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A violência pode ser exercida contra pessoa diversa daquela a quem se procura constranger.
Sujeito Passivo do delito a pessoa física que possui capacidade de querer. (não estão: doentes
mentais, ébrio total, crianças de tenra idade e pessoas inconscientes.)
Tipo Objetivo:
Violência mediata (tirar muletas do aleijado), imediata (amarrar, amordaçar), grave ameaça ou
outro meio (hipnose, drogas, etc..). Violência por omissão (não alimentação)
Tipo Subjetivo:
Vontade no constrangimento (omissão ou ação da vítima) caso contrário será lesão corporal
ou ameaça, vias de fato.
Erro de fato sobre a ilegitimidade da ação pode excluir o dolo do delito. (erro sobre a ilicitude
do fato (art.21)
Consumação e Tentativa
Concurso
Exclusão do crime
Dois casos: intervenção média, se justificada por iminente perigo de vida. E para impedir
suicídio. Outro: patrão que obtém confissão de estar sendo furtado por seus empregados.
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Tipo Subjetivo:
Consumação e Tentativa
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Consumação e Tentativa: a consumação ocorre assim que o sujeito passivo fica privado da
liberdade de locomoção, de mover-se no espaço, ainda que por curto lapso de tempo. Em
curto espaço de tempo por ser considerado tentativa ou delito de constrangimento ilegal.
Estará consumado o seqüestro, de qualquer forma, se o sujeito passivo foi privado de atuar
voluntariamente em determinada série de atos volitivos, ainda que o sujeito ativo não tenha
conseguido o objetivo almejado.
Trata-se de crime permanente e a consumação se protrai no tempo, dependente da conduta
do sujeito ativo. Permite-se, assim, a autuação em flagrante delito enquanto durar a privação
de liberdade da vítima.
148 Parágrafo 2º. Sofrimentos físicos e/ou morais decorrente de maus-tratos (violência, falta
de alimentação, asseio, medicamentos) ou da natureza da detenção (local insalubre, etc..) Já
se decidiu que lesão corporal realizado no ato do seqüestro não caracteriza maus-tratos ou
sofrimento, somente meio para prática do seqüestro.
158 Par. 3º - extorsão mediante seqüestro. Seqüestro como condição necessária para
obtenção de vantagem econômica. Se perdurar a privação de liberdade, após o roubo, será
concurso de roubo + seqüestro.
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Sujeito ativo: qualquer pessoa. Sujeito Passivo: todo ser humano, aumento de pena se a vítima
for criança ou adolescente.
Pode existir consentimento, em razão da indisponibilidade dos bens tutelados pelo dispositivo.
Tipo Subjetivo:
Consumação e Tentativa: consumado está o crime quando o sujeito passivo passa ao domínio
de outrem, mediante a supressão de sua liberdade de locomoção ou de sua vontade de não
executar o trabalho que lhe é exigido. Trata-se de crime permanente, sendo necessário ainda
uma certa duração do estado de submissão. Ocorre a tentativa quando o agente não consegue
o resultado da submissão à sua vontade apesar das condutas praticadas.
Ação penal ʹ contra a liberdade pessoal. Tratando-se porem de grava violação de direitos
humanos, admite-se o deslocamento para esfera estadual por provocação do procurador-geral
da república.
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Inviolável o domicílio, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro,
ou, durante o dia, por determinação judicial.
Sujeito ativo: todos, inclusive o próprio proprietário do imóvel, quando a posse estiver com
terceiro.
Sujeito Passivo: morador, ou aquele que pode impedir a entrada de outrem em sua casa, chefe
da casa ou representado em sua ausência por membros da família ou empregados.Escola ʹ
diretor da escola. Área comum de condomínio: qualquer condômino, respeitado o direitos dos
demais.
Tipo Objetivo: as condutas típicas são entrar ou permanecer na casa sem consentimento de
quem de direito. No crime cometido por recusa a acatar a vontade do titular que manifesta
desejo de que se retire, exigi-se uma certa duração na resistência à saída, não bastando mera
hesitação momentânea. Clandestinamente (oculta), astuciosa (fraude). Îotel é domicílio,
quando habitado. Uma repartição pública não pode ser considerada domicílio.
Exige conexão das dependências do domicílio, com barreiras que indicam o obstáculo à
passagem.
A CASA DEVE ESTAR HABITADA, mas não necessariamente com a presença de alguém. Crime
de esbulho possessório, caso não esteja habitada, ou sem cercas em imóvel rural.
