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Apresentação Resumo do Livro: A Teologia como companhia,

memória e profecia, de Bruno Forte

1. A TEOLOGIA COMO HISTÓRIA

Ao analisar a experiência teológica, somos capazes de verificar as várias fases


impressas no caminhar da igreja e sua relação com as teologias produzidas nesse
período. E por ser uma expressão da própria existência humana, se faz parte da
história.
Um olhar mais profundo sobre a historicidade própria da teologia nos remete a
uma teologia do encontro, entre o êxodo humano e o advento divino. O ser humano
caminhante, andante, sai em busca de algo transformador, deixando para trás
pegadas que já não condizem mais com este ser que, pela fé, e pela esperança, se
transforma em cada passo dado. Por sua vez, temos o advento, a espera, o Eterno,
que se volta ao homem que o anseia. No tempo de espera temos a livre e gratuita auto
destinação de Deus para com sua criatura. É nesse encontro que temos o acolhimento
do “humano andar” do ser humano pelo “divino vir” de Deus, dando-lhe sentido à vida.
Não há dúvida que essa historicidade constitutiva da teologia está totalmente
inserida na sensibilidade do tempo em que vivemos. A condição de existência
teológica faz tornar consciência da própria historicidade e assume explicitamente
fidelidade ao mundo presente. A teologia, como história, é consciência do presente
eclesial, além do mundano. É a companhia de vida na fé.

2. O ESPÍRITO E A ESPOSA: SUJEITO, OBJETO E FINALIDADE DA


TEOLOGIA

Se pensarmos teologia como o encontro entre o humano caminhar e o divino vir,


podemos entender que seu sujeito é Aquele que neste encontro tem a iniciativa
absoluta: o Deus vivo e santo. Nele, o homem se inspira a conhecer o mistério. Por
pura gratuidade, sua palavra sai do Eterno silêncio do diálogo sem fim do Amor e se
faz carne. E tudo o que nos foi dado de invisível, de inaudito e de impensável é o
Espírito que faz presentes em nós.

O espírito é o sujeito transcendente do conhecimento do mistério e a igreja o


sujeito visível e histórico. A contemplação sobrenatural não se dá pelo homem
contemplando o mistério, mas como a iniciativa do Espírito que age interiormente no
indivíduo.

Refletindo sobre a fé de forma crítica e analítica está o teólogo, que pelo carisma
recebido do espírito e pelo reconhecimento e recepção da comunidade, é quem
interpreta e se esforça para levar a palavra à vivência pessoal e coletiva. Em suas
reflexões o teólogo experimenta a solidão, a dúvida e a contestação. Sua solidão é
devida a uma incompreensão e julgamento feitos, não só pelo “mundo”, mas também
pela igreja, que tanto ama e serve com espírito e coração. Tal sentimento pode ser
observado sempre que, em nome da fé, exige o crivo da solidão de quem arrisca tudo
em primeira pessoa, deixando-se capturar pelo Deus invisível. Todavia, essa solidão
jamais deve tornar-se orgulhosa. E é aqui que o teólogo deve conhecer a dúvida, o
temor de estar errado, a hesitação de quem sabe que não se deve jamais absolutizar
tudo o que é menos de Deus, a começar por si mesmo.

E, por fim, a contestação que a teologia está exposta é o fato de que Deus se
retira da obra empreendida e continuada pelos homens. Esse fato acaba por gerar
uma espécie de silêncio, pois o próprio Deus que se pretende que fale, cala-se a
respeito de tudo isso que se pensa e se diz, porque, infelizmente, se pensa e se diz
somente a respeito Dele e não a partir Dele. E esse silêncio é para o teólogo que
pensa a experiência do advento um tempo de angústia. Entretanto, sendo o silêncio de
Deus, Ele próprio preenche-o da Palavra como consolação.

Diante do silêncio vivenciado e das surpresas que o advento, o devir de Deus


pode trazer, o mundo pode atentar ao teólogo, paralisando-o no caminho da fé e
inspiração que faz em sua missão. Há de lembrar que o medo é a recusa do amanhã e
a evasão é a negação do presente.

É entre esses perigos e tentações que o teólogo exerce seu ministério. Em sua
relação com a igreja ele faz um caminho de mão dupla. Ao mesmo tempo em que
inspira e auxilia o magistério da igreja, também o é inspirado e ajudado por ele. Ao
magistério cabe a missão ordinária de guarda e testemunho da palavra do advento e
no caráter extraordinário dos atos solenes de definição e intervenção dogmática.

O objeto da teologia não pode estar distante, muito menos deixar de envolver-se
com o espírito e a esposa. Pensar em teologia como ciência autônoma, distante de
sua rica fonte, é reduzi-la a uma ciência humana como qualquer outra. Seu objeto traz
todo um mistério incluso. Seu objeto é Deus, como vemos na síntese tomista “tudo é
tratado na sacra doutrina em relação a Deus”. Uma vez que “ninguém jamais
contemplou a Deus” (1Jo 4,12) sendo ele que se deu a conhecer no desígnio livre e
secreto da sua revelação histórica, a teologia, ciência de Deus, é também a ciência da
revelação.

Podemos explicar a finalidade da teologia sob o olhar do encontro tratado até


aqui. Sob o olhar do advento, a teologia tende antes de tudo, celebrar a glória de Deus
numa responsável obediência a fé; sob o olhar do êxodo, a experiência humana é
assumida pela teologia com seriedade radical no horizonte de Deus. Sua finalidade é
servir ao homem e a comunidade.

3. O PENSAMENTO DA COMPANHIA “DOCTA CARITAS”

Ao pensarmos a vida de forma teológica, o mundo apresenta-se como “lugar do


evangelho”. A igreja, através de um processo de discernimento, solidariza-se ao
homem na fidelidade a seu Deus.
O teólogo tem a compreensão que a história é habitada pela palavra do advento.
Ao ouvi-la, interpreta-se de duas formas. Na primeira, o ser humano é o simples
destinatário dela, esforçando-se para perceber nela a presença misteriosa e oculta da
mensagem. Preocupa-se em aceitar e defender a verdade em si, para depois
proclamá-la ao mundo. Na segunda, a mensagem parte do princípio de que a verdade
não tem necessidade de ser defendida, porque se defende a si própria.
Entre evangelho e história não existe simples identidade. É preciso manter
distintas a palavra e a história reconhecendo cada uma delas em sua consistência
própria. A palavra é a Palavra de Deus, pura e altíssima; a história, é o lugar o êxodo,
do humano caminhar, suscitado pelo gratuidade livre e transcendente do amor divino,
com sua própria consistência e dignidade.
Como operar a escuta do tempo afim de perceber os sinais da presença do
mistério e crescer na comunhão?
O discernimento é a resposta a essa questão. Precisamos nos deixar irradiar
pela Palavra afim de iluminar nosso discernimento e exercer nossa fidelidade ao amor
de Deus.
A relação existente entre a caridade e a humildade nos mostra que a teologia
precisa ser humilde e paciente ao encarar a complexidade da vida. Enquanto Doctas
Caritas, a teologia esvazia-se para encher-se do amor e providência divinos.

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