho, Vermelho, Ouro 218 Ω
II Preto, Vermelho, Vermelho, Ouro 222 Ω
III Vermelho, Preto, Vermelho, Ouro 99 Ω
VI Preto, Vermelho, Preto, Ouro 118 Ω

A fonte foi regulada em 6,0V para que fosse feitas as medidas de tensão
e de corrente, em cada um dos resistores.
Em seguida, variamos a tensão de 6,0V até 1,0V para observar se os
resistores se comportam ohmicamente no circuito. Para isso era necessário
fazer a medida de corrente no final do sistema.

3.3. Resultados obtidos


Na tabela que será apresentada em seguida utilizamos todos os
conceitos relatados no item 2. Sabemos que a tensão que passa pela malha
onde estão associados os resistores I e II é igual à tensão aplicada aos
resistores III e VI. No entanto, em cada um desses resistores, há uma queda
nessa tensão, que deve ser diretamente proporcional à resistência e à corrente.
Já a corrente se divide quando chega ao nó que relaciona as malhas de
RIRII e de RIIIRVI. Constatamos também que os valores para as correntes i1 e i2
também são proporcionais ao poder de resistência na malha.
Segue a tabela com resultados:

Resistor Resistência (Ω) Corrente (mA) Tensão (V)


I ≅ 218 13,5 (i2) 2,96
II ≅ 222 13,5 (i2) 3,03
III ≅ 99 27,3 (i1) 2,73
VI ≅ 118 27,3 (i1) 3,25

Calculando a Req temos:

ܴଵଶ = ܴଵ + ܴଶ ܴଷସ = 99 + 118


ܴଵଶ = 218 + 222 ܴଷସ = 217 Ω
ܴଵଶ = 440 Ω
1 1 1 1
= + = 6,88 . 10ିଷ
ܴ௘௤ ܴଵଶ ܴଷସ ܴ௘௤
1 1 1 ܴ௘௤ = 145,33 Ω
= +
ܴ௘௤ 440 217

Se a resistência é de aproximadamente 145 Ω, podemos afirmar então


que a corrente que passa pelo circuito é de aproximadamente 41mA, a partir da
fórmula i = V/R.
Para observarmos se os resistores se comportaram ohmicamente,
variamos a tensão e medimos a corrente no circuito em cada variação. O
resultado é apresentado no gráfico abaixo:

Corrente x Tensão
45
40
35
Corrente (mA)

30
25
20
15 Corrente (mA)

10
5
0
6,0V 5,0V 4,0V 3,0V 2,0V 1,0V
Tensão

Gráfico relacionado aos valores da tabela abaixo.

Tensão (V) 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0


Corrente (mA) 40 33,9 26,7 20,5 13,6 7,6

4. ANÁLISE E CONCLUSÃO

Podemos concluir, a partir dos resultados obtidos nas medidas de


tensão e corrente do circuito, que todos os itens teóricos apresentados neste
relatório, na seção 2, são verdadeiros.
Sabemos que numa associação de resistores em série a corrente é igual
nos resistores e por isso a resistência equivalente é a soma das resistências.
No entanto, a corrente se divide quando associamos dois ou mais resistores
em paralelo. Por esse motivo, temos que o inverso da resistência equivalente é
dado pela soma dos inversos das resistências.
Nesta prática, fizemos a associação mista de quatro resistores, dados
dois pares em série, associados em paralelo entre si, como na imagem exibida
na seção 3.2. A corrente, encontrada a partir do cálculo da resistência
equivalente, tem uma diferença de 1mA com a corrente encontrada usando o
amperímetro. Esse erro pode ser explicado por possíveis erros de medida na
resistência e, ainda, na resistência oferecida pelo material utilizado.
Essa corrente que chega ao primeiro nó, se divide em outra duas: i1 que
passa pelos resistores R3 e R4 e, i2 que passa pelas resistências R1 e R2.

i1 = 27,3 mA i2 = 13,5 mA

A soma das duas correntes, quando chegam ao nó que une as malhas


novamente deve ser igual à corrente total. Esse resultado está entre a corrente
encontrada com o amperímetro (40mA) e a corrente encontrada a partir dos
cálculos (41mA).
Ainda, sabemos que a tensão em cada uma das malhas é igual à tensão
total (6,0V). Sabemos então que a soma da tensão nos resistores 1 e 2 deve
ser igual à 6,0V, assim como a soma nos resistores 3 e 4.
Como apresentamos na seção anterior, obtemos que:

V12 = 2,96 + 3,03 = 5,99 V34 = 2,73 + 3,25 = 5,98

Provamos, com uma margem de erro muito pequena (justificada pela


precisão dos aparelhos), que toda a teoria apresentada nesse relatório é válida
e serviu de base para a prática.
Como foi orientado na aula prática, analisamos o comportamento dos
resistores, que apresentaram um desempenho ôhmico no circuito,
demonstrado pela reta no gráfico da seção 3.2.

5. REFERÊNCIAS

1- http://www.sofisica.com.br/
2- HALLIDAY, D., RESNICK - R. Fundamentos de Física.
3- http://www.brasilescola.com/fisica/associacao-resistores.htm
4- http://www.infoescola.com/fisica/associacao-de-resistores/
5- SEARS, ZEMANSKY, YOUNG E FREEDMAN - Física III.

S-ar putea să vă placă și