Consumação e tentativa: consuma-se o crime pela entrada efetiva pelo agente o limite que
separa o domicílio, ou pela permanência daquele que toma ciência de que deve sair. Crime de
mera conduta, que não reclama qualquer resultado danoso. Nada impede tentativa, como no
caso daquele que força a entrada sem consegui-la, embora já se tenha entendido pela sua
inadmissibilidade. Para Damásio, existe tentativa na permanência ilícita, quando esta é
obstada pela vontade do titular.
[CONTINUA]
Do Furto
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Crime contra o patrimônio. Inclui não só a propriedade e os demais direitos reais, como
também os direitos obrigacionais. O direito do autor, embora patrimonial, fica protegido pela
parte do código sobre direito imaterial. Estão excluídos deste capítulo os bens jurídicos não
patrimoniais.
Conceito: Furto é a subtração de coisa alheia móvel para si ou para outrem, com o fim de
apoderar-se dela de modo definitivo.
Sujeito Ativo: qualquer pessoa. Não pratica o furto o legítimo possuidor. A posse vigiada enseja
subtração;
Sujeito Passivo: P.fisica ou jurídica que tem a posse ou propriedade. Caso seja subtraída de
quem possua detenção desinteressada, a vítima é apenas o proprietário.
Tipo Objetivo: o núcleo do tipo é subtrair, que significa tirar, abrangendo mesmo o
apossamento à vista do possuidor ou proprietário. O objeto material é a coisa alheia móvel.
Coisa no dir. penal é diferente do código civil. É toda substância corpórea, material, ainda que
não tangível, suscetível de apreensão e transporte, incluindo gases e títulos. Árvores,
aeronaves, navios, naves, acessórios do imóvel. Etc..
O objeto do furto tem que ter valor econômico, e valor afetivo. (ou seja, que represente
alguma utilidade para quem detenha a coisa).
As coisas comuns ou de uso comum, como ar, luz água dos rios ou mares, somente poderão
ser objeto do crime se forem destacadas, como nos casos de ar comprimido ou liquefeito, água
em recipientes. Não há crime em res nullis ou res derelectia. Comente o delito de apropriação
indébita quem se apossa de coisa ESQUECIDA. Já que execlui o dolo necessário à
caracterização de furto.
Existe furto de parte do corpo humano.Direitos obrigacionais não podem ser furtados, mas os
seus títulos sim.
O furto é crime material, não existindo sem que haja ͞efetivo desfalque do patrimônio alheio͟.
Princípio da insignificância aplica-se a subtração de coisas de ínfimo valor. Coisa alheia é a que
não pertence ao agente, nem mesmo parcialmente (ex. penhor ).
Consumação e Tentativa: Várias teorias para a consumação. (1) basta tocar a coisa (2) é
suficiente segurá-la (3) exigi-se a remoção de lugar e (4) a coisa é colocada no local a que se
destinava, em segurança. Jurisprudência INVERSÃO DA POSSE, entendendo-se consumado o
furto quando o agente tem a posse tranqüila da coisa, ainda que por pouco tempo, fora da
esfera da vigilância da vítima. Posse tranqüila será caracterizada TAÎBÉÎ quando ocultada
em esconderijo ou res furtiva (escondida, sem ter saída do estabelecimento comercial).
Crime material, admite tentativa. Ex.: dispositivo anti=furto em automóvel, tentar passar com
o produto embaixo do casa pelo caixa de supermercado.
Trocar placa para manter res furtiva de outrem, para se pagar ou ressarcir prejuízo, nota
promissória com posterior destruição,trombada não são caracterizados como FURTO.
Furto absorve: violação de domicílio, etc... Já se permitiu absorção do estelionato pelo furto no
caso de fraude com cheques furtados, mas também o oposto.
Não existe continuidade delitiva entre furto e estelionato porque, apesar de serem contra
patrimônio, são de espécies diferentes. Semelhança entre furto com fraude e estelionato.
urto de Uso. Quando a subtração do bem é para fruição, e o agente não possui animus de ter
para si o bem permanentemente, será Furto de Uso, não tipificado penalmente, ou seja, não é
crime.
urto de Energia. Sim, é furto. Se alterar o relógio, é estelionato (induzindo a vítima a erro).
urto Noturno. Agravo e qualificado, se cometido no repouso noturno (ausência de luz solar).
urto ·ualificado.
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